Trabalhou muito por aquela moeda. Suou o corpo. Sujou a roupa. Feriu as mãos.
A fome, uma velha amiga, daria uma voltinha hoje. O menino recolheu suas coisas, despediu-se com um breve aceno e correu até a padaria mais próxima. No degrau dela, porém, havia um jovem. A fome os apresentou, pois também eram velhos amigos. O menino sentou-se ao seu lado e lhe ofereceu a moeda com um sorriso.
– Que tal a gente comer alguma coisa, meu amigo?
O jovem, tirando uma moeda igualzinha do bolso, respondeu:
– Eu ia te perguntar a mesma coisa.
Gostei, um tom pueril que me agrada. Mas faltou aquele punch, sabe, que sempre espero… mas boa sorte, viu?
Gostei da simplicidade e beleza com que escreveu o conto. Realmente muito bonito, parabéns!
Haha muito bom, adoro esse tipo de conto, gostei bastante. Parabéns e boa sorte no desafio.
Em meio à multidão de angústias humanas, muitas costuradas com maestria, eis que em meio à escuridão surge o fraterno, o verdadeiro, coisas que os antigos fílósofos gregos tanto frisavam: o despertar das virtudes humanas. Coisas que seriam extraídas de cada ser através da educação. Mas tem gente que traz as virtudes já em estado de sementinha que rompe a terra e presenteia a vida com a leveza de uma alma gigante.
Quanta singeleza num texto sensível e delicado. Não, não há um impacto profundo: é um cafuné na alma. Delícia!
Parabéns, autor!
Um conto bonito e delicado, bom para quebrar a melancolia de matanças de outros contos. A solidariedade já está ficando for a de moda, temos que nos atentar para isso. Um bom conto.
Bom desafio!
O conto é bem escrito, mas não consegui me desvencilhar da imagem de comercial que ele passou. Bom, a mensagem é boa: o menino ao oferecer a ajuda, descobre que o amigo também tem dinheiro, então ao invés de 1 real, ele agora tem 2, e provavelmente vão se alimentar melhor. É uma mensagem contra o egoísmo, no entanto acho que ela ficaria mais forte se o egoísmo surgisse na trama, algo como o menino não querendo repartir e descobrindo que o amigo também tem dinheiro. Enfim, é só uma possibilidade que pensei, não sou o autor desse conto. Repito, achei bem escrito e com uma boa mensagem, mas a construção me incomodou um pouco por trazer personagens sofridos convivendo em solidariedade fácil demais, quase como um comercial. No geral, é um bom conto.
Olá Pedro, obrigado pelo comentário e por sua opinião. Fico feliz que tenha gostado.
Sou hobbesiana demais para acreditar nessa ideia de solidariedade…
O conto foi bem escrito, e tem uma moral interessante (algo do tipo é “dando que se recebe”). A facilidade de leitura se encontra na escolha lexical e no contexto cotidiano. A leitura fluiu bem.
Só acho que, se a solidariedade fosse inata ao homem, o capitalismo não existiria, por exemplo… mas essa é uma opinião minha que eu terei que sustentar com um texto imenso kkk
Boa sorte!
Olá Lídia, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Adorei! É um conto singelo e delicado, que infelizmente demonstra uma cena bastante cotidiana – crianças pobres. Não acho que a cena dos dois garotos pareça improvável, ou melhor, tento acreditar que seja bem realista, já que ressalta o melhor que temos na humanidade: o companheirismo e a empatia que devemos ter pelos outros. Parabéns, adorei a mensagem.
Olá Victória, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Oie, Bast!
Gostei da suavidade que deu ao tema sem apelar para consonâncias. A beleza esta na simplicidade da ação numa narrativa sem enfeites, onde compartilhar o melhor de si alcança outros sabores.
Olá Lee, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Ah, que fofo! Esse tipo de conto me faz acreditar ainda no homem. Se a realidade não ajuda muito, a ficção faz esse papel. Embora, tenha me convencido de que isso aconteceu, ou melhor, está acontecendo agora em algum lugar do mundo.
A fome certamente é um dos principais problemas da sociedade, desde a troca do nomadismo, para o sedentarismo. Ocorre que atualmente, ela é ainda mais cruel se comparada a nossa abastada sociedade de consumo, que se transforma cada vez mais na sociedade de ostentação. O pior é que ainda hoje existe gente que crê que a fome é um mito e que é preciso ir para a Africa para acompanhá-la in loco. Não por outra razão, digo viva ao fome zero e qualquer outro programa que vise erradicar esse problema.
Voltando ao conto… bem escrito, com ritmo, inicio, meio e fim, e que ainda desperta reflexão.
Parabéns!!
Olá rsollberg, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Minhas impressões de cada aspecto do microconto:
📜 História (⭐⭐▫): uma boa mensagem de dois amigos que compartilham as dores e sucessos. Um pouco incomum, infelizmente, mas que seria muito bonito de se ver.
📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, faz a trama fluir com agilidade.
💡 Criatividade (⭐⭐): a criatividade aqui vem na mensagem positiva.
✂ Concisão (⭐⭐): texto fechadinho.
🎭 Impacto (⭐⭐▫): não é arrebatador, nem causa grandes elocubrações, mas depois de ler e ver tanta desgraça no mundo, uma mensagem positiva me foi incrivelmente bem-vinda.
Olá Leo, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Um conto muito bonito e bem narrado. Parece um comercial, só faltou a propaganda no final com um “acredite nas pessoas”. A mensagem é legal e por um momento pensei que cairia no brega, com ele ajudando alguém pior e pronto. Mas não, houve uma pequena surpresa ali no final que eleva o texto. Muito bom!
Olá Fil, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Olá, Bast,
Tudo bem?
Existe muito mais solidariedade na pobreza, que na riqueza. Isso é fato.
A história é, apesar do tema duro, construída com doçura e sensibilidade.
O título pode fazer a trama escorregar para o maniqueísmo, mas não, você conseguiu transitar no limite.
Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.
Beijos
Paula Giannini
Olá Paul, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Ahh muito bonitinho! Não apenas a forma singela como a história foi narrada, como a própria atitude dos meninos. Percebemos a pureza no coração deles através do desejo de compartilhar o pouco que tinham. Parabéns para o autor!
Olá Andreza, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
faltou sentir o peso da importância da mensagem que está expressa no conto, faltou impacte na leitura, mas de qualquer modo parabéns
Olá Vitor, obrigado pelo comentário.
Um bom conto. Guti-guti. Os infortúnios da vida unindo as pessoas. Bonito. Eu gostaria muito mais se um dos meninos tivesse escondido a moeda, comido alguma coisa com a moeda do outro e depois gastasse a moeda dele sozinho. Ainda assim, achei um bom conto. Boa sorte.
Olá Jowilton, fico feliz que tenha gostado. Sua dica foi anotada. Obrigado.
Excelente! Bem escrito, com personagens que mesmo descritos em tão pouco espaço, estão cheios de vida. A escolha de palavras também é muito bem feita, dá pra ver o cuidado que o autor teve com a escrita de cada sentença. O final é muito bonito e carrega uma mensagem muito positiva e que deve ser compartilhada. É esse tipo de representação de amor que precisamos fazer uso na realidade, alteridade, olhar para o outro e se colocar no lugar e assim, buscar atos melhores e consequências melhores. Parabéns pelo trabalho, muito bem feito.
Olá Felipe, obrigado pelo comentário. Fico muito feliz que tenha gostado.
Bast, Deusa Gato, Madame Cat (?)
sensível tua obra.
Gostei muito.
Irretocável em sua apresentação.
Parabéns, de verdade.
Olá Gustavo, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Um jovem e um menino que eram velhos amigos. Pode até ser, na dureza das ruas, mas acho que faltou construção e carinho pra colocar essa história. A grande sacada era a fome que brevemente achei que seria persona encarnada, mas quase. Uma pena.
Olá Srgio, obrigado pelo comentário.
O conto mostra uma cumplicidade misturada à solidariedade, algo que dificilmente vemos nos dias de hoje. Texto singelo e que passa uma mensagem positiva aos leitores. Parabéns pelo ótimo conto.
Olá Tiago, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Conto simpático e positivo, em meio a tanta desgraceira e suicídio (rsrs). Acho que alguns leitores poderão considera-lo piegas, mas acredito que foi um risco calculado pelo autor. Talvez, e digo isso como parte da minha aprendizagem, não como defeito, se o menino não oferecesse a moeda ao outro logo de cara (o que é da natureza humana, pensar primeiro em si) e só depois decidisse compartilhar, sendo que o outro fez a mesma coisa, a história teria para mim uma significação mais impactante. Boa sorte!
Olá Daniel, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. A dica foi anotada, porém o limite do conto não me permitiria fazer tal coisa, mas é uma boa dica.
Gostei. O menino viu seu amigo e não hesitou em dividir com ele o tão pouco que lhe custou tanto sacrifício para conseguir. Um bom exemplo de desapego e solidariedade, um amigo de verdade. Só não entendi porque o outro menino, que também tinha uma moeda, estava do lado de fora da padaria.
Narrativa simples, sem ambiguidades, bem direta. Para o tema proposto, tinha de ser assim. Parabéns e boa sorte.
Olá Renato, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. Ambos eram moradores de rua, por isso o outro estava do lado de fora da padaria.
Que imagem bonita, e ao mesmo tempo muito triste. As mazelas da sociedade cria situações como essa e, no entanto, não desfazem a humanidade que a gente tem. É um conto pequeno que diz muito, tem bastante sentimento, cria uma sensação na gente. Tem alma o seu texto. E é bem escrito também. Parabéns
Olá Douglas, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Muito bonito. A união quase forçada daqueles que enfrentam as mesmas dificuldades. Me emocionou esse, mas as falas precisam de mais algum trabalho, elas soaram falsa pra mim. O resto não, tem uma força muito grande, gostei bastante.
Boa sorte.
Abraços.
Olá Tom, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. A dica foi anotada.
Olá! Belo conto. É estranho como uma ação tão simples permeia o improvável. Não é um conto que se arrisca, para o bem ou para o mal. É um fato simples, narrado de forma ligeiramente poética, mas direta, com uma pequena reviravolta ao final. Então, por que deixa essa sensação amarga? Volto ao início: a cena dos dois garotos parece improvável, e é justamente a consciência disso que cria o incômodo. Parece improvável, mas deveria ser comum.
Parabéns pela sensibilidade. Boa sorte.
Olá Wender, obrigado pelo comentário.
MERGULHO com boia na cintura. Versão mais fofa do conto vizinho (584 toques sobre a vida). Baita coincidência. Mas, tal qual o vizinho, não me ofereceu nenhum IMPACTO ou emoção. A constatação da miséria solidária por si só não me encanta. É preciso que a construção se agarre a si mesma, se rasgue, se vença.
Olá Catarina, obrigado pelo seu comentário. Dica anotada.
Achei “o” micro conto, com uma mensagem positiva, apesar dos desvalidos personagens. Imagem forte, atraente, impactante. Dos vinte, com certeza. Sorte!
Olá Cilas, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
A história é bonitinha e edificante, um nadinha piegas para o meu gosto… Bem contada, arrumadinha, só achei que nada, do título ao tema, da escolha das palavras ao jeito de narrar, dos personagens aos diálogos trocados, me surpreendeu ou encantou… Enfim, correto, mas sem tchan…
Olá Estela, obrigado pelo comentário. Uma pena não ter curtido o conto. Nada do conto, na verdade, como você detalhou bem. Uma pena…
Gostei do final. É simples e um ótimo recorte do nosso dia-a-dia.
O interessante é que, talvez, na esquina da padaria do seu bairro, (ou no meu caso, da minha quadrada) essa história pode estar acontecendo.
*quadra
Olá Givago, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. Verdade, isso ainda acontece em muitos lugares, infelizmente.
Gostei muito, é singelo e imaginar essa cena foi muito bom. Estou aprendendo a dar valor a esses textos que são um recorte do cotidiano, mas um recorte daqueles que enchem a vida de sentido. Parabéns pela ideia, muito bom!
Olá Bia, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
No meio de um mundo cínico e pessimista é bacana encontrar uma mensagem positiva. Mais bacana ainda é quando o texto é bem executado. A linguagem é simples, a mensagem é simples e o conto é, no mínimo, necessário.
Falta o que mais gosto nos micros, que é o subtexto, mas tem trabalho que não é voltado para esse tipo de coisa, o que não tira seu brilho.
Parabens pelo conto.
Olá Leandro, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Oi, Bast.
Seu conto é muito bonito e sutil. Estava eu aqui já pronta pra um desfecho nada agradável, tamanha é, minha atual descrença nas pessoas. Foi um refresco depois de tanta tragédia que tem nesse desafio rs Valeu por nos mostrar um lado não muito comentando mas que existe, graça a Deus. Um bom exemplo de amizade é solidariedade.
Parabéns, boa sorte no desafio.
Olá Amanda, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Delicado e belo, gosto de mensagens de esperança em meio a tanto caos – tanto no nosso cotidiano quanto aqui na sessão de micro contos.
Boa sorte!
Olá Vitor, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado
Para você ver como são as coisas. No final, estava esperando o outro menino roubar a moeda e sair correndo. É a influência do pessimismo que tem predominado na maioria dos contos. Aqui vemos algo diferente, que poderia ser considerado piegas e clichê, mas não o é, pois não se fala nem se escreve mais sobre esse tipo de coisa. De certa maneira, uma escolha corajosa. Parabéns!
Olá Juliano, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado
Conto ” vou te encantar” sobre solidariedade dos famintos.
Belo, simples, direto, sem firulas. ótimo conto.
Olá Waldo, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado
Tão singelo… Um pouco de delicadeza nesse mundo cinza. Gostei. Abraço
Olá Mariana, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado
Olha que conto bonito, demonstrando a cooperação de duas pessoas que só tem a fome como amiga, mostrando o lado mais caridoso de um ser humano.
Um excelente conto e um abração para o escritor.
Olá Matheus, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado
Que coincidência: o conto diretamente após esse (584 Toques Sobre a Vida) aborda um tema IDÊNTICO!
Em ambos, eu gostei da reflexão que gera no leitor sobre a humildade mesmo na miséria. É muito mais difícil dividir um real com outrem, quando isto é tudo o que você tem, do que dividir centenas de reais quando isto é apenas uma fração das suas posses. O encontro da verdadeira humanidade na situação mais adversa: afinal, o garoto no conto é amigo da fome o que, de certa forma, significa ser amigo da própria morte.
Gostei da leitura, especialmente de como você trata a fome como “velha amiga” dos garotos de rua.
Olá Marco Aurélio, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Esse me conquistou por conta de sua mensagem positiva. Acusem-me de piegas e coração mole, mas eu gostei. Achei tocante, bonito e inspirador. Ainda há ternura, ainda há. Parabéns.
Olá Anderson, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Fome e solidariedade, trama simples, fechada, terna, comovente, linguagem bem trabalhada, com impacto positivo.
Vou procurando significados para os pseudônimos. Aqui, encontrei: palavra grega para “gato”, a mitologia egípcia, é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres. Teria ligação com a narrativa?
Título sugestivo que completa o texto para passar uma mensagem moral. Gostei. Parabéns. Abraços.
Olá Fheluany, tudo bem? Obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado do conto. Quanto ao pseudônimo, é apenas uma homenagem a um personagem da “Crônica do Matador do Rei”. Minha fantasia favorita, aliás. Recomendo. 🙂
Gostei bastante do conto (talvez influenciada pela referência a “A Crônica do Matador do Rei”). Simples e leve, sem grandes reviravoltas, mas ainda uma boa história de amizade, e sem ser apelativa.
Obrigado Laís. Aliás, “O Nome do Vento” é meu livro favorito, e estou relendo atualmente. Talvez por isso minha escrita tenha deslizado por esses lados. rs
Uma ideia similar a do conto anterior (584 Toques), mas (sem querer comparar, mas já comparando) melhor executada, na minha opinião.
A cena descrita foi mais simples e não ficou com cara de lição de moral.
E, talvez por isso, a mensagem da lição de moral implícita tenha sido melhor transmitida.
Bom conto.
Abraço!
Olá Fabio. Muito obrigado pelo comentário. Creio que a simplicidade era o melhor modo de transmitir minha mensagem.
Eba! Adoro esse tipo de história sobre solidariedade.
Acho incrível como normalmente os que menos têm são os que mais dividem.
Isso é uma prova de que o sofrimento torna as pessoas empáticas.
E é legal transmitir esse tipo de mensagem.
Portanto, parabéns!
E boa sorte no desafio =)
Obrigado Luis. Boa sorte pra você também.
Opa, gostei! Um conto sobre amizade e de certa forma surpreendente. Simples, porém sensível, com um leve lirismo, dando ao contexto certo ar poético. É na adversidade que se descobrem os verdadeiros amigos. Este conto retratou bem esse sentimento. Acabou me ganhando, por certo. Parabéns.
Olá Gustavo. Obrigado pelo comentário. Busquei repassar o sentimento de uma forma simples. Espero que todos gostem.
Gostei muito. A simplicidade genuína é linda, perfeita. Mesmo sendo direto e não sobrando nada para discussão, ficou muito bonito. A frase final é de uma fofura sem fim. Coisa de gente evoluída, sensível, linda. Se eu ainda não for amiga da pessoa que escreveu, quero ser. E que a gente ainda tenha a felicidade de compartilhar de um abraço. Amei. Estrelinhas coloridas para vc.
Olá Iolanda. Nossa, fiquei muito lisonjeado com seu comentário. Fico feliz que tenha gostado. e não se preocupe, após o fim do desafio nos falamos melhor. Boa sorte pra nós!
Que lindo, singelo. Gostei muito.
Achei que está super bem escrito e se utiliza de algumas construções muito bonitas, como essa: ” A fome os apresentou”.
Muito bonito mesmo. Sensível na medida certa.
Meus parabéns!
Olá Thiago, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
A solidariedade entre os que se identificam funcionou como uma magia nesse conto. É muito mais bonito que uma doação, é uma troca para além do material. Ficou simples e não forçou a barra no sentimentalismo. Gostei.
Olá Davenir, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Está muito oralizado, com pouca elaboração textual para um tema relevante nesses tempos temerosos e bicudos: a solidariedade entre indivíduos de mesma classe social, especificamente a que se encontra no limiar do abismo.
Ser solidário é ter um sentimento de responsabilidade com o outro, e isso se torna muito mais forte e evidente quando o outro é da minha tribo. A aldeia planetária chamada humanidade existe como um ideal, mas na prática somos tribos, que recebem diversos nomes, como família, “galera”, time etc, interpenetrando-se. De todas elas, contudo, a que cala mais fundo em todos nós, ainda que não percebamos, é a tribo marcada pela divisão econômica da sociedade, ou seja, pobres, remediados e ricos. Então, antes de eu ter sentimentos nobres ou rasteiros, eu nutro sentimentos nutridos pelo meu grupo social, de um modo geral.
Essa certeza meio instintiva de pertencimento, por meio do qual fulano se doa em prol do outro porque sabe que o outro é o próprio fulano, simbolicamente, é o que pode nos salvar enquanto sociedade.
Olá Eduardo, obrigado pelo comentário. Só gostaria que tivesse me falado mais sobre o que achou de meu texto. Mas tudo bem. Boa sorte pra gente.
Bast,
Literatura precisa ter forma e conteúdo harmonizados, precisa ter carpintaria textual, o que não significa cair no pedantismo.
A trama até parece meio bobinha, mas é cativante. Os personagens criam uma identificação com o leitor bastante interessante. No final, a mensagem não fica panfletária. Carrega um pouco da inocência daquelas cartilhas infantis de antigamente.
Resultado – Good
Olá Evandro, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
O texto se apresentou para mim com falta de dramaticidade. A descrição não cria expectativa. Os diálogos – por serem meninos, provavelmente moradores de rua – são sofisticados, com correção e termos que não seriam usuais para este tipo de população. O final, salvo melhor juízo, um pouco banal, sem impacto algum.
Olá Glória, obrigado pelo comentário.
Eu não tenho como comentar meus contos preferidos. Simplesmente NÃO TEM COMO! É como se eu traísse meus sentimentos, tentando expressá-los com palavras que nunca dirão o que realmente foi sentido.
Lindo!
Boa sorte!!
Olá Thata, obrigado pelo comentário. Fico muito feliz que tenha gostado. E não se preocupe, o seu “NÃO TEM COMO” já disse tudo. rsrs
Geralmente, quando analiso um conto em um desafio, não levo em consideração meu gosto pessoal, não acho justo. Portanto, mesmo que não seja muito fã de histórias fortemente sentimentais, tenho que admitir que você foi bem sucedid@ no desenvolvimento da narrativa. Sua escrita é muito boa e o texto flui bem. Parabéns e boa sorte!
Olá Luiz, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Olá;;;
Bela mensagem sobre ajuda na dificuldade.
Texto simples, sem construções fantásticas, é bem escrito, faço só uma ressalva para o trecho “No degrau dela”, não ficou bom foneticamente.
Boa sorte
Olá Tatiane, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. E obrigado pelo toque.
Oi Bast, mas que lindo seu conto!!!! Está muito bem escrito, a ideia é clara, o assunto é direto e a mensagem é maravilhosa. Amei seu texto, parabéns e boa sorte!!
Olá Priscila, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Bonito, simples, bem escrito e sem apelar. Gostei.
Olá Victor, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Solidariedade. Cena bem descrita. Diálogo direto. Companheirismo. Belo texto. Boa sorte!
Olá Patricia, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Que bonito, e, ao mesmo tempo, um belo puxão de orelha. É incrível ler uns textos que nos fazem analisar nossas vidas, não é mesmo? Utilizar da figura da criança ainda, que não deveria passar por uma situação dessas (alias, ngm deveria), é tocante. Gostei. Boa sorte!
Olá Vanessa, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Um conto singelo e que cativa pela sentimentalidade. Como já disseram, pode parecer uma utopia dos tempos modernos, porém encaro como uma visão otimista da sociedade.
-Originalidade(7,0): Um tema cotidiano, que não teve muitos elementos originais. O que talvez tenha saído do comum é a própria generosidade dos personagens.
-Construção(8,0): O texto é belo, gostoso de se ler. O enredo me cativou e eu gostei do desfecho inesperado. Eu já achava que ambos se dariam as costas quando tudo aconteceu.
-Apego(8,0): Precisamos de mais pessoas como seus personagens, eu te digo.
Parabéns!
Olá André, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
A fome gera solidariedade entre os menos afortunados. O conto também é uma mensagem de amor pelo próximo nessa sociedade que está cada vez mais insensível. Bom texto, bem escrito, frases claras, imagens límpidas, sem retoques.
Olá Antônio, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
bonita lição de solidariedade. Mas não precisava entregar o jogo no título… Não é o autor q deve dizer qual é a coisa certa, e sim a mente do leitor que se comove no fim do conto…
Olá Juliana, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. E obrigado pelo toque.
GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
G: Um texto bastante otimista, mesmo num cenário tão precário. O cotidiano descrito aqui prende a atenção justamente por isso. Nos deixa um pequeno sorriso ao fim. – 9,0
O: Não traz nada de muito original, mas a composição do texto atiça a curiosidade e traz uma reviravolta diferente, do tipo “fé na humanidade”. Gostei das sensações experimentadas, mesmo sendo um texto simples. – 9,0
D: Tranquilo, sem grandes floreios, mas com uma ideia fixa, bem executada. – 9,0
Fator “Oh my”: textos melancólicos me atraem e este sobe no ranking por ser otimista num tempo onde o pessimismo governa.
Olá Brian, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Olá, Bast, deusa dos felinos.
Muito bonita a mensagem de solidariedade e amizade verdadeiras. O texto flui bem, apresenta o cenário de forma clara.
A frase “– Que tal a gente comer alguma coisa, meu amigo?” soa um tanto formal e polida demais para um diálogo entre dois meninos de rua. Aqui penso que você teria ter usado de uma pergunta mais natural.
No conjunto, um bom conto.
Nota: 8.
Olá Rubem, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. E quanto ao nome Bast, na verdade é um personagem do Livro “O Nome do Vento”, da Crônica do Matador do Rei. Recomendo à você por ser meu livro favorito de fantasia.
Um texto simples e de perspectiva ingênua, mas a mensagem é boa.
Olá Elicio, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Bonita a imagem do estender a mão, da divisão. Tenho pouco, mas divido contigo.
A linguagem é boa, também.
Parabéns!
Olá Ceres, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Singelo, tocante, emocionante, como quase tudo que se refere às mazelas sofridas pela sociedade. E a fome é um dos piores sofrimentos pelos quais alguém pode passar, principalmente as nossas crianças e jovens que vivem jogados nas ruas. Como estes protagonistas do conto, cuja súbita amizade faz darem-se as mãos num momento tão crítico das suas vidas. Oxalá a fome fosse dar uma volta e os perdesse de vista definitivamente. Adorei.
Olá Remisson, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Texto bonito e emocionante. Bem escrito, um belo contraste no meio de uma sociedade que cada vez mergulha em si mesmo.
Abraços!
Olá Tiago, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Olá, Bast.
Simples, direto, terno e onde transborda generosidade, flexibilidade de espírito, altruísmo. A Fome, figura perversa, acabou irmanando os jovens. Creio que uma faceta esperançosa de algo tão crítico e pesado é justamente isso: o sentido de ajudar mesmo na maior pobreza. Lembrou episódios do “Chaves”, nesse sentido.
Boa sorte neste desafio.
Olá José, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. Ah sim, e amo Chaves! rs
Ah, caramba, quase choro.
Poxa vida, e se eles se sentassem lado a lado e ficassem esperando um vencer o outro pelo cansaço, como certamente um adulto faria (eu faria–gordinho em padaria é crítico! )? Ótimo que ao invés do esperado ou clichê, pah!, a mão dupla da generosidade surge, revelado a ausência de mácula dessas alminhas. Bonito também imaginar que o outro o aguardava ali sentado, hã?
Chatice nossa de cada dia. Acho que só a palavra degrau já dá conta do recado, pela lógica da ação.
Bonito, singelo, altruísta e um dos meus vinte favoritos.
Boa sorte no desafio.
Olá Maria, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. E, na verdade, sempre que vejo comentários lindos como o seu sinto que a escrita é o que nos mantêm vivos. Eu é que quase chorei agora. Obrigado. 🙂
Coisa mais meiga deste mundo! Gentileza e amizade transmitidas em palavras certinhas, contadas com perícia.
Não encontrei erros, só um belo final. Claro que isso ainda existe, só que não é noticiado. Raro, talvez, mas ainda assim real.
Narrativa fechadinha, sem excessos ou falhas.
Boa sorte!
Olá Angst447, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Gostei muito do parágrafo que abre o conto, mas não tanto do desenvolvimento da história. A abertura parecia preceder algo mais intenso. No entanto, achei o final ótimo, fecha bem o conto, tem impacto e não é óbvio.
Olá Guilherme, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Muito bonito! Mais um belo conto falando de valores humanos que existem mas não são divulgados na televisão, no meio de tantos contos macabros, sombrios e pessimistas. Gratidão em poder ler, grato mesmo, parabéns. Continue assim!
Olá Edson, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Faltou somente a frase trazendo o fundo moral para a fábula. Está bem contada. Abraços e sucesso.
Olá Fernando, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Uma verdadeira fábula moderna sobre a generosidade.Parabéns.
Olá André, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Bem escrito e tranquilo, traz uma mensagem de generosidade que, ao contrário do que muitos pensam, existe muito por aí, muito, muito muito, basta querer enxergar.
Essa história é experimentada todos os dias em todos os cantos do mundo.
Bom conto.
Olá Olisomar, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Aaaa, que legal!
Quanta generosidade. Reciprocidade.
Tipo propaganda de margarina. É legal!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Olá Vanessa, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. Me acabei de rir imaginando eles entrando na padaria, comprando um pão e dizendo: “Mas tem que ser com a margarina X, senão nem como”. Obrigado!
Desculpe Sabrina, coloquei Vanessa na minha resposta ao seu comentário. É que ainda estou rindo. kkkkk
Não sei se estou desacreditado do mundo, mas minhas duas profissões, jornalista e advogado, me mostram todos os dias realidades bem distintas dessa. Maaaaas, num mundo de unicórnios e duendes, o seu conto faz todo o sentido. De qualquer forma, vou considerar como uma visão otimista, pois acreditar no bem, faz bem. Parabéns e boa sorte no desafio!
Ooooo amigo Virgílio!
Vamos colocar um doce nesse coraçãozinho aí???
hehehehehhe
Se me enviar um pote de nutella, mudo meu comentário. kkkkkkkkkk
Olá Virgílio, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Super fofo! Tudo no lugarzinho certo.Linguagem, descrição, ação, cenário. Corri junto dele. Sentei também. Singelo e claro. Um pedacinho de céu, aqui, pela delicadeza. Parabéns.
Olá Evelyn, obrigado pelo lindo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
Conto fechado, o que descaracteriza um pouco o microconto. Mas o texto é belíssimo, singelo, terno e puro! Uma boa demonstração de preocupação com o próximo, tão em falta em nossos dias.
Olá Zé Ronaldo, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
O título do conto, trás a moral que o autor considera certa por trás da história !
No final, uma ‘surpresa’ boa. Os dois jovens eram altruístas, e estavam dispostos a dividir, ajudar um ao outro na necessidade.
Acaba sendo uma surpresa, pois temos a impressão que não existe muito disso atualmente.
A visão de mundo realmente anda muito ruim ! Das pessoas e tudo mais !
O texto trás um apelo para o altruísmo
Olá Bruna, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.
hehehe que meigo!
Uma historia fechada e singela, clara e precisa.
Parabens,
(os diminutivos tornam o texto meigo.. será meu?! hahha)
Olá Anorkinda, obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.