EntreContos

Detox Literário.

O Invencível Joe (Thales Soares)

bear

Minhas pernas tremiam. Mas não de medo, e sim de ansiedade. Eu estava diante dos portões da mansão Wyncham. A família Wyncham possui forte influência na cidade. Mais que isso. Eles praticamente controlam toda a cidade. A propina que oferecem ao comissário de polícia é mais alta que seu salário. O prefeito só está em seu cargo porque eles o colocaram ali. Qualquer um que fique no caminho ou ameace as ambições de Clyde Wyncham, logo desaparece, sem nem deixar rastros.

Meu nome é Joe. Recebi um convite especial para vir aqui. Acordei de manhã com uma cabeça decepada de urso embaixo de minha coberta. Por que um urso? Simples, Clyde possui senso de humor. Ele sabe da minha particularidade. Existe algo único em meu corpo. Meu braço esquerdo não é humano… é um braço de urso. No passado, sofri terríveis experiências na mansão Wyncham. O dr. Swineheart tentou fundir o meu corpo ao de um urso. Agora possuo a força e a resistência de um urso.

Arrebentei a porta de entrada com um chute, ignorando por completo a furtividade. O ambiente estava bastante sereno, sem nenhum otário à vista. Aquela paz momentânea não perdurou. Logo um palhaço apareceu de súbito e enfiou uma faca na minha barriga. O fato de meu abdômen ser tão resistente quanto ao de um urso impediu que o objeto penetrasse em minhas entranhas. Em seguida, o palhaço tentou me enforcar com uma bexiga de borracha, mas eu acabei com sua graça puxando-o pelo cabelo colorido, arrancando sua cabeça e dando um basta em todo aquele circo.

Ao morrer, o inimigo derrubou uma chave prateada. Peguei-a. Logo a utilizei para abrir um baú grande, bastante chamativo, que se encontrava ali perto, com a esperança de encontrar um item precioso. O baú se abriu. Eu havia encontrado um mapa. De acordo com ele, a mansão possuía três andares, e o grande chefão estava localizado no último.

O primeiro andar não apresentou mais nenhum contratempo, e logo cheguei ao segundo. As salas e corredores escuros pelos quais eu adentrava pareciam não esconder nenhuma cilada, mesmo assim, avancei com muita cautela. Comecei a imaginar que este piso seria tão tranquilo quanto o primeiro, mas percebi meu equívoco ao topar com Roberto sentado de maneira confortável numa poltrona logo adiante. Eu e Roberto fomos, no passado, colegas de trabalho. Ele é um grande atirador, sempre carrega consigo sua confiável e gigantesca arma, uma sniper de cerca de dois metros comprimento.

Roberto era alto, tinha semblante fechado e dificilmente perdia a paciência com algo. Permaneceu em silêncio enquanto acendia seu charuto. Cruzou as pernas em cima do braço do sofá e me perguntou:

– Diga-me, por que traiu nuestra casa? – sua voz era grossa, bastante intimidadora. Mas sua arma costumava falar mais que ele, e assustava mais também.

– Eu não traí ninguém, Roberto – respondi.

– Não minta para mim! – irritou-se – O chefe te presenteou com uma aposentadoria de luxo! E depois que você saiu, o que você fez? Ah, sim… Denunciou nossos nomes para a polícia. Desgraçado!

– Não, Roberto, não fui… – antes de terminar a frase, fui interrompido por um tigre feroz que saltou em cima das minhas costas e mordeu minha nuca. Saiu muito sangue, mas o ferimento não foi fatal. Roberto aproveitou a distração e disparou em meu ombro esquerdo. A dor foi aguda. Peguei o tigre pela pata detrás, girei-o e o arremessei em direção ao atirador. Acertei bem na cara dele. Roberto atirou no animal assustado, antes que ele o devorasse. Aproveitei a oportunidade para pegar sua arma e destruí-la com minha mão esquerda de urso. Depois peguei-o pelo pescoço e olhei fixamente em seus olhos.

– Isso não vai acabar bem pra você, Joe. E você sabe disso – alertou-me Roberto.

– Foda-se! – respondi, logo antes de partir como um graveto seu pescoço.

Finalmente cheguei ao último andar. Aqui havia somente um corredor estreito com duas portas. Ao meu lado estava uma porta de madeira, velha e sem graça. Ao final do corredor estava uma grande porta vermelha, toda feita de ferro, com espinhos nas extremidades e um lindo dragão cuspindo fogo esculpido no centro. De acordo com meu mapa, aquela era a sala de Clyde.

Havia alguma coisa na porta de madeira que estava me atraindo, me implorando para abri-la. Era como se ela soubesse o meu nome, e estivesse me chamando aos gritos. Eu não tinha tempo a perder, então simplesmente ignorei e segui para a porta de ferro. Com três socos – um fraco, um médio e um forte – derrubei-a. No mesmo instante em que a porta caiu, um tiro de shotgun atingiu meu peito à queima roupa.

– Desgraçado filha da puta! – disse uma voz grave e rouca. O homem vestia um elegante terno púrpura, todo listrado, e um chapéu bastante pomposo. Tinha a postura ereta, olhos que ardiam como o inferno e o semblante de um assassino nato. Era Clyde Wyncham. O disparo foi poderoso demais. Os fragmentos da bala conseguiram adentrar meus pulmões. Eu estava com hemorragia interna. Com muita dificuldade para respirar, desmaiei.

Quando acordei, eu estava amarrado a uma cadeira. Pouco a pouco minha retina foi se habituando com a iluminação macabra do ambiente. Pude enxergar várias ferramentas de tortura sobre uma mesinha próxima a mim. Consegui identificar os dois homens que estavam ali. Um deles era Clyde, e o outro… era o dr. Swineheart.

– Muito bem, Joe – disse Clyde, sem cerimônia – Eis sua atual situação: você está amarrado com correntes inquebráveis, estamos todos com muita raiva de você, e o doutor está extremamente ansioso para brincar com seu corpo novamente. Então, vou deixá-los um pouco a sós, tudo bem? – não pude responder nada, pois minha boca estava amordaçada.

Clyde retirou-se da sala e Swineheart estava agora sozinho comigo. O sorriso em seu rosto era sinistro. Olhava para suas ferramentas de forma admirada, mal conseguindo decidir qual utilizar primeiro.

– Joe, Joe, Joe… Você não faz a menor ideia do quanto eu esperei por este momento! O dia em que eu poderia, finalmente, brincar novamente com a melhor de todas as minhas cobaias. Eu tenho tantos planos para você… coisas que somente sua resistência sobre-humana seria capaz de suportar. Garanto que vamos nos divertir bastante!

Tentei resmungar alguma coisa, mas não consegui emitir mais do que ruídos. A mordaça estava amarrada com muita força.

– O que foi que você disse, Joe? Quer saber como eu sabia que você acabaria em minhas mãos novamente? Pois bem, então vou lhe contar um pequeno segredo – O médico diabólico aproximou a cabeça de meu ouvido e sussurou por trás da máscara cirúrgica: – Fui eu quem entregou a lista de nomes para a polícia. Sim, dei um jeito de te incriminar. Mas isso fica somente entre nós, ok?

Dito isso, o doutor pegou seu bisturi especial e começou a arrancar a pele do meu corpo. Sem nenhuma anestesia, eu berrava de dor enquanto ele saboreava cada segundo da minha agonia. Em seguida, ele abriu espaço entre os meus músculos e, com o auxílio de serras, alavancas e marretas, começou a arrancar os meus ossos, um a um. A bacia, a caixa torácica e o crânio foram os mais difíceis e dolorosos, mas ele deu um jeito, moendo-os em pedaços menores. A dor era totalmente insana! Eu não conseguia desmaiar, pois ele havia injetado uma boa dose de adrenalina em minhas veias antes de começar o experimento. Ao final da cirurgia, meu corpo estava semelhante a uma gelatina gigante.

Clyde ficou bastante satisfeito com o resultado e fez muitos elogios a Swineheart. Passou a utilizar minha carcaça vergonhosa como travesseiro para dormir. Conforme ele mexia a cabeça e pressionava meus órgãos, a dor explodia em todo o meu interior. Não era possível gritar, pois eu não tinha mais mandíbula para movimentar. Durante o dia eu ficava na cama, apenas pensando na dor que eu sentiria quando a noite chegasse.

Após algumas semanas, meu corpo acumulou inflamações por toda parte. Ao ser pressionado, eu expelia uma mistura viscosa de sangue e pus. Eu não servia mais como travesseiro. Sendo assim, Clyde me levou para fora, jogou-me na rua, espalhou querosene por todo o meu corpo, e colocou fogo em mim. Eu achava que estava acostumado com a dor. Mas toda a tortura que recebi nem se comparava com a dor de morrer queimado.

Eu não podia mais enxergar, nem ouvir, nem sentir, pois meus olhos, ouvidos e todas as células do meu corpo haviam se reduzido a cinzas. E agora? Havia uma linha muito tênue, invisível e indetectável diante de mim. De alguma forma, eu conseguia saber que ela estava lá. Guiei-me através dela. Qual seria meu destino agora?

Tudo começou a se clarear. Eu podia ver novamente. Eu estava com calor. Será que era o inferno? Não… não era. Eu estava numa jaula. Tentei socar a fechadura com meu braço esquerdo, que costumava ser de urso… mas agora era somente um braço humano. Aquilo doeu. Passado o choque, não pude deixar de perceber que, meu braço direito, que sempre fora humano, agora era um braço de urso. Mas que caralho estaria acontecendo? Será que eu havia renascido num universo paralelo, espelho do nosso, onde esquerda era direita e direita era esquerda?

Olhei para o resto do meu corpo e tomei um enorme susto. Eu era um urso! Sim, agora eu era um urso que possuía um braço humano. Mas… como?! As coisas estavam começando a clarear em minha mente. Eu ainda estava na mansão Wyncham. Aquele urso, que agora me servia de corpo, era o urso que Swineheart utilizara para fundir comigo anos atrás. De alguma forma, através da cirurgia realizada no passado, o doutor conseguiu conectar minha alma com a do urso. Como meu corpo humano morreu, minha mente foi puxada para o corpo do urso, e agora eu e ele éramos um só. Pura maluquice… mas foda-se. Tudo o que eu queria agora era me vingar!

Sem muitas dificuldades, estourei a jaula que me prendia. Caminhava meio desajeitado, pois eu era um urso perneta, já que uma das minhas patas havia sido substituída por um braço humano. Destruí a porta da sala onde eu estava e continuei avançando. Eu estava no terceiro andar. A porta que eu estourara era a porta azul que vi antes de ser pego pelos inimigos. A sala de Clyde estava logo à minha frente.

Entrei na sala, segui em frente e adentrei o quarto de Clyde. Ele estava em sua cama, comendo uma puta. Assustou-se ao me ver, mas antes que pudesse gritar chamando seus guardas, dei uma patada em sua boca, quebrando sua mandíbula e arrancando metade dos seus dentes. Virei seu corpo de costas para mim, e estuprei-o. Meu pau de urso era grande como uma tora, e utilizei-o com muita agressividade. Clyde morreu com uma hemorragia interna.

Continuei vagando pela mansão, e fui até a sala do dr. Swineheart. Ele estava em estado catatônico. Havia tentado fundir seu próprio corpo com o de um polvo, e a cirurgia havia falhado. Agora ele era nada mais do que uma terrível aberração, cheia de tentáculos e incapaz de se mover. Seus olhos sofridos olharam para os meus olhos vingativos, e ele disse:

– Me mate…

Soltei um rosnado baixo, dei as costas para aquela monstruosidade e fui embora, deixando-o à deriva do cruel destino que havia reservado para si mesmo. Arrebentei todos os móveis da mansão para extravasar minha raiva, mijei pelas paredes e matei uns capangas. Quando me cansei de foder com tudo, simplesmente saí pela porta da frente. Eu havia destruído a principal máfia que controlava a cidade.

Com a mente densa e nebulosa, segui em direção ao pôr do sol, rumo a uma floresta que havia ali pelas redondezas. Minha vida seria bem diferente a partir de agora. Só espero que a sociedade dos ursos seja mais receptiva que as sociedades humanas. Espero que os ursos não criem máfias nas florestas, nem tentem controlar a vida de todo mundo. Tudo o que eu queria, neste momento, era transar com umas ursas.

…………………………………………………………….

Este texto foi baseado no tema “Máfia”, sujeito ao limite máximo de 2000 palavras.

40 comentários em “O Invencível Joe (Thales Soares)

  1. Tamara padilha
    28 de abril de 2015

    Nossa. Não gostei. Não achei muito a ver com o tema máfia. É bem escrito mas… não me convenceu. Achei um pouco surreal demais, o começo estava tão promissor, quando ele narra a chegada a manção, aquilo até me causou uma certa apreenção com ele. Mas depois os animais, a morte, o estupro, tortura… Não consegui me conectar.

  2. Wilson Barros Júnior
    28 de abril de 2015

    Seu estilo ágil apresenta pontos de contato com o humorístico de Raymond Chandler, e seu detetive Philip Marlowe. Entretanto, você incrementou sua história com o realismo fantástico, algo que parece estar no sangue dos sul americanos, criando um efeito excelente. O desenvolvimento do tema, nem precisa dizer, foi perfeito. A circularidade do conto é excelente, começando com o braço de urso, a cabeça de urso e terminando com o urso todo indo “com as ursas.” Muito divertido e surpreendente.

  3. Wilson Barros Júnior
    28 de abril de 2015

    Seu estilo ágil apresenta pontos de contato com o humorístico de Raymond Chandler, e seu detetive Philip Marlowe. Entretanto, você incrementou sua história com o realismo fantástico, algo que parece estar no sangue dos sul americanos, criando um efeito excelente. O desenvolvimento do tema, nem precisa dizer, foi perfeito. A circularidade do conto é excelente, começando com o braço de urso, a cabeça de urso e terminando com o urso todo indo “transar com as ursas.” Muito divertido e surpreendente.

  4. Jefferson Reis
    28 de abril de 2015

    Goicho Suda apresenta bom uso da Língua Portuguesa, noção de escrita, poucos erros de sintaxe, mas o conto quase não me fisgou. Salvo pelo “travesseiro humano” e pelo “pau do urso”, a narrativa me expeliu o tempo todo. O tema “máfia” quase não foi explorado e as cenas de ação estão confusas. O conto foi escrito de forma muito corrida, tornando a trama vaga e pouco atraente. A explicação para a alma do protagonista ter reencarnado no corpo do urso me deixou perplexo. E também não consegui entender o porquê de o cientista desejar se fundir a um polvo. Queria se tornar uma espécie de Dr. Octopus (não sei se o nome é esse), do Homem Aranha?

  5. Wender Lemes
    28 de abril de 2015

    Olá! Caramba, muito bom! Ri demais nas passagens finais. O restante me lembrou uma mistura de poderoso chefão, RPG e um circo dos mais bizarros. Muito criativo. Parabéns e boa sorte!

  6. Fil Felix
    28 de abril de 2015

    Não ficou muito convincente o tema dentro do conto, a escrita não ajudou muito, mesmo sendo contada do ponto de vista do personagem, alguns termos e frases poderiam ter sido mais lapidados.

    A história me pareceu bem cartunesca, com o início inspirado num jogo, quase que um Zelda (pegando chave, abrindo baú, chefões). E essa pegada se perdeu no restante do conto, acabou destoando. Poderia ter continuado assim, ou ter tirado.

  7. Felipe Moreira
    28 de abril de 2015

    Esse final foi engraçado. HAHAHA

    Olha, esse conto me lembrou tantos filmes, tantas histórias como referência, que de certa forma, foi bom lembrar delas. Filmes de ação que a globo passava exaustivamente nas madrugadas de segunda-feira. Muito bons.

    Lembrou também Frankestein, claro.

    O texto me soou bem superficial em várias partes. Não existe profundidade com Joe, a não ser uma descrição de coisas que ele vai passando de maneira até psicodélica. Por muitas vezes questionei a sanidade dele por isso. E também não vi muita relação do conto com o tema sugerido, a não ser pelo cenário criado.

    Parabéns pelo trabalho e boa sorte no desafio.

  8. mkalves
    27 de abril de 2015

    Ficou forçada a inserção do tema máfia… não saberia exatamente como enquadrar, mas o texto parece estar mais perdo de vingança. O que mais saltou aos olhos nem foi a eventual falta de verossimilhança, como o fato da narrativa ser em primeira pessoa como lembrança de um urso, mas a auto-experiência do médico monstro – isso passou da dose.

  9. Swylmar Ferreira
    27 de abril de 2015

    O texto me pareceu um jogo de computador, principalmente no início, onde se tem que passar de fases. Está bem escrito, coerente, utiliza uma linguagem fora do coloquial. É uma viagem a trama, estranha. Homem urso – urso homem, muitas vezes sem noção de realidade.
    Boa sorte.

  10. Anorkinda Neide
    27 de abril de 2015

    Que viagem, hein!!! kkkk
    A frase final foi boa!!
    Vi uma experiencia assim, num livro de vampiros… mas nao tô dizendo nada, apenas q lembrei do livro qd o cara tá na mesa de operações do médico/monstro…hehehe
    . É uma história boa… os diálogos nao estão legais, ficaram muito simplórios.
    Os parágrafos finais estão hilários!

    Parabens
    Abração

  11. Bia Machado
    26 de abril de 2015

    Não consegui acreditar muito na trama, a suspensão da descrença não surtiu efeito, ao menos pra mim. Faltaram detalhes, talvez um desenvolvimento maior, ou mais bem estruturado, dentro do limite que foi dado. Essa estruturada não me agradou muito, pode agradar a outros, porém. O tema ficou meio que em segundo plano, a meu ver, li o conto primeiro pra depois ver o tema, e não imaginava que pudesse ser esse… Mas acho que dá para investir no que tem, trabalhe com esse material. 😉

    Emoção: 1/2
    Enredo: 1/2
    Criatividade: 1/2
    Adequação ao tema proposto: 1/2
    Gramática: 1/1
    Utilização do limite:1/1
    Total: 6

  12. Pétrya Bischoff
    26 de abril de 2015

    Juro que no final da segunda frase minha reação foi: o.O “Mazoq?!” hahahhaha Na terceira frase vislumbrei um daqueles filmes orientais ridículos de lutas e na quarta frase concluí que é algum jogo que ainda não conheço ahhaha 😛
    O “nuestra” me deixou confusa, apesar da temática, pelas cenas de lutas e coisas meio surreais, estive associando à Yakuza. Conforme avançava a leitura, fui ficando mais surpreendida/apavorada/estranhada ahhahaha, que loucura esse texto. De maneira geral, não gostei pq sinto (veja bem, minha impressão) que não há uma linha condutora muito coerente. Alguns leitores e mesmo o autor pode dizer que a ideia foi o grotesco, mas não convenceu a mim. Há uma mescla de cenas e situações bizarras com algum tipo de transplante/reencarnação/vinganças loucas, descrições meio confusas e narrativa estranha. Caro autor, foi cômico E trágico ahhahah. De qualquer maneira, boa sorte.

    P.S. O estupro com o seu membro enorme como uma tora foi meio desnecessário, mas tudo bem, foi ele que foi esmiuçado, desintegrado, queimado e transmutado em um urso, né. x_x

  13. Rodrigues
    25 de abril de 2015

    Hahahahaha, muito bom o conto. Essas cenas de ação tem uma cadência legal e, atreladas a esse protagonista insano, tornam a leitura muito prazerosa. Tá meio Dr. Moreau, deve ter influência, mas foi deslocado para um universo gangster que combinou muito bem e meio que dobrando a brutalidade do tema. Há essa reviravolta que surpreende positivamente é a ideia da passagem da alma do cara para a do urso, causando a excelente vingança final, terminou o conto com classe. Parabéns ao autor!

  14. Andre Luiz
    25 de abril de 2015

    Olha, caro Goichi, gostei da relação da história com a de “Frankenstein”, em que o invencível Joe é na verdade uma experiência diabólica. Contudo, senti que ainda falta algo na narração, não sei se na forma de narrar(lenta, a meu ver) ou na escolha dos eventos da trama. Infelizmente, não curti tanto assim o conto…

  15. vitor leite
    25 de abril de 2015

    história bem desenvolvida mas com falhas em alguns momentos, perdendo força. por vezes consegue transmitir a dor e a repugnância das experiências. parece errado procurar misturar o humor, pois não funciona e retira unidade ao conjunto, e força não conseguindo deixar marcas. mas parabéns

  16. Leonardo Jardim
    24 de abril de 2015

    ♒ Trama: (1/5) muito inverossímil. Faltou algum elemento que funcionasse melhor para quebrar a descrença. Um médico maluco de uma máfia não me convenceu como motivo pra essas experiências insanas funcionarem. A cena em que os ossos são retirados também é bem difícil de aceitar. Faltou algum elemento que justificasse isso, como algum produto químico que o médico descobriu em algum local ermo ou coisa do tipo. Tentando esquecer isso, a forma como foi contada também não foi legal, quase como um vídeo game em que cada andar era uma fase e ao vencer inimigos, recebe recompensas (a chave, por exemplo). Enfim, dava pra fazer uma boa história, mas faltaram algumas coisas importantes.

    ✍ Técnica: (3/5) é boa, não compromete. A narrativa é fluida e as cenas, esquecendo as inverossímeis, são bem descritas. Só peca por ser muito informal, sem nenhum grande atrativo de linguagem.

    ➵ Tema: (1/2) a máfia serviu apenas como um plano de fundo para um conto de superpoderes.

    ☀ Criatividade: (1/2) faltou criatividade na ambientação (cenários como fases e videogame) e na própria história (a junção de homem e animal já foi muito abordada). De novo só o compartilhamento de almas, mas não ficou muito bem explicada essa parte.

    ☯ Emoção/Impacto: (2/5) não gostei e os motivos descritos acima, principalmente a falta de verossimilhança, impactaram bastante nisso.

  17. Carlos Henrique Fernandes Gomes
    22 de abril de 2015

    Que viagem muito louca! Durante a narrativa imaginei-me num game, dentro de uma mansão, com inimigos surgindo do nada e coisa e tal. Gostei dessa “vibe” e da trama em si, que achei bem ousada para o tema. A reflexão final não soou como panfletagem ou lição de moral, sendo bem acondicionada à realidade atual do Urso-Joe (o Joe-Urso morreu antes). Acredito que se você usasse menos pronomes pessoais e possessivos, sobraria espaço para mais algumas descrições ou comportamentos ou sensações (acho que urso fede pra cacete) ou mafiosos, mas creio que você correu para não perder o prazo e essas coisas passaram; também passei por isso. A cereja no bolo desse seu conto é mesmo a ousadia de colocar um homem-urso e um urso-homem que acabaram sendo a mesma “alma”.

  18. Gilson Raimundo
    22 de abril de 2015

    Não é um texto certinho, falou de máfia de uma forma diferente, antes como se fosse um vídeo game, depois como um filme trash até finalizar com delírio de um médico e o monstro. Esta história de arrancar o crânio e o cérebro permanecer intacto realmente é uma das maravilhas da literatura. Não gostei do tom vulgar que o texto caiu no final, puta, pau, estuprar o cara, me pareceu que o autor já estava sofrendo com seu próprio enredo, doido para acabar a história.

  19. rsollberg
    20 de abril de 2015

    kkkkkkkk
    Estava esperando ansiosamente o conto sobre o tema que havia escolhido. Tá ai, o invencível Joe!
    Bem, uma coisa eu posso dizer com certeza, me surpreendeu bastante.

    Bem não é a máfia clássica, está mais para uma repaginada ao melhor estilo Quentin Tarantino. Tem uma pegada que mistura Bruce Lee e os chefões dos andares, algo de videogame e os vilões dos finais da fase, e uma coisa meio quadrinhos e Sin City.

    A cabeça do urso na cama é uma boa referência. O texto é divertido e tem muita ação. Queria ter gostado mais do final, penso que destoou do resto da narrativa.
    As motivações não foram bem exploradas e, em algumas passagens, a coisa soou muito gratuita.

    Acho que o autor deveria dar uma atenção para a repetição de palavras. Exemplo disso é “porta” 6 vezes em dois parágrafos, e “braço de urso”, que poderia ser trocado por “animal”, “animalesco”, “bestial”…

    Neste trecho: “adentrar meus pulmões” – em meus pulmões.

    Eu usaria rifle ao invés de Sniper, assim como Escopeta no lugar de Shotgun. Mas isso é apenas uma questão de gosto.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  20. Virginia Ossovski
    19 de abril de 2015

    Meu deus, que loucura… kkkk gostei muito da leitura, principalmente do final. Bom, essa história de transmutação de ursos não me convenceu muito, mas o efeito geral foi positivo, acho que a naturalidade com que o autor tratou o tema acabou predominando sobre o absurdo da situação. Parabéns e boa sorte !

  21. Marquidones Filho
    18 de abril de 2015

    Nossa, que forma de se abordar o tema! O pessoal aqui anda bem criativo mesmo. Legal a forma como o tema foi abordado, não deixa de ser uma forma “alternativa”, mas ligada a ele. Ficou meio esquisito com o ar de “vídeo game” no início, mas o restante ficou interessante.

  22. mariasantino1
    18 de abril de 2015

    Oh! Meu Deus! Como comentar algo que vai contra o que pensamos ser bom ou ruim?

    Bem, autor, creio que serei repetitiva se falar mais uma vez de textos que repassam mensagens, criticam algo ou que mexem com os nossos sentimentos, porque disso eu já falei no conto “Ás de Espadas”, mas novamente vejo aqui um conto do qual eu não sei nem por onde começar. Tudo o que foi colocado nessas linhas é para chocar, é gratuito, uma violência sem propósito algum além de irritar o leitor (eu, no caso). Muitas das descrições são simplórias, breves e superficiais, fora que há uma tentativa de reflexão desastrosa e forçada no fim. Como alguém que rebenta com tudo tem esse pensamento acerca de controle e humanidade? Por que usar experiências científicas se no fim a explicação para a transformação de urso é tão simplória quanto à assimilação de alma? Chega a causar riso. Numa situação tão insólita quanto essa, os sentimentos do personagem são de suma importância, mas no seu escrito o mais importante foi bater, mostrar a “ação” como num filme qualquer, desses que respinga sangue da tela, ou um jogo de videogame cujas imagens são o mais importante para se manter o jogador “ligado”. Suas descrições se prendem nas partes de torturas, lutas e a narrativa abusa do tabuísmo.

    Por todos os motivos citados, a nota para esse conto será: 2 (dois)

  23. Ricardo Gnecco Falco
    17 de abril de 2015

    É… Uma sensação assim meio parecida com a do protagonista foi que sobrou ao final desta leitura. Parece que o autor não gostou muito do tema recebido e mandou um enorme F*#@-$& para tudo. O bom é que a escrita ficou com este vestígio de raiva bem entranhado nela. E a raiva era tanta que ele decidiu escrever, sim, um conto sobre a @#$%&* deste tema F&!#0 da )#T@ e utilizar o maior número de palavras que pudesse para fazer com que os @#¨%$& dos outros participantes também se @&*$#!% pelo maior tempo possível lendo esta história super bem escrita, embora com um tema de m$*%@ desses!
    Parece que tudo o que o autor queria, neste momento, era escrever sobre outro tema.
    🙂
    Mas ficou bem escrito!
    Boa sorte!

    Paz e Bem!

  24. rubemcabral
    17 de abril de 2015

    Comecei lendo achando que o tema fosse “videogame”. Ok, a abordagem ao tema proposto é livre, mas achei que para algo que passasse – ainda que num mundo fantástico – tudo foi meio bizarro demais (palhaços assassinos, chaves, big boss ao final de um nível). O sobrenome do vilão mafioso “Wyncham” não combinou bem com os típicos italianos, Roberto, por sua vez, fala de “nuestra família”.

    Enfim, não gostei muito. De qq forma, daria um roteiro de HQ bem louca.

  25. Jowilton Amaral da Costa
    14 de abril de 2015

    hahahahaha, dei algumas gargalhadas. A narrativa é muito crua no início, e cheia de explicações das ações, pensei que o tema fosse algo relacionado com vídeo game ou poderes sobre-humanos, depois que ele encontra o douto Swineheart, a bizarrice aumenta muito e por incrível que pareça a narrativa saiu mais fluída e bem engraçada em algumas partes. ” … De alguma forma, através da cirurgia realizada no passado, o doutor conseguiu conectar minha alma com a do urso. Como meu corpo humano morreu, minha mente foi puxada para o corpo do urso, e agora eu e ele éramos um só. Pura maluquice… mas foda-se…”. Ri muito aqui, maluquice é pouco. kkkkkk. Aí já estava até gostando, sério mesmo, só que quando terminei e vi o tema sugerido, a coisa complicou. Acho que a estória não combinou com o tema, não é um conto de máfia que tenha me agradado. Fiquei na dúvida se o autor é alguém que está começando a escrever, ou um já veterano que simplesmente quis tirar uma onda. Boa sorte.

  26. Cácia Leal
    13 de abril de 2015

    Não gostei da trama. Misturou mais de um tema e a ideia do “Frankenstein” predominou na maior parte do conto, praticamente fugindo do tema. O tema “Máfia” muito em segundo plano. A trama, achei bastante confusa e cansativa. Acho que o autor deveria trabalhar mais n história e se ater a um único tema. Havia, também, alguns errinhos de português.

    Gramática: 9
    Criatividade: 6
    adequação ao tema: 4
    utilização do limite: 10
    emoção: 1
    enredo: 2

  27. Rafael Magiolino
    12 de abril de 2015

    O começo foi incrível. A surpresa do enredo e a forma de escrever me cativaram fortemente. Porém, conforme avançava, mais me decepcionei.

    E, sinto ser um tanto estúpido, mas que final foi esse? Foi algo tão esdrúxulo e patético que não consigo encontrar palavras para descrever. Estuprado por um humano/urso? Daria muito mais certo se o tema fosse diferente e o tom da escrita também.

    Há uma infinidade de ideias a respeito da máfia e achei que o autor conseguiria desenvolver algo muito melhor com um início empolgante. Porém, não foi o que ocorreu.

    De qualquer forma, boa sorte no desafio!

  28. Pedro Luna
    12 de abril de 2015

    Louco. Acho que o autor chutou o balde e espero que tenha sido isso…kkk. Estilo videogame, filmes B e drogas. Divertido, mesmo que tanta loucura tenha soado exagerada em certos pontos. Vim ler logo, quebrando minha ordem, pela foto do urso, que me chamou atenção. O travesseiro humano me rendeu risadas.

  29. JC Lemos
    11 de abril de 2015

    Olá, autor(a)! Tudo bem? Que loucura. Hahahah

    Sobre a técnica.
    É Boa, pois segue uma narrativa linear, e fez parecer um vídeo game conforme narrava. A coisa da chave e do mapa fez parecer isso. O único problema, ao meu ver, foi que pareceu ter ações de mais para pouco espaço de narração.

    Sobre o enredo.
    É muito louco. As coisas que acontecem não seguem uma lógica e caem para o nonsense. Isso me lembra um certo autor reclamão. Como já disse, não é muito minha praia coisa do tipo. Nessa história, o mote principal me agradou bastante, mas como falei, achei que teve muita informação em um espaço muito limitado. Talvez menos informações deixassem a narrativa mais consistente.

    Sobre o tema.
    Muito maneiro. Se fosse comigo, teria escrito sobre a Yakuza. Haha
    O limite também não é ruim. Dá para trabalhar bem.

    Nota.
    Técnica: 7,0
    Enredo: 7,0
    Tema: 7,0

    Parabéns e boa sorte, grande urso!

  30. José Leonardo
    11 de abril de 2015

    Olá, autor(a). Pausa para tomar fôlego. Há tantas peripécias ocorrendo com o “invencível” de um braço de urso, agressões, decapitação, esmagamento de pescoço, captura, experimento científico (pele arrancada), transplante de corpo ou cérebro, vingança contra seus opressores (incluindo estupro brutal animal — pois era urso — contra Clyde), pedido de morte, aniquilação dos capangas, mijo nas paredes, máfia destruída, libertação da cidade e migração; enfim, diante de tudo isso eu acabei… rindo (peço desculpas).

    Lembrei-me das leituras de Robert Howard, e seu Joe guarda semelhanças do cimério Conan (Joe arrebentando as portas me remeteu a uma cena de “A cidadela escarlate”, “Xuthal do crepúsculo” ou “A fênix na espada” — não lembro o conto com exatidão). Seu Joe é autossuficiente, dispensa qualquer ajuda, vive sozinho.

    Embora a ação contenha miríade de acontecimentos, Joe (o autor) descreve as atrocidades tão friamente como se já estivesse acostumado ou como se fossem coisas absolutamente triviais (não há impacto; o tom é relatorial). O tema é pouco aproveitado, pois nem vemos a atuação dessa máfia como organização (eles subornam e controlam, mas o que fazem os mafiosos de Clyde exatamente?). Vemos somente o líder oprimindo Joe. Mesmo num limite de 2 mil palavras, creio que cabia especificidade sobre tal organização.

    Abraços e boa sorte neste desafio.

  31. Fabio Baptista
    10 de abril de 2015

    Então… na verdade eu já estou meio saturado desses contos com uma pegada meio de videogame. Todo desafio aparece um nesse estilo por aqui.

    A ação é razoável e a sátira (pelo menos encarei assim) a Wolverine e similares também.

    Ri de algumas piadas, tipo o “pau de urso”, mas foi pouco.

    NOTA: 5

  32. Eduardo Selga
    9 de abril de 2015

    Personagens fisicamente exóticos (o protagonista, o palhaço e o médico após a cirurgia), mapa, cabeça sendo arrancada com a tranquilidade de quem corta a unha do pé, tigre feroz que surge do nada, porta decorada como fosse um grande portal, com dragão e tudo: isso e mais uns tantos exemplo mostram uma característica lamentável do texto, a estética de videogame. Lamentável porque o texto é construído todo em cima de um recurso muito simples: a ação que alucina, a tentativa de fazer o leitor visualizar as “cenas emocionantes”, cheias de cores e som.

    Os filmes estadunidenses não poderiam faltar, afinal é neles que se basearam o vídeo-games, os “Istrítis Fáiters” da vida . A estética característica de Roliúde está presente no tom de ironia pra lá de previsível dos vilões, como por exemplo, aqui:

    “– Muito bem, Joe – disse Clyde, sem cerimônia – Eis sua atual situação: você está amarrado com correntes inquebráveis, estamos todos com muita raiva de você, e o doutor está extremamente ansioso para brincar com seu corpo novamente. Então, vou deixá-los um pouco a sós, tudo bem?”.

    Ok, Joe. Só faltou chamar os comerciais.

    Uma possibilidade interessante foi deixada de lado, certamente por causa do culto à ação pela ação: poder-se-ia fazer da grande inverossimilhança do texto uma qualidade, se o autor esquecesse a adrenalina e trabalhasse o personagem e a palavra. A extração dos ossos, por exemplo, por si, daria um ótimo conto que aproveitasse o absurdo como estética.

  33. Brian Oliveira Lancaster
    8 de abril de 2015

    E: Que viagem doida! E eu achando que o tema era Aberrações ou algo do tipo. Nota 8.

    G: O enredo é bem interessante, mas senti falta de momentos para o leitor respirar. Houve muitas sucessões de cenas, e criar as pontes entre os buracos foi um pouquinho difícil. Mas admiro a ideia. Lembrou-me aqueles bonecos esquisitos do Toy Story 3. O personagem principal consegue transmitir vivacidade e a “fúria do autor”. Nota 7.

    U: A escrita é bem leve e flui, foi uma leitura agradável. Nota 8.

    A: Infelizmente não vi muito do tema aqui. Pareceu-me mais uma versão da Ilha do Dr. Moriarty, do que um conflito de famílias. Mesmo assim, o conto tem seus méritos. Nota 6.

    Média: 7.

  34. Neusa Maria Fontolan
    8 de abril de 2015

    Boa criatividade, o conto ficou bom e deu para entender o que você quis passar. Boa sorte.

  35. Tiago Volpato
    7 de abril de 2015

    AHAHAHAAH!
    Sensacional. Simples e divertido. Sempre é bom ler um texto assim.
    A inspiração em videogame pra mim foi a cereja do bolo. Parabéns! Esse tá na lista dos contos ‘eu queria ter escrito’.
    O lado ruim é que não vai agradar todo mundo. Muita gente não vai gostar. Mas pra mim é pura diversão!

  36. André Lima
    7 de abril de 2015

    Fiquei tentando imaginar que no final o personagem principal estava, na verdade, dentro de um vídeo-game, ou coisa parecida, mas não…
    O conto é muito nonsense e isso não me agradou. Faltou também atenção na revisão.

  37. Claudia Roberta Angst
    6 de abril de 2015

    Máfia diferente essa aí. Interessante trocar a cabeça de cavalo por uma de urso na cena épica do filme O Poderoso Chefão. Não sei se o conto desenvolveu-se em um mundo fantástico, de criaturas bem diferentes.
    Uma viagem criativa, com cenas que talvez choquem a alguns leitores. Há violência, o instinto animal,, o romper dos limites da razão.
    Não me agradou tanto, mas por uma questão de gosto mesmo. No entanto, não descarto a habilidade do autor com as palavras e sua imaginação espantosa.
    Boa sorte!

  38. simoni dário
    6 de abril de 2015

    Nossa, difícil ler um texto tão bem escrito e tão sem pé nem cabeça! A narrativa envolve pela curiosidade e as aberrações vão chamando a atenção, mas não acontece nada, é uma sucessão de ação, só que sem cabimento. Aqui neste texto, eu torci pra que fosse tudo um sonho, mas não foi… e ficou muito esquisito.
    Desculpe autor, mas não gostei, mesmo.
    Boa sorte!

  39. Alan Machado de Almeida
    5 de abril de 2015

    Gostei da tentativa de criar algo novo ao tema máfia misturando com aberrações genéticas. Mas sei lá, achei muita ação mata, mata. Como um jogo de videogame e menos história. Mas a ideia tem potencial, se você tentar refazer o conto possa ser que melhore.

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Publicado às 5 de abril de 2015 por em Multi Temas e marcado .