EntreContos

Detox Literário.

O Discurso (Wilson Barros Júnior)

– Queridos alunos – a professora começou -, encerramos o ano. Agradeço e perdoem-me os erros. Quem quiser pode reclamar de alguma injustiça.

Transcorridos alguns segundos, a professora ia continuar. Inesperadamente, Jacaré lançou:

– Uma vez a senhora arrancou minha prova e tirou ponto porque rasgou. Mas se foi a senhora…

Acenamos, concordando. Jacaré fora injustiçado. A professora perturbou-se:

– Er… Sinto muito… Continuando…

– Também tenho uma!– disse Cabelo-de-Pau. – Presunto me beliscou, eu gritei e a senhora disse “galiiiiiinha”!

– Mentirosa! – contestou Presunto.

– Olhem… – tentou a professora.

Ivaldo interrompeu:

– A tinhora dite que falo errado, mas eu tenho língua preta!

Gargalhada geral.  Gritei:

– Língua presa, imbecil!

Eu ria, descontrolado. Repentinamente, Ivaldo derrubou-me, esmurrando-me sem parar.

– Não tou imbetil!

As crianças torciam. Finalmente, soou a campainha e saímos, alegremente.

Ivaldo demonstrava os golpes que me aplicara. Sua mochila estava semi-aberta. Chutei-a violentamente, espalhando o conteúdo no pátio.

58 comentários em “O Discurso (Wilson Barros Júnior)

  1. Fabio D'Oliveira
    29 de janeiro de 2016

    ௫ O Discurso (Pisa na Ponta)

    ஒ Estrutura: Estilo simples e direto, sem medo de inserir elementos dinâmicos; que ficaram bons. É mais pessoal do que qualquer outra coisa.

    ஜ Essência: Um breve episódio na sala de aula, talvez uma lembrança, talvez um lapso no tempo e espaço. Não saberemos. Sabemos apenas que o narrador apanhou, haha.

    ஆ Egocentrismo: Não posso falar que não gostei da leitura, mas estaria mentindo falando que não gostei. Fiquei dividido. O autor poderia melhora a estética do texto. E a construção de algumas frases.

    ண Nota: 7.

  2. Matheus Pacheco
    29 de janeiro de 2016

    Nada pior para o professor ouvir do que os erros que nem ele percebe.
    Muito bom o texto meu amigo.

  3. Tamara Padilha
    29 de janeiro de 2016

    Acho que não me atraiu… É um conto de humor, obviamente, mas não curto tanto o gênero. Achei a escrita um tanto fria, sem emoção. O enredo é interessante.

  4. Nijair
    29 de janeiro de 2016

    .:.
    O Discurso (Pisa na Ponta) – Que pseudônimo louco! Rs
    1. Temática: Travessuras, recordações, vida estudantil.
    2. Desenvolvimento: Interessantíssimo e alegre.
    3. Texto: Um primor!
    4. Desfecho: Essa desforra pagou o ingresso! Alma lavada não tem preço!
    Pisa no acelerador e vamos pra cima!
    Show, top 15!

  5. mkalves
    29 de janeiro de 2016

    É uma ótima cena e certamente funcionaria bem numa narrativa maior, mas não se resolve, ao menos para mim, como um conto. Entretanto, fiquei com vontade de continuar acompanhando a história.

  6. Harllon
    28 de janeiro de 2016

    Nenhuma grande reviravolta, nenhum elemento que venha prender o leitor para uma leitura um pouco mais laboriosa, muito pelo contrário, o texto é bastante simplista, com um final esmaecido pela ideia que poderia ter sido mais interessante.

  7. Swylmar Ferreira
    28 de janeiro de 2016

    Enredo interessante, mas sem conclusão. Achei criativo – final de aula de grupo de crianças. E bem escrito também.
    Esse texto merece um espaço maior para desenvolvimento, aí fica legal.
    Boa sorte.

  8. Nijair
    27 de janeiro de 2016

    Enredo com temática muito batida, mas valeu a tentativa. Ainda buscando textos que me façam odiar ou amar – o morno tem cara de doença. Gostei. Boa sorte!

  9. Kleber
    27 de janeiro de 2016

    Olá, Pisa na Ponta!

    Gostei do conto. Caótico e carregado de um bando de “piás” arruaceiros. A técnica não foi a melhor, admito. Mas foi legal que só!
    E foi um alívio muito bem vindo do clima um tanto sombrio dos últimos contos que li…
    Ponto pra voce!

    Sucesso!

  10. Thales Soares
    27 de janeiro de 2016

    Nossa…. péra…. acho que não entendi direito qual foi o objetivo do autor aqui.

    Um conto sobre… bullying?

    Há várias cenas gratuitas, que não contribuem para a trama. Elementos que são colocados ali, e depois nem sequer são citados novamente.

    Pisa na Ponta, o que significa esse pseudônimo? Hm… de qualquer forma, isso é irrelevante, pois minha análise aqui é somente focada na história. Mas as vezes alguns autores colocam alguma pista ou alguma sacada legal nos pseudonimos, por isso perguntei.

    O final da trama foi completamente anti climax. Acho que, a história toda foi, na verdade. Pois ela não possuia um objetivo. O narrador simplesmente foi navegando por uma mar, sem nenhum rumo, descrevendo cenas que não possuiam nenhuma consequência. Talvez, se você tivesse mais palavras para utilizar, o conto funcionaria! Porém, um microconto dessa forma… bom, para mim, ele não conseguiu cumprir aquilo que prometeu.

    Boa sorte.

  11. Daniel Reis
    26 de janeiro de 2016

    Pisa, olha só :

    TEMÁTICA: histórias de escola/infância são sempre bem vistas, já que a maioria dos leitores já passou por isso.

    TÉCNICA: narrativa bem simples, mas que conduz a história até o final, sem grandes sobressaltos nem surpresas. A oralidade no modo de falar e a dinâmica me lembraram a dinâmica da escola do Chaves (que sempre me diverte, mesmo em reprise).

    TRANSCENDÊNCIA: não consegui me conectar com algum sentido maior, que não o de entreter com um causo.

  12. Miguel Bernardi
    26 de janeiro de 2016

    E aí, Pisa na Ponta. Tudo bem?

    Querido autor, que conto crível! Verossímil… é incrível. Os diálogos são primorosos, e as técnicas utilizadas pra dizer muito falando pouco. Muito bem aplicada! Muito competente em criar este cenário de escola (principalmente nos dias atuais, não?). É engraçado de ler, e meio triste, gostei do resultado.

    Segundo conto que vejo que me leva de volta aos tempos de escola… nostalgia =D

  13. Lucas Rezende de Paula
    24 de janeiro de 2016

    Dei bastante risada no final, o conto é divertido mas a algo solto, meio sem propósito. Mas ficou bem legal.
    Boa sorte!

  14. Mariana G
    23 de janeiro de 2016

    O conto é bem divertido, tenho uma fraqueza com textos literários narrados pelo ponto de vista de uma criança, na maioria dos casos é uma boa experiência. E a sua forma leve de escrever deixou a leitura ainda melhor, mas detectei uns erros quanto ao enredo, por exemplo:
    O ”desaparecimento” da professora no final, nem houve despedida de algum aluno ou ela tentando separar a briga.
    E o final foi meio abrupto, talvez isso seja injusto em um concurso com limite tão minguado, mas acredito que você seja capaz de mudar isso e deixa o conto perfeito.
    Parabéns e boa sorte!

  15. Laís Helena
    22 de janeiro de 2016

    O conto parece retratar apenas parte de uma história. Cheguei ao final esperando algo: uma revelação que fugisse do esperado, talvez uma piada. Mas o texto me passou a sensação de que começa e termina do mesmo jeito, sem ter desenvolvido nenhum conflito, por mais simples que fosse. Ele é apenas um retrato do cotidiano em uma escola, com provocações, apelidos (que muitas vezes podem ser certeiros) e uma professora que talvez não tenha se dado conta até então das pequenas injustiças que cometeu.

    Entretanto, os diálogos foram bem utilizados, caracterizando o nervosismo da professora, a fala coloquial das crianças, o problema de língua presa de um dos meninos.

  16. Murim
    21 de janeiro de 2016

    Um instantâneo do cotidiano muito interessante. Bem executado, mas acho que faltou algo mais no enredo para se tornar realmente um conto.

  17. Wilson Barros Júnior
    21 de janeiro de 2016

    Parece-me uma retratação de algo que aconteceu. Os diálogos estão bons, esse tipo de conto estilo “flash” está em voga na literatura desde Luisa Geisler. Lendo os comentários dos colegas, entretanto, vejo que ainda não é um estilo muito popular entre os leitores. De qualquer modo, parabéns pela tentativa (ainda que, aparentemente, mal-sucedida) de escrever um conto “de vanguarda”.

  18. Piscies
    21 de janeiro de 2016

    Que história gostosa de ler! Escrita espetacular: vívida de tal maneira que me senti novamente a criança na escola, assistindo a professora ficar cada vez mais sem graça ao perceber a besteira que fez quando perguntou às crianças se havia reclamação a ser feita.

    Infelizmente, não gosto destes microcontos que são, literalmente, um momento perdido no meio de algo tão maior. Não há muito o que ver a não ser isso aqui – nada antes, nada depois, apenas o momento. Muitos autores fazem isso, eu sei, mesmo os consagrados. Mesmo assim, ainda que a escrita esteja divina, acho que não fica entre os melhores por ser apenas um conto divertido e bonito, mas com ares muito fortes de incompletude.

    Parabéns mesmo assim!

  19. Marcelo Porto
    21 de janeiro de 2016

    Que viagem foi essa?

    Beleza, gostei da cena, mas não me pareceu um conto. Achei engraçado até, mas não acho que se trata de uma história.

    Abraço.

  20. Renato Silva
    21 de janeiro de 2016

    Hahahaha.

    Achei o conto engraçado. O clima é caótico, infernal; uma verdadeira sala de aula! Seria uma quinta ou sexta série, pelo comportamento cheio de hormônios desses meninos, acredito.

    Acho que entendi esses nomes bizarros. O narrador é um dos alunos e os apelidos podem ser apenas os que ele tem na cabeça, não sendo necessariamente conhecidos pelos outros alunos. Lembro-me quando eu estava no (antigo) ginásio. Éramos terríveis, mas quem não era nesta fase? Por isso que só gosto de trabalhar com Ensino Médio e adultos.

    Acho o conto válido. Como micro conto, o fato de apresentar uma passagem sem os tradicionais começo-meio-fim não são critérios para definir se é conto ou não. Também não me incomodo com o “sumiço” da professora do conto, já que não era ela a protagonista. Quem trabalha como professor talvez entenda um pouco o clima do conto. A professora sumiu porque nós, professores, sumimos quando os alunos resolvem fazer o caos na sala. Quantas vezes, entrei na sala e me senti invisível diante de tanta indiferença, barulho, sujeira, um inferno.

    Boa sorte.

  21. Fil Felix
    20 de janeiro de 2016

    Autor, não me leve a mal… mas terminei o conto com um grande “e?” na cabeça. Não entendi ou enxerguei onde queria chegar com o texto. Ele está bem escrito, sim, consegue dar um pouco de identidade às personagens, a construção das imagens na mente também são boas. Mas e aí?

    Imagino que os apelidos dão uma outra interpretação ao conto, porém não consegui ligar a nada na minha cabeça. Sorry. E não tirei o É o Tchan do pensamento depois do “Jacaré”!

  22. Jef Lemos
    20 de janeiro de 2016

    Olá, Pisa na Ponta.

    Não gostei. Não vi nada que me chamasse atenção durante a leitura, e o final que deveria ter “mudado o jogo” não veio. Gostaria de ter lido algo mais completo. Uma explosão da professora e a revelação de que ela tinha algum problema, talvez. Ou ela decapitar algum dos alunos (sei lá, algo pra chocar, haha).

    Ainda assim, parabéns.

    Boa sorte!

  23. Pedro Luna
    19 de janeiro de 2016

    Não gostei pois não conectei as partes do texto. Começa com a situação da professora e descamba para um desfecho que ficou deslocado, a briga entre os guris. O que aconteceu mesmo? E a professora tomou que atitude em relação a briga? Não peguei a mensagem do conto e por isso achei fraco.

  24. Tom Lima
    19 de janeiro de 2016

    Parece um recorte de texto. Uma cena de alguma outra coisa, mas pouco ou nada da coisa apareceu no recorte.

    Acontece muita coisa na cena, mas não há história.

    Além da falta de conexão com as personagens, que aparecem e desaparecem rápido demais e com quase snenhum contexto.

  25. mariasantino1
    19 de janeiro de 2016

    Sinto muito, mas não gostei de nada aqui. São muitos personagens que acabei lendo indiferente. A professora abre espaço para os alunos falarem, mas depois some servindo só para a apresentação dos personagens que, como eu disse,não me causaram nenhuma reação.

    Quem sabe com mais espaço para os personagens haja também espaço para trama brilhar.

    Boa sorte no desafio.

  26. Jowilton Amaral da Costa
    19 de janeiro de 2016

    É um texto engraçado e lembra bem o ambiente de uma sala de aula de uma turma bagunceira. Estudei numa turma, a sétima série C, lá em 1986, quando ainda morava em Brasília, que ela foi dissolvida no meio do ano por falta de rendimento. Os alunos foram distribuídos entre as outras sétimas séries. Este conto me lembrou aquela turma. kkkkkk. Eu gostei.

  27. Rsollberg
    18 de janeiro de 2016

    Desculpe, autor, mas infelizmente não gostei.
    Enxerguei a coisa toda como uma cena. Tem cara de anedota, podia ser até uma esquete, caso existisse uma piada forte no final. Mas ai está o problema, o desfecho é a parte mais fraca do texto.

    Os diálogos agradaram, mas sozinhos não sustentaram a história. Tudo muda de forma muito abrupta. Creio que o limite de palavras tenha sido o grande vilão dessa empreitada.

    De qualquer modo, boa sorte no desafio.

  28. vitormcleite
    18 de janeiro de 2016

    desculpa mas não gostei, até escreves bem, mas este texto não me conseguiu agarrar, talvez porque a professora desapareceu, sendo substituída pelo narrador, mas pareceu tão longe da realidade e próximo dos clichés generalizados, mas desejo a maior sorte para o teu texto

  29. Daniel
    18 de janeiro de 2016

    O texto é bom, extremamente bem escrito, envolvente e cômico. Mas, e digo que infelizmente, acabou faltando um desfecho que se conectasse ao início do conto, ou seja, ao discurso da professora.

  30. Brian Oliveira Lancaster
    18 de janeiro de 2016

    BODE (Base, Ortografia, Desenvolvimento, Essência)

    B: Um ar cômico muito bom, apesar de sentir pena das professoras atuais. – 9
    O: Dentro dos padrões, flui bem. Exprime sentimentos e diálogos bem diferentes entre si. – 8
    D: Estava esperando acontecer alguma coisa do meio pra frente, mas não veio. O autor preferiu terminar o outro lado do assunto, de forma cotidiana. A troca de perspectiva foi suave, mas como o conto começava com a professora, esperava alguma reação dela (ou com ela). Então, perto do final, soou um tantinho confuso para mim. – 7,5
    E: Momentos antes de dar o sinal. Quem nunca passou por essa espera interminável? Ponto pela atmosfera. – 8

  31. Cilas Medi
    17 de janeiro de 2016

    Lemos e não entendemos o discurso. A professora não termina a razão de explicar e informar que estava esperando reclamações caso houvesse injustiça. Pois é, achei injusto o conto que começou, no meio mudou de assunto e, no fim, terminou sem um fim. Preciso ser mais claro, afinal estou fazendo uma crítica. Foi assim que entendi o discurso da professora e do aluno personagem.

  32. Eduardo Selga
    17 de janeiro de 2016

    A PROFESSORA DESAPARECE

    Como técnica narrativa, o conto apresenta um detalhe que em minha opinião funciona muito quando o que se pretende é causar surpresa no leitor: apenas no meio dele ficamos sabendo que o narrador é também personagem. Até então, tem-se a impressão de que a narração se dá em terceira pessoa, não em primeira.

    Apesar disso, enquanto construto narrativo, o texto deixa a desejar. Em função do limite de 150 palavras, quero crer que o apagamento da personagem inicial. a professora, sem que ela retornasse no fim, diluiu o texto. Seria o caso, acredito, de a professora ser no máximo citada ou de ela manter sua relevância no texto.

    A atmosfera criada a partir dos diálogos envolvendo os estudantes é eficiente, muito embora considere o personagem com dislalia um tanto estereotipado, parecendo mesmo um tipo. Se o intenção, ao introduzi-lo, foi provocar humor, isso foi conseguido.

  33. Andre Luiz
    17 de janeiro de 2016

    Concordo com vários comentaristas quando dizem que o final poderia ter sido melhor aproveitado. Eu simplesmente não consegui captar algo que “fechasse” a história com um bom desfecho, até porque não tive muita expectativa a partir do momento que a trama desandou para o lado das crianças, abandonando a professora como protagonista. Boa sorte!

  34. Evandro Furtado
    17 de janeiro de 2016

    Fluídez – 10/10 – texto bem dinâmico com ótimos diálogos;
    Estilo – 10/10 – ficou com tom de anedota misturado à história infantil, bem bacana mesmo;
    Verossimilhança – 7.5/10 – realmente achei que faltou um final;
    Efeito Catártico – 7/10 – perfeito até o final, que não houve. Talvez uma frase a mais e a nota seria dez.

  35. Antonio Stegues Batista
    17 de janeiro de 2016

    Hoje em dia o que se vê nas escolas é isso mesmo, bagunça, bullying e muito mais. A ideia foi boa, mas os diálogos não valorizaram o texto. Como disse Anorkinda, os diálogos enriquecem a estória (conto).

  36. Leonardo Jardim
    16 de janeiro de 2016

    Minhas impressões de cada aspecto do conto antes de ler os demais comentários:

    📜 História (⭐▫▫): é apenas um trecho divertido de uma história maior. Gostei dos personagens, mas foram muitos para um microconto.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, sem percalços.

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): não é novo, mas achei levemente criativo.

    🎭 Impacto (⭐▫▫): por ser uma história incompleta e com final comum, o texto não impactou.

  37. Bruno Eleres
    16 de janeiro de 2016

    O início é interessante, embora a fala da professora pareça artificial perto dos outros diálogos. Parece o fragmento de alguma história; o fim não parece um fim, e se o é, é pouco interessante. Talvez nem precisasse mudar a ação, mas acrescentar algo a mais no que cai de dentro da mochila.

  38. elicio santos
    16 de janeiro de 2016

    Este não é um microconto. Recortes de algo maior não se enquadram na modalidade solicitada pelo desafio. Gostei dos diálogos, mas o texto me parece não apresentar qualquer propósito. Não vai para os meus favoritos. Boa sorte!

  39. Catarina
    16 de janeiro de 2016

    INÍCIO lento para um desafio “relâmpago”. FILTRO preciso para um ESTILO simples. A ideia da TRAMA foi boa, mas sua execução deixou muito a desejar. Foi como ler uma cena de roteiro de novela. O PERSONAGEM da professora foi se apagando e as crianças crescendo, o que causou um bom efeito. FIM? Talvez na próxima cena.

  40. Gustavo Castro Araujo
    16 de janeiro de 2016

    Desculpe, mas achei fraco. O conto começa com a professora, que é de repente abandonada na narração, em detrimento da briga entre o narrador e um colega. No fim, o narrador chuta a mochila do outro. E…

    Infelizmente, não vi nada que fizesse com que eu me apegasse a algum personagem. Todos soam esquemáticos, como numa piada sem graça. Nem mesmo o clima de nostalgia que o cenário escolar poderia evocar foi bem construído. Só faltou um dos alunos se chamar “Joãozinho”…

    Enfim, me desculpe, mas não consegui me conectar.

  41. Claudia Roberta Angst
    15 de janeiro de 2016

    Achei o discurso da professora forçado e pouco crível. A linguagem empregada para se dirigir aos alunos não pareceu real.
    Os diálogos seguintes ficaram engraçados, as reclamações curiosas como as crianças fazem às vezes.
    Conto diferente, um recorte da rotina em sala de aula. Mas quem catou as coisas
    de Ivaldo?
    Boa sorte!

  42. Marina
    15 de janeiro de 2016

    Foi bom ler um conto divertido, para variar. Gosto do clima de escola, de menino encrenqueiro, da falta de ordem. Fiquei rindo. Mas achei meio sem final.

  43. Rogério Germani
    15 de janeiro de 2016

    Uma cena bem trabalhada que nos apresenta o cotidiano de muitas escolas brasileiras, infelizmente.
    Diálogos ricos, estruturação da trama bacana… ainda assim, apenas uma cena.

  44. Fabio Baptista
    15 de janeiro de 2016

    Achei engraçado e surreal (no bom sentido), com diálogos bem afiados.

    Mas, assim como alguns outros contos do desafio, pareceu apenas um recorte (um bom recorte, mas, ainda assim, um recorte) de algo que deveria ser maior.

    Gostei, mas, pelos critérios que estabeleci, infelizmente não vai pros favoritos.

    Abraço.

  45. Simoni Dário
    15 de janeiro de 2016

    O Discurso da anarquia? A ambientação ficou boa, o cenário “sala de aula” marca bem o último dia. Claro que especialmente no último dia a bagunça rola solta, então…vi início, meio e? Cadê o fim? Não sei, fiquei procurando um foco, objetivo pro conto, ou perdi alguma coisa. Está bem escrito, me envolvi até onde achei que havia uma história e depois me decepcionei. Mas você escreve muito bem, os diálogos convencem, parabéns por isso.
    Bom desafio!

  46. José Leonardo
    15 de janeiro de 2016

    Olá, Pisa na Ponta.

    Não posso falar muito sobre verossimilhança, talvez pelo que lembro das carteiras de aula. É um item importante, mas não permita que ele ampute as asas da sua criatividade. De fato, os dois últimos parágrafos agiram como “saída de rota” do conto: ia em curso num caminho, acabou em outro.

    Mas me lembrei: são somente 150 palavras.

    Fora isso, gostei muito dos diálogos e da situação criada pela professora.

    Sucesso neste desafio.

  47. Anorkinda Neide
    15 de janeiro de 2016

    Oi!
    Achei boa a ideia dos diálogos em sala de aula. Mas que professora em sã consciência faria uma despedida destas? Ela pediu pela zoeira, né? rsrs
    Está quase bom, um pouco mais de prática em fazer com que os diálogos fiquem mais claros e naturais e vc chega lá. Eu acho muito importante a escolha por diálogos, eles enriquecem qualquer história.
    Abração

  48. Pedro Henrique Cezar
    15 de janeiro de 2016

    Foste hábil em retratar o cenário de um colégio no último dia de aula. Um conto interessante, em que temos um observador, que depois se torna um pouco mais atuante no final. O conto transcorre de maneira descompromissada, monta um cenário, mas não chega a ter um foco. Parabéns!

  49. Bia
    15 de janeiro de 2016

    Não me animei muito com esse. Para mim, que vivo esse cotidiano, não houve verossimilhança, talvez por isso. Até a professora não agiria dessa forma como foi colocado no conto. No começo, por conta da linguagem empregada, me pareceu ser narração em terceira pessoa, pois o vocabulário empregado não combina muito com o que está em primeira pessoa depois. Depois apareceu o narrador em primeira pessoa. Bem, pela linguagem, só se for uma sala de aula de antigamente, mas não há o que sinalize isso no conto… Boa sorte!

  50. Thata Pereira
    14 de janeiro de 2016

    Gostei! O nome dos personagens me lembraram alguns nomes que eram usados no período vitoriano, como banheiro, ferrugem e outros… mas aí apareceu o nome Ivaldo e cortou esse crima gostoso que foi criado entre o conto, a história e eu. Mesmo assim gostei.

    Boa sorte!!

  51. Leda Spenassatto
    14 de janeiro de 2016

    Não gostei! A mistura de ofensas e agressões relacionadas ao descaso da professora, minaram a história
    Parece mais um relato de uma cena do que um microconto.

  52. Sidney Muniz
    14 de janeiro de 2016

    Achei ousado, mas só.

    Para um microconto, tivemos ações demais, está tudo aí, é um fato, as queixas/desabafos dos alunos numa oportunidade única que a professora lhes concedeu.

    A escrita é boa, parece que o narrador conta a estória depois de muito tempo que a aconteceu, isso justificaria o linguajar, ainda assim ficou bom.

    Não é excepcional, mas me diverti lendo e isso é ótimo!

    Agradeço e lhe desejo boa sorte!

  53. Ricardo de Lohem
    14 de janeiro de 2016

    Cena solta de crianças brigando na escola, pra mim isso não é um conto, não há vestígio de história ou nexo nisso. Semiconto bem fraco.

  54. Daniel Vianna
    14 de janeiro de 2016

    Agradeço por amenizar o clima mórbido que tem permeado a maioria dos contos que li até aqui. Um pouco de bom humor. Ufa! Nada sobre morte. Chutou o pau da barraca. Não muito original, no entanto, mas bem escrito e fluente. Boa sorte.

  55. Davenir Viganon
    14 de janeiro de 2016

    Esse conto do cotidiano ficou bem natural e divertido, exceto alguns termos muito cultos para uma criança, já que tem narração em primeira pessoa. Mas não atrapalhou muito. Gostei bastante!

  56. Rubem Cabral
    14 de janeiro de 2016

    Olá.

    Um conto bem simpático e engraçado, embora com enredo bem simples. Escrita correta, boas falas, bons apelidos.

    Contudo, a narração feita pelo menino ficou meio erudita ao usar certas expressões como “Transcorridos”, “esmurrando-me”.

    Abraços e boa sorte.

  57. André Lima dos Santos
    14 de janeiro de 2016

    Fiquei com a sensação de que não entendi a razão de ser da história…
    A limitação de 150 palavras é muito grande. O escritor tem que se reinventar para transmitir uma história com início, meio e fim.

    Acho que faltou isso nesse conto.

    Boa sorte no desafio!

  58. Renata Rothstein
    14 de janeiro de 2016

    Muito inspirado, ou foi experiência real? rs interessante!

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Publicado às 14 de janeiro de 2016 por em Micro Contos e marcado .