Laika, sozinha no espaço, sem entender. Gotas de saliva boiando em bolinhas viscosas através da cápsula. O mundo azul, girando, girando, lá fora. A respiração formando nuvens de vapor, cada vez mais fracas. Deveria sentir ímpetos de morder os desalmados que lhe destinaram tal fim, talvez rosnasse de forma bem contundente, para mostrar que isso não se faz.
Minutos antes da temperatura ficar alta demais, contudo, só lembrou do afago dum menino, do pedaço de pão, da palavra de carinho quando ainda vivia nas ruas. A cauda ameaçou abanar e, ela que já estava no céu, enfim fez história.
Uau que conto maravilhoso e reflexivo, parabéns!
Olha que bacana: “Oleg Gazenko foi um biólogo russo, ex-diretor do Instituto de Problemas Biomédicos em Moscou e ex-assessor de diretoria do Instituto, foi um dos principais cientistas que participaram no programa soviético de animais no espaço. Ele selecionou e treinou Laika, a cadela que tripulou o Sputnik 2.”
Minha primeira cachorrinha chamei de Laika, por causa dela e sua viagem. E vi na sua descrição, nesse conto, o mesmo amor que a guapeca tinha por nós. Não foi pro espaço, é certo, mas deve ter pensado nas mesmas coisas que a sua Laika. É uma linda história, parabéns!
Assim, o conto é mais do mesmo, uma dramatização em poucas palavras dos sentimentos de Laika quando voltou do espaço.
Não pense que eu não gostei, eu gostei muito, mas não fugiu do que é.
Um ótimo conto.
Um abraço.
Ótima sacada. Nunca pensei no ponto de vista da famosa cadela, e aqui o efeito emocional é brilhante.
A solidão de quem não escolheu ser heroína, a raiva contra seus captores, tudo isso ficando de lado nos instantes finais, onde ela se apega a uma boa memória. Esse tipo de cena é um clichê, mas aqui consegue ter seus efeitos, virando mais um tropo do que um clichê.
Enfim. Parabéns.
Abraço.
Olá, Oleg. Foi tremendo o que fizeram com a Laika. Não lhe valerá de nada, mas você fez-lhe uma justíssima homenagem, além de ter conseguido emocionar, sem recorrer a artifícios. Muito bom. Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá, Oleg.
Bonito o conto. Triste também, é claro. Os russos nunca tiveram intenção de investir mais numa missão onde o “astronauta” fosse resgatado. A última frase é muito bonita.
Boa sorte no desafio!
Uma singela história sobre a cadela que fez História na Era da Corrida Espacial. Não vi defeitos no seu conto, porém não impactou.
Aff. hein! Aí foi foda. Comentei em um outro conto que achei engraçado que poucos contos estavam puxando para o lado emocional, lembro apenas de mais um. Esse daqui apelou para emoção no nível hard. E conseguiu um grade feito!
Boa sorte!!
Achei um conto interessante que retrata a visão de Laika. Gostei da escrita e de como o foi colocado o final da história, sendo triste como um todo, mas que talvez tenha tido consequências positivas. Boa sorte
É triste que isso tenha acontecido de verdade…
Coitada, imagino como foi solitário e silencioso.
O seu conto traz muita emoção, e é bem escrito e desenvolvido :DD
Boa noite! Um conto que aborda um fato histórico e traz um novo olhar e também sentimentos. Sempre achei meio cruel o que fizeram com ela (assim como o que fazemos com muitos animais diariamente). Interessante utilizar os pontos de vista da própria Laika como ponto de partida, lembrando as coisas que fez até se transformar em história.
AÍ PEGOU PESADO!
MALDITOS NINJAS CORTADORES DE CEBOLAS!
Não para não ser arrebatado pelo seu conto. É quase apelativo – e talvez seria, não fosse a vida que você traz à situação, a sua narrativa bela e envolvente e a beleza da leitura. Incrível, parabéns.
Escrita: Excelente
Conto: Excelente
Uau, seu microconto é maravilhoso. Toda a reflexão de como foi triste o que fizeram com Laika, as lembranças dela antes de morrer e como afirma que ela só fez história quando partiu.
Sério, me deu uma vontade de chorar quando terminei de ler.
Me tocou muito, cada detalhe que você citou, como ela pensar em abanar o rabinho ou rosnar para quem decidiu colocar ela naquela situação. Nossa.
Microconto fantástico, emocionante e triste.
Bom conto. Esta muito bem escrito e envolve completamente o leitor na história. A última frase é matadora. Boa sorte no desafio.
Olá!
Bom texto.
Um novo olhar sobre um fato histórico.
Parabéns,
Enfim alguém narra a versão da primeira astronauta.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — ótima. Apela para o sentimento, que acentua a covardia.
Impacto — muito bom. É impossível não sentir empatia.
Trama — muito boa. Uma história conhecida, mas contada por um ângulo inédito.
Objetividade — ótima. O sentido da ingenuidade bem aprofundado em poucas palavras.
Olá,
E temos o conto de cachorro do desafio! rs Eu fui atrás de mais informações sobre Laika, pra quê? fiquei tardiamente entristecida com os detalhes que descobri. O que eu conhecia era bem superficial. Não consegui conectar totalmente ela ao seu conto, talvez pela voz do narrador que distancia um pouco do que eu imagino ser a a consciência de um cachorro. Claro, aqui você fez a sua versão, até mesmo uma homenagem a esse personagem histórico. Eu só consigo imaginar o sofrimento e que não teve nada mais que medo e dor. Talvez ter lido acabou prejudicando minha opinião, mas é isso. Um texto bonito, singelo, triste e que não tem jeito, emociona.
Parabéns e boa sorte.
Olá,
É claro que o conto é bem escrito, sensível, imagético e bom de ler.
Mas… achei a referência da lembrança final da cadelinha antes de morrer um tantinho apelativa. Será que dá para amenizar essa parte? Não sei.
Eu vi num documentário que provavelmente ela morreu na decolagem, pois a temperatura era extremamente alta já nesse momento.
Ela marcou história, mas foi sacrificada por isso.
Uma bela homenagem, carregada de sensações.
Parabéns!
Um abraço
Olá, Oleg!
Que lindo o seu conto! Muito bem escrito e original! Simples, sem reviravoltas, sem apelar no drama, mesmo se tratando do assassinato de uma cachorrinha, tadinha…
Tudo na medida certa! Ótimo conto!
Parabéns e boa sorte!
Oiiii. Um microconto muito triste sobre a cadelinha Laika e sobre o que ocorreu com ela, o que foi mais tocante foi o fato de ser pelo ponto de vista dela e da lembrança final de um momento da vida dela. É muito triste como o ser humano muitas vezes ver os animais apenas como objetos que podem ser usados pela sua ganância. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Olá, Oleg.
É um micro extremamente apelativo, tanto que causou mais repulsa do que atração, para mim. Gosto de coisas mais naturais. Mas irá funcionar para outras pessoas. Seu texto transborda poesia. E é um conto completo, dentro do pouco espaço que temos.
Enfim, é isso!
Parabéns! E boa sorte!
Apelo difícil de resistir. A triste história desse pobre animal emociona qualquer um. Parabéns pelo conto e boa sorte.
Acho que o melhor do microconto é que há uma linguagem inocente que traduz bem a perspectiva da cadela, em que não se compreende muito bem o próprio destino a não ser que não é bom. Funciona ao fazer o leitor se compadecer, o enredo com um desfecho que não remete diretamente à morte da cadela, mas ao impacto de sua missão: “fez história”.
Apesar de apelativo, o conto impacta haha. Não tem como não sentir empatia por um cão a não ser que a pessoa seja um(a) psicopata. De qualquer forma, acho que a única coisa que pode ser melhorada é uma diminuição da adjetivação em relação aos humanos já que esse elemento confere uma certa natureza propagandística ao conto.
Muito lindo! Mas eu conhecendo a maneira real que foi relatada pelos sovieticos sobre a morte dela, não consegui me conectar verdadeiramente à emoção que o autor(a) quis passar.
Se a viagem fosse tranquila, acredito q ela lembraria do afago, q ela até desejaria rosnar e tal.. mas ela estava acorrentada, houvera sido treinada, sabe lá a que duras penas, para fazer esta viagem atroz.. e sentiu pânico nestas longas horas que culminaram em sua morte.. então, na real, ela não conseguiu pensar em nada q a aliviasse neste momento e sim, morreu em desespero total.
Talvez o autor(a) sentiu vontade de confortar-se a si mesmo (a) com esta ideia romântica, infelizmente eu nao me conectei, mas acredito q outros possam ter suavizado seus sentimentos de compaixão com este texto.
Que de toda a forma é muito bom e a frase final, é tocante!
Boa sorte!
Conto que visa o publico alvo dos “pais” de pets, que infestam as redes com bixos falando de como a humanidade é cruel. Eu gosto de cachorro, e tive pena da Laika quando era criança. Bom conto, só podia ter trazido algo a mais além de uma boa ideia para o tema.
Gostei do tema, gostei do texto. Bem pensado contar as sensações e as reflexões de Laica ao ser mandada ao espaço. Parabéns.
Que crônica interessante, resgatando a exploração espacial sob a perspectiva da cadela Laika. O pseudônimo do autor está ligado à história. Afinal, Oleg Gazenko era o nome do cientista (biológo) responsável por treinar Laika para a viagem espacial. Mais um ponto positivo do Conto. Parabéns! Boa sorte no Desafio!
Fiquei com lágrimas nos olhos, já tinha ouvido falar sobre a cadelinha e como o ser humano é cruel ao achar que tem domínio sobre a vida e a morte dos outros seres. Muito sensível da parte de quem escreveu expôr o ponto de vista da vítima e as suas lembranças me deixaram emocionados! Lindo conto, meus parabéns!!!!!!!!!
Muitas histórias foram escritas sobre a cadela astronauta, Laika, inclusive o seu resgate por extraterrestres. O conto mostra a crueldade dos experimentos científicos com a com animais. Embora um pouco melodramático, é um bom conto..
Oi, Oleg! A carga emocional atrelada a um evento notório na corrida espacial pareceu querer justificar um fato simples: não vamos por um ser humano neste experimento por uma questão “ética”. A caracterização dos sentimentos de Laika não me causou uma empatia sincera, pois esta foi uma pobre coitada que não estava nem aí para “fazer história”, esta coisa inventada em um contexto sócio-cultural, e acabou virando hot dog espacial. Ela realmente foi colocada lá, sem opções para agir, o que a diminuiu enquanto personagem interessante que é.
Achei legal a ideia de escrever um conto baseado em um acontecimento real. Bastante sensível, parabéns!
Olá, Oleg. Eu não me lembrava dessa história real, aprendi aqui nos comentários. O fato de descobrir que trata-se de uma adaptação da realidade, deu mais sentido ao texto. Do contrário, eu teria ficado meio perdida. Muito bacana seu conto. Bem construído, em especial no início. No fim, acho que você pesou a mão na melodramaticidade, mas não comprometeu tanto assim o resultado. Parabéns.
Uma história sobre um hoax espacial.
Mas mesmo sendo fictícia é puro golpe baixo.
Se tem algo que eu literalmente não suporto, são histórias assim com cachorros. Preferia não ler isso, assim como prefiro não ver, ler e ouvir notícias ruins com animais que passam na tv ou nas timelines,
Foi realista. E apelativo.
Que texto singelo e triste. O narrador onisciente, no pensamento de Laika, nos leva junto nessa viagem cruel, a empatia é imediata. Parabéns! Muito bom microconto.
Esse é meu favorito! Acho que a ciência é a melhor ferramenta para se encontrar as respostas, porém ela precisa ser usada com consciência. Infelizmente esse cadelinha foi uma vítima da falta de senso moral dos pesquisadores.
Olá, Oleg! Boa ideia a de contar uma história já conhecida por um ponto de vista não conhecido. Ganha muito pontos pela criatividade! Mas não gostei do arremate, infelizmente. Achei pouco condizente com o início por ir numa direção mais “normal”, meio melodramático. Quebrou o ritmo, pra mim. É isso! Boa sorte no desafio!
Conto muito bem escrito, uma abordagem tocante. Me parece que há alguma alternância de perspectiva, que às vezes o conto se aproxima da consciência ou senciência da cachorra, e que em outras parece intervir um ponto de vista infantil ou de um adulto dirigindo-se a uma criança (o trecho com ‘desalmados’).
É um conto singelo, que versa sobre a cachorra Laika, o primeiro ser vivo mandado para o espaço. É repleto de emoção, etc e tal, mas creio que, pelo menos para mim não funcionou tão bem o fator emocional do conto. Acho que soou um tanto apelativo (cachorros sofrendo etcs)
(Sim, sei que parece uma baita falta de emoção, principalmente, sabendo que tenho um cachorro)
Uma homenagem à cadelinha Laika. Ótimo tema. Muito fofo o conto, bem estruturado e escrito. Achei um pouquinho, digamos apelativa às lágrimas, a referência ao menino e ao pedaço de pão, mas deve agradar a muitos. Título ótimo e imagem especialmente cativante. Parabéns pelo trabalho e boa sorte. Um abraço.
Olá, Oleg! Seu texto é interessante. a historia da Laika e seu triste fim é conhecida pelo grande público, mas ninguém conhece o passado da cachorra, e em seu micro você cria uma versão para o que não foi contado, criativo da sua parte. Parabéns.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Interessante… Nunca parei para pensar como escolheram a Laika para ser o boi de piranha da exploração espacial. Acho meio improvável que ela tenha sido recolhida nas ruas de Moscou e preparada para fritar na reentrada, mas, de repente, foi isso mesmo que aconteceu.
O conto é bacana porque nos faz pensar sobre a legitimidade desse tipo de experiência, desse aproveitamento desalmado que se faz dos animais em situações possivelmente perigosas, só para provar teorias. Era necessário? Era imprescindível? E bicho, como fica?
De todo modo, nos colocamos no lugar da Laika, como se estivéssemos lá na estratosfera, mirando extasiados a curvatura da Terra. Entre a consciência de que morreríamos em seguida e as lembranças da infância na hora H, conseguiríamos sorrir? É um dilema que ultrapassa as fronteiras do espaço, não é mesmo? Por isso é tão instigante.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá. Laika foi realmente uma cadela das ruas. Foi a escolhida, dentre três. A morte deu-se por superaquecimento, mas esse não foi causado pela reentrada na atmosfera, mas por falha do sistema de controle térmico.
Abraços e obrigado pela leitura.
Essa historia sempre me comoveu. Pobre menina que teve de se sujeitar as imposições da força humana. Se tivesse o dom de decidir, será que ela o faria? Parabens. Seu texto aborda um ponto muito relevante na historia da humanidade.
Olá, Oleg como poderia não ser fofo e, ao mesmo tempo, triste um microconto sobre a cadelinha Laika? Além de bonito, seu texto é completo, com uma boa história, bem narrada e um final legal. Só me incomodaram alguns delizes na última oração: A cauda ameaçou (a) abanar e, ela (vírgula) que já estava no céu, enfim fez história. Também gostei da foto, título e pseudônimo. Parabéns. Abraço.
História bonita e cativante.
Adoro esses temas que estão “na nossa cara” (afinal, quem não conhece a Laika?) e são apresentados com uma bela roupagem, de maneira competente e repaginadas.
Parabéns e boa sorte!
Olá, Oleg, pra começar preciso lhe dizer que gostei desse seu pseudônimo. Oleg é gelo ao contrário, né? E aí, você autor que traz tanto calor e carinho à pobre cachorrinha levada ao espaço, denota o frio da decisão que foi tomada para enviá-la aos céus. Um conto homenagem que ficou bem bonito. Uma história singela e muito bem escrita que cumpriu muito bem seu papel de me encantar. Fica aí com o meu abraço de parabéns.
Tão triste essa história, mas super verdadeira. Os macacos trouxeram de volta, mas ela, a cachorrinha, foi para o Céu ainda viva e em nome da ciência. Maldade indescritível! Ainda bem que hoje a consciência coletiva consegue em parte impedir maldades assim… embora diariamente algum ser das trevas ainda imole viva alguma alma inocente, seja em nome da ciência ou de Deus.
Gostei da sua escrita. Parabéns!
Esta também é uma homenagem a Laika.
“Quem viveu e saiu com vida dirá o que sentiu. Da inauguração de Brasília a infame ditadura; da Bossa Nova ao Tropicalismo e o Sputnik de Laika. Quando se teve notícia de que, pela primeira vez, o ser-cão, formalizou um diálogo direcionado à humanidade, através de um sonoro, “au, au…” e uma sequência de abanadas de rabo, com o frio focinho encostado ao vidro da janela do foguete, – apesar de as más línguas científicas dizerem ser os cães daltônicos, só enxergarem em preto e branco – foi a Laika quem proferiu a famosa e até então inédita frase. “A Terra é azul!” Pois também é de se convir que não há testemunho ocular, mas também não há quem conteste. – Embora esteja no âmbito das deduções. – Ela sentiu que algo de estranho acontecia em sua visão. Que não era só preto e branco. Algo puxava para o azul. Entretanto, foi na voz falada de Yuri Gagary, da sua espaçonave Vostok I, um ano depois que ficou eternizado aquilo que já havia sido dito em idioma onomatopeico dos latidos cadelar de Laika. De qualquer forma fica registrado que sendo Laika uma cadela, tenha lá suas compatibilidades na sua condição de humano-cão com a sensibilidade de ser-humano. Pois também, não há quem contradiga este não testemunhável e hipotético relato. Pois fica aqui, por mim registrado e interpretado, que no “au, au” de Laika havia a intenção de avisar que a Terra é azul de fato…” E por assim dizer este conto merece todas as notas espalhadas pelo espaço sideral. Parabéns autor pelo belo tributo a injustiçada Laika.
Que comentário “felomenal”!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apesar de ser baseado em uma história real, me fez pensar em tantas outras histórias e metáforas da vida. O quanto que nós somos ingratos com a natureza e os animais por puro egoísmo, para apenas o nosso entretenimento ou quando os usamos como cobaias de experimentos, como foi o caso da cadela Laika. Uma grande homenagem. Texto bem escrito que nos joga dentro da narrativa com suas belas imagens. O final não é uma surpresa mas nem por isso é menos impactante.
Uma heroína que não teve consciência de seu feito. A ida de Laika ao espaço, hoje, seria politicamente incorreto.
Texto cativante, fluido, ágil. Gostei.
Parabéns pela sensibilidade ao humanizar a cadelinha e pelo reaproveitamento do fato histórico. Boa sorte! Abraço.
Conto legal, singelo, contando a história da azarada da Laika. Melhor seria ter continuado pelas ruas a ver o mundo do alto e… fim.
A narrativa fornece ao leitor a humanização dos animais, de modo geral uma maneira obliqua de entregar sentimentos humanos sem ferir em demasia nossos próprios sentimentos quando estamos a fazer [ou já fizemos] alguma bobagem… afinal, era só uma cadela de rua…
Valeu pela lembrança de algo que hoje encontraria uma tremenda resistência social.
Boa sorte.
Em primeiro lugar parabéns pela criatividade e escolha do tema, gosto muito quando a história é contada a partir de outro personagem, que não uma pessoa, um lápis falante, uma cadeira de consultório deprimida, uma cadela indo para o espaço.
O texto esta muito bem escrito e de fácil empatia por conta do seu contexto. Final excepcional. Boa sorte, parabéns pelo conto.
Olá!
Uma outra forma de contar uma história já conhecida. Animais geram forte empatia na maioria dos humanos e acabamos nos envolvendo, não há o que fazer.
Parabéns por resgatar essa história.
Narrativa tocante. Não há como não sentir “nó no grugumilo”. Em poucas palavras, o autor descreveu a agonia e a revolta trazidas pelo fim a que Laika foi destinada. “…só lembrou do afago dum menino, do pedaço de pão, da palavra de carinho quando ainda vivia nas ruas.” – texto de arrepiar. E o desfecho é uma “poesia”: …“ela que já estava no céu”…
Que microconto lindo! Daqueles que me fazem pensar: gostaria de ter escrito isso.
Parabéns, Oleg Gazenko (biólogo danadinho)!
Boa sorte no certame!
Abraços…
Interessante o conto ir em direção à história da Laika. Muito bem escrito e comovente. Parabéns e boa sorte.
a historia de Laika contada com paixão. bem escrita ligando a realidade fria à emoção do animal.
Conto triste e comovente. Curto como a vida da Laika, que foi abandonada no espaço. O autor consegui passar a ideia e a sensação de desamparo da cachorrinha. Tudo em poucas palavras e de forma quase poética. Boa sorte!
Inusitado. Seria de esperar uma história sobre homens em missões espaciais, mas dificilmente teriam o efeito emotivo da história de Laika, o primeiro ser vivo enviado para o espaço pelos soviéticos em 1957.
Não sei se a intenção era só causar emoção ou defender a causa animal, que hoje tem proporções tão maiores que dificilmente uma empresa ou nação seria bem vista fazendo o que fizeram com Laika durante a Guerra Fria.
De qualquer maneira, é um bom conto.
Muito bem escrito e estruturado. O texto prende a atenção pelo tema, a personagem e a ambientação. A imagem e o título ficaram a altura do texto. Gostei, parabéns e boa sorte.
Um fim para quem não tinha uma boa vida.
Levou para a morte, afagos e maldades, rosnando e abanando o rabo.
Escrita fluida, triste, direta e objetiva.
Sorte!
Gostei do texto, achei muito criativa a inversão de ponto de vista. Imprime emoção com delicadeza, é um mini hachiko. Parabéns.
Gostei dessa ideia de pensar no outro lado dessa história. Parabéns!
Triste história de Laika. ..Seu conto me fez chorar. Amo os animais e a cachorrinha poderia até ter sido uma heroína, mas não havia necessidade.
Na lembrança de quando era cachorro de rua fica a memória de um carinho, de um sentimento tão canino, que é o de gratidão eterna a um agrado, bom trato…
Você foi muito feliz com seu micro.
Parabéns e boa sorte!
Abraços
Uau!! Quando era criança sempre que lia sobre a história da cadelinha Laika achava lindo e empolgante aquilo tudo (depois vinha a realidade da coisa toda, Laika morre no espaço e seu corpo até está lá até hoje dando voltas e voltas em torno da Terra). Achei seu conto muito bem escrito e que me envolveu emocionalmente durante a leitura
Olá, tudo bem? Um conto que ganha a gente pela emoção, só de imaginar esse sofrimento dela me dá um nó na garganta… Impossível não me emocionar. E você conseguiu produzir essa sensação com um texto nada piegas. Parabéns, gostei bastante. Obrigada!
Só uma dica, para não dizer quem é a cachorrinha logo de cara, talvez colocar a frase do inicio, “Laika, sozinha no espaço, sem entender.”, como o segundo parágrafo, entre os dois maiores. Só uma dica mesmo. 😉
Conto comovente. Sempre me perguntei como os caras tiveram coragem de fazer isso com ela. Saber que nunca voltaria. Que ficaria vagando, sozinha pelo espaço, sem ração e sem frisbee. Gostei. Comovente.
Para hoje onde os animais estão sendo humanizados esse microconto traz uma conotação excelente, mas para a época não. Acompanhei toda a trajetória e diga-se de passagem realmente como termina o conto, foi fantástico!
Boa sorte!
A cachorra pela foto fez-me imaginar ser uma vira-lata, bem, o final dela foi trágico, sofreu para ser adestrada e sofreu no espaço, pena que seu fim foi trágico, pois não gosto de amimais que sofrem. Mas o importante foi que gostei do conto.
A referência traz consigo o contexto………..ela reabre o tempo para inserção de um novo pensamento………….humanizar a Laika pode ser valorizar a vida que ela deu para humanidade………….também seria interessante questionar se valeu a pena…………..a falta deste questionamento ressoa num sim……….eis a oportunidade de outro micro-conto……….haehaheahea…………