Há alguns meses, um amigo sugeriu que eu dedicasse um par de horas da minha existência ao filme Max Perkins, o mestre dos gênios, dirigido por Michael Grandage e estrelado por Colin Firth e Jude Law. “Sobre o que é?”, perguntei, desconfiado, eis que jamais ouvira falar do sujeito. “Assista, você que gosta de livros, essas coisas. Vai gostar com certeza.”
Indefeso, sucumbi à curiosidade. Uma das primeiras cenas da película mostra um homem, Perkins, tomando o trem para casa enquanto folheia o rascunho de um livro enorme chamado “O’ Lost”. Enquanto Perkins lê, a narração em off sopra na tela as palavras do início do romance, uma prosa poética arrebatadora:
“… Uma pedra, uma folha, uma porta sem fundações; Uma pedra, uma folha, uma porta. E todos os rostos esquecidos.
Nus e sozinhos, chegamos ao exílio. No ventre escuro não conhecíamos o rosto de nossas mães; Da prisão de sua carne chegamos à inefável e incomunicável prisão desta terra.
Quem de nós conheceu seu irmão? Qual de nós olhou para o coração de seu pai? Qual de nós não permaneceu para sempre prisioneiro? Quem de nós não é para sempre estranho e sozinho?”
O filme se desdobra sobre a relação entre o autor dessa obra prodigiosa, chamado Thomas Wolfe, e Maxwell Perkins, no período que vai da Grande Depressão aos momentos inaugurais da II Guerra Mundial. Embora não seja brilhante, a produção tem o mérito de atiçar o desejo por mais informações sobre tais personagens.
Sabendo disso, editores americanos e (para a nossa sorte) também brasileiros, decidiram relançar a biografia de Max Perkins, escrita há quase quarenta anos, por Andrew Scott Berg, evolução brilhante de um trabalho acadêmico. Berg é perito nessa vertente. Suas obras biográficas são extensas, complexas e escritas como romances – não por acaso levou o Pulitzer em 1999 por “Lindbergh”, a obra monumental sobre o primeiro homem a atravessar o Atlântico – de Nova York a Paris – em um avião.
Apesar de antigo, “Max Perkins, um Editor de Gênios” não foge a essa regra de excelência. É um trabalho de fôlego, envolvente e que tem a singular capacidade de fazer o leitor – especialmente aquele que possui aspirações literárias – indagar a ninguém em especial: “por que não nasci nessa época?”.
Berg inicia a obra com um prólogo: em março de 1946, Max Perkins, já um sexagenário, é ovacionado por estudantes de literatura em uma palestra. É tratado como uma lenda, o homem que redefiniu o mercado editorial dos Estados Unidos e a própria literatura americana, embora pessoalmente, devido à sua personalidade introspectiva e extremamente discreta, à sua “paixão pelo anonimato”, jamais tenha aceitado ou reconhecido como verdadeiro esse papel.
Em seguida, Berg mergulha nas origens de Perkins, sua infância, a relação com seus pais, a ida à universidade para estudar economia, os primeiros empregos, entre os quais como repórter do New York Times, o casamento com a progressista Louise Saunders e o nascimento de suas cinco filhas. Até que chega o momento em que Max é admitido na editora Scribners & Sons, especializada na publicação de romances clássicos.
Com perfil conservador e atenta aos costumes puritanos que permeavam a sociedade americana entre os anos 1910-1920, a editora não se arriscava em voos arrojados, preferindo satisfazer os anseios de leitores fieis e apegados às tradições literárias dos séculos XVIII e XIX.
O jovem Perkins começou seus trabalhos no setor de publicidade, mas não demorou a ser guindado para auxiliar o trabalho de editores, na leitura e na filtragem de originais que lhes eram submetidos.
Foi nesse contexto que um dos autores regulares da Scribners, um sujeito chamado Shane Leslie, entregou nas mãos de Charles Scribner, o chefão da editora, um original chamado “The Romantic Egotist”. A obra foi rechaçada por todos os editores encarregados de examiná-la, ante a alegação – vejam só – de que não se adequava à linha editorial da empresa. Até que chegou nas mãos de Perkins, que viu nela o que chamou de “vitalidade incomum.”
Mesmo com o original recusado pela Scribners, Perkins escreveu uma carta ao autor, um rapaz que na época servia o Exército, chamado F. Scott Fitzgerald, elogiando o romance e propondo ideias para uma eventual revisão, sugerindo que dessa forma, talvez, o livro pudesse ser reapreciado.
Fitzgerald animou-se, mas abandonou “The Romantic Egotist” em favor de um segundo romance, chamado “The Education of a Personage”. Com efeito, aproveitou trechos da obra anterior e expandiu-a, encaminhando o original a Perkins. Os editores da Scribners mais uma vez rejeitaram a obra, mas Perkins, irresignado, persuadiu os membros do Conselho Editorial e principalmente o velho Charles Scribner a dar uma chance ao livro. Disse-lhes: “Minha sensação é de que o primeiro compromisso do editor é para como o talento. E se não vamos publicar um talento como este, a coisa fica muito séria”.
Depois de diversas sugestões feitas por Max e trechos reescritos por Fitzgerald, o romance foi lançado sob um novo título: “Este Lado do Paraíso”. O ano era 1920. Celebrada tanto pela crítica como pelo público, a obra tornou-se um best-seller instantâneo, provando que Perkins estava correto desde o início. Com efeito, Scott Fitzgerald, aos 23 anos de idade não só deixava o anonimato mas acabava de demolir todo o padrão literário que dominava o mercado editorial americano.
“H.L. Mencken, em sua resenha na The Smart Set, escreveu que Fitzgerald produzira ‘um primeiro romance realmente incrível – original na estrutura, extremamente sofisticado na forma e adornado com um brilhantismo tão raro na literatura americana quanto a honestidade o é na política americana.’”
Não demorou até que Perkins conquistasse espaço e respeito na Scribners, pois atuava de maneira muito próxima aos autores cujos originais lhe agradavam. Não apenas fazia sugestões acerca das obras produzidas, mas aceitava de bom grado as indicações de leitura desses escritores.
Em certa ocasião, Fitzgerald, já casado com Zelda Sayre, então vivendo em Paris e frequentando o caldeirão cultural em que se convertera a residência de Gertrude Stein, deparou-se com os textos de um rapaz chamado Ernest Hemingway. Imediatamente informou o nome para Perkins, aconselhando a leitura atenta de uma coletânea de contos de autoria do sujeito que havia sido publicada pouco antes.
Hemingway trabalhava em Paris como jornalista para a Transatlantic Review, depois de participar da I Guerra Mundial como motorista de ambulância. Sua personalidade forte e marcante transbordava para os textos que produzia, o que encantou Max Perkins. Em 1926, também depois de forte embate com o Conselho Editorial da Scribners devido ao linguajar pesado usado por Hemingway, foi lançado “O Sol Também se Levanta”. Hemingway foi elevado ao mesmo patamar de Fitzgerald, comprovando mais uma vez a astúcia e o faro do editor.
“O sol também se levanta me parece uma obra extraordinária. Ninguém seria capaz de criar um livro com mais vida. Todas as cenas, em especial quando cruzam os Pirinneus (sic) e entram na Espanha, e quando pescam naquele rio gelado, e quando os touros são enviados para a arena com os novilhos e ali combatidos, têm tamanha qualidade que parecem uma experiência real.”
O sucesso de Fitzgerald com “Este Lado do Paraíso” não se repetiria com as demais obras de sua autoria. “O Grande Gatsby” (1925) e “Suave é a Noite” (1934) foram fracassos de vendas e de crítica, seguramente contribuindo para o lento processo de desconstrução de sua vida, refletido em sua escravidão em relação ao álcool e em seu triste e patético esforço por reconquistar um lugar no panteão literário americano – algo que jamais conseguiria em vida. Endividado de modo perene, refém de procrastinações sem fim, constantemente obcecado pela juventude e obrigado a cuidar da esposa esquizofrênica, Fitzgerald mendigava dinheiro escrevendo contos baratos para revistas, conforme o gosto do cliente, o que Hemingway classificava, de forma veemente e agressiva, como prostituição, não havendo, segundo ele, melhor forma para qualquer autor aniquilar o próprio talento.
A autodestruição de Scott Fitzgerald, embora não seja o ponto principal do livro de Berg, é dolorosa, melancólica e faz do leitor testemunha impotente de seu amargo destino em vida, algo que só mudaria décadas mais tarde. A ele, morto aos 44 anos de ataque cardíaco, parece ter-se encaixado o aforismo de Mark Twain: “quando um homem não mais suporta a vida, a morte vem e o liberta”.
Hemingway, o oposto de Fitzgerald, esbanjava energia e confiança, tanto física como psicológica, não sendo incomum que se aventurasse na savana africana ou no Golfo do México, para pescaria em alto mar. Em algumas dessas ocasiões, Perkins o acompanhou, tendo sugerido, certa feita, que Ernest escrevesse um romance com aquele cenário. Antes disso, Hemingway, escreveu “Adeus às Armas” (1929), sucesso de vendas sem precedentes para a Scribners, e “Por Quem os Sinos Dobram” (1939), resultado de suas experiências na Guerra Civil Espanhola, além de diversas coletâneas de contos ao longo dos anos. Somente em 1951, com Perkins já falecido, é que Hemingway libertaria “O Velho e o Mar” de sua imaginação, dedicando o livro a Max.
Ainda que a rivalidade entre Fitzgerald e Hemingway seja instigante e revisitada em diversas passagens, o livro de Scott Berg se aprofunda na relação entre Max e Thomas Wolfe – aquela que domina o filme de Michael Grandage. Seguramente, mais da metade da biografia escrita por Berg é dedicada a ambos, às histórias que protagonizaram e aos livros que produziram.
Em 1926, depois de ter originais recusados por diversas editoras, Wolfe, um jovem desconhecido da Carolina do Norte, reuniu coragem e deixou a Max Perkins o original de uma obra de ficção com raízes autobiográficas chamada “O’ Lost”. Com mais de 1100 páginas, o romance era inviável para os padrões editoriais de então. Sabendo disso, Wolfe anexou uma pequena carta ao original:
“Este livro, pelos meus cálculos, tem entre 250 e 380 mil palavras. Um livro desse tamanho de um escritor desconhecido sem dúvida é altamente experimental e demonstra sua ignorância da mecânica editorial. É verdade. Este é meu primeiro livro (…)
Jamais chamei este livro de romance. Para mim, é um livro que todo homem pode ter dentro de si (…)
Preciso de um empurrãozinho honesto. Caso se interesse o suficiente para terminar de lê-lo, seria possível dá-la a mim?”
Mesmo assim, Perkins o leu por completo e viu-se fisgado pela prosa analítica e densa de Wolfe.
Muito tempo se passaria até que “O’ Lost”, cujo título seria alterado para “Look Homeward, Angel”, chegasse às livrarias. Até que isso acontecesse, Perkins e Wolfe mergulharam nas páginas manuscritas da obra, com Max sugerindo supressões e uma nova reengenharia narrativa, o que Tom acatava com enorme sentimento de culpa e dor em meio a muitas discussões. A reconstrução de “Look Homeward, Angel”, e seu imenso sucesso de público e crítica, forjaram uma ligação entre Max e Tom Wolfe que jamais seria repetida com qualquer outro de seus autores. Muito além da questão editorial, para Max, Wolfe havia se convertido no filho que ele jamais tivera. Max funcionava como seu conselheiro, como alguém que se preocupava com a vida pessoal de Tom, extremamente volátil devido ao relacionamento conturbado que mantinha com a dramaturga Aline Bernstein, dezoito anos mais velha.
Em 1935, com o mesmo esforço bíblico, Max e Wolfe editaram “Of Time and the River”, que originalmente se assemelhava, em tamanho, a “Em Busca do Tempo Perdido”, de Proust. A repercussão em termos de vendas foi igualmente notável. Contudo, uma série de coincidências infelizes fizeram Wolfe romper pouco depois com a Scribners e com o próprio Max. Desejava, em verdade, provar a si mesmo e aos outros sua capacidade em escrever e em lançar um romance sem a ajuda do velho editor. Isso jamais aconteceria e esse é seguramente, o trecho mais emocionante de todo o livro de Scott Berg.
“Aconteça o que acontecer… tive esse ‘palpite’ e quis escrever para você e lhe dizer que, independentemente do que aconteça ou do que aconteceu, sempre pensarei em você e me sentirei do mesmo modo como me senti naquele 4 de Julho, três anos atrás, quando você me encontrou no barco e subimos até o telhado daquele prédio alto e toda a estranheza e a glória e o poder da vida e da cidade estavam lá embaixo.”
Embora a biografia orbite a relação de Perkins com esses três autores – Fitzgerald, Hemingway e principalmente Wolfe –, há espaço para falar de outros escritores, menos conhecidos, mas que se tornaram sucessos editoriais incontestáveis em suas épocas, como Ring Lardner, Marjorie Rawlings e Taylor Caldwell, não raro conquistando prêmios importantes no mercado editorial americano, a exemplo do Pulitzer, o que ajudava a alimentar a aura de Perkins como editor iluminado.
Em todo caso, é nos momentos em que aborda o triunvirato de Perkins que a narrativa se ilumina e o livro se torna impossível de largar. Isso porque Berg traz, pelos olhos de Max, o valor humano de seus autores. Pela troca de correspondência entre eles, é possível observar-lhes as inseguranças, a contrariedade com as críticas e a expectativa acerca da recepção do público a cada nova obra. É como descobrir os homens (e também as mulheres) por trás dos mitos, a maneira infantil como lidavam com a fama repentina, as dificuldades que tinham em domar o ego e a obsessão que cultivavam em combater as impressões negativas que recebiam – fantasmas que assombram mesmo os autores de hoje, quer famosos, quer desconhecidos.
Com efeito, é essa abordagem psicológica de alguns dos escritores mais conhecidos do século XX (e mesmo de Max Perkins em si), que torna o livro tão interessante, na medida em que se visualiza a rivalidade cordial – e às vezes nem tanto – que nutriam uns pelos outros, disputando não apenas os dividendos da fama, mas também a atenção do editor.
Essa riqueza dos detalhes foi obtida por Scott Berg pelo acesso a dezenas de milhares de cartas trocadas entre Perkins, seus autores e familiares. Mais incrível que isso é perceber a análise que Berg fez dos originais submetidos à apreciação de Max e como essas obras foram editadas e reescritas até tomarem a forma como as conhecemos atualmente. Examinando e comparando tais versões, Berg conseguiu visualizar exata e cirurgicamente os pontos em que as sugestões do editor se operaram, demonstrando o esmero e o respeito que Perkins dedicou a seus autores até o fim de uma vida estoicamente vivida, refletida no poema de Shakespeare:
“Não mais tema o calor do sol,
Nem a fúria incontida do vento;
Cumprida está a tarefa mundana,
Foi-se o lar, foram-se os bens;
Jovens de ouro, todos, sem exceção,
Mais dia, menos dia, ao pó voltarão.”
Não há como terminar esta resenha sem um gosto amargo. Numa realidade como a que hoje nos cerca, em que livros pífios e ocos são alçados à condição de “mais vendidos”, ornamentando estantes de lançamentos de grandes lojas, é impossível não sentir saudades dessa época que jamais vivemos, em que editores se preocupavam com a qualidade e com a profundidade das obras que lhes eram submetidas e não apenas com os possíveis lucros que poderiam obter. O próprio Perkins já vaticinava esse cenário, dizendo que as gerações futuras se ressentiriam da falta de “patifes” como aqueles surgidos nos anos 1920-1930.
Com frequência, clássicos hoje consagrados não foram, à época de seus lançamentos, motivo de orgulho financeiro para a Scribners, mas foram reeditados à exaustão porque eram obras concebidas com talento. Segundo Max, “é preciso que o editor não tente fazer um escritor adequar o livro às condições do mercado, etc. Deve ser justamente o contrário.” Algo impensável em nossos dias.
James Jones, um dos últimos pupilos de Perkins, autor dos célebres “A Um Passo da Eternidade” e “Além da Linha Vermelha”, contava que Max tinha o hábito de agir como médico em relação à falta de inspiração que por vezes atingia seus autores. Costumava sugerir doses de “Guerra e Paz”, de Tolstoi como remédio infalível. Talvez nossos editores atuais devessem aderir a esse tipo de tratamento.
De todo modo, é um livro fabuloso, no melhor sentido da expressão, daqueles em que mergulhamos desejando que não acabe. Não é difícil afeiçoar-nos e até sentirmos certa intimidade com Hemingway, Fitzgerald e Wolfe. Mesmo conhecendo o destino que tiveram, vemo-nos torcendo para que, de alguma forma, o livro traga uma surpresa, que revele um segredo apontando que a história foi outra. É preciso ler para crer.
Um livro para quem ama livros.
Li a obra em questão. Saí da leitura com a mesma sensação do autor desta resenha, com saudades do que não vivi. Uma ótima abordagem de um grande livro, imperdível para os amantes de livros.
Fooooda. Se tiver em E-book, compro hoje.
Comprado…kkkk.
Uma das resenhas mais completas e interessantes que já tive o prazer de ler. Fiquei muito curioso tanto quanto a assistir o filme quanto a conhecer melhor as obras dos escritores citados.
Muito bom! Padrão EntreContos de qualidade, rs.
Esse efeito colateral é mesmo difícil de lidar, Rubem. Além dos romances famosos, o livro traz inúmeras referências a contos instigantes. Há alguns em português, mas quem lê em inglês encontra material de leitura para uma vida inteira haha Valeu pelo comentário, meu amigo!
Uma das melhores resenhas que tenho lido nos últimos tempos, muchacho! Fantástica vida pra se “biografar”, haha!
Lerei ontem!
Valeu, meu camarada! Espero conhecer a sua abalizada opinião.
Muito boa resenha Gustavo. Assisti o filme porque esse tipo de história me atrai. Gostei da interpretação de Jude Law, do qual sou fã. Fiquei impressionado com a historia de Tom Wolfe e sua capacidade de escrever textos compridos. A sua resenha expõe também, outros fatos que eu desconhecia. Legal!
A ideia é justamente instigar, Antonio. Espero que encontre tempo para ler o livro também. Um abraço!
Olha, estava curioso para ver esse filme. Agora com um empurrãozinho à mais, deve entrar na lista. Bela resenha. E concordo com essa “falta de profundidade” atual, tanto em livros quanto filmes. Mas alguns ainda conseguem quebrar esses paradigmas, nem que seja anos depois (vide autores novos, além-mar, ganhadores de prêmios importantes).
É verdade, Victor. Apesar do mercado atual ser dominado por livros rasos, há, felizmente, espaço para a boa literatura. Obrigado pelo comentário. Um abraço!
Oi Gustavo, Que resenha deliciosa. Eu fiquei com muita vontade de ler o livro e asistir o filme. Seu objetivo foi alcançado. Parabéns!!!!
Obrigado, Priscila! Não deixe mesmo de ler! Um abraço!
Grande resenha! (em todos os sentidos hauhauaha).
Fiquei pensando no outro lado da moeda – quantos gênios será que Max deixou passar? Quanto do segredo do “sucesso” é sorte ou talento (tenho certeza que precisa um pouco dos dois, só não sei muito bem em qual proporção).
Hoje, penso que Hemingway seria hostilizado pela horda politicamente correta, por causa dos seus hábitos de caça e tal. Não, eu não acho que caçar seja legal, mas separar autor de obra é necessário, o que parece ser cada vez mais raro.
Também fiquei com vontade de ler o primeiro livro do Fitzgerald pra ver se gosto, porque o Grande Gatsby… deixa pra lá.
Sem saber da receita, tomei esse remédio de Guerra e Paz durante a escrita do romance e – vejam só – funciona!
Boa sorte no desafio!
Rapaz, quando li esse trecho sobre a indicação do “Guerra e Paz” lembrei de você na hora, kkk Quanto aos gênios que ficaram para trás, acho que é inevitável. Perkins deu oportunidade a muita gente – e muitos fizeram jus ao investimento. Mas é humanamente impossível dar conta de todos os potenciais grandes escritores. Quando transformarmos o Entre Contos em editora, sentiremos isso na pele huahauhaua
Agora, eu, desesperadamente, muito muito desesperadamente, preciso ver o filme, ler o livro. Como lidar com isso? Essa resenha está perfeita. Agora, minha lista tanto de livros quanto de filmes aumentou. Também porque Colin Firth e Jude Law juntos, não é? Tenho acompanhado os filmes desses atores.
Querido Gustavo, a resenha é perfeita. Eu fiquei totalmente presa às suas palavras, ao desenrolar de seu entendimento da obra. Esse foi o melhor texto que li pela manhã. Obrigada por esse momento precioso. E parabéns!
Obrigado pelo comentário gentil, Evelyn. Você está sempre nos prestigiando. E sim, tanto o livro quanto o filme são ótimos, ainda que o primeiro seja mais detalhista e abrangente.
Eu tenho intenção de ler primeiro. Depois vou assistir ao filme. Se bem que não faz muita diferença. Já assisti primeiro a filmes baseados em livros e depois li os livros. Os livros sempre acabam ganhando nos detalhes.