EntreContos

Detox Literário.

Expectativa (Priscila Pereira)

expectativa

Sinto o chão sob meus pés enquanto corro, o vento bagunça meus cabelos e o sol invade meus poros, sinto-me livre, poderosa, invencível!

Um gigante surge no horizonte, pego minha espada e me preparo para a batalha, que será sangrenta.  

Seus passos fazem a terra tremer, minhas mãos apertam o cabo da espada, minha respiração acelera, o vento sopra fortemente e o céu enegrece subitamente.

O tremor se intensifica, fazendo tudo desmoronar vagarosamente.

“De novo, não…”

Minha consciência volta devagar, estou sentada, olhando por uma janela gradeada. Mudo de posição e torço para voltar logo para o meu mundo.

180 comentários em “Expectativa (Priscila Pereira)

  1. Priscila Pereira
    28 de janeiro de 2017

    Olá pessoal, eu escrevi esse texto inspirada em um livro ótimo, que é um romance com psicanálise, que se chama Nunca lhe prometi um jardim de rosas, da autora Hannah Green. Não é muito conhecido, mas para mim que gosto muito do universo da loucura, foi uma leitura incrível.

    Muitos de vocês não chegaram a entender perfeitamente o conto, o que lógico, é minha culpa e peço desculpas.

    O cerne do texto era mostrar que a realidade da personagem era o delírio e por isso ela estava internada em um hospital psiquiátrico. Muitos acharam que ela estava presa, ou internada e sem nada para fazer, sonhava. Mas era exatamente o contrário. Estava presa porque vivia em outra realidade.

    Obrigada a todos pela leitura e pelos comentários. Indico muito o livro e espero que gostem.

  2. Lídia
    27 de janeiro de 2017

    O mundo dos sonhos normalmente é uma válvula de escape para a realidade.
    Gostei muito da forma em que a impotência da persongem internada se transformou em invencibilidade em sonho.
    Boa sorte!

    • Hannah Green
      28 de janeiro de 2017

      Oi Lídia, Obrigada pelo comentário gentil.

  3. Lohan Lage
    27 de janeiro de 2017

    Bacana!
    Eu interpretei como se a personagem fosse uma criança, imaginando uma batalha… de certa forma, me vi nesse micro pois, durante minha infância, eu ficava assim mesmo. Preso em apartamento, por grades e tal. E ficava mirabolando mil e uma histórias.
    É isso, boa sorte, viu?

    • Hannah Green
      28 de janeiro de 2017

      Oi Lohan, eu também era assim. Claro que não cheguei ao estado da minha personagem… Obrigada pelo comentário.

  4. Andre Luiz
    27 de janeiro de 2017

    -Originalidade(8,5): Gostei da forma como foi abordado e da premissa de ser uma fantasia.

    -Construção(7,5): O tempo verbal me incomodou, fazendo com que o texto soasse um pouco artificial demais.

    -Apego(8,0): Triste final sugerido ao leitor.

    Boa sorte!

    • Hannah Green
      28 de janeiro de 2017

      Oi André, obrigada pela avaliação e comentário.

  5. Renato Silva
    27 de janeiro de 2017

    Descrever uma janela gradeada é fundamental para que o leitor perceba que se trata de uma pessoa internada num hospício. Isso é muito importante para que to o restante faça sentido, já que há uma quebra súbita da cena inicial. Você faz isso muito bem.

    Boa sorte.

    • Hannah Green
      28 de janeiro de 2017

      Oi Renato, que bom que você entendeu. Muitas pessoas, quase todas, não entenderam… fiquei feliz com seu comentário. Obrigada.

  6. Felipe Alves
    27 de janeiro de 2017

    Talvez descrever menos seria o ideal. O espaço já é curto, não é mesmo? A cena me agrada, mas poderia ter o “algo mais”. Boa sorte!

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Felipe, obrigada pelo comentário gentil.

  7. Jowilton Amaral da Costa
    27 de janeiro de 2017

    Não gostei muito. Achei muito descritivo, a narrativa poderia ser mais trabalhada e a surpresa final não me impactou o suficiente. Boa sorte no desafio.

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Jowilton, pena que o texto não te agradou. Obrigada pelo comentário.

  8. andressa
    27 de janeiro de 2017

    Bem, transportando para o cotidiano, quantas vezes situações vividas e problemas enfrentados não nos sentimos na cena montada por esse conto. Com uma espada na mão, um gigante que se anuncia a expectativa de vencer. Enfim, talvez eu seja muito criativa mas a temática me agradou sim. Boa sorte!

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Andressa, que bom que te agradou. Obrigada pelo comentário gentil.

  9. Sidney Muniz
    27 de janeiro de 2017

    Eu não gostei mesmo, principalmente porque não gostei. Val isso?

    X Adrezista você hein? Nos pregou uma peça!

    P ois é, e eu esperando que haveria algo mais quando o diretor gritou ao fundo: Cortaaaaa!

    E ssa foi de fato a maior cartada do conto.

    C laro que para mim o que mais de positivo foi justamente o link com o título. Funcionou bem!

    T ambém preciso ressaltar que os “entes” aqui sobraram. palavras terminadas em entes, duas ou três seguidas.

    A inda estou esperando algo mais, acredita?

    T enho que dizer que no começo ela se sentir invencível e ao final ela torcendo para voltar para seu mundo não me agradou também.

    I sso foi o ponto fraco para mim.

    Vamos falar agora dessa imagem. Eu gostei da escolha!

    A gora num resultado geral, digo que o conto não me agradou e que espero que na próxima tenha mais sucesso. Você tem talento! Parabéns!

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Sidney, pena que não te agradou. Gostei do seu comentário personalizado. Em minha defesa, até os delírios mais sólidos, ocasionalmente aterrisam na realidade. Obrigada pelo comentário.

  10. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    26 de janeiro de 2017

    Olá, Hannah,

    Tudo bem?

    Pensei que sua personagem, pela imagem e pelo sonho em si, estivesse presa em um universo de vídeo game ou algum tipo de realidade virtual desse tipo. Você criou um bom texto.

    Parabéns e boa sorte no certame.

    Beijos

    Paula Giannini

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Paula, nada virtual, e sim o antigo problema mental mesmo, que ainda prende muitas pessoas em universos surreais para os sãos. Obrigada pelo comentário gentil.

  11. Gustavo Henrique
    26 de janeiro de 2017

    Gostei muito, achei um conto interessante!

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Gustavo, obrigada pelo comentário gentil.

  12. Douglas Moreira Costa
    26 de janeiro de 2017

    Que soco na minha cara, eu ja esperava uma batalha épica entre homem e gigante e dragões chegando do céu e mamutes se aproximando enquanto personagem e Lídia lutam bravamente (tirei tudo isso da imagem. É de um jogo, como deve saber, Skyrim). Mas dai me derruba do meu cavalo e me coloca no duro piso frio de uma masmorra kkkkkk.
    O conto se resume a isso, à quebra de expectativa. Talvez tenha sido por isso que sinto que faltou coisa.

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Douglas, deve ser assim que as pessoas que vivem no delírio se sentem quando são trazidas de volta para a realidade. Obrigada pelo comentário gentil.

  13. Tiago Menezes
    26 de janeiro de 2017

    O texto é interessante, pois nos mostra que tanto a personagem quanto nós, os leitores, tivemos nossas expectativas quebradas. Bela escolha do título. Apesar disso, o conto não me impactou.

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Tiago, obrigada pelo comentário gentil.

  14. Poly
    25 de janeiro de 2017

    A descrição inicial foi interessante, me fez querer saber o desfecho da luta. Então ela voltou à realidade – como deveria ser – mas o impacto da surpresa não foi tanto quanto eu esperava. Talvez eu também tenha elevado minha expectativa quanto ao desfecho.
    Boa sorte no desafio!

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Poly, obrigada pelo comentário gentil.

  15. vitormcleite
    25 de janeiro de 2017

    escrita muito interessante, não só pela trama mas também pela atmosfera criada, no entanto, este texto precisava de mais espaço para se estender e vivermos essa passagem entre os dois mundo. Parabéns principalmente pelo início do texto, o final foi muito rápido, mas percebo pelo limite imposto de palavras neste desafio

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Vitor, que bom que você gostou, fico feliz. Obrigada pelo comentário gentil e pelas dicas.

  16. Wender Lemes
    25 de janeiro de 2017

    Olá! Um devaneio que se parece muito com um sonho – acho que não há tanta diferença assim entre os dois -, do qual a protagonista desperta e para onde deseja voltar. Chega a ser irônico que o meio que lhe propicia a fuga de seu “cárcere” é justamente o que lhe colocou ali. Foi uma boa ideia – apesar do anticlímax final, bem aproveitada, para o meu gosto.
    Parabéns e boa sorte.

    • Hannah Green
      27 de janeiro de 2017

      Oi Wender, você pegou a essência do conto. Fiquei feliz!!! Obrigada pelo comentário.

  17. Marco Aurélio Saraiva
    25 de janeiro de 2017

    Por vezes me pego pensando: o que os prisioneiros fazem com todo o tempo ocioso que têm em mãos na prisão? Gostei da solução dada no conto: a prisioneira criou o seu próprio mundo, muito mais interessante do que o seu mundo real.

    É claro que o conto serve muito bem como uma alegoria para a realidade de todos nós: muitos estão “presos” em rotinas das quais não conseguem escapar. O mundo “real” é tedioso e claustrofóbico, mas os nossos sonhos são muito mais brilhantes.

    A técnica pode melhorar um pouco, Eu começaria por diminuir o uso de advérbios (fortemente, subitamente, vagarosamente). Depois, eu daria uma olhada melhor nas vírgulas. Aqui elas não incomodaram tanto por que você soube usá-las muito bem, mas perceba que todos os parágrafos do seu conto, excluindo o último, não possuem pausas: são frases lidas num fôlego só. Como são parágrafos pequenos isso não incomodou tanto, mas senti falta de algumas pausas “estratégicas”, rs.

    Muito original!

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi Março, então, ela não é uma prisioneira e sim uma paciente de um hospital psiquiátrico, está lá porque vive o delírio como se fosse a realidade e sempre retoma a consciência anseia voltar para seu mundo, que julga real. Obrigada pelo comentário é pelas dicas.

      • Marco Aurélio Saraiva
        25 de janeiro de 2017

        Olha só, que foda. Gostei da explicação!! Rs rs.

        Acho que seria mais claro (para mim) se você tivesse falado que ela acordava presa em uma camisa de força ou algo assim. Ficaria óbvio, eu sei, mas é que “janelas gradeadas” remetem a prisões mais do que a manicômios (que são, de certo ponto de vista, prisões de qualquer forma).

        Mas gostei de reler o conto agora. É um pensamento interessante mesmo: os loucos nunca sabem que são loucos. O mundo dentro de suas mentes é o mundo real. No final, todos nós somos loucos para outras pessoas.

  18. Evandro Furtado
    25 de janeiro de 2017

    As descrições são bem feitas e combinam bem com o gênero fantástico. Acho que tem pequenas sutilezas no texto que tornam-o relativamente interessante, particularmente o escapismo da personagem principal que se sente fora de lugar no mundo e cria um novo para viver.

    Resultado – Average

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi Evandro, pena que o texto não te agradou… Obrigada pelo comentário.

  19. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    História com pegada de videogame. Ou teria sido só um sonho? Não sei. Acho que a escolha da voz narrativa não deixa muita escolha, a não ser acompanhar a jogadora/sonhadora nesse trechinho. E por que voltar sentada, olhando para a janela? Desculpe, não gostei. Abraço.

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi Daniel, nem videogame, nem sonho. Uma paciente de um hospital psiquiátrico, vivendo seu delírio e voltando para a realidade por alguns minutos.Pena que não te agradou.Obrigada pelo comentário.

      • Daniel Reis
        25 de janeiro de 2017

        Ah, agora tendi…acho que os comentários, que estou lendo agora, vão ajudar na reescrita. Bom trabalho!

  20. rsollberg
    24 de janeiro de 2017

    Então, sinceramente não gosto muito destes contos que tentam despertar sinestesia com algumas passagens usuais, tal qual “vento bagunçando os cabelos” e “sol invadindo meus poros”. Mas acredito que isso tenha relação com o meu gosto, onde prefiro construções mais originais. No entanto, resta claro que o autor tem ótimo domínio do texto e sabe dar fluidez, sem parecer enfadonho em qualquer momento.
    O final, apesar de trazer aquele famigerado clichê tão usado nos roteiros, gerou um bom impacto, transformando o conto, que até então era apenas visual, em algo que gerou reflexão.

    Assim sendo, parabéns e boa sorte.

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi rsollberg, essas passagens usuais eram para mostrar ao leitor que a personagem sentia realmente essas coisas, que ela vivia o delírio, que estava internada em um hospital psiquiátrico por causa disso. Obrigada pelo comentário.

  21. catarinacunha2015
    24 de janeiro de 2017

    MERGULHO profundo no inconsciente do tédio. A ação imediata nos coloca no cenário do personagem. Bom truque. O IMPACTO da realidade é deprimente, logo funcionou. Hoje temos legiões de pessoas assim na rede, que dormem de capa e espada e acordam de mal humor.

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi Catarina, obrigada pela sua original análise e comentário.

  22. Fabio Baptista
    24 de janeiro de 2017

    Boa abordagem de fuga da realidade. No final, ficam lacunas boas de se preencher, sobre a natureza dessas grades mencionadas: estaria a protagonista numa prisão, num hospital? Não sei por quê, mas a primeira coisa que me veio à cabeça é que ela estava paralítica, ou com síndrome de locked in, que deve ser uma das coisas mais terríveis do mundo.

    Não foi dos meus preferidos, mas gostei da leitura.

    Abraço!

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi Fábio, achei muito boa a sua interpretação de paralisia, a síndrome do encarceramento se encaixaria bem aqui. Na verdade é um hospital psiquiátrico e ela está presa porque a realidade dela é o delírio. Obrigada pelo comentário.

  23. Leo Jardim
    24 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐⭐▫): entendi se tratar de uma paciente psiquiátrica que vive num mundo de fantasia, literalmente nesse caso. Ela prefere muito mais viver nesse mundo do que no nosso. Bastante interessante.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, não vi nada que atrapalhasse a fluidez da trama.

    💡 Criatividade (⭐▫): não chega a ser um mote novo.

    ✂ Concisão (⭐⭐): o texto está bem fechado em si.

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): não há um grande impacto, na verdade já até previa essa solução, mas ainda assim funcionou comigo, talvez por ela preferir viver lá do que cá…

    • Hannah Green
      25 de janeiro de 2017

      Oi Leo, obrigada pela análise e comentário. Fico feliz que tenha gostado.

  24. Mariana
    23 de janeiro de 2017

    Não faz o meu estilo, mas foi bastante competente para narrar as sensações de um jogo de rpg. Como disse, não é a minha praia, mas está bem escrito

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      OI Mariana, então, eu não saberia narrar as sensações de um jogo de rpg, já que nunca joguei, na verdade é uma paciente de um hospício delirando. Obrigada pelo comentário.

  25. Fheluany Nogueira
    23 de janeiro de 2017

    Da fantasia para a realidade, é um retorno difícil. A expectativa, as grades podem ser metáforas para um tratamento psiquiátrico, para recuperação do uso de drogas ou simplesmente a dor depois de passar por uma grande decepção. Bom trabalho. Abraços.

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Fátima, que bom que o texto te agradou. Fico feliz. Obrigada pelo comentário.

  26. Victória Cardoso
    23 de janeiro de 2017

    Gostei da escrita, gostei da “imaginação” da personagem (me lembrou um jogo medieval, hehe) e do final. Fica a dúvida se a janela gradeada é uma simples janela gradeada (a minha tem grades, infelizmente), ou se é a janela de um hospício, da prisão, enfim…Seja qual for o lugar “físico”, acho que todos nós escapamos para um mundo virtual de vez em quando. Boa sorte no desafio!

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Victória, que bom que você gostou. Fico feliz. Obrigada pelo comentário.

  27. Bia Machado
    21 de janeiro de 2017

    A moça faz o que eu faço às vezes: viajo pra outro mundo. Ainda bem, não há grades em minhas janelas. Não sei, achei que o começo estava interessante, mas a “revelação” veio abrupta demais. Não correspondeu à minha expectativa… Ah, esses advérbios de modo: dá uma conferida neles depois, está muito carregado. De preferência, evite o mais que puder. Boa sorte!

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Bia, pode deixar que em uma próxima revisão eu mudarei esses advérbios. Obrigada pelo comentário e pela dica.

      • Bia Machado
        2 de fevereiro de 2017

        😉

  28. Eduardo Selga
    21 de janeiro de 2017

    Há um mundo arquitetado por uma mente que necessita com urgência de fuga, e outro, concreto e tão desagradável à narradora-personagem que para ela seu verdadeiro mundo é o criado, deusa de si mesma.

    É um mundo sem consistência, facilmente desmoronável aos passos pesados da criatura inventada pela personagem; é um mundo arquetípico como o é nossa realidade, em larga medida: ela se vê heroína (“sinto-me livre, poderosa, invencível!”) contra o mal personificado na figura do gigante. Assemelha-se às narrativas primordiais, como as grandes lendas que explicam a existência da humanidade ou de um povo.

    O pecado cometido está na manipulação da linguagem. Enquanto a ação se dá no mundo criado, ele parece muito sólido. Há qualquer coisa de videogame, inclusive, de modo que quando a “volta” à realidade se dá o leitor custa a se aclimatar. Se, no mundo criado, houvesse indício de que ele é uma construção, o “choque térmico” não ocorreria. Por exemplo, se a personagem duvidasse um pouco do que vê.

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Selga, obrigada pela análise apurada.

  29. Thayná Afonso
    21 de janeiro de 2017

    Gostei da personagem ter começado toda empoderada, depois fiquei triste por ela. Todos nós temos uma espécie de tugúrio, onde somos capazes de nos sentirmos realmente livres e plenos. Às vezes é muito difícil abrir os olhos e voltar a encarar a realidade. Gostei bastante, parabéns!

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Thayná, fico feliz que tenha gostado. Obrigada pelo comentário.

  30. Pedro Luna
    20 de janeiro de 2017

    Infelizmente rende expectativas demais para um final muito mais do mesmo. Pelo que entendi, provavelmente a personagem se encontra em uma espécie de hospícios, ou talvez não, mas o fato é que é uma pessoa que se encontra presa e fantasia uma realidade alternativa.

    Enfim, o final, com a pessoa despertando da ilusão, não convence mais a mim, por isso não gostei tanto do conto como um todo. Mas digo que as descrições no início do conto, com todo o toque fantástico (que me lembrou os jogos Skyrim e Dark Souls), me agradou bastante.

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Pedro, que pena que não te agradou… quem sabe em um próximo desafio… Obrigada pelo comentário.

  31. Estela Menezes
    20 de janeiro de 2017

    Ideia com gostinho de novidade, desperta de saída a curiosidade e vai levando a gente até um final inesperado e ainda com uma certa ambiguidade, que nos deixa a formular hipóteses. Bem escrito, só acho que, num texto tão curto a repetição de palavras deve ser evitada (vento, espada…) Prazeroso de ler.

    • Hannah Green
      23 de janeiro de 2017

      Oi Estela, que bom que você gostou, fico feliz. Obrigada pelo comentário.

  32. Priscila Pereira
    20 de janeiro de 2017

    O texto não está perfeito, mas no geral, eu gostei!

  33. Cilas Medi
    19 de janeiro de 2017

    Um conto jogado ao ar? Expressão estranha, sim, mas é o que pretendo transmitir sobre um possível drama, algo sem objeto ou objetivo, na linha de acordei de um sonho. Palavras ao vento, outra expressão, põe por terra, em definitivo, o que achei: não gostei.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      OI Cilas, entendo seu ponto de vista, você tem todo o direito de não gostar, mas só porque você não viu o objetivo do conto, não quer dizer que não existe, várias pessoas viram e gostaram. Mesmo assim te agradeço pela sinceridade.

  34. Hannah Green
    19 de janeiro de 2017

    Oi Maria, pena que não gostou… fazer o que né… quem sabe um próximo texto te agrade. Obrigada pelo comentário.

  35. Srgio Ferrari
    19 de janeiro de 2017

    Videogame, sonho, adolescente, a mãe puta com madrugadas insones e umas grade na janela que qualquer casa classe média tem que ter hoje em dia e nem só classe média, vai pra cima ou pra baixo tem que ter grade. Então, acho que hospicio é um recurso muito fácil e batido. E a pira nem foi tão pira assim. Nada demais…..viaje mais.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Srgio, obrigada pelo comentário e pela dica.

  36. Felipe Teodoro
    19 de janeiro de 2017

    Oi!

    Um relato de um maluquinho, seria isso¿

    Então, eu confesso que a escrita não cativou muito. Achei que a narração no início, por algum motivo, era uma criança, uma garotinha, será? É preciso tomar cuidado pra não enrolar muito e não repetir as coisas quando estamos com um texto de apenas 99 palavras. É um texto regular. Espero que você continue escrevendo e apresente mais de suas histórias.

    Boa sorte no desafio.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Felipe, obrigada pelo comentário, levarei em conta suas dicas.

  37. Amanda Gomez
    19 de janeiro de 2017

    Olá,

    Olha me identifiquei com a personagem em certo ponto, as vezes a gente está presente, mas em outro mundo… acho que pra quem escreve, cria histórias isso é bem comum, pedir licença da realidade e experimentar um pouco do que existe em nossa imaginação.

    Apatia, inercia.. tudo está interligado, no caso do personagem a loucura, os dias vazios e sofridos no hospícios a levam a viajar pra esse outro mundo, onde os perigos são enormes – como enfrentar um gingante, mas de longe são bem mais fáceis de serem vividos e resolvidos que sua realidade, em um quarto branco e vazio.

    Gostei, parabéns e boa sorte no desafio.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Amanda, gostei muito do seu comentário, mostra que entendeu bem o texto. Obrigada.

  38. Iolandinha Pinheiro
    19 de janeiro de 2017

    A garota está presa em um hospício e vive em uma realidade alternativa onde ela é uma guerreira que luta contra seres mitológicos. Ou, talvez, ela seja uma guerreira que de vez em quando escapa para uma realidade alternativa onde está presa em um hospício imaginário. Gostei do texto, só não de haver tantas palavras terminadas por “ente”. Abraços e boa sorte.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Iolandinha, gostei da sua interpretação, vou pensar em escrever mais sobre ela no futuro. Obrigada pelo comentário.

  39. Tom Lima
    19 de janeiro de 2017

    A janela gradeada acabou com minhas expectativas!

    A imagem e a narrativa do inicio me fez pensar que era sobre videogames, mais precisamente, skyrim. E o título referia-se a expectativa de jogar bem… Enfim. É bem interessante essa forma de retratar o delírio, e mais ainda a expectativa da personagem de continuar nele.

    Sobre a técnica, o uso de fortemente, subitamente, vagarosamente, quase em seguida me incomodou, mas escrever de outra forma provavelmente não caberia no limite de palavras. Mas acho que é um grande potencial pra mais desenvolvimento, parece que ficaria muito bom como um conto maior.

    Boa sorte.

    Abraços.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Tom, então, sobre essas palavras, todo mundo comentou, mas foi por falta de opção de poder usar mais mesmo…rsrsr, mas tudo bem… Acho que vou continuar essa história sim.. e quem sabe por um pouco de videogame nela. Obrigada pelo comentário.

  40. mariasantino1
    18 de janeiro de 2017

    Oi!

    Então, a inserção do Deus -ex do retorno à consciência, temos a sensação de tempo perdido e fim de qualquer expectativa criada. Bem, se esse era o propósito do texto, como o próprio nome menciona, ele acertou em cheio, porque você, autor (a), me jogou um balde de água fria e não me deu a batalha com o gigante e nem sangue 😦

    Sobre estrutura e escolhas de palavras eu achei que soou um pouco cansativo descrever tanto o ambiente (vento, sol, céu…).

    Não gostei muito do conto, mas desejo boa sorte no desafio.

    Força, foco e fé 🙂

  41. Brian Oliveira Lancaster
    18 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Hum. Deu a entender, de leve, que se trata de um mundo virtual. Ou as grades se referem à uma ala psiquiátrica e o paciente nos dita o relato. Esquizofrenia, talvez? Mas o texto não deixa isso muito claro. Pode ser apenas alguém numa prisão comum, sonhando com outro mundo, em busca de liberdade. Ou pode ser alguém que viaja entre as dimensões. Percebe que, sem pistas, o escopo pode ser infinito? – 8,0
    O: Tem seus méritos, mas a falta de um guia compromete o entendimento geral. O suspense está muito bem descrito e aumenta a expectativa à cada frase. O final é que, infelizmente, permanece um tanto nebuloso. – 8,5
    D: Bem escrito, transmite emoções seguras. Flui, sem entraves. – 9,0
    Fator “Oh my”: gostaria de ter apreciado mais. Mas, para isso, o contexto precisava deixar bem claro a realidade descrita e suas próprias regras, pois o enredo tem um tom de fantasia muito bom.

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Brian, gostei bastante de sua análise. A personagem está em um hospício porque sua realidade é o delírio. Pena que não consegui passar isso como eu queria… o limite de palavras me atrapalhou muito. Obrigada pelo comentário.

  42. brás cubas
    18 de janeiro de 2017

    Interessante! Qual o real mundo? Será que estava sonhando? De qualquer forma, quem sabe que é louco é louco mesmo? Se sim, prefere ser louco? Bom tema, bom conto.
    Boa sorte!

    • Hannah Green
      19 de janeiro de 2017

      Oi Brás, que bom que gostou. Fico feliz. Obrigada pelo comentário.

  43. ROSELAINE HAHN
    17 de janeiro de 2017

    Oi Hannah, o título do seu conto bem que poderia ser “Vida de Escritor”, rsrs; fez milagre com tão pouco espaço de palavras. A aplicação da técnica show don´t tell – mostre, não conte – enriqueceria mais ainda a sua história, ela tem fôlego para tornar-se algo maior, tipo história de ficção. Gostei bastante. Go ahead! Abçs.

    • Hannah Green
      18 de janeiro de 2017

      Oi Reselaine, você está certa, nós vivemos mais no mundo da fantasia do que na realidade… bem penado. Não conheço ainda essa técnica, vou procurar saber, obrigada pelo comentário gentil e pelas dicas.

  44. juliana calafange da costa ribeiro
    17 de janeiro de 2017

    Longe de ser um final aberto, penso q o caso é de um protagonista aberto. Quem é essa mulher? Uma pessoa q sonha e prefere o sonho do q a realidade? Uma doida num hospital psiquiátrico? Uma idosa em uma clínica geriátrica? Uma usuária de drogas numa prisão? Outra coisa é a repetição: Fortemente, subitamente, vagarosamente… acho q o conto merece uma revisão no q diz respeito ao foco narrativo e ao vocabulário.

    • Hannah Green
      18 de janeiro de 2017

      Oi Juliana, obrigada pelo comentário e pelas dicas.

  45. Andreza Araujo
    17 de janeiro de 2017

    O título se encaixa perfeitamente no final, quando entendemos qual é a expectativa dela, no caso, voltar para seu mundo, seja ele qual for ou onde for. Entendi que ela estava presa na realidade (seja uma prisão física, até mesmo um hospício, ou uma prisão metafórica, ou algo apenas na sua mente).

    A melhor parte para mim é quando o céu enegrece, e então tudo desmorona. Pensei inicialmente que ela sonhava e depois acordou, mas ao reler percebi que trata-se de algo ainda mais profundo.

    No final, é possível sentir o drama da personagem, ao ansiar voltar para aquele mundo onde ela é livre, e ouso dizer “feliz” também. Acordar de um sonho é bem batido, mas não é isso que ocorre no seu conto, pois não é bem um sonho, é uma outra realidade (seja esse mundo apenas na cabeça dela ou real – se for uma história de Fantasia, poderia o outro mundo ser real, sim, por que não? :P).

    Achei bem criativo e gostei do que fez com a narrativa dentro do limite de palavras que tinha. Não achei que faltou nada. Parabéns! Em tempo: narrativa no presente me causa estranheza, fica a dica para escrever no passado, caso você ainda não seja adepta deste time 🙂

    • Hannah Green
      18 de janeiro de 2017

      Oi Andreza, gostei muito do seu comentário, você foi além na interpretação do meu conto. Fiquei muito feliz. Na verdade eu escrevo só no passado e quis inovar, pensei que o leitor poderia viver o delírio junto com a paciente, mas acho que não deu muito certo. Obrigada pelo comentário.

  46. Simoni Dário
    17 de janeiro de 2017

    O mundo dela é aquele dos delírios, que triste fim para uma moça que tem consciência das suas loucuras, por isso parece uma prisão mesmo, onde a liberdade de ir e vir está por conta dos devaneios. Ela poderia estar vivendo entre dois mundos reais numa ficção científica, e acaba sendo presa em um dos mundos(viajei). Bom conto.
    Bom desafio!

    • Hannah Green
      17 de janeiro de 2017

      Oi Simoni, eu gostei da sua viagem, parece muito interessante, quem sabe eu não leve para esse lado se for expandir esse texto. Obrigada pelo comentário.

  47. Gustavo Aquino Dos Reis
    17 de janeiro de 2017

    Hannah,

    tua obra é muito maior do que aparenta.

    Algumas construções frasais ficaram boas, outras nem tanto. Porém, a idéia do escapismo ficou ótima.

    Existe uma obra do Jack London chamada The Star Rover (O Andarilho das estrelas) que fala sobre um preso que consegue reviver momentos pregressos de outras reencarnações.

    Teu trabalho me lembrou ele.

    Gostei bastante. Dê uma boa lapidada nele e torna a apresentá-lo nesse espaço.

    PS: alguém joga Skyrim 🙂

    • Hannah Green
      17 de janeiro de 2017

      Oi Gustavo, seu comentário é muito interessante,com certeza vou lapidar melhor. Obrigada pelo comentário gentil. PS: A imagem foi coincidência… nem sabia que era de um jogo…kkk sorry…

  48. Luis Guilherme
    16 de janeiro de 2017

    Boa noite!

    Achei bem criativo, e me enganou bastante.
    Mas em geral não me ganhou muito.

    Não gostei muito do desenrolar e das descrições.

    Por outro lado, a conclusão tá bem boa!

    Parabéns e boa sorte!

    • Hannah Green
      17 de janeiro de 2017

      Oi Luis, pena que não te ganhou, quem sabe no próximo desafio… Obrigada pelo comentário gentil.

  49. Victor F. Miranda
    16 de janeiro de 2017

    Acho que seria mais interessante ainda se no final ela não tivesse ciência de que a consciência dela volta devagar, afinal, ela é louca. Poderia haver outra descrição, outra viagem dela que pudesse enriquecer e potencializar mais ainda a loucura dela. Também não sou fã de tantos advérbios em sequência. Mas, mesmo assim, achei ótimo =) parabéns, e boa sorte.

    • Hannah Green
      17 de janeiro de 2017

      Oi Victor, obrigada pelo comentário gentil e pelas dicas. Fico feliz que tenha gostado.

  50. Thata Pereira
    16 de janeiro de 2017

    Acho que o pecado desse conto foi o limite. A alucinação estava me agradando, muito. Quando chegamos no ápice, acaba. Por um lado, seja até positivo que isso aconteça, pois passa a sensação de alucinação mesmo. Por outro, fico aqui, apenas chupando o dedo, querendo um pouco mais daquela história.

    Boa sorte!

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Thata, que delícia de comentário!! Obrigada!!

  51. Givago Domingues Thimoti
    16 de janeiro de 2017

    Gostei desse conto. Um tema diferente daqueles que eu li, a imaginação.
    Nesse caso, misturada com um pouco de “loucura”.
    Hannah, achei fantástico a maneira como você transformou realidade em imaginação/ delírio da personagem.
    Parabéns, Hannah!

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Givago, obrigada pelo comentário, gostei muito!!

  52. Lee Rodrigues
    16 de janeiro de 2017

    Enredo: Alucinação de paciente de manicômio.

    Viajando bem legal aqui, acho até que os dragões são os enfermeiros que aplicam calmantes quando ela se agita nas suas imaginações.

    A sedação diminui a empolgação dos devaneios, até as alucinações se perderem e a consciência voltar ao lugar, o que a deixa calma, com o olhar perdido na janela.
    Sentada, espera o efeito passar para se tornar livre e empoderada novamente.

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Lee querida, você não só entendeu, como elevou o nível do meu conto, fiquei muito feliz!! Obrigada pelo comentário!!

  53. Sandra A. Datti
    16 de janeiro de 2017

    Felizes, os loucos porque deles é o mundo das sensações e possibilidades..
    Texto bem imagético, levando-nos a momentos onde a consciência do personagem não o alcança, pelo menos, por algum tempo. Como se pegássemos uma carona. Depois, a lucidez e o desejo de voltar aos devaneios…

    Bem bolado!

    🙂

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Sandra, que bom que você entendeu e gostou! Fico muito feliz!!! Obrigada pelo comentário!!

  54. Miquéias Dell'Orti
    16 de janeiro de 2017

    Oi Hannah
    Gostei da maneira rápida e certeira com que a história começa, a ação envolve a gente e nos coloca dentro da cena.
    O final surpreende e foi bem elaborado.
    O único ponto de atenção para mim foi o uso desses advérbios terminados em “ente”. Desculpa pela chatisse mas eu tenho na cabeça que eles quase sempre são desnecessários e no caso do seu texto fiquei com essa impressão. Uma revisãozinha e ele ficaria perfeito. De resto, está ótimo. Parabéns.

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Miqueias, gostei muito do seu comentário, obrigada pelas dicas!!

  55. waldo gomes
    16 de janeiro de 2017

    Uma maluquinha só pensa em se aventurar num mundo diferente, mas é claro que não dá certo.

    As construções são fracas, muitos pronomes repetidos, a escrita não evolui, trava o texto, uma revisão e melhora, com certeza.

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Waldo, obrigada pelo comentário.

  56. Anderson Henrique
    16 de janeiro de 2017

    A premissa é interessante: alguém que vive enclausurado / encarcerado e prefere uma realidade inventada. Até aí, ótimo. Boa trama e uma reviravolta coerente. Contudo, acho que dá pra gente revisar o texto e melhorar as sentenças. Exemplo: cuidado com o uso dos advérbios, principalmente se estiverem tão próximos (fortemente / subitamente). Além disso, lá no primeiro parágrafo eu trocaria a vírgula antes de “sinto-me” por um ponto. Substituiria o sinto também, pois é o mesmo verbo que abre o texto. Há outras vírgulas sobrando também. Fora isso, tudo certo.

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Anderson, obrigada pelas dicas, com certeza levarei em conta em uma próxima revisão. Só uma coisinha, você entendeu o conto ao contrário, Ela estava internada em um hospício porque sua realidade era o delírio, e não sonhava porque estava presa. Obrigada pelo comentário!!

  57. Anderson Goes
    16 de janeiro de 2017

    Esse micro me enganou de maneira deliciosa! Primeiro imaginei que se tratasse de alguma heroína do tipo “Red Sonja”, ou algo assim, depois pareceu que fosse um sonho de alguém normal que despertou para realidade e em seguida imaginei que fosse uma prisioneira em sua cela… No fim era uma doente mental em seu quarto no hospício que vivia em seu “infinito particular”… Já é um dos meus favoritos, parabéns!

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Anderson, fiquei muito feliz com seu comentário. O pessoal aqui não entendeu e não gostou muito, então ter te agradado me fez ficar muito contente. Obrigada!!

  58. Juliano Gadêlha
    16 de janeiro de 2017

    Um texto bem correto. Uma boa narrativa, com bom ritmo. O final pode parecer óbvio à primeira vista, mas é aberto a outras interpretações. Isso encaixa muito bem no gênero. Parabéns!

    • Hannah Green
      16 de janeiro de 2017

      Oi Juliano, obrigada pelo comentário gentil.

  59. Tatiane Mara
    15 de janeiro de 2017

    olá….

    Alguém com problemas com a realidade prefere viver numa alternativa.

    A escrita tem certa dificuldade em deslanchar, o texto fica meio travado, uma revisão ou uma melhor apreciação das palavras escolhidas talvez o tornem mais atrativo.

    Boa sorte.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Tatiane, obrigada pelo comentário e pelas dicas.

  60. Thiago de Melo
    15 de janeiro de 2017

    Amiga Hannah,

    Parabéns pelo seu trabalho. Excelente texto.
    De início, achei que a “janela gradeada” era de uma prisão, e não de um hospício.
    Gostei da forma como você levou a história para um lado e, no último instante, mudou completamente a perspectiva. Acho que esse é o mérito de um bom microconto.

    Parabéns!

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Thiago, fiquei extremamente feliz com seu comentário, foi isso mesmo que quis fazer (e quase ninguém entendeu), mudar a perspectiva. Todo mundo achou que ela estava presa, então sonhava com a liberdade, mas na verdade ela era presa ao delírio, por isso estava internada. Obrigada pelo comentário.

  61. Fil Felix
    15 de janeiro de 2017

    Literalmente, um sonho de liberdade. As 99 palavras foram cruéis com seu conto, pois acho que poderia ir além (o que não dá, pelo limite). A revelação de ser um sonho não é um estraga prazeres, como muitos o consideram. Acho que a comparação entre estar trancada e o desejo de continuar sonhando e ser livre (como corria no início do conto) é ótima e o grande destaque da narrativa. Mas entre o início e o fim, acho que algo se perdeu nessa ideia. Ao meu ver (e é algo bem particular) a inclusão de pontos como gigantes leva o leitor pra uma trama de aventura, mas o puxa pra baixo já que é um sonho, poderia ser substituída por outro ponto que remetesse a ideia de liberdade.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Fil, como todos, você interpretou ao contrário o conto. Ela não sonhava com a liberdade porque estava presa e sim estava presa(internada em um hospício) porque fez do delírio sua realidade. Acho que eu não soube contar direito… uma pena. Obrigada pelo comentário.

  62. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    15 de janeiro de 2017

    Pensei estar lendo um poema em linha reta, ou uma pequena prosa poética de difícil interpretação. Gostei de ter que usar um pouco mais a imaginação para entender a mensagem.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Remisson, fiquei feliz que tenha gostado do texto, principalmente por achar algo poético nele. Obrigada pelo comentário gentil.

  63. Zé Ronaldo
    15 de janeiro de 2017

    Um ótimo microconto, final aberto, não explicou nada ao leitor que teve que, sozinho, montar o próprio entendimento da necessidade de liberdade de um preso (ou do sistema penitenciário ou do sistema social). Bem escrito, bem bolado o uso de termos de textos de fantasia, pois quebra a expectativa do leitor no final.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Zé, obrigada pelo comentário gentil, fiquei feliz que tenha gostado!!

  64. Laís Helena Serra Ramalho
    15 de janeiro de 2017

    O conto é interessante, mas me frustrou um pouco por se revelar um sonho no final.

    A narrativa ficou um pouco corrida, especialmente na parte em que o gigante surgiu; achei que poderia ser descrito de uma forma mais impactante. Outra coisa que poderia ter fortalecido a narrativa seria o uso de detalhes sensoriais. Você usou um pouco (como o vento nos cabelos), mas há outras partes em que você só contou o que ela estava vendo e sentindo. Isso me fez sentir como se eu estivesse vendo a história de longe, em vez de na pele do personagem (por mais estranho que isso possa parecer).

    Mas o que mais me frustrou mesmo foi o fato de tudo ter sido um sonho.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Laís, pena que o texto tenha te frustrado, mesmo que não tenha sido um sonho, e sim o delírio de uma doente mental internada em um hospício, ela vivia o delírio como se fosse sua realidade, mas a culpa é minha de não ter conseguido expressar isso, embora algumas (poucas) pessoas tenham entendido perfeitamente. Obrigada pelo comentário.

  65. Gustavo Castro Araujo
    14 de janeiro de 2017

    Gostei do início – bem sinestésico, tornando possível sentir exatamente a experiência do narrador, o vento, o solo… Só que no fim era tudo um devaneio, um sonho, quer acordado, quer não, de alguém preso a uma realidade de onde não há saída. Final Deus Ex-Machina clássico, uma pena.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Gustavo, que pena que não te agradou, mas na verdade o delírio era a realidade de uma paciente mental que por isso se encontrava internada em um hospital psiquiátrico. Não considero isso um final Deus Ex-Machina, mas o leitor e avaliador é você. Obrigada pelo comentário.

  66. Glória W. de Oliveira Souza
    14 de janeiro de 2017

    Temática do enclausuramento e seus conflitos internos. Seria efeito de alguma substância? Difícil saber. O texto é bem escrito. Claro. O final se perde pelo declínio da dramaticidade.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Glória. O delírio era causado por uma doença mental mesmo, por isso a moça está internada em um manicômio. Obrigada pelo comentário.

  67. angst447
    14 de janeiro de 2017

    O que é real e o que é delírio? Voltar ao seu mundo seria retornar à vida que ela considerava real? O delírio seria a realidade para a moça?
    O conto está bem escrito, um fragmento de sonho/delírio de uma paciente ou prisioneira. Mantém um ritmo narrativo que tende ao suspense.
    Boa sorte!

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Cláudia, você compreendeu profundamente o texto. Fico muito feliz!! A personagem viva o delírio como se fosse sua realidade, por isso estava em um manicômio. Obrigada pelo comentário.

  68. Edson Carvalho dos Santos Filho
    14 de janeiro de 2017

    Não ficou muito claro se ela estava sonhando, se era algum tipo de looping do tempo, como no filme “Feitiço do Tempo”, ou se era uma espécie de video-game. O trecho da grade não passa a ideia de ser um looping, pois ela diz “estou sentada, olhando por uma janela gradeada” e não “estou sentada, olhando pela mesma janela gradeada mais uma vez”, por exemplo.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Edson, suas considerações são muito interessantes, mas na verdade ela está em um manicômio e considera o delírio, sua realidade e sempre que sua mente está no mundo real, ela anseia para voltar ao delírio. Obrigada pelo comentário.

  69. Evelyn Postali
    14 de janeiro de 2017

    Pelo que entendi, é um sonho, ou delírio. Gostei dessa coisa de voltar, de sair do delírio e voltar a ficar onde se está na expectativa de vivenciar um novo sonho, uma nova visão. O conto está bem escrito. Bem certinho. Fechado. Para mim, microconto tem que ser fechado na ideia. E esse foi.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Evelyn, que bom que gostou, fico feliz! As vezes penso que quem tem a opção de viver em várias realidades é mais interessante do que nós, que vivemos presos a uma só. Obrigada pelo comentário!

  70. Fernando Cyrino
    14 de janeiro de 2017

    Achei interessante a sua construção. Gosto desses fluxos de consciência (ou seriam de inconsciência, de delirios?). Limitada pela grade ela sonha em enfrentar gigantes, seus medos talvez, quem sabe as próprias insanidades, sua liberdade tolhida… E me pego pensando se essa grade também não seria só imagem metafórica… Acho que um se antes de respirar cairia melhor, ou então “a respiração acelerada”, talvez. Conto-lhe que esse se conto (epa) me lembrou Quixote… Parabens desejo sucesso.

    • Hannah Green
      15 de janeiro de 2017

      Oi Fernando, que bom que você gostou e entendeu o conto, na verdade a realidade dela era o delírio. Obrigada pelas dicas.

  71. Bruna Francielle
    14 de janeiro de 2017

    Gostei principalmente da revelação final, a pessoa está presa em algum lugar, na cadeia talvez, ou num manicômio? Algo assim !
    E, impedida de viver a realidade, procurava se aventurar em sonhos.
    Achei um bom mote para o conto. Mas talvez, a cena da aventura, pudesse ter sido mais emocionante.. vento batendo, sentindo-se viva, acho que poderia ter exagerado mais, bem mais. Uma cena mais de ação.
    Aí, teria ficado mais chocante a revelação final, talvez até ficado mais marcante.

    • Hannah Green
      14 de janeiro de 2017

      Oi Bruna, você quase entendeu tudo… na verdade ela está no manicômio porque vive seus delírios como se fossem a realidade e não o contrário. Acho que o limite de palavras não daria muita margem para mais ação, quem sabe sem o limite eu faça o texto ficar mais marcante… obrigada pelas dicas.Abraço!

  72. Leandro B.
    14 de janeiro de 2017

    Oi, Hannah.

    Tenho grandes problemas com contos que, ao fim, se revelam sonhos. Estava empolgado por encontrar um conto fantasioso, mas tudo bem.

    Curti a ambientação da realidade particular da doente. Mas quanto À função do subtexto, admito que só compreendi tudo ao ler um comentário seu explicando a trama.

    Talvez a paciente pareça sã demais nas construções para que eu identifique a loucura. Por exemplo, como alguns colegas, fiz a leitura de que era uma pessoa presa, que ESCOLHIA a realidade dos sonhos como sua própria, já que a realidade acordada não interessava. É claro que alguns colegas chegaram bem no centro do conto, então a falha pode ter sido minha hehe

    enfim, um trabalho bacana.

    • Hannah Green
      14 de janeiro de 2017

      Oi Leandro, obrigada pelo comentário gentil, sinto tê-lo decepcionado, quem sabe na próxima eu acerto.

  73. José Leonardo
    13 de janeiro de 2017

    Olá, Hannah Green.

    A atmosfera do seu conto está imersa num delírio ou num sonho, e sua personagem provavelmente está internada ou num sanatório… A princípio, me pareceu que ela, mesmo cheia de expectativa e com o “tonner” de força subindo, no meio do caminho do embate acaba refugando. Nem chegou a enfrentar seu inimigo, derrotada tão somente pelo tremor dos passos dele (insegurança súbita). Nunca me atraíram finais do tipo “e era tudo um sonho…”, entretanto, isso evidencia onde ela está e o que realmente aconteceu.

    Boa sorte neste desafio.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi José Leonardo, você está certíssimo, ela é uma doente mental internada em um hospício. Você foi um dos poucos que entendeu a razão do”sonho” que na verdade não era sonho e sim os delírios de quem achava que era real mesmo.Obrigada pelo comentário gentil.

  74. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    13 de janeiro de 2017

    Um embate real criado pelo próprio pensamento!? Talvez por emoções não nomeáveis… Será que a volta da consciência resolve o conflito?

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Patrícia, um embate real mesmo, tão real na mente da paciente que precisou ser internada em um hospício. Coitada. Obrigada pelo comentário.

  75. Antonio Stegues Batista
    13 de janeiro de 2017

    A primeira frase já diz o obvio. Se você correr e não senti o chão é porque está voando, ou não? O prisioneiro sonha ou imagina que vive em outro mundo, uma maneira de passar o tempo, já que não tem nenhum lugar para ir, nem fazer. Também não trás nenhuma novidade. Os presos deveriam trabalhar para ocupar seu tempo, é o que parece significar esse conto. O miniconto deve ser muito bem pensado, não adianta escrever palavras bonitas se a trama é fraca, se não trouxer algo que mexa com os sentimentos do leitor. Nesse caso, não me impressionou.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Antônio, você não chegou nem perto de entender o conto, é uma pena (embora a culpa seja minha, já que a maioria não entendeu), se trata, na verdade de um delírio de uma paciente de um hospício que trocou a realidade pelo delírio, por isso enfatizei as sensações óbvias, para ela, era real. Obrigada pelo comentário.

  76. Vitor De Lerbo
    13 de janeiro de 2017

    De certa forma, todos os que escrevem vivem em seus mundos particulares, com breves intervalos no mundo real. Esse conto transmite essa ideia. Gosto da temática fantástica e da quebra da ilusão.
    Boa sorte!

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Vitor, você está certo, mas espero que nós escritores não cheguemos ao ponto de precisarmos de internação em um hospício por trocar a realidade pelo delírio. Obrigada pelo comentário gentil.

  77. Olisomar Pires
    13 de janeiro de 2017

    Um sonho e o desejo de voltar a sonhar. Não é empolgante.

    As construções são enfadonhas: meus pés, meus cabelos, meus poros, minha espada, minhas mãos, minha respiração, minha consciência, meu mundo.

    É muito pronome possessivo num texto tão curto, lamento.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Olisomar, poxa, que pena que você tenha achado tão ruim. Mas em minha defesa, o texto é mais profundo do que você captou, porque não se trata de um sonho e a vontade de voltar a sonhar e sim de uma paciente psiquiátrica que tem no delírio o ser verdadeiro mundo. Obrigada pelo comentário.

  78. Luiz Eduardo
    13 de janeiro de 2017

    Gostei da espectativa criada para o confronto dela com o gigante, que na verdade não acontece. Fiquei meio decepcionado com o final, e não tenho certeza, mas acho que ela está em um sanatório. Boa sorte 😉

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Luiz, pena que o final não te agradou. Você está certo, ela está mesmo em um hospício e tudo não passou de um delírio. Obrigada pelo comentário.

  79. Ceres Marcon
    13 de janeiro de 2017

    Hannah!
    Tua personagem está presa, provavelmente uma criminosa. O sonho é o lugar onde ela pode viver a liberdade.
    Mas é frustrante ler uma história que, ao final, foi apenas um sonho.
    Parabéns!

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Ceres, acho que não consegui expressar bem o que queria, porque na verdade ela está em um hospício e o “sonho” é um delírio onde ela pensa que é sua verdadeira realidade. Obrigada pelo comentário.

  80. Tiago Volpato
    13 de janeiro de 2017

    Quando vi uma imagem do Skyrim fiquei empolgado, afinal, ontem mesmo joguei essa coisa. Gostei do texto, não muito do final. Loucura e foi tudo um sonho já são temas batidos, ainda assim foi um bom texto. Abraços!

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Tiago, pena que não tenha te agradado no todo, mas não foi um sonho e sim um delírio. Obrigada pelo comentário.

  81. elicio santos
    13 de janeiro de 2017

    A loucura poderia ter sido melhor explicada. A razão das janelas gradeadas apontam uma resposta, mas de modo aberto. Gostei da narrativa, mas o autor poderia ter trabalhado mais a ideia central. Boa sorte!

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Elcio, então, não consegui trabalhar melhor a ideia central pela falta de espaço mesmo, mas fico feliz que tenha gostado.Obrigada pelo comentário.

  82. Vanessa Oliveira
    13 de janeiro de 2017

    Gosto da fuga da realidade, da fantasia. Quem nunca desejou sonhar, apenas, a encarar a realidade? Principalmente se for uma realidade triste e solitária. Me compadeci da personagem, me senti sob sua pele, sua agonia em perceber que tudo não passava de um sonho, e que, uma hora, ela acordará. Tocante, adorei!
    Boa sorte!

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Vanessa, que bom que gostou, mas não foi um sonho e sim um delírio mesmo e quando ela retomava a consciência, ansiava por voltar ao que ela achava ser ser mundo real. Obrigada pelo comentário. Abraços.

  83. Guilherme de Oliveira Paes
    13 de janeiro de 2017

    Me parece ter uma linguagem meio cinematográfica, o que geralmente me agrada. O universo fantasioso não me é particularmente interessante; não sei se há metáfora, mas se houver, a limitação do micro-conto não permite esclarecer.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Guilherme, na verdade não se trata do fantástico e sim da loucura mesmo, pena que não tenha entendido. Obrigada pelo comentário.

  84. Sabrina Dalbelo
    13 de janeiro de 2017

    Achei muito legal. Bem escrito, empolgante.
    A loucura e suas grades… quem é louco, afinal?
    Parabéns.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Sabrina, que bom que tenha gostado e entendido. É verdade, o que é real afinal? Aquilo que sentimos e vivemos ou o que todos julgam normal? Obrigada pelo comentário. Abraço.

  85. Rubem Cabral
    13 de janeiro de 2017

    Olá, Hannah.

    Bom conto. O detalhe da janela gradeada parece ser uma dica de onde a narradora está. Contudo, despertar de um sonho no final é um grande deus-ex-machina, o que, portanto, não me agradou muito.

    Nota: 7.5

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Ruben, na verdade não foi um sonho e sim um delírio mesmo, a paciente o vive como se fosse a sua realidade. Obrigada pelo comentário.

  86. andré souto
    13 de janeiro de 2017

    A luta contra os próprios fantasmas.Em qualquer lugar.Bom.Nota 8.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi André, alguns fantasmas são mais difíceis de se livrar do que outros não é. Obrigada pelo comentário.

  87. Matheus Pacheco
    13 de janeiro de 2017

    Olha lá, esqueceu de salvar o jogo antes de lutar com o gigante e voltou o save quando estava na prisão, agora só dormindo para sair.
    Mas deixando as brincadeiras as alusões de uma pessoa presa, sonhando com uma fantasia foi extremamente bem representada,
    Abração.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Matheus, então né… o jogo ficou lá esperando… na verdade não um jogo mais um delírio da pobre paciente desse hospício, ela vivia o delírio como se fosse real… assim como algumas pessoas fazem com o jogo.. espero que você não seja uma delas. Obrigada pelo comentário.

  88. Davenir Viganon
    13 de janeiro de 2017

    O conto capta essa “sensação de fuga”, de desconforto com a realidade, muito bem. Não faz muita diferença se é uma prisão ou manicômio, mas que é algo parecido com a nossa realidade. É ao mesmo tempo uma fuga e um encontro consigo mesmo ou, dependendo da interpretação, puro escapismo de um louco.
    Gostei.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Davenir, que bom que gostou, sua interpretação está certa. Obrigada pelo comentário gentil.

  89. Anorkinda Neide
    13 de janeiro de 2017

    Bacana, tenso.
    pela corrida, pelo perigo e depois pela realidade. Acho que ela está num manicomio. me identifico um pouco, acho q meu mundo real é o dos sonhos, tb.. (nao me internem!)
    parabens, abraço

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Anorkinda, você acertou em cheio, ela infelizmente está internada, mas o caso dela é diferente do seu… já que ela vive seus delírios como se fossem a realidade. Um abraço.

  90. Virgílio Gabriel
    13 de janeiro de 2017

    Bom, fiquei com uma dúvida. O “janela gradeada” é uma referência a estar presa, ou é simplesmente uma janela gradeada comum, de um quarto? Se for a primeira opção, achei estranho; se for a segunda, é um conto fechado, interessante, que mostra que o mundo mais legal, é o dos sonhos. Até porque, esse nosso é muito chato. Parabéns.

    • Hannah Green
      13 de janeiro de 2017

      Oi Virgílio, a janela gradeada é na verdade um hospício, já que a paciente vive seus delírios como se na verdade fossem a realidade. Obrigada pelo comentário gentil.

      • Virgílio Gabriel
        14 de janeiro de 2017

        Interessante. Dentro dessa ideia, parece que ser louco é mais legal que ser normal. rsrs. Belo trabalho.

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Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .