EntreContos

Detox Literário.

Sorria (Paula Giannini)

FADE-IN

ABERTURA

Cinco anos juntos e ainda nada de lua-de-mel, ela fazia beicinho.

Lua-de-mel. Coisa antiquada. Não tinham dinheiro. Ele batia o pé mais por teimosia que pela economia em si.

Não dava. Ela era assim. Se queria, queria e pronto! Além do mais, ele não precisava concordar. Bastava acompanhá-la. Só isso. Emburrado, feliz, a porcaria que fosse. Mas que fosse. E logo. Nada de esperar, de prioridades. Não. Velhos, ela argumentava, comemoravam bodas, jamais luas-de-mel.

 

CENA-1  

INT-LOJA-DIA

 

Quando Amâncio comprou um computador o mundo acabou. O seu mundo. E embora o mundo acabar possa soar um pouco trágico, era exatamente isso.  Ou quase. O mundo de Amâncio caiu. No choro. O de Alice.

Ora, não tinham dinheiro para nada.

Nada de orçamento para armário novo, roupas, capa para o sofá. Nada. Mas para computador, havia. 12 vezes sem juros, com garantia, pelo crediário-das-Casas-Bahia. E Alice, como boa representante do signo de áries, embora disputasse, cronometrando ansiosa, o revezamento de tempo para o uso do Windows 98, com acesso ilimitado à Internet, depois da meia-noite, pelo dial-up da companhia telefônica, não se furtaria a seguir reclamando dia e noite. E, é claro, também nas madrugadas.

 

CENA-2

INT-QUITINETE DO CASAL-MADRUGADA

 

R$ 1.

Quando Alice viu a promoção na tela, não se conteve. A companhia aérea anunciava sua vinda para o Brasil e a promoção de lançamento pretendia arrebanhar não só todo e qualquer passageiro de toda e qualquer concorrente, como prometia, àqueles que nunca voaram, a oportunidade de viagem barata, em uma confortável aeronave, com direito a ida e volta. Era o sonho da classe C se realizando. Era o sonho de Alice se tornando algo bem maior que aquilo que imaginara.

Teria sua lua-de-mel!

Abriu o painel de destinos e deixou que a vida escolhesse o seu.

— Amor, vamos para Bahia?

Amâncio não se deu ao trabalho de responder. Balbuciou um pastoso “hum-hum”, embalado pelo sétimo sono ao qual se entregava. Aquilo era mais um delírio da mulher em suas incursões da madrugada pelo ilusório mundo virtual. Amanhã conversariam.

 

CENA-3

INT-QUITINETE-DIA

 

Acordaram cedo.

A viagem estava marcada para 3 da manhã, do dia seguinte, mas não havia tempo a perder. Entre o tira e bota de roupas dentro da mala, a pesagem da bagagem na balança do banheiro. 23 quilos. O limite permitido pela companhia.

Precisavam checar tudo. Documentos, vouchers de embarque, o horário em que o ônibus para o aeroporto passaria pela rua onde moravam.

Viva a internet!

E um beijo apaixonado selou o fim da discórdia.

Viva o computador!

 

CENA-4

INT-AERONAVE-DIA

 

Embarcaram. Exaustos. O atraso na decolagem se devia menos a problemas na aeronave, novinha, e mais ao movimento do aeroporto. Filas intermináveis lotavam os guichês de check-in.

Para a felizarda classe C, voar já era realidade.

Espremidos na fila tripla de assentos, não queriam perder nada daquilo. Instruções de emergência. Sobrevoariam o oceano, mas isso não seria problema, já que suas poltronas eram coletes salva-vidas. Ufa. Amâncio não sabia nadar. Se a cabine despressurizasse máscaras de oxigênio cairiam sobre suas cabeças e deveriam respirar calmamente. Esse seria, talvez, o único problema, pois ao lado de Alice, um senhor muito sério parecia sofrer de um ataque de flatulência.  

Apesar do cheiro, tudo era perfeito. E logo descobriram que ninguém sentiria fome, graças às deliciosas barrinhas de cereal, servidas com um copo de água e guardanapo.

O guardanapo era para segurar o copo, Alice explicava, pois sabia das coisas. Era chique. Quase tanto quanto o primo rico, recém mudado para Salvador, que os buscaria no aeroporto, com direito a motorista e até plaquinha, dessas que se viam em filmes, com o nome de ambos, escrito para sinalizar.

Ora, mas o primo não a conhecia? Sim, claro que sim. Há anos, porém, não se viam e, além do mais, a tal plaquinha era chique.

A lua-de-mel era um sucesso.

 

CENA-5

INT-CARRO DO PRIMO-DIA

 

Sucesso, também, fora sua chegada. Baianas vestidas de branco amarravam fitinhas do Senhor-do-Bonfim em seus pulsos animados.

— Sorria! Você está na Bahia!

O primo não viera, a plaquinha, ao contrário, sim. Nas mãos do motorista que, atencioso, perguntou por seu destino e carregou as malas.

— Uma pousada no Pelourinho? Vocês têm certeza? — O chofer, como preferia ser chamado, torceu o nariz. Esquisitices de gente rica, pensou Alice. Coisa de gente que não sabe o que é viver, mais tarde Amâncio, autor das reservas no local, comentaria.

 

CENA-6

EXT-PELOURINHO-FINAL DE TARDE

 

Suando como galinhas no abatedouro, finalmente chegaram. O motorista, com medo de arriscar o carro do patrão, deixou-os na entrada do Pelô. E, atravessar o local, único e peculiar, símbolo da cultura brasileira, não foi nada fácil.

O calçamento pé-de-moleque, típico representante da mais pura autenticidade da época do descobrimento, se revelou um teste aos pés de Alice, com seus saltos agulha, acessórios de puro charme e beleza, a se enfiar por entre as frestas dos pedregulhos. E a Amâncio, restou a resignação e a força para carregar sozinho os 46 quilos de bagagem, mais os 10 das bolsas de mão. Para que trazer tanta coisa? Para nada. Para tudo. Para toda e qualquer eventualidade.

Alice sorria.

Amâncio bufava.

— Sorria, Galega! Você está na Bahia. — E lá estava nossa personagem, com o pulso estendido para mais uma fitinha colorida e o braço seguro, pelo rapazote que, mais que rapidamente amarrava-lhe um cordão artesanal no pescoço.

— Obrigada. — Alice sorria. Quanta gentileza. O brasileiro era incrível. Que povo multifacetado somos nós.

— 20 reais! — Amâncio ria, sarcástico.

— É para ajudar nossa ONG, meu Rei.

E o rei morreu com 5 reais, desconto que conseguiu enfezado enquanto a Galega, munida de mini filmadora, apontava para todas as direções daquele mundo colorido, carregando os sapatos na outra mão e o autêntico colar da manufatura baiana, confeccionado com coquinho pintado no mais puro estilo reggae-night, no pescoço.

E, mapa para cá, pergunta para lá, entre os hotéis de pura sofisticação, funcionando em casarões do século XVIII e as charmosas pousadas rústicas do local, ninguém parecia conhecer o Recanto da Mainha. Uma portinhola de vidro com aviso para soar a campainha, na qual chegaram depois de muito suor. O de Amâncio, claro.

 

CENA-7

INT-POUSADA DA MAINHA-INÍCIO DE NOITE.

 

— Mainha não está. Mas fiquem à vontade. O ar-condicionado está quebrado, mas não por muito tempo. — Disse o rapaz enfiando a cabeça para dentro do quarto do casal, através do invasivo buraco da ausência do equipamento.

Deixaram a mala sobre a cama. O armário, um bambu enfiado em outro buraco no cimento, coberto com tecido florido, estava quebrado. E o tecido furado.

— E fedido. — Alice cochichou.

Amâncio espirrou, mas tudo estava bem. Deixaram o banho para depois. A pousada estava sem água, logo, porém, tudo se resolveria. Por ali, nada era por muito tempo, ao menos de acordo com as informações do rapaz. O mesmo do ar-condicionado, que ainda acompanhava, pelo buraco, a movimentação do casal.

O melhor era tapar o rombo com uma canga, trancar o quarto e procurar por internet a fim de avisar a família que estavam bem. Internet havia, na recepção. Tranca, no entanto, logo se providenciaria. A chave estava quebrada.

— A porta fecha empurrando a mesinha. — A Pousada da Mainha era pura improvisação.

— E charme! — Amâncio agora era o animado por ali.

 

CENA-8

INT-SALA DE INTERNET-NOITE

 

A internet, para a surpresa de ambos, funcionava. Naquele momento, apenas o cunhado estava online e através do MSN foi encarregado de avisar a família que o casal desembarcara na Bahia. E que filmavam tudo, para depois exibir a todos, as cenas não censuráveis da lua-de-mel.

Terminado o chat, o plano era tomar água de coco e comer acarajé nas charmosas ruas por onde andaram Jorge Amado, Caetano e Veveta. E, como o marido engrenasse uma conversa sobre o time do cunhado no outro lado do Brasil e do monitor, sob o pretexto de que ainda restavam 20 minutos já pagos pelo uso do computador, Alice rebobinava a fita, calculando o tempo que lhe restava.

— Tem um erro de continuidade.

— O quê?

— Aqui, olha, do seu lado… Antes, tinha um celular.

A observação da turista derreteu o sorriso perpétuo do rapaz-do-ar-condicionado, agora recepcionista-na-sala-de-internet.

— Cadê meu celular?! — O rapaz apontava para um outro, bem mais novo, e que só agora podia ser percebido, próximo à entrada.

A acusação? O rapazote entrara pela janela, roubara o aparelho e, obviamente, passara para seus comparsas por ali mesmo, rapidamente.

A defesa? O moleque entrara pela porta e a Galega, que filmava tudo, podia servir como cúmplice.

— Testemunha! — Amâncio corrigia com sorriso cínico, menos pelo erro do acusado e mais pelo susto da mulher que reconhecera nele o vendedor de seu colar.   

E entre volta a fita e acelera o filme, a confusão estava armada. Ninguém poderia deixar a sala até que o mistério se esclarecesse. O celular, ainda não quitado, deveria estar no bolso do suspeito e o mais velho já o revistava, aproveitando o momento para lhe aplicar uns bem dados cascudos.

— Filme aí, Galega. Um inocente está apanhando… Você é cúmplice!

— Testemunha! — Amâncio fazia questão da correção, sem se abalar, narrando o acontecimento pelo MSN.

Seguro pela camiseta em farrapos, o rapazote apanhava. E o faz-tudo da Mainha fazia pose, mostrando a mão ensanguentada para que Alice registrasse seu talento de boxeador.

 

CENA-9

INT-SALA DE INERNET-CONT´D

 

— Stop!!!! — O sotaque da mulher, recém surgida, ecoou pelo local.

A figura, dona de um corpo monumental, calçando tamancos de plataforma que lhe conferiam uma altura ainda maior que a de seu metro e oitenta e sete, congelou a cena imediatamente.

Era Mainha.

E o silêncio se fez.

Ou quase.

— Olhe, Mainha, ele machucou minha mão. — O faz-tudo-boxeador, dono também de seu metro e noventa, chorava como criança.

— Cale a boca e vá fazer meu jantar. E você, moleque, trate de aparecer já com o celular.

— …

Mainha não queria saber. Se o celular do agora cozinheiro não aparecesse imediatamente, que fosse outro, mas que aparecesse, ou ela não responderia por si mesma. E voltando-se para Amâncio, com os olhos arregalados, já bem longe da internet, sorriu passando o dedo sobre as nádegas, arrumando seu shortinho.    

— São hóspedes? Sorriam! Vocês estão na Bahia.

 

CENA-10

INT-QUARTO DA POUSADA-MADRUGADA

 

Esquecendo coco e acarajé dirigiram-se ao quarto. No dia seguinte, certamente, o primo rico que ainda não ligara, viria buscá-los oferecendo hospedagem na própria casa.

Fecharam a entrada com a mesinha e decidiram dormir de bruços, as cabeças voltadas para porta a fim de vigiar.  

Noite alta, quase dia, adormeceram. E a lingerie, especialmente comprada para a noite especial, ficou para outra vez. A lua-de-mel era um fracasso.

Amâncio roncava.  

Alice pesadelava.

E, como não há mal que sempre dure, ou tranquilidade que sempre perdure, foram acordados com a nova briga. Mais violenta. Alguém, do lado de fora, ameaçava seu amante com facão. Nada viram. Mas escutaram quando a confusão de apenas dois virou de três, de dez. Especulavam acompanhando o andamento da tragédia anunciada, já com as malas arrumadas e a cama encostada à porta. Planejavam uma fuga pelo vão da parede, caso alguém lhes invadisse o quarto pedindo para servir de cúmplices.

— Teste… — Foi interrompido pelo som das latas.

Pelo buraco, podiam ver o Olodum passando na ladeira. Dentro da pousada o silêncio súbito e imediato se fez.

 

CENA-11

EXT-PELOURINHO-DIA   

 

Já na ladeira, olharam para trás a fim de vislumbrar a Pousada. E, na janela da Mainha, puderam ver figuras com os sinais da luta, sorrindo em meio à trégua musical, apontando para os rostos conhecidos no meio do Olodum.

Se lhes perguntassem o motivo da fuga, argumentariam que atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu.

 

CRÉDITOS

 

Viva a Bahia!

Um longo beijo selou o sucesso lua-de-mel.

Antes de partir, ainda, foram ao banco. Precisariam trocar dinheiro para o táxi. O primo desaparecera.

Só então descobriram o motivo de tanta insistência no sorriso.  Sentiriam saudade daquele povo feliz e único em todo o mundo.

— Osh, Painho, 100 reais?! Alguém na fila tem troco?  — A caixa alardeava, animada, examinando a nota.

Tudo por ali acabava em festa.


Fade-out

……………………………..

Texto atualizado em 03/09/2017

95 comentários em “Sorria (Paula Giannini)

  1. Pedro Paulo
    1 de setembro de 2017

    O modelo de roteiro contribui para acelerar a narrativa, mas é só. Não foi o primeiro a vir em um formato alternativo e, diferente deste, os demais justificaram-se mais ao sair do tradicional por emendarem o elemento cômico no próprio formato, como o satírico “Uma Questão de Mordida”. No entanto, o conto diverte, primeiro na dinâmica conflituosa do casal, a esposa sonhadora e o marido pé-no-chão, teimoso e sempre econômico, ambos de uma classe média baixa cujo caráter é bem explorado na história, referida como “Classe C”. Essa dinâmica matrimonial e econômica permanece no restante do conto, que narra a desventurosa viagem de lua de mel. Outra interpretação fiel que está presente é do aspecto turístico e cultural baiano que é trazido no Pelourinho e nos seus elementos comuns, referenciados sem muito trabalho no humor, então mais funcionais em fazer a trama andar do que contribuir para a comédia. No que toca o cômico, este se faz presente de forma situacional ao longo do conto, de modo que a partir de certo momento, já sabemos que as coisas só vão piorar e piorar até que os personagens escapem.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Pedro,
      Obrigada por ler e comentar.
      Por aqui aprendo muito.
      Beijos
      Paula Giannini

  2. Pedro Luna
    1 de setembro de 2017

    Não entendi a preferência por trazer o conto no molde de roteiro, aliás, molde em partes, pois as indicações funcionam, mas a descrição das cenas não se enquadra no estilo. Então, o uso do artifício não funcionou muito, só mesmo separou as cenas, sem causar outros impactos.

    Quanto ao conto, tem altos e baixos, mas no geral é divertido. Os personagens tem características variadas e apesar de não serem tão marcantes, chamam a atenção. Quanto as desventuras do casal na Bahia, fiquei com dúvida se o conto é uma grande crítica ou uma grande homenagem a essa terra sempre feliz e sorrindo..rs

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Pedro,
      Obrigada por ler e comentar.
      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.
      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.
      Por aqui aprendo muito.
      Beijos
      Paula Giannini

  3. Bia Machado
    1 de setembro de 2017

    Desenvolvimento da narrativa – 3/3 – Gostei do modo como desenvolveu, em forma de roteiro. Não ficou cansativo e ajudou a manter certo mistério.
    Personagens – 3/3 – Estão bem compostos, sim, sem excessos. Gostei do casal, rs.
    Gosto – 1/1 – Foi uma boa leitura, legal começar o dia com ela.
    Adequação ao tema – 1/1 – Adequado. Porém, eu não ri. Apenas um leve sorriso aqui e ali, imaginando isso tudo, rs.
    Revisão – 1/1 – Com o sono que estou, levantando uma hora antes, não peguei nada de errado, ou que comprometesse.
    Participação – 1/1 – É isso, parabéns!

    Aviso quanto às notas dadas aqui em cada item: até a postagem da minha avaliação de todos os contos os valores podem ser mudados. Ao final, comparo um conto a outro lido para ver se é preciso aumentar ou diminuir um pouco a nota, se dois contos merecem mesmo a mesma nota ou não.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Bianca,
      Obrigada por ler e comentar.
      Agradar você é sensação de objetivo cumprido!
      😉
      Beijos
      Paula Giannini

  4. Vitor De Lerbo
    1 de setembro de 2017

    A história tem momentos interessantes e cômicos. Não entendi a opção pela linguagem de um roteiro cinematográfico em meio à literatura. O roteiro é uma peça técnica, que indica a locação aos produtores, as linhas aos atores, os trajes aos figurinistas etc. Na minha opinião, usar essa linguagem em um conto acaba enfraquecendo o enredo.

    Algumas das situações são ótimas e me fizeram dar risada. Outras continuaram confusas mesmo após eu lê-las algumas vezes.

    Boa sorte!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Vitor,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  5. Rsollberg
    30 de agosto de 2017

    Haha

    Fala sotero!

    É uma espécie de conto homenagem, como já sugere o título e pseudónimo, Ele é singelo na história, um cadinho de água com açúcar.
    Na estrutura ele é mais ousado, dai a razão de ter focado mais na ação, do que em construçoes mais apuradas e analogias/observações mais sagazes. No entanto, creio que já que o autor optou por esse caminho, deveria cair de cabeça no roteiro, com as rúbricas, passagens, quem sabe, até mesmo as orientações da linguagem audiovisual. Ah, e o principal. O texto escrito no presente, como manda o manual.

    De qualquer modo, parabéns

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Oi, querido,

      Obrigada por ler e comentar.

      Quase fui 100% ao roteiro, mas meu mergulho foi raso demais. Fiquei com medo de bater a cabeça no fundo. Se fizesse como você me diz agora teria um trabalho bem mais coeso.

      Acho que vou retrabalhar isso.

      Obrigada.

      Por aqui eu só aprendo.

      Beijos
      Paula Giannini

  6. Marco Aurélio Saraiva
    30 de agosto de 2017

    Legal! O formato diferente que você usou, como um script de cinema, não atrapalhou a leitura. Ajudou, inclusive, a imaginar as cenas. Parece filme de comédia de sessão da tarde! (Calma, isso foi um elogio, rs rs rs). Daqueles que a gente ri mesmo já tendo assistindo oito vezes.

    Seus personagens são bem desenvolvidos, com personalidades ímpares. O enredo se desenrola bem, abordando um intervalo amplo de tempo em poucas palavras, mas sem soar corrido. O conto inteiro é envolto em uma comédia solta, natural, que faz com que o leitor não tire o sorriso do rosto. A parte do “erro de continuidade” foi sensacional!

    Gostei de como você pintou bem a visão de mundo das pessoas com poucas condições financeiras nos nossos dias. A pirâmide de Maslow parece ter sido alterada, já que as prioridades do povo hoje são outraS: computador e internet. Muitas vezes as pessoas sacrificam aquisições mais essenciais para o seu bem-estar, em prol destes elementos relativamente novos na nossa sociedade. A pousada, por exemplo, não tinha ar-condicionado e nem água, mas a internet funcionava que era uma beleza!

    A sua técnica é bem autoral. Você escreve corretamente e de forma única, mas a leitura foi muito atrapalhada pelas infinitas pausas que me pareciam desnecessárias. Muitos pontos finais e muitas vírgulas que poderiam não existir. Porém, este é o único aspecto que vejo como negativo aqui. O conto é muito bom, apenas pede por uma leitura mais fluida, com um número menor de pausas desnecessárias. Em alguns pontos, os parágrafos mais pareciam uma concatenação de ideias difusas separadas por vírgulas.

    Destaque para a frase:

    “O guardanapo era para segurar o copo, Alice explicava, pois sabia das coisas. Era chique.”

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Marcos,

      Que delícia de comentário.

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

      • Marco Aurélio Saraiva
        2 de setembro de 2017

        WHAT? Ela é real?? Hahahahahaha! Que maneiro!

      • Paula Giannini
        2 de setembro de 2017

        É realidade puraaaa…. kkkkk

  7. Lucas Maziero
    29 de agosto de 2017

    Opinião geral: Então, infelizmente não gostei. Tentei.

    Gramática: Há muitos erros de pontuação, essencialmente no uso da vírgula. Com a intenção de prestar uma ajuda, listo aqui as frases com erros e, embaixo, as frases corrigidas (da forma como eu as considero corretas):

    –> No choro. O de Alice.
    –> No choro, o de Alice.

    –> E Alice, como boa representante, do signo de áries
    –> E Alice, como boa representante do signo de áries

    –> como prometia àqueles que nunca voaram, a oportunidade de viagem barata
    –> como prometia, àqueles que nunca voaram, a oportunidade de viagem barata (ou de viajar por um baixo custo)

    –> Aquilo era mais um delírio da mulher em suas incursões da madrugada, pelo ilusório mundo virtual.
    –> Aquilo era mais um delírio da mulher em suas incursões na madrugada pelo ilusório mundo virtual.

    –> A viagem estava marcada para 3 da manhã, do dia seguinte,
    –> A viagem estava marcada para 3 da manhã do dia seguinte,

    Um parágrafo confuso:

    –> A viagem estava marcada para 3 da manhã, do dia seguinte, mas não havia tempo a perder. Entre o tira e bota de roupas dentro da mala, a pesagem da bagagem na balança do banheiro. 23 quilos. O limite permitido pela companhia.

    –> Se a cabine despressurizasse máscaras de oxigênio cairiam sobre suas cabeças e deveriam respirar calmamente.
    –> Se a cabine despressurizasse, máscaras de oxigênio cairiam sobre suas cabeças, e deveriam respirar calmamente (confuso)

    –> Nas mãos do motorista que, atencioso, perguntou por seu destino e carregou as malas.
    –> Nas mãos do motorista que, atencioso, perguntou para onde iam, carregando as malas

    –> E, na janela da Mainha, puderam ver figuras com os sinais da luta. (?)

    –> Se os perguntassem o motivo da fuga
    –> Se lhes perguntassem o motivo da fuga

    E por aí vai… Não quero vexar ninguém, quis apenas alertar, caso o autor(a) queira reescrever o conto.

    Narrativa: Estilo cansativo, me dispersei na leitura.

    Criatividade: A ideia é boa. Só achei sem necessidade a cena do celular roubado, pois não vi como essa cena possa acrescentar algo à história.

    Comédia: Sem graça, não consegui me divertir, não consegui me envolver (desculpa).

    Parabéns!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Lucas,

      Obrigada por ler e comentar.

      Obrigada, também, por apontar o que considerou um erro. Vou considerar, porém, esses “erros” não são “erros”, e sim o estilo que gosto de usar, cadenciando a leitura.

      Por aqui aprendo muito.

      Beijos
      Paula Giannini

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Ah! O celular roubado de fato aconteceu. Esta história é 100% real. 😉

  8. Rubem Cabral
    28 de agosto de 2017

    Olá, Soteropolitano.

    Um conto diferente, dado o formato de roteiro. É um texto divertido, com personagens exagerados, como convém à comédia. Tem boa construção de personagens, diálogos bons e algumas invenções interessantes, feito o verbo “pesadelar”.

    O conto tem o potencial de irritar alguns, com sua visão da classe “C” ou dos baianos, mas diverti-me ainda assim.

    A melhorar a cena do roubo do celular. Achei meio confusa. Há uma quantidade excessiva de vírgulas em alguns parágrafos, deixando o texto em tais partes meio soluçante.

    Abraços e boa sorte no desafio.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Rubem,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Vou rever as vírgulas, tenho mania delas. Deve ser minha mania de controlar o mundo, e, como venho do teatro (sou atriz), talvez eu tente “dirigir” o leitor. rsrsrs

      Beijos
      Paula Giannini

  9. Jorge Santos
    27 de agosto de 2017

    Este conto parece o argumento do filme de uma viagem que se tornou um pesadelo. Creio que tem uma falha de ritmo no final. O tema está presente, mas o desenvolvimento é confuso. Gostei da estrutura, em forma de argumento cinematográfico.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Jorge,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  10. Davenir Viganon
    26 de agosto de 2017

    Eu achei o conto bom. A estória não me prendeu, e sequer se resolveu pois do primo nada se soube. O casal ficou bacana mas faltou mostrar mais o que eles pensavam sobre o assunto ao invés de descrições detalhadas de onde e como iam de um lugar para o outro.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Vitor,

      Obrigada por ler e comentar.

      Você partiu meu coração. buááááá….

      😉 😉

      Beijos
      Paula Giannini

  11. angst447
    26 de agosto de 2017

    Olá, autor(a), tudo bem?
    O conto revela um humor simples, sem grandes reviravoltas. A vida como ela é, o cotidiano atrapalhado de um casal, em sua adiada lua de mel. Funcionou! Desafio cumprido.
    Só reparei em um errinho: busca-los > buscá-los
    O ritmo do conto é bem dinâmico, com os recortes de tempo/espaço da narrativa. Os diálogos também agilizam e facilitam a leitura. Narrativa flui sem entraves.
    Só precisei reler a parte do roubo do celular, o resto passei ligeiro, sem me perder. A caracterização dos personagens e do ambiente foi muito bem trabalhada.
    Boa sorte!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Cláudia,

      Obrigada por ler e comentar.

      Seus comentários sempre agregam muito!!!

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  12. Juliana Calafange
    26 de agosto de 2017

    É muito difícil fazer rir. Ainda mais escrevendo. Eu mesma me considero uma ótima contadora de piadas, mas me peguei na maior saia justa ao tentar escrever um conto de comédia para este desafio. É a diferença entre a oralidade e a escrita. Além disso, o humor é uma coisa muito relativa, diferente pra cada um. O que me faz rir, pode não ter a menor graça para outra pessoa. Assim, eu procurei avaliar os contos levando em consideração, não necessariamente o que me fez rir, e sim alguns aspectos básicos do texto de comédia: o conto apresenta situações e/ou personagens engraçadas? A premissa da história é engraçada? Na linguagem e/ou no estilo predomina a comicidade? Espero não ofender ninguém com nenhum comentário, lembrando que a proposta do EC é sempre a de construir, trocar, experimentar, errar e acertar! Então, lá vai:
    Caro Soteropolitano, a Bahia é muito mais do que os clichês que vc utilizou no seu conto na tentativa de ser engraçado – mas com piada batida fica difícil, né? Apelar para a ‘velha conhecida e já cansativa de dar sono’ malandragem baiana, é dose… E ainda amarrado com preguiça e fitinha do Senhor do Bonfim, ao som do Olodum?
    Quem, em nome de Jesus, permaneceria tanto tempo numa pousada sem água, sem ar condicionado, sem tranca na porta, sem sequer tentar se comunicar com o primo rico que ia recebê-los lá? O conto acaba ficando mais irritante do que cômico.
    A parte do roubo do celular está muito confusa, quem está dizendo o que, de quem era o celular, quem roubou… a cena está mal construída e mal escrita, na minha opinião.
    O final é súbito e incoerente. Na cena 10, “A lua-de-mel era um fracasso.” Na cena 11 eles fogem pelo buraco do ar condicionado atrás do Olodum. E na cena 12, quer dizer, nos Créditos (?), eles estão no aeroporto, voltando felizes pra casa, beijando-se pra comemorar o “sucesso lua-de-mel.”
    Enfim, não achei engraçado, não entendi o que você quis dizer com a sua história. Minha sugestão é que vc reveja esses aspectos do conto, tenho certeza que essa viagem à Bahia pode render muito mais. Boa sorte!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Juliana,

      Obrigada por ler e comentar.

      Você partiu meu coração. buáááá

      Por incrível que pareça, esta história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. Com falta de água, celular roubado e tudo, tudo.

      😉 😉

      Beijos
      Paula Giannini

  13. Eduardo Selga
    26 de agosto de 2017

    Um dos grandes clichês sobre o povo brasileiro é o que diz ser ele um eterno risonho. É uma generalização construída no decorrer do tempo, que procura mostrar o povo como um imbecilizado, mas ele não é uma criação aleatória: baseia-se numa característica real de algumas regiões brasileiras, o bom humor. O clichê, mal intencionado, procura generalizar esse traço e dar um caráter de fragilidade ao povo por causa dele. Quantas vezes, por exemplo, não ouvimos e lemos declarações do tipo “esse povo só quer saber de carnaval”, que é puro bom humor?

    A Bahia é uma dessas regiões.

    O conto trabalha com esse traço real, de tal modo que ele está mais ou menos equilibrado com o clichê. Pelo que consegui captar, houve a preocupação de não descambar para o desrespeito ao modo de ser de estar no mundo de um povo ou de uma classe social. Quem está colonizado pelo preconceito social, achará graça no texto, pois enxergará aqui e ali algo que ele transformará em elementos que satisfaçam seus conceitos construídos pelos estereótipos sociais; quem é pouco dominado por esse câncer social também conseguirá achar graça, mas não a mesma, não pelos mesmos motivos.

    A estrutura do conto busca aproximá-lo de outro gênero textual, o roteiro, coadunando-se com o próprio enredo, que se desenvolve a partir de um roteiro de lua-de-mel.

    Há alguns erros de revisão, como no trecho “abriu o painel de destinos e deixou que a vida escolhesse e o seu”, em que a segunda conjunção aditiva “e” parece estar sobrando; “E fedido” e “E charme” são frases nas quais faltaram o acento no verbo SER conjugado no presente.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Eduardo,

      Obrigada por ler e comentar.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Obrigada pela revisão. Sobre “E charme” e “E fedido”, licença poética para a fala do personagem, não é?

      Beijos
      Paula Giannini

  14. Fheluany Nogueira
    25 de agosto de 2017

    Um formato bem interessante com termos técnicos de teatro, subtítulos com marcação de espaço e tempo e um enredo que entretém. A narrativa lembra o estilo de alguns programas televisivos, como “Sai de baixo”, da Globo, um dos sitcoms mais populares.

    O casal de personagens principais representam arquétipos de uma classe social, cujas atuações respondem a estereótipos, com condutas exageradas que divertem.

    As frases bem curtas dão dinamismo ao texto e tornam a leitura mais fluente. Gostei do jogo de sentidos de “fosse”, verbo “ser” e “ir”, nas frases: “Emburrado, feliz, a porcaria que fosse. Mas que fosse.”

    Dica: “5 anos juntos e ainda nada de lua-de-mel, ela fazia beicinho.” — esta frase de abertura ficou estranha. “Trata-se mais de uma convenção gráfica do que de uma norma gramatical: costuma-se escrever por extenso os números de apenas um dígito, quais sejam, de 1 a 9”.

    Parabéns pelo trabalho. Abraços.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Fátima,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Obrigada, também pelo apontamento de correção. Ja vou lá mudar. 😉

      Beijos
      Paula Giannini

  15. Roselaine Hahn
    25 de agosto de 2017

    Olá autor, vamos por partes. O seu conto tem seus méritos, tanto que está entre os finalistas. A proposta é boa, no entanto, acho que se ele não fosse quebrado por partes, e tivesse começado pelo computador e emendado na lua-de-mel, sem cortes, daria uma maior fluidez. Sorry, não quero meter pitaco na sua ideia, porque ela é boa, mas como a proposta é comédia, a necessidade de raciocinar quanto aos acontecimentos quebrou um pouco a graça.Confesso que me embananei para entender a parte da pousada, do roubo, vários personagens enxertados do nada. Ah, e tira uma dúvida, eram 23 ou 46 quilos de bagagem? Vc escreve bem, tem um estilo na escrita pra chamar de seu. É isso aí, sorte no desafio.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Rose,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Sobre os quilos da bagagem, 23 dela + 23 dele = 46. Certo? 😉

      Beijos
      Paula Giannini

  16. Brian Oliveira Lancaster
    23 de agosto de 2017

    JACU (Jeito, Adequação, Carisma, Unidade)
    J: Divertido e suave, com toque de cotidiano mais antigo. Lembrou-me de alguns episódios de Os Normais. Curiosa a escolha de informar tudo ao estilo teatro/peça. Quebra um pouco o ritmo, pois parece um roteiro e tira o leitor do contexto, pois em dado momento ele se vê na história, em outro, atrás das cortinas com um megafone. Mas isso não tira o brilho da história. – 8,8
    A: Cotidiano sempre traz boas histórias bem-humoradas, não apenas drama como vemos em muito textos por aí. Ganha pontos por isso. É divertido em suas nuances e situações. Tem suas quebras, como mencionado acima, mas o saldo é bastante positivo. – 9,0
    C: De sobra. Bons personagens e boa utilização de regionalismo sem exagero ou ofensas. – 9,0
    U: Texto bem escrito, mas achei um tanto confusa a passagem do roubo do celular. Entendi que havia outra pessoa ali, o ladrãozinho, mas as trocas de ponto de vista nessa parte não ficaram tão boas. O restante convence e flui bem. – 8,5
    [8,8]

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Brian,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Seus comentários sempre agregam muito!

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  17. Olisomar Pires
    22 de agosto de 2017

    Escrita : muito boa, sem erros que pudesse ter notado, envolvente e em bom ritmo.

    Enredo: Casal vai à Bahia e passa por situações difíceis.

    Grau de divertimento. Muito bom. Parece algo real que poderia acontecer (ou aconteceu) a qualquer um.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Olisomar,

      Obrigada por ler e comentar.

      Essa foi a maior nota que você já me deu por aqui.

      Bingo!!!

      Estou feliz.

      Beijos
      Paula Giannini

  18. Ana Maria Monteiro
    22 de agosto de 2017

    Olá colega de escritas. O meu comentário será breve e sucinto. Se após o término do desafio, pretender que entre em detalhes, fico à disposição. Os meus critérios, além do facto de você ter participado (que valorizo com pontuação igual para todos) basear-se-ão nos seguintes aspetos: Escrita, ortografia e revisão; Enredo e criatividade; Adequação ao tema e, por fim e porque sou humana, o quanto gostei enquanto leitora. Parabéns e boa sorte no desafio.

    Então vamos lá: Uma escrita fácil e inteligente, numa história carregada de comédia, com princípio, meio e fim e que foi devidamente revisada. Um conto bem divertido de ler, com uma pitada dos elementos próprios duma boa comédia: crítica, ironia, graça e ridículo. Gostei muito.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Ana,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendemos muito, não é?

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  19. werneck2017
    21 de agosto de 2017

    Olá, Soteropolitano!

    Começo pela criatividade. Inovou pela forma inusitada em contar a história sob a forma de roteiro. No entanto, a forma de roteiro não permite que se fale sobre pensamentos reflexivos, tudo o que vai no íntimo do personagem, assim, é mais frequente que as ações sejam descritas apenas. Tipo. O rapaz caminha pela calçada, a menina chora, a mulher cozinha etc.
    Há alguns erros gramaticais como
    taxi > táxi
    busca-los oferecendo > buscá-los, oferecendo … (orações reduzidas)
    E entre volta a fita e acelera o filme > E entre voltar e acelerar o filme…
    Nada que uma revisão não dê jeito.
    Quanto ao enredo é bem construído, criando a expectativa até chegar ao clímax e o desfecho final.
    Quanto à emoção, há uma empatia do leitor para com a situação criada e as agruras dos personagens.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Sandra,

      Obrigada por ler e comentar.

      Ah… Escrever e ler sob pseudônimo nos tira os filtros. kkkk

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar.

      Por aqui aprendo muito.

      Obrigada pelas correções.

      Quando à “E entre volta a fita e acelera o filme > E entre voltar e acelerar o filme…”, optei pelo presente, sem infinitivo, mas como sofremos ultimamente com o sumiço dos “r”s nas redes sociais, vou modificar também, ara que não pareça um erro horroroso.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  20. Gustavo Araujo
    20 de agosto de 2017

    É um conto divertido e descompromissado. Escrito como se roteiro fosse, possui nas entrelinhas a curiosa habilidade de causar certo espanto e desconforto ao mesmo tempo. Para quem conhece a Bahia e Salvador, o texto retrata bem o dia a dia. É tudo apaixonante e também desesperador. Não há como passar incólume diante do inusitado que nos arrebata mas que também é capaz de assustar os desavisados. Vejo o texto como um tipo de homenagem aos baianos, à sua atmosfera singular. Para mim, que já vivi naquela cidade fascinante, foi como voltar no tempo, de modo que agradeço à autora pelo presente.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Gustavo,

      Obrigada por ler e comentar sempre com tanta generosidade.

      Seus comentários só agregam. Muito!

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  21. Evandro Furtado
    20 de agosto de 2017

    Olá, caro(a) autor(a)

    Vou tentar explicar como será meu método de avaliação para esse desafio. Dos dez pontos, eu confiro 2,5 para três categorias: elementos de gênero, conteúdo e forma. No primeiro, eu considero o gênero literário adotado e como você se apropriou de elementos inerentes e alheios a ele, de forma a compor seu texto. O conteúdo se refere ao cerne do conto, o que você trabalha nele, qual é o tema trabalhado. Na forma eu avalio conceitos linguísticos e estéticos. Em cada categoria, você começa com 2 pontos e vai ganhando ou perdendo a partir da leitura. Assim, são seis pontos com os quais você começa, e, a não ser que seu texto tenha problemas que considero que possam prejudicar o resultado, vai ficar com eles até o final. É claro que, uma das categorias pode se destacar positivamente de tal forma que ela pode “roubar” pontos de outras e aumentar sua nota final. Como eu sou bonzinho, o reverso não acontece. Mas, você me pergunta: não tá faltando 2,5 pontos aí? Sim. E esses dois eu atribuo para aquele “feeling” final, a forma como eu vejo o texto ao fim da leitura. Nos comentários, eu apontarei apenas problemas e virtudes, assim, se não comentar alguma categoria, significa que ela ficou naquela média dos dois pontos, ok?

    Esse é um conto bem difícil de avaliar. Ele até possui uma vibe positiva, mas não ultrapassa esse nível. A estrutura de roteiro não incomodou, mas tampouco encantou. Acho que, no final, a impressão foi de uma linha reta traçada e seguida a risca.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Evandro,

      Obrigada por ler e comentar.

      Você criou um método muito detalhado… rsrsrs

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  22. Gustavokeno (@Gustavinyl)
    18 de agosto de 2017

    *pela maneira

  23. Thiago de Melo
    18 de agosto de 2017

    Amigo Soteropolitano,

    Infelizmente não curti muito o seu texto. Achei que a opção de escrever com as cenas em formato de roteiro de peça de teatro ou de filme distanciou muito o leitor dos personagens, fica mais difícil ter empatia e conseguir entrar na história da forma como o texto foi estruturado. Também achei que as frases muito curtas ficaram quase mecânicas, como se fosse uma história narrada por um robozinho.
    Achei que Mainha foi uma personagem que retratou bem a figura da mãe honesta e que sabe impor respeito diante dos filhos.
    Infelizmente não me identifiquei muito com a história, sorry.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Brian,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.
      Seus comentários sempre agregam muito!

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Quanto ao termo “mainha”, na Bahia ele não é usado propriamente para as mães, mas para figuras femininas que “comandam”.

      Beijos
      Paula Giannini

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Digo: Querido Thiago. 😉 😉

  24. Leo Jardim
    17 de agosto de 2017

    Sorria (Soteropolitano)

    Minhas impressões de cada aspecto do conto:

    📜 Trama (⭐⭐⭐▫▫): é divertida, mas simples e tem muita coisa sobrando. A tal Mainha, por exemplo não diz a que veio. Apareceu e não acrescentou à trama. A simplicidade é porque a história se resume a turistas passando sufoco. O recheio, entretanto, é saboroso e, mesmo não sendo de gargalhar, deixa o texto agradável de se comer, quer dizer, de ler 😉

    📝 Técnica (⭐⭐⭐⭐▫): achei muito boa. O autor parece ser bastante experiente e tem domínio da arte que mais nos interessa neste certame: escrita, claro. Só estranhei a pontuação nessa parte:

    ▪ estava marcada para 3 da manhã *sem vírgula* do dia seguinte

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): um mote batido de perrengue em viagens, mas com bastante dendê para dar liga.

    🎯 Tema (⭐⭐): como disse, não achei hilário, mas é sem dúvidas, uma comédia.

    🎭 Impacto (⭐⭐⭐▫▫): só ri mesmo no início, mas mantive um sorrisinho no rosto em outras partes. Gostei dos personagens e das situações. Logo, foi uma boa leitura.

    🤡 #euRi:

    ▪ “Se a cabine despressurizasse máscaras de oxigênio cairiam sobre suas cabeças e deveriam respirar calmamente. Esse seria, talvez, o único problema, pois ao lado de Alice, um senhor muito sério parecia sofrer de um ataque de flatulência.” 😃

    ⚠️ Nota 8,5

    • Leo Jardim
      17 de agosto de 2017

      Me perdoe, mas calculei errado sua nota 😦

      Retificação:

      ⚠️ Nota 8,0

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Leo,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Seus comentários sempre agregam muito!

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.
      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      #Obrigada pela generosidade!

      #VocêBaixouMinhaNotaEPartiuMeuCoração. rsrsrsrs

      Beijos
      Paula Giannini

  25. Anderson Henrique
    17 de agosto de 2017

    Boa sacada construir o texto com as marcações de um roteiro. O texto tem uma levada muito boa, uma oralidade que puxa uma frase atrás da outra. Gosto dessa confusão que o texto cria, ágil, cenas que alternam com velocidade. Nisso o formato roteiro ajuda, pois deixa tudo organizado. Bom texto. Parabéns.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Anderson,

      Você é sempre muito gentil.

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  26. Amanda Gomez
    16 de agosto de 2017

    Olá,

    Gostei do seu conto, ele tem toda uma expectativa de que haverá vários confusões e contratempos. Não entendi muito bem os títulos de cada passagem de cena, mas tudo bem, devo ter deixado passar algo.

    Os diálogos são bons e ágeis, os dois personagens cada um com sua personalidade – ou falta dela, seguram bem a história. As cenas embora não tenham me feito rir, são cômicas, há diversão.

    A ambientação também ficou bem legal, as voltas por Bahia, o muquifo em que eles se hospedaram e todo o resto.

    No geral é um bom conto. Eu sou uma pessoinha complicada para achar graça lendo, e demoro para me afeiçoar aos personagens, principalmente em contos que são tão curtos, então ignore minha aparente apatia. 🙂

    Boa sorte no desafio.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Amanda,

      Você é tudo, menos apática.

      Obrigada por ler e comentar com o mesmo carinho de sempre.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.
      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  27. Priscila Pereira
    16 de agosto de 2017

    Oi Soteropolitano.
    Esse comentário não serve como avaliação, é só minha opinião sobre o seu texto!
    Eu gostei, o texto é leve, de fácil leitura, até divertido… um perrengue e tanto pra um casal de pobres visitando a Bahia. Parabéns e boa sorte!!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Priscila,

      Obrigada por ler e comentar.

      Obrigada por sua delicadeza e carinho.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.
      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      E a história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  28. Wender Lemes
    16 de agosto de 2017

    Olá! Primeiramente, obrigado por investir seu tempo nessa empreitada que compartilhamos. Para organizar melhor, dividirei minha avaliação entre aspectos técnicos (ortografia, organização, estética), aspectos subjetivos (criatividade, apelo emocional) e minha compreensão geral sobre o conto.
     
    ****
     
    Aspectos técnicos: como ressalva sobre a construção do texto, notei a presença de parágrafos longos com uso quase excessivo de vírgulas. Em certo ponto, isso cria a sensação de dinamicidade, que imagino ter sido a intenção. Entretanto, essa estratégia também pode deixar as sentenças confusas ou cansativas. Quanto à organização das ideias, a narrativa me pareceu bem clara.
     
    Aspectos subjetivos: como em outros trabalhos, a comédia está presente nas desventuras cotidianas. Acredito que o alcance desse humor seja maior conforme a identificação. Isso se dá porque não são explorados apenas os estereótipos baianos, mas nuances que, aparentemente, são mesmo comuns a quem conhece a região.
     
    Compreensão geral: a nostalgia tomou conta com o Windows 98 e o MSN… quase ouvi o som do alerta de mensagem aqui. Bons tempos de PC amarelado com capa para proteger da poeira. Enfim, gostei de ser transportado não só para um local diferente, mas para um tempo também – isso foi feito com qualidade. O conto não é apenas cômico, é agradável de se ler.

    Parabéns e boa sorte.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Wender,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Seus comentários sempre agregam.

      Tenho essa mania de parágrafos longos e vírgulas. rrsrs

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. Com windows 98 e tudo…. kkkk

      Beijos
      Paula Giannini

  29. Gustavokeno (@Gustavinyl)
    16 de agosto de 2017

    Não sou ortodoxo na literatura ao ponto de taxar esse ou aquele trabalho pela maneiro como ele é estruturado. Acho válido criar experimentações e novas maneiras de se contar uma história. E foi isso que seu conto se propôs, Soteropolitano.

    No entanto, não creio que tenha sido uma escolha feliz esse approach de roteiro. Minha opinião.

    Temos uma escrita boa, com alguns deslizes por conta do excesso de vírgula. Mas não temos uma história marcante. Ela é simples, entretém pouco com as desventuras da classe C, e termina.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Gustavo,

      Obrigada por ler e comentar meu conto.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é? Goto de me arriscar. E por que não?

      Sobre as vírgulas. rsrrsrs É uma “mania minha”.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  30. Renata Rothstein
    15 de agosto de 2017

    Olha, li em dois dias diferentes o conto, para ter certeza de que não estou eu, mal-humorada.
    Na segunda leitura tive oportunidade de me divertir mais com a situação, embora ainda pense: “tadinha da Bahia, não é só isso” rsrs, claro que sei separar autor da obra, e estou longe de ser a #leitorachataquegostadeverpreconceitoemtudo.
    Okay, não achei muita graça, não. Claro que tem passagens interessantes, no estilo do filme Férias Frustradas, bem escrito, com uma ressalva, os pequenos esquecimentos na acentuação de algumas palavras…Bem, não morri de ir, mas também me diverti, e creio ser este o diferencial.
    Nota 8,1
    Abração!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Renata,

      Obrigada por ler e comentar.

      Você partiu meu coração. rsrsrsrs Buáááá

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. Não tem nada de preconceituoso, viu? Já morei na Bahia e amo. Comédia transita um pouco nessa linha tênue entre o estereótipo e o preconceito, né?

      Beijos
      Paula Giannini

  31. Fernando.
    13 de agosto de 2017

    Meu Soteropolitano querido, leio, releio e volto novamente à sua história. Que terrível esta sua narrativa, amigo. Um conto que, na sua criatividade, mais do que os sorrisos, me propiciou uns medos do que pudesse em seguida acontecer aos nossos heróis. Sim, achei que a mão ficou um tanto quanto pesada no humor. Tive pena do casal, lamentei bastante pela Alice, a pobre esposa às voltas com a sua sempre adiada lua de mel e que terminou por entrar em pesadelo tão terrível. Infelizmente, apesar de bem escrito, não consegui dar as risadas prometidas no título e ainda me pesou mais que adoro Salvador e o Pelô. Releve tal questão, amigo. Creio tratar-se mais de uma questão minha do que sua. Grande abraço.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Fernando,

      Obrigada por ler e comentar.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4, sem “pesar” nem por. rsrsrs

      Beijos
      Paula Giannini

  32. Cilas Medi
    11 de agosto de 2017

    Não achei um conto sequer para um sorriso. As confusões nem sempre geram um clima de felicidades a ponto de rir de uma situação vexatória. Enfim, com certa fluidez, o conto tem por que acontecer, mas em um outro qualquer desafio, sem tema, como uma história engraçada, como são todas, quase plágio, de aventuras de viagens e acomodações. Não atendeu ao desafio pelo tema tratado, apesar de forçar ser algo assim, uma comédia da vida pública e algumas privadas (no sentido literal mesmo). A marcação de roteiro tira mais ainda um pouco do sorriso, especificando comédia para que seja sempre feita em teatro, onde o povo vai com a intenção de rir e o movimento dos atores requerem trajes, traços e movimentos maniqueístas de sofreguidão.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Cilas,

      Obrigada por ler e comentar.

      Minha história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. Não sou afeita ao plágio. Se plagiei, foi minha própria vida. Isso vale? rsrsr

      Beijos
      Paula Giannini

  33. Cláudia Cristina Mauro
    9 de agosto de 2017

    Nas primeiras cenas, que são mais descritivas, existem passagens confusas. Além de frases curtas ou muito longas que mostram problemas de pontuação e deixam uma narrativa entrecortada. Gasta-se muito tempo até o clímax que é a viagem, que é conduzida de modo corrido, apesar de ser onde se desenrola a ação. No clímax, boas subtramas aparecem e desaparecem rapidamente, sem que cumpram uma função mais positiva e envolvente na trama.
    Há um foco excessivo na passagem do tempo, que perde a forma natural de transmissão de certos dados.
    Há o elemento cômico, a viagem mal sucedida.
    Nota 6.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Cláudia,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  34. talitavasconcelosautora
    9 de agosto de 2017

    Fiquei me perguntando em que momento da história do Brasil se passa essa comédia, porque computador novo com Windows 98… A última vez que vi isso foi num curso ferrado de informática em 2007, plena Era do Windows XP, mas isso não vem ao caso. E “12 vezes SEM JUROS no CREDIÁRIO da Casas Bahia”, isso, sim, é piada! Aliás, quem dera existisse…

    Brincadeiras a parte, o conto descreve bem uma comédia de situação na Bahia – por gentileza, me passem o endereço da Pousada da Mainha, para evitá-la numa futura viagem, rs.

    Divertido e bem brasileiro.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Tati,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. Por incrível que pareça, tudo que está aí aconteceu, com windows 98 e tudo o mais.

      Beijos
      Paula Giannini

  35. Catarina Cunha
    9 de agosto de 2017

    Com leveza e ritmo o (a) colega soube trabalhar todos os estereótipos da classe “c” e do baiano. Criou um caos orgânico que por si só se dissolveu. Bom truque.

    Frase auge: “E, na janela da Mainha, puderam ver figuras com os sinais da luta, sorrindo em meio à trégua musical, apontando para os rostos conhecidos no meio do Olodum.” – Impagável imaginar a cena.

    Sugestão:
    Pode ser criativa a ideia de dividir as cenas como se fosse um roteiro, mas eu acho que em um conto quebra o fluxo. Eu tiraria essas legendas. Quando for escrever o roteiro sim.

    • Catarina Cunha
      20 de agosto de 2017

      Nota 9,4

      • Paula Giannini
        2 de setembro de 2017

        Querida Catarina,

        Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

        Creio que esta foi a maior nota que você já me deu. rsrrsrs Ironia do destino, fiquei classificada láááá no final. Mas sua nota, valeu o desafio.

        Seus comentários sempre agregam muito!

        Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

        Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

        Por aqui só se aprende.

        A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

        Beijos
        Paula Giannini

  36. Higor Benízio
    8 de agosto de 2017

    Ótimo trabalho. A escolha do formato suavizou bastante o texto, gostei muito. Evitou parágrafos de descrições, que poderiam “esfriar” a pegada da narrativa. O conto é cheio de frases e parágrafos divertidos, e tudo com leveza surpreendente! Não tenho nenhuma crítica, parabéns!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Higor,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. rsrsrs

      Beijos
      Paula Giannini

  37. Luis Guilherme
    8 de agosto de 2017

    Boa tarde, amigo, tudo bem??

    Olha, gostei da regionalidade do conto,da linguagem leve e brincalhona. O conto se desenvolve numa espécie de bailar tranquilo, que combina com o enredo.
    Gostei, também, da estrutura do conto. Ficou legal a divisão em partes. Fiquei na dúvida, a princípio, sobre o “INT”, desconfiava que significasse “interior”, e acho que isso se comprovou quando apareceu o “EXT”.

    Um ponto que gostaria de tocar: a pontuação. Não gosto muito de falar de gramática, a não ser quando noto algo recorrente. Em diversos momentos notei o uso excessivo da vírgula, o que acabou deixando o texto travado, atrapalhando a fluidez do conto, seu ponto forte.

    Um exemplo: “E Alice, como boa representante, do signo de áries, embora disputasse, cronometrando ansiosa, o revezamento de tempo para o uso do Windows 98, com acesso ilimitado à Internet, depois da meia-noite, pelo dial-up da companhia telefônica, não se furtaria a seguir reclamando dia e noite.”

    Essa frase ficou beeeem travada. Tem muitas vírgulas em excesso aí. É algo que vale a pena se atentar, pois acaba influindo no ritmo da obra.

    Por fim, não achei o conto muito engraçado. VEja bem, tem uma pegada divertida, como falei, e isso acaba compensando. Mas achei que faltou alguma sacada, um momento de humor, algo do tipo. Não digo que esteja ruim, só que faltou dar uma reforçada no humor, na minha opinião. O desfecho também não ajudou muito, achei um pouco sem graça, comparado ao resto.

    Enfim, um conto leve, rápido, divertido, com uma pegada regional agradável, mas que deixou a desejar principalmente no desfecho.

    Parabéns e boa sorte!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Luis Guilherme,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Mea culpa para as vírgulas. rsrsrs

      Beijos
      Paula Giannini

  38. iolandinhapinheiro
    7 de agosto de 2017

    Método de Avaliação: IGETI

    Interesse – O conto desperta a curiosidade, até porque a gente já sabe que um conto de comédia que seja sobre viagem vai, fatalmente, falar sobre as coisas erradas que aconteceram nela, portanto, coisas engraçadas. O problema é já ter lido muitos contos com este tipo de humor, e o seu texto acabar sendo um conto do tipo “mais do mesmo”.

    Em geral a história evolui bem, mas lá pelo meio a fluidez ficou um pouco atrapalhada pelas ações no momento do furto do celular. Tive que ler mais de uma vez para acompanhar a sequência e entender quem fez o que naquela cena.

    Graça – A parte mais engraçada foi a do casal dentro do avião, curtindo cada explicação da comissária sobre os procedimentos. E como se sentiam importantes dentro deste contexto. A inocência é encantadora.

    Enredo: Casal que nunca teve lua de mel decide aproveitar uma promoção para passar uns dias na Bahia, mas, em razão de más escolhas e por conta da malandragem do povo da pousada, acaba caindo em várias armadilhas e tendo aborrecimentos sequenciais. Então decide fugir e acaba que a viagem foi uma grande frustração. Claro, não é apenas isso. O enredo também fala de frustrações, expectativas, da relação do casal, do egoísmo do marido, do amor que se perde na rotina, e se renova com os sonhos.

    Tente Outra Vez –Tive problemas no a cena do roubo do celular, e com o fato de o cenário da viagem se resumir quase o tempo inteiro ao da pousada. Cuidado com a repetição de palavras. Num dos parágrafos a palavra “mundo” foi repetida três vezes, por exemplo. Tem vírgula sobrando ou mal colocada no seu texto.

    Impacto – O seu conto é bom, o texto é bem escrito, os personagens são interessantes, a fluidez é boa, existe uma dose de graça nele. O texto não roubou meu coração, mas deu o seu recado com competência.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Iolanda,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Você quebrou meu coração. Buaááá´… rsrsrs

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

      • iolandinhapinheiro
        2 de setembro de 2017

        Vou ali me chicotear e depois volto, rsss. Adoro vc.

      • Paula Giannini
        2 de setembro de 2017

        Buaaaaa… 😳😭😭😭😭🙃😀

  39. Anorkinda Neide
    7 de agosto de 2017

    Oie!
    Muito bem.. foi uma gostosa aventura pela Bahia.. hehe
    Pobre só se lasca, mesmo… O perrengue com a compra do computador foi igualzinho o que aconteceu comigo, qd o marido comprou o primeiro aparelho..kkk mas depois fui eu quem mais usufruiu.
    Teu texto foi competente o suficiente par criar as cenas na minha mente, e elas foram engraçadas, tipo filme de cinema brasileiro.
    Foi um conto leve e divertido, é como uma comédia tem que ser, não é?
    Parabéns.
    Abraços e risadas!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Kinda,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Seus comentários agregam e são sempre gentis.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Interessante você notar que o foco do conto é a classe C e não o baiano. Mas o medo vigente ao preconceito ronda nossa sociedade e fez todos acharem que eu estava falando mal da Bahia, que amo! Aliás, um amigo baiano é que me aconselhou a contar a história dessa saga que vivi. 😉

      Beijos
      Paula Giannini

  40. Jowilton Amaral da Costa
    6 de agosto de 2017

    Achei o conto de médio para bom, tem graça e pode-se dizer que é uma comédia. Está bem escrito e a divisão de cenas ficou interessante. As tiradas do marido foram as melhores piadas. A parte do roubo do celular está confusa, na minha opinião. Não entendi no início de quem era o celular roubado. O primo rico ficou sem sentido, ao meu ver, para a trama. Se ele não fosse citado, não mudaria em nada a estória. Boa sorte.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Jowilton,

      Obrigada por ler e comentar.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4. Mas… Vou ponderar sobre o que me disse.

      Beijos
      Paula Giannini

  41. Regina Ruth Rincon Caires
    6 de agosto de 2017

    Interessante como a expectativa pela lua-de-mel, como a ansiedade para que este período chegue rapidamente, como toda essa quase aflição está refletida na narrativa vertiginosa. O leitor fica quase sem fôlego enquanto engole as palavras. Parece que entramos num galope desenfreado. Texto irônico. Através de escrita jocosa, citações hilárias, situações “acre-cômicas”, o autor brinca com os “sofrimentos” dos turistas menos preparados. Gostei do deboche apimentado do “soteropolitano” quando fala da perspicácia do povo baiano. Genial! Vou precisar de uma semana pra descansar desta viagem… Parabéns pelo texto, soteropolitano!

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querida Regina,

      Obrigada por ler e comentar com tanto carinho.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

  42. Jose bandeira de mello
    5 de agosto de 2017

    Compreendi a pretençao do autor em dar um ar de caricatura a “lua de mel” do casal, para extrair o ar de comedia diante de.subsequentes insucesssos. Entretanto os exageros desmedidos marcaram o fracasso do intento quando o.autor faz uso desse expediente em cem por cento do texto, que acaba o deixando cansativo e sem graca. Tivesse o autor diminuido a quantidade.de problemas do casal desde a primeira linha do conto, este tomaria um ar mais proximo do real. Consequentemente o humor fino e sutil iria ser melhor trabalhado. O texto certamente nao foi elaborado por um brasileiro, de forma que senti-me em.difuculdades de analisar algumas frases mal contruidas como erro ou como produto de uma lingua que nao eh a minha. A obrigaçao do autor de construir um conto longo, atrapalhou, na minha opiniao o resultado.

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido José Bandeira,

      Obrigada por ler e comentar.

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

      • José Bandeira de Mello
        3 de setembro de 2017

        Oi Paula. obrigado pelo retorno. Ja li textos incriveis seus, mas acho que nesse, por vc querer contar uma historia real e engraçada, te senti aflita porr querer ser engracada em todas as linhas. E isso nao deu o realce necessario as situaçoes que mereciam ser realmente destacadas. Falo isso pois sei que vc consegue mais. Um abraco.

      • Paula Giannini
        3 de setembro de 2017

        😉 Espero você no Rio! Dia 07/09. rsrsrs

  43. Fabio Baptista
    5 de agosto de 2017

    SOBRE O SISTEMA DE COMENTÁRIO: copiei descaradamente o amigo Brian Lancaster, adicionando mais um animal ao zoológico: GIRAFA!

    *******************
    *** (G)RAÇA
    *******************
    Muito bom, humor sutil, mas inteligente. Li com um sorriso quase constante no rosto.
    Só rolou gargalhada no “já é realidade”, mas aí o o autor apelou pro meu emocional! rsrsrs

    – O brasileiro era incrível. Que povo multifacetado somos nós.
    – depois de muito suor. O de Amâncio, claro.
    – A Pousada da Mainha era pura improvisação.
    >>> o conto tem umas sacadas irônicas muito legais

    *******************
    *** (I)NTERESSE
    *******************
    Conseguiu manter meu interesse o tempo todo, seja pela curiosidade de saber o que iria ocorrer, seja pela apresentação de um novo personagem ou

    mesmo de uma tirada irônica bem aplicada.

    *******************
    *** (R)OTEIRO
    *******************
    Aqui, o ponto baixo do conto, na minha opinião (não está ruim, que fique claro… apenas agradou em cheio como os demais itens). O encadeamento de

    eventos foi meio aleatório, na minha opinião. Tipo, as coisas vão surgindo e os personagens seguem o fluxo (como a promoção aérea por exemplo).

    Não existe um fio condutor, algo que tenha criado expectativa. Sabemos que haverá uma lua de mel e que vão acontecer trapalhadas por lá, e só.

    O final também me deixou com uma sensação de “esperava mais”.

    Mais uma vez… não é ruim, atendeu bem à proposta do conto, mas não me agradou 100%.

    *******************
    *** (A)MBIENTAÇÃO
    *******************
    Perfeita. Os elementos apresentados (internet discada, por exemplo) contextualizam a época em que o conto se passa, deixando o leitor chegar às conclusões. O clima da pousada também é muito bem apresentado e os personagens, até mesmo os secundários, são bem construídos e cativantes.

    *******************
    *** (F)ORMA
    *******************
    No começo torci o nariz para as frases curtas demais, algumas apenas com uma palavra. Depois acabei me acostumando.
    Tirando isso, tudo está escrito e descrito com muita qualidade. A divisão em cenas estilo teatro ficou muito boa (e me faz suspeitar da autoria).

    – a vida escolhesse e o seu
    >>> sobrou esse “e”

    *******************
    *** (A)DEQUAÇÃO
    *******************
    Adequação perfeita.

    NOTA: 9

    • Paula Giannini
      2 de setembro de 2017

      Querido Fábio,

      Obrigada por ler e comentar com tanto cuidado, como sempre.

      Voce roubou meu coração. rsrsrssr

      Optei por este formato, pois gosto de experimentar e acho que aqui é um grande palco para isso, já que os leitores são realmente críticos dentro do desafio.

      Se funcionar por aqui, funcionará em qualquer lugar, não é?

      Por aqui aprendo muito.

      A história é 100% real. Vivi-a com meu marido, pelos idos de 2003 ou 4.

      Beijos
      Paula Giannini

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Publicado às 5 de agosto de 2017 por em Comédia - Grupo 2, Comédia Finalistas e marcado .