EntreContos

Detox Literário.

Pendência (Elisa Ribeiro)

Saiu pela porta da garagem empurrando a bicicleta. Àquela hora, a rua reta e plana estava completamente vazia. Vinha tentando há três semanas, exceto nos dias em que chovia. Os netos já haviam perdido o interesse em presenciar suas investidas.    

Nem ele acreditou, fizera tudo exatamente como sempre fazia, mas dessa vez o milagre havia acontecido. Equilibrava-se sobre as duas rodas. Um sorriso ligeiro, a brisa fresca, a lua praticamente cheia, sua calva reluzia. Conseguira. Podia tirar essa pendência de sua lista de desejos a realizar na próxima vida.

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82 comentários em “Pendência (Elisa Ribeiro)

  1. Alvaro Peres
    7 de fevereiro de 2020

    Maravilhoso!!! A ideia é linda e me enche de esperança!

  2. Rafael Penha
    4 de fevereiro de 2020

    Que SENSACIONAL!

    O início parece morno, devagar. Mas o segundo parágrafo é arrebatador.

    Excelente !

  3. Tarcísio Andrade
    4 de fevereiro de 2020

    Gostei.
    Singelo.

  4. Fabiano Sorbara
    3 de fevereiro de 2020

    Parabéns, Elisa! Texto de muita sensibilidade. Com um toque de esperança sobre alcançar nossos sonhos, leve o tempo que levar.
    Show!!!!!

  5. Gio Gomes
    1 de fevereiro de 2020

    Fofo muuuito, apesar da obviedade. Senti falta de um punch final, algo surpreendente, mas adorei, tá no top 20.

  6. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Quem disse que cachorro velho não aprende truque novo? Gostei tanto da história que queria saber mais sobre ele, o personagem principal. Isso é bom sinal, quando o leitor quer seguir em frente… Parabéns!

  7. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Muito bonito o conto. O efeito da transição do primeiro pro segundo parágrafo é fantástico, ficamos perguntando o que é que ele está tentando e conseguindo. A frase final coloca o contexto pra boa parte da história, um homem mais velho, já com netos, que não sabia andar de bicicleta, faz uma lista de coisas pra realizar na próxima vida (isso soou estranho). Singelo.
    Há um outro estranhamento, “sua calva reluzia”, mas eles não atrapalharam a primeira leitura. Parabéns.
    Abraços.

  8. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Orlando. Porque será que os jovens desistem dos avós muito mais facilmente do que estes desistem dos netos? Olhe, no seu conto, eu só mudaria o final da última frase e substituiria o “na próxima vida”, por “antes de morrer”. Isto não retiraria nada ao conto e seria mais consensual, pois mesmo os que acreditam em reencarnações sabem bem que não dá para transportar listas de desejos. Esse é o único pormenor que destoa. No mais, o conto está perfeito. Parabéns e boa sorte no desafio.

  9. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Muito bom. Um idoso ciente da sua finitude em busca da realização dos seus últimos desejos, tipo aquelas listas de a fazer antes de morrer. Parabéns.

  10. Anorkinda Neide
    1 de fevereiro de 2020

    Preciso refazer o comentario pois decidi votar…
    .
    Eu lembro bem de quando aprendi a andar de bicicleta, acho q todos lembram rsrs, mas lembro de ter me surpreendido de q fiz exatamente o que sempre vinha fazendo mas sempre caía e de repente… não caí mais.. não sei.. o corpo pega o equilíbrio da coisa e apenas vai… e nunca mais esquece como é..isso é incrível!!!
    .
    Mas confesso uma coisa, com este conto fofo e tão bem escrito… eu fiquei apreensiva todo o tempo.. pq justamente lembrei dos meus tombos e joelhos ralados.. e pensei.. os velhinhos não podem cair!! só de pensar nas fraturas que não colam jamais dos velhinhos, já tô nervosa!! 😮
    dae pensei emtoda a parafernalia de segurança, no capacete… e o texto vem e fala da careca reluzente… poxa..nem pra eu imaginar o passeio mais seguro, o autor(a) nao me permitiu hhiauhuha
    dae q este nervoso me desconectou um pouco do conto, pq achei pouco verossimil
    .
    eu tô cuidando de idoso, por isso a neura!
    Boa sorte, autor(a)

  11. Gustavo Azure
    31 de janeiro de 2020

    A narrativa é muito boa e empolga. A escrita é boa e fluída. Dá uma esperança ao mesmo tempo que mostra uma ideia de final está próximo, pois ele não faz isso para viver nessa vida e sim para não ter que viver na próxima. Boa sorte!

  12. Givago Domingues Thimoti
    30 de janeiro de 2020

    A beleza da vida tá na simplicidade das pequenas conquistas. Nunca vou esquecer o dia em que meu avô gastou uma semana inteira para me ensinar um tipo de chute. Hoje faço com a maior facilidade do mundo, mas nunca vai ser como a primeira vez.

    O conto em si é um dos que mais esbanjam simplicidade com talento nesse certame.

    Perfeito!!

    Tá no top 3

  13. Andreza Araujo
    30 de janeiro de 2020

    Um conto leve e singelo, que nos inspira a não desistir de correr atrás de novas conquistas. Passa aquela sensação gostosa de liberdade e realização. Uma leitura bastante agradável.

  14. Thata Pereira
    29 de janeiro de 2020

    Poxa, é um conto tão singelo, que desperta reações tão incríveis. Fez com que eu me lembrasse do meu avô materno, relojoeiro e inventor de tantas coisas e momentos. Senti saudade. Obrigada pela lembrança!
    Boa sorte!!

  15. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Nunca é tarde para buscar o equilíbrio, nunca é tarde para novas conquistas. Se essa é a mensagem do texto parabéns, vc conseguiu. Boa sorte

  16. Fil Felix
    29 de janeiro de 2020

    Boa tarde! Um conto leve e até divertido, daqueles que fazem o leitor abrir um sorriso. Traz uma mensagem de esperança, sobre perseverar nos seus sonhos, independentemente do contexto, das pessoas acreditarem em você ou não, até mesmo da idade. Mas não traz apenas a esperança, traz o resultado final, a alegria de realizar as pequenas conquistas e curtir o momento. Nunca é tarde.

  17. Catarina Cunha
    29 de janeiro de 2020

    Vovô supera seus limites e aprende a andar de bicicleta.

    Elementos fundamentais do microconto:

    Técnica — ótima. Cada palavra evolui junto com o conto.
    Impacto — muito bom. A consciência da passagem do pouco tempo que resta de vida para conquistas ficou latente.
    Trama — ótima. Gosto de premissas complexas disfarçadas de simples.
    Objetividade — ótima. Tem detalhes fundamentais de forma enxuta.

  18. Gustavo Araujo
    28 de janeiro de 2020

    Na minha concepção de leitor, este conto é o melhor do desafio. Há um frescor revigorante em cada linha, e uma clara lição (sem parecer moral da história) de que nunca é tarde para aprender. Em poucas palavras, cativa-se o leitor, faz-se com que ele se identifique com o protagonista, torça por ele, sinta a mesma angústia, a mesma sensação de vitória pela façanha alcançada. Enfim, bem construído, profundo, com a surpresa no final (tão necessária em microcontos) colocada de modo sutil. Parabéns e boa sorte no desafio.

    • Gustavo Araujo
      28 de janeiro de 2020

      Sem falar no desenho que ilustra o conto — magnífico.

    • Amanda Gomez
      28 de janeiro de 2020

      Olá,
      Um conto muito bonito contado com uma sutileza e beleza que impressionam. A imagem do senhor tentando alcançar um sonho é muito forte, faz nos lembrar de nós mesmos, agora, nesse instantes traçando metas para o futuro. E ele para uma outra vida rs. Não é triste, a não ser pela ausência dos netos nesse feito. Mas acho que era um conquista dele para ele.
      Motivador, singelo e muito bonito. Parabéns

    • Moisés
      4 de fevereiro de 2020

      Concordo. Acho até que a história merece ser desenvolvida num conto maior, Fiquei imaginando aqui como teria sido a vida do avó, suas decepções e alegrias ao longo da vida. Suas vitórias e percalços suportados até chegar ali, naquela idade, cercado de netos e os motivos que o levaram a querer superar aquela façanha.

  19. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Gostei bastante do seu microconto, li tantas tragédias até agora que tava esperando que viesse um carro e atropelasse o coitado do senhor ali.
    Felizmente isso não aconteceu, fiquei aliviada.
    Parabéns pela ideia, muito bem escrita, descrevendo a noite, a lua, a sensação de desafio conquistado, ficou muito legal.
    Gostei também da última frase, uma pendência a menos para resolver na outra vida, um toque bem original para finalizar o microconto, muito bom.

  20. Ana Carolina Machado
    27 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto sobre um idoso que consegue andar de bicicleta e todo o impacto dessa realização. Acho que o texto é sobretudo sobre sonhos e a importância dele para nós, o desejo de andar de bicicleta poderia parecer simples mas teve um grande impacto para o idoso que talvez tivesse adiado o sonho há tanto tempo e somente no fim da vida teve tempo e oportunidade para o realizar. Foi interessante como quando ele conseguiu não tinha plateia apenas ele e sua realização. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  21. Rubem Cabral
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Orlando.

    Bom conto. Suave e bonita a mensagem da pequena conquista. Histórias com idosos, crianças e animais quase sempre logram o efeito.

    Boa sorte no desafio!

  22. Bia Machado
    27 de janeiro de 2020

    Oi, Orlando, tudo bem? Eu gostei bastante do seu conto, é leve, até descompromissado. O seu texto soube valorizar esse momento de tensão da personagem… Obrigada!

  23. Davenir Viganon
    26 de janeiro de 2020

    Pessoa no fim da vida que consegue andar de bicicleta. O tema é batido mas o conto é muito bem escrito e é a melhor qualidade do conto. Pena que a história não foi melhor trabalhada. Bom Conto.

  24. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Um conto realmente comovente! Um personagem persistente e sua bicicleta! Ele me lembrou o ciclista sem licença, do mangá One Punch Man. Tanto pelo objeto quanto por sua resiliência. Ótimo conto! Boa sorte!

  25. Neuceli Silva
    26 de janeiro de 2020

    Sensacional! A simplicidade da sua narrativa não a empobreceu, pelo contrário, deixou-a saborosa. É delicioso encontrar uma leitura que acalma, e o seu texto fez isso.

  26. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    Relato singelo e bastante simpático de um velho que insiste em aprender uma coisa nova (andar de bicicleta), escrito de modo sóbrio (adorável o detalhe do luar sobre a calva: “a lua praticamente cheia, sua calva reluzia”).

  27. Angela Cristina
    25 de janeiro de 2020

    Olá!
    Gostei da estrutura e do ritmo desta história.
    O tema é singelo e ao mesmo tempo tão presente a todos.
    Quem não tem sonhos a realizar?
    Parabéns!

  28. Vanilla
    25 de janeiro de 2020

    Achei muito fofo, é uma leitura bem gostosa e tranquila de ler, uma simplicidade que foi bem medida e bem construída. Parabéns!

  29. Marco Aurélio Saraiva
    25 de janeiro de 2020

    Interessante. O personagem, chegando ao fim da idade, tenta passar por uma lista de pendências de coisas que sempre quis fazer na vida antes do fim (ou antes da próxima vida, rs). Conseguimos acompanhá-lo em uma destas conquistas. A mensagem é clara: não há idade para aprender, não há barreira que impeça a mente determinada.
    Apesar de o conto carecer de impacto, gostei da mensagem =)

    Conto: Médio.
    Escrita: Boa

  30. Evandro Furtado
    25 de janeiro de 2020

    Há uma beleza inerente à imagem descrita. É possível ver o sorriso, o corpo tentando equilibrar-se sobre a bicicleta, as mãos vacilantes, os olhos fixos. É, sem dúvidas, uma construção imagética pra lá de competente.

  31. Rafael Carvalho
    25 de janeiro de 2020

    Um claro exemplo de um ótimo conto, sem a necessidade de reviravoltas, mistérios e climas tensos pelo ar.
    Uma história que executa muito bem o que se propõe, honesta, direta e simples, digo mais, tão simples quanto um sentimento bom, alguém comentou aqui que sua história deixava um sentimento bom, e concordo plenamente, não é meu formato de leitura favorita, porém, me agradou muito ter lido.
    Parabéns pelo seu estilo de escrita e execução do conto. Boa sorte.

  32. Pedro Gomes
    24 de janeiro de 2020

    Bonito e bem conseguido.

  33. Matheus Pacheco
    22 de janeiro de 2020

    Ah que bonito, um conto sobre um idoso, imagino que seja idoso, que está aprendendo a andar de bicicleta, me lembrou muito meu próprio avô que infelizmente não pode mais aprender.
    Um ótimo conto que me tocou profundamente.
    Um grande abraço.

  34. Sabrina Dalbelo
    22 de janeiro de 2020

    Olá,
    Esperança. Perseverança. Vida.
    Muito bonito, bem escrito, sensível e belo.
    Um pouquinho previsível, mas tudo bem.
    Um abraço!

  35. Luciana Merley
    22 de janeiro de 2020

    Oi Orlando. Achei seu conto fofíssimo. Sobre as coisas que não se valorizam mais. A escrita é suave, sem grandes reviravoltas. Eu já sabia do final logo na segunda linha, mas isso não afetou o impacto positivo. O “conseguira” é dispensável à compreensão do texto. Parabéns. Um abraço

  36. Fabio D'Oliveira
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Orlando.
    Um conto singelo e puro. Ele está quase perfeito, no meu ponto de vista, só não é perfeito, pois, pra ser, teria que me tocar profundamente. Não foi o caso, muito mais pela falta de conexão com o momento do personagem do que qualquer outra coisa.
    Há uma sensibilidade na escrita que, sinceramente, é coisa rara de se ver por aí. Mas devo admitir que faltou originalidade. É um tema recorrente em muitas histórias. E me fez lembrar do clipe “Hoppípolla” de Sigur Rós, uma das bandas mais belas desse mundo. Se não fosse por sua narrativa hábil, não seria grande coisa. O que me faz pensar no seguinte: por que não explorar seu talento de forma mais rica?
    Parabéns, de verdade, e boa sorte no desafio!

  37. Maria Alice Zocchio
    22 de janeiro de 2020

    Que delícia de conto. Ternura, emoção, desafio, vontade de viver e perspectiva real. Gostei da leveza com que me passou tudo isso. Parabéns.

  38. Pedro Paulo
    22 de janeiro de 2020

    Do início ao fim, existe uma expectativa criada. O mistério quanto ao que se trata e a sutil caracterização encorpam o conto, cuja linearidade diminui um pouco o impacto. Mas a sensação de compensação parece projetar o conto para trás, para uma vida inteira, o que é um efeito interessante.
    Boa sorte!

  39. Anderson Góes
    22 de janeiro de 2020

    Um conto sem aquelas viradas, mas que desperta uma ternura em quem lê, tão bonito ver a perseverença do idoso aprendendo algo novo já em uma idade que julgam não termos mais nada a aprender! Muito fofo o conto e bonita a mensagem que ele trouxe… Parabéns!

  40. Sandra Teixeira
    22 de janeiro de 2020

    Um conto lindo que, embora não tenha me emocionado me fez refletir sobre as pendências que vamos acumulando durante nossas vidas. Parabéns! Boa sorte no desafio.

  41. Valéria Vianna
    22 de janeiro de 2020

    O autor soube passar bem a ansiedade e alegria final do personagem, também o contexto em volta do aprendizado, desinteresse dos netos, por exemplo, sem que isso se tornasse explicativo. Tudo flui naturalmente. Parabéns!

  42. antoniosbatista
    22 de janeiro de 2020

    Um conto leve, simples, mas bem escrito. Uma boa ideia, mostrar que todos nós temos sonhos, desejos e devemos insistir até realizá-los. Alguns não se realizam, mas talvez na próxima encarnação. O conto foi bem planejado, só não entendi a imagem com uma bicicleta do século 18. Talvez não tenha nada a ver com o personagem, ou com o tempo que transcorre a história. Poderia ser uma bicicleta moderna. Mas isso é apenas um detalhe.

  43. jowilton
    22 de janeiro de 2020

    Ótimo conto. Leve, bem escrito e bem estruturado. Não chegou a me emocionar, mas a história envolve o leitor. Fiquei pensando nas pendências que eu possa ter, apesar de torcer para demorar para que eu me torne avô.
    Boa sorte no desafio.

  44. Fheluany Nogueira
    21 de janeiro de 2020

    Sempre é tempo. Cativante: ideia e desenvolvimento. Texto fluido, leve e mensagem construtiva.

    Parabéns pelo trabalho. Boa sorte. Abraço.

  45. alice castro
    21 de janeiro de 2020

    Uau!!!!!! Que conto lindo demais, nó do céu!!! Parabéns! Sou seu personagem na vida, realizando meus sonhos de menina!!!

  46. Vitor De Lerbo
    21 de janeiro de 2020

    Bonito e singelo. A gana de um senhor de idade, a sua disposição, o desinteresse dos netos; tudo isso nos faz torcer pelo protagonista rapidamente. E ainda há poesia e rima entre as frases.
    Parabéns e boa sorte!

  47. renatarothstein1
    21 de janeiro de 2020

    Gostei muito do seu micro. ..Que bonito saber que sempre há tempo, a mensagem de que os sonhos não morrem, não podemos deixar pendências.
    Parabéns e boa sorte no Desafio.
    Abraços!

  48. Rodrigo Fernando Salomone
    21 de janeiro de 2020

    Dá pra sentir o vento no rosto, e imaginar a sensação de felicidade do vovô. Lindo conto! Parabéns e boa sorte.

  49. Claudio Alves
    21 de janeiro de 2020

    Narrativa que toca o leitor e nos faz sorrir com coisas simples da vida. Parabéns!

    • Claudio Alves
      22 de janeiro de 2020

      Esse anônimo sou eu. No próximo desafio, vou escrever sobre como é duro trabalhar no laptop das filhas…

  50. Fernanda Caleffi Barbetta
    21 de janeiro de 2020

    Olá, Orlando, muito bonito o seu conto, simples, claro, agradável de ler. A mensagem de que sempre é tempo foi uma boa ideia. Como texto está todo no passado, alteraria o há por havia (“Vinha tentando há três semanas”) e o dessa por daquela (“fizera tudo exatamente como sempre fazia, mas dessa vez o milagre havia acontecido”). Parabéns e boa sorte.

  51. Fernando Cyrino
    20 de janeiro de 2020

    Cá estou, Orlando W, lendo, relendo e me deliciando com a leitura gostosa do seu conto. Ficou leve, claro e me encantou. Sim, as coisas simples podem ser encantadoras. Imagino daqui, Orlando, o quão complicado foi a construção da sua narrativa para fazê-la parecer assim, leve e clara. As palavras nas medidas, ocasiões e lugares em que deveriam estar posicionadas. Senti-me, nos meus sessenta e sete anos, observando a cena, sozinho, eis que os netos já estavam enfarados daquilo. Dizer mais o quê? Ah, já sei: Parabéns, amigo, pela sua linda e tão simples história. Meu abraço.

  52. Paulo Luís
    20 de janeiro de 2020

    Não dá para fugir da lembrança de quando, eu criança, não mais precisei das muletas do meu pai ao adquiri o meu próprio equilíbrio, a autonomia tão desejada. Imagine este ancião ao realizar esse feito já em fim de vida, e não ter que levar esse fardo para as outras improváveis vidas. Ainda bem que fiquei velho muito menino ainda. Além do mais, deste pequeno conto ainda se pode tirar grades proveitos para vida, enquanto vivida. Nele está implícito esta bela metáfora, (mensagem). Belíssimo conto.

  53. Fabio Monteiro
    20 de janeiro de 2020

    Amo verdadeiramente historias de superação. Neste conto, isso fiou muito claro. Parabéns. Boa Sorte neste desafio.

  54. Eder Capobianco
    20 de janeiro de 2020

    Um fragmento da vida que aos olhos do mundo escapa, mas não do escritor………o narrador se preocupa com o cena, sem esquecer da linguagem literária…………”Um sorriso ligeiro, a brisa fresca, a lua praticamente cheia, sua calva reluzia.”………….e interessante a palavra pendência para a lista de afazeres do avô………….como se aquilo fosse uma dívida com ele mesmo, ou a vida…………os pequenos prazeres que não tive………….

  55. Angelo Rodrigues
    20 de janeiro de 2020

    Conto bem legal mostrando uma vitória quando elas já não parecem ser possíveis.
    Fluxo e tempo acertados na construção do conto.
    Legal quando transfere ao protagonista um senso de perseverança quando este já não parece existir relativamente a algo tão simples como andar de bicicleta, somando-se ao fato de que, ao final, já sem a companhia dos que o ajudavam, ele conseguiu tudo na solidão da noite. Uma vitória e tanto.
    Boa sorte.

  56. Augusto Schroeder Brock
    20 de janeiro de 2020

    Olá!
    Um conto não precisa de mil reviravoltas para nos pegar. Suavidade para passar expressar uma história suave. A escrita combinou com o tema.
    Parabéns!

  57. Luiz Eduardo Domingues
    20 de janeiro de 2020

    Ainda que não tenha gostado tanto da história em si – o que se trata de gosto pessoal mesmo – acho que o conto foi bem escrito e o autor soube aproveitar o pouco espaço para o desenvolvimento da história. Parabéns!

  58. brunafrancielle
    20 de janeiro de 2020

    Confesso, dramas ou notícias ruins com idosos e animais são as coisas que mais me revoltam/emocionam.

    Um pouco apelativo? Sim.. acho. Numa análise desprovida de emoção.
    A reação emocional do leitor perante a história é o que o autor quer obter. Funcionou comigo, risos
    A história é bonita e diferente. O(a) autor(a) conseguiu transmitir o que tencionava, indicativo de que sabe o que está fazendo.

  59. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Gostei bastante da ideia trazida pelo texto de que nunca é tarde para se realizar qualquer desejo. Escrita simples, clara e que permite uma boa leitura, ficou ainda mais completa com a escolha do título e imagem. Parabéns!

  60. Emanuel Maurin
    20 de janeiro de 2020

    Lutou até conseguir, seu conto fez-me lembrar da primeira vez que me equilibrei numa bicicleta. Alguns objetivos são gostosos de serem realizados. Boa sorte

  61. Cilas Medi
    20 de janeiro de 2020

    Senti a dificuldade, a vontade de fazer e conquistar o direito de estar ativo e animado para a vida. Um vovô esperto e coerente com as dificuldades próprias da idade, mas vamos lá, bicicleta, vento, vontade e a conquistada perícia. Muito bom. Parabéns e boa sorte!

  62. Nelson Freiria
    20 de janeiro de 2020

    Um micro conto sobre realização. A cena descrita é bem interessante e a separação dos parágrafos cria um gap entre o preparamento e a realização. Aumentar o gap teria deixado algo mais emocionante a leitura, que da maneira que está, tem um simplicidade de ideia e execução. Talvez, se a revelação do ciclista ser um idoso ficasse para o final, teria um impacto maior.

  63. drshadowshow
    19 de janeiro de 2020

    Bacana. Bela ambientação. Deu pra ver a alegria na cara do vovô. E assim é a vida. Sempre dá pra realizar um sonhozinho aquil, outro acolá. Gostei.

  64. Jorge Miranda
    19 de janeiro de 2020

    Uau! Um conto lindo. O título já deixa claro sobre o que tratará o texto (sem problema algum, não tira a beleza), uma história terna e bem escrita. Acredito que textos devem despertar algo em quem lê e o seu despertou em mim. Parabéns por nos entregar um texto simples e belo.

  65. Carlos Vieira
    19 de janeiro de 2020

    Narrativa aparentemente plana, tal qual a rua e a pendência, mas não sob o ponto de vista do simpático personagem. Desafio cumprido! Uma leve aflição, porém, para que essa pendência não antecipasse a próxima vida, rsrs.

  66. leandrociccarelli2
    19 de janeiro de 2020

    Lindo o texto, além da vitória pela conquista, o conto retrata algo tão belo: a liberdade e a marca que é quando se anda pela primeira vez de bicicleta (não há idade para sentir isso). Parabéns e boa sorte!

  67. Rozemar Messias
    19 de janeiro de 2020

    Que história simples e envolvente! Torci para que ele conseguisse! Também nos faz refletir sobre a vida que passa. Maravilhoso!

  68. Regina Ruth Rincon Caires
    19 de janeiro de 2020

    Que lindeza de texto! Que capacidade de tornar linda uma escrita singela. Sensacional! A narrativa é emocionante e o final é comovente. Como é bom retirar pendências da lista de desejos, principalmente quando estas pendências estão projetadas para outra futura vida. Misericórdia. Parabéns, Orlando W., o seu texto é apaixonante. Você tem o dom da escrita, parabéns! Se eu estivesse perto de você, teria saído a pedalar com ele! Este é outro texto que eu gostaria de ter escrito.

    Boa sorte no desafio!

    Abraços…

  69. Nilo Paraná
    19 de janeiro de 2020

    leitura deliciosa. absorvente. Descrição simples e bela.

  70. Andre Brizola
    19 de janeiro de 2020

    Olá, Orlando! O conto é agradável. Tratar de um assunto que é normalmente triste (a aceitação do fim da vida) com bom humor foi louvável. O personagem sabe que não tem mais tanto tempo e, mesmo assim, ainda tenta viver o máximo possível, mesmo através de coisas triviais, como andar de bicicleta pela primeira vez. Temos pouca informação, mas a que temos é muito bem utilizada na criação do cenário. Texto certinho. Muito bom! Boa sorte no desafio!

  71. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Fantástico! Conseguir o que se deseja é considerada a maior dádiva para o ser humano.
    Pareceu-me no conto que o protagonista é o inventor da bicicleta? Estou certo? Bem se não atingiu o objetivo, gostei!
    Parabéns!

  72. angst447
    19 de janeiro de 2020

    Que fofinho! O vovô aprende finalmente a andar de bicicleta e realiza um sonho. Bem escrito, o conto desenvolve-se de forma fluida, sem entraves ou incertezas. Linguagem clara. Boa sorte!

  73. Anônimo
    19 de janeiro de 2020

    Quase todas as frases terminam em a ou as (achei intrigante, isso foi proposital?)
    Dá um ar de sequência. Gostei do personagem e que bom que ele conseguiu realizar a pendência. Parabéns e boa sorte :DD

    • Carolina Langoni
      19 de janeiro de 2020

      O anônimo sou eu :v

      • EntreContos
        19 de janeiro de 2020

        Te acho pelo número do IP. Fique tranquila.

  74. Anorkinda Neide
    19 de janeiro de 2020

    Muito meigo.
    Viva o vovô!!!
    🙂

  75. Fabiano Sorbara
    19 de janeiro de 2020

    Olá Orlando! Uma história nem sempre precisa ser extraordinária para virar um texto. A sua história e simples e muito bela. E essa simplicidade me agradou em cheio. Narrativa muito bem desenvolvida, flui e deixa um sentimento agradável e puro para seus leitores. Parabéns!
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  76. Priscila Pereira
    19 de janeiro de 2020

    Olá, Orlando!
    Ahh que conto lindo!! Uma avozinho aprendendo a andar de bicicleta! Tão perseverante…
    O conto é muito meigo e é belo sem forçar no drama ou nas surpresas. Gostei muito!
    E a imagem é tão singela e doce como o conto!
    Parabéns e boa sorte!

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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