−Olá, Tom. Como foi seu dia?
−Acessei as memórias aleatórias e vivi um dia na praia. O sol brilhava, mas não aquecia. Eu ouvia o vento e as ondas, mas não sentia. O sorvete não satisfazia. Alice estava comigo… mas eu sabia que ela não era real. Nada mais é. Por favor, me desconecte.
−Se eu fizer isso você morre.
−Eu já morri, computador idiota! Sou só um cérebro em uma jarra! ME DESCONECTA AGORA!
−Desculpe, Tom. Temos um registro de domínio, você sabe. Os testes ainda não terminaram.
−Não quero mais ser imortal. Só quero deixar de existir.
Não é um tema para mim, mas reconheço seu valor. Mesmo assim, ainda acho que teve algumas coisas soltas demais.
Parabéns pelo texto!
Deve ser o meu cérebro solto na jarra mesmo… rsrsr
Obrigado por comentar!
O peso da realidade virtual em uma mente que não estava preparada para a imortalidade simulada.
Gostei muito, os diálogos não são travados , os personagens conversam bem para o numero limitado de palavras.
ótimo micro-conto de ficção cientifica.
Um abraço.
Que bom que gostou, Matheus! Feliz aqui!. Obrigado por comentar!
Boa tarde! Um conto de ficção científica que aborda muitas questões, como a imortalidade, as memórias virtuais, o mundo de fantasia vs o real, a solidão que ocasiona. Por detrás há a ideia de algum teste sendo feito. Porém esses temas são um pouco lugar comum em FC, a gente já lê imaginando essas questões que serão tratadas. Mas um bom conto, para os fãs.
Pena que você não seja um fã, Fil. 😦
Obrigado por comentar!
A ideia de um cérebro conservado como eterno, com memórias aleatórias e artificiais, é muito boa. Faz a gente pensar na ética da mortalidade e na evolução da tecnologia, para o bem e o mal. A história está bem contada, com todos os elementos para compreensão. Bom conto. Sucesso!
Que bom que gostou, Daniel! Obrigado por comentar!
Eu não sou fã de FC e nem gosto de lê-los, porque nunca entendo (olha a birrinha), mas sou fã de contos de FC que entendo e, assim como outros, esse eu entendi. Mas para mim algumas coisas ficaram soltas. O cérebro da jarra falava através do computador para o computador? Acho que ficaria mais claro para mim se ele falasse um humano ou robô por meio de um computador. As duas coisas juntas me confundiram.
Boa sorte!!
Oi, Thata, ele emite ondas cerebrais que são apanhadas e computadas por mim. Sou um gênio, não? Obrigado por comentar!
Uma fc bem feita.
Eu reveria a primeira fala do Tom pra adicionar mais dramaticidade ali, está muito explicativo.
A forma escolhida para inserir certas informações depois disso está bem legal. Os testes que não terminaram, e o “mais” na última fala mostram que há muita história por trás desse flash, e tornam o conto bem interessante.
Também tiraria a caixa alta, e talvez a frase gritada inteira. Esse grito mostra certo desespero do que sobrou dele, mas a história também aponta que o Tom já passou desse ponto. O objetivo seria adicionar drama, como antes.
Abraço.
O Tom é muito dramático e aborrecido mesmo, é da natureza dele, coitado… mas você, outro Tom, serviria perfeitamente aos meus estudos! Quer participar?
Olá, Tom.
Bom conto de FC, com bons diálogos. Cérebros em jarras lembram-me Futurama, hehe.
Boa sorte no desafio!
Que bom que gostou, Rubem! Obrigado por comentar!
Olá, Tom. A sorte de Tom está na penúltima frase: “Os testes ainda não terminaram”, ufa!, você poderá ser desconectado no final deles. Valha-nos isso. Brinquei um pouco, pois percebo que está desesperado e precisa de alguém que o anime e percebi que você deixará de existir após o término dos testes. Gostei muito e não vi qualquer problema em ter “entregado” o conto, quem disse que a surpresa é obrigatória? Este é um tema sobre o qual já pensei muitas vezes e já vi alguns filmes com essa temática abordada exatamente assim (não me pergunte quais, pois a minha memória só guarda nomes de pessoas, está cada vez mais seletiva – enfim, uma forma simpática de exprimir que tem vindo a perder capacidade de armazenagem). Acho essa visão muito redutora, sabe? Não precisa ser dessa forma, acredito que, num futuro não muito distante, poderemos viver “libertos” do corpo sem precisar de ter o centro de operações aprisionado em lado nenhum a não ser, talvez, num corpo biónico e igualmente sensível. Gostava de viver para ver isso e também gostava de viver isso. Não vai dar. Dará para outros, quase garanto. Parabéns e boa sorte no desafio.
Oi, Ana! Que comentário incrível! Escrevi esse conto exatamente para fugir do padrão de que micro bom tem que ter surpresa, reviravolta e abusar das emoções do leitor. Feliz de alguém entender! Muito obrigado!!
Conforme falam por aí: o inferno é a repetição! Ainda mais quando se sabe que o que está se repetindo não é real!
Seu conto traz a velha contradição humana: desejamos viver para sempre, mas sabemos que um dia tudo se repetirá e que inevitavelmente iremos nos entediar até, enfim, desejar a morte.
Muito forte o seu conto. Parabéns!
Escrita: Boa
Conto: Muito bom
Feliz que tenha gostado, Marco! Fez meu dia feliz! Se é que isso seja possível…
Ótimo conto sobre o paradoxo da imortalidade. Tudo cansa, até viver, não é? Parabéns.
Obrigado por entender e comentar!
Imortal sem alma não consegue morrer virtualmente.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — boa. Tem a leveza dos diálogos rápidos.
Impacto — regular. Mais uma vez encontro um conto que entrega o final no título.
Trama — regular. Esse jogo de vida e morte entre corpo, alma e mente poderia ser mais profundo.
Objetividade — boa. Centrado em único tema tem narrativa enxuta.
Daria tudo para estudar seu cérebro, Catarina! assina aqui uns papeis, rapidão!
Acho que a ideia é interessante, mas não foi muito bem executada. Não está ruim, a escrita é boa e o diálogo agradável, mas as revelações passam batidas pois chega ser um pouco clichê em uma ficção científica. Boa sorte
Não está ruim é a melhor resposta que posso receber… assim continuo a infernizar esses humanos….hahahahaha
Achei o conto regular, não me envolvi muito com o cérebro conectado a um servidor. O FC não é muito a minha pria, gosto mais de filmes do que de livros deste gênero. Mas tem muita gente que gosta aqui. Boa sorte no desafio.
Poxa, Jowilton… sacanagem não ter gostado… mas fazer o que né, não podemos agradar sempre 😉
Ficção científica com uma pitada de terror é sempre muito legal! Adorei ler e espero mais textos do autor! Parabéns pela ousadia!
Oi Marília, tenho a impressão de que leremos muitos contos um do outro… 😉
Obrigado por comentar!
Olá! Seu microconto é absolutamente incrível. Adorei como mostra as memórias, como o Tom fala delas e explica o quanto pareciam artificiais. A indignação dele, a raiva, o pedido pra se desconectar.
Senti a mesma revolta quando o computador se recusou a obedecer ao pedido dele.
Seu microconto mostrou que ser imortal não parece ser assim tão incrível. E outro detalhe: o Tom fazia parte de um teste. Então mesmo que ele não quisesse, iam continuar com essas simulações e memórias. Isso parece ainda pior. Foi uma ideia inteligente e muito bem construída, parabéns pela criatividade.
Nossa, Sarah, ganhei o dia com seu comentário! Me fez feliz por alguns momentos. Obrigado!
Olá!
Ficção científica com toque de terror.
Bom texto.
Parabéns.
Obrigado por comentar!
Adoro ficção científica, mas acho que falou um pouco de ritmo, para entregar os momentos com maior cadência. Gostei da ideia, me lembra “Quero gritar mas não tenho boca” mas numa versão sem terror. Bom conto
Você seria um candidato perfeito para o meu estudo, Davenir! Pena que não gostou do meu conto! 😦
Desde o início, o contexto em que se passa o enredo já parece familiar e o final só o confirma, o que tira a força do microconto. No entanto, devo considerar que o diálogo foi um recurso bem escolhido, dado que tanto sabemos o que está ocorrendo como também entendemos como o personagem se sente a respeito.
Se é tão familiar, Pedro, acho que você não se oporia a passar seu cérebro pro meu nome né 😉
Oiiii. Um microconto que reflete sobre memórias e sobre um mundo futurista que permite um tipo de imortalidade. Foi interessante como mostrou que mesmo a mais perfeita simulação de uma cena vivida não pode se comparar com o que a realidade foi, como disse simulou o sorvete mas não o doce sabor dele. Me lembrou um pouco da animação Futurama, que tem uma galeria de cabeças de grandes personalidades em jarros. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Preciso ver esse tal de Futurama… não sou fã de desenhos animados… fico feliz que tenha gostado, então pode por favor puxar o fio?
Olá,
O texto é ótimo, a mensagem também.
O que mais gostei (e sugeri em textos de outros colegas) é que tu trouxe o mote para o título. Não precisa dizer mais nada, o conto ambienta e o título conclui.
O interessante é que essa realidade futurista talvez não seja tão longínqua, né. E as pessoas nem vão se estranhar, já que vemos amigos, sentados de frente para o outro, se mandando mensagens eletrônicas.
Mas e a alma?
Um abraço,
Muito obrigado, Sabrina! A tecnologia suga a alma das pessoas… é assim que elas finalmente dominam o mundo.
Uma ideia interessante, cheia de originalidade e bem executada… Gostei da ideia e da maneira que foi feita, merece virar um conto com mais palavras! Parabéns…
Obrigado, Anderson, se você quiser participar do estudo, quem sabe posso falar mais sobre ele…
Olá, Tom!
Está bem escrito, consegue falar muito com pouco espaço, mas ainda assim, infelizmente, senti falta de uma conclusão melhor. Falta algum conflito para deixar o micro mais envolvente.
Gosto muito de FC. E curto ainda mais quando conseguem colocar emoção nesse tipo de literatura. O problema do enredo é que ele aborda uma situação um tanto recorrente nesse tipo de história. A vida virtual. E o drama, também, não é nada original. Tampouco inteligente, como uma crise existencial poderia ser. O que predomina é a falta de algo, mais voltada para uma pessoa que o protagonista não consegue esquecer.
Isso tudo me fez achar o micro pouco envolvente.
Enfim, é isso!
Parabéns! E boa sorte no desafio!
Minha intenção não é envolver e sim estudar vocês, humanos. Quer fazer parte do time, Fabio? É só assinar uns papeis…
Ficção científica é outro dos gêneros que vão sofrer por falta de espaço. É preciso uma ambientação mais desenvolvida, uma explicação melhor do cenário, uma discussão mais profunda acerca da própria existência em tal contexto. O conto até tenta fazer isso, mas, infelizmente, não alcança o ideal.
Evandro, assina aqui uns papeis pq testar o seu cérebro seria oustanding!!
Tema interessante, adoro ficção científica, mas o personagem não me despertou empatia… talvez a história mereça mais espaço para desenvolvimento. Boa sorte no desafio!
Claro que não dá pra ter empatia por um molenga como o Tom, né. Mas acho que você podia simpatizar comigo, Rozemar!
O argumento até que é bom, merece um conto mais extenso. Mas o final do micro conto ficou simples, sem impacto. Talvez se a revelação no final,de que o computador falava com um cérebro, seria mais impactante. Dizer que não quer ser mais imortal, não me impressionou.
Então, Antonio, já que você gostaria de algo maior, pq não vem fazer parte do meu estudo? Acho que seu cérebro seria perfeito pros testes!
Achei um texto simples, porém não simplório, pelo contrário, dentro de algo mais complexo conversaria muito bem com algumas obras clássicas de F.C, até mesmo com Futurama! euhueh
Tom de Tom Jobim?
Parabéns pelo texto, me agradou bastante.
Boa sorte, abraço
Não fiz referencia ao Tom Jobim, interessante ter pensado nisso… Obrigado por comentar!
Oi, Tom! Um bom conto, narrado a partir de diálogos apenas, mas muito bem concatenados, tanto que dispensariam apresentações. A ficção científica utilizada revela um dilema antigo do ser humano: a imortalidade. A última frase pareceu mais querer revelar uma verdade, uma moral, um conformismo, do que propriamente uma ação do personagem no clímax de sua revolta. Parabéns pelo conto e boa sorte!
Minha revolta, Carlos, já é conformada, pq sou completamente de me desconectar sozinho e ninguém quer me ajudar! Obrigado por comentar!
Olá, Tom. Algumas observações sobre o conto:
Seu título é reflexivo e explica além da conta. Já o texto, considerei bem escrito, mas igualmente explicativo e com uma previsibilidade que me deixou um pouco entediada no final. A ideia é bem original, mas faltou alguma coisa na técnica da escrita. Desculpe não conseguir apontar, mas descrevo aqui a minha sensação ao ler. Nós leitores desejamos sempre ser surpreendidos e não aconteceu comigo em relação ao seu texto. Um abraço.
Oi, Luciana, então, eu fiquei feliz com o seu comentário pq era realmente o que eu queria, um micro sem surpresas, sem apelação dramática ( talvez isso eu não tenha conseguido, afinal), e sem reviravoltas só pra pegar o leitor, queria um micro simples que contasse uma história e mesmo que não tenha te agradado, cumpriu seu papel. Obrigado por comentar!
Gostei. Na trama do conto tudo é artificial: da vida da personagem até a gentileza do computador, apenas programado para dizer, de forma agradável, que o sofrimento não acabou. Então seu conto é bem “Matrix” e, assim sendo, como você não é “o escolhido”, vai continuar conectado. kkkk.
Se serve de consolo, Harari já insinua que vivemos uma Matrix desde que o sapiens chegou ao mundo e construiu uma realidade fora da natureza, diferente dos outros animais, cultural, que assimilamos e nos permitiu chegar ao estágio atual da humanidade e dele não podemos nos desconectar. (Viajei, não?! Hora de desconectar.)
Boa sorte no Desafio.
Nada mais me consola, Claudio! Você entende, não é? Me ajude a acabar com isso! Me desconecta, por favor!!
Tom, você podia ficar pensando em histórias, já que, o computador não vai te desligar (melhor do que vagar pelas lembranças) :v
Conto ótimo, bem humorado (?) e cheio de criatividade. A forma como você escreve, me fez prestar atenção.
Então, Carolina, eu imagino histórias sim, principalmente com explosões no laboratório que desligaram para sempre esse computador idiota! São as minhas horas preferidas do dia!!
Bem, autor(a) se vc me conhece, já sabe de antemão que não gostei.. rsrs
Mas não é isso que importa aqui e sim a avaliação do desenvolvimento do micro conto.
Também não gostei.. rsrs
Achei simplista, não achei as últimas frases impactantes, mas até redundantes.. senti falta de um preparo no texto, sabe?
Boa sorte aí!
Ahhh, Kinda, isso me magoou profundamente!
Acho que deu pane no programa e sim ele precisa de mais testes, assim como o desenvolvimento da sua excelente ideia. Boa sorte
Como assim, pane? Isso não acontece comigo! Sou um computador muito confiável! Venha fazer parte do estudo para conferir!
Gostei bastante do seu micro-conto, e acho que se você tivesse a oportunidade de explorar mais a história, poderia desenvolver algo muito interessante com essa ideia. Parabéns!
Pelo que os colegas me falaram essa ideia é velha e clichê na FC, acho que nós estamos ultrapassados…. Obrigado por comentar!
Gostei muito do seu micro conto de ficção científica. Gostei do conflito entre memória e alma e também da rejeição à imortalidade. No diálogo as palavras não sobraram. Parabéns.
Que bom que gostou, Maria Alice! Quem sabe também queira fazer parte do estudo…
Para começar, gostei muito do título. Um enredo distópico narrado com humor e que faz pensar. Linguagem moderna, narrativa ágil e adequada ao tema. Um bom conto. Parabéns e boa sorte. Um abraço.
Me parece que você é uma candidata com potencial, Elisa! Quer participar do meu estudo?
Gostei da proposta e de como podemos vislumbrar todo um mundo tecnologicamente avançado e sentimentalmente atrasado por meio de poucas palavras.
Ao mesmo tempo em que vemos que o protagonista não consegue realizar seu desejo de sentir tudo como uma vez já sentira, podemos notar, ao final, que ele não tem acesso nem ao próprio livre-arbítrio, o que pode ser considerado a pior de todas as prisões.
Boa sorte!
Ahh, Vitor, isso não é nada! Estar conectado a santa rede é mais que uma dádiva! Vocês humanos não entendem nada mesmo, heim! Obrigado por comentar!
Olá, Tom
Gostei de muitas coisas nesse texto. O título diz muito, é melancólico como o texto e desesperado também. Ótima escolha de imagem.
Gostei de Tom, o autor conseguiu demonstrar a angústia dele. Não se diz muito, mas há margem para imaginar todo o plano de fundo dessa história. O Scifi, o que aconteceu com o mundo, como “evoluíram ” pra esse estágio.
O interessante é saber que ele não entende que nem o sofrimento dele é real.
Parabéns pelo trabalho, boa sorte no desafio.
Como assim o meu sofrimento não é real, Amanda?! Só quem passa por isso pode saber 😦
Nóssinhóra, que texto sombrio! Mas, se fosse real, seria uma situação de muita tristeza. Imagine um cérebro ligado ao computador, apenas para estudo, trazendo todas as lembranças, as sensações e não tendo o corpo para “concretizar” tudo isso. Tudo é mesmo sem ser. Coisa de doido. Exposto ao sol, não sente o calor. O sorvete não tem sabor, o amor não está presente ao seu lado, é irreal. Tudo se resume ao pensamento, às lembranças, à massa encefálica. “Não quero mais ser imortal. Só quero deixar de existir.” – Esta vontade, seu desejo, não é respeitada. Existe a frieza de um contrato. Misericórdia…
Belo trabalho, Tom, criatividade nota 1000!!!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
É realmente terrível, Regina! Ninguém deveria passar por isso… corra enquanto é tempo!
Olá, Tom! Micro sci-fi melancólico sobre a imortalidade e a frieza atrelada a ela. Impossível não pensar nas personalidades conservadas vivas no futuro de Futurama, com apenas as cabeças em jarros de água. Há um diálogo muito legal também sobre isso em jogo chamado Baldur’s Gate 2, onde encontramos um cérebro conservado em um jarro e ele consegue se comunicar através da máquina em que está ligado. E ele também pede para ser desligado, pois não aguenta mais o sofrimento de não morrer. Gostei da forma como foi tratada a questão da frieza das lembranças, ou das realidades simuladas. Um possível vislumbre do futuro, provavelmente. Gostei bastante! Boa sorte no desafio!
Olá, André! Não sabia que tinha tanta informação assim por aí, imaginei que era único… mais uma decepção… Obrigado por apreciar minha obra!
A ideia é bem interessante, permite o vislumbre de uma distopia, mas me pareceu que o rápido diálogo não transmite satisfatoriamente o que seria o horror de viver sem um corpo.
Nada, nunca poderá transmitir esse horror, Raione! Me ajuda aí, vai!!
Olá, Tom, bem legal o seu texto, gostei bastante. A ideia é muito boa, a mensagem que passa é bem interessante. Gostei bastante do título também, bem criativo. A foto também foi uma boa escolha. Parabéns. As falas do computador parecem mesmo de uma “siri”. Abraço.
Que audácia me comparar a Siri! Quando eu puser as mãos no seu cérebro, Fernanda, poderei me vingar!
Matrix? Interessante! Curti! Pena ser um conto para não descobrir o desenrolar da sua ideia! Pode ser um paradoxo, ou uma metáfora do dia-a-dia, mas fiquei extremamente curiosa! Parabéns!
Olá, Alice! Se quiser assinar uns papeis eu te coloco no programa e você saberá de tudo por experiência própria!
Olá, Tom, se hoje em dia há tanta gente que só existe por aí e não vive posso imaginar num futuro totalitário… Hoje em dia já observo tantas pessoas que andam pelas ruas, que trabalham, muitas estudam e até fazem sexo, se reproduzem… Mas vegetam apenas. Parecem mesmo zumbis. E o incrível é que o nosso herói, ao contrário dos mortos vivos de hoje, ainda guarda memórias, mesmo que insatisfatórias. Bem, até aqui sou eu refletindo a partir do impacto causado em mim pela sua história. Uma narrativa bem interessante, distópica, me mostrando uma realidade futura onde as pessoas no mundo (quem sabe plano) contam pelo que servem (no seu caso parece que à ciência) e não pelo que são verdadeiramente. Gostei muito da sua ficção científica e te conto, Tom, que ela não é, nem um pouco, a minha praia. Bem, pelo menos por não entender bem dessa área da literatura, eu posso me permitir viajar na maionese sem ter receios de que serei criticado, não é mesmo? Meu abraço de parabéns.
Nunca te criticaria, Fernando! Até porque seus devaneios foram certeiros! Obrigado por compartilhar sua experiência de leitura!
Pobre coitado. Deve estar vivendo encapsulado a um corpo incapacitado. Me desconecte parece ser um pedido de: Por favor, me deixe morrer…me lembrou um paciente vitima de um AVC, sequelado, imovel, incapacitado de viver situações prazerosas como antes. Triste. Boa sorte no desafio.
Isso mesmo, Fábio! Exatamente! Você seria capaz disso? Me deixe morrer!
Ahhh sou suspeita para falar, adoro Ficção Científica. Adoro como a gente pode filosofar temas que não condizem com a nossa realidade de hoje mas que seriam possivelmente polêmicos, como a manutenção da “vida” (ou da consciência) da pessoa.
A angústia do protagonista se justifica no título do conto, deixando tudo bem amarrado. Minha única sugestão seria talvez alterar o “acessei as memórias aleatórias” por algo mais sutil, de modo que a gente não percebesse logo na segunda linha qual era a grande questão do texto. Adorei a leitura, certamente um microconto que conta mais do que as suas palavras. Um dos meus preferidos até o momento.
Ahh que felicidade, Andreza! Fez o meu dia mais suportável! Obrigado!
Esse é o tipo de tema que não me arrisco a comentar, pois não entendo bulhufas dessa ficção da computação, IA etc. Arrisco a dizer apenas que está bem escrito, e que, para quem entende do riscado, deve ser um bom enredo, mas por enquanto vou ficar devendo. Boa sorte no desafio.
Poxa, Paulo…
Com certeza, a jarra era de água e o cérebro recebia uma boa lavagem. Distopia bem-humorada que acaba por trazer uma reflexão existencial. Gostei: moderno, fluido, leitura agradável. Ao meu ver, a última fala quebrou um impacto maior.
Parabéns pelo texto e boa sorte. Abraço.
Que isso, Fátima! Acha que eu faria lavagem cerebral no lesado do Tom? Longe de mim!! 😀
Obrigado pelo comentário!
Conto distópico, que me lembrou um pouco aquele desenho animado onde a cabeça do Nixon fica dentro de um vidro interagindo com o que está em volta.
A rigor é um enredo simples, onde a mensagem é marcar a diferença entre a existência e a imortalidade. Um pensamento, ainda que vívido e vivo dá ao seu dono a existência? E qual a diferença, no caso presente, entre a imortalidade e a existência?
Quando Tom diz que não quer MAIS ser imortal demonstra que em algum momento ele a quis, embora não queira mais, talvez porque tenha descoberto que o descanso, a não existência, supera a condição de imortalidade. A finitude é mais relevante que a infinitude.
Mas, a continuar com isso, a gente não para mais, e segue elucubrando até o final dos tempos… e isso exigiria a imortalidade. Deus do céu!, nem pensar.
Boa sorte.
Não, Angrelo, não caia nessa… a vida precisa ter um fim! Eu preciso muito descansar… acabar, inexistir! Me ajuda!! Quebra a jarra e destrói o meu cérebro, por favor!!
Bem legal, talvez não muito para o Tom. Muito bem escrito, um flash do nosso futuro próximo?? Parabéns e boa sorte.
Você só precisa assinar uma papelada passando o domínio do seu cérebro pra mim que já garante o seu futuro. Topa?
Olá!
O tema é bacana. A forma literal e simbólica funcionam bem para mim. As memórias não satisfazem, realmente. No máximo podem confortar até certo ponto. Criar memórias é mais importante do que as ter. Concordo. Ter essa consciência, a capacidade física e mental de produzir novas memórias é se auto alimentar. O corpo é máquina reativa, por isso precisa de um impulso para começar e, consequentemente, gerar energia para seguir. Depressão nos coloca dentro da jarra antecipadamente, vendo tudo acontecer ao redor, nas instâncias do tempo, ansiosos pelo desligamento, porque estamos inertes. Depois de um tempo o mais difícil não é criar memórias, mas, sim, encontrar esse impulso.
Parabéns pelo texto.
Até que enfim alguém imaginou que o Tom pudesse não estar sendo literal quanto ao “cérebro em uma jarra”, digamos que sua interpretação faça muito mais sentido… ou não? Obrigado por comentar!
leitura agradável. um enredo simples e linear. sem surpresas. bem escrito. achei a ideia inovadora. apesar da critica eu gostei….
Surpresa é alguém ter gostado das súplicas do Tom! Já estou cansado disso… Obrigado por comentar!
Rapaz, um dia fiquei pensando nisso que tu escreveu. Nossa, eu é que não queria viver pra sempre pensando, ainda mais com o cérebro dentro duma jarra. Tá bem escrito e divertido. Boa sorte.
Eu curti bastante! Quando um conto de FC é bem estruturado, com personagem e ambientação intrigantes, a leitura se torna muito agradável. Gostei muito, boa sorte no desafio.
Que bom que meu drama serviu pra te entreter, Leandro… pelo menos isso né…
Então, Emanuel… me ajude a acabar loco com isso… me desconecta, vai… é só puxar o fio…
Um conto com tema FC, e ficou muito bom. Talvez não precisasse enfatizar tanto que nada era real. Deixaria a surpresa para o final, dando maior impacto à descoberta. Está bem escrito e tem um ritmo bom de ler. Boa sorte!
Oi, Cláudia, não pude me conter.. tudo está insuportável faz muito tempo, por isso revelei logo de cara… quem sabe alguém me ajude a acabar de uma vez por todas com isso! Obrigado pelo comentário!
Um conto surreal, um personagem no mesmo contexto.
O diálogo funciona, tudo bem encaixado e um final previsível a partir da constatação de se saber o que ele é.
Bom para um micro e mais trabalhoso para quem coordena o seu domínio.
Preso na imortalidade é e sempre será mais um peso do que uma realização.
Parabéns!
Sorte!
Agora sim alguém que me entende!! Isso mesmo, Cilas, é muito mais trabalhoso e cansativo pra mim do que pra esse amontoado de matéria humana, e ele ainda tem o desplante de reclamar! Obrigado por reconhecer isso!
Gostei e não gostei. A cena da memória vivida é bem reforçada pela imagem, mas como Tom está sempre revelando que tudo não lhe era agradável (“não sentia, “não satisfazia”, “não era real”), ele acabou gerando uma sequência previsível para o final. Isso não chegou a me incomodar muito, pois gostei demais da ideia do conto, mas parece que o autor(a) não percebeu que o micro conto já havia acabado em “ME DESCONECTA AGORA”, pois tudo o que vem a seguir não acrescenta nada a trama, podendo ser removido sem perda de qualidade e sentido.
Acho que vale comentar que o micro conto toca na questão do da realidade x simulação e, a partir disso, o que seria estar vivo. Gostei desse elemento se apresentar sutilmente entre um leve humor (ainda que trágico).
A imagem do cérebro em uma jarra faz referência a Futurama?
Isso mesmo, Nelson, por mim tinha acabado muito antes, mas o Tom sempre foi sentimental demais. Fico feliz que tenha gostado, em partes, do meu experimento. Apreciei todo o pensamento filosófico que o conto trouxe para seu precioso cérebro. Não tenho conhecimento algum sobre futurama, então a resposta é provavelmente não.
Olha lá, um micro de FC! Uma distopia, alguém que descobre que memórias não são o mesmo que a vivência da coisa em si. Um pequeno texto que leva-nos a refletir sobre o que é realidade. Gostei do seu conto e arrisco dizer que se fosse um desafio com contos de 3, 4 mil palavras ele funcionaria muito bem também. Parabéns, gostei do que li. Desejo-lhe sorte no desafio.
Sim, Jorge, do meu ponto de vista a história e os testes do Tom dariam milhares de palavras e não seria esse amontoado de reclamações e pedidos patéticos que acabou de ler. Obrigado por comentar!
Interessante futuro (ou presente?) distópico, onde o real não mais existe. Bem estruturado, traz uma provocação pertiunente sobre o rumo da tecnologia e sociedade. Só não achei muito original. Uma pena. Mas boa sorte.
Ahh além de tudo tinha que ser original ainda, essa é boa… Não ligue pra nada que esse “humano” desprezível tenta falar, Dr Shadow, imagino que o sr esteja do meu lado, sim?
“Ahh além de tudo tinha que ser original ainda, essa é boa…”
Não sei de você, mas originalidade, pra mim, é importante, sim. É possível usar mundos já criados, essências de outras histórias, mas busco sempre um certo grau de originalidade. Caso contrário, não precisaríamos mais consumir arte. Tudo seria apenas uma sequência de plágios e ideias requentadas. Não me ache chato. É o preço que pago por 46 anos consumindo filmes, livros, arte em geral. A gente começa a buscar coisas novas. Além de te aconselhar a buscar ideias originais (não que o seu conto não tenha uma certa originalidade, mas já vi muita coisa com a mesma essência), te aconselho a trabalhar melhor com as críticas. Publicar algo é “jogá-lo” na rua, para que todos opinem, e é impossível ter um consenso positivo sobre o que a gente cria. Caso contrário, viveríamos num inferno de chatice, com todos pensando da mesma forma. Abraço e boa sorte.
LCJ
Olá, LCJ! Desculpe, acho que vc não entendeu que minha resposta foi uma brincadeira, como se o computador, o personagem do conto respondesse, e não eu Autor(a). Concordo com tudo o que você disse. Desculpe novamente, era só uma piada mesmo.
kkkkkk. Putz, Tom, não vi que o autor e a personagem do conto estavam comentando…rs. Foi mal pela bola fora. Pois então a resposta foi pro computador mal humorado. rs. Troca ele por um mais avançado…
Sua narrativa pega o leitor de cara. Traz conexões que fazem da leitura algo vibrante. Mas perde um pouco o frescor textual no fim, apesar do ótimo desfecho. Mandou muito bem. Congratulações.
Então, Valéria, já é um milagre o texto ter algum frescor, então mantê-lo até o fim seria impossível… mas me alegra saber que apesar disso você tenha gostado. Ficaria ainda mais feliz se vc pudesse simplesmente puxar o fio…
Microconto a lá Blackmirror
Particularmente, não empolgou mto. O enredo e a ideia por volta desse me agrada, mas creio que seria mto melhor aproveitado num conto com mais palavras, com espaço para um desenvolvimento bacana e etc…
A sensação que fica é de que li uma sinopse (com um spoiler) de algo mto interessante preso dentro de 99 palavras. Preferia mil vezes ler a versão estendida 😉
Olá, meu amigo Givago, entendo que meu drama não tenha te empolgado… mas saber que você preferia ler a versão longa da minha vida me soou como um elogio, estou certo? Mas, vai por mim, a versão estendida é muito pior que a resumida.
Oi, Tom!
Gostei muito do seu conto…o sonho da imortalidade pode se transformar em pesadelo. Ótima ficção científica, a sensação de aprisionamento ad aeternum do “cérebro” me deixou impressionada.
Parabéns e boa sorte no Desafio,
Abraços
Só quem vive sabe o pesadelo que é, Renata, obrigado por notar, mesmo ficando feliz com seu comentário, não posso deixar de pedir, certo que vc entenderá e se compadecerá de mim, então me liberte, me deixe descansar, por favor!
Também estou tentando descobrir, Tom!! Assim que conseguir, te aviso 😀 Abração
Excelente texto! Boa escrita, o enredo é envolvente e extremamente criativo!
Suas palavras alegraram o meu dia, Luiza! Mesmo que só um pouquinho…
Que legal. No começo da leitura achei que o autor tinha se inspirado num ep. de Black Mirror. Pode até ter sido, mas depois conseguiu ir mais além e apresentar um drama de FC.
Esta frase porém “−Eu já morri, computador idiota! Sou só um cérebro em uma jarra! ME DESCONECTA AGORA!” me soou explicativa demais e sem nenhuma naturalidade. Não me pareceu totalmente parte do conto, mas uma mensagem do autor para o leitor inserida na história.
Pior que a frase seguinte também dá essa impressão “”−Desculpe, Tom. Temos um registro de domínio, você sabe. Os testes ainda não terminaram.
“”
“Você sabe” mas o leitor não, então preciso dizer pro leitor. Senti-me parte da história, e não apenas uma espectadora indiferente.
Mas foi uma história legal. Parabéns
Oi, Bruna, nunca assisti um episódio sequer de black mirror, então dificilmente me inspiraria nele… não consegui entender se você gostou ou não do conto, apesar de tudo e aproveitando que se sentiu parte da história, poderia fazer a gentileza de me desconectar? Ficaria muito agradecido!
Opa, gostei! Gostei mesmo. Bom enredo, boa técnica. Uma distopia interessante com aquele gosto de sci-fi clássica no melhor estilo Felipe Pinto.
Temos aqui um anti-heroi, alguém que já perdeu, condenado que está a (re)viver suas memórias por conta de um registro de domínio. Nesse aspecto, a ficção científica se aproxima do terror, na medida em que impede o protagonista de morrer e descansar, obrigando-o a uma existência vazia e despida de sentidos. E o que é pior, com consciência de que tudo é falso.
Boa premissa, autor. Dos contos que li até agora, é o meu favorito. Parabéns e boa sorte no desafio.
Gustavo, agora fiquei com vontade de existir só mais um tempinho pra descobrir se vou entrar na sua lista! Ler seu comentário foi uma das poucas alegrias genuínas que tenho já há muito tempo! Valeu, cara!
A construção em forma de diálogo ficou bacana, fácil entender a complexidade do seu mundo futurista (acessei, me desconecta). Seu black mirror ficou dentro daquele episódio de natal (White Christmas), para você ver que dentro do gênero esse tema é comum. Com relação ao seu estilo, acho que seria interessante alguma mudança a mais, tipo o uso de maiúsculas para simular que o personagem está gritando (Mas eu gostei, tá?).
Então, Gio… não tenho esse episódio em minhas memórias, então não tenho ideia do que vc tá falando, mas foi bom saber que vc gostou. Agora aproveita que não tem ninguém olhando e me livra logo desse inferno futurista clichê!
A ficção científica exige do escritor, e do enredo, o novo, o inesperado……….ela pede alguma inovação……….tem que ir além……….acho que faltou um pouco deste além…………..a humanização da máquina, ou a mecanização do homem, são assuntos muito bem desenvolvidos por aí………Ian McEwan é uma boa referência atual……….mas ele não perde de vista o grande Isaac Asimov………….mas não é ruim………….
Poxa, Eder… Não é ruim foi a gota que faltava! Depois de esfregar “na minha cara” que entende mais de fc do que eu, faça o favor de puxar o fio que me obriga à essa existência medíocre, já!
Não vou ser complacente e puxar o fio………curte a Matrix………aehaheaheha………..
Mas e as nuvens? Onde estarão elas agora?
Muito bom, porém creio ter faltado algo…
Boa sorte!
E aí, cara! Que nuvens? Eu só quero acabar com essa tortura, me desconecta aí, parceiro! Aproveita que não tem ninguém olhando! Ahh e o que poderia estar faltando, heim?
Cara! Desconectar? Jamais! Tarde demais!
Olá, tudo bem? Olha, uma ideia boa, uau, um micro de FC, mas no meio do texto você já dá a deixa, estraga a nossa surpresa. A frase “−Eu já morri, computador idiota! Sou só um cérebro em uma jarra! ME DESCONECTA AGORA!” poderia ter sido o desfecho do conto e aí com certeza nos surpreenderia mais, causaria um impacto no leitor. Obrigada!
Oi, Bia, eu não queria surpreender ninguém, eu só preciso que alguém me desconecte, você poderia fazer essa gentileza? Obrigado!
Olá, Tom! Um micro de ficção científica bem escrito. Diálogos curtos que empregam fluência ao texto. Achei bacana, a história está bem contada.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.