EntreContos

Detox Literário.

Regime (Estela Menezes)

Vivia sorrindo. Não importa o que ele fizesse ou dissesse, ela contente, um brilho só.

Num exame de rotina, o médico desconfiou de um caso raro de felicidade mórbida. E prescreveu uma dieta de alegrias zero.

85 comentários em “Regime (Estela Menezes)

  1. Felipe Teodoro
    27 de janeiro de 2017

    Rápido e direto. Não chega a brilhar, mas é bem escrito. A relação de regime com as alegrias é algo bem doido, provavelmente a moça da história preferia sofrer calada e utilizar o sorriso como escudo, mas é claro que ela estava “gorda” de tristezas, não de felicidade. Enfim, história simples mas que foi escrita de uma forma bem particular. Parabéns!

  2. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Bem simples mas ficou muito bom, texto divertido. Boa sorte.

  3. Victória
    27 de janeiro de 2017

    Achei bastante divertido o conto e, só pela ideia de felicidade mórbida, dei um sorriso. No entanto, lendo os comentários cheguei a novas reflexões, que seria a questão da felicidade em demasia realmente ser prejudicial por fechar os olhos aos problemas do mundo. Parabéns!

  4. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    27 de janeiro de 2017

    Magnífico.

  5. rsollberg
    27 de janeiro de 2017

    Perfeito!
    Tanta história e tão pouco espaço.
    Uma aula para todos os escritores que insistem em “encher linguiça” até em microconto. Quando é que esse povo vai perceber que tamanho não é documento.
    Seu conto é sagaz, divertido e atual.
    Parabéns!

  6. Gustavo Aquino Dos Reis
    27 de janeiro de 2017

    Boa sacada, escrita melhor ainda.

    Sei que não devemos nos balizar pela quantidade e sim pela qualidade. Porém, não consigo deixar de pensar como seria essa obra em uma narrativa maior.

    Gostei, mas em um sentido de uma anedota

  7. Leo Jardim
    27 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐▫▫): uma salada entre dietas e sentimentos, mas não consegui visualizar muito bem essa pessoa sempre feliz e como se fazer uma dieta de alegria zero…

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, não vi prementes problemas que travasse a leitura.

    💡 Criatividade (⭐⭐): é, sem dúvidas, criativo.

    ✂ Concisão (⭐⭐): o texto parece bem fechadinho.

    🎭 Impacto (⭐▫▫): não peguei muito bem a sacada e isso acabou atrapalhando bastante o impacto.

  8. Vanessa Oliveira
    26 de janeiro de 2017

    Felicidade mórbida, já pensou se existe isso? Ficar feliz o tempo todo, não importa o que aconteça. Seria o contrário de depressão, talvez? Bem, não sei. Achei interessante, diferente e libera a imaginação. Boa sorte!

  9. Cilas Medi
    26 de janeiro de 2017

    Engraçadinho.

  10. juliana calafange da costa ribeiro
    26 de janeiro de 2017

    Amei seu conto, Xandy! Curto, grosso, direto no estômago. Muitas questões da atualidade estão nas entrelinhas desse conto, muito bem escrito, e com uma incrível economia de palavras! Cá entre nós, ouvi dizer q o Face Book vai financiar as pesquisas para a cura da felicidade mórbida… rsrs Muito bom mesmo o conto, parabéns!

  11. Davenir Viganon
    26 de janeiro de 2017

    Quando leio os comentários e se pede “mais estória” ou e “mais desenvolvimento” em um microconto, mais eu imagino que microcontistas como o Guatemalteco seriam sumariamente vaiados neste desafio. Vou dizer o que disse a todos os contos que usaram bem menos palavras que o limite do desafio: É uma mostra de coragem e confiança com as próprias palavras, parabéns!
    Aqui a reflexão sobre a felicidade é bem vinda. Acredito que o excesso de alegria se refira a fingir que é feliz, como nos avatares das redes sociais. Neste caso um pouco de “alegria zero” ou tirar momentos para reflexão são uma receita sempre bem vinda.

    • Q de Cocada
      27 de janeiro de 2017

      Disse tudo.

  12. Srgio Ferrari
    26 de janeiro de 2017

    Felicidade mórbida é rotulação demais, pretensão gratuita. Apenas felicidade daria mais riqueza. De modo geral, é uma bela sacada, mas com pouco espaço e muitos móveis.

  13. Givago Domingues Thimoti
    26 de janeiro de 2017

    O texto foi desenvolvido muito bem, o que é difícil, já que poucas palavras foram usadas.
    O tema foi bom e eu gostei da ironia do texto.
    Parabéns!

  14. Glória W. de Oliveira Souza
    26 de janeiro de 2017

    Texto com apenas 36 palavras, dividido em duas frases. Isso não impediria que utilizasse de apresentação, desenvolvimento e conclusão, bem como, também, de efeito dramático. Temática com fundo de depressão às avessas e isto requereria melhor escolha dos termos para dar densidade às cenas. Pecadilho totalmente consertável.

  15. Rubem Cabral
    26 de janeiro de 2017

    Olá, Xandy.

    Divertido e ácido o conto. Um tanto surreal também, ao falar de uma doença inventada e de sua forma de tratamento.
    Boa a escrita: não notei erros para apontar.

    Nota: 8.5

  16. Vitor De Lerbo
    26 de janeiro de 2017

    A alegria incomoda e, muitas vezes, salta ao olhos daqueles que só estão acostumados às lamúrias. O trocadilho no final é bom e o texto está bem escrito.
    Boa sorte!

  17. Anderson Henrique
    26 de janeiro de 2017

    O texto tem tudo: ritmo, bela escolha de palavras, inversão dos elementos para dar efeito. Curtinho, mas deixa marcas. Conheço pessoas que sofrem de felicidade mórbida. Riem de tudo, sempre um lado bom. Mórbido isso, chame o médico. Por outro lado, uma dieta de alegrias zero também me parece exagerada. Que tal um regime em que alegria e tristeza estão em equilíbro. Rir de tudo é desespero. Não rir de nada é porque tá de má vontade com a piada. Por fim: quem me dera essa capacidade de síntese, eim?

  18. Pedro Luna
    25 de janeiro de 2017

    Achei um pouco desconexo esse texto. O ELE sumiu do conto na segunda parte. Acredito que o ponto alto da ideia seja a dieta de alegrias zero, mas até chegar aí, o autor, autora, meio que esqueceu do resto do conto e algumas coisas ficaram vagas.

    No entanto, a mensagem é passada. Achei curioso o Felicidade Mórbida. Será que era apenas o médico implicando com a felicidade da moça, ou seria realmente um caso de felicidade excessiva, quase uma doença, se isso é possível? rs

    Achei legal.

  19. Leandro B.
    25 de janeiro de 2017

    Oi, Xandy.

    Achei o texto longo demais rs

    Acho que para a crítica que as linhas condensam, a passagem sobre o homem foi completamente desnecessária. Olhando o micro, parece que aquilo está sobrando. Ou, é possível, eu tenha deixado passar algo. Também achei o trecho “ela contente” um pouco estranho.

    Tirando isso, achei um trabalho interessante.

  20. Matheus Pacheco
    25 de janeiro de 2017

    A felicidade é apenas uma questão de escolha, como a dessa mulher que escolheu o melhor para viver. E as vezes a felicidade alheia incomoda a muitas pessoas.
    Excelente conto e um abração ao escritor.

  21. Simoni Dário
    25 de janeiro de 2017

    Interessante a verossimilhança que podemos perceber no conto. Já fui desestimulada por pessoas incomodadas com a felicidade alheia, então, posso dizer que me identifiquei um pouco com a personagem. Um bom conto.
    Bom desafio!

  22. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Xandy,

    Sabe, me identifiquei com seu texto, porque sofro do mesmo mal. E acredite, sou muito criticada por isso. Já fui chamada de Poliana em uma briga. Não que isso seja ruim.

    Entendi quando você nominou a felicidade de mórbida, uma brincadeira com a palavra regime no título, bem como com a obesidade em si. E afinal todo gordo é ou ao menos parece extremamente feliz, não?

    Você fez escolhas interessantes ao criar seu conto. Concisão, analogias e uma premissa criativa e divertida.

    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  23. Miquéias Dell'Orti
    25 de janeiro de 2017

    Olá,

    Texto curtíssimo com uma crítica inserida nas entrelinhas. Algumas pessoas, por algum motivo que não compreendo, ficam incomodadas com a felicidade de terceiros. muitas vezes pessoas super próximas, como o provável casal do micro conto.

    Não seria uma questão de bom senso se questionar se as pessoas que você tem no seu circulo social são negativos diante da sua felicidade para, a partir daí, você filtrar quem realmente te completa positivamente?

    Sobre a técnica, sem problemas. Apenas a primeira frase que ficou um tanto incompleta para mim, achei que você poderia ter trabalhado mais na clareza dela, já que sua história tem muito menos palavras que o limite do desafio.

    De resto, muito bom. Parabéns.

  24. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    Um conto-crônica leve, ágil e direto. Trabalha com oposições e paradoxos, mas pela própria síntese acaba incompleto. Gostaria que continuasse, para saber dos efeitos do tratamento. Boa sorte no desafio!

  25. Gustavo Castro Araujo
    24 de janeiro de 2017

    Dizem que açúcar demais dá diabetes. Felicidade demais também é prejudicial? A síndrome de Poliana pode nos cegar para o que há de errado no mundo? O conto, aparentemente simples e divertido, levanta questões interessantes, tanto sob o aspecto psicológico como filosófico. Seria justo fecharmos a nós mesmos numa bolha enquanto o mundo perece lá fora? Talvez o médico retratado no conto esteja correto, ainda que pareça antipático. Claro é que possível nos permitirmos momentos de felicidade cega – especialmente quando nos apaixonamos – mas isso não deve durar para sempre, até porque tiraria o brilho que só a fugacidade é capaz de proporcionar. Belo trabalho. Parabéns!

  26. Laís Helena Serra Ramalho
    24 de janeiro de 2017

    A ideia de alegrias zero, fazendo uma brincadeira com alimentos zero, até que foi interessante. Mas acabou perdendo o impacto, porque o conto deixa pontas soltas demais. Por exemplo: “Não importa o que ele fizesse ou dissesse…”; ele quem? O que ele costumava dizer e fazer? A impressão que ficou é que “ele” fazia coisas ruins, e ela, por se alegrar com isso, sofria de felicidade mórbida. Mas fiquei incerta quanto a essa interpretação, e não em um bom sentido.

  27. Poly
    24 de janeiro de 2017

    Conto extremamente curto, mas interessante. Gostei do desfecho, como se felicidade fosse algo a se cortar.

  28. Thiago de Melo
    24 de janeiro de 2017

    Caramba, Xandy!

    Que texto cheio de duplos sentidos! Gostei. É difícil fazer o leitor seguir o mesmo raciocínio do autor utilizando tantas palavras com duplo sentido. Será que é porque eu estou precisando fazer um regime?
    Gostei do seu texto. Achei a ideia muito boa e a frase final ficou excelente para arrematar. E você nem precisou de todas as palavras disponíveis nas regras do desafio para apresentar uma ótima história. Parabéns!

  29. vitormcleite
    24 de janeiro de 2017

    Parabéns pelo texto, com tão poucas palavras consegues fazer pensar e ser irónico, muitos parabéns

  30. Thata Pereira
    24 de janeiro de 2017

    Acho que o probleminha desse conto foi misturar duas coisas quando, para um texto tão curtinho, o foco poderia ser um só. Primeiro, você começa a falar sobre uma relação entre um homem e uma mulher (que não sabemos de amorosa ou de amizade), ok. Depois você foca na alegria da moça, ao descobrir no exame de rotina a “felicidade mórbida”.

    Mas e o rapaz? O que aconteceu com ele? O que o faz importante na história? ainda mais aparecendo logo no início, esperamos revê-lo no final.

    Boa sorte!

  31. elicio santos
    24 de janeiro de 2017

    Texto criativo, mas sem impacto. Não entendi como alguém pode sofrer por ser feliz demais, muito menos por que um médico receitaria a um paciente essa dieta de alegrias zero.

  32. Mariana
    24 de janeiro de 2017

    Mas ser feliz é tão bom, quero sofrer dessa doença. É um conto mordaz e breve. Ainda não sei se gostei ou me irritou, acredito que a confusão era o objetivo do autor.

  33. Sabrina Dalbelo
    24 de janeiro de 2017

    Eu pensei numa moça feliz demais que não se importa com a maldade ou desatenção das pessoas ao seu redor em relação a ela e essa característica acaba fazendo mal pra ela.
    Sim, faz mal porque os bons podem ser feitos de bobos.
    Ok!
    Legal a ideia de isso poder matá-la. Acho que pode.
    Ninguém entende bem as pessoas felizes demais.

    Só não gostei de o médico passar dieta de “alegrias zero”.
    Ele poderia ter diminuído para poucas doses ao dia! rsrsrsrs

    Eu achei que o texto foi bem desenvolvido, mesmo com poucas palavras.
    A mensagem foi dada e é mega lúdica!
    E eu me identifiquei com ele.

  34. Luiz Eduardo
    24 de janeiro de 2017

    Talvez se tivesse desenvolvido mais a história conseguiria envovler mais o leitor. Achei breve demais. Boa sorte

  35. Lee Rodrigues
    24 de janeiro de 2017

    Me fez lembrar um dos episódios de Black Mirror (Queda livre), entendi e gostei da ironia, mas como conto não me cativou, não despertou nenhuma reação, nem riso, nem tristeza… Não me fez parar para pensar, foi linear, dentro do esperado.

  36. Juliano Gadêlha
    23 de janeiro de 2017

    Bem bolado. Um texto bem escrito, repleto de metáforas e possíveis associações ao nosso cotidiano. Bom trabalho, parabéns!

  37. Thayná Afonso
    23 de janeiro de 2017

    O conto me lembrou de uma menina que conheci na época do colegial, ela parecia estar sempre exageradamente feliz, isso passou a me assustar quando ela me contou SORRINDO que sua avó tinha morrido no dia anterior. Achei divertido e aberto a muitas possibilidades, parabéns pelo trabalho!

  38. Tiago Volpato
    23 de janeiro de 2017

    Ótimo texto. Muito bem escrito. Gostei dessa ironia, do jogo de palavras utilizado. Bastante criativo. Abraços!

  39. Luis Guilherme
    22 de janeiro de 2017

    Legal, gostei das infinitas possibilidades que o conto abre.
    Me pareceu uma metáfora pra alguém que recebe uma notícia péssima do médico, mas decide encarar positivamente (independente doq ele dissesse, contiuaria sorrindo – parafraseei hehehe).

    É bem reflexivo, parabéns!

  40. Andreza Araujo
    22 de janeiro de 2017

    O texto é interessante e abre pra várias interpretações. O que será que ela tinha de verdade? Será que ela tinha mesmo um problema (psíquico, talvez)? Não consegui definir com clareza a inteção do autor para com a personagem, e este é o brilhantismo presente aqui. Entretanto, pra mim, foi aberto demais. Gostei da crítica, mas não a entendi por completo.

  41. Eduardo Selga
    22 de janeiro de 2017

    Interessante o termo “felicidade mórbida”. Se morbidez se refere a um estado de enfermidade, como a obesidade mórbida, também é determinado estado de desiquilíbrio psíquico. Assim, pode ser um excesso de felicidade ou uma felicidade que seja fruto ou causa de uma psicopatia. A segunda hipótese me parece uma ideia interessantíssima, enquanto construção literária, pois doença e felicidade ficam indefinidos. Uma bela mistura antitética.

    Mas quem sofre de felicidade mórbida, ele ou ela? No segundo parágrafo não há indicação de gênero do personagem, e no primeiro, onde a informação aparece, está confusa porque o parágrafo está mal construído. Qual a relação do “ela contente” com “não importa o que ele fizesse ou dissesse”?

    Em minha opinião esse parágrafo comprometeu o conto, embora nele haja uma informação importante: “um brilho só”, expressão que pode ter dois sentidos: um brilho muito grande na pessoa, resultado de contentamento; um brilho solitário, motivado pela mesma emoção.

  42. Anorkinda Neide
    22 de janeiro de 2017

    Olá! É inusitado, nonsense até… Nao me fez pensar muito, a mulher era feliz e o médico lhe cortou o barato.
    Talvez ela nao enxergasse a realidade, mas o tratamento seria outro, seria lhe abrir os olhos de alguma forma.
    Prefiro nao pensar muto e sentir o choque primeiro da primeira leitura, q foi engraçado, pq sai da zona de conforto do cérebro.
    Então, pra mim o conto tem valor apenas por isso.
    abraço

  43. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    22 de janeiro de 2017

    Criativo, irônico e humorístico. Boas analogias… com uma caloria de reflexão… risos Boa sorte!

  44. Jan Santos
    22 de janeiro de 2017

    Não foi um dos meus contos favoritos, mas é inegável a sagacidade do autor em sintetizar uma reflexão forte em um momento tão breve. O quão bom seria se o cara escrevesse um livro inteiro?

  45. Sra Datti
    22 de janeiro de 2017

    Que caixa pequenina a conter tanta ideia! Um rasgo no riso. Ironia que brota em nossa sociedade pessimista, ávida por sangue alheio. Um grito em meio ao caos em meio a nossa loucura.
    Boa sacada. Boa sorte!

  46. lidiaduartec
    22 de janeiro de 2017

    Nossa, dá pra fazer altas interpretações. Amei!!!
    A felicidade pode ser fruto de uma alimentação rica em lipídeos e açúcares, ou em seu sentido literal; nesse último, é uma forma de representar como nos deixamos levar por opiniões de “autoridades” e tentamos nos encaixar em seus padrões…
    Belo conto!

  47. Tatiane Mara
    22 de janeiro de 2017

    Olá…

    Conto sem pretensão literária, apenas algo divertido com uma crítica ao final.

    Boa sorte

  48. Edson Carvalho dos Santos Filho
    22 de janeiro de 2017

    O conto fala de como as pessoas podem tolher a felicidade dos outros, o que mais acontece hoje em dia. Bem bolado. Mas não me tocou muito. Apenas meu gosto.

  49. Renato Silva
    21 de janeiro de 2017

    Li várias vezes seu microconto e cada vez que leio me vem uma interpretação diferente. Desta vez, entendi que a mulher aguentou, resignada, todas as atitudes de seu maridos por anos. Bom, ele foi diagnosticado com uma doença incurável e isso a deixou muito feliz. Foram poucas palavras, mas suficientes para passar uma mensagem, ainda que indireta.

    Boa sorte.

  50. Antonio Stegues Batista
    21 de janeiro de 2017

    Um miniconto mórbido de humor azedo, me ri entredentes por achar meio engraçado, meio sem vontade, mas concordando que foi uma boa ideia.

  51. waldo gomes
    21 de janeiro de 2017

    Conto “calendário com mensagens filosóficas” .

    Traz uma crítica sobre a inveja, embora nao seja muito mais que uma espécie de insight para um conto no futuro.

  52. Tiago Menezes
    20 de janeiro de 2017

    Olá Xandy. Belo conto, muito criativo. Não achei ele impactante, mas me diverti. E que possamos nos afastar dessas pessoas que não gostem de nos ver felizes. rs

  53. catarinacunha2015
    19 de janeiro de 2017

    MERGULHO de cabeça na piscina sem luz. Coisa de saltador experiente, que conhece o fundo da piscina, seu peso e a densidade da água. Não há nenhuma construção aleatória, só filé.
    IMPACTO de bica na orelha, daquelas que deixa a gente com o ouvido zumbindo por meia hora. Uma alegre infelicidade em conseguir reunir precisão com objetividade.

  54. Amanda Gomez
    18 de janeiro de 2017

    Olá, Xandy.

    Acho que o conto tanto pode ser algo do tipo ” felicidade alheia incomoda”. Quanto a artificialidade de hoje em dia, onde as pessoas mostram algo que não são, fingem uma felicidade que não existe. Ou pode ser às duas coisas.

    Ficou interessante , apesar de curtinho e não ter tanto impacto.

    Parabéns, boa sorte no desafio.

  55. Fil Felix
    18 de janeiro de 2017

    Acho que entendi a ironia com a felicidade extrema (ou, nos casos de redes sociais, o fingimento dela) que chega a ser mórbido. A piada com a dieta de zero alegrias é um bom trocadilho, mas faltou um pouco mais de sustança ao conto. Textos curtinhos assim precisam fechar com uma porrada no leitor, seja pra dar risada ou chorar, pra não ficar um marasmo. E acho que faltou um pouco desse “tcham!”.

  56. Guilherme de Oliveira Paes
    18 de janeiro de 2017

    Parece haver um erro de concordância verbal no início. Me soou artificial, uma tentativa de propor alguma reflexão que não se concretiza, não está clara ou talvez não exista.

  57. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    Gostei da mensagem porque também acho que isso virou uma doença, mas como conto, não mexeu comigo. Boa sorte.

  58. Fernando Cyrino
    16 de janeiro de 2017

    Curto e muito bem elaborado. As palavras no lugar certo, a narrativa escorregando pelo entendimento e o final ótimo fazendo rir e refletir. parabéns, pelo belo conto. Abraços de sucesso.

  59. José Leonardo
    16 de janeiro de 2017

    Olá, Xandy.

    O autor não trata de qualquer felicidade, mas uma exagerada, forçada, enfermiça. O médico ficou alarmado de tal monta que prescreveu cessar imediato de risos.

    Eis um mote até irônico, se olharmos ao nosso redor e ao redor do grande umbigo carnudo que é o indivíduo maduro do século XXI, gente pulando de prédios ou se matando bem na surdina ante depressões “incuráveis”.

    Se você invertesse para o antônimo do problema da mulher, teríamos aqui um ligeiro e insosso conselho de autoajuda. Felizmente, foi o contrário. Parabéns.

    Boa sorte neste desafio.

  60. Wender Lemes
    16 de janeiro de 2017

    Olá! A princípio, achei que a protagonista estivesse morta (um brilho só, como o brilho de um fantasma). Como a história inteira é contada no passado, não há como saber se “vivia sorrindo” é apenas parte da mesma linha temporal, ou se “vivia” porque não vive mais, o que daria sentido à felicidade mórbida. Enfim, é uma perspectiva mais viajada. A outra interpretação, mais simples, é a mesma daquela música: “…rir é bom, mas rir de tudo é desespero.”. De qualquer forma, é uma leitura bastante rica de reflexões.
    Parabéns e boa sorte.

  61. Jowilton Amaral da Costa
    16 de janeiro de 2017

    hahahaha. Muito bom. Uma ótima sacada do regime de alegrias, até porque felicidade eterna não existe. Bem curto, aberto e com uma ironia fina. Boa sorte.

  62. Ceres Marcon
    16 de janeiro de 2017

    Porque tudo que eu gosto é ilegal, imoral e engorda!
    Que coisa!
    Parabéns pela simplicidade do texto e pela originalidade.
    Gostei bastante.

  63. Marco Aurélio Saraiva
    16 de janeiro de 2017

    São tão poucas as palavras que as interpretações são inúmeras. Pode-se imaginar, por exemplo, que ela era feliz por poder comer o que quiser e, quando o médico viu que ela tinha sérios problemas de saúde, prescreveu uma dieta restrita, retirando dela toda a sua felicidade que, aqui, tem o mesmo significado de “comida”.

    Gosto de imaginar que este conto fala sobre a “benção da ignorância”. A frase “Não importa o que ele fizesse ou dissesse, ela contente, um brilho só.” indica que ela era feliz não importasse o que o seu parceiro fizesse. Em outras palavras, ela ignorava, talvez propositalmente, todas as “peripécias” do parceiro. Até alguém vir (um amigo, aqui o “médico”) e contar-lhe toda a verdade. Uma vez de posse da verdade, não há caminho reverso: agora ela sabia de tudo, e sua felicidade era “zero”.

    Mas, novamente, o conto é tão “aberto” que tudo aqui pode ter um significado único. Por isso, gostei e não gostei da leitura. Um pouco mais de objetividade serviria bem.

  64. Fabio Baptista
    16 de janeiro de 2017

    Aqui, acho que eu entendi a referência (no caso, a metáfora para a felicidade demasiada parecer até doença hoje em dia), depois da terceira leitura.

    A verdade é que eu não assimilei bem a ideia (o que eu vejo são “receitas” para fingir felicidade, no Facebook, Instagram, etc.), então o texto não me impactou.

    Abraço!

  65. andré souto
    15 de janeiro de 2017

    Muito bom, leva nossa lógica até os seus últimos limites.Fez lembrar a temática de O pedestre, de Bradbury.

  66. Olisomar Pires
    15 de janeiro de 2017

    Texto leve e positivo. Uma fantasia sobre alguém feliz que incomoda. Metaforicamente muito rico.

    Não me parece caber bem na definição de conto, apesar de divertido e simpático.

  67. Iolandinha Pinheiro
    15 de janeiro de 2017

    Finalmente um microconto no estilo que eu esperava encontrar. Conciso e cheio de significado, irônico, divertido e ainda uma reflexão sobre as relações humanas. Gostei, espero ler outros neste formato. Não achei que o final fosse aberto. Para mim, tudo está claramente encaixado e o final combina perfeitamente com o desenrolar. Parabéns, fiquei feliz lendo o seu conto, por via das dúvidas não irei ao médico esta semana.

  68. Tom Lima
    15 de janeiro de 2017

    Me pareceu sem final, não constituindo um conto. Como havia palavras a serem usadas, dentro do limite, fico pensando “porque não incluir o que a pessoa fez com as orientações medicas?”

    A técnica está ótima, o jogo de palavras é perfeito.
    Não despertou sentimentos, mas fiquei com a impressão de que despertaria se tivesse um fechamento, uma conclusão nessa direção de indicar o que ela fez, ou não fez, dessas orientações.

    Boa sorte!
    Abraços.

  69. Lohan Lage
    15 de janeiro de 2017

    É aquela história, hoje em dia parece que é quase obrigatório ser feliz toda vida, constantemente. A mídia massacra esse ideal de propaganda de margarina na vida das pessoas, e o que temos é a frustração, obviamente, pois a felicidade constante é inviável. Aliás, a tristeza é necessária.

    Partindo dessa premissa, creio que o autor teve uma ótima sacada na criação deste texto.

    Parabéns, Xandy!

  70. Virgílio Gabriel
    14 de janeiro de 2017

    Olha, acho que muitas vezes é melhor ser feliz em demasia (bobo), que se preocupar com os problemas cotidianos. Gostei, mas não consegui sentir aquele choque que esperava. De qualquer forma, fez mágica com tão poucas linhas, parabéns.

  71. Andre Luiz
    14 de janeiro de 2017

    Você trouxe no texto uma reflexão sobre a vida cotidiana, bem como o anseio de alguns em suprimir as pequenas felicidades do próximo. Fez isto com muita competência.

    -Originalidade(7,0): É um bom tema, mas eu tenho muita impressão de que já li contos com temáticas parecidíssimas.

    -Construção(Uso do limite de contos para formar um enredo)(5,0): A intenção era ser breve, porém eu acabei o conto querendo mais. Não sei exatamente o que, mas acho que ficou faltando alguma coisa…

    -Apego(5,0): Como eu disse acima, ficou faltando algo. Talvez ligar melhor os pontos, sugerir ao menos algo mais sobre a relação da protagonista com o “ele” do conto. Como você deixou tudo aberto demais, sem ao menos um nome ou algo do gênero, não consegui me apegar como eu poderia.

    Boa sorte!

  72. Fheluany Nogueira
    14 de janeiro de 2017

    Uma narrativa mais reduzida ainda. Parabéns pela concisão, porque a mensagem é extensa e o jogo das poucas palavras é significativo. Felicidade demais incomoda e o paralelo com a alimentação, deu criatividade ao texto; ficou como se a moça estivesse obesa de alegrias e essa gordura lhe prejudicasse a saúde. Gostei do formato, da técnica e da ideia, apenas, atenção aos tempos verbais (importa/ importava). Bom trabalho! Abraços.

  73. Jefferson Lemos
    13 de janeiro de 2017

    Gostei. Consegui interpretar a modo de ver a felicidade como algo impossível de se ter em demasia. Se você está feliz sempre, tem algo errado com você. O conto é bem escrito, e fala tanta coisa com esse pouco de palavras, que sinto até vergonha do meu. Hahahaha

    Parabéns e boa sorte!

  74. Bianca Machado
    13 de janeiro de 2017

    Maravilhoso esse texto, pelo seu tamanho e por tanta coisa que diz. É aquela coisa, o médico representa aquela pessoa que não suporta a felicidade alheia? A mim me pareceu isso. “Gente muito feliz só pode ter alguma coisa de errado”, tem muita gente por aí que nem disfarça isso. A última frase é triste demais. Imaginei seu brilho se apagando. Algumas coisinhas a arrumar na estrutura do primeiro parágrafo, mas que não prejudicaram o entendimento que tive. Parabéns!

  75. Evandro Furtado
    13 de janeiro de 2017

    O autor opta por uma prosa poética interessante. No olhômetro, não me parece ter utilizado todo o limite de palavras. O “importa” poderia ser “importava” e não teriamos problemas na estrutura. Gostei do jogo de palavras pra encerrar o texto. O enredo é simples, de amor idealizado-romântico.

    Resultado – Average

  76. angst447
    13 de janeiro de 2017

    Micro conto super econômico. E para que informar mais, não é mesmo? Tudo está aí, a causa e o efeito. Alegria demais vira doença, ninguém pode ser tão feliz assim o tempo todo. Então, disciplina surge para cortar as calorias a mais. Nada de sorrisos demais, menina! Médico chato, hein?
    Bem escrito, sem buscar explicações desnecessárias.
    Boa sorte!

  77. Douglas Moreira Costa
    13 de janeiro de 2017

    Eu realmente não sei o que pensar kkkk. Diz muito em pouquíssimas palavras, é fato. São diversas formas de interpretar, até pensei que ela era de algum modo louca, mas se assim for, a felicidade considerada doença reflete a existência de um mundo em que a normalidade é a tristeza. Sua doença era ser feliz num mundo de melancolia (? talvez).
    Gosto dessa versão. Portanto, parabéns, um conto muito bom que diz muito em poucas palavras.

  78. Priscila Pereira
    13 de janeiro de 2017

    Oi Xandy, gostei do seu micro microconto, mas fiquei com muita pena da protagonista… o mórbido faz pensar em morte… mas morrer de felicidade deve ser até bom! Que deixassem ela morrer em paz… Muito bom, parabéns!!

  79. Brian Oliveira Lancaster
    13 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Um micro do micro, mas que diz tudo em pouquíssimas passagens. Excelente ironia escondida nas entrelinhas, com um toque de Fantástico (o gênero, não o da TV). – 9,0
    O: Bastante diferente do comum. Envereda para o insólito e nos deixa pensando muito no título. O final causa um impacto muito bom. – 9,0
    D: Não tem muito o que dizer. Apenas dois “míseros” parágrafos, mas com toda uma história complexa por trás. Muitos vão dizer que é um texto aberto, mas gostei da proposta. É bem completo no que se propõe. – 9,0
    Fator “Oh my”: excelente concisão de ideias. Chegou bem pertinho do “trono”. Vamos ver o que o restante nos reserva, antes de qualquer decisão.

  80. Bruna Francielle
    13 de janeiro de 2017

    Achei bem divertido o micro conto !
    Cumpriu o papel a que se propôs, penso.
    O título complementando o conto, ou talvez, deixando claro do que se tratava.
    Um texto de duplo sentido.. só achei estranho a “felicidade mórbida”, se usando o segundo sentido, trocar por ”obesidade”.. associar obesidade mórbida com felicidade, isso me soou estranho !
    Mas achei engraçado

  81. mariasantino1
    13 de janeiro de 2017

    Olá!

    Pois bem, o insólito caminha bem com microcontos pela urgência de espaço e a ausência de explicações. O texto é curto como coice de porco, faz ri, faz piscar os olhos e chacoalhar a cabeça e reler mais uma vez e passa uma mensagem pessimista.

    Achei essa frase estranha “Não importa o que ele fizesse ou dissesse, ela contente, um brilho só.”, não seria>>> “Não importaVA o que LHE fizesse ou dissesseM, eRa contente, um brilho só.” (ou algo parecido).

    Desejo boa sorte no desafio

  82. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Sempre existe um estraga-prazeres que quer nos enjaular na normalidade entediante…

    • Evelyn Postali
      13 de janeiro de 2017

      Gostei de como você construiu esse texto. De como fez as analogias. Proporcionou uma reflexão do cotidiano, do hoje. Ser feliz, hoje, incomoda muita gente. Talvez porque se tenha aquela ideia de que para fazer parte desse mundo pensante, tenha que se sofrer.

  83. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Micro aberto, ótima inteiração entre título, texto e termos. Magistral como o autor trabalha com os termos nutricionais e como perverte esses termos. Muito bem elaborado! Ótimo!!

Deixar mensagem para Cilas Medi Cancelar resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Informação

Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .