EntreContos

Detox Literário.

O Homem do Cão (Luís Amorim)

Em rapidez de ocasião numa manhã solarenga, lá seguia o veículo rumo à propriedade espaçosa e acolhedora em perspectiva futura onde a casa-museu ia sendo preparada desde meses que havia por dedicação a causa de índole cultural. Obviamente que a velocidade empregue nas mudanças que acompanhavam até destino final eram vistas como responsáveis, havendo que contar com as demais pessoas igualmente circulando. Transportavam-se objectos diversos para a casa em questão, alguns de fragilidade evidente, outros mais robustos ou volumosos e, enquanto se avançava pela estrada fora, relembrava-se o muito que teria de ser feito nesse dia, como arrumação aqui e ali, separação de itens por secções ou temas. Talvez horas não fossem suficientes mas, pensando melhor, o que não ficasse concluído nesse dia, oportunidade nova receberia em momento outro ainda que fosse importante o não adiar de tarefas. Chegando-se na proximidade de museu para gerações vindouras, rapidamente se constatou inexistência de lugar em parqueamento, recorrendo-se à sempre nada agradável fila segunda para mudar tudo o que se levava por casa adentro, ficando esta bem mais alegre com novas peças, culturais obras e enriquecedores documentos. Findo esse trabalho moroso, completado em dezenas de vezes por trajecto de proximidade visivelmente diminuta, houve que ir procurar estacionamento para o resto do dia, um pouco mais acima onde se vislumbrou lugar único, o que nem foi motivo para admiração, uma vez que apesar de ser dia de semana, era já bem conhecido tratar-se de bairro onde aparentemente moradores não trabalhavam ou faziam-no com periodicidade esporádica. Houve o desligar do veículo no preciso instante em que um homem passeando seu cão, se virou para ficar defronte automóvel no imediato dele chegando e estacionando. Parecia que no talvez da situação quereria ele conferir quem iria sair e para onde tomaria sua direcção, o que nem espanto causou, pelo simples habituar de quarteirão feito porventura bairro com gente sempre tão preocupada com a vida alheia, ou seja, utilizando a expressão mais comum na usual curiosidade das pessoas ou, arriscando um adicional mas pouco ou nada dito no antes, sem grande modéstia na sabedoria de uma expressão nova aqui introduzida, na coscuriosidade delas. Assim mesmo por novidade em substantivo no caracterizar de ocorrência pela frente, de tal modo que não existia vontade de se prestar à situação que o homem do cão no aparente pretendia e, sem demoras embaraçosas, telefone mesmo ali à mão foi ajuda salvadora, pensou-se. Com efeito, bastou levá-lo até junto do ouvido direito para simular conversa de ocasião como se houvesse alguém do outro lado. Por vezes, falando com o próprio eu de personagem até poderá ser interessante dito como «É muito aprazível conversar com o meu heterónimo, o qual aparece nas mais díspares ocasiões como salvador.» Mas o sujeito que observava, esperando satisfazer sua curiosidade ou até expressão antes inventada não saiu dali, aguentando movimento de cão que demonstrava intenção de caminhar para lado diverso. O homem olhava mesmo frontalmente, havendo o deslocar na defesa em forma de telefone para junto da orelha esquerda. Parecia dizer ele coisa qualquer em modo de grunhido feito resmungão, assim suposto numa apreciação nada objectiva. Sair do veículo é que não era hipótese considerada, resistindo na espera perante o debandar do insistente que já fazia no então «Uma situação que desespera!» O tempo ia passando e o diálogo na invenção de interlocutor continuava e assemelhar-se-ia bastante agradável, ou não fosse na companhia de indivíduo em heteronímia identificação. Mas consideração esta já ele, o homem do cão, não poderia saber. Costuma-se pensar e há quem o diga, sem grandes rodeios, que os animais, e aqui os canídeos é que preenchem tal designação, adoptam comportamentos de «Donos da rua», por vezes numerosos na intimidação de quem supostamente lhe for desconhecido. Mas nesse dia aqui descrito até parecia que o dono da rua seria o homem em vez de seu rafeiro, o qual olhando bem para ele, notava-se evidente vontade em ir embora, naturalmente para o conforto do lar. Mas seu chefe tinha opção diferente, não se sabe porque motivo estaria a levar situação ao extremo de minutos somados em horas, talvez sentindo-se mais que dono do bairro, inclusive atendendo seu telefone e recusando ir almoçar perante esposa por dedução. Ninguém cedia, nem mesmo diante novo heterónimo, quando diálogo suposto com o anterior ficou sem mais assunto até ocasião nova que necessária pudesse vir a surgir pela frente. Houve quem se apercebeu, não pelo singular nada comum, mas sim plural mesmo, não só percorrendo rua mas até nas varandas, parecendo que apostas se levantaram sobre quem iria ceder primeiro. O cão implorava pelo sair dali, o que levou à maioria estar pelo homem de pé na rua diante veículo estacionado, não no adoptar de bom senso em comportamento que esse já tinha desertado havia minutos por sessenta multiplicados, mas apenas no regresso a casa, deixando o outro dentro do carro respirar. Mesmo com um pouco de ar entrando pelo vidro aberto num centímetro, estaria irrespirável por certo, visto lá de cima, num par de varandas onde mais mirones diziam ou conjecturavam estarem no bom tempo seu por empregue na melhor das tardes como desde muito não tinham passado. Nem se lembrariam de tamanha envolvência ali mesmo perante olhos seus de tão pasmados que estavam. O fim de tarde aproximava-se, o escuro pressentia-se mas «O coscurioso está prevenido» dito na observação de lanterna acesa no telefone, parecendo demonstrar ao seu observado refém como não iria sair dali enquanto o automóvel pela sua frente não ficasse vazio, não importando o quanto lhe implorasse seu cão ou os telefonemas insistentes de sua esposa, a qual talvez o vislumbrasse naquelas figuras inimagináveis de antemão, desde o conforto do lar, ou talvez nem tanto. Escureceu mesmo e não haveria como duvidar que esse momento chegaria, mas na hora crucial a lanterna falhou, parecendo haver sorriso triunfante em quem se sentia preso dentro de carro seu. Mas foco de luz por sorridente alternativa existia em porta-chaves feito candeeiro e parecia que a noite iria ser longa para desespero de um e envolvência de muitos a acenderem os candeeiros de suas varandas para perderem simplesmente nada. Nem mesmo necessidades de canídeo por ali mesmo e até do «Dono da rua» pelas calças abaixo, parecendo soletrar «Vou resistir até ver quem irá sair do carro e para onde caminhará ele!» Já não se entendia o que se passava dentro do automóvel, se estaria a dormir ou a conversar com mais alguém, talvez novo heterónimo, mas isso só ele, o dono não do bairro mas apenas da casa-museu, ainda que por futura, saberia dar sossego às mentes inquietas, para não ser utilizada expressão eventualmente mais satirizante. O escuro era tanto que nem com os feixes de luzes das varandas se percebia em concreto tudo o que sucedia no parque de estacionamento, o qual era iluminado o suficiente. Mas por pouco mais, pois um rapaz por ali passando, nada ao acaso, atirou uma pedra certeira e em cheio para o candeeiro mais próximo do teatro de rua, parecendo com isso poder acabar a peça, visto ser insuficiente toda a luz adicional em porta-chaves e varandas, ainda para gáudio supremo da assistência quando as chaves na mão testemunharam fim de iluminação então acesa especialmente para elas. O sujeito ficou danado pois no entretanto quase nada via ele nem mesmo cão zombando de seu dono, que é como quem escreve, de si próprio, pressentindo ser finalmente hora de regresso, tal e qual mulher dele ralhava por bem ou mal ou até pelos dois, quase num altifalante feito seu telefone. Nas varandas batiam-se palmas e o carro viu-se finalmente livre de passageiro, ainda que encoberto pela escuridão adjacente da noite amiga. Mas por pouco tempo, já não iria fazer o que queria tanto, razão pela qual ligou o motor e lá foi no seu destino falando consigo ou talvez com heterónimo ainda não conhecido sobre «O que iria fazer também não é assim tão importante.» Na rua onde tudo se passou, o cão finalmente puxava com triunfalismo ainda que cansado e muito, o homem vergado na sua «Coscuriosidade» dita mais adiante dentro do automóvel dali saído instantes volvidos, ou talvez não no dizer seu «Em situação esta fiquei desconhecedor do vizinho ou quem fosse ele e para onde iria mas também eu estava ali porque gosto de apanhar ar. Só isso. Quem ele é ou o que possui aqui no bairro torna-se nada importante para mim. Eu não sou curioso nem coscuvilheiro. Nem mesmo se aplica à minha pessoa a junção das palavras duas. Minha sentença por inteiro.»

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22 comentários em “O Homem do Cão (Luís Amorim)

  1. Antonio Stegues Batista
    12 de março de 2019

    Não consegui entender bem a história. Alguém sai de um museu recém-inaugurado e chega num estacionamento no mesmo instante em que um homem passa com seu cachorro preso a uma coleira. Ali fica o homem do cão, disfarçando, esperando para ver quem sairia do carro. Esse parece ser o argumento do conto. A história se desenrola nesse instante, cheia de explicações e divagações. Nada mais que isso. Há alguns problemas de continuidade em algumas frases. Faltam algumas palavras, por exemplo. Algumas me soaram estranhas, dando a impressão de que o autor não é brasileiro.

    Não consegui descobrir nenhum sinal de Fantasia, tampouco Comédia, como tema. O autor tem capacidade de escrever um texto mais longo, um romance, pois ele sabe muito bem como alongar a narração. Para um conto houve excesso de explicações, muita conversa e pouco conteúdo. Usou mais de 50 palavras para dizer uma coisa quando na verdade 6 ou 7 bastavam, o entendimento seria o mesmo.

    No Desafio do Entrecontos, quanto menos explicações do narrador, melhor. Quanto mais sucinto forem as frases, melhor. Palavras claras, simples, situações e ações descritas com objetividade, com lógica. Ambientação detalhada, mas sem exagero, o suficiente para o leitor criar a imagem na sua mente e entende-la, personagens com personalidade marcante. Um argumento criativo, simples, uma escrita também simples, mas de uma forma impressionante, situações impactantes e um final imprevisto e impressionável. Boa sorte no próximo tema.

    • Luís Amorim
      19 de abril de 2019

      A literatura quanto a mim é bem mais do que isto: “Quanto mais sucinto forem as frases, melhor. Palavras claras, simples, situações e ações descritas com objetividade, com lógica”.
      Não faltam palavras, é apenas literatura portuguesa de Portugal. Ou seja, não foi escrito o conto em brasileiro. Apesar disto, houve quem percebesse e gostasse. No enredo ninguém sai de um museu recém-inaugurado. Sai de uma loja que será uma futura casa-museu.

  2. Gustavo Azure
    10 de março de 2019

    RESUMO: Trata-se de uma disputa de resistência entre dois homens, um com seu cachorro e outro dentro do carro, ambos sem querer dar o braço a torcer, ambos ligados pela “coscuriosidade”.

    CONSIDERAÇÕES: Gostei bastante de como a história foi descrita e a peculiaridade dos costumes. O estilo foi também foi algo que me deixou encantado, apesar de algumas vezes ter que voltar para reler, entretanto encarrego isso a minha própria consciência. Sugiro que use aspas, entretanto compreendo a quebra do comum. Foi divertido ler um conto assim.

  3. M. A. Thompson
    9 de março de 2019

    Olá Rocha.

    RESUMO: Um homem chega com a mudança em sua nova casa. Após descarregar procura um lugar para estacionar e é surpreendido por um homem com um cão, que ao fazer uma espécie de vigília, o acua e o impede de sair. Os vizinhos acompanham o impasse e no final o homem com o cão vai embora e tudo volta ao normal.

    O QUE ACHEI
    A narrativa é consistente, mas o enredo é fraco. Não comprei a ideia do sujeito parado com o cachorro na frente do carro com o outro sujeito dentro, um aguardando o outro sair.

    FANTASIA ou COMÉDIA?
    Tentou ser comédia.

    Parabéns e boa sorte! 🙂

    • Luís Amorim
      25 de abril de 2019

      Não é a sua nova casa como você diz, é uma loja que será uma futura casa-museu. A literatura não tem de versar apenas sobre coisas que realmente acontecem. O exagero nas situações também cabe na literatura mas não é para todos.

  4. Shay Soares
    3 de março de 2019

    O Homem do Cão – É um conto que fala sobre um embate silencioso entre um homem local que interrompe sua caminhada e resolve esperar para ver quem estacionou na rua onde passeia com seu cão e um suposto estranho que se recusa a sair do carro sob os olhos curiosos do primeiro homem.

    Olha, ler esse texto foi um desafio para mim, a cada frase eu pensava: vou dar um respiro no final do parágrafo hahahaha a melhor maneira de retratar isso como comédia é imaginar o autor rindo da minha cara kkkkk

    Esse texto me causou tanta agonia, tanta aflição que eu decidi concluir que essa era a intenção do autor. Eu entendi que o objetivo aqui era deixar o leitor preso no conto, como o homem preso dentro do carro ou o outro preso em sua curiosidade.

    Sem ter como fugir, obrigada a avançar linha por linha até o glorioso momento onde alguém liga o carro e vai embora ou, no meu caso, o texto acaba. Enquanto eu lia, nada poderia me preparar para a sensação de libertação no momento que o conto acaba (muito difícil isso soar de qualquer maneira positiva hahaha), que foi o momento o qual eu correlacionei com a sensação de alívio dos personagens de quando o “embate” termina.

    Acredito que até a falta de parágrafos tenha sido uma maneira de causar no leitor a angústia que ambos os personagens sentiam durante seu confronto, sem uma folga sequer.

    Enfim, só não ficou claro onde o texto se encaixa, obviamente não é fantasia, mas mesmo que eu perceba a ironia, pareceu muito sofrimento para encaixar como comédia rsrs

    Se tudo o que eu falei tiver sido um engano, saiba que te rendeu um lugar no top 4 hahaha Ótimo coquetel de emoções 🙂

  5. Thiago Barba
    28 de fevereiro de 2019

    A história discorre sobre um observador, um morador daquele local, narrando a chegada de novos vizinhos na casa-museu, desde o início, onde chegam os objetos até chegar de carro, o cão com seu homem. O narrador diz não se interessar e também não surtir efeito algum aqueles nos vizinhos, mas narra detalhadamente os acontecimentos destes.
    De leitura difícil, precisei ler mais de uma vez para compreender o texto. A história ainda assim, não foi completamente assimilada por mim. O que para mim não chega a ser um grande problema, sou um péssimo assimilador ou recordador de histórias, por grandes vezes já esqueço tudo o que li ou assisti em poucos dias, mas sempre me agrada muito técnicas, por isso me envolvi bastante com a forma da narração e com as sutilezas que o texto traz.

  6. Paulo Luís
    28 de fevereiro de 2019

    Olá, Rocha Pinto, boa sorte no desafio. Eis minhas impressões sobre seu conto.

    Resumo: Inauguração de um museu causa um tumulto na cidade. No estacionamento, um carro ao parar, o condutor ver-se observado por um homem e seu cão. Este homem, sem motivo aparente, se posta diante deste automóvel e fica a observar o que acontece em seu interior. E assim fica até a noite, situação que passa a ser observada por varias pessoas das ruas e dos prédios, que assistem como a um teatro de rua. Por fim o homem e seu cão resolvem ir embora. Sem que nada em verdade tenha acontecido.

    Gramática: Quanto à gramática, apesar do rebuscamento, que não seja do hábito do português do Brasil, parece estar correto, mesmo se algo estiver fora de lugar fica difícil uma análise mais fundamentada. Pois chega dar a impressão de uma tradução mal realizada.

    Tema/enredo: Um conto de difícil compreensão, em parte pelo linguajar lusitano, um tanto rebuscado. E o próprio enredo torna-se dificultoso, visto sua estrutura prejudicada por sua extensão em parágrafo único. Mas uma bela comédia, com cenas de nonsense, e ou, teatro do absurdo. Á moda Saramago, talvez. Entretanto a narrativa por demais rebuscadas prejudica um tanto a narrativa. Acredito que, se esta narrativa tivesse outra forma, o resultado seria bem melhor. Vocábulos ininteligível, como:(Coscuvilheiro, «Coscuriosidade», «O coscurioso, mirones, solarenga), Embora compreendidos, prejudicaram em muito o desempenho do texto. Mas, apesar desses pesares, um trabalho muito bom, uma comédia realmente muito engraçada.

    • Luís Amorim
      25 de abril de 2019

      A casa-museu do enredo ainda não foi inaugurada. “Coscuriosidade” é uma palavra inventada juntando duas já existentes assim como “coscurioso”. “mirones” e “solarenga” são palavras que já existem no português. Português de Portugal.

  7. Lucifer Friend
    28 de fevereiro de 2019

    Cumpre o quesito tema: é comédia
    O conto narra sobre um morador de um bairro em que um museu estaria sendo instalado. O dono do prédio chega em seu carro, mas sente-se constrangido com a presença do curioso que espera que ela saia do carro e mostre-se, matando sua curiosidade em saber para onde ele vai e o que quer fazer. As horas passam e a noite chega, mas o curioso não desiste, tendo uma lanterna. Mas esta lhe falha quando mais precisava. Porém, como o impasse entre os homens tinha chamado a atenção, vizinhos acendem suas luzes nas varandas, interessados no desfeche do caso. Assim, o inconveniente curioso tinha mais uma chance. Um rapaz passa e atira uma pedra, quebrando o candeeiro que o curioso precisava. No fim, ambos vão embora, empatados no embate de quem cederia primeiro.

    Considerações:
    O autor tem bom domínio da língua portuguesa e um amplo vocabulário. O conto tem um bom desenvolvimento, com começo, meio e fim. Porém, o texto fica um pouco confuso em algumas partes, visto que ele utiliza muitos floreios e recursos poéticos em excesso. Me lembrou do poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Porém o poema é bem separado e sem excessos. Algumas frases ficaram difíceis de ler por falta do uso adequado de vírgulas. No fim, até chega a ser engraçado, quando se tem uma visão geral do que ocorreu. Acho que funcionaria melhor se o texto fosse escrito de forma simples.

  8. Luiz Ricardo
    26 de fevereiro de 2019

    RESUMO: Homem ao caminhar com seu cão se detém diante de outro homem que estaciona seu carro perto de um museu (?). Ambos se observam por um bom tempo, de modo que uma platéia se forma na vizinhança para observá-los e ver quem sai primeiro (?). Por fim o motorista do carro vai embora e o cão fica aliviado (?).

    CONSIDERAÇÕES: O conto parece ter sido escrito com um português luso, muitas vezes desconexo. Semanticamente confuso e escasso. Parece-me que o texto foi extraído de alguma língua e traduzido no Google Translater para outra e perdido sua originalidade. Em função disso não tem como saber exatamente o que está acontecendo.

    • Luís Amorim
      14 de abril de 2019

      O conto foi escrito em português de Portugal, é um conto original. Houve aqui no site quem percebesse e gostasse do enredo.

  9. DANILO RODRIGUES BEZERRA
    23 de fevereiro de 2019

    RESUMO: Um homem passeando com seu cão vê um veículo estacionar e para em frente ao veículo, aguardando que o motorista saia. Isso cria um impasse entre o motorista, que não sai do carro, e o dono do cão, que não sai da frente do automóvel até que seu condutor desça.

    CONSIDERAÇÕES: de início, achei o conto confuso, mas confesso que gostei. a linguagem escolhida torna difícil acompanhar alguns trechos, mas não notei nenhum erro (ortografia, concordância etc), e além de ser criativo, consegue manter a atenção do leitor. Imagino que eu teria dificuldade para encontrar um final para esse conto, mas o autor resolveu bem essa situação.

  10. Cicero Gilmar lopes
    22 de fevereiro de 2019

    Resumo: O conto começa narrando a instalação de uma casa-museu, quando o homem do carro chega ao local da empreitada e depois de fazer a entrega dos objetos ao museu, procura um estacionamento e só encontra abrigo num bairro de curiosos e é quando se depara com o homem cão. A partir daí, narra-se a vigilia do homem cão e a resistência do homem do carro em ser revelar.

    Considerações: A escrita empregada é bastante desordenada, um tanto rebuscada, foge desesperadamente a narrativa coloquial – busca os eventos que ocorrem abaixo da linha dágua de um lago tranquilo. Me lembrou Kafka. Desenvolve dois protagonistas/antagonistas na história – o que vigia e o que é vigiado e isso é muito interessante. Talvez o ponto negativo seja que eu não enxerguei fantasia ou comédia.

    • Luís Amorim
      14 de abril de 2019

      O homem no início do conto não foi entregar objectos ao museu, levou-os para a sua casa-museu que está em preparação para o futuro.

  11. Emanuel Maurin
    21 de fevereiro de 2019

    Olá Rocha Pinto, tudo bem? Aqui segue uma pequena resenha e as impressões que tive de seu conto como manda o regulamento.

    Um carro segue sendo o personagem da trama indo em direção ao museu, trabalha, leva alguns itens, depois vai descansar num bairro frequentado por desocupados. Um homem encosta no carro com um cachorro e começa a telefonar, o cão fica inquieto e o dono passa muito tempo falando ao telefone.

    O narrador se perde na história não dando direção a ela, a narrativa é muito amarrada e não consegui entender muita coisa, e nem quem era o motorista do carro. Li quatro vezes, mesmo assim não entendi a moral da história. A história é corrida e não tem ponto, nem virgula para respiro. Também não tem parágrafos. A gramática não está boa.

    Boa sorte.

    • Luís Amorim
      14 de abril de 2019

      A gramática está boa, foi escrito o conto em português, não em brasileiro. Aqui no site houve quem percebesse e gostasse. A literatura não tem de ser excessivamente fácil, quanto a mim.

  12. Caboclaferoz
    20 de fevereiro de 2019

    Achei muito interessante, e me lembrou muito com o filme Uma Noite no museu

  13. Higor Benízio
    20 de fevereiro de 2019

    Resumo: O texto começa relatando uma espécie de mudança e/ou chegada de novas peças no que parece ser um museu (museu/casa). Depois, acompanhamos um homem dentro de um carro, que reflete sobre outro do lado de fora com um cachorro.

    Sobre o texto: Algumas diferenças na língua deixaram o texto bem confuso para mim (estou chutando aqui que não seja português brasileiro, visto algumas construções e ortografia), e este formato: reduzindo falas e mudanças de núcleo em um único parágrafo, piorou ainda mais as coisas. Sinceramente não entendi qual seria a intenção do texto e, aparecer de não ser um retorno que esperamos, isto revele ao autor(a) (e sempre revela) algo em que pensar.
    Sobre os temas do certame, não os identifiquei na obra. Fiquei tentando ver alguma fantasia em “ligar para o seu heterônimo”, mas não encontrei nada; de humor, também não encontrei no texto nenhum aspecto que evocasse o tema.
    Talvez reestruturar o texto em parágrafos, e separar falas do corpo deste, facilite um pouco as coisas.

    • Higor Benízio
      20 de fevereiro de 2019

      *Aparecer/Apesar

    • Luís Amorim
      14 de abril de 2019

      O texto não foi escrito em brasileiro, foi escrito em português. Houve pessoas aqui que perceberam e gostaram.

  14. Cicero Gilmar Lopes
    19 de fevereiro de 2019

    Bem interessante a construção confusa e aparentemente, proposital. Me lembrou Kafka. A curiosidade atuais; uns vigiam carros e vizinhos outros redes sociais.

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Publicado às 17 de fevereiro de 2019 por em Liga 2019 - Rodada 1, Série C3 e marcado .
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