Enxugou o suor da testa, inspirou fundo, precisava fazer uma nova tentativa. As mãos tremiam e a bala estava muito lá no fundo, não conseguia alcançá-la. Quando finalmente sentiu que havia tocado alguma coisa, ouviu a porta se abrindo. Fora descoberto e não tinha a mínima ideia de como explicar o que estava acontecendo. Então, dona Rita acendeu a luz:
“Luizinho, o que você faz aí pendurado no armário, menino? Eu já não disse que os doces são para o Halloween?
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Para mim, o miniconto é qualquer coisa deslocada dentro da prosa, incompleto enquanto conto, supérfluo enquanto micro. Não é questão de limite de palavras ou caracteres, o minimalismo é apenas um artifício, um meio, não um fim em si mesmo. Ao meu ver, o miniconto tem desfecho e assim, encerra-se a si mesmo, enquanto o bom microconto reverbera indefinidamente em nossas almas. “Ainda faço café para dois” (Zak Nelson).
Enfim, Fernanda, uma vez sutilmente expressa minha decepção (rs), vamos ao que interessa, ou seja, seu miniconto. É difícil falar sobre qualidade do de um gênero que não me entusiasma, mas acredito que seu conto cumpre o que se propõe.
A opção aqui não foi o apelo emocional – eu apostaria que, em se tratando de Entrecontos, algo melodramático levará o prêmio -, você optou por “pregar uma peça” no leitor, o que implica em envolvê-lo antes de lhe tirar o chão. Penso que para manter a coerência, e até mesmo aumentar a dramaticidade, você deveria ter usado “balas”, assim, no plural. Mas isso está antes para oportunidade de melhoria.
Talvez o grande pecado aqui esteja nos nomes. Penso que personagens de narrativas assim curtas dispensam nomes, mas isso é o que eu penso e para além do que penso, há os fatos. Os nomes são O Halloween é uma festa típica de países de língua inglesa e os nomes são brasileiros, portugueses, roubando assim a verossimilhança da história.
Prezado autor: gostei do aspecto de fantasia/imaginação do conto, me lembrou as aventuras do Calvin e Haroldo. Bem despretensioso, me agradou pela virada no final. Parabéns!
Prezado autor: gostei do aspecto de fantasia/imaginação, me lembrou as aventuras do Calvin e Haroldo. Bem despretensioso, seu conto me agradou pela virada no final. Parabéns!
As travessuras de uma criança contadas de uma forma… tensa. Muito bem feito. A forma que faz acreditar que se trata de um ferimento com a bala alojada ficou muito boa, e a reviravolta permite que a cena continue tensa.
Eu mudaria halloween para dia de Cosme e Damião, mas é puro regionalismo meu, não atrapalha o conto.
Parabéns.
Abraços.
Olá, Keanu. Você domina esta arte que de micro só tem o nome, como aqui fica demonstrado. Um excelente conto, diria até perfeito, uma vez que tem tudo o que pode pedir-se a um conto de maior dimensão. Tudo muito bem pensado, você tem experiência e é bom nisto. Algo de que não me restam dúvidas. Parabéns e boa sorte no desafio.
Excelente! Gostei bastante. A imagem e o pseudônimo conduzem o leitor para uma cena no estilo policial, de angústia e suspense. O cara levou um tiro! Ou está tentando salvar alguém! Mas não, claro, é só um menino querendo comer doce fora de hora. Como microconto, o texto está perfeito. É engraçado, e tem um plot twist bacana (ainda que previsível). Não chega a emocionar — e nem é essa a proposta — mas faz rir, o que, se pararamos para pensar, é quase a mesma coisa, só que do outro lado da moeda. Parabéns e boa sorte no desafio.
Um dos meus preferidos. Com poucas palavras conseguiu trabalhar a emoção e a razão com maestria. Parabéns e boa sorte no Desafio.
Achei a construção inicial bem tensa e obscura e, talvez, na perspectiva do garoto, fosse dessa maneira mesmo. O trocadilho com a palavra bala que ganha um significado completamente diferente no final também foi bem bolado. Porém, a frase final não parece se encaixar, traz uma quebra de expectativa satisfatória ao mesmo tempo que deixa uma sensação de algo estar faltando. Boa sorte!
Microconto anedotesco (adoro inventar palavras, vocês que lutem aí)
É um bom conto, que pega desprevenido, como o Joãozinho aí (sei que não é o nome dele, mas vamo que vamo) o leitor que tenta adivinhar o resultado do conto.
Bom bom!
Adorei a idéia, você trabalhou muito bem com os clichês que usou. Muito hilário o desfecho. Parabéns.
Um dos textos que mais me surpreendeu, além da narração ter sido conduzida de forma brilhante. A imaginação das crianças é sempre algo surpreendente e real. Um excelente conto; simples, direto, impactante.
Meu deus que INCRÍVEL, eu senti uma aflição horrível passando pelo meu corpo, achando que ele tinha levado um tiro e do nada BUM era só doce kkkk,
Olá,
A imagem, o pseudônimo o texto…tudo premeditado pra enganar o leitor. Adorei!
Você foi muito feliz nas escolhas de cena, das descrições.. na tensão. Realmente me veio cenas de filmes na cabeça, com o Reves tentando retirar uma bala em momento crítico, então a surpresa. Me arrancou um sorriso. E o texto está muito bem escrito.
parabéns.
Hello, Keanu!
Um micro que engana direitinho o leitor! Muito bom! Está bem escrito, com poucas palavras passa todo um clima de ação e suspense e no final vem a quebra da expectativa com uma dose de humor.
Parabéns e boa sorte!
Expectativa e quebra, gosto disso. Boa sorte!
O conjunto título, pseudônimo e ilustração se encarregaram de nos conduzir na direção de um dramático clichê de filme de ação. Habilmente quebrado pela entrada de Dona Rita.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — boa. Os gatilhos foram desenvolvidos com talento.
Impacto — ótimo. Adoro ser enganada.
Trama — ótima. Carrega nas cores para brilhar com simplicidade.
Objetividade — muito boa. Direta, mas com respeito à inteligência do leitor.
Vou refazer o comentário, porque estou pensando seriamente na travessura de votar nesta edição do desafio…e o comentario deve ser melhor estruturado como vc já deve saber, autor(a)
.
Muito bem escrito, como eu já falei antes. Muito bom!
Quando a mãe fala q o garoto está pendurado no armário imaginei um menino morcego.. achei q ia pro lado da famili adams, algo assim :p
dae logo em seguida, já vira a minha mente pra outro lado, bem mais pueril.. gostei desta gangorra, embora me decepcionasse um pouquinho, mas só um pouquinho.
Vc foi muito feliz com este micro conto.. o timing está adequado, o texto está ótimo e ainda desdenhou do limite de 99 palavras, vc nao precisava de tantas, não é mesmo?
Parabéns.
Hello, agradeço o comentário e aproveito para dizer que meu timing sempre é adequado e não sou uma pessoa de muitas palavras, meu negócio é a ação mesmo. Thank you, Amorkinda.
ui.. sedutor isto ae!! kkkkk
Nas primeiras linhas imaginei a cena como uma daquelas vezes em que o Rambo trata os próprios ferimentos. Mas então, claro, o final sugere um outro significado para “bala”.
Acho que o texto efetua de modo eficaz uma quebra de expectativa.
A referência aos doces do Halloween, sem contexto (algo impraticável em 99 palavras), soou um pouco inverossímil, já que aparentemente essa tradição ainda não pegou entre a gente.
Whoa, achou estranho o Halloween do little Luiz? Que fique claro que tem muito brasileiro vivendo aqui nos States, principalmente na Flórida, ganhando e distribuindo doces no Halloween. Ou talvez essa familia more em São Paulo. Já estive lá num outubro qualquer, para divulgar meu filme, e vi que o Halloween virou tradição paulistana, acredite, vá a São Paulo em outubro, mas leve uma fantasia de vampiro na mala. Mas agradeço a leitura e, em especial, os dois primeiros parágrafos. Só para lembrar, “Everything’s got a price”.
Legal o clima que se coloca na construção do micro-conto…………do título, ao pseudônimo, passando por todo primeiro parágrafo, tenta-se criar um ambiente de tensão, com bastante dor………….o turning point que leva o leitor para a cena de um garoto pegando balas escondidas em cima do armário cria um fator de comicidade inesperado………….dissipa a tensão e provoca alívio………..parabéns!
Hey, Eder, muito bom esse seu comentário ai, Desta vez foi só um doce de criança mesmo, fiquei aliviado também aqui. Thank you.
Adorei a ideia do seu conto! Muito criativo a linha narrativa que se segue e essa quebra de expectativa está bem feita! O que eu diria sobre ele é que acho que você podia ter aproveitado melhor as palavras, não explicando no final do parágrafo que foi descoberto, por exemplo. Poderia ser retirado para adicionar outras informações mais íntimas, até sentimentais da personagem à procura de balas, criando uma profundidade mais interessante, ou talvez um suspense mais cativante. Mesmo assim, achei sua ideia bem montada sim. Parabéns!
Whoa, Vanilla, detalhes íntimos eu não dou. Já pegaram pesado comigo por isso algumas vezes. O negócio é o anonimato Sentimentalismo acabou desde que mataram meu cachorrinho. Well, vamos mudar de assunto. Se for para tirar o parágrafo final do flagra prefiro apagar tudo. O little Luiz precisava ser pego fazendo m*, é a vida. Thank you.
Oiiii. Um microconto que começa com uma atmosfera de filme de ação, que dá a ideia de alguém baleado tentando remover a bala e no final a reviravolta foi bem legal, do menino tentando pegar as balas antes do tempo. A imagem reforçou a ideia de filme de ação. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Hiiiiii, happy aqui com seu comentário. Gosto de gente que entende tudo logo de cara e não me dá trabalho. You are the one. Thank you, Ana.
Muito criativa a ideia da bala! A gente é pego de surpresa ao fim. O texto ficou ainda melhor na segunda leitura! Parabéns e boa sorte!
Hello, Marilia. Muito bom ver que gostou e que leu duas vezes. Gosto de pessoas que fazem o que deve ser feito. Thank you.
Boa fluência de escrita e a reviravolta foi muito bem pensada com os elementos de referência utilizados
Hi Alexandre, tudo o que faço é bem pensado, minha sobvrevivência depende disso. Bom comentário esse ai. Thank you.
Um conto leve com uma duplicidade bem feita. A escolha da imagem para enfatizar o chiste ao leitor foi uma boa sacada, Eu como grande nostálgico e criança levada que fui, me lembro de vários momentos em que a tensão de uma estripulia bem podia ser comparada ao estressse do hério do filme de ação. No mais; “Dona Rita” e “Luizinho” guardando doces para o HALLOWEEN me parece meio forçado.
Whoa, Andrei, dizer que faço algo leve é novidade. Que foi bem feito, a isso já estou acostumado. O little Luiz e a dona Rita não podem ter Halloween? Why? E se eles viverem na Fórida? Já se perguntou isso? Já viu quantos brasileiros moram nos States? E se moram em São Paulo? Já esteve em São Paulo no Halloween? Vá e leve sua fantasia e seus doces. See you.
Eu amo homônimos e todas as possibilidades que essas palavrinhas com mais significados nos abrem ❤ Não tem cunho emotivo e acho que isso pesa muito quando vamos avaliar um conto com poucas palavras. Mas trabalhar o humor, sobretudo o humor que não desperta uma gargalhada, mas uma sensação gostosa de felicidade, é sempre um grande e bem-vindo feito! Parabéns!
Dear Thata, não trabalho mais com o cunho emotivo desde que mataram meu puppy. Minha emoção agora é outra, can you understand? Thank you. E não é homônimo, sou eu, I am the one.
Muito criativa a ideia da bala! A gente é pego de surpresa ao fim. O texto ficou ainda melhor na segunda leitura! Parabéns e boa sorte!
No fim das contas era um menino procurando um doce, sendo pego e não um “John Wick” baleado sendo procurado pelos mafiosos. O conto me divertiu com a reviravolta, mas infelizmente não trouxe um significado mais profundo que poderia ter tido. O conto é bom e correto pelo que ele é e nada mais além disso.
Hello, Devanir. I am the one, mas nem sempre eu estou baleado, nem sempre a bala é minha, O foco foi o little Luiz e é uma pena que tenha sido pouco para você. Queria me ver sofrendo mais uma vez, não é? You want a war… Thank you.
Uma das características típicas dos mini contos é a reviravolta, a surpresa ao final. E aqui isso funciona muito bem, levando o leitor a pensar numa ação (uma bala de arma) e surpreender ao mostrar que é outra coisa (uma bala de doce). E ainda mantendo ambos no mesmo contexto: uma situação de filme de terror x uma brincadeira de Halloween, a partir da tensão. Muito legal.
Whoa, Fil, very good seu comentário. É sempre bom quando gostam da tensão, apesar da bala, desta vez não ser para mim, vamos deixar o little Luiz se divertir também. Thank you.
Me pegou de surpresa o seu conto, ele acaba sendo de uma ingenuidade tão boa. Me levou por caminhos tortuosos e o final me trouxe de volta a uma realidade pueril, traquina e tão próprio da infância… Parabéns, ótimo texto!
Hello Anderson, eu gosto mesmo de pegar as pessoas, principalmente as que matam cachorrinhos, o que nao é o seu caso. Não conheço estes caminhos tortuosos ai, mas gostei do elogio. Thank you.
Microconto muito criativo. Enganou-me bem, pois em Portugal não se usa o termo “bala” a não ser mesmo para designar um projectil. Parabéns e boa sorte para o desafio.
Anônimos me deixam preocupado, mas parece que não preciso me preocupar neste caso. Sim, a bala desta vez não me atingiu, o que é um alivio para mim e para o little Luiz que terá seu Halloween. Thank you.
Bom conto, com uma grande virada no final. Me chateia um pouco, pois gosto das coisas mais erradas possíveis e já imaginava a personagem tentando extrair uma bala de algum ferimento por arma de fogo, rsrs, Parabéns e boa sorte
Whoa, você realmente queria me ver sofre mais uma vez, arrancando balas do meu corpo? Nem sempre, my friend, nem sempre. Essa bala é do moleque. Vi que gosta de coisas erradas. Eu tenho feito coisas bem erradas para acertar outras também, mas Everything’s got a price. Thank you.
O final foi ligeiramente previsível, mas eu digo que a descrição do texto, ainda mais com o número limitado de palavras dado pelo desafio. O pseudônimo encaixou muito bem com a narração do conto.
Um ótimo conto.
Um grande abraço.
Hey Matheus, Que good que você gostou apesar do levemente previsível. Eu sempre me encaixo bem nas narrativas. Thank you.
Que delícia de microconto! Arrasou na criatividade.
Hi,Neuceli. Very happy aqui com o comentário. Arrasar é comigo mesmo. See you.
Conto leve e divertido, que nos ganha pela surpresa no final. Parabens!
Hello, Rozemar, não costumo ser leve nem divertido, mas, surprise, surprise, eu sei surpreender. Thank you.
Olá, Keanu Reeves. Estou aqui feliz por ter lido e obviamente por ter sido enganado pelo seu conto. Realmente gostei muito dele. Você fez muito bem o processo de crescimento da tensão e a quebrou de forma muito legal ao final. Fica evidente o cuidado com a escolha das palavras e isto também achei bacana. Parabéns, amigo. Importante ressaltar também que o título e o pseudônimo também ajudaram na composição da sua narrativa.
Whoa, Fernando, que bom que gostou, tensão é comigo mesmo. Interessante gostar de ser enganado, eu não gosto nada disso, meus inimigos sabem muito bem que eu não perdoo, O pseudônimo sou eu mesmo, Thank you.
Olá, Keanu.
Bem simpático o conto. Bom o plot twist, o uso da imagem e do nick do autor, reforçando a ideia de “bala de revólver”.
Abraços e boa sorte no desafio.
Hello Rubem, simpático é você, my friend. As balas sempre me perseguem, mas escapei desta vez. Thanks pelo comentário.
Sim! Seu microconto nos faz pensar, de início, que se trata de uma situação de violência iminente. Mas a própria narrativa, já quase no fim, nos dá outra pista de leitura – “Então, dona Rita acende a luz” – apontando que nossa expectativa será quebrada. De forma doce.
Hey Vil, violência iminente é o meu dia a dia, e não são nada doces as que me atingem. Mas o garoto merecia uma bala docinha mesmo. Thank you.
Boa sacada! O título, o pseudônimo e a imagem ilustrativa trabalham junto com o texto para enganar o leitor. Quando lê-se que a personagem tenta alcançar a bala e que alguém alcança a porta, foi impossível não associar a algumas cenas de “John Wick”, como a do segundo filme, em que o assassino profissional monta um revólver e o carrega um instante antes de um capanga chegar. O desfecho, revelado em poucas palavras, confronta essa expectativa ao nos mostrar um contexto totalmente diferente do que imaginávamos. Então o autor sucedeu em criar uma interação do leitor que, despercebidamente, inicia-se assim que se seleciona o conto para leitura.
Boa sorte!
Hi my friend, muito bom ver que assiste aos meus filmes de assassino profissional, Não quis enganar ninguém, não, Você é que deve estar vendo mais filme de ação do que brincando com criança. Happy com seu comentário, thanks.
Ótimo microconto, não é fácil levar o leitor para tão longe da realidade do final da história em tão poucas palavras. O pseudônimo e a imagem, aliados ao início do texto, ajudam a direcionar o leitor para uma visão estilo John Wick.
Parabéns e boa sorte!
Whoa, Vitor, você me sacou direitinho, teve uma boa visão. E eu realmente gosto de levar as pessoas para bem longe da realidade. Thank you man.
O que parece violência e drama, no fim é doçura. Formato bem pensado e escrito para surpreender. Gostei
Hi Maria Alice, que bom que viu doçura, eu já fui assim também. Mas a violência e o drama estão sempre comigo. Thank you.
Acho que me precipitei. Luizinho pendurado no armário pode não ser tão doce.
Olá!
A ideia de ludibriar o leitor é sempre muito arriscada, pois há quem goste e quem não. No caso do microconto acho que funciona melhor do que em outros tipos de texto, pois garante uma virada e não nos frustra tanto justamente pelo tamanho do texto. Lembra um pouco as anedotas que meu pai me contava como criança, construindo uma narrativa sombria para no final a resolução ser cômica (como a história do leiteiro no meio da madrugada). A construção me parece boa, trazendo a imagem e título como parte inseparável do conto. Parabéns!
Hi, Augusto, very good o seu comentário, mas eu não quis ludibriar ninguém, é só a história do menino querendo comer bala. Seu pai também sabia das coisas. Thank you.
Me pegou de surpresa o seu conto, apesar de o título ser “tenso” ele acaba sendo de uma leveza ingênua tão gostosa. Me levou por caminhos tortuosos e o final me trouxe de volta a uma realidade pueril, traquina e tão próprio da infância… Parabéns, ótimo texto!
Hi, Aureo, o negócio às vezes é tenso para mim, várias balas me atingem, mas desta vez quem ficou tenso foi o little Luiz. Leveza ingênua não é comigo, mas gostei dos caminhos tortuosos. Thank you, my friend.
Olá, Keanu, vc realmente me pegou com seu microconto, achei que fosse uma coisa e era outra. Essa surpresa é uma das características que procuro em um microconto, gostei. A imagem e o pseudônimo foram usados de maneira sagaz para ajudar a criar o clima desejado e nos enganar. Primeiro que li até aqui com essa pegada lúdica. Parabéns e Boa sorte.
Hi, Fernanda, happy aqui que tenha gostado. Pegar as pessoas é o meu trabalho, as pessoas certas, you know? Surpresa também é da minha area. Thank you.
Olá, Keanu!
É um conto divertido, mas previsível, com aquela falta de originalidade que desanima um pouco. A surpresa não é tão prazerosa quando já conhecemos várias e várias histórias com a mesma pegada.
Uma artimanha interessante, e digna de elogios, foi usar o pseudônimo e a imagem para ajudar na enganação. O ponto frágil disso é que, se o microconto estivesse disponibilizado num local sem a imagem e o pseudônimo, perderia parte da força. Creio que seria melhor pensar numa forma de fortalecê-lo sem essa dependência.
O título me incomodou um pouco, como algumas construções frasais. Talvez algo como “Tensão” poderia ter um efeito melhor. O melhor conselho que posso te dar, nesse caso, é para prestar atenção no refinamento do conto.
Enfim, é isso! Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio!
Um conto legal, bem construído quando busca passar uma espécie de “gestalt” do evento, onde a primeira impressão se desfaz logo após uma percepção mais apropriada.
Luizinho não era alguém que tinha uma bala no corpo, mas um moleque que tentava roubar as balas que seriam usadas no Halloween.
Boa sorte.
Bem bolado e muito criativo. Enganou-me bem. Lembrei de minhas artes de infância. Boa sorte!
Eu encontrei alguns probleminhas estruturais que me incomodaram um pouco: “fazer uma nova tentativa”, “muito lá no fundo”… Por outro lado, achei a plot twist genial. Foi inesperada e ficou muito bem articulada dentro do apresentado previamente.
Bastante criativo, surpreendente inclusive. Acho que a foto nos induz a uma aventura de ação, enquanto descobrimos que de fato não era uma munição, mas uma bala propriamente dita.
Gostei de como você usa a imagem e o título como partes integrantes do conto; sem elas a leitura seria outra. É uma forma de espremer o máximo de significado em um universo tão pequeno de palavras.
A surpresa do conto meio que perde um pouco da força no meio da leitura; não fui pego tão de surpresa assim no final mas, vá lá, talvez seja só eu.
A escrita: muito boa.
O Conto: muito bom!
Conto tem uma história interessante, com um final que surpreende o leitor. Ainda assim, não me tocou muito.
Olá, tudo bem? Então, o conto funciona ao que se propõe: nos enganar quanto ao enredo, o que está realmente acontecendo ali e isso é bom. Não gosto de nada muito explícito, gosto de descobrir o que está acontecendo. Ou, que pelo menos a luz sobre os acontecimentos venham bem no final, como nesse caso aqui. Um bom micro, mas não me trouxe emoção, além de um sorrisinho nos lábios com a última frase. Obrigada!
Olá,
Eu gostei bastante. Acho que tem bem o espírito do micro, porque cria a atmosfera e o final é surpreendente.
Tem bom conteúdo, boa ideia e está bem escrito.
Ponto alto para o pseudônimo e a imagem que levam o leitor ao mundo de Matrix e ajudam na surpresa.
Um abraço!
Gostei bastante do conto, você soube utilizar de forma interessante a imagem de abertura do mini conto e seu pseudônimo, guiando o leitor para chegar onde você precisava.
A utilização de um homônimo perfeito foi usada de forma bem criativa, tendo no mesmo mini conto o suspense e o cômico, parabéns!
Bela comédia! Gostei! Simples e boa. Só no fim a descoberta dos três: leitor, guri e mulher.
Boa sorte
Olá!
O texto me levou para um caminho e era outro, muito bom.
Por um momento pensei que você utilizava o recurso da personificação de uma arma, enfim, gostei da surpresa.
O microconto tem leveza, humor e ritmo.
Parabéns!
Hmm.. Fiz a bobeira de ler os comentários antes então perdi qualquer sensação de surpresa que pudesse ter tido, mas não posso afirmar que teria alguma.
Confesso ter começado a leitura com esta cara: : l , e terminado com esta cara: : l
Não senti nenhuma emoção durante a leitura e tive que reler pra pegar a entrelinha.
Creio que faltaram mais elementos, mais palavras, para criar uma aura de suspense que funcionasse pra mim na primeira parte. Foi muito rápido e curto.
E faltou qualquer coisa engraçada no final.
Mas pelo menos aprendi que não devo ler os comentários antes do conto : )
Ler os comentários antes de ler o conto? Realmente não faz sentido algum. Matou a surpresa, o impacto. Prejudicou o (a) autor(a) deste microconto. Espero que não faça isso ao ler o meu.
Microconto pegadinha. Você me pegou! Tão bom quanto o texto, o uso da imagem e do pseudônimo contribuíram de forma bem inteligente para despistar o leitor. Parabéns e boa sorte!
Duplos sentidos cativam os leitores. Imaginava ser um ladrão. Nem de longe cogitei tal final.
Só não entendi a imagem. Era para combinar com o pseudonimo?
Boa Sorte
Apesar da tentativa de despistar o leitor com o título, a imagem e o pseudônimo, assim que li a palavra “bala”, já pude presumir o final. Mas isso não tira a graça do conto, que consegue apresentar uma simplicidade muito bem-vinda.
Eu teria gostado que o suspense se mantivesse até a cena final em que dona Rita tem sua fala, teria sido bem mais ‘tenso’ descobrir assim.
Olá, seu microconto ficou muito bom, Me enganou direitinho! Pensei que a pessoa ia se matar! Mas não era nada disso, parabéns, muito bem escrito e planejado.
Bem criativo e divertido. Divertido só no final, é claro!
Fiquei um pouquinho confusa no meio da história, porém o trecho final esclarece tudo.
Usou muito bem as palavras para descrever o nervosismo do Luizinho, o suspense, esse momento antes de alguém chegar e pegá-lo, excelente.
No começo achei que o Luizinho estava arrancando alguma bala encravada em alguém. Adorei ser engando.
Gostei
Texto muito bem escrito. Tem técnica, prende a atenção, tem suspense, e o final arrasa, deixa o leitor de boca aberta. É daqueles microcontos que você lê e, ao final, diz: ARA! ERA ISSO! Percebe-se que é trabalho de gente grande. Remeteu-me a um micro que li faz um bom tempo, em algum concurso. A narrativa tem muita técnica, muita estrutura e é muito bem cuidada. Texto completo.
Interessante que, quando eu estudava fora e morava em uma pensão, a dona da casa era uma doceira de mão cheia. Ela fazia doce de figo em calda e guardava em compotas lacradas. A moçadinha que morava lá (inclusive eu) era tão danada que, à noite, no escuro, assaltava os potes. Até que uma noite, a luz se acendeu. Estávamos todas meladas de calda. Misericórdia…
Parabéns, Keanu Reeves! Ôôôô lindeza! (falo do conto e do próprio)
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Olá, Keanu! Gostei do conto. Bastante. É o tipo de conto que eu gostaria de ter escrito. É simples, é objetivo, tem ação e suspense e, no ápice, humor. Nem sempre a simplicidade é oposta à complexidade, e aqui temos um bom exemplo disso. A transição entre os estilos, de narrativa, em pouquíssimas palavras, é amálgama de dom, habilidade, técnica, e conhecimento da língua portuguesa. Parabéns! Boa sorte no desafio!
Keanu, bem legal o seu conto. Vc cria uma clima de tensão e aí próximo da desfecho final existe a quebra da expectativa. Um clima de contraponto interessante e que dá o ponto alto para o seu texto.
Olá, celebridade Keanu Reeves! Poxa, seu micro é muito legal. Primeiro é como você cria o clima de tensão para o leitor. Faz pensar que a bala em questão é de uma arma. Segundo é como o ponto de virada ocorre, quebrando a expectativa inicial. Seu texto é um exemplo de como escrever um microconto.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Simples e direto. Outro exemplo de espaço bem aproveitado para o desenvolvimento da história, ainda que pessoalmente não goste tanto de histórias infantis. Parabéns!
Belo conto, bem construído. Nos leva do susto, ao nos fazer imaginar que uma bala irá estourar os tímpanos de alguém a qualquer momento, ao alívio, com o desfecho humorado e surpreendente.
Adorei a ideia bastante criativa! Nos faz pensar em uma outra cena de terror, mas o final é inesperado.
Gostei do Luizinho, o texto é dramático, surpreendente e termina de uma forma simples e de certa forma cômica, Parabéns :DD
Oi, autor (a)!
Muito bom seu conto. Eu já estava tensa também, imaginando o que viria quando a bala fosse alcançada rsrsrs.
Ótima revelação no final.
Parabéns!
Bom conto. Tem suspense e uma boa reviravolta, eu não imaginei mesmo que o desfecho seria este. Boa sorte no desafio
Texto bem escrito, ritmo ágil, fluido, boa dose de suspense, linguagem sintética como requer o gênero. Apenas faltou mesmo mais impacto, pois logo na segunda linha imaginei que a trama envolvia um jogo com os dois significados de “bala”. Parabéns pelo trabalho. Abraços.
A imagem não só faz parte da narrativa, como calhou ser apresentada logo no início para alcançar a intenção pretendida pelo escritor (até quem nunca assistiu a esse filme, sabe que é bala, e não doce, para todo lado rsrs). Penso que não teria o mesmo efeito a gravura no final. O ponto de virada da história não ocorre propriamente nos fatos, estes resumidos a uma cena: um menino querendo pegar doces escondido (aqui já temos protagonista>ação>conflito>objeto de desejo). O ponto de virada ocorre no próprio leitor que é levado a crer em uma coisa, mas é outra (aqui também me senti enganado, caí na pegadinha rsrs). Achei interessante o “acendeu a luz”, bem simbólico no “ponto de esclarecimento”, que é feito logo em seguida. O “pendurado” também traz a ideia de não ter sido nada fácil para o protagonista.
Desfecho interessante. Bem descrito. Parabéns.
Fui tapeada kkkk gostei do conto, achei que realmente fosse outra bala.
Um argumento muito bem planejado. A imagem ajudou a me enganar, imaginei que se tratava de outra coisa. Pensei que o personagem estava ferido, já que a imagem é de um dos filmes de ação de Keanu Reeves. Um bom microconto, bem escrito e diferenciado.
Parabéns! Um conto divertido e com várias possibilidades inclusive de utilização pedagógica
Conto bem conseguido, com uma reviravolta final que o torna interessante, e projecta o leitor para imaginar o contexto do que não é dito.
kkkkkkkkkk
pegadinha vale, produção?
Muito bem escrito.
Quase me enganou com essa bala aí, mas acabei descobrindo antes do fim. Achei bem criativo, e a imagem escolhida ajuda a desviar a atenção do leitor. Conto micro e bem elaborado. Boa sorte!
Imagem associada ao psedônimo com uma narrativa bem criativa, utilizando os recursos perceptivos para confundir a interpretação… Parabéns, ficou ótimo. Boa sorte!
Olá Matrix, ótimo micro. Tem suspense, surpresa e alívio no final. Um clássico muito bem escrito. Gostei demais. Um abraço.
Olá Keanu Reeves:
Bem pensado no pseudônimo, levando a crer que se trataria de muitos balaços contra os inimigos. Terminou bem. Boa sorte no desafio.