A “treta” começou quando a União Européia, sob liderança russa, desafiou todo aquele seu histórico de conduta, manifesta constantemente na neutralidade e decidiu, contra todas as expectativas e crenças, intervir na soberania brasileira, enviando tropas, que primeiro, expulsaram os invasores – madeireiros, garipeiros, fazendeiros, grileiros… a lista é grande. …Para depois, estabelecer uma linha de defesa nas fronteiras naturais da floresta Amazônica.
O governo brasileiro recorreu a ONU, considerando que a opção de reagir pela força, se mostrava uma alternativa natimorta. Para tomada dessa descisão, bastou uma simples avaliação de suas forças armadas – que deveriam chamar-se forças desarmadas! Muito mais próximas de um acervo de um museu da guerra, as tropas brasileiras contavam com aviões de liquidação black Friday; navios de segunda mão, com a tecnologia próxima de Santa Maria, Pinta e Nina e veículos sucateados. Nessa situação de penúria, os bacamartes gritavam por uma atualização, mesmo quando comparados com os arsenais dos grupos criminosos e traficantes, organizados nos morros do Rio de Janeiro, então, imaginem essas tropas tendo que enfrentar o poder bélico de franceses, ingleses, turcos e alemães, reparem que nem citamos os russos! O Brasil foi coerente e decidiu chorar na ONU, o verde derramado da Amazônia.
Os EUA receberam o apelo brasileiro com simpatia – o presidente americano, livrou-se da gravata, abriu a camisa com teatralidade, revelando o uniforme azul e a capa vermelha…
— Vamos lutar por vocês, gringos! Estoy mandando tropas para vossa capital, Buenos Aires e de lá, elas partirão ao front da Amazônia. Não faltará napalm! – Discursou o homem da Casa Branca.
A verdade é que já haviam vazado informações quanto a descoberta de uma valiosa reserva de minérios raros e os “defensores” não perderam tempo para começar a exploração desse tesouro. Óbvio que o Tio Sam não aceitaria ser passado para trás e some-se a isso, que eram os russos liderando a iniciativa européia, e, se os russos remam para esquerda, os Estados Unidos, naturalmente, sem sentem obrigados a remar para o lado contrário… assim foi, assim é.
Atravessamos o portal entre as dimensões com sucesso; a nave não se partiu e também, ninguém se liquefez ou criou um terceiro braço – sim, há diversos relatos dessas ocorrências. Justine é uma excelente piloto, regrada, focada e inda que jovem, tem uma sólida experiência nesse tipo de passagem. Já eu sou cabaço confesso. Sou o analista que deixaram, finalmente, sair em uma missão de campo.
Eu sou nativo da Terra 02. Há doze anos quando os invasores… Digo, os descobridores se apropriaram da nossa dimensão, digo, chegaram para nos trazer o progresso, o desenvolvimento e tecnologias muito além do trem a vapor. Se bem que ficamos felizes de fato, quando nos deram os espelhinhos pretos, que é como eu gosto de chamar os celulares. Nunca podíamos imaginar um objeto capaz de guardar nossas imagens… Que maravilha Alceu! Era possível ver-se neles! Depois, a gente podia enviar essa nossa imagem para os amigos e familiares. O celular nos possibilitour conversas à distância. Maravilhas da civilização! E naturalmente, criamos o convivio a distância. Que maravilha Alceu!
Nunca, apesar de toda a catequese aplicada, entendemos porque em tudo somos similares, a exceção da duração dos dias – nossos dias duram 72 horas, e na disparidade dos avanços das ciências e da evolução. Nos disseram eles, que estávamos cerca de 1000 anos atrasados, porém, com a chegada deles, teríamos a disposição todas as delícias do plástico! Incluso, o plástico bolha… Como pode haver felicidade sem o plástico bolha? Teríamos acesso a fissão nuclear, às partículas Bóson de Higgs, ao fast food e a filosofia Simpsons. Finalmente chegaram os tempos da “High tech and Low life” para nossa primitiva cultura.
— Chegaremos em treze ciclos, informou Justine. O comandante da missão, aproveitou para repassar todos os pontos a serem trabalhados, tão logo a nave aportasse naquele cenário distópico. Randal, um cientista veterano da Itália, catalogaria as plantas: Sarita e Fredo fariam nossa segurança e para tanto traziam um arsenal de guerra; Justine estava encarregada de demarcar as zonas de estudo e traçar as rotas terrestres para essas áreas. A mim pediram somente que registrasse tudo, desde antes de entrarmos na nave. Eu cobri toda a preparação, umas mil horas de filmagens, dezenas de entrevistas, juntei arquivos, colhi material para compor uma base científica e um painel históricos. Tentando pontuar de qual situação viemos, onde estamose para onde queríamos ir. Usando todos os recursos a disposição estou contruindo um grande arquivo de toda a missão. Estou agradecido e orgulhoso, porque me honraram com essa empreitada, está sendo difícil, tem muita coisa que eu ainda não domino perfeitamente, isso tem deixado-me tenso, sem contar com a natural inquietação e o medo de voltar a um local ainda não controlado, desconhecido e perigoso… Ao cenário da guerra mais exterminadora da história.
Sim. A guerra foi inevitável. Muita testoterona e pouco bestunto, muitos simbolos fálicos e reduzida massa encefálica, resultou no maior conflito já sofrido pela humanidade e na morte de bilhões de pessoas. Os que sobreviveram foram os de sempre, aqueles que habitam o topo das pirâmides. Durante esse intervalo de tempo, enquanto as bombas e os mísseis derrubavam as paredes dos protocolos sociais, expondo o australopithecus que estava latente e pronto para se elevar e subjugar a casca fina de civilização, alguns cientistas avançaram na descoberta de Universos paralelos, e quase que por acidente, descobriram, o que para simplificar chamaram de portal. Uma fenda que permitiu atravessar para uma dessas versões da Terra.
Entramos pelo lado colombiano, seguindo as coordenadas e estudos mais recentes que indicavam o Alto Rio Negro como a região de maior recuperação, quando a aeronave baixou sua altitude para voô de reconhecimento, primeiro foram realizados os testes dos níveis de oxigênio e de radiação. Para nossa imensa surpresa, oxigênio, ok e radiação, zero! Como era possível? Um sobrevoô, acerca de 600 pés, deixou toda a tripulação boaquiberta, assombrada com a capacidade da natureza em se recriar, se reorganizar e alcançar novamente toda gloria perdida. Ali, bem abaixo de nós estava a foresta, densa, verde, com suas árvores majestosa, com os rios cheios, largos e enormes; correnteza de vida rasgando o chão. O que muitos tinham visto somente em velhos arquivos de imagem, preenchiam suas retinas, com o explendor e furor da Amazônia. Novamente estava reconstituído o cenário que desafiava a coragem dos homens mais valentes. Que maravilha Alceu!
Não havia lugar para um pouso seguro, a selva totalmente fechada e os grandes troncos não davam espaço para isso. Decidiu-se pelo rio. Flutuamos de acordo com a corrente, mas precisávamos, estabelecer uma base imóvel e então, nós, seres humanos, fizemos o que nós, seres humanos fazemos de melhor, alçamos voô, escolhemos um lugar que se considerou propício e disparamos nossas armas, queimando a vegetação, quebrando os troncos das árvores e abrindo uma clareira monstruosa na selva.
Pousamos. A excitação estava alta, todos não viam a hora de explorar aquele bioma rico e extravagente até a última raiz, mas o cansaço era maior, de modo que fomos dormir, prometendo que dalí a seis horas iniciaríamos nossa jornada pelo Amazonas.
Randall foi o primeiro a despertar e o que ele viu, fez com que acordasse, aos gritos, todo o resto. Durante a noite todo o paraiso testemunhado por nós havia desaparecido em seu lugar um deserto escuro, um lamaçal esfumaçado, com uma chuva de cinzas caindo sem trégua e com pontos, que espontâneamente explodiam levantando chamas de até trinta metros de altura. Nenhuma vegetação, nenhuma esperança de se encontrar nada vivo. As novas medições apontaram baixíssimo nível de oxigênio e uma radiação capaz de assar um boi em segundos na opção bem passado.
— Como isso é possível? Perguntou o comandante Bispo.
— Todos vimos! Vocês viram o que eu vi? Todos viram? Não viram?
Todos tínhamos visto a floresta renascida e nada podia explicar essa visão de agora.
— O que faremos? Inquiriu Randall ao que o comandante respondeu:
— Abortar a missão. Não há nada que logremos extrair de positivo desse território…teria sido um bom momento para que eu me recolhesse a insignificância de ser nativo de um Universo colonizado e permanecesse calado, mas não, eu abri a minha boca imensa.
— Não podemos ignorar a clara anomalia que testemunhamos aqui. Investigar isso, devia ser nossa maior prioridade. Eu disse, gaguejante e seguro ao mesmo tempo. E aí, todos os olhos pousaram sobre mim e a minha segurança escorreu por terra e fez-se um silêncio que parecia não ter fim.
— Eu acho que o novato está certo! – Declarou Justine, enfim, rompendo o vazio. — Não podemos simplesmente fingir que não vimos primeiro a selva verde e depois desolação… Comoserá? A gente volta à Terra 02, reporta isso e diz que não fizemos nada! Vamos nos tornar uma piada! Temos que investigar o que está acontecendo aqui!
Contra todos os prognósticos, normas de conduta, protocolos e expectativas o comandante liberou uma pérola – e gritou: “Nem fudendo”! Depois, mais calmo e numa atitude mais afinada, ele definiu uma equipe de voluntários para que descessem a terra e tentassem colher dados e fatos que explicassem aquela berração.
Fomos eu, Justine, Fredo, Sarita e o Randall.
Nossos trajes são bem “invocados”! São protegidos contra radiação, resistente ao contato com vários tipos de ácidos, adaptável às variações de temperatura, com sua própria reserva do mais puro oxigênio da Terra 02, de um tecido com trama capaz de reter uma bala.. Que maravilha, né, Alceu! Mas por tudo isso é um traje muito pesado, difícil de andar com ele naquela superfície molhada, similar a um terreno de mangue. Fomos nos arrastando, Randal ia colhendo os diferentes tipo de terra; Justine usava um aparelho que permitia a avaliação de áreas a cem metros no perímetro; eu, firme na captação das imagens de todos, de tudo, os ângulos, os detalhes que os olhos não percebiam… Os dois seguranças ficaram responsáveis pela comunicação com a nave e claro com o nosso bem estar. Justine indicou que a seguissémos em direção ao que deveria ser o rio, distante dalí, cerca de um quilomêtro. Vencer um Km, com aqueles passos miúdos podia durar uma eternidade, mas fomos. Éramos todos jovens, saudáveis, em ótimas formas física, de espírito aventureiro… Nos fomos em direção ao rio. O que não se esperava é eu o rio viesse de encontro a gente.
— Ninguém observou a tábua das marés?
Não lembro quem questionou, nem importa. Agora o monge comeu o jiló! O fato é que as águas subiam muito mais rapidamente do que a gente conseguia retornar a um local seguro. Três passos nosso e a água alcançava os tornozelos, o que naturalmente dificultava o próximo passo. Claro que não seríamos coberto! Não se tem registro de uma subida de maré tão violenta… se bem que… Considerando onde estávamos e o que presenciamos… não. Era improvável. O problema real era ficarmos atolados no lamaçal.
Isso imaginava eu enquanto corria. De repente vi se formar um rodamoinho e a aguá escorrer como se houvesse um grande ralo. Não era ralo, era só um buraco e dele saiu a imensa serpente vermelha. Parecia que há muito tempo a maldita estava na emboscada. De surpresa, num ataque rápido a cobra enrodilhou-se no último da fila, no caso o infeliz do Randall, o derrubou, apertou, apertou e depois começou a engolí-lo pela cabeça com traje “invocado” e tudo. Passado o susto, nossos valentes seguranças “partiram” para cima da serpente e tome tiro… Cortaram à bala de alto calibre, a “bicha” no meio. Depois de nos certificarmos que a cobra estava deveras morta, fomos resgatar o Randallm, engolido da cabeça até abaixo da cintura. Mas o traje, Alceu! O traje! Ele se mostrou resistente, não foi vazado, perfurado nem nada! Randall estava vivo, desmaiou com o susto, mas estava vivo. Sem tempo para comemorar, dar vivas e hurras, respirar… iniciamos a caminhada final de volta a nave. A maré cobria nossos joelhos e Randall, devido ao trauma sofrido tinha que ser carregado. Como tudo que é ruim, pode ser piorado começou a chover e a trovejar… Não demorou e um relâmpago beijou o chão. Seu clarão nos cegou, mas foi o choque elétrico que deixou a todos inconscientes.
Acordei no quintal da casa de Paula, um galo cantava. Há quem ache isso bucólico e belo, eu, particularmente, com a minha cabeça enlouquecida e dolorida pelos excessos de vinho e cigarros, desejava matar bucólicamente, aquele maldito carijó.
Como fui parar no meio terreiro, sujo, jogado no chão de barro vermelho? Antes que minha memória me trouxesse as respostas, eu vi as explosões no firmamento. O manto de céu sendo rasgado e dele brotando as imensas naves. Pipocando. Um enxame a dominar os nossos céus. Engraçado como os problemas deixam de ter importância; nem lembrava mais de matar o galo.
Foi em 12 de junho de 4012 que chegaram os descobridores.
Acordo desse sonho-flash e… meu Deus! Aconteceu de novo! A floresta foi recomposta.
Mais tarde, vencidos os obstáculos e de volta ao conforto de nossa nave, Justine teorizou o seguinte: estávamos numa fenda entre os universos. Com um pé em um que apresentava a floresta viva e o outro pé num universo arrasado. Por que isso estava acontecendo? Ela não sabia. As coordenadas utilizadas para a passagem estava corretas, fez e refez os cálculos uma dezena de vezes. Mas, talvez, uma vírgula fora do lugar, fosse a causa para que estivessem naquela condição de instabilidade.
Joseph Atkins foi mais um dos muitos entrevistados por mim para o projeto. Atkins foi a principal cabeça por trás das pesquisas que possibilitaram a construção do portão. Pedi a ele que nos explicasse de forma simples como funciona essa janela entre as dimensões. O homem de barbas bíblicas falou pausadamente, enquanto rabiscava uma folha sobre sua mesa.
— Primeiro construimos um grande acelerador, erguido como um grande anel, oco, na espessura de uma artéria humana e depositamos nele uma partícula que ganhamos do espaço, Veio por acidente. Um milagre que grudou em um satélite absoleto que recolhemos. Foram anos de pesquisa até que conseguíssemos estabilizar e conter esse fragmento… Bem, o que ocorre é que essa partícula sofre uma aceleração dentro do anel, daí, ela se movimenta e quanto mais ela gira, mais atrai energia para o centro da estrutura e quanto mais atrai energia, mais ela gira. Foi que essa energia criou a entrada para outras dimensões. Na verdade não sabemos o que pode acontecer um dia com toda essa aceleração. Acho que podemos causar um baita estrago… Foi nesse ponto que interrompi a entrevista porque o homem começou a devanear. Mas agora, penso eu, burro de carteirinha. Ousando raciocinar que se a aceleração e a consequente energia produzida não representam uma constante, não parece óbvio, que o portal também não? Os endereços devem ser aleatórios, ainda que a velocidade das naves sejam dados a considerar. Coloco essas terorias na mesa e isso rende muita discussão, daquelas em quie não se chega a lugar algum. Enquanto discutimos, sem jamais imaginar que nesse exato momento, a milhares de milhas acima da Terra, o artefato usado como portal, entra em colapso, se parte em três pedaços e começa uma descida ultra-veloz em rota de colisão com a abençoada Terra.
Como se tempo tívessemos, continuamos a nos agredir, cada um defendendo o seu mesquinho ponto de vista… Lá fora, o ambiente muda em diferentes níveis… Aquela que mesmo no pior cenário, se mostrava a maior esperança, ora agoniza, ora ressurge fênix. Como a mostrar que sempre tivemos a opção de escolha… os pedaços dos aneis se aproximam gerando uma descarga descomunal de energia e radiação. A nave treme, o planeta se despedaça explodindo em grandes estertores. Haverá salvação em algum dos multiversos ou tudo está conectado na desgraça geral?
Olgha Alceu, só pode ser uma alucinação ligada aos últimos instantes de consciência e vida, mas eu juro que vi pelas janelas da nave uma ciranda liderada por uma linda mulher, morena, de cabelos negros, olhos castanhos e uma cintilante estrela na testa, a Iara. O que parece ser sua saia, nos deixa a impressão que também pode ser uma cauda de peixe, ao seu lado a Boiúna se move frenéticamente e dá cabeçadas na nave. Assobios perfuram meus ouvidos. É a Matinta Pereira, querendo pegar meu tabaco. A velha Matinta bate suas asas ‘rasga-mortalha’, querendo entrar e nos assombrar um pouco mais. Olha, Alceu! Se não é a figura aterradora do Mapinguari. Olha esse gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo. E por fimvem o melhor, Alceu! Vem o Curupira, o guardião das florestas e dos animais, com sua cara de índio, o cabelo de fogo e os pés virados para trás.
— Onde você esteve esse tempo todo? Eu ouso perguntar.
— Eu implorava socorro, mas ninguém me ouviu! – sua voz é como um soluço doído. — Não ouviram nada, não disseram nada, não viram nada, então, Amazônia e eu, o bicho Curupira, decidimos que vocês não dirão mais nada! Não ouvirão nenhum um pio de mata e não verão Amazônia… Nem nada!
Depois foi…
Olá autor(a)!
Antes de expor minha opinião acerca da sua obra gostaria de esclarecer qual critério utilizo, que vale para todos.
Os contos começam com 5 (nota máxima) e de acordo com os critérios abaixo vão perdendo 1 ponto:
1) Implicarei com a gramática se houver erros gritantes, não vou implicar com vírgulas ou mínimos erros de digitação.
2) Após uma primeira leitura procuro ver se o conto faz sentido. Se for exageradamente onírico ou surrealista, sem pé nem cabeça, lamento, mas este ponto você não vai levar.
3) Em seguida me pergunto se o conto foi capaz de despertar alguma emoção, qualquer que seja ela. Mesmo os “reprovados” no critério anterior podem faturar 1 ponto aqui, por ter causado alguma emoção.
4) Na sequência analisarei o conjunto da obra nos quesitos criatividade, fluidez narrativa, pontos positivos e negativos, etc.
5) Finalmente o ponto da excepcionalidade, que só darei para aqueles que realmente me surpreenderem.
Dito isso vamos ao comentário:
RESUMO: Um conto de ficção científica em que uma amazônia destruída por guerras é visitada por uma nave espacial.
CONSIDERAÇÕES:
A mistura entre seres da floresta e naves espaciais soa em meus ouvidos um pouco profana e absurda, é uma mistura de dificilmente combina. causando de imediato, alguma aversão ao que vem depois.
Como ponto positivo esta aposta em misturas improváveis é de fato o papel do escritor, algo que às vezes dá certo, às vezes não. Neste aqui, em minha opinião, o autor (ou autora) errou a mão.
Além disso, achei a história confusa, com muitas pontas soltas, sem que a narrativa ajudasse-me a juntá-las.
Independentemente da avaliação, aproveito para parabenizar-lhe pela obra e desejo sucesso na classificação final.
Boa Sorte!
13. O meio, o retorno e o fim (Alceu Dispor)
Resumo: Ficção futurista na qual uma equipe espacial visita o que foi a Amazônia, e vê ocorrer nela novamente a destruição causada pelo descaso com o meio ambiente e a guerra entre a humanidade.
Comentário: este foi um dos contos com a PREMISSA mais aberta e confusa que li neste desafio, ainda que não tenha ignorado o tema proposto, ambientando a ação principal na Amazônia. A TÉCNICA, a meu ver honesta, ficou um pouco prejudicada pela necessidade de ter de explicar tantos contextos onde a ação se situa (isso, já reparei, é um grande desafio para os textos de Ficção Científica). Afinal, o EFEITO NO LEITOR é neutro, já que por um lado a história é envolvente, por outra torna-se às vezes forçosamente obrigada a provocar o leitor a acreditar no que está acontecendo.
O meio, o retorno e o fim (Alceu Dispor)
Resumo:
A história da disputa futurista pela Amazônia (acho que parte da narrativa está ambientada em 4012), e uma equipe fica perdida entre duas dimensões. Trem doido. Os tripulantes atuam entre a terra devastada e a terra recuperada, a grande floresta e a terra cinzenta da queimada devastadora.
Comentário:
Que maravilha, Alceu! Sei lá, viu… Acho que sei de quem é…
Um texto de ficção científica com “trolagem”. Bom para distrair, para esquecer o danado e invisível bigato do vírus. Ri alto com o plástico bolha!!! Caraca, esse negócio de estourar plástico bolha pode fazer bem pra quem estoura, mas explode o equilíbrio de quem está do lado. É mais fácil (e menos temerário) tomar remedinho.
Vamos ao texto. Narrativa exteeeeensa, trabalhada, que exige atenção dobrada na leitura. O trabalho precisa de minuciosa revisão – cuidado especial com crases, grafia, pontuação.
Que requinte na escolha dos nomes! Justine, Randall, Sarita, Fredo, Bispo… Há uma miscelânea de costumes atuais, futuristas, e até folclóricos. Vai desde o plástico bolha, black Friday, passando por Matinta, cobra grande, chegando às naves de outras dimensões. Piração legal.
O pseudônimo entrou na alegria, só perde para Yuri Nando. Quanto ao título, leva o prêmio quem encontrar o meio, o retorno e o fim, né não?
Parabéns, Alceu Dispor! O seu texto me fez bem…
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Resumo 📝 Uma guerra mundial causada pela disputa da amazônia acontece. Tempos depois uma nave espacial interdimensional pousa na floresta intacta. Há tipo um portal que permite que varias versão da terra existam. E há um problema com esse ” portal” deixando que os sobreviventes fiquem no meio dessa constante .No final parece que tudo se tratava de um trato entre os seres folclóricos da floresta. ( Me fez lembrar que poderia ser a continuação de outro conto que tem por aqui)
Gostei 😁👍 Gostei do inicio do conto, parecia bastante promissor, acho até que foi escrito em dois tempos distintos. Explico, no começo o autor parece bastante seguro do que quer mostrar com a história e a linguagem usada demonstra isso, é leve, cômica, conta a historia por mais inverosímel que pareça de maneira transparente. Isso foi basicamente o que gostei. O auto escreve bem e tem imaginação como ja apontaram. O problema é a estrutura com a qual foi montada essa narrativa.
Não gostei🙄👎 Até fazer o resumo foi tarefa árdua, pois o texto não é muito fácil de ler depois dos primeiros parágrafos. O personagem é raso então não há qualquer identificação com ele, por vezes a voz dele se perdia e eu não sabia quem de fato estava narrando a história. Há um grande fluxo de pensamentos e ideias no texto, que estão desconexas, a ligação, a construção o tornou confuso. Poderia enxugar algumas informações que pro leitor não foi aproveitada. Quando se escreve scifi corre-se esse risco, de não se fazer entender… será que aquela explicação cientifica genérica vai fazer algum sentindo para quem está lendo? Acho que tem muita coisa boa para ser aproveitada nesse conto, aliás fiquei animada em encontrar pela primeira vez no desafio um texto que retrataria a Amazônia futurística. A parte de ação com a cobra e tudo mais foi bem legal. Enfim. To falando demais.
Destaque📌 ” Sim. A guerra foi inevitável. Muita testoterona e pouco bestunto, muitos simbolos fálicos e reduzida massa encefálica, resultou no maior conflito já sofrido pela humanidade e na morte de bilhões de pessoas. Os que sobreviveram foram os de sempre, aqueles que habitam o topo das pirâmides.”
Conclusão = Um texto com um mote promissor, mas que pecou na construção.
Boa sorte.
Resumo: Tripulantes de uma nave interdimensional ficam presos entre duas dimensões e, num rompante surreal, diálogo sobre a natureza, egoísmo e tradição.
Olá, Alceu!
Tudo bem? Espero que esteja, principalmente no meio dessa pandemia! Serei direto: você precisa melhorar muito como escritor.
Vamos falar das suas virtudes, primeiramente. Você é uma pessoa com muita imaginação. O que você pensou, a forma como pensou e como desenvolveu a ideia no texto revelam isso. Além disso, você sabe escrever, pois sua narrativa é sólida, em geral. Não sei dizer se é inexperiente, mas seus defeitos ficam claros em três fatores: técnica, manipulação da criatividade e desenvolvimento estrutural.
Como disse acima, você escreve bem, mas falta técnica para escrever MUITO bem. É difícil explicar, então vou te mostrar na prática:
“Randall foi o primeiro a despertar e o que ele viu, fez com que acordasse, aos gritos, todo o resto. Durante a noite todo o paraiso testemunhado por nós havia desaparecido em seu lugar um deserto escuro, um lamaçal esfumaçado, com uma chuva de cinzas caindo sem trégua e com pontos, que espontâneamente explodiam levantando chamas de até trinta metros de altura.”
Agora, com uma técnica mais apurada, poderia ficar assim:
“Acordei com os gritos de Randall. Levantei num rompante, claro, tinha lido sobre os canibais da Amazônia e a última coisa que queria era virar churrasquinho. Aproximei-me da janela. Foi um misto de decepção e alívio, sabe, Alceu? Aquele paraíso de antes tinha sumido e estávamos de volta para o lamaçal amazônico que conhecíamos: um deserto escuro e esfumaçado, onde a chuva de cinzas era constante e as explosões de chamas chegavam até trinta metros de altura. Grande coisa, né? Acho que, de certa forma, eu queria que fossem os canibais…”
A técnica, Alceu, está em desenvolver formas eficientes de narrar determinado acontecimento. Da forma como narrou, além de ser banal e feio esteticamente, não cria uma aspecto de aproximação com o personagem. Na realidade, em muitos momentos você simplesmente conta a história, sem mostrar para o leitor o que está nos olhos do personagem. Estude a técnica “Mostrar X Contar”. Sabendo aplicá-la, de fato, você irá se sair muito melhor.
Sobre a manipulação da criatividade, aí entramos num assunto mais sensível, mais complicado, pois costumamos associar a criatividade à alta imaginação. O poder criativo vai muito além disso. Você consegue medir a criatividade de uma pessoa quando deixa um assunto clichê nas mãos dela e, mesmo assim, ela consegue criar algo interessante e atraente. Vamos dizer: falar sobre a depressão nos subúrbio. Uma pessoa criativa iria desenvolver a história, mesmo já desgastada atualmente, de tal forma que iria te manter atento o tempo inteiro. Costumo falar que o problema não é o clichê, mas sim a falta de criatividade do autor. No seu caso, você é uma pessoa muito imaginativa, mas não consegue organizar essa imaginação no conto. E aí entramos no terceiro defeito: a estrutura do seu conto. Você escreve com paixão, isso é inegável, mas parece que não respira. Você começou a jogar as ideias no papel, sem muito planejamento, inserindo cada vez mais elementos, sendo obrigado a se explicar em diversos pontos. Conforme você foi fazendo isso, foi tirando a naturalidade da narrativa. Tornou-se algo maquinal, irreal demais, fato que empobreceu seu conto. O início, por exemplo, poderia ter sido reduzido ao extremo: bastava explicar que houve uma invasão européia na Amazônia e que o Tio Sam se meteu, sobrando para os brasileiros, claro. Toda a sequência da ONU cansa mais do que diverte e tornou-se desnecessário para a trama principal do conto. Você muda o lamaçal pela floresta do nada, depois do ataque da cobra, também. Não há um cuidado na estrutura, um planejamento, um esmero, sabe? Faça as coisas com calma.
Tente fazer como faço: escreva sem pensar muito, depois deixe o conto maturar por alguns dias e reescreva-o usando seu lado racional. Corte cenas que não somam de qualquer forma na história, mas pode deixar passagens que visam reforçar o ambiente ou meramente a estética do texto. Tentei diluir as informações no decorrer da narrativa, para não cansar o leitor. Tome cuidado com as pontuações e erros de digitações, que foram muitos. E não deixe o brainstorm tomar conta. Você tem potencial, basta trabalhar para desenvolvê-lo, agora.
Tudo de bom e muita felicidade para você!
O conto trata da invasão da Amazônia por alguns países, comandadas pelos russos e relata que o Brasil pediu auxílio a ONU, mas não teve ajuda e a floresta foi devastada. Em seguida, os tripulantes da nave espacial resolvem descobrir o que aconteceu e participam de várias reuniões.
O autor consegue desenvolver as idéias com coerência. Apresenta uma descrição com detalhes da floresta Amazônica.O argumento do texto está dentro do tema proposto.
Resumo: A Amazônia torna-se objeto de disputa entre diversos países. Há uma guerra em ambiente futurístico.
Comentário: Embora o autor possua algum domínio da língua, errou na execução do texto. O texto poderia ser bem humorado, mas o humor é abandonado a meio da história. Ao mesmo tempo em que o autor pretendeu imprimir humor ao seu texto, ele se sentiu inseguro ao fazê-lo, tanto que grafou a palavra treta entre aspas. Se o autor pretende empregar o humor, não deve se limitar impondo aspas (que são muito formais) em palavras ou expressões informais, ao contrário, entregue-se de corpo e alma ao humor e à informalidade. O autor tentou dialogar com o leitor (figura no narrador intrometido), o que contribuiu para o humor e para o deboche, mas, aqui e ali, tornou-se uma intromissão incômoda. O autor também deu, em alguns momentos, um tom didático ao texto (explicando locais e tecnologia), o que costuma ser mesmo uma característica quase insuperável da ficção científica – tenha-se, como exemplo, “Admirável mundo novo”. Porém, Aldous Huxley vence o didatismo ao introduzir em seu texto profundos questionamentos (ainda que implícitos) sobre os mecanismos de funcionamento da sociedade contemporânea de seu tempo. Então, autor, você precisa encontrar o seu meio de superar o didatismo (o humor, que você tentou empreender, talvez seja um meio). Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio!
RESUMO:
História contada em três tempos, não lineares. Primeiro, a Amazônia é ameaçada de invasão, e a humanidade pode ser extinta. Então, em outro momento, um grupo de astronautas descobre que a natureza havia se recuperado e a Amazônia resplandecia em sua glória. Depois, de repente, como se fosse um pesadelo, deparam-se com o território devastado, sem vida alguma. Parece existir um limiar entre dois mundos opostos, com realidades contrastantes, tempos diferentes, como se os astronautas estivessem entre a salvação e a destruição.
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AVALIAÇÃO:
* T – Título: Instiga a curiosidade.
* A – Adequação ao Tema: o conto abordou o tema proposto pelo desafio.
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* F – Falhas de revisão:
Comecei a listar as falhas, mas desisti. Há muitas delas, todas fáceis de resolver com uma segunda (quiçá, primeira) revisão. O autor parece ter enfrentado um problema sério com o seu teclado. Acontece.
* O – Observações: O conto transita entre a FC e a comédia. São várias as referências ao longo do texto, sobretudo no final, o autor caprichou na dose de lendas amazonenses. O tom a princípio pareceu-me mais leve e informal, como se a intenção fosse mesmo divertir o leitor. O ritmo é bom, mas para ser mantido precisaria que o conto fosse um pouco menos longo ou trouxesse mais ação ao invés de explicação. Sabe o que dizem – a brincadeira é boa quando é curta. A simpatia do narrador vai se diluindo a cada parágrafo. A impressão que tenho é que o autor possui um universo inteiro de ideias para nos contar e resolveu fazer isso tudo de uma vez só. Criatividade e habilidade com as palavras não lhe faltam.
* G – Gerador (ou não) de impacto: Sim, causou impacto pela criatividade em misturar os tempos, trocando a sequência dos acontecimentos. Proposta ousada, pois o leitor pode se sentir confuso e simplesmente abandonar a leitura.
* O – Outros Pontos a Considerar; O final não é o final, certo? A última frase fica incompleta. Então fica a ideia de que a Terra foi mesmo devastada, pois os humanos não ouviram o pedido de socorro da natureza, na voz do Curupira. E agora, ele não quer nem saber, já que não o ajudaram quando pediu, agora que lutem…
Parabéns pela sua participação!
RESUMO: Uma guerra por soberania e recursos se inicia na Amazônia e leva todo o mundo para o brejo. Sobram apenas as ruínas, visitadas por um grupo de viajantes interdimensionais que se veem com o fenômeno do intercruzamento de dimensões. Enquanto discutiam a possível origem da situação, o referido intercruzamento colapsa e dá origem ao que verdadeiramente encerrará o planeta. Mas o protagonista não vislumbra o fim. Bom, não de início. O que vê é os antigos seres místicos da Amazônia o encararem. Quando os interroga, o Curupira se faz de porta-voz do grupo folclórico e explica: chances não deram chances a eles e agora eles tirarão qualquer chance que a humanidade possa ter.
COMENTÁRIO: Este conto me lembrou muito o meu primeiro texto submetido a um certame do EC, o que faz quase três anos. Sei que não deve ter muita paciência para ler rememorações de um estranho, mas será útil. Era o desafio “Comédia” e pretendi o mesmo bom-humor com o qual narrou esse conto, obtendo daí avaliações mistas e uma execução desengonçada no intento. Bom, acho que já fica claro que essa lembrança não é despropositada, não é? Este conto tem alguns problemas, os quais apontarei a seguir.
Há um problema gramatical, de acentuação, pontuação e grafia, os dois primeiros mais presentes e distribuídos ao longo do texto. Resolve-se com uma releitura constante e, no caso da pontuação, que se revelou principalmente nas vírgulas, sugiro a releitura em voz alta para confirmar a necessidade delas nas frases. Quanto à acentuação, marcadamente a palavra “voo”, que aqui se escreveu como “voô”. Na grafia lembro apenas da palavra “decisão” escrita com um S a mais. Houve um pequeno descuido que não remete à gramática, mas à primeira transição entre narrativas, pois enquanto nas outras ocasiões se utilizou dois espaços para delimitar a separação entre uma narrativa e outra, na primeira vez houve apenas um espaço, o que foi uma troca abrupta que tirou a atenção da leitura.
Quanto ao enredo em si, o principal problema é relativo ao tema, pois a Amazônia pela maioria da leitura aparece apenas como um ponto de referência para onde os personagens estão, sendo relevante somente na reviravolta final, o que achei uma solução interessante para o desfecho. O principal problema pra mim é a estrutura do conto, pois apesar da escrita de tom conversativo, que é bem-humorada e tem suas boas tiradas, mas também alguns excessos que mais distraem do que fazem rir, achei que houve pouco equilíbrio entre a narrativa introdutória que nos conta da guerra e a perspectiva do protagonista, e que com certeza algumas partes poderiam ser suprimidas para dar vazão a uma aproximação do tema. A explicação dos portais, por exemplo, foi algo que me fez suspirar assim que rolei a página e vi o tamanho do parágrafo, pois soube que viria ficçãocientifiquês que em nada aprofundaria a trama.
O que concluo é que o conto poderia se utilizar de um maior cuidado com o que é importante para a trama e, tratando-se de um conto de humor, ter as piadas e a graça bem distribuída, sem o esforço contínuo para ser engraçado. Boa sorte!
Resumo: após uma guerra internacional, provocada pela invasão europeia da Amazônia, a vida na Terra beira a extinção; Salto no tempo: astronautas chegam ao nosso planeta, onde, agora, a floresta se recuperou. Só que, de um momento para o outro, volta-se à devastação. A espaçonave está no exato ponto da dobra dimensional, onde passado e presente, e diferentes versões da Terra, se encontram. No final, ao que parece, tudo era fruto de uma espécie de vingança de criaturas folclóricas.
Impressões: o conto me atraiu bastante no início, por conta da linguagem debochada, irônica e cheia de opiniões propositadamente viciadas. Ri em vários momentos por conta dessa verve inusitada. Do meio para o fim, porém, o texto pareceu enveredar por um caminho mais sério, puxando forte para a ficção científica e suas explicações pseudo-técnicas que beiraram o enfado. Creio ter sido esse o pecado dessa história, a mudança de humor, o sarcasmo dando lugar a um cientificismo inesperado. É possível, porém, que outros leitores apreciem o enredo, afinal, não dá para negar que é bastante criativo — em alguns pontos me fizeram lembrar até de “Solaris” –, mas para mim a experiência resultou um tanto frustrante, sensação reforçada pelos muitos erros de digitação. Enfim, é um conto que devidamente lapidado pode se tornar interessante, desde que deixe clara sua opção entre a ironia e a aventura científica. De todo modo, parabenizo o autor e desejo boa sorte no desafio.
Resumo= Um grupo de astronautas viaja entre dimensões. Explorando mundos paralelos, chegam na Amazônia, onde vivem algumas situações surreais.
Comentário= O conto é mais uma comédia de Ficção Científica com o tema
Amazônia. O enredo parece enredado, confuso, mas é essa, realmente, a essência do conto, pois se trata de uma história de absurdos. Gostei, mas acho que falhou em alguns pontos, inclusive de digitação. Há alguns erros de escrita, não sei se foram propositais, para dar ênfase à comicidade do ilógico, no entanto causa efeito colateral. De qualquer forma, é um texto original, com subtemas ficção científica e comédia. Valeu. Boa sorte Alceu.
Olá, Alceu Dispor.
A Amazônia foi invadida por alguns países sob os comandos dos russos, o Brasil tentou pedir ajuda nas nações unidas, mas de nada adiantou, a floresta foi devastada. Certo tempo depois uma nova expedição cheia de tecnologia e naves potentes que atravessaram um postal, volta a floresta que está cheia de vida e exuberância. Descansam… seis horas depois encontram tudo destruído e só encheram cinzas e lamaçal.
A narrativa deixa muitas pontas soltas e é amarrada. A história no meu ver sai muito de sintonia e perde ritmo. Alguns personagens ou fatos aparecem na trama sem introdução.
Boa sorte.
A Europa ameaça invadir a Amazônia, Estados Unidos promete ajudar a Amazônia.
Na sequência do conto, uma nave espacial aonde se encontra o narrador entra em cena aparentemente vindo de um outro tempo e de uma outra dimensão.
Ao chegarem encontram uma floresta viva e se surpreendem, porém no dia seguinte a mesma está devastada, não restando nada mais que um deserto.
Os tripulantes decidem desvendar o que aconteceu e permanecem em reuniões.
A meu ver, não conseguem chegar a uma conclusão e nessa parte entram na história várias lendas da Amazônia.
Para mim, que sou um pouco leiga nos assuntos de escrita, é um conto difícil de analisar por conter muitas informações.
Achei a sequência um pouco confusa, porem com riqueza de vocabulário e de detalhes.
Como normalmente não sou muito fã de ficção científica, talvez tenha ficado mais difícil de prender minha atenção.
Boa sorte!
A invasão da Amazônia pela Europa, acaba numa guerra de proporções mundiais. Com a terra em frangalhos e de posse de uma tecnologia que permite acesso a outros universos, invadem a Terra 02. Passado um tempo, uma expedição retorna a floresta amazônica e se surpreende com a exuberância do lugar, mas em seguida a floresta se transforma num deserto radioativo e eles são atacados por uma sucuri. Antes que entendam o que de fato está acontecendo, o mundo acaba.
Comentários: o autor (a) traz um longo texto com uma narrativa não linear. Ora, mostra a linha do tempo em que fatos históricos ocorreram, para situar o leitor no cenário, ora conta o rumo da expedição que retorna a Amazônia. Na minha opinião, o texto foge um pouco ao tema, já que a única relação com a proposta é situar esse retorno ao planeta, pela região amazônica. Em alguns momentos a história fica confusa com narração de fatos que não acrescentam muito ao enredo. Na verdade não há muito enredo, existem incidentes e situações que parecem forçadas e no final a convocação de lendas também parece, sem um propósito da história. Há muitos erros de digitação e gramaticais, o que demonstra certo desleixo do autor (a), ou talvez, ele (ela) só tenha corrido para participar. Não é ruim, mas também, está longe de ser memorável.