No horizonte, o sol se escondida. Manchava o céu de vermelho alaranjado, mostrando que o suor que escorria na face das pessoas ali presentes não era causado pelo calor escaldante. Era fácil se apegar aos detalhes. Tamanho parecia ser o silêncio, que era possível imaginar o barulho do feno rolando pelo chão, levantando poeira.
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Este conto faz parte da coletânea “Devaneios Improváveis“, Segunda Antologia EntreContos, cujo download gratuito pode ser feito AQUI.
Outro ótimo conto! Não acho que o tamanho interfira muito na qualidade e eis aqui a prova: pequeno, mas eficaz.
Só dois pontos (pura picuinha): não sei se havia padres no Velho Oeste. Pelo menos, não eram a maioria, já que a população americana era predominantemente protestante. Talvez, se a cidadezinha fosse bem próxima à fronteira do México…
E, segundo: como venho escrevendo desde o início do desafio, esperava encontrar contos “clássicos” de bangue-bangue. Mas essa é apenas a minha interpretação. O texto é fantástico e a autora está de parabéns!
Um conto curto e eficiente! Bom ver quando alguém quebra o esperado do desafio e apresenta com sucesso algo diferente. Não precisou fazer grandes malabarismos para ser um dos que mais gostei.
Parabéns pelo texto!
Gostei bastante.
Rápido e direto com grande efeito!
Parabéns!
Curti! Contos curtos que conseguem despertar sentimentos são uma dádiva.
O final foi muito bacana e original. O autor (a) brincou com o tema e nos trouxe algo bastante agradável.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Bacana. Curti a manobra para em um texto curto apresentar todas as faces do tema. Só não achei de grande valor como história, mas como leitura foi agradável
O conto está completo. Não há nada para acrescentar, é um pequeno cenário, uma anedota muito criativa. Um conto com moldura narrativa. Criou surpresa no final, deixou a entender a situação – o narrador não disse que se tratava de um desenho ou pintura. deu para sentir um movimento de deslocamento, como uma câmera que se aproximasse do desenho, mas que depois, num corte, mostrasse a real situação. Até agora é o melhor conto. Curto e gostoso de ler, ironizando o gênero Faroeste (ao contrário dos demais, que embarcaram nos lugares comuns desse gênero).
Criativo. Gostei também por ser diferente dos demais na forma da contar e abordar. Parabéns. =)
Que gracinha! (rs) bom para quebrar o clima mais pesado dos outros contos. Acho que teve o tamanho certo, se estendesse ficaria cansativo, a história não tem ação. É um cenário parado. Engraçado o padre espionar de olhos fechados…
Boa sorte!!
Caramba, como vocês fazem isso?
Gostei bastante. Muito mesmo.
Entrou para a lista de contos e habilidades de autores que eu invejo hehe
Não tenho o que acrescentar. Muito, muito legal.
Nossa, legal. Se vc afinar mais a descrição do quê, quem e como (colocando mais detalhes mesmo) vai ficar bala o conto. Comecei pensando: “Nossa, o sol se esconde no horizonte……e onde mais ele se esconderia????????” mas a pobreza do começo se mostrou proposital na reviravolta. Isso é importante. (Espero que tenha sido de propósito mesmo rs) Valeu, valeu.
Bacana! Gosto muito dessas sacadas no texto! Claro que o ESCONDIDA foi erro de digitação que passou despercebido. Não tira a graça do conto. Todos que comentaram já deixaram bem explícito o que achei (concordo totalmente com o Selga). Parabéns!
Gostei da criatividade. Pra não descer a ladeira e piorar, é preferível, deixar assim, como está. o que não acho ruim, achou muito bom.
Abraço!
Ah, esqueci de falar que foi uma grande sacada o conto.
Está tudo certinho, tem uma boa sacada e tal, mas não me conquistou.
Abraço!
Muito bom conto. Os outros colegas falaram o necessário.
Boa Sorte!
Um bom conto, com narrativa criativa e que foi direto ao ponto.
Partindo dessa premissa, não saberia como deixar ele melhor.
Parabéns e boa sorte.
Ah, essas grandes ideias… Adoro esses contos curtos que contam tudo. O comentário do Eduardo apontou tudo que tenho preguiça de escrever. Gostei muito, parabéns e boa sorte 😉
Gostei muito da ousadia Tenho sentido falta disso na construção dos contos aqui postados. Há certa previsibilidade nos narradores, talvez em função do tema, um tanto espinhoso, a cujo acesso só temos por intermédio de filmes, no mais das vezes, estereotipadíssimos.
E o conto tem início como se fosse mais uma narrativa do tipo que citei acima. Até pensei algo como “lá vamos nós para mais um tiroteio ou um duelo ao pôr do sol”. Mas aí surge uma frase estranha no contexto: “Todos os dedos apontavam o segundo homem como o preferido.” Dedos? Preferido? Bom, deve ser uma referência ao pessoal do saloon em relação ao personagem, pensei.
Mas não. Ali começava o uso da metalinguagem no conto. Mais adiante percebemos que a frase referia-se ao gosto das pessoas em relação ao personagem que estava sendo desenhado. O conto é contado a partir de uma prancha de desenho, e no fim não há ninguém tomando uma bala no coração e sim sendo apagado pela borracha do desenhista. Apagando não apenas o personagem, mas também o desenhista (e aqui, lógico, metaforicamente) que possui a cicatriz de um dos personagens do desenho. Uma construção maravilhosa.
Além disso, quem conversa com o desenhista é alguém que em dado momento se afasta dele “piscando um dos seus lindos e grandes olhos castanhos.”, a mesma característica física da personagem que, sabemos depois, está desenhada e aparece no primeiro parágrafo (“escondia os enormes olhos castanhos com as mãos, temendo o resultado”). Logo, quem conversa com o desenhista, ele que está no plano realidade, é, de certa maneira, sua personagem.
É só uma suposição, mas se quem escreveu o texto for do gênero feminino, o trecho em que a mulher diz “— É lindo, mas vou confessar que não entendo de faroeste.” pode ser uma confissão da autora em relação ao tema do desafio. E se foi, conseguiu, a despeito disso, escrever um belo texto.
O tamanho do conto? Ora, o tamanho…
Quando vi que tinha conto novo para ler, fui sedenta dar uma olhadinha. Então, como o meu olho treinado para erros (deformação profissional?) travei na primeira frase: “No horizonte, o sol se ESCONDIDA.” O D escapou dos dedos do autor no momento da digitação apressada, sem dúvida. Ou não! Ah, talvez tenha sido um ato falho e seja a autora a real escondida. O sol se escondia, mas a autora não. [viagem da comentarista encerrada]
Em um segundo momento, voltei para ler o conto sem resistências. O tamanho? Adorei. Não sei porque, mas li tudo no ritmo de um repente. Desafio ágil e criativo enredo. O final foi particularmente delicado e poético para mim.
Sim, gostei, e ainda bem que as palavras não ficaram escondidas na sua imaginação. Boa sorte!
Gosto de contos curtos (um tiro, como o tema pede). Usou bem a temática aliada à metalinguística. Apesar de não ficar preso no paradoxo “curto demais sem explicação/ longo demais com explicações excessivas”, poderia ter se alongado um pouquinho mais.
Legal. Apenas muito curto. O conto prometia muito e acabou rápido. Abraços.
Aham… enternece mesmo!
Boa sacada, só nao gostei do primeiro parágrafo, ficou forçada a imagem que tentaste desenhar ali.. srss
e acho que os saqueadores não ‘assaltam’, eles ‘furtam’ .. há uma diferença aí.. pense bem.
E o padre estava espionando de olhos fechados?
Só estou mostrando detalhes que me chamaram a atenção, pq o conto está muito bonito mesmo, delicado, sutil, uma renda bem bordada, depois de tanta areia no olho que foi este desafio! haiuhuia
Abração
Parabens!
Reli pela terceira vez , só por gosto mesmo e retiro o que disse sobre o primeiro parágrafo, ok?
Está belo, como todo o conto.hehehe
🙂
Um continho bem escrito. Achei até agradável, mas foi apenas um quadrinho do que poderia oferecer. Quem sabe com um pouco mais, eu teria me agradado.
Espero que outros apreciem mais do que eu.
De qualquer forma, parabéns e boa sorte!
Que fofo!
Rapidinho e quando termina fica uma pontinha de enternecimento no ar.
Bonitinho.