EntreContos

Detox Literário.

Daquelas coisas a que chamamos de ilusão (Angela Cristina)

Pensou no que aconteceu antes, mas de que adiantava? Puro masoquismo!

-Que ódio, que ódio, que ódio!

Cada palavra era intercalada por um soco na mesa.

-Daqui pra frente sou eu e você…

Disse olhando para o bebê.

Mentira! Será ela, o bebê e o passado, certas marcas nunca saem.

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69 comentários em “Daquelas coisas a que chamamos de ilusão (Angela Cristina)

  1. Vanilla
    1 de fevereiro de 2020

    Conto legal, sinceramente achei o título fraquinho, poderia ter um mais trabalhado. Parabéns!

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Achei o título desconectado do conto, mas vá lá: a situação está bem exposta, ainda que não tenhamos os subsídios para julgar o que aconteceu com ela e o bebê. Talvez por “certas marcas” devamos entender como abuso físico. Não me fascinou, sinto muito. Boa sorte!

  3. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    Vi muitas teorias sobre o conto nos comentários, e concordo mais com a que diz que se trata de uma mãe solteira, aborrecida pela ausência do pai da criança.
    Um diálogo muito real para falar a verdade. Adorei.
    Um excelente conto.
    Um abraço.

  4. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Uma mãe solo que não queria sê-lo.
    O ódio direcionado ao passado (talvez ao pai, a ausência deste, ou a alguma outra coisa que causou a ausência) é o que move essa história, mas as escolhas da forma tiraram o efeito dramático disso. A repetição num microconto tem que ser absolutamente necessária, e aqui um único soco poderia ser mais dramático e intenso do que a série.
    Talvez tivesse mais força se cortadas as três primeiras linhas, e também o final depois da linha, bem na pegada daquele atribuído ao Hemingway.
    É um bom conto, só precisava de mais um pouco de trabalho pra maximizar seus efeitos.
    Abraços.

  5. Carolina Langoni
    1 de fevereiro de 2020

    Acho que o “que ódio” ficaria melhor se tudo fosse em maiúsculo (dá mais emoção).
    Fiquei meio boiando na última parte, aí notei.
    Pra mim, parece que alguém não se precaveu e ai coisas aconteceram e deixaram ela sozinha com o bebê. Deixando para sempre a marca do que fizeram com ela.

  6. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Espiridiana. O fardo de uma mãe solteira que tem agora um filho indesejado. O que ficou para trás determina isso e marca o presente, como o fará no futuro. Pobre bebé. Tive pena dele e espero que a mãe, além de assumi-lo, consiga também amá-lo. O micro juntou o incompatível: a fala da mãe na presença do filho, mesmo bebé. Teria funcionado melhor se fosse em desabafo com uma amiga, não em direção ao filho, pois, por muito inocente e vítima que a mãe seja, a pobre criança é tudo isso e muito mais. Parabéns e boa sorte no desafio.

  7. Rubem Cabral
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Esperidiana.
    Bom conto! Triste, mas bem realista. A conclusão amarga foi boa também, por fugir do óbvio. Apenas a pedir talvez um pouco mais de palavras, para permitir maior empatia pela mulher e sua situação.
    Boa sorte no desafio!

  8. Marco Aurélio Saraiva
    1 de fevereiro de 2020

    Profundo e, infelizmente, muito real. Gostei do tom e da raiva que o conto passa, assim como do sentimento de determinação em superar este e os próximos desafios. A frase final foi fundamental.

    Escrita: Muito boa
    Conto: Muito bom

  9. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Mulher abandonada desabafa com o bebê. “Seu pai sumiu, agora sou eu e você. Que ódio.” Parabéns, com poucas palavras fez um conto.

  10. Fil Felix
    1 de fevereiro de 2020

    Bom dia! Um conto que se mostra muito nas entrelinhas, segue um estilo que gosto, que é deixar o leitor preencher as lacunas para entender e montar a história dessa mulher, agora sozinha com seu bebê. O que aconteceu à ela? E o pai? Será que houve traição? É legal fazer esse jogo.

  11. Thata Pereira
    1 de fevereiro de 2020

    Forte, hein! Ainda ficou para mim a dúvida se ela foi violentada, e a palavra masoquismo me apresenta isso, com o lance do passado, ou se não foi um caso de violência. Gosto quando tudo fica bastante evidente no conto e não nas entrelinhas. Contudo, não tinha o mérito da história impactante e eu diria até que necessária.
    Boa sorte!!

  12. Gustavo Azure
    1 de fevereiro de 2020

    Muito bom esse microconto, gostei bastante. Conta uma história sem contá-la por completo, ao falar do filho deixa as coisas mais claras sobre o que se trata. Na frase final traz um amargor poético para a narrativa. Parabéns, boa sorte

  13. Renata Rothstein
    31 de janeiro de 2020

    Curto e objetivo, um momento de reflexão de uma mãe, sozinha com seu inocente bebê e a dor da forma com que a criança foi concebida, o que dá margem à várias interpretações.
    Gostei, parabéns!

  14. Sarah S Nascimento
    31 de janeiro de 2020

    Olá, um bom microconto, bem descritivo, acho que equilibrou bem as falas com os gestos da personagem e os pensamentos dela.
    Achei meio triste, pois mostra que essa personagem passou por algo bem forte e que sente raiva da criança pelo que houve. Como se ela fosse se tornar alguém amargurada e a criança ia sofrer com isso.
    Boa sorte no desafio.

  15. Angela Cristina
    31 de janeiro de 2020

    Olá!
    Bom texto, passou a mensagem.
    Parabéns.

  16. Catarina Cunha
    31 de janeiro de 2020

    Mãe solteira involuntária encara o ódio por suas próprias escolhas.
    Elementos fundamentais do microconto: 11
    Técnica — muito boa. O ódio está bem caracterizado.
    Impacto — regular. A explicação final, embora bem escrita, sobrou.
    Trama — muito boa – Toda a intensidade está ali materializada no bebê.
    Objetividade — ótima. Um tapa seco na própria cara da protagonista.

  17. Amanda Gomez
    31 de janeiro de 2020

    Olá,
    Um conto simples, mas cheio de significado. Porém a estrutura prejudicou a imersão. A cena tá um pouco bagunçada, imagino que sejam duas… A mulher se vê diante de um futuro difícil que é criar um filho sozinha, está no seu momento de revolta, provavelmente muito sobrecarregada com as escolhas, o dia a dia e claro, cuidar do bebê. Ela tenta ser otimista, mas a realidade e o conhecimento da sua vida faz com que ela desanime.
    É um bom texto, no quesito.. deixa possível essas interpretações, mas a forma como foi escrito não destaca.
    Boa sorte no desafio!

  18. Davenir Viganon
    31 de janeiro de 2020

    Tive de ler duas vezes, mas depois que peguei achei bem escrito e a história da mulher lidando com uma mãe solteira ficou convincente. Bom conto

  19. Givago Domingues Thimoti
    30 de janeiro de 2020

    Esse é um conto que, pelo o que entendi, versa sobre uma mãe, seu filho e uma incerteza para o leitor. Diante da ausência do pai, o qual provavelmente prometeu estar lá para apoiar a mulher, será que ela ainda sente-se capaz de ser mãe?

    Pelo menos, foi essa a dúvida que ficou na minha mente.

    Gostei

  20. Sabrina Dalbelo
    30 de janeiro de 2020

    Olá,
    A mensagem está clara: uma mulher com um bebê é abandona, sente ódio e vê o bebê como esperança, companhia.
    Após, o narrador entra para introduzir um desfecho do tipo moral da história, em que faz a reflexão de que o passado sempre a acompanhará.
    Um conto claro, objeto, inicialmente carregado de sensações, até que a última frase dá uma amornada, na minha opinião.
    Vê o que acha da minha sugestão:
    “Será ela, o bebê e o passado. Certas marcas nunca saem.”
    ou
    “Será ela, o bebê e o passado, pois certas marcas nunca saem.”
    Um abraço,

  21. jowilton
    30 de janeiro de 2020

    Bom conto. O texto narra uma cena de uma mulher e seu bebê, que provavelmente não tem pai presente. Ela tentando se convencer que a vida será, dali por diante, só ela e o filho, sem a interferência do passado. No entanto, ela mesmo sabe que está mentindo. A vida é dura. Boa sorte no desafio.

  22. Rafael Carvalho
    30 de janeiro de 2020

    Então… Achei o texto simples, porém honesto no que tinha a oferecer, uma mãe que precisa seguir em frente, mas o bebê ao seu lado sempre puxara o passado para perto dela, seja pelas mãos ou pelas fraldas.
    Apesar do forte apelo emocional que o texto sugere não consegui criar uma empatia com o personagem, talvez algum traço maior de sentimento da mãe deveria ter ficado aparente, talvez a culpa seja minha também, de alguma forma não consegui me inserir muito bem na conotação do conto.
    De qualquer forma goste do seu estilo de escrita, parabéns e boa sorte.

  23. Carlos Vieira
    29 de janeiro de 2020

    Oi, Esperidiana. Uma cena marcante, com um desabafo e uma mágoa sincera, sem dúvida. O antes e o depois ficaram abertos demais, me deixando na vontade de querer mais algum desenvolvimento, principalmente a motivação da personagem. Um abandono? O bebê, um fardo?

  24. Fabio D'Oliveira
    29 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana.

    Alta carga emocional, nesse conto. Pesado e triste, como a realidades dessas mães solteiras. O título, apesar de bonito, achei pouco contundente, pois há mais elementos no texto além da ilusão que ela cria. Fora isso, dentro da proposta, ficou ótimo.

    A escrita é boa, vale ressaltar. E apesar dos elogios, não gostei muito do texto, haha. Você levanta uma questão que está em voga, meio desgastado, e isso, para mim, tira um pouco do valor do texto, não pela intenção, mas pela falta de originalidade, pela falta de criatividade em lidar com o assunto de forma inovadora, o que não foi feito. É uma cena corriqueira, literalmente. Pelo perfil da sua escrita, nota-se que você consegue fazer muito mais que isso. Só precisa se arriscar!

    Enfim, é isso!

    Parabéns! E boa sorte no desafio!

  25. Ana Carolina Machado
    29 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto sobre frustrações decorrentes de algo ocorrido no passado, talvez um abandono ou promessas que não foram cumpridas e causam dor quando lembradas. No fim ela tenta recomeçar com o bebê, mas fica a reflexão que o passado continuaria como uma sombra sobre eles. Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio!

  26. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Uma situação, um flash, um definição e uma conclusão. a história a gente inventa. Boa sorte!

  27. Anderson Góes
    29 de janeiro de 2020

    Uma separação? Uma mãe que teve um filho de um homem que não assumirá as responsabilidades de um pai? Frustração inicial por precisar encarar essa “barra” sozinha, raiva, uma explosão… Tudo isso eu senti com seu texto, o melhor é que foram poucas palavras, tudo bem dito, bem explicado (pelo menos para mim) e o resultado foi maravilhoso. Parabéns!

  28. antoniosbatista
    29 de janeiro de 2020

    Me pareceu trecho de um conto maior. Não achei interessante a narração. Algo meio inoportuno, como se alguém se intrometesse na conversa alheia. A estética ficou meio distorcida, perturbando a visão da cena.

  29. Evandro Furtado
    29 de janeiro de 2020

    Um conto que retrata uma cena do cotidiano um tanto comum. Entretanto, achei que faltou aquele elemento extra, aquele algo especial que pudesse destacar essa história entre tantas outras.

  30. Pedro Paulo
    28 de janeiro de 2020

    O conto parece sugerir que junto da bebê há uma alusão a uma outra pessoa de quem a criança é indissociável e, mais do que isso, deixa margem ao entendimento de que o protagonista possa ter algo a ver com o desaparecimento dessa personagem indeterminada. Essa série de interrogações não impedem o microconto de chegar até o final.

    Devo chamar atenção, no entanto, para a preposição deslocada no título. Seria “daquelas coisas que chamamos de ilusão”, e não “a que”. Isso desmotiva a leitura.

  31. Anorkinda Neide
    28 de janeiro de 2020

    Você transmitiu tudo o que queria no texto, isto é bom…
    mas sinto que faltou pousar a cena.. caimos de para-quedas sabe? numa mulher falando sozinha, cheia de revolta pela situação que terá que encarar e ainda com o peso do sofrimento pelo cabra.
    Boa sorte

  32. Maria Alice Zocchio
    28 de janeiro de 2020

    O diálogo foi capaz de passar toda emoção e dor da mãe. É possível entender a situação, mas a frase final quebrou um pouco o ritmo. Não teria aqui uma solução para esta questão, mas acho que valeria tentar alguma mudança neste final.

  33. Claudio Alves
    28 de janeiro de 2020

    Muito bom o texto. O leitor pode preencher a lacuna: por quê só ela e o bebê? Separou-se? Mãe solteira? Foi abandonada? Resolveu abandonar? De todo modo, retrata uma mulher corajosa, disposta a enfrentar a vida. Parabéns. Boa sorte no Desafio.

  34. Luciana Merley
    28 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana. Seu conto marca pela raiva latente, Dá pra sentir. Mas peca pelas conclusões do narrador “Mentira!” e pela falta de elementos mais concretos acerca dos personagens. Fica muita coisa no ar, mais do que eu esperaria ter que decifrar num texto.
    No final, algo como ” – agora somos só eu e você – disse olhando para o armário meio vazio e para a jaqueta dele que ela escondeu em meio às suas blusas de cetim” talvez evitasse toda a explicação final. Desculpe se viajei aqui na interpretação (kkk) Um abraço.

  35. brunafrancielle
    27 de janeiro de 2020

    Deu pra sentir a raiva. Gostei do efeito de bater na mesa, isso auxiliou a imaginação a conceber a cena. Sem dizer explicitamente, deixou claro o motivo de toda raiva.
    Uma separação.
    Narrativa e enredo aceitáveis.
    Nada de muito impressionante em nenhum dos dois, porém.

  36. Elisa Ribeiro
    27 de janeiro de 2020

    Um filho resultante de um descuido ou de um relacionamento fracassado. A raiva pelas escolhas passadas, a aceitação do presente e a ilusão de que o passado não deixou marcas. Gostei da forma como você estruturou o conto e das escolhas narrativas que fez. Parabéns e boa sorte. Um abraço.

  37. Luiz Eduardo Domingues
    27 de janeiro de 2020

    Aparentemente se trata de uma mulher que põe fim a um relacionamento e decide se dedicar à viver sozinha com o próprio filho (fruto desse relacionamento?). O texto é bem escrito, mas penso que poderia haver algo a mais para tornar a história mais interessante. Boa sorte!

  38. Valéria Vianna
    27 de janeiro de 2020

    Senti falta do bebê na história. Aliás, creio também que faltou clareza na personagem. Talvez porque o protagonista seja mais a emoção sentida pela personagem do que ela própria. E, nesse sentido, o autor acertou. Congratulações.

  39. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Um conto envolto por ira e mágoa. Adorei! Mas acho que poderia colocar mais alguma descrição do bebê durante a narrativa.

  40. Andre Brizola
    26 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana! Conto sobre uma mãe solteira, aparentemente indignada por ter sido mãe. Não temos muito para deduzir o passado da mãe, mas parece que a criança é fruto de um momento de mais emoção que razão, pouco cuidado por parte das partes envolvidas e um provável desinteresse do pai em ser o pai. Quais seriam essas marcas que nunca saem? Bem contado! Boa sorte no desafio!

  41. Regina Ruth Rincon Caires
    26 de janeiro de 2020

    Que triste! Acredito que a “carga explosiva” tenha brotado de um engodo, de uma desilusão. Sobraram os dois, ela e o bebê. E essa marca a mãe carrega, não há outra realidade. Acredito que seja como luto. De início, dói infinitamente, insuportavelmente. Mas o tempo tudo abranda. A ferida cria crosta, fica a cicatriz.
    Ainda bem que é assim. Ferida exposta pela vida toda, mata.
    Texto bem escrito, duro, de muita crueza. Apesar de incomodar, é verdadeiro.
    Boa sorte no desafio!
    Abraços…

  42. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    A narrativa sugere uma pré-história de abandono, e a última frase como que reitera o título (que me parece um circunlóquio injustificado). Em certo sentido, é um conto redondo, mas pouco contundente a meu ver, porque o ponto principal, que parece ser a ideia de que o passado não pode ser obliterado, não é transmitido com eficácia, demonstrado, por assim dizer. E dado o espaço exíguo, não me parece possível que o leitor realmente empatize com a personagem.

  43. fernanda caleffi barbetta
    25 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana, forte o seu microconto, com um tema oportuno e complicado de ser tratado. Ficou bem aberto, nos deixando algumas interpretações, o que é legal em um microconto.
    Na primeira frase, trocaria “mas de que adiantava” por “mas de que adiantaria”
    Me incomodaram as partes onde o narrador dá sua opinião, inclusive com exclamação, como em “Puro masoquismo!” e “Mentira!”, achei um pouco estranha esta construção .
    No final, “certas marcas nunca saem” achei uma boa frase para encerrar.
    Abraço.

  44. alice castro
    25 de janeiro de 2020

    Não se alcancei a mensagem, mas a maternidade quando exercida por apenas um dos lados é, de fato, bem desafiadora. Boa sorte com o seu conto!

  45. Fabio Monteiro
    25 de janeiro de 2020

    Conto bem familiar. Revela a verdade de muitos. Diria que retrata o que chamo de condição familiar doentia. As vezes a relação esta tão desgastada e, mesmo assim, a pessoa se sujeita a viver no sofrimento, na dor, na tristeza, por medo. A agressão a mesa deve ter sido um referencial para a personalidade deste ser. Parabens, bem escrito.

  46. Vitor De Lerbo
    24 de janeiro de 2020

    O enredo nos dá a entender que o pai do bebê está ausente – como o sentimento da moça é de raiva, e não de tristeza, ele se ausentou porque quis assim.
    O conto, mesmo sendo ágil, revela um background denso. Só podemos imaginar os desafios que essa mãe terá que encarar.
    Boa sorte!

  47. Paulo Luís
    24 de janeiro de 2020

    Oh, Esperidiana, por que tanto ódio sobre o bebê, ele é o que menos culpa tem, porque você não começa por abrir um processo pela farmácia que vendeu camisinha furada? Se não der certo, processa a indústria farmacêutica, por fim, mete bronca pra cima do pai. Aquele desgraçado, desinfeliz! E que tenha boa sorte no desafio.

  48. Fernando Cyrino
    24 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana, você me traz um conto de muita raiva. Um conto curto e que está mesmo muito bem postado. O reforço da expressão “que ódio”, aliada a que vociferava isto dando socos na mesa, ao mesmo tempo em que olhava a criança, me fez refletir na violência ainda maior da cena considerando que o filho, a grande e primeira vítima de tudo, estava bebendo, junto com o leite materno, daquele ódio todo existente à sua volta. Gostei do final, sim, ela se enganava demais. Não seria só ela e a criança. Até porque ele era o fruto, a sua concepção em tempo algum da sua vida poderia ser negada. Bacana ficou também o título e toda a sua narrativa. Abraços.

  49. Fheluany Nogueira
    23 de janeiro de 2020

    A ilusão do amor perdida, restou o filho para criar, protagonista sozinha e irada… Valeu, história completa, personagens, tempo, espaço e muita imaginação do leitor para completar lacunas. O desfecho me deixou com a sensação do óbvio; talvez se cortasse a palavra “mentira”. Faltou algo para o impacto final.
    Parabéns pela ideia. Boa sorte! Abraço.

  50. Priscila Pereira
    23 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana!
    O que será que aconteceu pra deixar a protagonista tão irada? Uma traição, talvez? E no final, a mãe fica sozinha com o bebê e as lembranças… Infelizmente isso acontece muito né…
    Nos leva a imaginar toda uma história, mas o conto em si não é muito marcante, pelo menos pra mim, desculpe!
    Parabéns e boa sorte!

  51. Fabiano Sorbara
    23 de janeiro de 2020

    Olá, Esperidiana! Seu micro acontece não somente no que foi descrito, acontece no que não está explícito em palavras. O que teria se passado antes, é certo que algo muito dramático para a personagem sentir tanto ódio. Uma boa narrativa!
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  52. Andreza Araujo
    23 de janeiro de 2020

    Um texto forte ao exprimir os sentimentos da protagonista. O título completa o texto e adiciona a “justificativa”. Há um passado que a gente não conhece, mas que podemos imaginar. Um conto real e doloroso. Boa sorte!

  53. Angelo Rodrigues
    23 de janeiro de 2020

    Conto interessante, um pouco enigmático.
    É claro que a mãe lamenta um passado, ainda que essa revelação não chegue ao leitor. Importa o que seja? A uns, talvez não, dado que abre a possibilidade que sejam infinitas as possibilidades: um abandono; o resultado de um estupro; um aborto que não foi feito quando era esse o desejo; apenas um passado malquerido…
    O fato é que, ao final, restaram ela e o bebê; e um passado insabido.
    Imaginei que o título pudesse me ajudar a decifrar tal enigma, mas não me pareceu.
    Então, ficou o enigma irrevelado.
    Desconserta-me a violência… o soco na mesa, as ameaças…
    Se há um enigma, submerso, fica também a violência que possivelmente aguarda o bebê. Se há um núcleo no conto, acredito que seja esse, a gênese de coisas que virão. A rigor um passado que preconiza um futuro, talvez ambos muito ruins.
    Boa sorte.

  54. leandrociccarelli2
    22 de janeiro de 2020

    A angústia da personagem foi muito bem descrita, o final é duro e real. A leitura é fluída e bem estruturada. Parabéns pelo conto e boa sorte!

  55. Rodrigo Fernando Salomone
    22 de janeiro de 2020

    A triste realidade de muitas mães e crianças, muito bem escrita. E dá abertura para as mais diversas interpretações do que pode ter levado a esse momento, acredito que não só como abandono do pai.Parabéns e boa sorte.

  56. Augusto Schroeder Brock
    22 de janeiro de 2020

    Olá!
    O fardo de um filho indesejado, mesmo que sendo amado, é duro. Se quem tem opção de escolher entre maternidade/paternidade já entra em dilemas, imagino quem não tem escolhas e só resta encarar. Desde a concepção indesejada, passando pelo aborto ilegal, ao abando. Parabéns pela reflexão.

  57. Nilo Paraná
    22 de janeiro de 2020

    gostei do micro conto. limpo e leve. expressou bem, nem sempre o dizemos reflete a realidade.

  58. Cilas Medi
    21 de janeiro de 2020

    Sentimentos atingidos a ponto de extrapolar nos gestos e na fala de ódio, ficam, realmente, difícil de abrandar.
    O nenê pode sentir, então, cuidado mãe, não procure sofrer tanto, esqueça o pranto e aceite a sua luta.
    Fácil falar, difícil de fazer e um intrometido é a ultima coisa para escutar.
    Simples, direto, objetivo e transmite, corretamente, a ilusão perdida.
    Sorte!
    Parabéns!

  59. Emanuel Maurin
    21 de janeiro de 2020

    Verdade, desprender do passado é uma tarefa difícil. O dialogo tá natural, isso conta muito. Boa sorte.

  60. Nelson Freiria
    21 de janeiro de 2020

    Curto, simples e triste. Não há uma grande surpresa, já que o clima nos direciona para algo trágico desde o início. Talvez aberto demais, mas ainda assim entrega um bom resultado para um micro conto.

  61. Jorge Miranda
    21 de janeiro de 2020

    Gostei do seu conto. Poucas palavras, conteúdos encobertos, talvez um prognóstico ruim de um futuro incerto para a mãe solteira. Desejo-lhe sorte no desafio.

  62. angst447
    20 de janeiro de 2020

    Quando se tem um filho, se carrega também a presença ou a ausência do outro. Pode ser uma lembrança do grande amor da vida, ou pode ser o remorso renovado a cada dia. Não dá para simplesmente eliminar o passado que se fez carne. O conto discorre sobre um tema bastante comum entre as mulheres. Lidar com o abandono. Enfim, o texto consegue transmitir a ideia pretendida com facilidade, sem perder tempo com palavras desnecessárias . Boa sorte!

  63. Gustavo Araujo
    20 de janeiro de 2020

    Bom conto! Essa alusão não escrita ao passado enriquece a narrativa muito bem. Uma mãe solteira, uma mulher abandonada, uma aventura de uma noite, um amor não correspondido? Muitas alternativas, todas válidas e possíveis dependendo de quem lê. Só o que temos — a ponta do iceberg — é essa indignação da protagonista consigo mesma pelo fato de estar sozinha agora com o bebê. Ou melhor, como o próprio texto diz, sozinha não, mas acompanhada dos fantasmas de um passado que ela certamente preferiria esquecer.

    Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio.

  64. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Como Psicanalista encontro bastante riqueza nesse conteúdo. Parabéns!

  65. Gio Gomes
    20 de janeiro de 2020

    Certo, Esperidiana. Construção com o narrador observando o diálogo entre uma pessoa e um bebê, uma pessoa que está em conflito. O ponto do enredo é que sem pistas do que aconteceu eu não consigo empatizar com dois dos personagens, tirando o bebê que será inocente/vítima sempre.

    Em uma primeira leitura, sua antagonista (SIM! Para o narrador ela é a antagonista/mentirosa) está submetendo o bebê às suas marcas.

    Ainda tem uma outra possibilidade: as marcas podem ser no próprio bebê, marcas físicas, aí temos também um antagonista fora do texto.

    Das duas maneiras seria uma história triste, mas da maneira que está, ficou aberto demais, o que me impediu de simpatizar com alguém e de me emocionar com a história.

  66. Bia Machado
    19 de janeiro de 2020

    Olá, tudo bem? Olha, um tema atual, mas acho que haveria outra forma de desenvolver. Na minha leitura, e somente na minha, que fique bem claro, não gostei da forma como foi estruturado. Questão de gosto mesmo. Algumas frases, como a fala da personagem, não dizem muita coisa, em minha opinião haveria como colocar de uma forma que acrescentasse algo a mais ao enredo. Obrigada!

  67. drshadowshow
    19 de janeiro de 2020

    Isso é uma tragédia. Nossa sociedade proíbe o aborto, achando que protege a vida, mas vira as costas para as mães solteiras. Gostei. Me fez refletir. Imagine o mar de medos e preocupações dessa mãe. Fora os fantasmas que seguem esse tipo de decisão: “e se?”.

  68. Eder Capobianco
    19 de janeiro de 2020

    Frenético…………e revelador…….tem uma leve moral afirmativa sobre o peso da equação escolha + consequência = futuro……………..bem construído………direto, reto………..começa e termina em tom agudo………incômodo………..parabéns!

  69. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Realidade! Muito bom! Poucas palavras podem expressar o infinito. Mas e o bebê? Talvez se pudesse se expressar além do choro, o que diria?
    Boa sorte!

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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