[EM] Um de nós (Anderson Prado e Thiago de Castro)
1 Pés à correta distância, joelhos levemente vergados, mãos no taco e olhos na bola. — Vai, lança! — Miguel grita, desafiador. Pequena assim é a Vila do Carmo, onde … Continuar lendo
Verão de 2020 (Anderson Prado)
Aprendemos a estar juntos. — Filho, silêncio. Seu pai está trabalhando. A dividir espaço. — Ei, Guilherme, na mesa não. Seu irmão está estudando. A ser devagar. — Já falei … Continuar lendo
Bento Gonçalves (Anderson Prado)
Às vezes me pergunto se em algum momento se arrependeu das tão repetidas palavras: ─ Vai estudar, sim, senhora! Talvez no dia em que me viu partir e, dirigindo-se à … Continuar lendo
Livro de Graça na Praça – Conto (Anderson Prado)
A vida vinha bem, até que me cruzou o caminho a aposentadoria. A frase é boa, mas não faz inteira justiça. Antes de uma coisa, sempre vem outra. É a … Continuar lendo
Gelato (Anderson Prado)
Para seguir em frente, é preciso pisar caminhos. Para quem segue, o pé pesa. Para o chão pisado, pesa também. – Eles são todos assim. Eles quem? Os homens? Os … Continuar lendo
Anderson Prado
Anderson Prado nasceu em Resende (RJ), em 1989. Estreou na literatura em 2019, com os contos “De como Tião ficou sendo burro” e “Família do Beco 4”, premiados no 27º … Continuar lendo
Velho em azul claro – Conto (Anderson Prado)
Havia uma rua estreita ladeada de gente. Para a cidade pequena, era uma multidão. E toda essa gente aplaudia, sorria e gritava. Ao centro, o velho de azul claro desfilava … Continuar lendo
O coronel que, este sim, matou o lobisomem (Anderson Prado)
A bem dizer, esta história já foi contada por um homem batuta cá de minha terra, escrevinhador de letra inteira, o senhor José Cândido, terminado de Carvalho, que bateu na … Continuar lendo
Filho de mãe solteira (Anderson Prado)
Atrás da porta da sala, feito folhinha de calendário, minha mãe trazia pendurado, com barbante, prego e tabuinha, “No caminho, com Maiakovski”. E foi assim que eu fiquei sabendo que … Continuar lendo