A Cidade Inteira Dorme
Ray Bradbury
Editora Globo
196 páginas
Narrativa poética que induz a uma climatização contemplativa com um tom melancólico a contos que narra lugares e pessoas que um dia fizeram parte do imaginário do autor.
Ele narra com recortes de seu micro universo, um tempo único que traz a cultura estadunidense atrelada a uma fantasia saudosista.
A narrativa por fatos cotidianos típico interiorana mescla-se ao realismo fantástico mesclado à expectativa da realização de algo trágico. O suspense bem colocado faz com que a leitura evolua até o fim, quase sempre pontuado para uma finalização que satisfaz e encanta ao mesmo tempo.
Não importando o quão retrô seja a ambientação que os contos evocam. É um saudosismo por coisas feitas de tal maneira que faz sonhar longe de nossas realidades. O desconhecido é mostrado com pitadas de suspense e expectativa que em meio à estupefação dos fatos absurdos em alguma situações, que sempre pontua em um encantamento que somete o texto do autor evoca.
O melhor conto da coletânea é o “Homem Ilustrado”, que é um dos mais conhecidos do autor.
Por Marcia Saito (Torrente Literária)
A escrita do Bradbury é muito acima da média dentro da FC. Já tenho dica para o próximo livro dele que vou ler.
O estilo de escrita do Bradbury é dos mais complexos. Mas acho que por escrever o que escreve suas histórias são tão fascinantes.
Mais um para a “wish list”.
Até eu que não curto ficção científica, realismo fantástico, sei lá, fiquei interessada e pensei o mesmo que você – já pra lista de livros desejados.
Leia, Cláudia, eu aposto que você vai gostar! ☺
Desculpa o acento no seu nome, esse celular me mata de vergonha rsss
Este é um dos livros que não saem da minha estante e sempre releio um conto ou outro. Além desse conto que citou gosto muito de “O Lixeiro”, “A Cidade Inteira Dorme”, “O Alçapão” e acho graça no “Uma Pequena Viagem”. Ótima lembrança!