Pela janela que vejo a nuvem d’água vindo
Com os pensamentos, escura manhã
Na mesma janela que noto meu poema indo
Em tormentas nas horas d’um Leviatã
Saudade, inquietude e tudo feito miscelânea
Lembranças diversas, vontade e retorno
Do alto de um prédio, solidão assim tamanha
Pois assim termina um verso quase torto
Ótima sonoridade, com clima nostálgico, remetendo o inconsciente à saudade de algo que não se sabe o que é.
Massa. Não tenho embasamento para comentar poesia, mas gostei do uso das palavras, que me remeteu imediatamente para uma realidade triste e angustiante.