Gustavo Aquino dos Reis nasceu em São Paulo, em 1987.
A escrita é fruto de um insistente querer em documentar a vida exatamente do jeito que ela é: cheia de som, solidão, fúria e partículas de beleza.
Atualmente reside no Rio de Janeiro, mas sente falta daquela periferia que lhe pariu e lhe deu de comer e beber: o seu bairro chamado Jardim Umarizal.
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Gustavo Aquino foi o vencedor do Desafio Cotidiano, com o conto “Zona Sul“, e também do Desafio Amazônia, com “Do Lado Direito, vinha um Sul do Oeste“.
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Se eu fosse mais jovem, diria – Esse é o cara que tá causando por aqui. Mas como não sou, assumo ares de titia e digo – Este menino vai longe!
Parabéns!
Eu costumo me vangloriar que tenho o talento, tão nato quanto inútil, de identificar jogadores bons e jogadores pernas-de-pau. Herança do meu pai, certamente. Às vezes a gente erra, é verdade, mas na maioria das vezes, bastam cinco minutos de rosto colado ao alambrado para saber se um jogador vai vingar ou não.
Tem sido assim nas últimas dez “Copas São Paulo de Futebol Junior” que acompanhei, boa parte delas in loco. Ultimamente, na verdade, apostar no “não vai vingar”, é um palpite quase certeiro, infelizmente. Reflexo da péssima fase que vive o futebol brasileiro…
Mas, embora a fase me pareça igualmente péssima, o assunto aqui não é futebol, é literatura. E, não sei se nesse ramo tenho a mesma perícia de “olheiro” que tenho no futebol, mas não é por isso que deixo de ter meus palpites.
E você, cara… seria um dos meus primeiros apontamentos de “jogador que vai conseguir vaga em time grande e tem tudo para fazer sucesso na Europa e ganhar o mundo”, saca? Li apenas uma meia dúzia de contos seus, se tanto. Mas isso equivale aos 5 minutos de alambrado.
E esse é meu palpite.
E também meus votos sinceros.
Abraço!