“Hoje dou cabo nisso!” – resolveu Maciel.
“Hoje dou cabo nisso!” – murmurou Ernesto.
“Hoje dou cabo nisso!” – vociferou Joana, envenenando o café de Manuel.
“Hoje dou cabo nisso.” – decidiu-se Manuel. Estava jurado de morte devido ao caso com a esposa Maciel e por dívidas de jogo com Ernesto.
Enforcou-se.
Joana viu o corpo. Fora de si, tomou da mortífero bebida.
Maciel e Ernesto armaram tocaia. Subitamente, viram um o vulto do outro. Acreditando ver Manuel, trocaram tiros.
Naquele dia, o beato Alberto declarou ter visto a Morte cantando “hoje dou cabo nisso”, enquanto conduzia quatro almas.
Conto interessante, acredito que tem um errinho não proposital ali de concordância, gostaria de saber se foi intencional ou não. É uma história legal e uma narrativa bem criativa, parabéns!
A ciranda de Drummond conduzida por Caronte. Gostei da amarração e da técnica, apenas que o final é um tanto previsível. Desculpe, não gostei tanto por isso, só. Mas de resto está de parabéns!
Hoje dou cabo disso! Parece comigo com 85 contos pra comentar.
É um conto interessante, me pareceu uma espécie de Quadrilhas as avessas, pra isso o beato Alberto precisava se inserir na cadeia, já que me parece que a morte é quem não tinha entrado na história, mas não sei se essa foi a inspiração.
Falta um de, em “caso com a esposa Maciel”, e talvez, já que tem cinco personagens em um conto de 99 palavras, mudar o nome de Maciel ou de Manuel seria interessante. Já são muitos personagens, e a semelhança entre os nomes atrapalha a leitura, gerando mais confusão do que o conto retrata, uma bela confusão. Um problema, que pode ter vindo daí, é porque Joana enforcou-se, ao ver o corpo enforcado, se ela já havia envenenado seu café? Me parece que o café era pra Maciel, o marido corno. Enfim, há problemas ainda, mas é bem interessante a ideia e a forma escolhida. Parabéns.
Abraço.
Olá, Severino. Bem, Manuel pôs fim à vida por não ver outra saída; Joana era casada com Maciel, mas amava Manuel e pôs fim à vida também. Ernesto e Maciel queriam matar Manuel, o primeiro por este andar com a mulher dele e o segundo por não conseguir cobrar a dívida; acabaram por matar-se um ao outro por engano. A morte fez a vontade aos quatro e deu cabo desse enredo todo. Muito bom e original, quase uma cantilena. Gostei muito. Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá, Severino.
É uma boa ideia a da armadilha que dá muito errado. A falta de revisão, contudo, tirou um tanto o brilho do texto, infelizmente.
O resulto, no entanto, foi positivo: resultou divertido.
Boa sorte no desafio!
Me lembro muito o Poema do Drummond chamado “Quadrilha”.
Conta uma história em que os personagens estão todos conectados e que no final apresenta um quinto que não havia sido mencionado dando “cabo” do climax.
Gostei muito do conto, muito criativo.
Um abraço.
Obrigado, Matheus! Um abraço.
Faltou dar cabo do “mortífero bebida”. Um conto em que por uma infeliz coincidência quase todo mundo morrer, matado ou morrido. Parabéns e boa sorte.
Obrigado, M. A. Thompson. Um abraço.
Achei criativo a maneira como os personagens se relacionaram. Gostei da narrativa, porém dois personagens tem uma descrição longa, enquanto dois mal se descrevem, são contados pelos outros. Isso me causou uma sensação de desequilíbrio, mas é apenas detalhe. No início, quando li dois homens e logo em seguida a mulher, lembrou-me o clipe Ela Disse Adeus. Boa sorte
Gustavo, adoro o clipe da música “Ela disse adeus”. Um dos melhores já produzidos no Brasil. Obrigado pelo comentário. Um abraço!
Fio de Deus, seu conto é muito bom e muito divertido. Realmente, para mim foi um final inesperado e extremamente criativo.
Boa sorte!!
Obrigado, Thata! Que bom que você se divertiu lendo. Eu me diverti bolando a trama. Um abraço.
kkkkkkkkkk
Final impactante, achei que só o Manuel que ia morrer…
Tudo por causa dele…
Mas também né, não precisava tentar matar ele, deixassem a policia se meter no assunto. :v
Muito bem feito e pensado, uma escrita muito boa também
Obrigado, Carolina. Fico feliz que você tenha apreciado.
Excelente!!
A morte fez seu serviço direitinho, e sem precisar sujar as mãos rsrsrs.
Tentei ver onde estava o diabo que muitos viram, mas concluí que era morte, mesmo.
Essa visão ocidental hahaha
Parabéns pelo divertido e bem bolado (argh, estilo Silvio Santos) microconto.
Boa sorte!
Muito obrigado, Renata! Foi a D. Morte mesmo quem fez todo o trabalho. Aquele abraço!
SEN-SA-CI-O-NAL
MUITO bom. Um dos melhores! Bem escrito, sucinto, vai direto ao ponto e conta uma historia inteira em pouquíssimo espaço, usando de todas as ferramentas com maestria! É um conto que fica na cabeça após a leitura e me fez terminar de ler com um sorriso no rosto. E, além de tudo: contou CINCO personagens em 99 palavras, todos com algum arco de história! Parece até mágica!!
Escrita: Excelente
Conto: Excelente
Grato pela generosidade da avaliação, Marco Aurélio. Fiquei muito feliz em ser compreendido na tua leitura. Um abraço.
Olá, seu microconto foi muito bem escrito, tem vários acontecimentos, é necessário prestar bastante atenção nele e fazer uma releitura mais devagar.
Uma dica que eu gostaria de te dar, por gentileza, é que não é bom colocar personagem com nomes tão parecidos, pois isso pode confundir o leitor.
Maciel e Manoel são muito semelhantes e quem lê pode interpretar que algo aconteceu com um e não com o outro.
Achei genial o detalhe de cada um dizer a mesma frase e todos terem planos e intenções diversas.
Outro ponto interessante foi a fala da morte dizendo exatamente o mesmo que todos eles. Isso reforça ainda mais a frase tão marcante.
Foi um excelente microconto.
Obrigado, Sara, pelo comentário e pela dica!
Bom, eu nao ia votar, mas já que me empolguei, preciso refazer o comentario aqui, Severino, meu filho.. me escute… 😛
Do que eu montei da trama, sobreviveu a mulher do Maciel q era amante do Manuel.. me corrija!! kkkk
Fiquei fã dessa mulher que se safou.. não era a hora dela, né?
.
Eu penso q foi assim, q Joana não conseguindo ela mesma dar cabo do marido traidor se matou e os outros dois se ferraram um ao outro.. rsrs
pintei um cenário no sertão nordestino, que vc evocou apenas usando os nomes próprios, acredito eu que foi assim..
.
Parabéns pela trama, mas ainda preferiria algo menos charada de lógica e mais literatura.
Boa sorte
Obrigado, Anorkinda. Foi isso mesmo. Desvendaste a trama.
Olá!
Lembrei do poema Quadrilha, de Drummond.
Bom texto.
Parabéns.
Acredito que tenha inconsciente essa semelhança. Muitos a vislumbraram. Que bom! Porque muitos tiveram essa lembrança, já fiz um texto para homenagear Drummond (Tarantino e Shakespeare). Veja:
Ciranda
Mateus Batista que matou Joaquim Cardoso que matou Zeca Batista que matou Honório Cardoso que matou Juca Batista que matou Orozimbo Cardoso que matou Bento Batista que matou Caetano Cardoso que matou Romeu Batista que não matou ninguém.
Romeu Batista apenas amou Julieta Cardoso, prometida a Torquato Vasconcelos, que não tinha entrado na história.
Desde então, quatro gerações de Batista e de Cardoso vivem a ciranda de inimigas figadais.
Diabo se dá bem colhendo 4 almas sem precisar fazer nada.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — boa. Vale mais pelo divertimento de ir e vir de quem matou quem do que pelo estilo em si.
Impacto — bom. Alguém tinha que se dar bem nessa desgraça, né?
Trama — boa. Salva pela vitória do diabo.
Objetividade — boa. Embora repetitivo, funcionou bem aqui.
Obrigado pela análise, Catarina!
Olá,
Deu trabalho fazer esse conto, hein… bem, pelo menos imagino que sim. A gente tem que ficar bem atento pra não perder os detalhes, não perder quem é quem e tudo mais. Gostei da ambientação, da linguagem e por fim do final que arremata toda a história. A morte se deu bem. Achei criativo, um humor leve, tipo aqueles causos, só que com uma abordagem diferente.
Parabéns|!
Obrigado pelo comentário generoso! Veio de súbito a ideia, Amanda. Montar é que foi um pouco complicado para que coubesse nas 99 palavras. Minha primeira inspiração foi a “Crônica de uma morte anunciada” e continha um aprofundamento de Joana e de Ernesto. Era a seguinte: Ernesto era dono do cabaré da cidade e mandou, de maldade, uma das moças cobrar as dívidas de jogo e de libertinagem de Manuel diretamente à Joana, senão Manuel seria morto. A Joana, então, desatina e resolve envenenar Manuel. Esse era o mote. Ela queria matá-lo, porque estava com raiva. Seguindo: Quando o viu morto, lembrou-se que o amava e, desatinada, bebeu o veneno. Era isso que estaria no texto. Meio Lady Macbeth (esse perfume de Lady Macbeth ficou). comecei a pensar que ficaria muito didático. Depois, quis homenagear “O sétimo selo”, que me veio a mente depois da primeira versão pronta. Afinal, a Morte levou os 4! E porque não recordar a ultima cena do filme? Daí a modificação. Esse foi o processo de produção do texto.
Boa tarde! Um conto bem humorado e que me lembrou daquelas charadas, tendo que reler pra tentar interpretar o jogo de palavras e situações criadas pra chegar numa resposta. Não me fisgou tanto quanto gostaria, mas é um conto interessante.
Obrigado, Fil! Aquele abraço.
Conto criativo, gostei da história e do desfecho! Parabéns!
Obrigado, Rozemar!
Apesar de puxar temáticas diferentes, me lembrou a estrutura de escrita da “Quadrilha” de Drummond.
Gostei do texto, achei criativo e bem desenvolvido diante do que se propõe a ser.
Parabéns e boa sorte.
Obrigado, Rafael. Tanta gente lembrou de “Quadrilha”, embora essa não tenha sido a intenção (bem, o inconsciente trabalha, né?) que já fiz um texto para homenagear Drummond (Tarantino e Shakespeare). Veja:
Ciranda
Mateus Batista que matou Joaquim Cardoso que matou Zeca Batista que matou Honório Cardoso que matou Juca Batista que matou Orozimbo Cardoso que matou Bento Batista que matou Caetano Cardoso que matou Romeu Batista que não matou ninguém.
Romeu Batista apenas amou Julieta Cardoso, prometida a Torquato Vasconcelos, que não tinha entrado na história.
Desde então, quatro gerações de Batista e de Cardoso vivem a ciranda de inimigas figadais.
Exatamente a primeira hipótese. O texto ficou enxuto, mas a ideia era a de que, no momento da raiva, Joana fez besteira. Ao ver Manuel morto se arrempendeu. Mas a segunda interpretação também é válida
Ichi. Isso não deveria estar aqui. É o comentário para o leitor Emanuel Maurin
Oiiii. Um microconto em que quem rir por último é a Morte, pois em uma sequencia de tragédias os quatros deixaram esse mundo. Ela nem precisou fazer nada, pois eles mesmo trilharam o trágico caminho que começou quando falaram que iam dá cabo da situação. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Obrigado, Ana!
Olá, Severino.
Que comédia de qualidade, hahaha. Sério, um micro completo, sem pretensões, e de uma excelência narrativa difícil de encontrar. Tudo é bem conduzido, bem contido, sem exageros, dando somente o que interessava e complementava.
Parabéns, cara, muito bom! E boa sorte!
Obrigadão, Fábio! Aquele abraço!
o alicerce do conto é muito criativo, ainda que repetindo a mesma frase que marca o destino de cada um. muito bom! Boa sorte
Obrigado, Cícero!
A estrutura lembra realmente o poema do Drumond. Tem uns errinhos de digitação, que nun conto tão curto é bem preocupante. Mas é um bom conto. O arremate com o padre dizendo a mesma frase dios outros personagens ficou bem legal. Boa sorte no desafio!
Jowilton, tudo bem? Obrigado pelo comentário. Sobre os errinhos preocupantes… eu que o diga. Fui vencido pelo OpenOffice. Pensei que salvei a última versão, mas o computador salvou a que quis. Aí… Um abraço!
Olá,
O conto foi bem pensado e a ideia era amarrar as mortes para fechar com a premissa.
Por infortúnio, cada um por seu motivo, quatro pessoas acabam morrendo.
Bem criativo e irônico.
A frase de impacto é boa também.
Agora, se a frase de impacto é “hoje dou cabo nisso!”, por que o título é “hoje dou cabo disso”?
Outra coisa, se Joana envenenou Manuel, por que ela tomou do veneno quando viu Manuel enforcado? Ela se arrependeu? Well…
Um abraço,
Olá, Sabrina. Obrigado pela mensagem. Sobre o título, ao digitar o e-mail de encaminhamento do conto escrevi uma coisa (ou o corretor deu as caras) mas no texto remetido estava correto. Como o título fica o que vai no e-mail, a falta de atenção apareceu. Sem problemas. Um deslize. Agora, sobre Joana.Eu tinha feito uma versão que explicava essa conduta de Joana. Minha primeira inspiração foi a “Crônica de uma morte anunciada” e continha um aprofundamento de Joana e de Ernesto. Era a seguinte: Ernesto era dono do cabaré da cidade e mandou, de maldade, uma das moças cobrar as dívidas de jogo e de libertinagem de Manuel diretamente à Joana, senão Manuel seria morto. A Joana, então, desatina e resolve envenenar Manuel. Esse era o mote. Ela queria matá-lo, porque estava com raiva. Seguindo: Quando o viu morto, lembrou-se que o amava e, desatinada, bebeu o veneno. Era isso que estaria no texto. Meio Lady Macbeth (essa fragrância de Lady Macbeth ficou). Comecei a pensar que ficaria muito didático. Depois, quis homenagear “O sétimo selo”, que me veio a mente depois da primeira versão pronta. Afinal, a Morte levou os 4! E porque não recordar a ultima cena do filme? Daí a modificação. Esse foi o processo de produção do texto. Aquele abraço!
Entendi. Talvez tenha sido difícil enxugar a tua ideia original e encaixar no micro. Mas tudo bem… quem sabe não sai um belo conto (sem limite de palavras!!!) daqui, então?
Obrigada por responder!
A narrativa é muito boa e coube no microconto. Mas achei tão legal que se fosse desenvolvida num conto ou até num roteiro ficaria ainda melhor.
Obrigado, Maria Alice. Fiquei feliz que tenha gostado! O argumento parece que pode ser explorado com mais profundidade. A ver. Um abraço!
Muitos personagens e um destino em comum: o encontro com a Morte, que também é personagem. Gostei. boa sorte!
Obrigado pelo Comentário, Claudio. Um abraço!
Conto brilhante, muito bem amarrado, que consegue contar uma história completa e longa em um espaço muito curto e ainda proporcionar umas imagens muito interessantes (pensei na dança da morte de O Sétimo Selo). Não há dúvidas:
Ooooooooooooooooooutstanding!
Exatamente, Evandro. A dança da morte vista no memorável “O sétimo selo”. Foi minha inspiração/homenagem para o fechamento do texto. A parte inicial da história me veio da inspiração em “Crônica de uma morte anunciada”. Obrigado pelo cometário! Grande abraço!
Amo escrever e ler histórias tragicômicas, e a sua me fisgou. Tem criatividade e habilidade em conduzir tantos personagens e dar um fim, literalmente para todos eles. Excelente. Palmas pra você!
Obrigado, Davenir. Que bom que você gostou! Aquele abraço.
Um microconto bastante interessante, entremeando múltiplas personagens em uma cadeia de consequências que economiza palavras e abre espaço à repetição, um risco em um limite tão pequeno como o desse desafio. O desfecho engrandece o conto ao inscrever tudo lido em uma situação externa e cósmica: a morte.
Parabéns!
Obrigado, Pedro.
Narrativa muito bem organizada, sobretudo porque faz menção a seis personagens. A temática também muito intrigante, matar por motivos torpes para resolver um problema pessoal (dar cabo nisso!) Só uma coisa me intrigou: não fora Joana quem envenenou o café de Manuel, ou seja, queria mata-lo? Mas ao vê-lo morto, ficou fora de si e envenenou-se? Essa ponta me parece que ficou solta, mas talvez propositadamente. Mas muito legal!
Eu também vi isso!
Oi Carlos. Pois é, o texto de 99 palavras as vezes nos limita. Tinha feito uma versão que explicava essa conduta de Joana. Minha primeira inspiração foi a “Crônica de uma morte anunciada” e continha um aprofundamento de Joana e de Ernesto. Era a seguinte: Ernesto era dono do cabaré da cidade e mandou, de maldade, uma das moças cobrar as dívidas de jogo e de libertinagem de Manuel diretamente à Joana, senão Manuel seria morto. A Joana, então, desatina e resolve envenenar Manuel. Esse era o mote. Ela queria matá-lo, porque estava com raiva. Seguindo: Quando o viu morto, lembrou-se que o amava e, desatinada, bebeu o veneno. Era isso que estaria no texto. Meio Lady Macbeth (esse perfume de Lady Macbeth ficou). comecei a pensar que ficaria muito didático. Depois, quis homenagear “O sétimo selo”, que me veio a mente depois da primeira versão pronta. Afinal, a Morte levou os 4! E porque não recordar a ultima cena do filme? Daí a modificação. Esse foi o processo de produção do texto. Aquele abraço!
O conto tem uma dose de humor criativa marcante, tendo como principal tema a vingança. Quem sai vitoriosa no final foi a morte, que simplesmente estava lá para fazer sua função.
Achei interessante!!
Obrigado pelo comentário. Que bom que achou interessante! Um abraço!
Uma confusão gostosa de ler, bacana (apesar de alguns errinhos), cômico na medida certa… o final me lembrou umas histórias da turma da Mônica! No início me lembrou O Auto da Compadecida, agora a dica é melhor alguns detalhes que fica melhor… Parabéns!
Obrigado pelas dicas. Aquele abraço.
Achei algumas frases meio confusa, inclusive a construção da ação. Acho que com outras palavras, a história ficaria melhor. Vale a pena mudar alguma coisa e escrever um conto maior, pois o argumento é muito bom.
Obrigado pelas observações. A prática mostra as imperfeições. Com o tempo a gente melhora (será?). Aquele abraço!
A ideia é boa, mas é narrado de maneira um pouco confusa. Ok, parece que a intenção do autor é confundir, mesmo. Mas até num texto que pretende causar confusão, é preciso haver um mínimo de clareza. O final é perfeito.
Obrigado Valéria. Na próxima estarei melhor na escrita. A prática escancara a imperfeição. Grande abraço
Olá, Severino! Bom conto! Uma história tragicômica que poderia muito bem ir ao teatro que se encontraria em ambiente propício para tal enredo. Mas, embora tenha gostado, gostaria de apontar duas coisas com relação à frase principal do conto, “hoje dou cabo nisso”. Imagino que a intenção era que o título fosse o mesmo, mas ali saiu “disso” ao invés de “nisso”. Foi proposital ou um deslize? Outra coisa é o arremate com a fala da Morte. Se ela já havia dado cabo nisso, então o tempo verbal não ficou legal. teria sido mais interessante ter finalizado com “Hoje dei cabo nisso”. Mas isso tudo não tira o mérito do conto. Boa sorte no desafio!
André, obrigado pelas observações. O texto foi escrito com título harmonizado com o corpo, mas no e-mail do desafio eu “deslizei”. Como o título publicado segue o e-mail… Agora, quanto à fala da Morte, a minha intenção era mostrá-la debochando dos personagens, cantando a frase deles. Afinal, foi ela quem arquitetou todos os acontecimentos para sua colheita. Aquele abraço.
Achei ótimo! O microconto me lembrou o filme “O Sétimo Selo”. Divertido e trágico, nos faz refletir sobre a morte. Esse vai pro meu top 20.
Oi, Marília. Na mosca! O final foi inspirado em “O Sétimo Selo”. Os outros elementos tiveram inspiração em “Crônica de uma morte anunciada”. Grande abraço!
Muito bom. Não imaginava que a história tomaria do rumo que tomou, ou que tivesse um desfecho tão irônico. Parabéns!
Obrigado, Luiz! que bom que agradou! Um abraço!
Bem interessante, conto bem escrito, que lembra a “Quadrilha” do Drummond, como disseram, só que com um tema soturno e jeito de fábula.
Obrigado, Raione!
hahaha! Olá, Severino! Podia ter lembrado do Morte e Vida Severina, mas o conto ficou mais na “vibe” do Drummond, me fazendo lembrar do “Quadrilha”, mas essa mais mórbida. Esperta essa dona Morte, hã? Não foi uma leitura fácil, li mais de uma vez para entender, mas valeu a pena. Obrigada!
Que bom que valeu a pena, Bia! Um abraço!
Olá, Severino. Gostei muito. Com exceção de dois esquecimentos “esposa de Maciel” e “mortífero”, mas nada que comprometesse. Se seu conto encerrasse em “enforcou-se” já daria por si uma boa história, mas continuou e foi um bom desfecho. A morte vence no final e os seres humanos, com seus egoísmos, vão caindo feito moscas tontas pelo caminho. Muito bacana mesmo a sua construção. Parabéns.
Obrigado. Fiquei feliz com esse comentário! Um abraço.
Primeiro fiquei tonta. Na releitura, bem lenta, entendi. Gostei do jogo que você armou, meio Drumond, meio Tarantino. Funcionou muito bem comigo. Parabéns e boa sorte. Um abraço.
Obrigado, Elisa! Que bom que funcionou o texto. Fiquei alegre em saber. Grande abraço.
Olá, Severino!
Tem alguma razão o título ser Hoje dou cabo disso e no texto ser hoje dou cabo nisso? Só conjecturando…
Eu achei bem legal!
Bem pensado e bem executado!
Um humor negro trágico.
Com certeza a morte foi uma ótima estrategista!
Parabéns e boa sorte!
Oi Priscila. A explicação é bem simples: o título digitado no e-mail destinado ao Desafio dançou tango e foi parar no texto, que dançava, certinho uma valsa, inclusive o título. Aí desafinou a publicação. Aconteceu. Você “matou” a charada: a Morte fez das suas e levou todos. Já assistiu “O Sétimo Selo”? O final foi inspirado nele. Grande abraço.
Vamos lá! Severino é bem tupiniquim, mas Langsdorff é bem alemão. Havia um médico com este sobrenome que foi comandante da Armada Portuguesa, implantou a vacina em Portugal e fez expedições para o Brasil. Resumindo: uma miscelânea que não leva a conclusão alguma. Seria o autor português?!
São tantas culpas somadas que, no ajuste de conta, não sobrou criminoso. Maciel que amava…, Joana que amava…, Manuel que amava… e devia a Ernesto. E sobrou ao beato Alberto a tarefa de conduzir as almas pecadoras.
Texto bem arquitetado, mas que precisa de um tiquinho de cuidado na revisão.
Algumas falhas. A morte rondando a temática do desafio.
Parabéns, alemão tupiniquim!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Obrigado, Regina! Do Langsdorff da Armada Portuguesa eu não sabia. juntei o nome de meu pai e o sobrenome de um antepassado. Saiu o Severino Langsdorff. Aquele abraço!
Um conto que tem a intenção de parecer confuso, exigindo que o leitor se entregue e o absorva com atenção. Suspendida a névoa, temos um enredo criativo e cômico, com a morte cobrando seu preço nesse contexto pecaminoso. Uma boa sacada. Parabéns ao autor e boa sorte no desafio.
Obrigado, Gustavo!
Enredo inusitado, mas bem construído, e lida com a morte de uma maneira também inusitada. Achei muito bom, parabéns.
Obrigado, Gio! Aquele abraço!
Digo de suspense. Sucinto como proposto no desafio. Lógico e curto. Parabéns!!!
Obrigado, Alice!
Game of Tiros aqui. Todos morreram. Tragedia em cima de tragedia. Se o intuito era este, parabens. Boa Sorte no desafio.
Obrigado. Você entendeu bem o propósito do texto. Aquele abraço.
Olá, Severino, seu microconto é bem legal, interessante como cada um acabou encontrando a morte de forma inusitada justamente quando pensavam em acabar com as vidas de outras pessoas. A morte estava de olho nos quatro e ela é implacável rsrs. Gostei do desfecho, parabéns. Faltou um cuidado maior com a revisão. Faltou um de em “esposa Maciel” e ” tomou da mortífero (a) bebida”. Não entendi o pseudônimo. Parabéns. Abraço.
Oi Fernanda. Obrigado pelo comentário. Perdi feio para o OpenOffice e pensei ter salvo uma versão. Quando vi publicado, percebi que foi outra. Aconteceu. O pseudônimo não tem relação com a história. Junção do nome de meu pai e do sobrenome de um antepassado distante. Aquele abraço!
A confusão entre personagens me pareceu até proposital para já entrarmos na confusão que seria o próprio conto em si.
Uma pena que faltou um de na frase “Estava jurado de morte devido ao caso com a esposa Maciel”, o que gerou uma confusão não intencional e me tirou da imersão que o texto exigia.
Boa sorte!
A prática mostra nossa imperfeição. Quem sabe na próxima vez a gente melhora, né? Obrigado por comentar. Aquele abraço.
Meu caro Severino. Esse seu sobrenome não combina em nada com você, viu? Mas como hoje é dia de se dar cabo nisso, quem sabe você se proponha a mudar de nome. Severino alemão só na outra encadernação. Mas brincadeiras de lado, vamos ao conto. A sua narrativa lembrou-me um poema de Drummond, do qual não me recordo do nome. Achei confusa a história. Pareceu-me uma casa pequena demais para o grande número de moradores que havia dentro dela. Pela necessidade da sua história, devia ter pedido pelo menos mais umas duzentas palavras à produção do Desafio. Meu abraço fraterno.
Obrigado, Fernando. Quem sabe numa próxima eu consigo acertar o texto. Afinal, a prática expõe a imperfeição. Aquele abraço.
Um verdadeiro cenário de guerra para tão pouco espaço. Ficou difícil identificar o protagonista, o antagonista e principalmente os figurantes. E o pior, decifrar o enredo. Boa sorte no desafio.
Pena que não funcionou contigo.Na próxima a gente acerta os temperos. Ou não. Obrigado pelo comentário.
Olá, Severino! O mote da história é interessante, traição, vingança e desencontros. Acho o excesso de personagem em um texto tão curtinho dificulta o entendimento do leitor. Em textos maiores esses personagens funcionariam melhor.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Obrigado, Fabiano. Aquele abraço.
A estrutura é de “Quadrilha”, Drummond, aqui falando sobre as dificuldades e os desencontros de pessoas e sentimentos que acabam trazendo a morte. O texto pecou por excesso: personagens, informações.
Parabéns pela participação e boa sorte! Abraço.
Obrigado pelo comentário. Vi a correlação com “Quadrilha” logo que publiquei. Mas me inspirei, mesmo, em “Crônica de uma morte anunciada” e em “O Sétimo selo”
Conto que funciona como “causo”, quando a Morte dá um fechamento às ocorrências.
Cada um com seus motivos, acaba fazendo besteira e se matando, aos que restaram, a Morte passou a foice.
Boa sorte.
Obrigado pelo comentário!
Olá!
Conduz bem a história, tem ação, mas me incomodam os erros gramaticais que poderiam ser evitados com uma revisada no texto. Em tão pouco espaço temos 5 personagens. Manuel ou Maciel poderiam ter nome diferente. No mais, vai bem o texto.
Parabéns.
Obrigado, Augusto. Eu, desatento, me deixei vencer pelo OpenOffice que salvou a versão inicial, não a definitiva. Aí ficou do jeito que foi. Na próxima a gente acerta. Aquele abraço!
Bem legal, gostei muito do uso da mesma frase para todos os personagens, incluindo Dona Morte, toda contente com sua colheita. Parabéns e boa sorte.
Obrigado, Rodrigo! Que bom que gostou! Fiquei feliz em saber.
Entendi foi nada.. não sou boa com essa coisa embaralhada…
Ainda bem que nao preciso votar 🙂
Olá. Bem, quem sabe na próxima a gente melhora (será?). Desculpe não ter sido claro. Um abraço!
Achei super criativo com um final surpreendente. Acredito que uma pequrna revisão possa tornar o texto mais fluído. Parabéns e boa sorte!
Obrigado, Leandro. Pensei ter mandado a versão final corrigida, mas o OpenOffice me venceu e salvou a que ele quis. Na próxima a gente tentar superar essas falhas. Um abraço!
o enredo foi meio forçado mas a ultima frase fechou com chave de ouro.
Oi Nilo. Obrigado por comentar. A ideia não era forçar a história em nada, mas, depois que sai, o autor perde o controle. Na próxima, se houver, a gente trabalha melhor.
Quem enforcou-se?
No meu entender, quatro personagens. Vamos à ordem dos acontecimentos:
Maciel, Manuel, Ernesto e Joana. Quem?!
Na quarta leitura, porque fiquei bastante confuso, decidi que o Manuel é que se enfornou, foi mesmo?
Ou seja, não gostei desse embaralho todo, ainda mais faltando palavra no seguinte: “…caso com a esposa “de” Maciel e por…
Não gostei, não gostei disso, hoje dou cabo nisso e disso.
Sorte!
Pois é, Cilas. Pensei em juntar o “enforcou-se” ao final do parágrafo que tratava de Manuel. Fiz. Desfiz. E foi assim. Pena que ficou confuso. Mas foi Manuel quem “frustou” a todos os assassinos com o suicídio. Perdoe-me os erros de digitação. Pensei ter mandado a versão final corrigida, mas o OpenOffice me venceu e salvou a que ele quis. Na próxima, quem sabe, eu melhoro. Obrigado por apontar os erros.
Achei o seu conto criativo e com uma pitada de humor bem legal. Atento para o fato de necessitar de uma pequena revisão gramatical. Gostei bastante do final onde tudo se resolve de uma vez. Parabéns e boa sorte no desafio.
Obrigado pelo comentário. A revisão falhou por causa do operador de digitação (eu), desacostumado com os humores de digitar no OpenOffice. Acreditei ter salvo a versão corrigida. Foi a primeira versão para o Desafio, com os equívocos observados. Paciência. Ficou o aprendizado.
Uma boa sacada usar da mesma frase pra apresentar os acontecimentos que entrelaçam a vida dos personagens, mas me parece que faltou deixar ela igual no título e no conto. Dei uma boa risada aqui com essa de todo mundo querendo matar Manuel e fiquei satisfeito que todo mundo morreu. Não por sadismo, mas pq isso dá um ótimo final e resolve todas as pendências num tacada só.
Obrigado pelo comentário generoso! Que bom que gostou do texto!
Eu definiria seu conto como uma tragédia cômica. Não achei que a leitura flui tão fácil por causa do excesso de personagens em tão pouco espaço, mas o final é de rápida compreensão. O texto entretém, o que considero a parte mais importante da leitura. Boa sorte!
Obrigado, Andreza. Foi minha primeira tentativa. Quem sabe a gente melhora com o tempo?
Foi bem divertido e adorei o pseudônimo. Parabéns!
O pseudônimo: mistura do nome de meu pai e do sobrenome de um antepassado distante. Obrigado por comentar!
Uma comédia daquelas que não são de dar risada, mas que se baseiam numa situação cômica para dar o ar da graça.
E comédia por acaso é meu gênero preferido. Eu gostei. Achei light, leve.
Alguns erros de escrita, ou palavras comidas.
Não está claro porque Joana queria matar Manuel, porém, presumo que ela seja a esposa e que queira matá-lo por causa do caso dele com a esposa de Maciel.
Gostei da resolução do causo. Em poucas palavras conseguiu criar uma situação, explicá-la e resolvê-la, com direito à reviravolta e tudo.
Parabéns
Obrigado, Bruna. Pois é. Escorreguei um pouquinho. Usei um computador emprestado e digitei em OpenOffice. Aí pensei ter salvo a versão final, com todas as correções, mas ficou salva a versão original, com algumas incongruências, a qual mandei para o Desafio. Ficou o aprendizado.
Uma série de situações mal pensadas leva quatro pessoas a se matarem. Um jogo de ação e reação bem orquestrado pelo autor, que faz com que tudo se encaixe em um destino único e preciso: a morte. Boa sorte!
Obrigado pelo comentário.
Legal. Não sobrou ninguém na cidade. Melhor assim. Tive que fazer um organograma pra ver quem matou quem, mas gostei. Parabéns!
Obrigado pelo comentário generoso. Na próximo aprimoraremos isso para evitar confusões.
Vejo uma grande inspiração em Quadrilha (Drummond)………..vou além………..uma conversa com Drummond………..um pouco mais sangrenta, de fato…………algo mais cosmopolita frente todo localismo vindo do outro lado………….”caminhos diferentes que levam pro mesmo fim”, como diria a música………….
Muitos viram Drummond. Eu tive essa percepção de algum contato depois que li a publicação do micro. Foi inconsciente. Para a composição, tive duas inspirações: para a história da morte de Manuel, a “Crônica de uma morte anunciada”, de Gabriel García Márquez. Para a Morte levando as almas, o final do filme “O sétimo selo”.
Nossa! Parece filme americano de faroeste!
Boa sorte!
Obrigado!
O conto é bem criativo e engraçado. E a mulher, ela deveria ser apaixonada pelo Manoel e preparou o veneno na hora da raiva ou ainda ela pode ter tomado o veneno por raiva de não o ter matado.
Gostei.