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Detox Literário.

Os chubs (Anorkinda Neide)

chubs

Os chubs são criaturinhas adoráveis, que vivem no mundo das imaginações. Não, espera…

Os chubs são as criaturas mais amáveis que já conheci. Na verdade, não sei onde eles vivem.

Só sei que estive lá e eles estiveram aqui e me deixaram um presente. Foi assim…

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Ao amanhecer de um dia típico e comum, daqueles onde o sol vermelho retina-se em branco nos seus primeiros momentos de vida, Lamenstrop bocejou, espreguiçou e colocou os pés fora de casa, como fazia sempre, todas as manhãs.

Mas, que susto! Seus pezinhos não alcançaram solo algum e ele caiu livremente como um belo saco de batatas d’água.

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– Ai, meu traseiro! – Lamenstrop gritou ao se esborrachar num chão duro, muito duro, muito mais que duro.

Tentou recuperar-se da zonzeira que deu ao cair assim, sem pé nem cabeça num espaço vazio.

– Que aconteceu, por Aláthor! Minha casa fica no lugar mais seguro de todo o reino Chubério! Que se passa, Mama Gaiathar?

Nada conseguiu acalmar a mente do pequenino Chub, um imenso espaço branco, de solo duro e escorrregadio não lhe dava nenhum sinal para reconhecimento.

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O pequenino Lamenstrop percorreu o lugar, andou, farejou até e nada encontrou de familiar. De repente, sentiu um baque, um tremelico e num piscar estava de volta a sua terra, parado feito um pateta defronte a porta de sua querida casinha.

Este estranho fenômeno passou a ocorrer todos os dias, ao levantar pela manhã… Pá! Queda livre, chão gelado e a cabeça atordoada, começando a acostumar-se com o inusitado.

Ele, então, teve a ideia de compartilhar aquilo com seu melhor amigo, Rivobip. Pediu pra que dormisse em sua casa e que ao amanhecer os dois saíssem juntos pela porta, o amigo teria uma grande surpresa, Lamenstrop garantiu.

Logo de manhã, o pequeno chub amarrou uma corda à cintura, ajustando uma almofada na altura do traseiro.

– Coloque isso também, meu amigo.

– Pra quê, Lamenstrop?

– Acredite, será muito útil!

Deram-se as mãos para passar pela porta. Rivobip, não estava entendendo nada, mas percebia no semblante do amigo que a coisa era séria.

Já no primeiro passo a realidade mudou e eles caíram no vazio.

– Ai, meu traseiro! – Rivobip gritou.

– Mas você é bem chub’aca, hein! Não amarrou direito a almofada no bumbum!

– Eu ia imaginar que era pra isso que serviria? Ai, ai, ai… Que tombo foi esse? Que lugar é esse?

Somente naquele momento, o pequenino amigo de Lamenstrop olhou ao redor com os olhos esbugalhados e o coração aos saltos.

– Essa não é a Chubéria! Que bruxaria é essa?

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Ninguém sabia que bruxaria era aquela, mas todos os dias, vários chubs davam-se as mãos e pulavam a queda livre no vazio, para viver aquela aventura.

Lamenstrop era o líder daquela diária e inusitada excursão. Eles brincavam e faziam anedotas, todos com o bumbum forrado com almofadas, seguros de que dentro de alguns minutos, estariam novamente em casa, na ensolarada e tranquila Chubéria.

Num destes animados passeios, algo surpreendente aconteceu… Naquela terra de solo duro, branco e escorregadio, eles depararam-se com algo como uma cortina, um pano enorme pendurado e balançando que parecia estar preso em nada, vindo diretamente do céu (?). Os curiosos chubs escalaram aquela estranha cortina e surpresos, encontraram no topo dela, um outro solo, macio, fofo e colorido. Em cima dele, dormia um ser gigantesco!

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“- Estranho! Eu posso jurar que vi uns homenzinhos estranhos e pequeninos aqui na minha cama! E desapareceram num piscar de olhos! É… devo ter sonhado… mas de olhos abertos?”

Desliguei o despertador que apitava freneticamente no modo soneca. Eu nunca consegui acordar no primeiro toque, durmo meus quinze minutos de bônus e então o dispositivo ‘soneca’, enfim, me desperta.

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Para minha surpresa, no dia seguinte, ao abrir os olhos… Lá estavam eles novamente e… puf! Sumiram assim que soou o toque da soneca no despertador.

No dia seguinte, decidi permanecer acordada depois que soasse o primeiro toque… E esperei. Percebi o movimento na barra do cobertor que caía ao lado da cama e então, eles subiram e novamente, ficaram parados, como que petrificados, com as boquinhas muito abertas e os olhos arregalados. Tentei não fazer nenhum movimento brusco.

-Psiu!

Sussurrei baixinho. Eles estremeceram e quase deram meia volta para descer pelo cobertor, mas esbocei um sorriso e esta linguagem eles entenderam e aceitaram!

Fizeram reverências, sorrindo também e eu acho que falaram, as boquinhas se moviam, até gargalharam, de nervoso, mas eu nada ouvia. De repente o despertador soou e… puf! Desapareceram no ar!

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No dia seguinte, Lamenstrop atirou-se em sua queda livre misteriosa, acompanhado apenas de Desengard, o ancião de Chubéria. Ele além de ser o líder do Reino ainda conhecia todas as línguas existentes no mundo, fosse ele qual fosse.

O ancião achou muito estranha toda aquela história, ele conhecia e já visitara muitos mundos mas de maneira voluntária, não assim como que por mágica! Muito admirado, ele viu-se na Terra dos Homens, reconheceu as construções, o solo, o cheiro de apartamento limpo e asseado.

Seguiu por onde Lamenstrop o guiou e escalou o cobertor.

Deparou-se com uma moça sentada na cama, ansiosa e curiosa e muito simpática. Ele fez sua melhor reverência, ao que ela respondeu com um sorriso e sussurrou um : Oi…

Desengard felicitou-se por não ter esquecido de trazer o alto-falante, sempre imprescindível ao visitar os Homens gigantes.

– Olá, moça! Me chamo Desengard e sou o líder do Reino Chubério, por que nos traz aqui?

 

Só pude sussurrar isto:

– Oi… Eu sou Rebeca. Eu não trouxe ninguém, não sei o que está havendo.

– Nós somos os Chubs e vivemos num Reino em outro plano de existência. Para entrar em contato conosco precisa-se conhecer a frequência de nossa dimensão. Como você fez isso?

Rebeca esforçou-se bastante para entendê-lo naquele volume de voz parcamente amplificado pelo minúsculo auto-falante e naquele sotaque extravagante :

– Eu não sei, meu querido… Apenas percebi que quando a soneca do despertador dispara, vocês desaparecem… Vocês voltam pra casa, é isso?

– Sim, voltamos. O único ser humano que conhece nossa frequência chama-se Aurélio e é nosso amigo de longa data e…

O despertar da soneca soou neste instante e o pequenino líder Chub não pode terminar suas reflexões naquele momento.

.

A moça ficou sozinha, encarando o aparelho. Segurou-o nas mãos, perdida em pensamentos, tentando ordenar aquele caos. Lembrou-se que mandou consertá-lo há poucas semanas atrás.

– O nome do técnico é Aurélio!

Rebeca vestiu-se às pressas e correu em direção à pequena loja de reparos, duas avenidas distante de seu apartamento. Esbaforida, ela encontrou, logo de cara, com Aurélio:

– Maluco! Você fez o quê com meu despertador?

O homem tentou fazer uma cara de espanto, mas seu olhar era mesmo zombeteiro.

– Bom dia, moça. Posso ajudá-la?

– Há, há, há. Não se faça de desentendido e desembucha logo, por que colocou frequências estranhas aqui sem o meu consentimento?

Rebeca estava quase gritando, agitando o despertador nas mãos, muito nervosa. Observando seu cabelo desgrenhado e sua roupa sobreposta sem cuidado algum, Aurélio perguntou:

– Você já tomou seu café da manhã? Se não, poderíamos ir ali em frente, eu te explico enquanto tomamos uma taça de capuccino. Vamos?

Movida pela curiosidade e confusão matinal que sempre lhe acometia, a moça acompanhou Aurélio até o boteco do outro lado da rua.

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Chubéria era um lugar lindo, como qualquer floresta encantada e bem cuidada e muito bem frequentada. Mesmo assim, a Rebeca ainda parecia um lugar único no mundo, sem comparação com nada do que ela já vira ou imaginara.

O curto caminho que percorriam era esmeradamente tratado para o seu passeio, cercado com adoráveis minúsculas cerquinhas, de modo que a moça e Aurélio não machucassem ‘ninguém’ ao passear por ali. Assim eles se conheceram melhor, conversaram e acima de tudo brincaram bastante com os chubs.

Lamenstrop considerava-se dono do casal, liderava apresentações para eles e as mais diversas brincadeiras, sendo a sua favorita, o escorrega-hera, onde ele e vários outros chubs penduravam-se em galhos de hera e como num bungee-jump, tentavam chegar o mais perto possível dos dois humanos sem cair no terreno destinado ao passeio deles. Desengard geralmente ficava de fiscal no topo de uma pedra grande com o alto-falante, se algum chub caísse no chão, ele gritava: Congela! E o casal de gigantes paralisava por alguns momentos, para dar tempo do ‘infeliz’ amiguinho rolar grama afora em direção de um solo mais seguro. A gargalhada era inevitável nessas horas e em muitas mais.

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Certa tarde daqueles adoráveis e divertidos passeios,eu tive uma surpresa. Ao cair em queda livre, de mãos dadas com Aurélio, direto de sua casa aos fundos da loja de consertos, me deparei com o nosso espaço reservado completamente decorado com as riquezas do Reino Chubério. Ao fundo de nossa trilha, estava montado um altar, mais parecia com uma pirâmide maia, minúscula, é claro, pensei em rituais de sacrifício e sorri. Mas confesso que estava nervosa. Até ali eu conhecia apenas a farra e o divertimento, mas hoje todos estavam com suas melhores roupinhas e caras muito, muito sérias.

– Aurélio, o que está acontecendo?

– Eu também não sei, minha querida.

Procurei ver algum olhar faceiro nele, mas não havia, ele também estava solene como toda a atmosfera naquele dia.

– Cidadãos da Chubéria, meus amigos! Hoje é o nosso sempre tão aguardado dia da Renovação, dia de dar Graças e dia de Celebração! É o dia fora do tempo! É nossa véspera de Ano Novo! E pela primeira vez, trouxemos nossos amigos humanos para conosco comemorar a amizade que temos experimentado durante este ano benfazejo que passamos juntos.

Nossos amiguinhos devem ter gritado vivas! ou alguma expressão assim, nós só podiamos lhes ver as boquinhas se movendo e sorrindo e as mãos batendo palminhas. O discurso do líder prosseguiu, ora em língua nativa, ora em Português. Eu prestava muita atenção a tudo, muito emocionada de estar ali naquele momento. Aurélio também.

Como era uma oportunidade de fazer votos para um novo ano, ter um objetivo para alcançar, decidimos que com muita dedicação, nós manteríamos aquela amizade intacta e jamais permitir a outros seres humanos descobrir a frequência que conecta nosso mundo com Chubéria. Não queríamos que nada lhes roubasse a harmonia que reinava ali.

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Lamenstrop, de almofadinha amarrada no bumbum, seguiu nos visitando diariamente, entre o toque do despertar e a função soneca, frequência ativada por Aurélio como um presente para mim, com segundas intenções de me conquistar, é claro. Foi bom , pois abriu-se uma vida nova para nós. Hoje estamos casados e com dois filhos que amam brincar com os chubs das mais variadas e criativas e divertidas maneiras. É nosso segredo de família.

107 comentários em “Os chubs (Anorkinda Neide)

  1. Lucas Maziero
    4 de setembro de 2017

    Então este é o famoso conto Chub de que todos falam! A mim me parece um conto infantil de alta fantasia. Como tal, ficou bem ritmado, cheio de acontecimentos sem maiores explicações, como geralmente acontece em contos assim. Uma vez que o meu gênero ou subgênero (como alguns preferem classificar) favorito é a fantasia, não tem como não gostar da história dos chubs. Ponto positivo para os nomes dos pergonagens, aprecio nomes bem inventados. Curiosa a maneira como os Chubs viajam através das dimensões, haja bumbuns (ha ha ha!).

    Pelo que vi, a temática era FC. Sobre isso não tenho o que dizer, pois cada um desses gêneros tem um pouquinho de outro. Em todo caso, gostei do conto. O final ficou redondinho, mantendo aquele clima feliz e amigável.

    Parabéns!

    P.S.: Mas ainda não atinei com o que significa quando falam em “conto chubesco”. Seria um conto fofo? Rs.

    • Anorkinda Neide
      5 de setembro de 2017

      Oi!!!
      Sim.. todos acharam o conto fofo… os personagens viraram queridinhos do pessoal. Pra mim isso vale mil vezes mais do que o ranking! hehe
      Obrigada por vir ler! Que bom que gostou! 🙂
      eu joguei na santa wikipedia sobre ficção cientifica e vi q seres elementais encaixavam, sei lá, devo ter visto errado a wikipedia é tao segura! hahaha
      mas sabendo q o pessoal queria máquinas, coloquei o radio como catalizador da frequencia, sei lá, eu deveria ter estudado um pouco o assunto pra detalhar mais a maquina e a frequencia, quem sabe o pessoal engoliria melhor, mas eu nao gosto tanto destas coisas…
      de qualquer modo a fofice da historia afastou completamente a FC, acho q ficção cientifica nao pode ser fofa 🙂
      abração!

      • Victor O. de Faria
        5 de setembro de 2017

        “Acho q ficção cientifica não pode ser fofa” -> desafio aceito!

      • Anorkinda Neide
        5 de setembro de 2017

        opa!! Brian vc vai fazer ficção fofa? facil, substitui os chubs por robozinhos!
        kkk

      • Lucas Maziero
        5 de setembro de 2017

        Deve ter por aí alguma FC fofa, sem esquecer de os Chubs! 🙂 🙂 🙂

  2. Edgar O Corvo
    17 de outubro de 2016

    Anorkinda! Então teu nome é xamânico? Muito bom! Vim ler esse teu clássico antes que vire mito. Achei… Chubástico! É a única palavra que me vem para descrever essa obra. Muito bom! Tem que virar mito, e mais que mito: tem que virar franquia! Os chubs são o futuro, me escuta! Vai pensando nisso, que cê não vai se arrepende. Agora me vou, O Corvo voou!

  3. infoman32
    14 de dezembro de 2015

    Publiquei seu conto na minha timeline

  4. Marcellus
    11 de agosto de 2015

    O conto é engraçadinho, até bem escrito… mas não sei se posso classificá-lo como F.C… a “frequência da outra dimensão” não é suficiente.

    Mas isso é só meu entendimento, claro. Boa sorte à autora!

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Valeu a leitura, Marcellus

      já falei bastante sobre o tema noutros comentarios…rsrrsrs

      Abração

  5. William de Oliveira
    11 de agosto de 2015

    Os Chubs me impressionaram, nunca pensei em encontra-los aqui no desafio FC.

  6. Cácia Leal
    11 de agosto de 2015

    Não gostei do conto, esse tipo de linha escolhida não faz o meu tipo. Creio que fugiu ao tema proposto, não encontrei elementos de ficção científica, apenas de ficção, de fantasia, de literatura fantástica. Além do que, me pareceu um conto meio infantil. Não curti muito a trama, mas provavelmente porque esse tipo de narrativa não me atrai.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Obrigada, Cácia!

      Falei noutros comentarios que usei um conceito elástico de ficção cientifica mas nao colou…kkk

      Não deixe q a leitura de infantis morra em vc, ela faz bem!
      mas claro nao precisam ser os meus infantis …

      Abração

  7. Wilson Barros Júnior
    11 de agosto de 2015

    Os nomes próprios são muito sugestivos e bem escolhidos, ao estilo de Jack Vance. O conto é no estilo fantasia, um dos poucos que vi aqui, talvez por receio de ser considerado fora do tema ficção científica. Essas fantasias são leves, muito divertidas, podem ser lidas até por crianças, como contos de fadas. Na verdade, é um tema pouco explorado no Brasil, a não ser em histórias que imitam o modelo estrangeiro de vampiros, zumbis e demônios. No caso, o conto é original, parabéns.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Obrigada por suas palavras Wilson, que soam sempre como carinhos pra gente.

      Mesmo não encontrando o texto adequado ao tema, o sr fala isto de um jeito leve, quase me carregando no colo e isso não tem preço!
      Obrigada por suas leituras
      nos fazem bem!

      Abração

  8. Renato Silva
    11 de agosto de 2015

    Olá.

    O conto até que é bonitinho, mas faltou a ficção científica; você escreveu um conto de fantasia. Isso me lembrou um pouco aquele jogo “Lemmings”, mas também “Os Smurfs”, sendo essas obras de fantasia. Adoro fantasia, mas tenho que analisar os contos como obras de ficção científica.

    Dentre os meus critérios para atribuição de nota, o “gostei” ou “não gostei” tem pouca importância, exatamente para ser o mais imparcial possível. O fato de gostar do conto não significa exatamente que terá uma nota maior, pois, como eu disse, é um belo texto de fantasia, mas o concurso é sobre ficção científica.

    Percebi um erro (posso até estar errado…) que considero grave: você confundiu a 1º com a 3º pessoa. O conto começa com a própria narradora se colocando como personagem da estória, mas depois a narradora fala dela mesma na 3ª pessoa. Faltou uma revisão no texto antes de enviar. Isso pode comprometer bastante a narrativa, pois esta se torna confusa.

    Minha sugestão seria substituir passagens como “Rebeca fez” por “Eu fiz”, que Rebeca é a própria narradora-personagem.

    Boa sorte.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Eu sei da troca da primeira pra terceira pessoa, mas,meu caro
      eu amooooooo fazer isso
      kkkk

      Sempre me criticam… se faço um conto pequeno,até mantenho a narração
      mas se o conto cresce e 2000 palavras pra mim é algo enorme!! e troco mesmo.

      mais ou menos, trocou de cena, trocou o narrador. Não consigo evitar pq me dá prazer! 🙂

      Espero acertar o tema num proximo desafio, ok?

      Abraço

  9. Gustavo Castro Araujo
    11 de agosto de 2015

    É sempre bacana ver um conto com temática infantil nos nossos desafios. Vou mais longe: é um alívio, depois de 47 contos lidos, ver um que não fala de robôs, espaçonaves ou fim do mundo, rs O texto é bonito, bem escrito e cheio daquela candura que conquista crianças de todas as idades. Claro que vou ler para a minha filha mais velha (6) e tenho certeza de que ela irá adorar 🙂 Todavia, embora cheio de qualidades, o conto não se encaixa no tema proposto – nem sequer resvala em ficção científica (a alusão à frequência não serve como gancho) – projetando muito mais uma fantasia do que qualquer outro gênero. De todo modo, parabéns pela criação. Depois te conto a reação das minhas meninas. Um abraço!

    Nota: 6

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Fala, chefe!!
      Que bom que o texto lhe aliviou… esse objetivo sempre está na minha mente tb… 🙂

      Não sei, pra contar pra menina, acho q terás que dar umas traduzidas, tem termos e situações tão adultas, eu acho…
      Eu pensei no público daqui mesmo e não crianças quando escrevi, ou teria eu tomado mais cuidado para que ficasse mais infantil ainda…hehehe

      Abração!

  10. Luan do Nascimento Corrêa
    11 de agosto de 2015

    → Avaliação Geral: 5/10

    → Criatividade: 7/10 – Muito criativo em outro desafio e para um público muito diferente do qual eu faço parte.

    → Enredo: 6/10 – É divertido, mas está bem longo do esperado para este desafio.

    → Técnica: 5/10 – As descrições dos lugares e fatos estão bastante confusas e vez ou outra eu não tinha a menor ideia do que estava acontecendo. Fora isso, algumas vírgulas inexistentes e outras fora do lugar.

    → Adequação ao tema: 0/10 – Um conto de fantasia.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Obrigada pela leitura, Luan… pena que o encanto não te atingiu!

      Abração

  11. Kleber
    11 de agosto de 2015

    Interessante.

    É uma espécie de realismo fantástico. Gostei do enredo e dos diálogos rápidos.
    O desenvolvimento da estória foi bem feito, com o texto todo conectado.

    Bom.

  12. Fábio Almeida
    11 de agosto de 2015

    Que fofo *-* Giros, os chubs. Também quero.
    A narrativa é muito boa com toques de conto infantil, imaginativa e sonhadora. A trama bem estruturada. A ficção científica está lá, subtíl, mas está: nas frequências.

    Gostei imenso. Um fã deste lado! =D

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Fabio, muito obrigada! Eu como descendente de portugueses fico muito feliz em tê-lo como ‘um fã deste lado’.. hihihi
      Comemorando tb que terei poemas meus circulando nestas terras ainda este ano, numa antologia! 🙂

      Que bom que vc considerou minha FC e me deu uma nota alta!

      Um abraço!

  13. Fil Felix
    11 de agosto de 2015

    Morri com o “chub’aca”! Socorro! Haha Achei o conto muito fofo, mas acho que poderia ter explorado a tal freqüência um pouco mais. Depois que ela foi falar com o Aurélio as coisas se atropelaram, rapidamente fizeram amizade, viajaram e tudo correu bem. Felizes para sempre. Ficou bem mais fantástico que FC. O Aurélio poderia não saber da frequencia e a história percorrer essas descobertas, focar nas experiências de ambos os lados, sem cair no felizes para sempre e ficando meio batido.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Você tem toda a razão… embora o felizes para sempre seja válido tb, eu acho.
      Mas pra FC faltaram elementos e vc deu ideias boas,na real não detalhei o lance da frequência por desconhecimento de causa mesmo, teria que pesquisar e eu não tinha tempo pra isso.

      Chubaca… é o termo q deu origem a tudo, é uma forma aportuguesada do famoso personagem de star wars… né? dae q inventei os chubs e eu precisava encaixar este termo em algum lugar no texto…hiuahuha

      Abração

  14. Fabio D'Oliveira
    11 de agosto de 2015

    Os chubs
    Caminhante do Céu Solar Vermelho

    ஒ Habilidade & Talento: Que texto adorável! Sinto um talento enorme sendo exalado no próprio texto. Um talento um pouco diferente: o de encantar as pessoas. Junte isso com uma habilidade refinada e teremos um texto maravilhoso. Parabéns!

    ண Criatividade: O conto transborda criatividade. Tanto no enredo, quanto no desenvolvimento. Não tem um objetivo maior a não ser encantar o leitor. Não é ruim, mas também não é bom. Mero entretenimento.

    ٩۶ Tema: Que pena! Não é um texto de ficção científica, mas sim de fantasia.

    இ Egocentrismo: Amei o texto e sua delicadeza. Se for a autora que estou pensando, não me surpreendo.

    Ω Final: Talento raro com Habilidade refinada é como olhar o céu num belo dia sem nuvens. Pureza! A Criatividade é impressionante, tanto que o Egocentrismo fica com vontade de chorar. No entanto, uma figura importante não compareceu… O Tema!

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      e ae, eu sou a autora que vc pensava?

      Obrigada pelas palavras… mas eu acho que entretenimento tá valendo com coisa boa no mundo… há que descontrair pq pensar demais adoece 😛

      que pena que o tema não compareceu foi resistência minha em convidá-lo para o show! kkkk

      Abração, Fabio!

  15. Pedro Luna
    11 de agosto de 2015

    Chubéria? Kkkk.. olha, não considerei FC, mas beleza. O conto é bacana, fica um pouco cansativo no final, quando tudo se acelera e perde-se um pouco do agora, afim de avançar no tempo e concluir o conto. Porém, o começo é bem bacana e confesso que fiquei curioso com os Chubs..rs. Uma boa criação. Parabéns.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Luna, vc sempre capta o que realmente há nos meus contos! hehehe

      Realmente o final não era o que eu queria e o tempo urgia…
      E queria ficar muito mais tempo relatando eventos na Chubéria! pois é o lugar lógico para um chub viver,não acha?

      Abração

  16. Lucas
    11 de agosto de 2015

    Olá,
    Divertido o texto, bem inocente. A história é bem simples, diria que é infantil, mas isso não é algo negativo.
    A única palavra que consigo usar para decrevrr a história é “bonitinha”.
    Uma coisa que me desagradou foi que mas parece fantasia do que ficção científica.
    Parabéns e boa sorte.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Sim, Lucas..quase infantil… pra adoçar a vida adulta? rsrsrs

      Faltaram vários elementos de FC, realmente.

      Obrigada pela leitura!
      Abração

  17. Marcos Miasson
    11 de agosto de 2015

    Olá, tudo bem? Desculpe, mas não encontrei nada que classificasse o texto com sci-fi… A estória, no entanto, é fofinha 😉 recomendo uma revisão gramatical. Boa sorte!

  18. Laís Helena
    10 de agosto de 2015

    1 – Narrativa, gramática e estrutura (3/4)

    A narrativa é boa, com apenas algumas frases que poderiam ser melhor formuladas e alguns problemas na revisão.

    2 – Enredo e personagens (1/3)

    Quanto ao enredo, senti falta de algum conflito, algo que tornasse a trama mais interessante. Além disso, a história não parece se encaixar muito bem em ficção científica, exceto pela parte do despertador.

    3 – Criatividade (3/3)

    Apesar de tudo, foi um conto muito diferente de todos os que vi até então no desafio. A ideia de acessar um outro mundo a partir de frequências de celular foi interessante.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Obrigada, Laís, pela leitura e pelas palavras!
      Vou atentar mais na revisão, se conseguir… srsrrs

      Um abraço!

  19. vitormcleite
    10 de agosto de 2015

    História muitíssimo divertida que me vai obrigar a estar mais atento para tentar encontrar estas personagens na minha vida. Muitos parabéns, adorei.

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Oi, Vitor!

      Então, leia o que respondi pra Maria Santino e faça amizade com os inspiradores deles… é bom demais! hehehe

      Obrigada pela leitura, sempre simpática e pela nota 10!

      Abração

  20. Bia Machado (@euBiaMachado)
    10 de agosto de 2015

    Não me cativou da forma como foi escrito. Achei muito irregular. O começo estava bom, bonitinho. Mas depois acho que se perdeu e acelerou no final. Personagens: fofinhos, gostei deles. Renderiam boas histórias. Invista neles.
    Gostei do conto em partes, em outras achei muito explicativo e no final, como eu disse, correu um pouco. Não sei, talvez tenha ficado mais para a fantasia do que para a FC, mas como sei que tem aí uma vertente da FC chamada fantasia científica, não sei se esse seu texto se encaixaria, espero que sim. Mas acho que a fantasia se sobressaiu. Contudo, gostei da ideia. Acho que deveria transformar esse texto em algo maior, direcionado ao público infantil e infanto-juvenil. Boa sorte no concurso!

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Obrigada, Bia!
      Sim, corri no final.
      Ainda tenho a percorrer em matéria de conto pra perder essa afobação principalmente.

      Abraços

      • Bia Machado
        15 de agosto de 2015

        Quanto à afobação, te entendo, rs.

  21. Thales Soares
    10 de agosto de 2015

    Caminhante do Céu Solar Vermelho… nossa, que pseudônimo péssimo! Roubou o destaque do título kkkk

    Enfim… o conto é bem………. bizarro!
    Mas isso é ótimo!! Foi o que destacou ele entre os demais! Chega de robôs sentimentais, futuros distópicos, alienígenas e viagens interestelares. O que é apresentado aqui é uma mistura de Smurfs com Dr. Seux.

    Adorei o conto! O charme e o encanto do mundo encantado e das criaturinhas é bastante cativante. Gostei da técnica do cara da assistência técnica do relógio, pra pegar a mina kkkk. Porém, achei que a sedução ocorreu de forma extremamente superficial e de forma muito rápida! Os dois brincaram um pouco no jardim encantado, de repente, topamos com a seguinte cena:

    – Aurélio, o que está acontecendo?
    – Eu também não sei, minha querida.

    Poxa… “minha querida”… mas já? O autor não nos forneceu nenhum tipo de pista antes dessa frase forte, não houve um desenvolvimento da evolução dos sentimentos das personagens, o que gerou um impacto desagradável nessa fala do Aurélio, devido a surpresa negativa proporcionada no leitor.

    O gênero usa muito de fantasia. No conto anterior a este, eu acusei o autor de ter fugido do tema, por ter se distanciado da ficção científica (apesar de ambos serem gêneros muito próximos). Será que, aqui, o conto se enquadra no gênero proposto neste desafio?

    Para mim, a resposta é sim, esse se enquadra!
    Todo o suspense e exploração do desconhecido, algo que caracteriza muito as histórias de ficção científica, está presente aqui. Este texto se encaixou no tema melhor do que muitos contos de fim do mundo e alienígenas que apareceram por aqui.

    No geral, eu gostei bastante.
    Parabéns!

    • Anorkinda Neide
      13 de agosto de 2015

      Ahh que bom, vc sempre gosta dos meus contos e o defende, enquanto os outros metralham ele todo! kkk
      me refiro aqui ao lance de se enquadrar em FC. Obrigada! (suspiros)

      Reli, sabe e nao achei assim tao surreal o namoro deles… pq disse q eles ‘se conheceram melhor’ durante os passeios… ahhh tava mais do q implicito q ia dar namoro né… (mais do que implícito quer dizer explícito, certo? 😛 )

      o pseudonimo, falei lá no grupo é do Calendario Maia, assim como o ritual narrado la pq estávamos mesmo às vésperas do dia fora do tempo..isso existe, nao fui eu q inventei nao.

      pesquise um pouco disse, Thales, é interessante 😉

      Abração

      • Anorkinda Neide
        13 de agosto de 2015

        ahh fui ver quem era Dr Seux!! guri..nao conhecia!!!

        simbora comprar livros, Kinda!!! hehehe

  22. mariasantino1
    9 de agosto de 2015

    Chegamos ao momemto fofura do desafio. Acho mesmo que os CHUBs são gente boa e deveriam ganhar o TROFÉU FOFURA, de cara, sem escalas 😀

    Bem, vamos lá. O conto é doce, tem uma narrativa gostosa que consegue retirar esses seres do papel e fazê-los passear bem na frente do leitor (parabéns mesmo por isso). Houve um Contador de Histórias lá no site Recanto das Letras que criou um conto chamado “Coelhos mágicos falam demais”, e na narrativa dele tinha algo inocente, uma pureza honesta que cativa. Senti o mesmo em sua narrativa. Você repassa um lance agradável e todas as imagens oferecidas, o universo palpável que você criou, me enterneceu muito (pergunta, o nome Chubéria me lembrou o Conan da Ciméria, eu viajei, ou tem alguma relação?)

    Agora a parte chata 😦 Infelizmente o conto pende demais para o gênero fantasia, pouco há em relação ao tema ficção científica (exceto a frequência de mundos paralelos), a técnica é muito boa e você vende ela muito bem. Pouco sabemos acerca do iniverso, de planos, dos seres vivos (dizem que sabemos mais do espaço que do fundo do mar. Curioso não?)
    Então, o conto merece uma boa avaliação pela simpatia dos CHUBs e por sua técnica e narrativa, mas esbarra na adequação ao tema.

    Boa sorte no desafio (Eu quero um Chub 😛 )

    Nota: 7

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Conan, o Shwarzenegger? faz tres mil anos q assisti Conan, nao lembro de nada mais… rsrsrs
      Nao , Chuberia é pq o nome dos personagens nasceram primeiro, os chubs, só poderiam viver na Chubéria, vc nao acha? 😛

      Então, daqui a pouco ficaremos mais familiarizados com as dimensões,baby.. pode apostar nisso.

      Os chubs foram inspirados em duendes e vc pode fazer amizade com duendes a qualquer momento, é só frequentar um lugar cheio de plantas e cogumelos, de preferência e heras, claro.

      Bjão, guria!

  23. Andre Luiz
    9 de agosto de 2015

    Bem, posso notar certa predominância de um tema de fantasia nesta trama, bem como uma semelhança inconfundível com “Os Smurfs”, mas diante da graciosidade dos personagens, tenho de lhe dar os parabéns. Você conseguiu construir uma trama fluida e bastante divertida que, por via das dúvidas, possui uma temática infantil, como se fosse um conto de fadas ou algo do gênero. Boa sorte na jornada!

  24. Alberto Lima
    9 de agosto de 2015

    Os Chubs… É, um encanto. Que coisinha mais legal. Amei como a narração seguiu em terceira e primeira pessoa. Muito, muito criativo. A todo momento que lia apreciava as ideias do conto. Desfecho lindo.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Ahh que bom, Alberto!!!
      Fico imensamente feliz… isso vale mais do que a vitoria por pontos!

      Abração e obrigada pela nota máxima!

  25. Marcel Beliene
    8 de agosto de 2015

    Olá. Achei o conto singelo, isso foi bem legal. A estória é boa e criativa. Pequenas criaturas, que vivem num outro plano, visitando os humanos num momento específico e, ao mesmo tempo, tão ordinário. Isso foi original. Parabéns!

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Que bom que te agradou, Marcel!!
      Abração!

      Obrigada pela nota alta! 🙂

  26. Phillip Klem
    8 de agosto de 2015

    Boa noite.
    Seu conto é adorável, criativo e surpreendentemente bem escrito.
    Foi uma das histórias mais divertidas que eu li neste certame. Simplesmente adorei. Uma mistura de fantasia com ficção.
    Gostei do ambiente do conto, e da linguagem bem humorada e levemente infantil que você usou. Deu um tom inocente e familiar ao conto.
    Meus parabéns e boa sorte

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Que bom que minha escrita surpreendeu vc!! 🙂

      Muito obrigada pela nota máxima!

      Abração

  27. Mariza de Campos
    8 de agosto de 2015

    Olá! o//
    Gente, que fofo. ;w; Esse conto mais me pareceu um conto de fadas, achei os chubs uma gracinha e confesso que me assustei na hora em que eles estavam sérios, pensando se de repente tudo ficaria sério e eles fariam algum sacrifício. Fico feliz que não, às vezes prefiro que tudo esteja como arco-íris mesmo.
    Gostei do jeito da escrita, me pareceu ser escrito de uma forma meio infantil, o que também me fez lembrar de conto de fadas. Gostei da ideia e realmente achei os chubs muito fofos.
    Bom, é isso.
    Abraços! \\o

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Obrigada pela leitura!
      Que bom que gostou!
      Sabe q eu tb fiquei com medo de acontecer algo sério? rsrsrs
      Introduzi aquela parte ali na pirâmide, com intuito de ter algum acontecimento emocionante…mas brochei!
      Dae fiz aquela cerimônia pq estavamos realmente às vésperas do Dia Fora do Tempo, quem acompanha o Calendário Maia sabe do que falo… e dia 26 de julho começa um ano novo, segundo os maias…

      entao aproveitei este gancho pra finalizar o conto pq tava em tempo de fechar o desafio.

      Abração pra vc!

  28. Evandro Furtado
    8 de agosto de 2015

    Tema – 10/10 – adequou-se à proposta;
    Linguagem – 9/10 – a Rebeca* = à Rebeca;
    História – 10/10 – seres interdimensionais fofinhos, he he, muito bacana;
    Personagens – 10/10 – nem preciso falar que os tais Chubs são cativantes, né?;
    Entretenimento – 10/10 – apesar de longo, o texto é muito interessante e me prendeu do início ao fim;
    Estética – 10/10 – você alternou entre uma narrativa em terceira pessoa e uma em primeira. Em ambas fez uso de diálogos e de um tom meio infantil que deixou o texto muito maneiro.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      óia.. eu acho que nao se usa crase à frente de nomes próprios ou é o contrário? gente, faz muito tempo q larguei os estudos!! kkkk

      Que bom que gostou do conto e dos chubs!! \o/
      Bom vc falar na narrativa alternando de terceira pra primeira pessoa… eu faço isso sempre e levo lambada, mas hj parece q só uma pessoa criticou isso.
      Neste texto, eu até quis revisar e ‘arrumar’ esta passagem, pq sim, queria alternar, mas me pareceu q num trecho ficou desconectada essa passagem, mas reli e reli e nao coube transformar nada ali, eu achei… entao deixei.. e acho q funcionou afinal… afinal,muda-se o cenário, muda-se o narrador, mais ou menos isso.
      Obrigada pela nota máxima! uhuuhhuhuuuuuu

      Abração

  29. Felipe Moreira
    7 de agosto de 2015

    HAHA, achei o texto bem divertido. Chubéria é um lugar bem descrito e curioso. Deu vontade de conhecer. Fiquei fisgado no conto a partir do momento que Rebeca os encontra e é apresentada a esse mundo fantástico. Muito bacana, embora eu não ache adequado ao tema propriamente dito. É muito mais fantástico do que científico, por assim dizer.

    De todo modo, existem vários textos nesse desafio que arriscaram a um traço fora da caixa. Esse foi aplicado de uma maneira positiva, ao meu ver.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  30. Pedro Teixeira
    7 de agosto de 2015

    Olá autor(a). Belo conto, um pouco inocente demais para o meu gosto pessoal, mas muito bem escrito, com personagens carismáticos e um enredo muito bem pensado. Só não consigo vê-lo como ficção científica, acho que tem mais cara de fantasia mesmo. Mas é um trabalho de muita qualidade, que demonstra um grande talento. Enfim, é um bom conto, mas parece fugir ao tema.

  31. Tiago Volpato
    6 de agosto de 2015

    Até gostei do conto, mas não achei ele de ficção cientifica, mas tá valendo. Achei legal a forma leve como você escreveu, sem muita pretensão, mas conseguiu construir uma história agradável. O único ponte negativo que eu destaco mesmo é a ausência da ficção cientifica.
    Abraços.

  32. Piscies
    6 de agosto de 2015

    Que conto fofo, rs rs rs.

    Muito bem bolado e divertido. Curti a leitura!

    Infelizmente, não considero o texto uma Ficção Científica. Outra falha que notei é que o clímax do conto quase não é clímax algum. Não existe conflito, tudo é “feliz demais”. Isso acabou tornando a historia um pouco enfadonha.

    De qualquer forma, foi muito legal ler sobre os chubs. Impossível não querer conhecer um.

    Parabéns!

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Oi Marco!! Legal que gostou!! apesar de cansar um pouco? hihihihi

      É verdade, poderia ter um clímax, mas realmente não pensei em nada, queria ter pensado, mas o tempo urgia pra entregar o conto,entreguei no penultimo dia e então finalizei romanticamente mesmo, não era a primeira intenção, queria passar mais tempo na Chubéria, aprontando alguma aventura.

      Abração

      • Piscies
        18 de agosto de 2015

        Eu entreguei no último dia! hahahahaha esse tempo que corre mais rápido do que as nossas mãos >.<""

        Mesmo assim, é um conto que eu aconselho a leitura. Parabéns! =]

  33. catarinacunha2015
    6 de agosto de 2015

    TÍTULO Delícia, sonoro. Chubs-Chubs…
    TEMA. Conto encantado fofíssimo. Estava faltando um conto infanto-juvenil aqui. Pena que está no desafio errado, deveria estar em “fantasia”.
    FLUXO bem elaborado. Palavras escolhidas para um público alvo específico.
    TRAMA. Bebeu na fonte de “Smurfs” (conheci na infância como “Les Schtroumpfs”) e “Terra de gigantes”, mas ficou bem original sem parecer colcha de retalhos.
    FINAL. Como todo conto de fadas que se preza, um final feliz.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Ahhh que bom que gostou, Catarina! 🙂

      Pois a ideia dos pequeninos Chubs foi totalmente inspirada nos duendes,meus amigos do Jardim Botânico de Porto Alegre, se eles se parecem com os Smurfs, entao é pq o autor dos Smurfs tb conhece duendes…hehehe
      Mas eles não são exatamente duendes, os chubs, eles são chubs. 😛

      Bem, como venho dizendo, num conceito wikipédico de temas para FC constava mundos paralelos e viagens interdimensionais.. então… eu vim… pq eu nem ia participar por detestar FC.

      Abração!

  34. Rubem Cabral
    5 de agosto de 2015

    Olá, Caminhante.

    O conto é muito simpático, muito “fofo”, haha.

    Há um problema, contudo: não enxerguei nem um tico de FC nele! É perfeitamente possível mesclar alta fantasia com FC: elfos androides, diabretes viajando à velocidade da luz em naves espaciais e etc. Mas aqui, fora a possibilidade dos chubs viverem em um universo paralelo, não vi absolutamente nada de FC…

    Boa sorte no desafio e abraços.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Pois é… por desconhecer completamente a tal FC, quer dizer, a gente vê por ae, mas é por alto… não lembrei de colocar estes elementos… pensei até nuns lance steampunk pro universo da Chubéria, mas pensei agora lendo teu comentário! kkk

      Foi mal, mas pensei num conceito elástico de temas de FC que li na wikipédia! ó! grande fonte de informações! 😛

      Abração

  35. Anderson Souza
    2 de agosto de 2015

    Acredito que o grande prêmio deste concurso é a avaliação sincera dos textos, com críticas construtivas e opiniões de leitores que são apaixonados por Ficção Científica.

    Na minha opinião o conto fugiu do tema. Isto é fantasia e não Ficção científica…

  36. Leonardo Jardim
    31 de julho de 2015

    ♒ Trama: (3/5) divertida e muito, muito fofa. Mas faltou acontecer alguma coisa, algum clímax. A história caminhou de forma muito linear.

    ✍ Técnica: (4/5) muito boa, descreve com facilidade e de leitura muito ágil. Quase não senti o tempo passar e isso é um grande mérito do autor.

    ➵ Tema: (1/2) faltou um pouco mais de ciência nessa ficção. Da forma que está, parece uma ficção fantástica.

    ☀ Criatividade: (2/3) mundos paralelos e criaturas pequenas de outros mundos recheiam muitas histórias por aí. Mas ainda assim achei criativa a forma como se encontraram.

    ☯ Emoção/Impacto: (3/5) o texto é muito fofo, como já disse. Gostei no geral, mas a ausência de clímax diminuiu o impacto.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Oi Léo!
      Entendo a falta de clímax… vem da minha personalidade sem sal e sem graça…kkk
      é serio!
      mas.. queria mesmo incrementar, os personagens me conquistam e queria ficar mais tempo com Lamenstrop e bolar algo mais emocionante…mas como falei noutro comentário…escrever conto me cansa, me sinto arrastada, nao sei o q é isso! bloqueio? dae me forço a terminar o dito cujo o quanto antes e aborto um monte de inspiração… sei lá, sou pirada!

      Agora comentando tô tendo umas ideias q encaixariam melhor a trama em FC, por exemplo, ter situado isto no futuro nao é? a moça poderia ter saído de casa, voando num carrinho do futuro, numa cidade cibernética e tal, sei lá nao entendo muito dessas paradas futuristicas, mas poderia ter pesquisado um pouco… bem.. é isso.

      Obrigada pela leitura gentil de sempre!
      Abração

      • Leonardo Jardim
        14 de agosto de 2015

        Sobre a adequação a FC, acho que bastava o cara que consertava relógio ser um cara que descobriu uma engenhoca capaz de viajar entre dimensões, sendo a Chubéria a que ele mais gosta. Ficaria bem mais FC… 🙂

  37. José Marcos Costa
    30 de julho de 2015

    Realmente diferente, me passaram vários sentimentos ao ler este conto, alguns até estranhos, o conto parece até mesmo infantil, ao mesmo tempo que surreal e um pouco malicioso, eu gostei muito, não enquadraria num conto de F.C ele parece mais uma história de fantasia, mas mesmo assim muito bom, gostaria de ler mais coisas que vc escreve, pq realmente vc possui talento

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      oooow pena que vc não deu continuidade a sua participação aqui,entao nao sei se lerás este comentario…
      mas para me ler, basta procurar por Anorkinda no google tem bastante coisa.

      Muito agradecida pelos elogios,nao os renego.. gosto deles quando são sinceros e, eu só me relaciono com gente sincera..então tô feliz da vida!
      🙂

      Abração

  38. Daniel I. Dutra
    29 de julho de 2015

    Apesar de bem escrito, confesso que não gostei do conto. Não significa que eu achei ruim, apenas acho que as tentativas de humor ou sátira não tem muito a ver com ficção-científica. Essa história funcionaria melhor num concurso de contos humorísticos ou paródicos.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Obrigada pela leitura.
      Pena q a ficção científica, a seu ver, sempre tenha q estar fúnebre, séria e comprometida com um futuro trágico.
      Lembrei agora dos Jetsons…kkk
      um futuro bem legal aquele!

      Abração

  39. Leonardo Stockler
    28 de julho de 2015

    Por que não vejo mais contos assim? Sinto falta desse bom-humor aparentemente despretensioso que não tem medo de de ver a imaginação esvoaçando por aí. Gostaria que a Ficção Científica fosse feita mais vezes disso. Quanto ao conto, vou dizer o quê? Somente parabéns, e um sincero obrigado. =)

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Pow, me emocionas assim, rapaz! Obrigadão!

      Realmente não tenho medo de voar e de descrever meus voos! hehehe

      Abração

  40. Davenir da Silveira Viganon
    27 de julho de 2015

    Tem mais fantasia que ficção cientifica, é difícil avaliar por comparação, como faço. Em si o conto é bom, bem escrito mas para um público que não me encaixo.

  41. Angelo Dias
    27 de julho de 2015

    Acho que o texto cabe muito mais no gênero fantasia (ou até infantil) e não em ficção científica.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Ok!
      Eu vi uma listagem onde mundos paralelos e viagens interdimensionais são temas de FC.

      Abraço

  42. Jefferson Lemos
    27 de julho de 2015

    Olá, autor (a).

    Seu conto não é ruim, longe disso, mas é muito infantil. Não curto textos assim. O universo que você que criou é bem legal. Os personagens também são engraçados, mas acho que não teve nada de ficção científica aqui. Foi algo voltado para a fantasia, então para mim fugiu do tema.

    Sua narração é boa, e consegui ler tranquilamente. Uma pena que a história não tenha me agradado tanto.

    De qualquer forma, parabéns e boa sorte!

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Obrigada pelos elogios, Jef!

      Pena que nao gosta de infantis… como disse pra Claudia, o mundo adulto precisa de mais leveza e vc recém tá entrando nele.. então..não perca contato com sua criança.. please…

      Abraço

  43. Brian Oliveira Lancaster
    27 de julho de 2015

    EGUA (Essência, Gosto, Unidade, Adequação)

    E: Ficou muito interessante esse contexto de fábula infantil aplicada ao enredo. >> 9.
    G: O tom familiar, leve e carismático prende a atenção. Gostei muito desse estilo “professora”; uma contadora de histórias. Lembrou-me de filmes da sessão da tarde e me trouxe à tona lembranças de infância, com livros que liamos no pré-escolar. >> 9.
    U: Nota-se que o autor tem muita habilidade, mas a pressa estragou um pouco. Várias partes precisam de revisão. A divisão entre textos e ideias não caiu muito bem, precisava ser mais especifico ou incisivo. É um texto bastante sentimental, mas essas quebras atrapalham um pouco. >> 7.
    A: Fiquei em dúvida. É uma ótima história, mas a frequência está ali apenas como desculpa. É um conto de fadas com elementos tecnológicos, e não ao contrário. Veja bem, gostei de todo o tom do contexto, mas não se encaixa muito bem no tema. >> 6.

    Nota final: 7.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Entendi sua avaliação, Victor!
      Obrigada por ela!
      Eu fico tão cansada com o ato da escrita de um conto ou uma prosa que não consigo revisar adequadamente e nem mexer no texto… é o caso clássico de que o texto deveria descansar algumas semanas para depois eu voltar a ele.
      Teria caprichado mais no final tb… mas o prazo urge e tb tem coisas q só vejo depois que vcs apontam.
      Então… tô engatinhando ainda nessa arte. hehehe

      Abração

  44. Renan Bernardo
    26 de julho de 2015

    Não gostei muito, talvez por ter considerado infantil demais. Além disso, acho que o conto se enquadra mais no gênero da fantasia. Apesar disso, você escreve bem e soube encadear bem as ideias, além de descrever bem o cenário.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Obrigada pelos elogios!
      Realmente, FC num conceito bem elastico poderia ser enquadrado, mas não é o que a maioria achou, tudo bem! 😉

      Abração

  45. Antonio Stegues Batista
    24 de julho de 2015

    Nota-7

  46. Fabio Baptista
    24 de julho de 2015

    Putz… eu não sei se esse conto se encaixa exatamente no tema (acho que ele flerta bem mais com o insólito e com o fantástico), mas ele é tão doce que o tema acaba ficando em segundo plano.

    Eu gostei muito. Conseguiu me gerar uma grande curiosidade durante a leitura e a simplicidade e leveza da trama me conquistaram até o final.

    Muito bom.

    NOTA: 8

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Valeu,, FB!!

      finalmente um conto meu te conquista! eeeeeeee \o/
      é que nessa praia infanto, eu me esbaldo!
      (sabe o q é esbaldar? kkkk)

      Obrigada por gostar e pela nota!
      Abraço

  47. Rogério Germani
    23 de julho de 2015

    Olá, Caminhante!

    Apesar de achar engraçadinho está fábula, acredito que o mote ficção científica ficou de lado. Ler seu texto é como se eu tivesse acabado de assistir um filme com os primos dos Smurfs, só faltou um vilão ao estilo Gargamel.

    Boa sorte no desafio!

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Olá Germani!!
      Que bom vê-lo participando aqui! \o/
      .
      Falei sobre os Smurfs no comentário abaixo…
      Realmente faltou um vilão… ahahahaha
      eu precisava acabar o conto, mas a vontade era continuar com as aventuras por muito tempo e muitas palavras mais!

      Abração

  48. Antonio Stegues Batista
    23 de julho de 2015

    Um belo conto infantil, para adultos. Parabéns! Boa sorte!

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Ahh obrigada, adorei a definição!
      Pois é isso mesmo, apesar da pegada infantil não é para crianças, já que o vocabulário está ‘pesado’ pra elas…hehehe

      Abração

  49. Alan Machado de Almeida
    23 de julho de 2015

    Você tomou o quê para ter a ideia desse conto? Bem original, lembrou Smurfs, mas não senti que casou com a temática do desafio. Bom, dá para levar em conta que vieram de uma realidade alternativa ou que são alienígenas. De qualquer modo, dou nota 8.

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      hauhauihua acho engraçado quando as pessoas acham q só com alucinógenos podemos ver os elementais… na real, acho que com alucinógenos imaginamos coisas
      já eu vejo mesmo sem nada, já nasci alucinada!

      Legal o pessoal lembrar dos Smurfs, assisti muito quando criança, não pensei neles ao escrever, mas certamente eles estavam ali no meu inconsciente.

      Abração, obrigada pela nota alta! 🙂

  50. Claudia Roberta Angst
    23 de julho de 2015

    Conto fofo.. Conto chub! Fiquei com a imagem de gnomos na minha mente enquanto lia. Uma viagem doida e divertida. Aposto que é uma moça que escreveu tudo isso aí.. Se não for, errei. (Não seria a primeira vez, mesmo…rs)
    Texto com jeito de conto de fadas, com ares de estória inventada por uma mãe ao colocar os filhos para dormir.
    Não encontrei erros, só um PODE no lugar de PÔDE. Revisão bem feita.
    Uma ideia diferente, sem grandes planetas chocando-se ou invenções futurísticas. Leitura leve e gostosa. Lê pra mim agora que vou dormir…rs
    Boa sorte!

    • Anorkinda Neide
      12 de agosto de 2015

      Oi Claudia! Que bom que gostou! Achou q era eu? mas eu nao sou ‘moça’, entao acho q errou…kkkk
      Adorei ter feito uma historia infantil para adultos, como alguém disse ae… 🙂
      Eu acho que o imaginário adulto pode ter leveza e alegria tb, pq sempre só coisas pesadas e sérias né? aaafff

      Abração

      • Claudia Roberta Angst
        12 de agosto de 2015

        Acertei sim! A moça dos chubs!

E Então? O que achou?

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Publicado às 22 de julho de 2015 por em Ficção Científica e marcado .