Quando meu pai morreu herdei um porco. Porém, o destino não quis que eu ficasse com o bicho, até porque prefiro gato que se cuida sozinho. Mas era a única herança, a última lembrança do meu pai. Não me conformei com o sumiço do porco. Depois tudo foi esclarecido e o porco apareceu. Não da forma como eu esperava. Vou contar o que houve. Veja se não tenho razão em reclamar de não ter ficado com o porco, a única herança que meu pai deixou.
Era uma tarde de domingo. Estava meu pai e eu assistindo as pegadinhas na TV e rindo juntos. Em dado momento, uma pegadinha daquelas, fez a gente rir sem parar. Meu pai, por sua vez, trancou o sorriso e lágrimas desceram dos olhos. Ele não saiu mais dessa posição.
O porco que ele adorava, sem mais nem menos entrou em casa grunhindo como se tivesse apanhado na rua. Subiu as patas no colo do meu pai e quando fui tirá-lo de lá, descobri que meu pai estava morto. Mortinho. Com o sorriso congelado da última pegadinha e o caminho da lágrima já seco, abaixo dos olhos.
— Meu pai morreu! — falei alto como se tivesse mais alguém ali para ouvir. Não tinha. Era ele, o porco e eu.
Liguei para a polícia, que só chegou de madrugada. Deu tempo de assistir TV. Tomar banho. Jantar. Jogar xadrez no celular. Me masturbar para dar uma acalmada. E o meu pai lá na poltrona. Completamente morto. Ironicamente ele estava sentado na poltrona do papai: presente do último aniversário.
— O senhor bateu no porco? — perguntou o policial.
— Claro que não.
— Por que o porco está grunhindo?
— O porco está grunhindo desde a hora em que meu pai morreu. Começou grunhindo alto, como se fosse para o matadouro. Depois parece que foi perdendo as forças até ficar assim, grunhindo baixinho.
Era um porco de raça desconhecida. Cada um que o via atribuía uma raça. Uns diziam que era Porco Tatu; outros afirmavam que não passava de um Canastrinho. Para mim não importava. Era o porco do meu pai e agora, minha única herança.
O nome do porco — Sheriff — foi escolhido porque ele era responsável pela segurança da casa. Era nada. Se o ladrão entrasse, poderia levar o que quisesse que o porco não se mexia. Continuava dormindo.
Para não ser injusto é verdade que, se chegasse alguém no portão e desconhecido, ele grunhia. Mas grunhia sem sequer levantar a cabeça do chão. Às vezes até girava o pequeno rabo, mas não era sempre.
Quando meu pai morreu, nós morávamos na Rua Francisco Cota, em Parambu, município do interior do Ceará. Morávamos na rua principal, à duas casas do cemitério. Éramos vizinhos da funerária, e em pouco mais de meia hora eles vieram, prepararam tudo e demos início ao velório. Ali mesmo, na sala, onde meu pai morreu.
Marcamos o enterro para às 17h30. Um horário de sol mais fraco e para dar tempo de todos se despedirem. Só que até o meio dia não havia ninguém. Era só eu, o porco, meu pai morto — já no caixão, e dona Belinha.
Da hora do almoço em diante começou a aparecer gente. A casa virou um inferno. Gente chegando. Gente pedindo comida. Gente querendo café. Gente usando o banheiro sem dar descarga. Gente pedindo dinheiro para carregar o caixão. Gente perguntando sobre o que eu ia fazer com a roupa do morto. Gente perguntando do que morreu. Era tanta chateação que eu tive vontade de trocar de lugar com meu pai, pelo menos até a hora do enterro.
E a hora chegou. Cortejo a caminho. Dona Belinha entoando os cânticos da igreja. A turba seguindo junto. E o porco acompanhando de perto, ao lado do caixão.
Cova aberta. Caixão dentro. Pá de cal. Últimas palavras:
— Vai com Deus!
Tudo terminado.
Ao chegar em casa pensei em passar álcool na poltrona e vendê-la. Talvez queimar, jogar fora ou doar para alguém. Eu não ia conseguir sentar na poltrona onde meu pai morreu.
Enquanto pensava no que fazer, notei que dona Belinha não dava sinais de querer ir embora. Eu estava com o choro contido. Queria chorar sozinho no quarto e pensar em como seria a vida sem meu pai. Dona Belinha, no entanto, andava de um lado para o outro mexendo nas coisas, limpando aqui e ali, arrumando cá e acolá. Irritei-me com aquele vai e vêm e com o falatório desenfreado.
Vá embora miserável!, foi o que pensei em dizer, mas um restinho de educação me impediu de fazê-lo. Por sorte ela percebeu minha cara de poucos amigos e seguiu seu rumo.
Tranquei-me no quarto e passei a noite chorando. Por ser vizinho do cemitério, dava para ouvir o Sheriff grunhindo. O danado permaneceu junto a cova a noite inteira.
No dia seguinte as coisas pareciam ter voltado ao normal. Dei falta do porco, que sempre ficava no quintal. Fui ao cemitério pegá-lo e ele correu. Era só eu me afastar e ele voltava para se acomodar na terra ainda fofa, no exato lugar onde enterramos o caixão.
Deixei como estava. Até porque não gosto de porco, prefiro gato, que se cuida sozinho, como já expliquei. Quando ele se cansasse do luto voltaria para casa e sua rotina de come e dorme.
Uma semana depois, ao sair da Missa de Sétimo Dia, senti uma mão fria e cadavérica no meu braço. Era dona Belinha:
— O pessoal ‘tá comentando.
— Comentando o quê dona Belinha?
— Que você abandonou o porco no cemitério. Amanhã vai para oito dias que seu pai morreu e o porco está lá, grunhindo a noite inteira em cima da cova. Se não fosse eu levar comida… sei não, viu?
Já era tarde e eu prometi pegar o porco no dia seguinte. E foi o que fiz. Levei uma coleira para prendê-lo e comida para atraí-lo. No cemitério não vi sinal do porco. Será que o levaram? Ninguém sabia, ninguém mais o viu. O que acabou sendo melhor para mim que estava pensando em deixar a cidade e o porco atrapalharia meus planos.
E assim se passaram quatro anos desde a morte do meu pai. Há três fui morar em Nilópolis, no Rio de Janeiro. Nas vésperas do Natal recebi uma carta da administração do cemitério, pedindo para entrar em contato com urgência.
Liguei e fui informado que fariam obras no local do cemitério, pois uma parte seria desativada para dar lugar a uma estrada e uma praça. Quem tivesse defunto enterrado no local deveria providenciar a remoção para um ossuário, sob pena de perder os restos mortais ou vê-los parar em uma vala comum que fizeram.
Corri para Parambu na mesma semana. Corri não. Embarquei em um ônibus interestadual e dois dias depois estava lá. Por sorte cheguei há tempo. O cemitério estava todo esburacado e quase não reconheci o local da cova onde enterrei meu pai.
Papéis assinados. Taxas pagas. Caixão aberto. E qual não foi a nossa surpresa, ao ver junto da ossada, dentro do caixão, os ossos do porco, o Sheriff, minha única herança, a última lembrança, aquele que sumiu no sétimo dia em que meu pai foi enterrado.
Descansem em paz!
Olha, não tem javali. É porco, né? Porco não é javali, certo? Por mais chubs que esse porquinho seja. Achei o narrador personagem irônico demais para o meu gosto, uma frieza sem tamanho. Pior do que a “personagem” da música Camaro Amarelo, sabe, aquele que disse que não aguenta mais andar de moto, mas agora finalmente o pai morreu, ele terá a herança, vai poder comprar o carro e as “mina” vão estar na dele, argh… Não me cativou, nem texto, nem personagem. Gostei desse porquinho fofo da imagem. Mas não é javali, é porco. E sozinho no meio dessa confusão toda, tadinho.
Foi o melhor comentário que li. Você conseguiu ouvir Camaro Amarelo? Eu só fiquei sabendo do que se tratava agora. kkk
Você não imagina o que uma professora tem que fazer pra entender os gostos musicais de alguns alunos, rs… Fui ler a letra da música, pelamor… =(
(Prezado Autor: antes dos comentários, alerto que minha análise deve se restringir aos pontos que, na minha percepção, podem ser mais trabalhados, sem intenção de passar uma crítica literária, mas uma impressão de leitor. Espero que essas observações possam ajudá-lo a se aprimorar, assim com a leitura de seu conto também me ajudou. Um grande abraço).
O Porco do Meu Pai (Zé Brinha)
ADEQUAÇÃO AO TEMA: só tem um porco. Nem javali é. E, da imagem, não tem é nada…
ASPECTOS TÉCNICOS: Alguns deslizes gramaticais: “Estava meu pai e eu…”. Na construção do personagem, uma frieza quase doentia – não se impressionou com a morte do pai, nem parece ter a noção do fato. Depois, manda um “Vai com Deus!”. E lá pra frente, passa a noite chorando. O começo do texto até me impressionou, depois foi ficando cada vez mais incongruente. Não consegui aceitar como o porco se enterrou. Sozinho?
EFEITO: confuso. Uma boa premissa perdida pela falta de aderência à imagem tema e congruência narrativa. Parece uma baita mentira, que a gente pega na hora.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
O começo do conto é algo insólito, inusitado, a esquisita morte do pai e o javali-de-guarda grunhindo na poltrona, incomodando o guarda. Aí o javali decide morar no cemitério, e invade o caixão. Um belo dia a administração devolve os corpos enterrados. Um conto de humor negro, bem elaborado, sempre com o toque de inverossimilhança que caracteriza esse tipo de humor. O pseudônimo é engraçado, mas não vai ser nenhuma zebra se você vencer este desafio.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Olá! Para organizar melhor, dividirei minha avaliação entre aspectos técnicos (ortografia, organização, estética), aspectos subjetivos (criatividade, apelo emocional) e minha compreensão geral sobre o conto. Tentarei comentar sem conferir antes a opinião dos colegas, mantendo meu feedback o mais natural possível. Peço desculpas prévias se acabar “chovendo no molhado” em algum ponto.
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Aspectos técnicos: na parte ortográfica, nota-se a inconstância no uso das vírgulas, o que não necessariamente prejudica a leitura. O conto traz o insólito como proposta. Percebe-se isso na irregularidade da construção do protagonista, assim como na falta de explicação para tudo. O tema praticamente não foi tocado, exceto por uma vaga relação do porco com o javali. O título, como uma piada interna, sugere um duplo sentido que não é explorado, uma vez que não se sabe muito sobre a conduta do pai.
Aspectos subjetivos: esse tipo de narrativa, tendendo ao improvável, geralmente espelha muita criatividade, mas também abdica da empatia com o leitor. Entendo o presente conto como um exemplo disso: o personagem mais cativante e apreciável é o porco, uma vez que o pai morre já no começo e o filho tem uma personalidade muito “particular”.
Compreensão geral: é estranho que o rapaz aja com tanta indiferença enquanto o pai está morto na poltrona e sinta tanto a sua morte logo em seguida, mesmo tendo em vista a proposta improvável que escolheu. A linha entre o absurdo e o mau gosto é muito singela, é preciso cuidado ao trabalhar com ela.
Parabéns e boa sorte.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Amigo Zé Brinha,
Achei o seu conto interessante, mas não senti que você se adequou bem ao tema do desafio. Tem um porco na história, mas apenas a existência de um porco não se encaixa na imagem do desafio.
Apesar disso, achei a história bem legal e o jeito de narrar bastante descontraído. O personagem principal (e narrador) pareceu bastante verdadeiro. Ele se repete contando as coisas, ele fica com raiva porque a dona fulana não vai embora. Muito interessante.
No geral, gostei do conto, foi divertido, mas passou meio longe do tema. De qualquer forma, parabéns!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Olá autor(a),
Que belo conto, é uma boa literatura de cordel, muito animado, que faz sorrir pela simplicidade e humanidade do narrador, que é também o personagem.
Há alguns errinhos de concordância, mas nada que retire o brilho da bela narrativa sobre a inocência do cara simples do nordeste, que não tem nada demais para receber de herança do pai, a não ser um porco.
As coisas vão dando errado – porque as coisas da vida dão errado – o pai morre vendo vídeo-cassetada, a polícia demora, os convidados do velório demoram, e depois só querem comer, a convidada que não se dá conta de ir embora, e até o túmulo do pai vai ser removido, mas o cara não perde o humor e a esperança.
Na minha opinião, o pai foi um personagem chave para a história, pois ele trouxe as angústias para a trama.
O final, não sei, era para ser fofo, ou para trazer suspense, mas eu não sei, não gostei muito.
Eu acho que tudo foi tão real, tão humano, que o sobrenatural de o porquinho ter aparecido do nada na cova do pai não combinou. Mas essa é só a minha opinião.
Mas gostei bastante, no geral.
Um abraço,
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Foto fofinha, história fofinha, um conto de fadas infantil e sagaz.
Existe sim curiosidade acerca do motivo do sumiço do porco, mas o desfecho da história não é das mais impactantes.
O conto não apresenta grandes atrativos técnicos, mas mesmo assim, conduz a história com agilidade e fluidez, nos prendendo à narrativa até o fim. Por outro lado, as repetições constantes das palavras “porco”, “pai” e “grunhia” travam a leitura, mas isso é só um detalhe. Boa sorte !
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Eis um conto divertido e mórbido. Seria trágico se não fosse cômico, não é esse o ditado? O que achei mais interessante é esquecer do “homem com óculos de aviador, segurando uma corrente e……”. O que é já um bônus enorme nessa altura do campeonato! E sequer é um javali. É um porco! O clima, principalmente pela praticidade do protagonista, de já ir empacotando o morto na mesma hora, me fez lembrar de algumas peças de teatro, onde a situação cômica ocorre numa sala, por exemplo. O título, por exemplo, me remeteu direto ao O Santo e a Porca, além de manter essa ambiguidade entre o porco e o pai. A escrita também é boa e consegue vender a ideia, que é até simples, mas de maneira carismática. Gostei.
Ah, e a imagem é super fofinha. Agora me arrependi de não ter lembrando que já existe um porco aviador! O Porco Rosso! E vale reforçar que os porcos estão entre os animais mais inteligentes do mundo, sendo o mais entre os domesticáveis.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
O melhor do seu trabalho é a relação entre o mórbido e o engraçado na narrativa. Tudo é descrito de maneira objetiva, sem quebra de fluxo, feito uma crônica. O protagonista lida com a morte do pai e a questão do porco de estimação com uma verossimilhança impressionante. Posso lembrar de histórias reais com os mesmos requintes. Nisso está muito bom.
Parabéns pelo trabalho e boa sorte no desafio.
Esqueci de mencionar os trocadilhos. Considerando o nome do conto, o pseudônimo também está hilário. Esse desafio vem se utilizando muito de trocadilhos.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Gostei da leitura porque me fez rir, o que acho que era um dos objetivos.
“— O senhor bateu no porco? — perguntou o policial.”
Meu, como ri disso..hahaha. Isso é coisa que o policial pergunte? E se masturbar para acalmar é válido, mas naquela situação? A insistência em chamar o porco de porco me lembrou o velho do filme Babe.
Enfim, foi divertido, mas como conto achei meio fraco. O texto até mantém um mistério, mas o final não condiz com a expectativa levantada. Ficou, para mim, a sensação de que o autor não soube bem como terminar. O porco dentro do caixão ficou confuso e fora do tom do resto do conto.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Olá!
Usarei o padrão de avaliação sugerido pelo EntreContos, assim garanto o mesmo critério para todos:
* Adequação ao tema: forçado.
* Qualidade da escrita (gramática, pontuação): nada que comprometa a leitura.
* Desenvolvimento de personagens, qualidade literária (figuras de linguagem, descrições, diálogos): muito bom, apesar da pouca profundidade os personagens são marcantes.
* Enredo (coerência, criatividade): o conto flui e termina de forma inusitada, mas faltou a mala e melhor relacionar – no conto – o porco de raça estranha com um javali.
De modo geral foi um bom conto e valeu a leitura.
Parabéns e boa sorte no Desafio!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Uma finíssima ironia, completando com garbo e elegância o desafio. Um conto bem estruturado, com poucos erros de concordância, mas que não afetaram o grau de qualidade e atenção a boa escrita. Parabéns!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
* Fiquei muito lisonjeado(a)(?)
“Deu tempo de assistir TV. Tomar banho. Jantar. Jogar xadrez no celular. Me masturbar para dar uma acalmada. E o meu pai lá na poltrona.” Isso só faria sentido se o protagonista não gostasse do pai. Ora, autor mostra mais adiante que sim, quando o autor manda o protagonista para quarto para chorar. De qualquer forma, o porco era mais filho do que o protagonista.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
A masturbação é uma forma de relaxamento e ao que me parece a personagem não sabia como lidar com a perda do pai. Gandhi foi transar no quarto ao lado com o pai morrendo. Não é tão estranho quanto parece.
Olá, Zé Brinha.
O que a zebra disse à pulga?
— Você está na minha listra negra!
Resolvi adotar um padrão de avaliação. Como sugerido pelo EntreContos. Vamos lá:
Adequação ao tema:
O conto tem pouco da imagem-tema: um porco. Não há mala, homem encasacado, etc.
Qualidade da escrita (gramática, pontuação):
O conto faz uso de discurso oral, através de personagem-narrador. Há algumas vírgulas por arrumar, feito em “até porque prefiro gato que se cuida sozinho…”, “Vá embora miserável!”, “Comentando o quê dona Belinha”, etc.
Desenvolvimento de personagens, qualidade literária (figuras de linguagem, descrições, diálogos):
O personagem-narrador e o porco Sheriff são bem sólidos e têm personalidades bem desenhadas. A ambientação em uma cidade pequena e modesta, com seus personagens típicos, ficou bem feita.
Enredo (coerência, criatividade):
A história é engraçada, parece um causo ou um daqueles filmes antigos do Mazzaropi, fazendo papel de Jeca. Para mim, contudo, pecou bastante por apenas tangenciar de leve o tema proposto.
Abraços e boa sorte no desafio.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Olá autor/a.
Seu conto é bacana, tem um tom de humor negro e irônico em alguns trechos, humor esse que aprecio muito haha.
Achei até que criativo, estilo causo ou anedota, a estória é simples, e a narrativa, apesar das repetições de palavras a travas na leitura, consegue fluir bem o conto.
A adequação ao tema é bem parcial, não acho que podemos contar ela no desafio.
A escrita, como já disse, tem muitas repetições e travas, mas é bem escrito no geral, e o humor funciona.
Boa sorte no desafio e nos presenteie com mais obras,
Abraços
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Adequação ao tema proposto: Nenhuma
Criatividade: Média
Emoção: Dei umas risadas gostosas… Nada melhor do que um texto assim depois de um vestibular.
Enredo: Gostei, exceto por uma parte:”Me masturbar para dar uma acalmada”… Assim, não sei os outros, mas eu não faria isso sabendo que tem meu pai morto na mesma casa… Pensa se você sente algo tocando no seu ombro e seu pai diz: “Você passou anos fazendo isso… Será que não dá para esperar meu enterro?” KKKKKKKKK
Enfim, eu não sei porque eu escrevi isso. O vestibular quebrou minha seriedade.
Gramática: Os erros que vi são próprios da linguagem coloquial, típico do personagem.
Parabéns pela boa história
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
A parte da masturbação foi uma homenagem ao Gandhi que transava em um quarto enquanto o pai morria no outro. Abçs.
Um conto bem simples, como redações de escola, poderia ser escrito em forma de causo ou anedota que produziria um bom efeito. As repetições constantes de “porco” “pai” e “grunhia” travam a leitura, poderia usar sinônimos ou evitar menciomna-los em alguns pontos.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Texto repetitivo, que conta a história de uma relação de amizade entre um animal e o seu dono. A narrativa podia ser mais fluída e com menos erros. A história tem diversas repetições que deveriam ter sido evitadas. A temática é interessante. O elemento fantástico está lá, dando valor ao desfecho.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Decididamente o INÍCIO mais fofo do desafio (título + ilustração + primeiro parágrafo). A TRADUÇÃO DA IMAGEM ficou anos luz do desafio, mas adorei o conto e o autor não forçou a barra; tipo: “ Fuji do tema sim, sou teimoso (a), o risco é meu e daí?”. Perdeu pontos. O parágrafo descrevendo a postura do povo no velório está uma delícia. Causou um EFEITO ternura maravilhoso; bem, chega de adjetivos.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
* Espero que tenha notado a sutileza do porco com o chapéu de aviador.
Oi, Zé Brinha,
Gramática – Bem escrito. Sem erros visíveis ou que atrapalhassem a leitura. Ela fluiu.
Criatividade – Um pouco estranho, meio engraçado, mas nem tanto. Algumas coisas eu não gostei, apesar de saber que se tratava de uma tentativa de fazer piada. Acho que valeu a tentativa, e só.
Adequação ao tema proposto – Talvez esteja um pouco inadequado, quero dizer, a imagem está tão diluída que parece inexistir. Eu acredito que devesse ter uma relação entre os personagens e a imagem proposta do desafio.
Emoção – Não teve grande impacto na minha leitura, mas esse conto me lembrou uma história bem antiga, O fiel companheiro.
Greyfriars Bobby, foi um cachorro da raça Skye Terrier, que ficou conhecido em Edimburgo, Escócia, no século XIX por ter passado 14 anos guardando o túmulo de seu dono, até sua própria morte em 14 de Janeiro de 1872.
Eu li uma história em quadrinhos da Disney, eu acho, na minha infância que falava sobre esse cão. Nunca mais esqueci.
Fui pesquisar se haviam imagens. Encontrei uma.
Enredo – Começo meio e fim entrelaçados, coerentes, mas sem impacto.
Boa sorte no desafio.
Abraços!
Você achou o print eu achei a história inteira. Ela foi publicada em 1969 na coleção Clássicos Walt Disney 11 – 20.000 Léguas Submarinas & O Fiel Companheiro. Se quiser reler a história e guardar de lembrança a revista onde ela saiu baixe na Minhateca em:
http://goo.gl/lNlho0
O arquivo é cbr, se você não tiver leitor de cbr é só mudar a extensão para .rar e extrair as imagens para uma pasta.
Capa aqui:
http://goo.gl/QYjKvv
Você não faz ideia de como isso me comoveu…
Olá, autor. Sigamos com a avaliação. Trarei três aspectos que considero essenciais para o conto: Elementos de gênero (em que gênero literário o conto de encaixa e como ele trabalha/transgride/satiriza ele), Conteúdo (a história em si e como ela é construída) e Forma (a narrativa, a linguagem utilizada).
EG: O conto é uma anedota com certo caráter regionalista. Lido com sotaque tradicional da região essa mulesta fica arretada.
C: A história é cativante e engraçada. Os personagens são críveis, verossímeis, e por mais que não aconteça nada fora do comum em suas vidas – porque mortes ocorrem a todo instante – eles transformam tudo em algo maior.
F: A escrita é bem trabalhada e em alguns momentos adquire mesmo a estrutura de piada. Poderia facilmente ser narrada pelo Ary Toledo.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Olha, um dos desafios da escrita é tornar, por exemplo, um personagem crível, mesmo que ele esteja montado numa borboleta. Não consigo conceber um personagem que se masturba com o cadáver do pai no meio da sala, e depois, se queixa por não poder chorar sozinho ( o que é ainda pior em vista que tal personagem é também narrador). Outro problema é a pouca adequação a proposta do desafio.
Forte abraço
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Quanto a masturbação, tem gente que prefere um baseado para se acalmar. Este aí preferiu sair na mão. Fazer o quê né?
Também foi uma homenagem ao Gandhi que, segundo o biógrafo, estava transando enquanto o pai sucumbia no leito de morte. A arte imita a vida.
Abçs.
Olhaí, que conto bom!!
===TRAMA===
Uma crônica interessante, que te prende e te faz perder a noção do tempo. Uma história confortável e divertida. Há até uma brincadeira sobrenatural com o porco: afinal, como ele foi parar lá dentro? Alguém o matou e o enterrou, ou ele era, na verdade, uma faceta do próprio pai, que foi enterrada junto com ele? Ou será que o personagem principal tinha duas personalidades e uma delas era, na verdade, dona Belinha? (pam pam pam… plot twist!)
Mas realmente, quanto à adequação ao tema, o conto ficou devendo. Quase não há referência à imagem do desafio.
===TÉCNICA===
Muito boa! Sem erros, muito divertida e gostosa de ler. Escrita de mestre! Um verdadeiro contador de histórias.
===SALDO===
Muito positivo! Não vai levar um dez por causa da falta de adequação ao tema.
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A referência está na relação da amizade entre o homem e o porco. A mala está figurativamente representada pelo caixão onde os dois foram parar. Bota a imaginação para funcionar aí, pô!? kkkk
Caraca, haja cogumelo pra fazer a relação mala-caixão!
Um conto cômico, divertido, sem grandes revelações, já que deu para prever onde o porco estaria. O enredo é simples, as frases meio satíricas, narrativa boa, mas não me impressionou, apesar do final ser dramático, pois não achei nada engraçado, apenas me comovi com a atitude do porco. Conheço histórias de cães que acompanharam o enterro do dono, aqui entrou o porco, acho que poderia ser mesmo o javali, um dos elementos da imagem-tema.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Nossa. Como você conseguiu prever onde o porco ia parar? Eu até pensei em um segundo final com o protagonista querendo comer o porco, o porco fugindo e sendo comido por Dona Belinha.
EGO (Essência, Gosto, Organização)
E: Divertido, mórbido e aparentemente simples. Deu vontade de saber mais. A história cativa com sua premissa inusitada, mas senti que faltou algo que fizesse uma ligação maior com a essência da foto. Temos um projeto de javali, mas nada mais.
G: O texto cativa pelo seu tom sarcástico e bem-humorado. Um cotidiano diferente, mesmo assim comum para quem lê, fácil de criar conexão. Poderia ter desenvolvido mais a relação entre o protagonista e o java-porco. Atinge o objetivo. Me conquistou, mas a adequação está um pouco fora do esperado.
O: Bem escrito, de leitura tranquila. Flui que é uma beleza. Ganha o troféu “fofura” pela imagem escolhida – que dá mais pena ainda ao relermos o final.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar estes e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Olá Zé Brinha. Uma leitura leve e despretenciosa. Há uma crueza na linguagem e em algumas situações narradas que deram um certo charme bizarro ao conto, que me agradou. Também achei fofa essa história de amor entre o porco e o defunto, principalmente porque sou uma porcólotra. Notei alguns lapsos na revisão. Boa sorte do desafio! Abraço.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
* Coloquei o porquinho com o chapéu de aviador, notou?
Ui!! Fofíssimo chapéu de aviador! Não tinha visto….
A história é uma delícia de se ler. Um causo bem contado, que quem conhece cidade pequena no Brasil já logo se transporta pra Parambu. Leitura fácil e leve, personagens bem construídos, texto bem humorado. Só duas coisas me incomodaram. Primeiro, vc não usou a imagem do desafio. Tirando o porco (que a gente nem sabe se era ou não um javali), não tem mais nada do nosso tema. O final também me pareceu abrupto e sem sentido. Como o porco poderia ter entrado no caixão do seu pai, 7 palmos abaixo da terra? Ou vc nos dava uma pista “mágica” pra isso acontecer ou… ficou parecendo que vc não sabia como terminar. Minha sugestão é que vc reescreva esse final aí, para que seu conto, que já é bom, fique ótimo. Parabéns e boa sorte!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Sabe quando você ama tanto uma pessoa que ela faz qualquer coisa para ficar com você? É isso aí, porcos fuçam o chão e na fome comem até cadáveres. Abçs.
Olá, amigo, tudo bem?
Olha, a leitura do conto foi rápida, fluída e divertida, mas, no todo, não me apaixonei. Sinto muito por isso.
Achei um pouco boba a historia no geral. Tem uma pegada de humor e naturalidade que é agradável, mas faltou algo que tornasse mais atraente e contagiante, não sei.
Talvez seja meu gosto, apenas. E por isso você não tem culpa.
Por outro lado, o ponto alto foi o desfecho. Gostei de como foi retratada a relação animal de estimação – homem. Achei a simbologia (afinal, não poderia ser algo literal, né?) bem interessante e pensada.
Quanto à parte gramatical, achei que tem alguns problemas de pontuação e acentuação, e um ou outro errinho de concordância (como no segundo parágrafo: “estávamos eu e meu pai”). O primeiro parágrafo me soou meio repetitivo, mas considerei proposital.
Achei o título excelente! AHahaha.. dá o tom da história, muito bom. A imagem também me agradou bastente.
Enfim, é interessante e tem qualidades, mas infelizmente não me pegou, talvez por uma questão de gosto particular.
Parabéns pelo trabalho e boa sorte!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Oi Zé, seu conto é muito simpático… li sua defesa sobre o conto estar fora do tema e até concordo com você em parte… mas acho que você subjetivou demais a imagem… foi por um caminho fácil demais… tirando isso, a estória é um cotidiano bacana, com um narrador meio sem noção, que foi gostoso de ler. Boa sorte!!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Gandhi transava enquanto o pai morria. Sem noção mesmo. Abçs.
Olá, conterrâneo! Também sou cearense, mas ainda não conheço Parambu, mas imagino que se pareça com outras cidades da nossa terra e assim ficou melhor para visualizar a cidade, as pessoas, a vida. Olha, adorei 80 por cento do seu conto. A linguagem, a fina ironia, o humor sutil deixaram o conto super gostoso de ler. Quanto ao seu porco (na verdade o porco do pai do protagonista), imaginei que ninguém decifrava de que raça ele era, porque não era um porco, mas um javali. Agora eu tenho que concordar com os colegas ao apontar a falta dos outros elementos da imagem do desafio. Quando o porco sumiu, imediatamente meus instintos apontaram para Dona Belinha. E já imaginei o bichinho sendo devorado num domingo pela meliante e seus familiares (comparsas). Mas aí veio o final, que além de chocho, era uma dureza de aceitar. O porco cavou e entrou no caixão, é isso? Pois é, menino. Um pouco mais de esforço e seu conto seria perfeito. Foi uma leitura muito prazerosa. Sorte no desafio.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Procure no Google Maps que você vai ver a estrada que fizeram cortando o cemitério que ficou ao lado da praça. O muro é baixinho. Dá para namorar sentado apreciando a vista. Abçs.
Um conto gostoso de ler. Uma história criativa e interessante. Uma narrativa que me trouxe à lembrança essas histórias (houve até um filme, acho, a respeito) desses cachorros que ficam no cemitério depois do dono for dessa para uma melhor. Ah, me lembrei do Plutão do Olavo Bilac da minha infância também… Um conto que me trouxe risos, tais quais as pegadinhas da hora da morte do pai. Parabéns pelo seu conto sem grande profundidade, mas de leitura bem saborosa. parabéns.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
O texto é ágil, leve, meio sentimental, não se perde em detalhamentos, escrito quase em linguagem coloquial e prende a atenção — um “Sempre ao seu Lado”, suíno — boa tentativa.
Senti falta dos elementos da imagem-tema e de um conflito com reviravolta.
É um bom trabalho e sua leitura foi prazerosa. Parabéns pela participação. Abraços.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Não teve reviravolta mas teve que revirar a terra até entrar no caixão. Serve? Abçs.
Um conto leve e em certa medida bem construído. Houve alguns trechos que me deram a impressão de que o protagonista não se importou tanto com a perda do pai (talvez por ter sido narrado de forma descontraída), e pela frase meio ambígua e talvez intencional: o porco do meu pai. O final nos deixa com com uma interrogação, à maneira dos contos antigos.
Só ficou faltando mesmo uma melhor adequação ao tema. Mas no todo e no bruto é um bom conto.
Parabéns!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Oi Zé, adorei a ambiguidade do título, e fiquei com um gostinho de quero mais. A sua prosa é leve, fluída, me prendeu desde o início, um humor interessante, por vezes negro: “Com o sorriso congelado da última pegadinha e o caminho da lágrima já seca”. Creio que tens potencial para espichar a história, colocar mais elementos do meio para o fim, acabou muito cedo, sem grandes conflitos quanto ao reencontro com o porco. Quanto a inexistência do javali no texto, não vou debater, pois li os comentários e as suas respostas. Te dou uma dica para os próximos desafios, pois no desafio anterior aconteceu comigo também, do leitor entender que o tema não estava totalmente inserido no contexto ou estava meia-boca, que foi o meu caso. Então, mete o tema na história, vc. ganha os pontos básicos do desafio e pode se concentrar no enredo e outras tantas questões que serão avaliadas na escrita. Ok! Abçs.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Faltou experiência mesmo. Eu poderia ter contado que meu pai foi morar na cidade de mala e cuia (na cabeça) e um mini javali comprado por engano no meio de uma vara. Mas considerando que no meu original era um cachorro e eu consegui mudar para participar do desafio, estou no lucro. rs
Ah vc fez um Remix literário do seu próprio texto, faço mt isso, faço plágio de mim mesma.
O Porco do Meu Pai (Zé Brinha)
Minhas impressões de cada aspecto do conto:
📜 Trama (⭐⭐⭐▫▫): um causo interessante, mas o autor optou por detalhar demais alguns pontos da rotina e gastar espaço (caracteres) com coisas que pouco acrescentam à trama, como o fato da Dona Celina demorar a ir embora, por exemplo. Acabou que o texto não entregou muito do que prometeu no início: não achei o fato do porco estar morto junto com o pai um motivo importante para se desenrolar uma história.
📝 Técnica (⭐⭐⭐▫▫): uma narração em primeira pessoa, quase da forma com que falamos no dia a dia. Apesar de não ter grandes atrativos técnicos, conduz a história com agilidade e nos prende à narrativa até o fim.
💡 Criatividade (⭐▫▫): não vi nada de muito criativo. Esperei que algo mais marcante acontecesse, mas não aconteceu.
🎯 Tema (▫▫): o conto nem tem um javali (tem um porco), nem um homem com óculos de aviador e nem uma mala. Estão faltando muitos elementos da imagem.
🎭 Impacto (⭐⭐▫▫▫): o final me decepcionou bastante, porque eu estava preso à história e fiquei imaginando o que ia acontecer com aquele porco, mas não aconteceu nada que me impactasse.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
A foto do porco está com óculos de aviador. Serve? rs
Olha.. fique feliz pq este porquinho ae da imagem vai ganhar o trofeu melhor imagem…hahha coisa amada!
Achei lindo tb o fato de o porquinho ter ido parar dentro do caixao, realmente era um misterio, pensei q ele havia cavado ate la embaixo, mas a Ana trouxe uma solução bem plausível.
O conto é muito bom, leve e bem legal com todas as nuances ja expostas pelos colegas, o personagem bem humano, as situações quase cômicas, quase tragi-cômicas, muito legal mesmo.
Pena q nao deu pra vc inserir a imagem do desafio neste conto pre-pronto.. rsrs
no minimo dos minimos tinha q ter um javali. mesmo eles sendo da mesma familia uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Minha prima é da minha familia mas se alguem me chamar de Clarisse eu nao vou atender. :p
Abração
Mas se chamar de prima ou mulher você atende, certo? Então, o meu é um porco da mesma família do javali, se chamar de Suidae ele atende (o javali também).
“A palavra ‘javali’ vem do árabe djabali ou hinzir-djabal, que significa ‘porco montanhês’ ou ‘porco do mato'” Em: http://origemdapalavra.com.br/site/?s=javali
Gosto.de textos.simples, de faci leitura, e de apelos para que.o leitor continue com ele. Muitas vezes dao.ar de desprentenciosos, mas nem sempre.a simplicidade inibe a qualidade.
Aqui deparo com um dos poucos contos que gostei de ler, que me roubou uns dez minutos da minha vida sem.que eu me dessa conta. Se o final poderia ser um pouco mais rico para o desenrolar da historia…concordo que sim. Mas isso eh uma opiniao. Outros podem achar que.o Sheriff nao poderia ter outro.destino. Porem o que mais apreciei no seu texto foi ter saido das correntes que prendem a imaginaçao a uma fotografia de um conteudo.pra la de duvidoso. Muitos aqui, certamente escritores talentosos, tiveram que “se virar.em qutro” para enfiar uma mala, um javali, e um aviador (coisas abolutamente incompativeis) em seus contos. Certamente muitos perderam. Vc nao. Voce preferiu dar valor ao seu trabalho mesmo que isso tenha lhe custando alguns pontos. Ponto pra vc. Parabens pelo riquissimo texto.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Um bom conto. Uma tragicomédia misteriosa. Como o porco foi parar dentro do caixão do morto? Jamais saberemos. O conto é divertido, achei meio despretensioso para um desafio de contos. Não vi erros de gramática. Boa sorte.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Sabe aqueles filmes japoneses que não se decidem como drama, nem comédia até o seu final? A esses filmes, mtos blogueiros dão o nome de Dramady. Foi com a sensação de ter acabado de assistir a um filme desses que eu fiquei ao terminar o conto.
O texto é rápido e bem leve, não se perde em longas explicações, nem detalhes. Isso garante uma dinâmica interessante, mas confesso que senti falta de um pouco mais de conflito nas partes dramáticas.
Só notei erros de gramática quando li os comentários que indicaram. A adequação ao tema me pareceu OK. O autor soube desmontar a imagem e remontar de uma maneira não literal.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Eu também só notei os erros quando li os comentários. rs
Valeu, mas não estou participando como contista, estou apenas avaliando os contos hehehe
Sick Mind, esteja certo de que todo mundo aqui aprecia a sua dedicação e seus comentários. Seria muito bacana se você se juntasse ao grupo de autores do Entre Contos, lá no facebook. Fica aí o convite.
https://www.facebook.com/groups/368400486667546/
O conto transita entre a comédia e o sentimental. Não que sejam excludentes – ao contrário, quando bem empregados resultam em narrativas sensacionais – mas aqui a abordagem em ambas as vertentes ficou superficial demais. Fala-se de um porco, mas a impressão que se tem é que originalmente se tratava de um cachorro, ou seja, o conto foi adaptado para se adequar ao desafio. Nada contra – eu mesmo já fiz essas adaptações -, mas faltaram os demais elementos da imagem do Timmermans, o piloto, a mala, a caminhada na floresta. É, apesar de tudo, um conto agradável de se ler, com uma leitura fluida e sem obstáculos. A maneira simples de escrever revela, nas entrelinhas, certa profundidade na construção do protagonista (ainda que não no enredo, como apontei há pouco). De fato, o narrador é alguém dúbio, cheio de defeitos, mas que também é detentor de qualidades: uma pessoa real. Esse aspecto, para mim, é o que vale mais na apreciação deste texto, ou seja, ainda que haja defeitos, o resultado é positivo. Parabéns pelo trabalho.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
*Caminharam juntos para o além.
um conto fácil de ler e me arrancou risos nesta parte
“Da hora do almoço em diante começou a aparecer gente. A casa virou um inferno. Gente chegando. Gente pedindo comida. Gente querendo café. Gente usando o banheiro sem dar descarga. Gente pedindo dinheiro para carregar o caixão. Gente perguntando sobre o que eu ia fazer com a roupa do morto. Gente perguntando do que morreu. Era tanta chateação que eu tive vontade de trocar de lugar com meu pai, pelo menos até a hora do enterro.”
Foi uma leitura gostosa, mas a meu ver fugiu do tema.
Fica aqui meus parabéns pela boa história.
Um abraço.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Eu ainda não tive o desprazer de ter velório em casa, mas deve ser assim, maior furdunço. rs
Olá, Zé,
Tudo bem?
Quando li o título, pensei se tratar de um trocadilho. Os pobres porcos são sinônimos de muita porcaria, não é? Mas, com uma boa olhada na imagem que você escolheu, bem como no andamento de seu conto, percebi já no início que não.
Ou talvez sim.
Sua narrativa fala da morte de um pai e do amor que seu animal de estimação sentia por ele. A premissa é boa. Um animal de estimação que ama mais seu tutor que o próprio filho é, infelizmente, realidade mesmo fora da literatura.
Seu texto é agradável, divertido. Um trabalho simples e que cumpre seu papel de entreter o leitor.
Como estamos aqui comentando entre colegas escritores, gostaria, no entanto, de tocar em um tema chave para todo bom texto. O conflito.
Na cena em que você monta, nos deparamos com um filho que (pelo que entendi) ao que você quis passar, embora fosse até bem próximo ao pai, não é tocado de maneira tão profunda por sua morte. Ele fica chateado, mas não triste o suficiente a ponto de seu leitor pensar que a união pai e filho era algo indissolúvel. Tampouco ele aparece como um tipo de filho ingrato ou algo do gênero. Por outro lado, o porco (representante aqui do javali) é descrito como em profunda dor. Ele não se separa do finado em momento algum e “chora” copiosamente sua morte. Daí, deduzo que você quis mostrar o que o amor do porco era maior que o do filho. A questão (para mim) é que o leitor não consegue enxergar esse conflito como algo bem definido. Talvez se o pai deixasse uma herança maior, pela qual o filho se interessasse mais que por ele ou o porco. Talvez se a questão de o rapaz não estar nem aí para o bicho que o pai tanto amava. Talvez se o rapaz se emocionasse ao ver o amor do suíno. Não sei. Talvez você tenha sido sutil e a questão esteja no título. O pai gostava mais do porco que do filho.
O fato é que (para mim, entenda), essas questões ficaram um pouco no ar, então, como leitora, acabei não embarcando de cabeça com você na narrativa que é boa. Mas pode ficar ótima.
Sobre a imagem do desafio, entendi “porco x javali”, “pai x homem”, “selvagem x domesticado”, “mal x partida”. Acho que a imagem é para inspirar o autor e não ser descrita.
Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.
Beijos
Paula Giannini
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
Conforme vou ganhando experiência é que vou percebendo que a cabeça do leitor tá nem aí para o que você quis falar. O leitor lê ‘o próprio texto’. rs
Verdade, Zé,
Cada leitor tem sua próprias bagagem e lê também de acordo com esta.
Mas seu trabalho não perde em nada com as diversas interpretações, ao contrário, só tem a ganhar. Isso mostra que o texto mexe com as pessoas. Além disso, ele é o que é e está aí, construído com muito talento.
Beijos
Paula Giannini
O conto é divertido. Gosto quando há essa pluralidade entre a história e a narrativa; nesse caso, a história é pesada, pois o pai do protagonista morreu. Mas a narrativa é leve, puxada para a comicidade, o que acaba enriquecendo o conto pelo seu jeito inusitado.
Também acho que não há adequação ao tema proposto no desafio; em momento algum conseguimos imaginar a imagem disposta.
Achei interessante o mistério no final, de como o porco foi parar dentro do caixão.
Boa sorte!
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
o conto realmente não faz referência quase nenhuma à foto do desafio, mesmo assim, é divertido e bom de ler. não tem reviravoltas mirabolantes, nem causa grande impacto, nem mesmo o final, com a descoberta do destino do porco. mas por ser curto, isso não tira o prazer da leitura. parabéns.
Obrigado por seus comentários, certamente serão úteis para tornar este e os próximos contos ainda melhores. Boa sorte no desafio.
“Quase nenhuma” é melhor que “nenhuma”, né? Então tô dentro. rs
Olá autor/autora! 🙂
Obrigado por me presentear com a sua criação,
permitindo-me ampliar meus horizontes literários e,
assim, favorecendo meu próprio crescimento enquanto
criativa criatura criadora! Gratidão! 😉
Seguindo a sugestão de nosso Anfitrião, moderador e
administrador deste Certame, avaliarei seu trabalho — e
todos os demais — conforme o mesmo padrão, que segue
abaixo, ao final.
Desde já, desejo-lhe boa sorte no Desafio e um longo e
próspero caminhar nesta prazerosa ‘labuta’ que é a arte
da escrita!
Grande abraço,
Paz e Bem!
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Avaliação da Obra:
– GRAMÁTICA
Alguns probleminhas na revisão, principalmente quanto à pontuação: “Em dado momento, uma pegadinha daquelas, fez a gente rir sem parar.” , “— O pessoal ‘tá comentando.” etc. Nada que fira de morte (rs!) o trabalho, que está muito bem escrito.
– CRIATIVIDADE
Normal. A inovação aparece na forma com que o/a autor/a descreve os acontecimentos, na pele — e ossos (rs2!) — de um protagonista meio blasé.
– ADEQUAÇÃO AO TEMA PROPOSTO
Inexistente. Porco, caixão e couro da poltrona do papai não conseguem substituir os pré-requisitos contidos na imagem-tema do Desafio.
– EMOÇÃO
Mediana. Talvez o comportamento do órfão tenha contribuído para a falta de qualquer arroubo emotivo por parte, também, dos leitores. Nem no quarto, sozinho após a leitura, senti vontade de chorar; nem de rir.
– ENREDO
Pai de protagonista morre de rir (rs3!) de uma pegadinha na televisão, ao lado do filho que, a partir de então, passa a tratar dos trâmites referentes ao velório e enterro. O porco de estimação de seu falecido pai mostra-se incrivelmente tocado pela passagem de seu ex-dono, mudando-se para o cemitério após o enterro do mesmo e desaparecendo no sétimo dia pós mortem. O filho, protagonista, muda-se para a cidade grande e, ao retornar ao cemitério, anos depois, por necessidade de deslocamento da ossada do pai, acaba por descobrir que os ossos do porco desaparecido, inexplicavelmente, foram parar dentro do caixão do pai. *** Sugestão do leitor: tentar causar um impacto mais forte na cena final do conto poderá melhorar bastante o trabalho. Não é que esteja ruim, mas o texto ficou com cara de relato e, uma “sacudida”, uma exclamação (“Ohhh!!!) causada na mente do leitor no final da leitura iria, certamente, transformar este x-salada em um egg-Xburger… Com bacon! 😉
*************************************************
Obrigado por seus comentários. Eles serão muito úteis na reescrita e também como referência para futuros contos. Abçs.
1. Tema: Adequação inexistente.
2. Criatividade: normal. Sujeito morre e seu animal de estimação, um porco, lamenta mais que o filho até “morrer” também.
3. Enredo: As partes estão justapostas de forma tranquila. Uma leitura fluida.
É um texto simples, no sentido da história contada. Não há desenvolvimento dos personagens (pai, filho e o porco), eles aparecem como elementos de um acontecimento, aparentemente sem importância (o próprio filho parece não se importar muito).
Apreciei a construção ” trancou o sorriso e lágrimas desceram dos olhos. Ele não saiu mais dessa posição.”
O conto tem um estilo quase cômico em função da situação e reação estranha do filho.]
Seria interessante que soubéssemos mais da família, todavia, vale o escrito.
4. Escrita: não notei erros que atrapalhassem a leitura, mas dificilmente os encontro mesmo, exceto se forem homéricos à vista.
5. Impacto: baixo.
Não é um texto ruim, é divertido, só não passou nada a mim – eu, leitor.
Boa sorte !
Obrigado por seus comentários. Eles serão muito úteis na reescrita e também como referência para futuros contos. Abçs.
Olá Zé. Porque a sua história sai muito do desafio proposto, li os comentários já feitos e também as suas explicações, pelo que não faz falta repetir nada do que já foi dito. Quero ressalvar que gostei do seu conto e da narrativa. Gosto muito de animais e não fico indiferente aos poucos contos em que, em lugar da “besta” somos presenteados pela sua doçura. A leitura faz-se bem, é fluída e prazerosa. A história é boa e nada pretensiosa. Uma história de simplicidade e sentimento. Faltou uma revisão apurada, mas isso também já lhe foi dito. A adequação ao tema é até discutível a partir do momento em que se poderia escolher outra imagem qualquer para ilustrar o que se pretendesse contar. Para o conto que você escolheu, a sua imagem assenta como uma luva. Nunca saberemos como o porco foi parar dentro do caixão. Deixo-lhe o meu palpite: morreu no local e foi lá colocado por um coveiro sensível e piedoso. Boa sorte.
Olá! Obrigado por seus comentários. Parece que eu vou morrer achando que não fugi do tema. kkkk
Mas afinal, o tema não era a ligação entre um homem e seu porco selvagem? Como é que a ligação entre um homem e seu porco doméstico pode fugir tanto assim do tema?
Abçs.
Esse conto é um desses que a gente lê rapidinho, sem pretensão, mas que diverte bastante. É simples, direto, mas sem grandes mistérios. O sumiço do porco só volta quase no final do texto, não deu tempo de virar um grande mistério pois logo é revelado onde está o porco.
Mesmo assim, o conto é aberto, pois não sabemos como o porco morreu ou como ele foi parar ali na mesma cova, o que não tem problema algum, pois é este o mistério do conto. No mais, acho que fugiu completamente do desafio proposto, não vi a imagem presente em momento algum (mesmo que diga que o porco é igual javali, cadê o resto da imagem?).
Olá! Obrigado por seus comentários. Certamente vão ajudar e apesar de outros participantes também terem comentado sobre eu ter fugido do tema, volto a discordar por três motivos:
– a raça do porco é indefinida no conto, então pode ser o javali que estão procurando (caso não queiram aceitar que javali e porco são da mesma família)
– a imagem retrata um homem e seu porco selvagem (o javali). O conto retrata o homem e seu porco doméstico.
– a imagem dá a entender uma chegada ou partida juntos, meu conto os coloca juntos em sua partida para o além
A título de comparação, se houvesse uma foto de uma mulher e um poodle eu não usaria o poodle. Talvez usasse uma outra raça que ela pensasse ser poodle ou o trataria como cão, sem distinção de raça.
Sei que ainda teremos mais comentários sugerindo que o conto fugiu do tema, mas por enquanto continuarei discordando.
A impressão que tenho é que fizeram uma leitura muito literal da imagem. Em um dos contos que li o(a) autor(a) chega ao detalhamento da mala, da corrente, da capa.
Mas é isso. Estamos aqui para manifestar nossas posições. A minha por enquanto é esta.
Abçs.
Olá, autor, tudo bem?
O título do conto apresenta uma ambiguidade que pode desrespeitar o morto, o senhor pai do narrador. Seria ele um porco? No sentido mais porcaria da palavra?
A imagem escolhida é uma gracinha. Um bibelô dos mais fofos.
O tema proposto pelo desafio, bem… hummm, vi muito dele aí, não. O porco era de alguma espécie estranha, mas ainda era porco, não um javali. Cadê o homem estranho? Cadê a mala?
Encontrei algumas falhas na sua revisão:
à duas casas do cemitério. > a duas casas do cemitério
junto a cova > junto à cova
cheguei há tempo > cheguei a tempo
Há confusão no emprego das vírgulas, também.
Outra coisa que estranhei foi ” Éramos vizinhos da funerária, e em pouco mais de meia hora eles vieram(…)”, quando já havia sido dito que a polícia demorou uma eternidade para chegar. Ou seja, parece que a funerária chegou muito antes da polícia. Sei lá, fiquei com essa impressão.
O ritmo da narrativa é excelente. A leitura flui que é uma beleza, sem entraves e sem dor. O tom do texto mantém-se leve o tempo todo, com um toque de humor. Agradeço pelo refresco e descanso antes de prosseguir com a labuta literária.
Boa sorte!
Obrigado por seus comentários e revisão. Foram bastante úteis e vão contribuir para uma reescrita de melhor qualidade.
Quanto ao porco em vez de javali eu gostaria de destacar que porco e javali são da mesma família Suidae, sendo o javali um porco selvagem e o meu um porco doméstico. Aliás porco-bravo é sinônimo de javali. Por este motivo não me vejo fugindo do tema.
Pelo jeito você esperava algo bem literal: o mesmo homem, a mala e o javali da imagem. Não pensei assim. Optei por usar a imagem como inspiração para um conto sobre um homem e seu porco selvagem, que mudei para um porco doméstico.
A ligação do meu conto com a imagem, além dos elementos homem + porco selvagem (javali), pode ser entendida como a partida dos dois (meu pai + porco doméstico) para uma nova jornada no pós vida.
Abçs.
Então, Zé Brinha, queria dizer que o Fabio exagerou com essa coisa de cachorro, mas é que senti uma aproximação com a história de Hachiko, e mesmo que não houvesse essa menção, eu teria feito o link no final, com os ossinhos na sepultura.
Não vejo problemas com releituras, fontes inspiradoras… se é que realmente se inspirou nisso, pode ter sido apenas coincidência. O que realmente senti falta foi de uma melhor adequação ao tema/imagem, e olha que não me prendo nessa coisa de ter a imagem fidedigna estampada no texto, acho massa sair do obvio, mas é que para mim, entenda, gosto pessoal, você saiu demais.
“Por sorte cheguei há tempo”
Construída com o verbo haver (há), essa expressão significa “tempo já decorrido”.
Com a preposição “a” significa “chegar na hora”.
Não posso deixar de enaltecer a narrativa fluida e a boa conectividade entre parágrafos.
Obrigado por seus comentários e revisão. Foram bastante úteis e vão contribuir para uma reescrita de melhor qualidade.
Conheço a história do Hachiko mas não vi semelhança direta, embora o fato de o porco ficar vagando a cova possa trazer a lembrança do Hachiko na estação de trem.
A adequação é como já disse, porco e javali são parentes bem próximos, um é porco selvagem e o outro é porco doméstico.
Abçs.
Um conto simpático, com cara de causo. É até gostoso de ler, a linguagem simples faz tudo passar bem rápido e sem entraves, mas infelizmente o resultado final ficou simplório demais.
Há curiosidade sobre o motivo do sumiço do porco, mas a revelação final não é das mais impactantes.
Sobre o tema do desafio… também acho que ficou devendo bastante. Não era nem um javali… era um porco que poderia ser substituído por um cachorro sem qualquer alteração na trama.
Na parte técnica sugiro dar uma olhada nas repetições de palavras e expressões.
– Em dado momento, uma pegadinha daquelas, fez a gente rir sem parar.
>>> essa segunda vírgula não deveria estar aí: não se separa o sujeito da ação (no caso o sujeito é a pegadinha e a ação “fazer rir”)
– minha única herança.
>>> e a casa, TV, a própria poltrona mencionada… não ficaram de herança também?
Abraço!
Obrigado por seus comentários e revisão. Foram bastante úteis e vão contribuir para uma reescrita de melhor qualidade.
Quanto a usar porco em vez de javali, gostaria de destacar que porco e javali são da mesma família Suidae, sendo o javali um porco selvagem e o meu um porco doméstico. Aliás porco-bravo é sinônimo de javali. Por este motivo não me vejo fugindo do tema.
Devo confessar que o conto original envolvia um cachorro, mas como o prazo para o Desafio estava chegando e eu não consegui escrever um conto específico, tomei a liberdade de pegar um conto meu não publicado e trocar o cachorro pelo porco.
kkk
Esqueci de replicar esta parte:
“– minha única herança.
>>> e a casa, TV, a própria poltrona mencionada… não ficaram de herança também?”
Casa alugada, poltrona foi doada, a TV ninguém vai do Ceará para o Rio de Janeiro levando TV (eu acho). Vendeu para ajudar na passagem.
Abçs.