EntreContos

Detox Literário.

Os Fantasmas de Alba Negri (Júlia Alexim)

 

Desde que tinha memória, Alba Negri tinha também fantasmas. Ela era ainda criança quando acordou no meio da noite com o rangido fino da dobradiça enferrujada da porta do quarto que abria. Um fio de luz vindo do corredor, permitia que ela enxergasse um pouco na escuridão. Não tinha ninguém do outro lado da porta, todos na casa dormiam. Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu.

Alba se encolheu embaixo dos lençóis, sentiu o coração acelerar, tentou fechar os olhos, mas não conseguiu parar de olhar para a porta. A porta ainda se mexia, quando a menina viu uma figura disforme no corredor, uma fumaça acinzentada, que flutuava como uma névoa, sem encostar nas paredes ou no chão, veio em sua direção. A sombra entrou no quarto, parou em cima de Alba, voando entre a menina e o teto, ficou parada alguns minutos e sumiu. Alba tentou gritar, correr, mas seu corpo não respondia. Passou o resto da noite paralisada. De manhã, quis acreditar que estava sonhando.  Mas a sombra voltava quase todas as noites. Intimidada, Alba espichava a cabeça para fora dos lençóis e fitava a sombra voadora. Era possível distinguir algumas formas na figura fluída. Mãos gigantes com unhas muito largas e grossas, um nariz enorme, pequenos olhos apertados. A cada aparição a sombra se aproximava mais de Alba, até envolver seu corpo, rodear sua cabeça, sentar em seus ombros. Alba passou a andar de cabeça baixa, sentia o pescoço dolorido, os ombros duros, seu corpo abriu espaço para a sombra e a carregava dia e noite.

O segundo fantasma apareceu quando Alba já era adolescente. Certa noite, ela, que já dormia apenas em curtos intervalos, sentiu um calafrio. Seu quarto ficou gelado, apesar da escaldante temperatura típica dos verões cariocas, que deveria estar cozinhando o ambiente. No canto do cômodo, olhando fixo para a parede: uma menina. Tinha aparência de cinco ou seis anos, pálida, vestida com uma camisola branca. O pequeno fantasma virou a cabeça em direção a Alba, sem mover o corpo. Seu rosto era um borrão embaçado, coberto de lágrimas. O espirito aparecia todas as madrugadas, sempre no mesmo horário, sempre no mesmo canto, voltada para a mesma parede. Alba ouvia um choro baixinho, mas fingia não perceber, apertava os travesseiros contra os ouvidos para não ouvir a súplica do além.  

Alba já era adulta quando o terceiro fantasma apareceu. A essa altura, ela temia ir dormir, passava noites seguidas em claro até ser nocauteada pela exaustão. Em uma noite de insônia, ela viu a noiva pela primeira vez. O espectro apareceu do outro lado de fora da janela de seu quarto, muito magra, com o rosto coberto por um longo véu e saias de renda que balançavam no ar. A noiva estava presa em uma camisa de força que continha seus braços e tronco. A aparição se dobrava, debatia, contorcia, tentando se libertar.   

Mesmo quando não via os espíritos, Alba sentia como se eles estivessem ao seu lado. Sentia sua presença também durante o dia. Eles lhe provocavam arrepios e coceiras, era como se percorressem seu corpo, como bichos andando na sua pele. Alba nunca adormecia completamente, estava sempre alerta aos espectros que a rondavam. Seu sono era repicado e tormentoso. Também nunca estava plenamente acordada. Vagava em transe, exausta, sem saber ao certo o que era sonho ou realidade. Vivia nessa zona cinzenta, na terra de ninguém entre o sono e a vigília.

Ela buscou toda forma de ajuda científica e metafísica. Fez todas as formas de terapia, foi a todas as Igrejas, terreiros e centros que conseguiu encontrar. Acendeu velas e incensos. Encheu a casa de santos, pedras, terços e rosas brancas. Tomou banho de sálvia, sal grosso, água benta. Nada abalava suas assombrações. Terminou por concluir que era ela que atraia os espíritos. Ela era impura, poluída, e, por isso, eles a perseguiam. Ela era como uma ferida aberta, pútrida, infectada e infestada de maus agouros. Na tentativa de se purificar, ela tomava banhos intermináveis, arranhava e ressecava a pele de tanto esfregar. Lavava também a casa, as roupas e todos os objetos que tinha com a mesma compulsão, mas seu esforço era inútil.

Com o tempo, o medo dos fantasmas se transformou em medo do mundo. Ela pouco saia de casa, não tinha amigos, não interagia com quase ninguém. Trocava, no máximo, poucas palavras com sua mãe, que morava com ela, mas era fria e falava o mínimo necessário. Temia os homens mais que tudo. Nas suas raras excursões para fora de casa, se ouvia um homem andar atrás dela, atravessava para outro lado da rua. Quando João, que trabalhava na banca de jornal em frente ao seu prédio, sempre sorridente, dava bom dia, Alba virava o rosto.

 Quando a mãe de Alba morreu, ela passou semanas trancada em seu apartamento com seus fantasmas, sem falar com ninguém, sem nem abrir as janelas. Ela estava arrumando caixas antigas com coisas esquecidas de sua mãe, quando uma foto chamou atenção. Na foto, estavam ela, ainda bem menina, sua mãe, um homem e uma mulher desconhecidos e mais duas meninas, também crianças, na frente de uma casa que lhe pareceu familiar. Atrás da foto, um bilhete: “Querida Alba, esses são seus tios Magno e Michelle com suas duas filhas Eduarda e Flávia. Nós estivemos na casa deles por uns meses, depois que seu pai foi embora. Na época, eu precisava de ajuda. Me desculpe. Com amor, mamãe.”

Sua mãe nunca falava sobre o passado e ela aprendera a não pensar no assunto. A fotografia, porém, despertou em Alba um sentimento inesperado, uma curiosidade que ela nunca sentira antes e que era também um sopro de ânimo e coragem. Queria saber quem eram aquelas pessoas na foto e porque sua mãe sentira a necessidade de se desculpar.

Alba não tinha o hábito de acessar redes sociais. Pessoas virtuais a amedrontavam tanto quanto as reais. Mesmo assim, sem muita dificuldade, localizou Eduarda Negri. Trocou mensagens com a prima por um tempo. Soube que sua Tia Michelle morrera há alguns anos, que Flávia casara e mudara para São Paulo e que Eduarda vivia sozinha com o pai na casa da foto. Seu Tio Magno, disse Eduarda, estava muito doente, acamado e senil.  

A convite de Eduarda, Alba foi conhecer a casa em que estivera hospedada na infância. A casa tinha um terreno grande, uma sala ampla. Eduarda mostrou o quarto em que Alba dormira nos meses que passara ali, mostrou também o quarto de suas irmãs e os demais cômodos.

Seu tio estava no mesmo quarto que sempre ocupara, no final do corredor. Eduarda contou que ele não estava nada bem. Já quase não interagia ou entendia nada. Tinha problemas no coração, uma angina instável. Se ele sentisse dor no peito e não tomasse imediatamente seu remédio, poderia enfartar e morrer. Por isso, Eduarda sempre deixava o remédio do coração e uma garrafa de água ao lado da cama do pai.  

Ao ver seu tio, Alba ficou sem ar, teve náuseas e tremores. Seu tio tinha mãos grandes, unhas largas e grossas, um nariz enorme, olhos pequeninos apertados. Ele tinha a forma da sombra que a aterrorizava desde criança. Alba sentiu o cheiro do tio, ouviu sua respiração e lembrou dos tempos que passara naquela casa. Foi como se a contenção que embarreirava suas memórias tivesse se rompido em um estalo. As reminiscências reprimidas, esmaecidas desde sua infância, resvalaram todas juntas na consciência, ganharam cores e contornos. Alba lembrou dos passos daquele homem, que, nas madrugadas, atravessava clandestinamente o corredor, abria sua porta, deitava em cima dela, colocava a mão na sua boca e levantava a camisola branca de menina que ela vestia.  

A prima saiu de casa. Aproveitou para ir ao mercado e resolver outras pendências. Alba ficou olhando o tio. Ele estava decrépito, magro, fraco. Ela agora era maior do que ele. Magno estava acordado, mas não se movia e nem falava, soltava uns poucos grunhidos incompreensíveis.

Eduarda alertara que ele tinha problemas no coração. Não foi surpresa, então, quando ele colocou a mão no peito, dobrou o torço com esforço e estendeu o braço para o remédio na mesinha. Alba andou em direção a mesa com a sincera intenção de colocar o remédio nas mãos do tio, mas, fez o oposto, colocou o frasco no bolso, sentou em uma cadeira no canto do quarto e esperou. Viu o homem balançar os braços, torcer o corpo, ranger os dentes, gemer e, aos poucos, sufocar. Com a respiração disparada e a boca aberta, o velho buscava puxar o ar como um peixe que tenta sobreviver fora da água. Seus olhos, cada vez mais esbugalhados, ficaram repletos de veias vermelhas. Alba não sabia, mas sufocar é um processo demorado e, pelo que ela pode ver, bastante doloroso. Ela ficou ali, olhando para morte que se instalava e, aos poucos, ocupava todo o cômodo. Esperou até que o corpo do tio pendeu inerte, diminuiu ainda mais de tamanho, empalideceu e gelou.

Enquanto esperava o tio morrer, Alba viu, mais uma vez, seus fantasmas. A menina, como sempre, apareceu fitando a parede, mas, dessa vez, virou o corpo todo para Alba. Seu rosto já não estava embaçado e, mesmo na penumbra, dava para ver que o rosto da menina era o mesmo que ela tinha na foto que sua mãe deixara. Alba parou de sentir medo, se aproximou do fantasma, tentou secar suas lágrimas, mas suas mãos atravessaram a figura sem corpo. De perto, pode ver que o fantasma falava baixinho e, com sua pequenina voz, pedia ajuda. Alba disse que iria ajudá-la, que já lembrara de tudo, que ela podia descansar. A menina parou de chorar, virou novamente para a parede e sumiu.  A sombra apareceu em cima do tio. A sombra se confundiu com a morte, pairou esvoaçante, agitada, mudando de forma, se desfazendo e recompondo, enquanto o idoso sufocava. Desapareceu no exato momento que o homem parou definitivamente de respirar.  Só a noiva continuava ali, presa na camisa de força, coberta pelo véu. 

Ao ter certeza que o tio estava morto, Alba foi embora daquela casa o mais rápido possível. Voltou para o Rio naquela mesma tarde, desligou o telefone, desativou seu e-mail. Não queria receber mensagens de Eduarda.

Depois de alguns dias, conseguiu sair na rua. Suas saídas se tornaram cada vez mais frequentes, seus banhos já não eram tão longos, mas ainda não conseguia dormir.

Às vezes, tomava coragem e comprava uns biscoitos na banca de jornal em frente ao seu prédio. Agora, quando João, sempre sorridente, dava bom dia ela respondia e tentava sorrir também.  Um dia, João saiu de trás do balcão para mostrar uma revista para Alba. Ele nem percebeu quando seu braço roçou no dela, mas para Alba aquele toque acidental era uma festa, um réveillon. 

Alba enrubesceu e sentiu o braço formigar. Fugiu para casa sem entender bem o que estava acontecendo. No canto do quarto, viu a noiva, mais perto dela do que nunca e sem véu. A noiva também tinha o rosto de Alba, uma versão mais velha dela, com olhar malicioso e uma maquiagem pesada que ela nunca tivera coragem de colocar.

Alba correu para o banheiro e encheu a banheira de água quente. Quando seu corpo todo estava imerso em água, passou a mão nos seios que ela tanto escondia, arranhou levemente o próprio abdômen, acariciou as coxas. Calores e espasmos percorreram seu corpo que envergava. Um gemido sorrateiro, baixinho, escapou de sua boca entreaberta e o corpo relaxou na banheira. Ainda confusa, mas rindo um pouco, Alba levantou, se enrolou na toalha e, sem se secar, foi para o quarto. Viu que a noiva também tinha desaparecido. Deitou na cama atravessada, ainda pingando, esquecendo a posição correta dos pés e ignorando o travesseiro. Deitou e dormiu.

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19 comentários em “Os Fantasmas de Alba Negri (Júlia Alexim)

  1. Marco Aurélio Saraiva
    23 de dezembro de 2018

    Acho que você fez um excelente trabalho em metamorfosear os fantasmas que seguem uma sobrevivente de abuso infantil. A vida que se segue destruída mesmo sem que a pessoa entenda direito o que aconteceu com ela há tantos anos. Temos visto tantos casos expostos sobre isso recentemente que o conto vem a calhar. Conforme o leitor entende que Alba sofreu abuso quando criança, começa a entender cada um dos seus medos e cada um dos seus fantasmas.

    Por isso mesmo, o seu esforço em explicar cada um deles foi bem ruim. Foi um esforço desnecessário; um que subestima a inteligência do seu leitor. Dar um espaço para cada um deles e explicar o que aconteceu com cada um deles foi igualmente frustrante.

    Por fim, boa parte do conto foi um tanto previsível. Quando Alba pegou a foto da mãe já deu para notar que ela era vítima de abuso. O fato do tio de Alba precisar do remédio justamente quando sua prima saiu de casa foi BEM previsível. Por fim, a ligação amorosa entre alba e o jornaleiro estava anunciada desde quase o início do conto.

    Acho que este é um conto com muitos pontos positivos e ideias interessantes, mas que precisa de um trabalho melhor e um pouco mais de subjetividade e confiança no leitor.

  2. Givago Domingues Thimoti
    22 de dezembro de 2018

    Olá!
    Tudo bem?

    Acho que esse é um dos meus contos favoritos do Desafio!

    É uma história triste, sem dúvidas. Sensível e com uma fluência que prende a atenção do leitor da melhor forma possível. A escrita é singela e corrobora para captar o leitor.

    A escolha do tema e como é abordada o abuso que a garota sofria na narrativa foi bastante oportuna.

    Repito: gostei bastante do conto. Tudo muito bem escrito e singelo!

  3. Jorge Santos
    20 de dezembro de 2018

    Este conto fala dos fantasmas de Alba. Todos temos os nossos fantasmas pessoais, o problema é que os de Alba são reais e com um motivo muito forte que vamos descobrindo ao longo do texto, escrito numa linguagem simples mas à qual faltou algum trabalho de revisão mínimo, para evitar algumas repetições. E resulta destas repetições a grande falha deste texto. A estrutura está excessivamente vincada em blocos com um tamanho mais ou menos igual e sem grande diferença de intensidade, resultando num exercício de leitura algo monótono. De resto, é um conto com alguma imprevisibilidade, e isso garante a atenção do leitor.

  4. Gustavo Araujo
    20 de dezembro de 2018

    Resumo: garota é visitada por fantasmas na infância, na adolescência e na vida adulta, visitas essas que a deixam traumatizada. Depois, descobre que o primeiro fantasma era o tio que a molestava quando criança, e que os outros dois eram versões dela mesma, refletindo seus próprios traumas.

    Impressões: é uma história de suspense, flertando com o terror psicológico. Alba é uma personagem interessante e que precisa lidar com um trauma de infância – o tio que dela abusava sexualmente. O destino faz com que ela consiga se vingar dele e, com isso, lidar com suas frustrações e desejos reprimidos. A ideia do conto é muito boa, havendo passagens ótimas e bastante inspiradas. Contudo, o texto peca pela adesão incondicional aos clichês do gênero e, principalmente, por querer contar muito em pouco espaço. Creio que contos de terror e suspense funcionem melhor com narrativas mais curtas e fechadas. Ao espalhar a história de Alba em muitos anos, o(a) autor(a) fez com que se diluísse toda a carga psicológica necessária para carregar os medos da menina-mulher. De qualquer forma, achei o resultado positivo. O conto, até certo momento, me fez lembrar do “Conto de Natal”, do Dickens, em função das visitas dos três fantasmas que, no final das contas, pretendem mudar o destino da protagonista – como ocorreu com o velho Sr Scrooge. Dando um pitaco aqui mesmo sem ser instado para tanto, digo que este conto funcionaria melhor se se concentrasse apenas na fase adulta de Alba, com uma visita à prima e ao tio, visita essa que desencadearia as lembranças e a necessidade de justiça dela. Enfim, só uma sugestão. Você escreve bem e creio que com mais prática conseguirá resultados ainda melhores. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. Fabio D'Oliveira
    15 de dezembro de 2018

    Os Fantasmas de Alba Negri – Violeta Herzog

    Resumo: Alba Negri é atormentada por fantasmas. Durante sua vida, três fantasmas a perseguiam, transformando o mero ato de viver numa tormenta. Isolada de tudo, descobre uma foto antiga. Instigada pela curiosidade e uma estranha intuição, Alba corre atrás de seus familiares. Descobre, por fim, a origem de seus problemas: ainda na infância, fora abusado por seu tio. Os fantasmas eram seus traumas e como seu subconsciente lidava com isso. Vingou-se, por fim, e, aos poucos, começou a melhorar. Termina numa bela siririca. Esse é o fim.

    Não te muita coisa boa nesse conto. A narrativa, por vezes, tropeça e dificulta a leitura. Por exemplo, a construção estranha de algumas frases, como: “Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu” que poderia ser “Nenhum vento moveria a porta como ela se moveu”. Isso atrapalha a fluidez da leitura e volta e meia encontrei frases assim.

    Um cuidado maior na hora da revisão e lapidação poderia resolver isso, pois vi potencial na escrita. Você consegue fazer melhor, então se esforce mais da próxima vez!

    É um pouco difícil se envolver com a personagem, de sentir algo por ela, colocar-se no lugar dela. Sabe por quê? Você simplesmente conta a história, numa espécie de relato frio e distante. Você não mostra. Não pega o leitor pelas mãos e leva-o ao lado de Alba. Ao invés de simplesmente relatar, poderia descrever toda a cena a partir dos olhos de Alba. Não dá pra exemplificar melhor aqui, então te aconselho a pesquisar sobre “Contar X Mostrar”.

    Existem momentos que o escritor precisa mostrar e momentos que o escritor precisa contar. É a partir de uma percepção afiada e experiência de leitura que conseguimos identificar os melhores momentos de aplicação para cada técnica.

    O enredo não surpreende, tendo alguns pontos forçados e improváveis, como o contato com a família e rapidamente já estar visitando a casa antiga ou a lembrança imediata e exata do abuso ao ver o causador do trauma. São coisas que precisariam de melhor desenvolvimento para realmente funcionar com o leitor mais racional. E o ideal e capturar tanto o leitor racional quando o emocional, e o misto, claro.

    O conto possui diversos pontos que precisam melhorar para ser, de fato, um bom conto. A escrita, em si, não é ruim. Tem potencial. O autor, às vezes, está numa zona de conforto ou ainda em desenvolvimento.

  6. Das Nuvens
    11 de dezembro de 2018

    Cara Violeta Herzog

    Resumo: história de uma menina que evolui vendo fantasmas. Tranca-se em si, tem problemas psicológicos. Com a morte da mãe, descobre uma fotografia e nela está uma casa. Entra em contato com a prima que conhecera na infância e vai a casa. Lá descobre a origem de seus fantasmas. Deixa que o tio doente morra e volta para casa. Aos poucos seus fantasmas desaparecem. É quando conhece o prazer de sua sexualidade.

    Comentários: um conto que parece, inicialmente, falar apenas de fantasmas. Tem a ver com abuso infantil. Poucos erros construtivos, dado que mais relata que faz o leitor vivenciar as ocorrências.
    Dificilmente leio um conto em que não haja uma ou outra frase-enigma. Neste caso, logo de início, nos vem: “Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu.”
    Acredito que o cuidado com a escrita na narrativa deva ser fundamental para construção do texto, dando a ele fluência, não permitindo ao leitor ser tirado de sua concentração para observar detalhes vocabulares ou construtivo.

    Um conselho de Chuck Palahniuk que acredito seja útil ao seu conto: “Pensar é abstrato. Saber e acreditar são intangíveis. Sua história sempre vai ser mais forte se você mostrar apenas as ações físicas e os detalhes dos seus personagens e permitir que seu leitor pense e saiba. (…) Não diga ao leitor: ‘Lisa odiava Tom.’ Em vez disso, construa seu caso como um advogado na corte, detalhe por detalhe. Apresente cada evidência. Por exemplo: ‘Durante a chamada, no instante logo após a professora dizer o nome de Tom, (…), Lisa sussurrava ‘seu merda’ justo quando Tom respondia ‘Presente’.”
    Não diga que Lisa odiava Tom, deixe apenas que o leitor saiba por meio de alguma construção cênica.
    Quero dizer com isso que durante a leitura do conto, percebo mais o escritor me dizendo o que devo saber para continuar lendo a história que “vivenciando” o desespero de Alba Negri por decorrência de seu abuso infantil.
    De resto o conto é de fácil leitura.

    Boa sorte no campeonato.

  7. Davenir Viganon
    11 de dezembro de 2018

    Comentário-Rodada4-(“Tiro Certeiro”x”Os Fantasmas de Alba Negri”)
    “Os Fantasmas de Alba Negri”
    Alba é uma menina que vive assombrada por visões de fantasmas. Quando adulta busca saber mais de sua família e quando conhece seu tio, o mata por omissão ao não dar seus medicamentos do coração. Alba depois de tocar o jornaleiro, que a atraia, se martiriza e o fantasma que se parecia com uma noiva desaparece.
    O conto começa morno, com descrições longas e pouco diálogo, mas melhora depois quando a história fica mais intrigante. Acho que os fantasmas são o futuro ou os futuros possíveis de Alba, pois quando a noiva some é quando ela decide não dar atenção a João, o jornaleiro. O resultado é bom e o conto é intrigante, mais que o “Tiro Certeiro”, por isso vai ganhar meu voto essa rodada.

  8. Priscila Pereira
    7 de dezembro de 2018

    Alba ainda pequena começa a ver fantasmas, primeiro uma sombra que se fixa acima dela de noite e com o passar do tempo a toma por inteiro, estando com ela sempre, outro uma menina chorando e se lamentando, sempre em um canto, o último, uma noiva de meia idade em uma camisa de forças. Com o decorrer do conto descobrimos quem são e porque os fantasmas estão ali. Seu tio abusara dela quando bem pequena e a sombra o representava, a menininha era ela própria, chorando pelo abuso. Conseguiu se livrar deles quando deixa o tio morrer negando-lhe a medicação que o salvaria. Sem esses fantasmas, conseguiu começar a viver, realmente e ao permitir se interessar por um homem, livrou-se também da noiva louca.

    Gostei muito do texto. Enredo muito inteligente e interessante. O conto é um terror estiloso e elegante. O conto possui uma lição de vida e uma crítica social bem dosada, deixando o todo muito equilibrado.
    Notei alguns probleminhas com a revisão, nada que atrapalhasse o todo. Ex: “Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu. ” O começo é um pouco travado, mas logo começa a fluir muito bem.
    Parabéns e boa sorte!!

  9. Gilson Raimundo
    7 de dezembro de 2018

    Desde criança Alba via fantasma que acabava com seu sono, eles a acompanharam por toda vida tornando-a uma pessoa reprimida e reclusa até sua mãe falecer. Organizando as coisas da mãe ela encontra uma foto antiga da família de seu tio, era uma ligação com seu passado esquecido. Ela vai de encontro a esta família e descobre que quando criança ela e a mãe moraram por uns tempos naquela casa e as lembranças retornam fazendo ela se vingar do tio molestador. Ele era seu fantasma e fonte de seu tormento.

    Talvez esta seja a história com melhor enredo e criatividade que li até agora, parabéns autor pela imaginação. Conto envolvente, bom clímax, reviravolta e desfecho fantástico. A deficiência fica por conta da execução, tem repetições principalmente no começo onde porta aparece por umas cinco vezes, o nome Alba aparecendo toda hora se torna irritante, poderia ser oculto ou substituido por pronomes dando fluidez ao texto. Não tente misturar a escrita simples com outra mais rebuscada. Nesta frase deve ter faltado alguma coisa: “Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu”

    Amadureça este conto pois ele é muito bom.

  10. Cirineu Pereira
    6 de dezembro de 2018

    Os Fantasmas de Alba Negri

    Síntese

    O conto narra a história de uma mulher, Alba Negri, que desde criança foi atormentada pela visão de fantasmas. Em certa ocasião, vasculhando coisas antigas guardas pela mãe falecida, Alba se depara com uma foto de parentes e uma mensagem com pedido de desculpas da mãe. A partir daí, a protagonista resolve reencontrar os parentes da foto, vasculhar o passado da família e descobre que suas assombrações estão relacionadas ao tio convalescente, a uma prima(?) e a ela mesma, numa associação estranha entre fantasmas do passado e premonições futuras.

    Análise

    Uma narrativa direta, linear, estática, contada ao estilo “causo”, com um narrador onisciente e neutro. Um estilo (ou falta de) pelo qual, mesmo os trechos supostamente aterrorizantes não trazem qualquer clímax, nem incitam suspense ou ansiedade no leitor. De positivo, o fato do conto ter se feito um mistério em si mesmo. Propositadamente ou não (que importa?). Não é revelado ao leitor se são fantasmas ou premonições, ou quais são fantasmas e quais são premonições. O quanto Alba sofre de distúrbios mentais. E se ela realmente se livra dos fantasmas, dos distúrbios, das premonições, ao final do conto.

  11. Ana Maria Monteiro
    5 de dezembro de 2018

    Observações: Uma história de “fantasmas”, fantasmas interiores, mas igualmente aterradores.
    Prémio “O desabrochar duma flor”

  12. Virgílio Gabriel
    1 de dezembro de 2018

    Vamos lá.

    O conto narra a história de uma menina que sofreu um trauma na infância. Foi estuprada diversas vezes por seu próprio tio. Os episódios fizeram com que ela o enxergasse como um fantasma durante o transcorrer de sua vida. Além disso, outros dois fantasmas a atormentavam, o de sua infância dolorosa e o do seu lado “mulher adulta presa”, querendo despertar um louco lado lascivo. Essa garota vai percebendo quem são os fantasmas no decorrer na história, e após descobrir, mata o tio – ou melhor, o deixa morrer – e liberta os outros dois.

    Olha, quando o primeiro fantasma surge no conto, instintivamente o liguei a algum abuso que tivera sofrido. E é triste quando o leitor consegue prever e acerta. Eu queria demais ter sido enganado. Mas ainda assim, o conto não perde a sua beleza, pois quase tudo se encaixa. Talvez a parte em que ela simplesmente decide ir visitar os parentes, por causa de uma foto, tenha ficado um pouco desconexo. Ninguém faz isso, e mais ainda uma garota introspectiva cheia de traumas. O português é adequado, e só algumas repetições de palavras que me incomodaram, mas muito pouco. Por exemplo: “mãe” e “ombros”, que poderiam ter sido substituídas por sinônimos.

    Estou indo agora ler o adversário deste conto na chave. Não dá para deduzir se votarei nesse, mas de qualquer forma é um concorrente digno. Parabéns.

  13. Fernando Cyrino.
    1 de dezembro de 2018

    Ei, Violeta Herzog, cá estou eu às voltas com o seu conto. Você me traz a história, tão triste e sempre impactante, de um abuso infantil. A sua narrativa me mostra que ele se apresenta para a nossa heroína como fantasmas, o que dá ao conto um tom ainda mais lúgubre. São três vultos que se lhe apresentam: a criancinha, o abusador e a noiva. Ao final Alba descobre que o fantasma maior que a a apavorava e não a deixava dormir era o homem de mãos grandes e unhas largas. Nada mais, nada menos do que o seu próprio tio abusador dos tempos infantis e que ela irá encontrar quando já é adulta, estando em estado praticamente terminal. Nesse encontro tétrico ela se vê então frente à oportunidade de fazer justiça com as próprias mãos, negando-lhe o remédio que o manteria vivo. O final nos traz a heroína às voltas com o terceiro fantasma, a noiva, ela mesma. Tem um encontro com o jornaleiro que sempre lhe sorri e ele lhe toca o braço. Ela então retorna para casa e descobre o prazer que seu próprio corpo poderia lhe proporcionar.
    Você me traz um argumento bem conhecido e que se mantém atualíssimo e interessante. A história tenebrosa dos abusos com crianças. Alguns pontos da sua narrativa me pareceram carecer de melhor verossimilhança, como por exemplo (há outros) quando Alba, após de certa forma fazer justiça com as próprias mãos, sai rapidamente da casa do tio abusador. Ela não deveria ter ficado para pelo menos participar dos arranjos inerentes à morte e mesmo do enterro? Sua saída assim com tanta rapidez, não provocaria dúvidas na prima? Há alguns pontos também que merecem, ao meu ver, uma revisão, como (exemplificando aqui) quando me repete a informação de que o tio não está nada bem. Já sabíamos disto a partir dos contatos iniciais com a prima. Em um determinado momento da trama você também me traz o dado de que Eduarda mostra para Alba o quarto das irmãs. Mas não eram somente duas, sendo que uma delas era a própria prima Eduarda? Falta um artigo também diante da palavra morte. Bem, era isto, tem mais algumas coisas, mas creio que já lhe mostrei o suficiente. Receba o meu abraço fraterno, Fernando.

  14. Sidney Muniz
    28 de novembro de 2018

    Resumo:

    O conto narra a história de Alba, uma mulher que convive diariamente com fantasmas, Alba é uma pessoa introspectiva e não sabia de fato o que eram aquelas aparições até que descobriu que havia morado na casa de seus tios um tempo e ao chegar lá para conhecer um pouco mais de seu passado, ao ver seu tio sobre a cama algo acontece e tudo fica claro para ela daí em diante.

    Gramática:

    Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu. – Essa construção ficou estranha.

    Repetição de “Alba” no primeiro parágrafo…

    O espectro apareceu do outro lado de fora da janela de seu quarto, Não precisa “do outro lado” apenas “do lado de fora”

    Excesso de uso dos pronomes “seu, sua, ses, suas”…

    pelo que ela pode ver, – pôde

    Estou dando nota para o conto sem o pedido prévio de análise, caso venha a ser solicitado haverá o confronto das notas finais dos dois contos para escolha do vencedor do embate.

    Critério nota de “1” a 5″

    Título: 3 – Não gostei muito, talvez apenas “Os fantasmas de Alba”

    Construção dos Personagens: 2 – achei que tudo ficou muito a quem, não consegui captar imagens, nem personalidades definidas. Acho que o autor(a) poderia tentar trabalhar mais as descrições e a forma como quer passar isso na próxima oportunidade para que os leitores se sintonizem mais com os personagens.

    Narrativa: 3,5 – Não é uma narrativa excelente, mas tem potencial.

    Gramática: 3 – Alguns erros e precisa melhorar em relação a coesão textual.

    Originalidade: 3,5 – Um conto de fantasma que na verdade não é bem de fantasma… Fica na média!

    História: 4 – A história é bem fechada e faz o leitor raciocinar para entender o que há por trás do mistério e isso é algo bom.

    Total de pontos: 19 pts de 30

    Boa sorte no desafio!

  15. Rsollberg
    28 de novembro de 2018

    Fala, Violeta Herzog

    Storyline: Mulher que sofre com a presença de fantasmas do passado e em ato de vingança resolve sua questão.

    Então, gostei de algumas coisas e outras não muito.
    Curti o título.

    Os primeiros parágrafos não ficaram legais.
    A repetição da palavra porta 3x já no primeiro dando o tom da coisa.
    Uma frase estranha também, “Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu.” Bem como o nome da protagonista que igualmente é repetido exaustivamente.

    Mesmo que eu não tenha conseguido imergir no conto, creio que a solução para o problema da protagonista foi interessante. Apesar de não ser novo, pensei que o conto pegaria um caminho mais sobrenatural. Essa surpresa foi bacana.

    Algumas explicações, no meu pobre entendimento, foram desnecessárias, não deixando muito espaço para o leitor. Caíria bem uma coisa mais lacônica, onde nós presumíssemos o papel das representações fantasmagóricas.

    No fim do conto, com perdão do trocadilho na cena, rola na verdade um anticlimax. Muto comum ultimamente nos roteiros de filmes de terror, que me deixam pensando se o filme não poderia ter acabado 10 minutos antes.

    Enfim, gostei de algumas descrições de ambiente e sensações. Mas a história não me fisgou.

  16. Rsollberg
    28 de novembro de 2018

    Fala, Violeta Herzog

    Storyline: Mulher que sofre com a presença de fantasmas do passado e em ato de vingança resolve sua questão.

    Então, gostei de algumas coisas e outras não muito.
    Curti o título.

    Os primeiros parágrafos não ficaram legais.
    A repetição da palavra porta 3x já no primeiro dando o tom da coisa.
    Uma frase estranha também, “Nenhum vento podia como a porta espontaneamente se moveu.” Bem como o nome da protagonista que igualmente é repetido exaustivamente.

    Mesmo que eu não tenha conseguido imergir no conto, creio que a solução para o problema da protagonista foi interessante. Apesar de não ser novo, pensei que o conto pegaria um caminho mais sobrenatural. Essa surpresa foi bacana.

    Algumas explicações, no meu pobre entendimento, foram desnecessárias, não deixando muito espaço para o leitor. Caíria bem uma coisa mais lacônica, onde nós presumíssemos o papel das representações fantasmagóricas.

    No fim do conto, com perdão do trocadilho na cena, rola na verdade um anticlimax. Muto comum ultimamente nos roteiros de filmes de terror, que me deixam pensando se o filme não poderia ter acabado 10 minutos antes.

    Enfim, gostei de algumas descrições de ambiente e sensações. Mas a história não me fisgou.

  17. Amanda Gomez
    21 de novembro de 2018

    A história de Alba, uma mulher que é aterrorizada por fantasmas desde crianças, três para ser mais específica.

    Ainda menina apareceu o primeiro, uma sombra enorme que com o passar do tempo se aproximava ainda mais dela. Na fase adolescente veio a de uma menina com rosto escondido, ela apenas chorava encostada no canto da parede. Na fase adulta apareceu outro, o ultimo. Uma noiva numa camisa de força. Durante a vida toda ela foi atormentada por essas figuras, que lhe afetavam física e emocionalmente ( me espanta ela estar viva). Vivia com sua mãe, até que ela morreu. Não saia de casa, vivia trancada e tinha muito medo de pessoas. Um dia, olhando algumas fotografias encontrou uma diferente com uma mensagem da mãe. A curiosidade fez com que saísse de casa, foi ao encontro de respostas.

    Encontrou. Um tio igual ao seu primeiro fantasma, ele era real, ele a machucou e a violou tornando-se um fantasma em sua vida. Tudo passou a fazer sentido, ele estava doente Alba deixou que ele morresse. Logo se deparou com a menina que agora tinha rosto, agora estava livre para seguir.

    Voltou pra casa, havia apenas um fantasma. Arranjou um jeitinho de se livrar dele.

    _______

    Olá, Violeta!

    Depois de fazer um resumo fica faltando assunto para comentar rs. Gostei do seu conto, é bem aquele terror raiz característico. Não consegui uma aproximação da personagem, ela estava intocável para o leitor, apenas assistimos sua vida, não participamos. Por isso até me espantei com o fato de ela ainda sobreviver a isso tudo e parecer tão normal… é que só falar o que acontecia com ela como algo passageiro impedia que houvesse essa conexão, tenho essa como a única ressalva.

    Também fiquei com dúvidas quanto ao meu entendimento, A menina era Alba? A noiva também? eu creio que sim, mas….

    O texto parece mais longo do que é, tem boa fluidez e boa escrita. Gostei.

    Parabéns!

  18. Matheus Pacheco
    21 de novembro de 2018

    Vamos lá, alegre-se pois esse é o primeiro comentário que faço.
    RESUMO: A história gira em torno de uma menina que desde a infância se via atormentada por fantasmas e assombrações, a primeira quando era uma criança era uma fumaça, quando adolescente uma menina e quando adulta uma noiva. Mas descobrir que tais visões refletiam um trauma de infância decorrente de um abuso que sofreu do tio.
    COMENTÁRIO: Eu achei um conto muito semelhante a uma CreepyPasta, onde há o fenômeno sobrenatural, há uma resolução “Simples” e quando não há um final trágico há um final Feliz seguido por pouca ou nenhuma consequência dos atos das protagonistas.
    Foi um bom conto, um abraço.

  19. Evandro Furtado
    21 de novembro de 2018

    O conto perpassa a trajetória de uma garota e seus “fantasmas”. Mostra como a menina vai se percebendo no mundo real a partir do mundo espiritual. Com a morte da mãe, ela busca sair de sua zona de conforto, indo visitar uma prima em uma casa na qual passou alguns meses durante a infância. Lá, encontra a verdadeira natureza de seus fantasmas.

    Achei interessante como a trama é construída, começando como um terror clássico para mais tarde revelar-se um terror mais psicológico. A parte do tio é um pouco previsível, mas não tira tanto o efeito da história. Gosto também como os fantasmas, de certa forma, parecem refletir possíveis momentos da vida da garota e como ela altera isso com suas ações “libertando-os”.

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Publicado às 20 de novembro de 2018 por em Copa Entrecontos e marcado .
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