EntreContos

Detox Literário.

Confissões de um Extraterrestre (Emanuel Maurin)

Entender alguém que pertence à outra espécie pode ser transformador, então preste atenção neste relato.

Ninguém sabe nada de concreto sobre alienígenas melhor do que eu, o resto é apenas especulação. Sou explorador intergaláctico, meu nome é Emanuel e para narrar os fatos que ocorreram durante minha estadia em um determinado planeta precisaria de no mínimo um milhão de palavras, mas vou reduzir ao que interessa e transmutar uma epopeia em um conto bem pequeno por sinal, pois não é segredo para ninguém que a maioria dos humanos não gostam de ler contos grandes, principalmente os maçantes como esses que estão escrevendo sobre extraterrestres. Enfim… começo minha revelação a partir do ano de 74 a.C. Minha nave caiu aqui no planeta Terra. Minha tripulação estava destinada a uma missão de exploração para transformar tecido biológico em sintético, precisávamos saber se os seres habitantes desse mundo conviviam em harmonia, pois a estrutura corporal de meu povo é a base de matéria sintética, diferente dos seres vivos do planeta Terra. Durante a movimentação espacial, ao entrarmos na atmosfera terrestre, nossa nave sofreu uma avaria, então descemos numa região em conflito. Avistamos dois exércitos em guerra se digladiando com espadas matando uns aos outros. Achamos aquilo bizarro, mas optamos em não intervir. Concertamos a nave, abandonamos a região ocidental, conforme indicação de nosso mapa, e fomos tentar contato com outros possíveis animais fantásticos e que fossem superiores aos humanos desse planeta. Encontramos de tarântulas a tigres e também alguns animais mais belos e raros de todo universo. Fizemos registros e catalogamos toda a vida terrena, após isso, retornamos para nossa nave, mas assim que saímos para a atmosfera tivemos problemas na parte digital e fomos obrigados a escolher entre voltar e fazer um pouso forçado, ou entrar em cápsulas que nos levariam de volta diretamente para Zion, nosso planeta de origem. Então ficou decidido que eu desceria com a nave para explodi-la enquanto meus companheiros seguiriam tranquilos para Zion, pois eu era o comandante e não poderia abandonar toda a tecnologia da aeronave em um planeta primitivo e estranho. Após nos despedirmos, rumei novamente em direção a Terra, porém desta vez, tive de injetar minha cápsula para fora da nave, pois ela começara a queimar feito uma bola de fogo, estava no céu da galileia. Enquanto minha cápsula flutuava na atmosfera, vi ao longe minha nave explodir no céu azul e deteriorar em pedaços, e logo depois um enorme corpo celeste em chamas desintegrou na atmosfera.

Após 74 anos de pesquisa nesse planeta, fiquei sem nave, sem amigos e sem corpo. Meu corpo biológico tinha uma composição estrutural diferente dos humanos e, eu poderia fazer apenas uma simbiose digital para o ventre de uma mulher. Sem hesitar, preparei minha modificação corporal e fiz um download de minha estrutura molecular destinado a um casal de namorados e em poucos meses eu seria gerado no útero de uma mulher.

Como todo bom rei, o regente procurou por testemunhas oculares para confirmar sua história. Eles narraram que viram uma carruagem de fogo voando em cima da cidade, e que uma alienígena entrou na boca de um de uma mulher. Pois antes que o sol se posse, o rei deu a

ordem de matar todas as mulheres gravidas e todos os bebês recém-nascidos que nascessem a partir daquela data. Há outras explicações também. Aeronaves reais, construídas por humanos para levar o novo rei ao trono. O imperador ficou louco, a mulher e o marido foram induzidos a se esconderem antes mesmo que os soldados os achassem. Antes da transferência tântrica fiz o casal acreditar que eu era seu messias e implantei na mente deles uma história para que pudessem explicar para seus amigos e familiares, pois naquela época, mulheres eram apedrejadas e eu não arriscaria ser apedrejado antes de nascer. Desde meu nascimento, eu tinha plena consciência de que minha capacidade cerebral era superior em relação aos outros humanos desse planeta, assim passei a estudar as religiões existentes e percebi que algumas coisas não estavam de acordo com o modo de vida de Zion. Só para esclarecer, em meu planeta nós convivíamos em paz, com amor e harmonia. Essas lembranças me fizeram refletir durante muito tempo e aos nove anos tomei uma decisão importante. Criei uma nova religião. Descobri que os moradores daquela cidade em que eu nascera eram manipulados mentalmente pelos religiosos e sem o conhecimento real da natureza humana, elaborei uma regra de convivência baseada nos princípios de meu planeta, mas fui retaliado e abatido, minha boa vontade foi vista como um ato inescrupuloso pelos líderes daquela comunidade, então me traíram, me julgaram e fui crucificado. Não quis me defender, minha regeneração biológica é rápida, tenho força sobre-humana e poderia ter fugido antes da crucificação, mas quis levar a cabo a ideia de fazer uma religião para que a humanidade se amasse e progredisse em paz. Foi um erro, deveria ter revisto alguns ensinamentos, pois usaram minhas palavras como uma forma de manipular mentalmente e atingir o maior número de pessoas. Depois de um tempo regenerei meu corpo, despedi de minha mãe e de amigos. Uma mulher chorou muito na minha despedida, mas infelizmente não poderia leva-la comigo. Fui embora da Galileia para a América, lá conheci uma nova comunidade humana, bem mais evoluída espiritualmente e, sem interferir, passei a conviver em paz com os nativos. Foram mil e quinhentos anos de paz, amor e paraíso. Até que um louco português pisou ali. Eu morava no que chamam hoje de Brasil. Não demorou muito para que mais algumas embarcações chegassem a meu paraíso. Vieram ludibriando os nativos. Estupravam as suas mulheres, matavam suas crianças, os animais e destruíam a toda vegetação. Eu já estava velho e cansado, não queria mais ajudar ninguém, mesmo que a outra parte cometesse barbárie, como era o caso daqueles europeus inconsequentes. Mais uma vez me afastei e fui morar no interior do que hoje chamam Amazonas, fiquei escondido na mata fechada até pouco tempo, mas ao verificar os destroços de um avião, achei um aparelho digital, com a mesma tecnologia de minha cápsula. Isso foi muito para minha cabeça. Estava tão exausto que decidi revelar que sou extraterrestre. Comecei a caminhar em direção a uma grande cidade e logo no primeiro povoado fiquei surpreso com a modernidade. Encontrei vários equipamentos eletrônicos e uma central de internet. No mesmo instante fiz uma simbiose com os componentes digitais e interagi com minha biologia transformando minhas moléculas em energia quântica. Fiz um download de volta para o universo cibernético, momento depois estava na cidade do Rio de Janeiro e notei o estrago que os colonizadores fizeram a esse continente. Foi um choque, nunca em nenhuma exploração feita pelo meu povo, vivenciamos tamanha desigualdade social e destruição. Mas desta vez não vou intervir. Esta é uma pequena mensagem direcionada a todos os humanos desse planeta, vocês não me podem ver pessoalmente como o povo da Galileia, nem como os índios americanos, mas poderão digitar e interagir comigo pelo Facebook por mais algum tempo, pois já mandei mensagem para Zion e uma nave já está a caminho. Aproveitem e digitem, Et@émuitamentiratudojunto.com.br para que possam interagir digitalmente comigo, porque não estou mais em espirito, agora me transformei numa entidade digital, digite seu amém. A paz.

32 comentários em “Confissões de um Extraterrestre (Emanuel Maurin)

  1. Amanda Gomez
    13 de outubro de 2018

    Olá,

    O seu conto despertou curiosidade em mim, fui lendo aos poucos e achando interessante, mesmo que tenha uma carga nonsense. Mas a estrutura dele dificultou demais a leitura. É corrido, parágrafo gigante, não tem uma quebra pra deixar o conto correr melhor.

    Acho que o conto passa uma mensagem dúbia, não se sabe o que o autor estava criticando, se exagerou em alguma coisa. O que posso resumir é que o conto começou com um potencial e foi se desfazendo aos poucos, algumas colocações não são muito legais… enfim, acho que o autor derrapou em uma provável boa ideia. Acontece.

    Boa sorte! 🙂

  2. Alessandro Diniz
    13 de outubro de 2018

    Oi, Zion! Achei muito interessante seu texto. Muito divertido! Hahahahahaha! Gostei imensamente da mensagem explicitada no texto, sobre a mentirada e a manipulação. Gostei também da mistura de misticismos religiosos e extraterrenos. No que se refere à língua portuguesa, você precisa melhorar a pontuação e checar alguns significados. Você trocou ejetar por injetar, por exemplo. O texto precisa ser refinado. Ainda está um pouco rude. A trama é, como eu disse antes, bastante interessante. Mas carece de uma reestruturação em algumas partes, para que as partes soem mais harmônicas. Para mim, foi muito divertido ler. Abração para você!

  3. Daniel Reis
    12 de outubro de 2018

    Prezado Autor: inicialmente, esclareço que, neste Desafio, dividi a análise em duas etapas – primeira e segunda (ou até terceira e quarta) leitura, com um certo espaçamento. Vamos às impressões:

    PRIMEIRA LEITURA: um dos textos mais difíceis deste desafio. Muita informação, parágrafos longos, mistura de tecnologia com biologia, etc. Mas a ideia, em si, é boa, caberia em outro formato (novela, romance), adaptada.

    LEITURAS ADICIONAIS: acho que há várias correções a fazer, e na segunda leitura o texto realmente não me empolgou, pelo excesso de detalhes e construções fantásticas.

    Desejo a você, e a todos os participantes, sucesso no desafio e em seus futuros projetos literários!

  4. Miquéias Dell'Orti
    10 de outubro de 2018

    Olá!!!!

    Um conto curto, mas com uma história que tem potencial. Criativa e, em certos aspectos, chocante.

    Apesar disso, a forma como ele foi escrito não permitiu que eu gostasse dele 😦

    Entendi que o objetivo era que o texto fosse um relato e que você tentou condensar a história do et-messias de forma mais objetiva, mas a sequência de fatos, principalmente no último parágrafo, fez com que a leitura se tornasse massante e até um tanto confusa em alguns momentos.

    A trama em si também não me cativou, infelizmente. A segunda parte, onde o extraterrestre se esconde na Amazônia e depois se integra à internet, tornando-se um tipo de IA que vive na rede (com e-mail e tudo) não me convenceu. Já a primeira, trazendo uma versão extraterrestre da vida de Jesus, ficou mais bacana.

    É isso. De qualquer forma, parabéns pelo trabalho!

  5. angst447
    8 de outubro de 2018

    Olá, autor, tudo bem?
    O conto baseia-se em uma versão inusitada da vida de Cristo. Para isso, a narrativa segue em tom de humor e sátira e tenta criar um cenário condizente com a vinda de um alienígena como messias.
    Há algumas falhas de revisão já apontadas pelos colegas.
    Apesar de curto, o conto pareceu-me um tanto arrastado em alguns trechos, tornando a leitura pouco fluida.
    A ideia é boa, tem quem se interesse por essas suposições “diferentonas”.
    Boa sorte!

  6. Delane Leonardo
    8 de outubro de 2018

    Oi, Zion! Também gosto de contos curtos ou até microcontos (minicontos). Contudo contos muito curtos requerem de nós a capacidade de condensar muito a ser dito em poucas palavras. É preciso dominar com maestria as possibilidades da língua. A ideia de transformar Jesus num alienígena foi ótima, mesclando religião e história, mas senti falta de uma boa revisão no seu texto. Não sou do tipo que procura desvios, mas eles se tornaram muito evidentes e sem um propósito que os justificasse. Além disso, não percebi na opção pelo texto curto uma clara escolha de palavras para dizer apenas o necessário, na verdade senti um pouco de correria. Devo, por fim, reconhecer uma veia cômica em você por, logo de cara,criticar o desafio, pois, de fato, ler um número grande de textos sobre o mesmo tempo é bem cansativo. Rsrsrsrsrsrs. Boa sorte!

  7. Dônovan Ferreira Rodrigues
    6 de outubro de 2018

    Bom deia, autor.
    Então… a ideia de falar de seres históricos é muito legal. Já assistiu um filme de 2007 chamado “O Homem da Terra”. Super recomendo cara, o massa é que o tudo se passa numa sala e sem flashback e mesmo assim o filme não fica chato o que demonstra uma habilidade foda do roteirista. Enfim… recomendo.
    Mas… voltando aos textos, creio que, o conto se passa de uma maneira onde as coisas são contadas. As vezes, ter um narrador pra esclarecer ou iniciar um assunto é legal, mas acho que ser assim o tempo todo meio que prejudica o interesse. Outra onda que acho importante compartilhar é fazer mais uma, duas, três, quatro… várias revisões do texto. Aí você consegue ver melhor os erros, se necessário peça para alguém ler. Fica mais legal e a pessoa pode te dar dicas e ideias.
    Resumindo: na minha opinião (que pode estar errada) a ideia é boa, mas talvez tenha faltado um quê de emoção, descrição, diálogo. Por exemplo, o que você acharia de já começar a história no momento onde a nave está caindo e dramatizar o dilema dos tripulantes que tem que destruir a nave, mas não querem morrer? Isso tudo enquanto as chamas adentram a ponte, e o capitão se sente no dever de salvar todos? Talvez ficasse bem da hora. E se, também, não fosse dito quando ele caiu e menos dicas fossem dadas sobre quem era esse cara, só revelando que era Jesus no final? Talvez ficasse bom também.
    Resumindo: o conto fica um pouco massante pois fica meio que um cara contando um monte de coisa, o português e concordância parecem estar um pouco desleixados e o tema fica meio sem brilho devido a forma como o texto é apresentado.
    Lembrando, não quero jamais, substituir sua obra, o que acho válido é compartilhar ideias, assim como os colegas tem compartilhado comigo no meu conto, para irmos melhorando.
    De qualquer forma, muito obrigado, parabéns e paz.

  8. Bruna Francielle
    5 de outubro de 2018

    Eu gostei bastante do começo do seu conto, estava de fato engraçado, principalmente a referência ao desafio. Eu geralmente não gosto quando colocam coisas sobre o desafio, mas o seu foi uma exceção porque realmente concordei com o escrito.
    Mas a partir da metade perdeu a graça totalmente.
    Por um lado, explicou demais.. quando eu li Emanuel e vi o pseudônimo Zion, imediatamente entendi a referência a Jesus, mas depois o conto desandou com a apresentação da ideia de Jesus alienígena que não era o Messias e depois se mudou pro Brasil, ficou um tanto brega.
    Ainda mais o final com a menção ao Facebook.
    A escrita parece amadora, mas não é ruim.
    Apenas o rumo da história não me agradou,

  9. Fabio D'Oliveira
    4 de outubro de 2018

    Acho justo esclarecer como avalio cada texto. Eu tento enxergar a essência do escritor e de sua escrita. Eu tento sentir o que o escritor sentia ao escrever. Eu tento entender a mensagem do conto. Eu tento mergulhar naquela história que o autor quis passar. Apenas ler o que está ali, apreciar o que foi oferecido, procurar entrar na história. Assim como todo bom leitor. Mas mantenho a atenção e meu sentido crítico. Então, já peço desculpas por qualquer coisa que fale que te cause alguma dor. Um texto que criamos é como um filho.

    – O que vi: Uma escrita imatura, ainda em formação, sem base e estilo. Alguns erros básicos de Português, além da narrativa ininterrupta, que cansa um pouco, e pouca precisão nas transições de cenas. O autor precisa de muita lapidação para construir textos bons, mas não é de todo mal. Há uma boa construção de frases. A ideia não é ruim. Indico que o autor estude o uso de Mostrar X Contar, pois é importante para saber como devemos escrever uma história da melhor forma possível. Em alguns pontos, devemos apenas contar, em outras partes, porém, devemos mostrar a história ao leitor. Isso vai aprender mesmo com a experiência. Continue escrevendo! Sempre! Cada conto você vai melhorar.

    – O que senti: Cansaço, sendo sincero. Foi uma leitura um pouco sofrida, devido à provável inexperiência do autor, mas gosto de ler textos assim e ajudar a pessoa a evoluir. Eu já escrevi assim, de forma imatura, com erros básicos e imprecisão nas cenas e como contar a história. Acho que todos merecem uma chance de melhorar e alcançar seu esplendor máximo em algo que gosta de fazer. E até hoje estou evoluindo, ainda errando nas minhas escritas, então acredito que o caminho da escrita é um eterno aprendizado.

    – O que entendi: A história de Jesus Cristo, basicamente, sendo um alienígena. A ideia é batida, tanto que existem especulações de teóricos que o próprio messias do Cristianismo foi de fato um extraterrestre, hahaha. Houve uma tentativa de denunciar nossa realidade precária atual, mas foi tão raso que não surtiu muito efeito. Na verdade, ficou a sensação que o autor se preocupou mais em causar do que realmente passar alguma mensagem. O escritor precisa estudar sua própria escrita. Estudar técnicas, também. E começar a praticar com mais afinco. Se ele quiser, depois do desafio, pode me procurar pra trocarmos ideias. Posso servir de leitor beta para textos básicos (não vale textos que virão para futuros desafios, hahaha).

  10. Jorge Santos
    3 de outubro de 2018

    Este é o texto mais incómodo que li neste desafio, enquanto cristão e português. Mas gosto de ser incomodado e revejo-me em alguns pensamentos aqui descritos. É natural que suscite alguns comentários mais sentidos. Da minha parte, creio que o autor atingiu os objectivos, usando uma linguagem correcta, com bom ritmo e chegando a surpreender. Só tenho pena que o email que enviei tenha vindo devolvido, Emanuel extraterrestre. Deixo aqui o meu amém.

  11. Marco Aurélio Saraiva
    2 de outubro de 2018

    Ainda estou indeciso se o conto tinha algum intuito cômico, rs rs. O final dele destoa um pouco do resto da história. 95% do conto parece sério, onde você narra uma realidade diferente da realidade cristã, tece as suas críticas e faz paralelos interessantes com a história do nosso mundo. O fechamento do conto, porém, fez tudo parecer uma grande piada.

    Sua técnica é boa. Não gosto muito de autores que escrevem parágrafos do tamanho de páginas, mas a leitura do seu conto não foi cansativa. O conto carece de revisão, já que avistei inúmeros erros de vírgulas e de digitação, mas acho que isso já foi apontado nos comentários.

    A história é interessante! Eu estava sorrindo com toda a complexa explicação que você deu ao nascimento de Jesus (eu mesmo já tinha imaginado histórias assim, onde Jesus era, na verdade, um alienígena. Mas nunca fui além da imaginação, rs). Porém, quando você começou a falar que Jesus tentou criar uma nova religião… não sei. Comecei a torcer o nariz. Jesus nunca tentou “criar uma nova religião”. A religião veio depois da sua morte, através dos seus apóstolo (o que é bem notado no texto, quando o narrador fala que deturparam os ensinamentos dele).

    Torci o nariz novamente quando você narra que o alienígena foi ao Brasil pré-descobrimento e viveu em um “paraíso por mil e quinhentos anos, cheio de paz e amor”. O Brasil estava longe de paz e amor naquela época. Os índios Brasileiros não conheciam a agricultura, então eram todos povos nômades que, ao chegarem em um local, exploravam todos os recursos naturais até não ter mais nada, então migravam para outro lugar. Eles estavam sempre em guerra entre si também, inclusive muitas das tribos eram canibais. Quando os portugueses vieram e “enganaram o povo indígena”, o máximo que eu vejo no relato é “um povo mais esperto conquistou um povo menos esperto” e fim de papo. Os índios estavam longe de serem “pacíficos e sábios”.

    Resumindo: um conto bem escrito mas que carece de revisão, uma boa ideia de trama mas que carece de pesquisa. Um ponto positivo: o conto anda em cima do muro entre a comédia e o drama. Isso poderia ser um ponto negativo mas, da forma que você escreveu, ficou legal =)

  12. Fabio Baptista
    30 de setembro de 2018

    Anotações durante a leitura:

    – que a maioria dos humanos não gostam
    >>> a maioria dos humanos não gosta (o “gosta” faz concordância com maioria, não com “humanos”)

    – Concertamos a nave
    >>> Consertamos (concerto com C possui outro significado)

    – também alguns animais mais belos e raros de todo universo
    >>> isso dá a entender que os mesmos animais que existiam na Terra também existiam em outras partes do universo. Não que não possa ocorrer, mas essa ideia jogada assim sem contexto soou estranha.

    – tive de injetar minha cápsula
    >>> ejetar

    – Como todo bom rei, o regente procurou por testemunhas oculares para confirmar sua história.
    >>> Esse parágrafo destoou muito do anterior. Parece ter havido um salto temporal.

    – na boca de um de uma mulher
    >>> na boca de uma mulher

    – Pois antes que o sol se posse
    >>> o sol se pusesse

    – os bebês recém-nascidos que nascessem a partir daquela data
    >>> os bebês que nascessem a partir daquela data

    – e eu não arriscaria ser apedrejado antes de nascer
    >>> um alienígena precavido vale por dois! hahahahs

    – Criei uma nova religião
    >>> então… imagino que tudo isso seja uma alusão a Jesus, então esse lance de criar religião estaria equivocado

    – uma religião para que a humanidade se amasse
    >>> tá… saquei o contexto dessa nova religião

    – lá conheci uma nova comunidade humana, bem mais evoluída espiritualmente
    >>> eu não curto muito essa romantização dos índios (ou qualquer outra raça/etnia) como moralmente/espiritualmente superiores a qualquer outro povo.

    ————

    Impressões finais:

    O conto começa com um viés interessante, mas depois acaba se perdendo completamente, misturando muitos assuntos e percorrendo um espaço muito grande de tempo sem se aprofundar em praticamente nada.
    Acredito que se fosse mantida aquele contexto inicial, de relato com pegada realista, teria sido bem melhor sucedido.

    Tudo desandou quando o nosso Alienígena se tornou Jesus Cristo. Não digo isso baseado em qualquer crença, mas simplesmente pelo conto ter acelerado muito o ritmo, queimando muitas etapas. O mesmo ocorreu com a vinda ao Brasil, quando todas as informações foram jogadas de uma vez, impossibilitando o leitor de adquirir qualquer empatia pelo Alien.

    O finalzinho, com o endereço de e-mail decretando que tudo era uma brincadeira, foi ainda pior, infelizmente.

    Abraço!

  13. Fheluany Nogueira
    25 de setembro de 2018

    Narrativa com bastante ação, crítica e uma veia cômica. Ganhou pontos quando mesclou história e religião com tecnologia e, mais pontos de criatividade, no epílogo, quando metamorfoseou o visitante perdido na Terra em elemento da computação. Desde antes de Cristo, passando por ele até a modernidade, hein? Mas pareceu-me um retoque de maquiagem para uma história, quase uma saga, inspirada em “Eram os Deuses Astronautas”, em que, por todos os ângulos, enxergam alienígenas. É bom rever algumas pontas soltas na coerência externa, trechos confusos, deslizes gramaticais, semânticos, pontuação e estrutura dos parágrafos. No conjunto é um bom trabalho.

    Parabéns pela participação. Boa sorte. Abraço.

  14. Paula Giannini
    25 de setembro de 2018

    Olá Autor(a),

    Tudo bem?

    Seu conto aposta em uma narrativa que conduz o leitor por uma via de duas mãos. Se por um lado o ser extraterrestre poderia ser alguém de elevado nível de espiritualização por se assim dizer, por outro, há o desfecho que nos remete a diversos sites sensacionalistas sobre o assunto OVNI, com texto que, de tão fantásticos, chegam a soar cômicos.

    Assim, existe uma coerência ímpar deste conto com o tema proposto, em um trabalho “redondinho” em sua trajetória desde o título até o final.

    Teorias de Jesus extraterrestre existem aos montes, as de suas supostas reencarnações, passando por Saint Germain e uma provável origem interplanetária também. E é justamente o final, com a transmutação alienígena em inteligência/artificial, que transforma o trabalho em um conto, em meu entendimento.

    Parabéns por escrever.

    Beijos e boa sorte no desafio.

    Paula Giannini

  15. Rafael Penha
    25 de setembro de 2018

    Ola, Zion

    Um conto bastante original, mas um tanto confuso.

    PONTOS POSITIVOS: A originalidade o conto, o tom sarcástico e cômico são bem interessantes.

    PONTOS NEGATIVOS: A distribuição de parágrafos está meio confusa. Muitos parágrafos compridos poderiam ser divididos em menores. Alguns erros gramáticais chamaram a atenção como na palavra “ejetar” que o autor confundiu com “injetar”. O autor parece ter colocado algumas palavras apenas por parecerem conceitos ciêntíficos, sem saber o real significado delas, como:simbionte, energia quantica, matéria sintética.

    Abraço!

  16. Priscila Pereira
    24 de setembro de 2018

    Olá Zion, não gostei da premissa do seu conto, mas não levarei em conta na hora de dar a nota.
    O conto estava indo muito bem, até a parte em que o aliem diz que iria entrar no útero de uma mulher, depois dali ficou muito confuso, me pareceu que você tirou alguma parte que ligava tudo. O meio todo está esquisito, como se fosse um rascunho do que você ainda ia trabalhar melhor no texto, depois o final voltou para a linha do começo, mas o meio já tinha atrapalhado bem a leitura.
    Boa sorte e até mais!

  17. Victor O. de Faria
    21 de setembro de 2018

    ET (Enredo, Texto)
    E: Um texto irônico e engraçado, mas que carece de maior lapidação. Há muitas passagens corridas, com certas críticas nada sutis (está sendo um festival nesse desafio) e passagens um tanto inverossímeis. O autor precisa decidir se torna o texto sério ou sarcástico, houve muita oscilação. Devo dizer que gostei do início e do fim, pois ali realmente teve graça, além da inventividade (alienígena vira entidade digital). Tirando um pouco de gordura desnecessária e apostando no humor, o texto ganhará muito.
    T: Está bem revisado, fácil de ler. Só a pressa mesmo é que atrapalhou o resultado final.

  18. Evandro Furtado
    21 de setembro de 2018

    Pontos Negativos

    – Há alguma inconsistência na história, com saltos de tempo muito longos, sem o devido cuidado para conectá-los;
    – Os parágrafos muito compridos atrapalham um pouco a leitura também, sendo que poderiam, facilmente, ter sido separados em algumas partes;
    – O tom satírico-cômico do final não funcionou muito bem a uma narrativa que, até então, havia sido predominantemente séria;

    Pontos Positivos

    – A premissa era muito interessante, com um bom desenvolvimento e uma boa ambientação no início do texto;

    Balanço Final: Average

  19. jggouvea
    20 de setembro de 2018

    Eu parei de ler lá pela metade.

    Este texto é um exemplo de como uma excelente ideia pode ser posta a perder pela falta de cuidado na escrita.

    O texto inteiro padece grandemente de falta de estrutura. Não apenas no aspecto da concepção, mas também na realização.

    No começo da história existe uma quantidade absurda de informações completamente supérfluas sobre a natureza da missão inicial (pelo menos são supérfluas da maneira como foram usadas).

    Depois, o conto se quebra com uma absurda falta de continuidade:

    Sem hesitar, preparei minha modificação corporal e fiz um download de minha estrutura molecular destinado a um casal de namorados e em poucos meses eu seria gerado no útero de uma mulher.PRECISAMENTE AQUIComo todo bom rei, o regente procurou por testemunhas oculares para confirmar sua história. Eles narraram que viram uma carruagem de fogo voando em cima da cidade, e que uma alienígena entrou na boca de um de uma mulher.

    Este pinote sem sentido na narrativa me fez perder o interesse porque eu me perdi completamente do fio da história.

    E nem falemos da inabilidade para dividir a história em parágrafos, ou dos muitos erros gramaticais.

    Enfim, esse conto precisa ter uma nota bem baixa (EDITADO PELA MODERAÇÃO) para evitar que ele apareça à frente de contos evidentemente melhores, porém julgados com excessivo rigor por comentadores perfeccionistas.

    • Fabio Baptista
      22 de setembro de 2018

      Prezado participante, por favor não coloque notas nos comentários.

      Obrigado.

  20. Evelyn Postali
    16 de setembro de 2018

    Eu gostei só da primeira metade do conto. Talvez porque ele me deixou pensando que havia, de fato, um propósito para a narrativa. Sei que é muito de gosto isso, mas a segunda parte poderia ter tido uma sequência diferente, não apensa como um relato, porque, no fim, foi o que ficou parecendo. Talvez se alongasse da metade para o fim e desfizesse a sensação de relato, ou se aprofundasse as reflexões sobre a humanidade de uma forma geral, sem estar especificamente em um determinado lugar. Não sei também como. E não sei se isso ajuda como comentário. Perdão.
    Quanto à escrita, está ok, sem erros que eu tenha percebido ou construções que travassem a leitura.
    Boa sorte no desafio. Abraços!

  21. Antonio Stegues Batista
    14 de setembro de 2018

    O conto é uma boa ideia que não se pode levar a sério, pois também é uma piada, algo engraçado, falso. Acredito que foi escrito para isso mesmo, fazer graça. Mas há alguns erros e contradições, como por exemplo “injetar a cápsula para fora da nave”. Injetar é o contrário de colocar para fora, é ação de injeção, que você coloca um remédio, por exemplo dentro do organismo. A palavra certa e ejetar, expulsar de dentro da nave. Outra coisa, na segunda reentrada na atmosfera, a nave se transformou numa bola de fogo e explodiu. Na primeira vez ela deveria ter se transformado também numa bola de fogo devido a fricção com ar. No final o alien, que se transformou numa entidade fantástica, usou de seu poder transformador e adaptador, para viajar através de um sistema eletrônico. Se a sua raça tinha essa capacidade, por que eles viajavam de nave se podiam bem viajar através de um sistema de teletransporte, que seria uma viagem instantânea? Bom, nesse caso compreendo que os 3 reis magos não veriam a “estrela” anunciando o nascimento do Messias Esses e outros pontos, são aspectos científicos que devem ser observados ao escrever um conto de ficção científica, para que se torne verossímil. No mais, parabéns pela ideia. Gostei do conto.

  22. Mariana
    13 de setembro de 2018

    A ideia do conto é interessante, essa trajetória histórica. No entanto, achei a narrativa corrida demais. A construção dos parágrafos, não me deixou respirar e não foi de um jeito bom. Desenvolver a ideia, com mais calma, seria uma boa… No mais, cuidar erros (Consertar, espírito etc.). O conto tem potencial, merece ser revisado com carinho. Parabéns e boa sorte no desafio.

  23. Fil Felix
    13 de setembro de 2018

    Não sou muito fã de contos que fazem referência ao desafio, como é comentado no início. Porque acaba funcionando com quem está participando, mas “lá fora”, não funciona. Gostei que há a ideia de que eram os deuses astronautas e isso é elevado a outro número. Há algumas passagens bem bonitas e inspiradas, me fez imaginar a carruagem do deus Apolo, passando por Jesus e sua paixão. Do meio para a frente, quando ele chega ao Brasil, senti que saiu um pouco dos trilhos. Talvez, aí fica uma visão bem particular, se seguisse a ideia do Raul Seixas, “nasci há 10 mil anos atrás”, mostrando esse alienígena pelas eras, mas devagar, o leitor acabaria se identificando melhor. Por optar pelo conto curto, as passagens ficam aceleradas, sem tempo de “degustar” o texto, digamos assim.

  24. iolandinhapinheiro
    11 de setembro de 2018

    Olá, autor!

    Por muito pouco eu não mandei um conto para o desafio em que Jesus havia aparecido através de um alienígena, olha só!

    Achei seu conto inteligente e bem humorado, mas penso que se perdeu um pouco pelo deslocamento da trama para outras paragens. Ao invés disso vc bem poderia ter investido mais na parte da época em que o personagem chegou à terra e poderia ter se aprofundado mais nos eventos que cercaram a vida de Jesus, usando os personagens desta história, e tudo de extraordinário que aconteceu lá, mas, o conto todo era vc contando, sem tomar fôlego e sem beber água, como se estivesse correndo para terminar e caber tudo na sua história.

    A ideia era muito boa, mas a execução poderia ser tão boa quanto, e não foi.

    Vi alguns errinhos gramaticais mas que não atrapalharam a compreensão do texto.

    Meus parabéns pela iniciativa, desejo sorte no desafio.

  25. Pedro Paulo
    8 de setembro de 2018

    Antes de começar, esclarecerei alguns dos critérios a partir dos quais estarei avaliando, ainda que a nota não vá estar totalmente definida antes do desafio. Avaliarei o conto a partir do domínio da língua portuguesa, da estruturação da narrativa, da adequação ao tema e, enfim, mas não menos importante, da criatividade. Vê-se que são critérios interligados. Vamos lá!

    Transmitido na forma de relato, o conto brinca em torno daquela ideia de Jesus ser um alienígena, servindo como uma carta dele para a humanidade, em que trata das suas experiências na Terra desde a chegada à transformação e sacralização do seu ser. Apesar da premissa um tanto absurda, algumas considerações profundas e filosóficas poderiam ser ter sido feitas, especialmente sobre a ética por detrás da intervenção de seres mais avançados e a natureza humana e seu caráter essencialmente conflituoso. No entanto, a opção aqui foi seguir um caminho mais pitoresco, mesclando aspectos da ficção científica com a mitologia cristã, jogando o personagem pela História de longa duração, dando ênfase à perplexidade do protagonista frente à ação humana. É evidente que mesmo sem reflexões profundas, o conto poderia ter sido mais desenvolvido, ao mesmo tempo em que a parte dedicada a descrever a chegada dele na nave me pareceu muito extensa e desnecessária ao enredo geral. Ao invés de um efeito cômico, os variados trechos em que citou a natureza tecnológica do alienígena pareceram somente absurdos e outro aspecto inquietante foi quando falou dos nativos americanos, referindo-se a “mil e quinhentos anos de paz, amor e paraíso”, uma noção um tanto ingênua dos indígenas, ainda que num conto que não objetivasse se levar a sério. O final, pareando o personagem com a contemporaneidade, não realmente entrega uma conclusão para além da completa digitalização da personagem, sem dar nenhum impacto em seu final e, mais uma vez, trazendo o absurdo à leitura sem mais nenhum efeito para além da estranheza. Boa sorte!

  26. Sarah Nascimento
    8 de setembro de 2018

    Olá escritor aspirante a Dan Brown. Risos, desculpe, eu tinha de fazer essa comparação.
    Sua história ficou legal. O modo como adaptou os acontecimentos da vida e nascimento de Jesus ficou bem criativo.
    Achei interessante também o fato dos ensinamentos que o personagem passou para os humanos serem todos vindos do planeta natal dele. Acho maravilhoso quando escrevem sobre civilizações que não ficam se matando e vivem com harmonia.
    Outro detalhe que eu queria comentar é esse endereço eletrônico para se comunicar com o ser extraterrestre. Ficou bem irônico e engraçado.
    Seria bom verificar os erros de digitação, tem alguns no texto mas nada que seja prejudicial a leitura.
    Um pensamento que eu tive enquanto lia era que quando o personagem seguiu para o Brasil, eu achei que ele ia ficar mudando de um lugar para o outro e sempre se tornando outros símbolos religiosos. Mas isso foi só uma impressão que eu tive.
    Parabéns pelo conto!

  27. Caio Freitas
    8 de setembro de 2018

    Estava gostando bastante do conto na parte da galileia e tal, mas acho que desandou quando começou a falar dos índios e depois do Rio de Janeiro. No final pareceu que o conto não tinha nada para contar. O cara ficou séculos viajando para no final dizer que no RJ há muita desigualdade. Acho que alguém que já viu tantas civilizações já deveria estar acostumado a isso. Boa sorte no concurso.

  28. Ricardo Gnecco Falco
    6 de setembro de 2018

    Olá, Zion de Nazaré! Saudações! Acabei de ler o seu conto e a leitura fluiu bem, sem muito entraves ou rupturas que causassem algum tipo de incompreensão. O enredo é meio bonachão, mas analisando o trabalho como um texto leve e com uma veia mais lúdica/descontraída, cumpre bem o seu papel. Certas temáticas costumam causar atritos (religião, futebol, política etc.), mas aqui o tema delicado abordado pareceu-me mais jocoso do que para ser levado a sério (ao pé da letra). Como entretenimento, creio que o conto funcione bem. Agradeço por compartilhá-lo conosco e desejo-lhe boa sorte no Desafio! Saudações judaico-cristãs,
    Paz e Bem!

  29. Wilson Barros
    4 de setembro de 2018

    A frase inicial resume o conto de uma forma filosófica e bastante interessante, mas esse “à outra espécie” é craseado mesmo? Porque dá a entender que só existem duas espécies. Autor, você está achando esses contos “maçantes”? Eu não. O seu conto, por exemplo, não tem diálogos, mas tem bastante ação, não é apenas descritivo. É um caso em que eu considero uma pequena confusão de alguns leitores do desafio, que acham que “mostrar” é usar diálogos, quando na verdade é “mostrar” traduz-se em “ação”, como no presente relato. Outro ponto positivo é que, embora o tema “Jesus Extraterrestre” esteja meio surrado, aqui foi abordado com bastante originalidade, modernizado em tecnologias. Faltou o alienígena acrescentar que, ironicamente, tudo aquilo que os europeus faziam com os índios, era em nome da religião a que ele dera origem. No começo achei que o alienígena não tinha o direito de usar termos e contagens padrão terrestres, mas depois reconsiderei. Algumas frases realmente fazem rir bastante, como “eu não arriscaria ser apedrejado antes de nascer”, que revela um traço importante do autor, o senso de humor. Alguns erros de português, no entanto, realmente estão fora do habitual: “concertamos (consertamos) a nave”, “sol se posse (pusesse)”. Apesar disso, a leitura fluiu bem, espontaneamente, de forma agradável e lúdica, jamais “maçante”. Parabéns.

  30. Anderson Roberto do Rosario
    1 de setembro de 2018

    Achei o conto estranho. Não saberia como definir. Uma mensagem ateísta ou laica, deísta, não sei. O conto promete muito, parece querer revolucionar com sua mensagem. Um extraterrestre que perdido na terra, sem conseguir voltar pro seu planeta (será?), não, sabemos que podia fazê-lo e tinha a tecnologia para isso. Mesmo assim tem a ideia de ser concebido por uma mulher e viver entre os humanos para pregar sua mensagem de paz. Jesus era um extraterrestre, tudo bem, isso também não é novo. Existem muitas terias da conspiração que dizem a mesma coisa. O final foi bizarro: et@É MUITA MENTIRA TUDO JUNTO? não entendi bem isso. O que será mentira? Essa pra mim foi a mensagem ateísta. Se é ou não um ataque a religião cristã, tudo bem. Somos livres para nos expressar. Porém cabe ao escritor, em se tratando de assuntos delicados como religião, não nos brindar com sua opinião, que não nos interessa, mas nos apresentar um fato novo,de um ângulo diferente, talvez, com fundamentos e fontes confiáveis, não como um jornalista faria, mas misturando inteligentemente ficção e realidade, como fez Dan Brown em O Código Da Vinci. Não sabemos dele o que ele pensa do assunto, apresar de ele dar luz a uma corrente muito estudada e amplamente aceita, como esta que apresenta no seu romance. Enfim, eu gosto de expandir meus conhecimentos, estudar mais e sempre, aprender coisas novas, mas talvez como alguém aqui já comentou, seu conto é muito curto, talvez curto demais para a amplitude da história que você pretendia contar e para ser mais satisfatória talvez tal história teria que ter mais linhas. Não teve fôlego o suficiente. Mas esta é minha opinião. Abraço e sorte no desafio.

  31. Emanuel Maurin
    1 de setembro de 2018

    Achei o seu conto muito curto, acho que deveria ter aberto um dialogo entre os personagens. É um conto bem humorado, volta no tempo e tem algumas partes gostosas de ler no mais, achei bom.

Deixar mensagem para Antonio Stegues Batista Cancelar resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Informação

Publicado às 1 de setembro de 2018 por em Alienígenas e marcado .