EntreContos

Detox Literário.

Um quilo de tomates (Catarina Cunha)

Porrinha

— Glorinha, minha flor, precisa de ajuda aí na cozinha?

— Mô, vou fazer aquela macarronada que você adora. Vai lá ao mercado rapidinho e traz um quilo de tomate bem maduro. Um quilo só e tem que ser do débora que é pra molho. Traz também uma garrafa de vinho daquele que só você sabe escolher.

Era a deixa que Reboque estava esperando.

— Pode deixar, minha flor, volto já!

— Olha só, vai pela avenida para não passar pelo boteco do Seu Dodoca. Se eu tiver que sair daqui e te encontrar jogando porrinha com aqueles trastes eu te mato.

— Não vou passar nem perto.

Reboque chega esbaforido. A mesa para a Grande Final do Campeonato de Porrinha do Boteco do Seu Dodoca já está lotada.

— Porra, Reboque, já ia começar sem você!

— Só por cima do meu cadáver.  Vou soprar você da mesa rapidinho, Farofa. Bora logo que hoje eu estou possuído. Não tem pra ninguém. Seu Dô, traz logo uma gelada para lavar a serpentina.

— Ó, vou servir, mas se a Glorinha aparecer aqui quebrando tudo você paga o prejuízo. Da última vez ela espantou toda a freguesia.

— Sabe que eu não me lembro de nada disso?

— Claro que não, você saiu daqui rebocado; como sempre.

— Deixa de mimimi, homem de Deus, tua freguesia é toda de pinguço que só se espanta com água. Traz logo um tira-gosto de bife detetive acebolado. Com pimenta porque é pra macho. Seu Dô, dá logo a partida. Tô com um pouquinho de pressa.

— Na primeira mão não vale “lona”, acertar o “tiro” é ponto duplo, quem perder paga a rodada e vira a cana numa talagada. Tudo mundo ligado, né? Então já!

Ali só tinha pato para ele. Nunca perdeu para Farofa, Bola5, Jofre e jamais perderia para o Calçada; o coitado fazia as contas nos dedos então todo mundo via o que ele tinha na mão. Foda é derrubar o Coxinha, exímio blefador, riquinho da cobertura da esquina que frequenta o bar só em dia de porrinha, enche a cara de uísque doze anos com Coca-Cola, fuma cigarro eletrônico e segura os palitos como se fossem cartas de pôquer. A galera reclama que nem pobre na chuva que café, Coca-Cola e energético é doping e devia ser proibido numa roda decente de porrinha. Mas Seu Dodoca é muito rígido com o Estatuto da Porrinha, criado por ele mesmo, e aponta onde a regra é clara: “Art.23º. É obrigatório o consumo de bebida alcoólica em todas as rodadas; Inciso primeiro. É livre o consumo de qualquer outro tipo de bebida ou comida para acompanhar; Parágrafo Único. Toda bebida e comida deve ser adquirida neste estabelecimento e, de preferência, paga ainda no mês corrente. Trazer marmita de casa para tira-gosto e garrafinhas no bolso implicará na desclassificação do concorrente”.  Para alterar o Estatuto só com Assembleia Extraordinária e por unanimidade; vedado o anonimato. E como nunca conseguiram ser unânimes em absolutamente nada, ficou por isso mesmo.

Coxinha não perdia uma mão, bateu os adversários calmamente entre um gole de uísque e uma baforada eletrônica. Nem uma palavra e Roboque ali na cola. A peleja pau-a-pau e Reboque cantando de galo. Não perderia a oportunidade de zoar toda a mundiça que vinha sacaneando ele desde a acidental visita de Glorinha no estabelecimento, daí o maldito apelido.

— Rá! Comigo é assim, mato no palito. Isso aqui é pra gente grande. Eu sou pica voando! E aí, Coxinha? Tá se borrando todo dentro dessa calça de linho, né? Sei como é, camarada, calma que está quase na hora de você ir se limpar.

Reboque acertou dois “tiros” e mandou bem com uma “lona”. Um a um os competidores foram sendo eliminados. Chegou à última rodada da exaustiva maratona etílica com os números dançando na cachola dos finalistas: Coxinha e Reboque. O adversário manteve a classe de um lorde, mesmo quando perdeu a penúltima mão. Reboque comemorou com um soco na mesa aos gritos:

— Que foi? Passaram quetichupe na coxinha? Ah lá, o riquinho ficou vermelho feito tomate. Caraca, os tomates da Glorinha! Sou um defunto posto. Vou ali antes que feche o mercado, um pé lá outro cá, e já volto. Segura a última rodada que é questão de vida ou morte.

— Vai logo ou vai perder por W.O.

— Tô indo, tô indo…

Entra no mercado se segurando nas prateleiras e arrastando os chinelos. Diante da gôndola pensa que nunca tinha percebido como eram altas aquelas prateleiras de garrafas. Achou melhor escolher qualquer uma ao alcance das mãos. Foi para o caixa, errou a senha do cartão duas vezes e na terceira o anjo da guarda resolveu ajudar. Já na calçada:

— Caceta, os tomates!

Volta para o mercado e se apoia com as duas mãos na bancada de frutas e legumes. Olha pra um, aperta outro, cheira mais um acolá, analisa cada exemplar com muito cuidado. Enche um saco com pouco mais de três quilos e sai orgulhoso sem pagar. O gerente chama de volta e, já sem paciência, Reboque tira uma nota de cem reais do bolso, amassa e coloca na mão do gerente. Agradece e segue para o boteco reclamando sozinho que comida está custando os olhos da cara. Estava até pensando em parar de comer para não ficar cego.

De volta ao boteco, já a postos no seu canto do ringue, Reboque pede mais uma para se concentrar. Bebe de uma vez só e encara Coxinha imaginando ele batendo panela na varanda da cobertura. O playboy só na desfaçatez, testa mais fria do que parede de hospital e cruzando as pernas como quem não tem saco. Reboque perde a primeira mão e chuta o pacote no chão sem querer. Ajeita cuidadosamente em cima da mesa e prepara a última mão. Agora é tudo ou nada. Coxinha fechou a mão perto do queixo de Reboque provocando. Levantou a sobrancelha esquerda sorrindo uma gota de veneno no canto da boca e arriscou:

— Tudo de seis!

Reboque olhou a arquibancada lotando o balcão e resolveu curtir um pouco mais o momento. Fez cara de interrogação, coçou a careca, acariciou o cavanhaque:

— Seu Dô, traz uma branquinha pra desanuviar.

— Bora, deixa de merda, mostra logo essa mão ou eu não sirvo mais ninguém.

— Se a torcida clama eu atendo com o ardor dos campeões, como já era esperado, hoje…

— Hoje você morre, seu safado!

A tapa na nuca fez Reboque soltar os palitos sobre a mesa e espirrar a cerveja.

— Glorinha, você aqui, minha flor?

Glorinha pegou a garrafa de vinagre que Reboque havia comprado e despejou na cabeça dele. Rasgou o embrulho com os dentes e foi arremessando os caquis maduros para todo lado.  Campeonato suspenso por motivo de força maior, muito maior. Quem viu jura que não ficou um copo inteiro na birosca.

A final

— Abraço de bêbado é vômito, pranto ou curra. Afasta de mim este corpo que não te pertence, Reboque!

— Caraca, Farofa, meu amigo de rolimã, pula-carniça e pipa vai amarelar? Agora que tô na merda ninguém joga um resto de amor pro velho amigo.

— Também não é assim, porra. Não precisa de discurso boiola comigo. O que tá pegando?

— Glorinha jogou minhas roupas num saco preto de lixo, daqueles de condomínio que serve também para cobrir presunto no asfalto, e me expulsou de casa na frente dos meus filhos. Fez a partilha dos bens ali mesmo com os vizinhos assinando como testemunhas:

— Fora daqui, safado, que a casa é minha e de meus filhos. Leva tua coleção de copos e garrafas vazias naquela porcaria de carro. Não esquece os troféus e medalhas dos campeonatos de pelada e porrinha envergonhando minha sala.

— Assim mesmo, cara, na lata? Isso dói.

— Tô dormindo no golzinho. O pessoal do escritório não pode saber. Mas vou ter que vender o meu companheirão para pagar o prejuízo da rodada de baiana da Glorinha domingo. Sou um exilado político do boteco sem direito a defesa.

— Por essas e outras que sou solteiro. Bobagem. Dorme lá em casa até baixar a poeira.

Mas a poeira continuou rondando a vida de Reboque. A quitinete de Farofa fedia a cinzeiro de zumbi cariado e, volta e meia, Reboque tinha que sair às pressas para Farofa receber visitas especiais. Numa dessas chovia muito e Reboque declinou do convite. Farofa já não aguentava mais Reboque fungando, peidando e gemendo no seu sofá:

— Minha Glorinha, meus filhos, meu golzinho 1.0, minha porrinha, meu boteco; Deeeeus, eu quero morrer!

Farofa botou o amigo na rua para que seu objetivo fosse logo alcançado. Amigo é para essas coisas. Pra quê? Reboque saiu sem olhar para trás deixando um bilhete: “Não consigo arrastar a vergonha que enxertei em minha família honrada e em meus amigos nem tanto. Acabarei com minha incômoda vida sumindo como um peixe selvagem navegando na incompreensão dos fedidos ralos cariocas . Adeus mundo cruelmente amado! Assinado: O último refugo de Reboque”.

Antes precisava marcar a fogo sua tragédia. Passou na casa de Bola5 e foi direto ao assunto:

— Bola5, você ainda faz tatuagem? Preciso fazer uma para a Glorinha agora mesmo.

— Tô um pouco enferrujado, meio assim, sei lá. Mas a mão tá firme e sendo questão de Glorinha não se pode arriscar. Vai querer o quê?

— Bota aí em cima do coração um tomate cor de sangue com o talo cravado no meu peito escrito: “Glorinha, amor eterno”.

— Forte isso, cara. Tira a camisa e morde este guardanapo que não tem pomadinha pra dor. Vai na valentia mesmo.

 

Chovia tanto que o asfalto se abraçava com a calçada por baixo de uma onda de lama. Reboque arrastava seu saco de lixo como se fosse um cachorro fiel. Encontrou a porta do Seu Dodoca fechada e concluiu ser o lugar ideal para sua última morada. Deitou no meio fio e deixou as águas torrenciais lamberem seu corpo.

No lugar mais provável de ser visto, preso com durex na tampa da privada, Farofa encontrou o bilhete do suicida. Pensou profundamente e gritou:

— Fodeu!

Ligou para todo mundo. Farofa, Glorinha, Bola5, Jofre, Coxinha e Calçada rodam procurando Reboque pelo bairro debaixo de chuva. Coxinha dirige seu BMW reclamando que aquele covarde não tiraria o seu título de Campeão da Porrinha 2015 simplesmente morrendo. Passando na porta do bar encontram Seu Dodoca segurando Reboque desfalecido em seu colo. A comitiva segue, atochada no BMW, para o hospital com Coxinha grudado na buzina e no acelerador enquanto Calçada urra pela janela:

— Uam! Uam! Uam! Sai da frente, poooorra!!

###

— Você não tem o direito de fazer isso com a gente. O médico falou que você estava tão chapado que quase morre afogado numa poça.

— Juro, minha flor, que a partir de hoje não toco em álcool nem pra desinfetar pereba e muito menos em palito, nem de churrasquinho. Sou um novo homem. E não me chame mais de Reboque.

— Deus tá vendo, Reboque. Vou te dar só mais uma chance.

— Deus não só está vendo como participando ativamente. Olha a mensagem divina que ele te mandou?

Abre a camisola de hospital e mostra a declaração de amor encravada no peito ainda inchado.

— Ai, Reboquinho, que fofo! Não me dá mais um susto destes, viu? As crianças estão com saudades e aquela estante da sala ficou tão vazia sem os seus troféus. Não precisava ter feito um sacrifício destes, sei o quanto você se borra de medo de agulha. Tadinho do meu amor. Tão corajoso.

— Tomate madurinho do jeito que você gosta. Todo seu.

— Bobo, isto aí no teu peito é um caqui murcho.

— Vou matar o Bola5.

— Ele está lá fora no corredor com todos os outros trastes. Salvaram tua vida. Pega leve. Volto daqui a duas horas com as crianças. Te amo, meu caqui.

— Também te amo, minha flor.

###

— Diga aí, vaso ruim! Que presepada foi essa? Tudo isso para reconquistar a Glorinha ou fugir da final? Tá com medinho é?

— Medinho? Coxinha, você vai ver o tamanho do meu medinho agora! Bola5, seu traíra da mão mole, fica de guarda na porta do quarto e não deixa ninguém entrar. Cuidado com uma enfermeira nazista do tamanho de um tanque de guerra, ela confiscou minha garrafinha e adora furar veia. Seu Dô, trouxe o material?

— Palito e cachaça.

— Não bebo cachaça. Não trouxe o meu uísque e minha coca por quê? Tá de conluio com o caqui suicida?

— Tudo bem, Coxa, vamos no seco mesmo, mas aí você começa playboy.

— Ok. Três.

Reboque pensou nas variáveis possíveis. Coxinha escolheu três para colocar dois contando com Reboque colocar só um. Coxinha é muito guloso, adora números pares e nunca bota zero. Lona na final nunca foi vista nesta roda. Reboque, tricampeão do bairro, conhecia o adversário desde menino e concluiu que o advogado iria jogar lona para surpreender. Fechou a mão vazia e se preparou para gritar lona. Antes de jogar levou o punho cerrado ao peito e sentiu o caqui queimar seu coração. Abriu a mão mostrando três palitos:

— Quatro!

Coxinha pulou da cadeira e abriu a mão vazia.

— Lona! Ganhei! Novo campeão nas paradas!

Coxinha foi erguido pelos amigos e carregado pelo corredor do hospital aos gritos de “É campeão”. Reboque assistiu a cena em silêncio, sorriu e acariciou seu caqui.

47 comentários em “Um quilo de tomates (Catarina Cunha)

  1. Catarina Cunha
    7 de novembro de 2015

    Prezados entrecontistas,
    Segue minha resposta genérica aos comentários saborosos e aos, digamos, necessários. Neste desafio, que me orgulho muito em ter ficado entre os dez mais queridos, pude avaliar o quanto os contos de humor mexem com as pessoas para o bem ou para o mal.
    A profundidade de uma obra ou de um personagem reside na identificação do leitor, cabe ao autor escolher se usará uma linha profunda ou dez páginas rasas, ou vice-versa, para conquistá-lo ou assustá-lo. Mas quem mergulha é quem sente a profundidade e não quem cava o buraco.
    Gosto de trocar os tempos verbais, principalmente durante uma ação. Por exemplo: “Ligou para todo mundo. Farofa, Glorinha, Bola5, Jofre, Coxinha e Calçada rodam procurando Reboque pelo bairro debaixo de chuva. Coxinha dirige seu BMW…)”. A troca foi proposital. O tempo passado apenas justifica a cambada dentro do carro. Quanto ao uso de aspas evito, só em caso de citação como o bilhete suicida. O travessão na fala de Glorinha em off foi proposital, como se ela estivesse presente. Outros erros citados foi desatenção mesmo e agradeço muito as observações, através delas posso me policiar.
    O linguajar e a classe social dos personagens é uma questão subjetiva. Conheço doutores que não sabem formular uma frase sem palavrão, gíria ou vício de linguagem e pedreiros educadíssimos. Só sei que em boteco todo mundo conversa com todo mundo de qualquer jeito.
    No sentido de bofetão, pancada dada com a mão, a palavra tapa é registrada nos dicionários Aurélio e Michaelis como substantivo masculino e feminino; logo o safanão que Reboque levou na nuca foi feminino.
    Um colega tímido me perguntou em mensagem privada o que era “bife detetive”. Trata-se de uma iguaria clássica da baixa gastronomia carioca: Bife Detetive: frio, duro e com nervos de aço.
    Nunca joguei porrinha por pura incapacidade matemática e etílica.
    Grande abraço.

  2. Fabio D'Oliveira
    5 de novembro de 2015

    ☬ Um quilo de tomates – Final
    ☫ Seu Manoel

    ஒ Físico: A qualidade do texto permaneceu praticamente intocada. O texto continua delicioso! Parabéns, Seu Manoel! Mas ainda insisto na questão que levantei antes. A inverossimilhança dos diálogos, tão ricos para pessoas que parecem tão pobres. É bonito, porém, interfere diretamente com a qualidade final do conto. Fora isso, a estrutura física do texto está excelente.

    ண Intelecto: A estória não evoluiu muito em relação ao primeiro. Agora, encaramos a quebra da rotina de Reboque. O enredo permaneceu simples, mas os personagens também permaneceram superficiais. Não convence. Em relação à primeira parte, o conto não supera nem iguala ela. É inferior. Enquanto o jogo de porrinha atrai a atenção dos leitores por ser algo incomum e o autor possuir uma abordagem tão rica, a situação da separação já está desgastada ao máximo. Não é apresentado nada novo. Enfim, acredito que o texto deixou a desejar nessa parte.

    ஜ Alma: A continuação convence. O quilo de tomates é um dos fatores que gera o conflito entre Reboque e Glorinha. No fundo, a situação é mais complicada, mas as frutas servem como a última gota de água para gerar o conflito que vimos. Acompanhamos o início e o desfecho de tudo. Agora, sobre o tema, olhando para o conto como um todo, ainda se encaixa.

    ௰ Egocentrismo: Não gostei muito da estória. Acredito que o meu maior inimigo foi a superficialidade dos personagens. Não consigo apreciar leituras assim, tão caricatas. Gosto da exploração do ser humano e do seu interior. Esse tipo de texto é divertido, tanto que foi possível apreciar a leitura, mas é apenas um bom passatempo. Não tem nada de especial.

    Ω Final: O texto permanece bem escrito e acompanha a qualidade da primeira parte. O autor insiste na superficialidade dos diálogos e personagens, mas é um estilo que deve ser respeitado, mesmo que limite a capacidade dele. Sobre a estória, a segunda parte é pior que a primeira. A continuação convence e o autor consegue se manter dentro do tema do desafio.

    ௫ Nota: 7.

    • Simone Aragão
      8 de novembro de 2015

      O que é adorável nos contos da Catarina é essa abordagem muitas vzs sob a ótica superficial, mas com umas dicas profundas da natureza humana nas entrelinhas. Não é fácil percebê-las porque, antes de tudo, o leitor tem que entender ou conhecer um pouco dessa realidade aparentemente simplista que ela costuma abordar!

      • catarinacunha2015
        8 de novembro de 2015

        Cada minuto de vida é um ato de coragem! Muito obrigada pelo comentário.

  3. G. S. Willy
    5 de novembro de 2015

    O conto perdeu um pouco do ritmo que apresentou na primeira metade, que tanta havia me cativado. A história ficou apressada, por vezes até confusa, sem as descrições engraçadas e realísticas do começo. Acredito que o autor poderia ter trabalhado mais no texto e deixá-lo igual ou melhor ao que fora apresentado.

  4. Bia Machado
    5 de novembro de 2015

    Gostei bastante da continuação, acho que manteve o nível e o ritmo, até melhorando. O que me conquistou, principalmente, foram as personagens, me
    conquistaram. Aí ficou fácil e prazeroso ler suas desventuras, rs. E um texto sem personagens que cativam, de alguma forma, seja para o bem ou para o mal,
    comigo não funciona. Bom trabalho!

  5. rsollberg
    5 de novembro de 2015

    Cont: Seu Manoel.

    Kkkkkkkkk, muito bom!

    A segunda parte mantém o nível da primeira. Muito bom acompanhar o destino de Reboque, esse personagem fabuloso. Os diálogos afiados e as boas tiradas permanecem recheando o texto! Adorei, “cinzeiro de zumbi cariado”.

    Meu único porém vai para o momento que o protagonista está contando o que Glorinha falou dentro do diálogo com outro personagem, penso que o melhor seria abrir aspas, para facilitar o leitor. Mas isso é apenas uma questão de gosto.

    Destaque especial para o bilhete de despedida. Que coisa!!

    Subo meio ponto na avaliação inicial deste conto, o desfecho me agradou muito.
    Mais uma vez, parabéns e boa sorte!

  6. Thata Pereira
    5 de novembro de 2015

    Hilário esse conto, principalmente porque você não precisa dizer que Reboque está bêbado, mas o(a) autor(a) mostra isso. Comédia na medida certa. Acho que o ponto forte do conto são os diálogos, muito bem construidos, cuidam do clima e ambientação do conto.

    Boa sorte!!

  7. Gustavo Castro Araujo
    2 de novembro de 2015

    Sabe aqueles contos que você lê e pensa, não sem uma nota de inveja: “putz, queria escrever assim…” Pois é, achei muito legal a história do Reboque e da Glorinha, bem suburbana, com cara de cotidiano brasileiro. A agilidade dos diálogos foi o ponto alto, sem a menor dúvida. A autora, diga-se, sabe escrever diálogos como poucos. Apesar da ausência de descrições, pude visualizar todas as cenas, todos os jogadores. A primeira metade é mais fluida, concentrada no jogo em si e na ida de Reboque ao mercado. A segunda ocupa-se mais com as agruras do protagonista e sua esperança em reconquistar Glorinha. Há um descompasso aí, na verdade, mas a narrativa se recupera bem com a cena final, em que Reboque entrega o jogo ao Coxa, cometendo um porrinha-cídio em nome do amor. Ótima sacada. Enfim, no geral, um conto muito bom, com jeitão de crônica, que merece estar entre os melhores do desafio.
    Nota: 8,5

  8. Gustavo Aquino dos Reis
    1 de novembro de 2015

    Conto com um vocabulário regional rico. Gostei demais. Uma história cômica, verossímil, que muitas vezes vi nos sambas da várzea, nos botecos de todas as quebradas.

    Trabalho de uma originalidade ímpar.

    Parabéns.

  9. Pedro Luna
    30 de outubro de 2015

    E tem outro detalhe, na primeira leitura, não entendi bem o conceito de porrinha, apesar do jogo ser bem conhecido. Confundi algumas coisas. Acho que isso deve ter ficado claro no meu primeiro comentário. Mas tranquilizo ao autor, pois é algo que não influenciou em nada no meu julgamento final. Digo novamente que o principal aqui foi retratar com maestria esses tipos do cotidiano de bar, popularescos.

  10. Pedro Luna
    30 de outubro de 2015

    O conto continuou bem escrito. O que mais me impressionou foi a fluidez. Li essa segunda parte, particularmente, e quando menos vi, já tinha acabado. A trama não pode ser considerada, pelo menos por mim, como emocionante ou com diferencial, mas no que ela tratou, tratou com perfeição. Achei divertido e o final com o jogo no hospital deixou um sorriso no canto da minha boca por você ter descrito com perfeição esses tipos incorrigíveis. Tão comuns por aí. Parabéns.

  11. Fabio Baptista
    27 de outubro de 2015

    Olá!

    A segunda parte continuou muito bem escrita e engraçada, mas essa mudança de malandro pra bebê chorão depois de colocado para fora de casa não me desceu muito bem. O final redime, com a malandragem sendo retomada no campeonato de porrinha dentro do hospital (essa cena foi ótima! :D).

    Ótimo conto no geral, mas a primeira parte foi melhor que a segunda.

    NOTA: 9

  12. Rubem Cabral
    26 de outubro de 2015

    Olá, Seu Manoel.

    A segunda parte manteve boa parte da graça da primeira e o conseguiu sem forçar a barra. Há alguns probleminhas de pontuação, mas o texto está, em linhas gerais, bem escrito.

    Esperava, contudo, um final melhor, depois da ótima ideia de disputar a final de porrinha no hospital.

    Nota: 7,5.

  13. Brian Oliveira Lancaster
    22 de outubro de 2015

    EGUAS (Essência, Gosto, Unidade, Adequação, Solução)

    E: Manteve a veia cômica, o que foi muito bom. Divertido como poucos nesse desafio. – 9,0.
    G: O jeito de contar, bem humorado, fez toda a diferença. É um cotidiano simples, mas que cativa à primeira leitura. A parte do tomate tatuado na verdade ser um caqui, foi a que ri mais. – 8,0.
    U: Encontrei várias passagens com trocas de tempo verbais inconstantes. Isso atrapalha um pouco, mas não tira o brilho do texto. – 7,0.
    A: Desconheço o jogo mencionado, mas todo o dia a dia descrito faz jus ao tema do desafio, com louvor. – 8,0.
    S: Deu uma leve quebra de continuidade, mas foi possível entender que um tempo havia se passado. – 8,0.

    Nota Final: 8,0.

  14. Tiago Volpato
    21 de outubro de 2015

    Muito bom o texto! Bem divertido e com um ritmo excelente, a gente vai lendo sem se dar conta até que chega no final.
    Não achei erro a ser levantado, até porque não sou especialista no assunto, as acredito se tiver alguma coisa é besteira.
    Enfim, o texto está ótimo, acredito que é um forte concorrente ao primeiro lugar.
    Abraços e boa sorte!

  15. Claudia Roberta Angst
    21 de outubro de 2015

    Caramba! Escrevi duas vezes o comentário sobre a segunda parte e agora vejo que não está aqui. Vamos lá, de novo.

    O conto tem um bom ritmo, agilizado pelos diálogos. O tom de humor empregado também facilita a leitura.

    Glorinha como toda mulher de malandro, roda a baiana, mas aceita o traste de volta. Bom, o lance da tatuagem ficou engraçado e fofo ao mesmo tempo. Parecer um caqui murcho deu um ar poético-cômico à passagem.

    O bilhete de suicida preso na tampa da privada me fez rir. Assim como a tentativa de Reboque se afogar na chuva. É um malandro “mimizento” mesmo.

    Gostei do final, os amigos jogando no hospital como se não houvesse amanhã. A última frase ficou muito boa.

    Boa sorte! 🙂

  16. Rogério Germani
    20 de outubro de 2015

    Olá, Seu Manoel!

    O tom satírico foi o tempero que salvou o conto…rsrsrs
    Os personagens ficaram carismáticos- sem serem caricatos- a ponto de torcer por eles. A escrita ficou encorpada, molho na medida exata, para degustar este cotidiano entre amigos. Como se fôssemos membros da mesma “Grande Família”.

    Boa sorte!

  17. Felipe Moreira
    18 de outubro de 2015

    Esse conto é muito divertido. Dei boas risadas com os trocadilhos e os diálogos. Muito bom mesmo. Calçada gritando UAM e Reboque puto com Bola5 sobre o caqui foram as melhores partes pra mim.

    Parabéns pelo trabalho. Tá muito engraçado. Isso daria uma peça.

  18. Pedro Luna
    30 de setembro de 2015

    Reboque é um típico brazuca porta de bar…rs. E essa Glorinha é a típica brazuca que aguenta demais. Ah, o amor. kkk… gostei do conto, leve, agradável, e com situações típicas do cotidiano mesmo. O embate no carteado ficou bem descrito, na medida certa, sem exageros que poderiam cansar o leitor. Uma boa leitura. Me lembrou do meu padrasto, que uma vez saiu pra comprar uma lata de coca-cola meio dia e voltou onze da noite, embriagado e com um sorriso no rosto, dizendo para minha mãe: já acabou o Game of Thrones?

  19. Ricardo Gnecco Falco
    30 de setembro de 2015

    Muito engraçado! 🙂 O mote não me conquistou muito, mas é inegável que está bem escrito e com muita facilidade podemos até mesmo visualizar as cenas e caretas com as personagens. Fiquei com vontade de ler a segunda parte só para saber quantos palitos caíram sobre a mesa, após o “pescotapa” glorioso (rs!) do final.
    Boa sorte,
    parabéns!
    😉
    Paz e Bem!

  20. rsollberg
    30 de setembro de 2015

    Caro (a), Seu Manoel.

    Já estava sentindo falta de um conto mais para o alto, com o bom e velho humor.
    Pois bem, este não decepcionou. A história é leve e descontraída. Não é fácil criar um conto onde os diálogos dão o ritmo da narrativa, mas aqui o autor se saiu muito bem.

    O texto é recheado de ótimas sacadas, adorei esse trecho: “Foda é derrubar o Coxinha, exímio blefador, riquinho da cobertura da esquina que frequenta o bar só em dia de porrinha, enche a cara de uísque doze anos com Coca-Cola, fuma cigarro eletrônico e segura os palitos como se fossem cartas de pôquer.”

    Minha única ressalva é do meio para o final quando acontece uma alternância verbal. Mais especificamente na hora que ele vai para o mercado fazer as compras que tinha esquecido.

    De todo modo, é uma história bem divertida e original!
    Parabéns e boa sorte.

  21. vitormcleite
    29 de setembro de 2015

    Adorei, ri até ao final, ou será o meio da história? Espero que tenhas a oportunidade para continuar. Apesar de ser uma história simples e leve, gostei muito e até consegui ver a mesa de jogo, quase cheirei a mulher. Muito bom. A trama não é muito original? Não. Mas o texto consegue manter o ritmo e o interesse para o leitor. Desculpa repetir-me, mas gostei muito.

  22. Wilson Barros Júnior
    29 de setembro de 2015

    Os diálogos são muito criativos, inusitados, um humor diferente e original, desde as idas e vindas do personagem principal até a a garrafa de vinagre na cabeça. Muito bom de se ler, lembrando muito Andrea Camileri e outros italianos. Senti algo dos escritores clássicos, como Alcântara Machado, mas muito mais engraçado. As inovações linguísticas, as manipulações artesanais das frases, a linguagem ora expansiva, ora contida tornaram o conto uma perfeita obra literária. É de ser ressaltar o enredo, em estilo de pantomima, folhetinesco, mas bem atual, que poderia até ser transformado em novela das sete, oito ou dez. Muito bom, parabéns.

  23. Davenir Viganon
    29 de setembro de 2015

    Ri muito alto com a história. Gostei bastante. Imaginar o caquis voando foi muito divertido. Fechou a história e deu gancho ao mesmo tempo.

  24. Bia Machado (@euBiaMachado)
    28 de setembro de 2015

    hahhaa, estava bem divertido o conto, até o último parágrafo, que de repente acabou com tudo, mudou de tomate pra caqui de um jeito que tô zonza até agora! Acho bem interessantes esses contos que fogem do que geralmente eu leio. Gostei bastante, li de forma bem despretensiosa. Boa sorte! 😉

  25. Anorkinda Neide
    28 de setembro de 2015

    Personagem muito carismático!!
    kkk
    -Glorinha, vc aqui minha flor? Impagável!
    Parabens e obrigada por este entretenimento, muito divertido e bem executado.
    Se eu votasse aqui,seria 10!
    Abraço

    • Anorkinda Neide
      20 de outubro de 2015

      Oi.. agora posso votar, mas vou ter q descontar uns milesimos de pontinhos, tá? E que apesar de continuar engraçado e cativante, Reboque esteve muito acelerado na segunda parte. Li voando, os acontecimentos foram corridos, foi o que senti.
      Não leve a mal. Não me trate com um caqui murcho! kkk Muito bom humor aqui.
      Parabéns
      Abração

  26. Jefferson Lemos
    25 de setembro de 2015

    Olá, autor (a)!

    Eu não curti muito não. A narração não me agradou, pois está todo cheio de gírias e isso não me apetece. Sei que faz parte do mundo dos personagens, mas não me agradou mesmo, nem mesmo a história.

    Não entendi o porque de uma mulher tão irada assim apenas pelo cara jogar. Pior seria se tivesse outra mulher, sei lá. Enfim, essa situação não me deixou na expectativa. A parte legal foi na hora em que se descobre que ele comprou caqui. Hahahah

    Enfim, espero que outros curtam mais do que eu. De qualquer forma, parabéns e boa sorte!

    • Jefferson Lemos
      19 de outubro de 2015

      Olá de novo!
      Então, voltando para comentar a segunda parte, e ainda assim continuei desacreditado com a história. :/

      O desfecho no bar foi bacana, e as descrições durante a estadia dele na casa do amigo fez me lembrar daquele filme três é demais. Mas no final, não senti muita coisa com o que aconteceu. O caqui, ao meu ver, foi o ponto alto da história. Haha

      De qualquer forma, parabéns!
      Boa sorte!

  27. G. S. Willy
    23 de setembro de 2015

    Muito bem escrito e me prendeu do começo ao fim. As falas são bem realistas e apresentam os personagens. A leitura é dinâmica e divertida.

    Aguardo a continuação.

  28. Maurem Kayna
    22 de setembro de 2015

    Gostei do título e da agilidade da narrativa, que diverte o tempo todo, mesmo com o final um pouco previsível. A linguagem casa com o tema e todas as imagens se formam muito nítidas para o leitor.

  29. Evandro Furtado
    22 de setembro de 2015

    Tema – 10/10 – adequou-se à proposta;
    Recursos Linguísticos – 9/10 – a narrativa começou em um tempo verbal e depois foi pra outro, acho bacana dar uniformidade;
    História – 10/10 – boa ideia, grande execução;
    Personagens – 10/10 – física e psicologicamente bem descritos;
    Entretenimento – 10/10 – texto fluído e divertido;
    Estética – 8/10 – o final ficou com cara de piada de bêbado, deu pra dar umas risadas. Acho que podemos criar um gênero chamado conto de botequim, ou será que já existe algo do tipo?

    • Evandro Furtado
      30 de outubro de 2015

      Notas Parte 2

      Tema – 10/10 – adequou-se à proposta;
      Recursos Liguísticos – 10/10 – sem problemas aparentes;
      História – 10/10 – bem amarrada à primeira parte, conseguiu se sustentar na segunda;
      Personagens – 10/10 – continuaram a ser bem desenvolvidos nessa segunda parte;
      Entretenimento – 7/10 – senti que faltou um pouco da consistência da primeira parte, talvez mais alguns parágrafos;
      Estética – 7/10 – o tom satírico continuou, mas também perdeu força em relação à primeira parte.

  30. Fabio Baptista
    22 de setembro de 2015

    Alguns pensaram que esse conto era meu e vim conferir…

    Só posso dizer uma coisa: quem dera fosse meu mesmo!!! kkkkkkk

    Muito bom, parabéns!

    (Acho que é da Catarina Cunha).

  31. Leonardo Jardim
    21 de setembro de 2015

    Um quilo de tomates (Seu Manoel)

    ♒ Trama: (3/5) é divertida, mas é previsível. O final já era esperado e acabou ficando muito corrido. Ainda assim, é uma história muito gostosa de ler.

    ✍ Técnica: (3/5) é simples, mas funciona bem. Os diálogos são muito naturais e o texto corre tão ágil que quando percebi, já tinha terminado. Eu conheço (bastante) sobre porrinha, mas acho que faltaram algumas explicações mínimas para quem não conhece.

    ➵ Tema: (2/2) mais cotidiano (✔) que um boteco com porrinha é difícil (preciso confessar que essa cena me trouxe memórias antigas).

    ☀ Criatividade: (2/3) não é exatamente uma situação criativa, mas dentro do tema achei válido.

    ☯ Emoção/Impacto: (3/5) o texto diverte, mas o final esperado e rápido diminuiu o impacto.

    Frase de destaque: “O playboy só na desfaçatez, testa mais fria do que parede de hospital e cruzando as pernas como quem não tem saco.”

    ➩ Nota: 7,5

    • Leonardo Jardim
      3 de novembro de 2015

      Um quilo de tomates (Seu Manoel) – Segunda fase

      📜 Trama: a continuação e a conclusão encerraram muito bem a história e o final, embora não tenta sido uma grande reviravolta, não era totalmente esperado. Um conto muito divertido de ler. Dá vontade de continuar vivendo com Reboque e companhia por mais sei-lá-quantas mil palavras 🙂 (+0.5)

      📝 Técnica: seguiu o mesmo ritmo da primeira parte: diálogos muito afinados levando a narrativa no colo. A narrativa no presente me incomodou um pouco. (0)

      🔧 Gancho/Conexão: a segunda história completa a primeira. O gancho não foi tão forte, mas como já disse, a história é tão divertida que sempre dá vontade de ler mais. (0)

      🎭 Emoção/Impacto: o texto continuou muito divertido. A tentativa de suicídio do Reboque me soou meio estanha, assim como a reação da Glorinha. O final encerrou bem a ótima história. (+0.5)

      ➩ Nota: 8,5

  32. Neusa Maria Fontolan
    20 de setembro de 2015

    Quase tive um ataque de tanto rir kkkkkkkkkkk Muito bom. Parabéns.

  33. Fil Felix
    20 de setembro de 2015

    O conto me ganhou na simplicidade de como é narrado. Inclusive tenho minhas suspeitas de quem escreveu.

    Não entendi muito sobre qual jogo estavam jogando (mas também não manjo de cartas), mas mesmo assim conseguiu me colocar dentro da trama. Apesar de rápida, está bem carregada de momentos interessantes e até de personagens carismáticos, como o Coxinha (só depois fui pegar o lance do nome com o panelaço, ando lerdo), graças as descrições engraçadas.

    Outro ponto legal é que o texto transborda brasilidade, não foi difícil imaginá-lo como um filme nacional dos anos 70, com esses homens jogando no bar enquanto a mulher está cozinhando. Um conto leve e cômico.

  34. Antonio Stegues Batista
    17 de setembro de 2015

    Uma estória engraçada, muito bem escrita, com frases excelente e humor na medida certa. É isso que dá o vício da bebida e do jogo.
    Reboque não resistiu e foi disputar um campeonato de palitos, bebeu, ficou tonto, confundiu caquis com tomates e vinagre com vinho. Como sempre, a mulher teve que busca-lo no bar e botou todo mundo pra correr. Só não deu para saber se ele ganhou!
    Bom conto seu Manoel!

  35. Lilian Lima
    16 de setembro de 2015

    Conto muito bem escrito. Gostei da linguagem e da construção. Retrata uma situação do cotidiano das periferias de forma verossímil e engraçada.

  36. Brian Oliveira Lancaster
    15 de setembro de 2015

    EGUA (Essência, Gosto, Unidade, Adequação)
    E: Divertido, apesar de desconhecer o jogo em questão. – 8,0.
    G: O climão de conversa de bar foi cativante, ainda mais com as peripécias do protagonista. Depois de tantos cotidianos sofridos, um mais bem humorado veio a calhar. A história é simples, mas retrata bem o cotidiano de certos “tiozões”. O desfecho foi realmente engraçado. – 8,0.
    U: Sem grandes floreios, mas competente. Algumas frases precisavam de mais uma revisão, mas não chegou a atrapalhar. – 7,0.
    A: Bem cômico, sem um gancho específico. Mas atingiu o objetivo inicial. – 7,0
    [7,5]

  37. Claudia Roberta Angst
    12 de setembro de 2015

    Não sou lá muito fã de jogos, de nenhum tipo, pois minha natureza competitiva não me permite tais prazeres…rs. No entanto, achei interessante inserir o jogo porrinha no cotidiano desse imprestável do Reboque. Bebida + jogo = Glorinha destemperada.
    O tema cotidiano foi bem desenvolvido na narrativa que aborda a rotina do malandro Reboque. O ritmo do conto é bom e os diálogos ajudam também.
    Segundo os meus conhecimentos, TAPA é substantivo masculino, não?
    O conto terminou como devia, acredito. Não senti necessidade de uma continuação, de uma parte 2, a missão. Portanto, acho que o autor não foi feliz ao tentar segurar a atenção do leitor.
    Boa sorte!

  38. piscies
    12 de setembro de 2015

    Hahahahahaha gostei, gostei!

    Leitura animada, solta e bem tranquila. Uma história um tanto cotidiana, como deveria ser. A narração foi excelente, incluindo todos os detalhes da bebedeira, os apelidos, as reações… um ótimo conto!

    • Piscies
      3 de novembro de 2015

      Manterei minha opinião: conto muito divertido!

      Relendo o conto desde o início, achei o tempo de narração um tanto confuso. Em várias partes notei um comportamento da narrativa parecido com o exemplo a seguir:

      “Volta para o mercado e se apoia com as duas mãos…” – Este parágrafo está narrado no presente, ok.

      “De volta ao boteco, já a postos no seu canto do ringue, Reboque pede..” – Este outro, o próximo na fila, também está no presente. Ok.

      “Reboque olhou a arquibancada…” – já este, que era o próximo da fila, está no pretérito.

      “A tapa na nuca fez Reboque soltar…” – O próximo parágrafo continua a narrativa no pretérito, confundindo um pouco a leitura.

      Tirando este detalhe, a história é bem legal. Gostei de Reboque e de todos os personagens envolvidos. Um bom conto!! Parabéns!

  39. Fabio D'Oliveira
    12 de setembro de 2015

    ☬ Um quilo de tomates
    ☫ Seu Manoel

    ஒ Físico: É um texto gostoso de ler! Sua narrativa desce redondo como uma boa cerveja. Não sou nenhum expert em gramática, então não identifiquei nenhum erro dessa natureza. O conto se foca completamente em Reboque, mostrando sua realidade de forma fiel e bem elaborada. O único problema é, ao meu ver, a construção de alguns diálogos. Muitas vezes, encontramos termos que são conhecidos e íntimos de pessoas que convivem nesse círculo, no entanto, encontramos nos diálogos palavras pouco críveis para alguns personagens, como Reboque pedir uma bebida para desanuviar. À primeira vista, não combina com o personagem, pois ele aparenta ser bastante rústico. Fora isso, a estrutura física está excelente.

    ண Intelecto: A estória é simples, mas isso não é ruim. O conto está bem escrito, então dá para apreciá-lo de verdade. Entretanto, não consegui enxergar naturalidade nos personagens. Talvez tenha sido a intenção do autor, não sei, porém, a personalidade de cada é um tanto caricata. Quando isso acontece, a estória cai na superficialidade. Não é um problema real, sabe, mas alguns leitores preferem personagens vivos e humanos, principalmente quando se trata de um tema tão íntimo de todos. Além disso, posso destacar que o desenvolvimento do enredo ficou muito bom. E cismei um pouco com o final, pois o achei um pouco brusco demais.

    ஜ Alma: O conto se encaixa perfeitamente no tema proposto. Isso é excelente! Vemos a vida de Reboque e Glorinha como se fossemos um vizinho. Isso significa que o autor alcançou seu objetivo. Parabéns! Entretanto, uma continuação não me pareceu muito atraente e o gancho para a segunda parte ficou bem fraco. Não há nenhum conflito pendente.

    ௰ Egocentrismo: Gostei da leitura e apreciei a estória. Não sou fã do normal, ou do superficial, luto contra isso no meu cotidiano. Mas é impossível não estimar esse bom trabalho. Parabéns!

    Ω Final: 7.

    • Fabio D'Oliveira
      12 de setembro de 2015

      Houve um pequeno engano na postagem da avaliação, hahaha. Aqui está o critério Final e Nota.

      Ω Final: O conto está bem escrito e a estória esbanja simplicidade. Os personagens caricatos são divertidos, mas pouco críveis. O autor alcança seu objetivo na proposta do desafio, mas não consegue atrair a atenção do leitor para um continuação.

      ௫ Nota: 7.

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Informação

Publicado às 12 de setembro de 2015 por em Cotidiano, Cotidiano Trevisan e marcado .