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Detox Literário.

Só se você acreditar (Thais Pereira)

acredite

— Padre, — sussurrou a menina ajoelhada. Tinha os olhos baixos, mesmo sabendo que o sacerdote não podia enxergá-la. — me perdoe, pois pequei.

A voz de Fabiana era fácil de identificar. Suave como o bater de asas de uma borboleta. Poderia acalmar o ser mais enfermo. Mesmo que o padre não a conhecesse das pastorais e ministérios da qual fazia parte, ia regularmente confessar-se. Até mesmo por uma simples mentira adolescente.

— Contra qual mandamento? — perguntou.

— O sétimo — sua face enrubesceu e ela sentiu como se todas as pessoas que esperavam na filha lhe olhassem.

— Sozinha ou acompanhada?

— Sozinha.

O padre pediu que ela rezasse o ato de contrição e se arrependesse dos pecados. Um terço seria o necessário. Rezou ali mesmo, na igreja, pois ainda faltava uma hora para a missa e ela iria esperar. Naquele dia a homilia era sobre o perdão. Jesus havia perdoado a prostituta de ser apedrejada e todos deveriam tomar seu exemplo, pois todos pecavam diariamente.

Irmã Lúcia aproximou-se de Fabiana ao final da missa e lhe entregou um folheto falando de sua consagração. Acariciou o rosto da jovem e sorriu.

— Você é uma menina bonita. Mas precisa seguir sua vocação.

Antes de sair da igreja, Fabiana ajudou a recolher os folhetos e limpar o chão. Combinou com o Grupo de Jovens o tema do próximo Encontro de Oração e dividiram as tarefas. Ainda precisava preparar o próximo encontro de catequese.

Chegou em casa na hora do almoço. A mãe, vestida com a camiseta que comprou na última vez que viajaram para Aparecida do Norte, lhe recebeu dando as bênçãos. Todos rezaram juntos na mesa e sorriram ao ver que o filho mais novo já havia aprendido as principais orações.

Fabi, como gostava de ser chamada, foi para o quarto preparar o próximo encontro com as crianças do bairro, mas pegou a agenda e começou a escrever. Irmã Lúcia queria que ela entrasse para a vida religiosa, mas tudo que ela pensava era no que Thomas acharia daquilo. Ele não foi à missa, havia recusado seu convite. No fundo, sabia que o garoto mais popular do colégio nunca iria. Deixou a agenda cair no chão e adormeceu.

***

Pâmela se admirava no espelho com o vestido justo, amarelo. Ficava bem com seus cabelos negros, caídos sobre os ombros. Não o usava desde o baile de formatura da prima. Era bonita, sabia. Era mais que bonita, tinha um belo corpo. Passou o batom vermelho com o pincel de maquiagem para uma fixação perfeita e beijou o espelho. A noite seria dela.

Sabia que não podia sair pela porta da frente e pensou na dificuldade que teria de pular a janela com aquele vestido curto. Não se importou. Buscou a bolsa escondida no armário, olhou para o folder da festa que aconteceria na cidade vizinha e sentiu coragem. A fuga fez com que o vestido rasgasse na perna, mas ela não teria tempo de trocar. Rasgou o restante na altura do estrago e gostou do resultado.

Esperou muito tempo no ponto de ônibus, sentiu receio de ser vista. Um morador de rua passou pedindo dinheiro para que pudesse tomar café no outro dia, mas ela recusou, com olhar de desprezo.

O ônibus não estava cheio, mas preferiu ficar em pé. Estava sujo e poderia estragar seu vestido, por mais que já estivesse estragado. Não dava para chegar cheirando poeira e os trabalhadores que por ali passaram durante o dia.

Desceu, agradecendo por não ter demorado muito. Ainda precisaria andar um pouco. O vestido subia, conforme ela andava, mas não se importou. Os olhares masculinos a seguiam e ela gostava daquilo. Pagou a entrada e deixou-se seduzir pelo volume alto da música. Foi direto para a pista de dança.

Não demorou muito e um rapaz se aproximou dela e começou a dançar. Tinha dois copos de bebida na mão e ela aceitou um. Não sabia o que era, mas não se importava. Eles dançavam cada vez mais juntos e ela gostava da sensação.

— Você não é aquela menina que sempre puxa conversa comigo no Facebook? — Thomaz perguntou, aproveitando para encostar sua boca na orelha dela.

— Eu? — ela riu com ousadia. — Definitivamente não.

A música começou a ficar mais alta, o corpo mais flexível e o suor escorria pela pele. Pâmela prendeu os cabelos em um rabo de cavalo, destacava os traços de seu rosto e sua maquiagem perfeita. Era sempre o ato final e tudo se apagou.

***

Fabiana acordou com dor de cabeça. Não entendia o motivo de seu vestido amarelo estar rasgado e caído sobre o chão. Só havia usado uma vez, a pedido da prima. Detestava-o. Desceu para tomar café e ficou pensativa.

— O que foi Fabiana? — perguntou a mãe.

— Acho que sou sonambula — ela disse, mastigando o pão. — Se lembra daquele vestido amarelo? Acordei e ele estava cortado, no chão do quarto.

— Se é assim, é porque você não precisava mais dele, querida. — A mãe lhe deu um breve beijo sobre a cabeça. — Aliás, ele ficava muito feio em você.

A menina concordou, recolhendo a louça do café.

— O que você irá fazer hoje?

— Hoje é dia de visitar o abrigo que cuida de moradores de rua. Está passando por dificuldades financeiras. Pensaremos em uma forma de arrecadar o dinheiro necessário — Fabiana parou um instante e olhou para a mãe, envergonhada. — Antes, preciso falar com o padre.

— Vá com Deus, minha filha!

Fabiana chutou as pedras pelo caminho e chorou. Havia tido aqueles mesmos sonhos com Thomaz, mas a noite anterior havia sido mais intensa. Não queria, mas era algo impossível de evitar.

Entrou na igreja, ajoelhou-se de frente para o padre e pensou em disfarçar a voz. Sabia que era inútil. Mordeu os lábios, sentiu gosto de batom.

— Padre, me perdoe, pois pequei.

— Contra qual mandamento?

— O sétimo

— Sozinha ou acompanhada?

Fabiana pensou muito antes de falar. Chorou, mas quem queria enganar? Fingir que nada acontecia não solucionava o problema. Pensava que conseguiria domar sua mente por muito tempo, mas era em vão.

— Acompanhada.

48 comentários em “Só se você acreditar (Thais Pereira)

  1. Thata Pereira
    24 de fevereiro de 2015
    Avatar de Thata Pereira

    Primeiro, todos entenderam o conto. Minha intenção aqui não era entregar aos leitores a minha conclusão preferida, mas oferecer as inúmeras possibilidades. Poderiam ser:

    – Dupla personalidade, que o Wilson Barros citou o livro que usei como referência: “Conte-me seus sonhos”, do Sidney Sheldon.
    – Fabiana apenas sonhava que era Pâmela.
    – Sonambulismo.
    – As duas são pessoas diferentes.
    – Eu tinha uma outra opção que não consegui desenvolver no limite, que era Pâmela sonhar que era Fabiana.

    Como alguns disseram, existem duas variações para o sétimo pecado. O que eu aprendi quando criança era “não adulterarás”. Quando jovem, como é o caso de Fabiana, ele me foi apresentado como “Não pecarás contra castidade”. Ou seja: resistir ao desejo da carne até o dia do casamento. Nas pregações, para os mais religiosos, isso significava até conter os pensamentos.

    A diferença na grafia do nome Thomaz/ Thomas no começo era proposital. Pâmela e Fabi veriam de forma diferente, mas desisti, pois isso afirmaria que eles eram pessoas diferentes e não era isso que eu queria. Na hora de fazer a correção, escorreguei.

    Nos outros pontos, fila/ filha, a frase do sermão do padre, foram erros mesmo. Também vou acatar o da Sônia, mas eu falo “pensaremos” rsrs’

    Meu pecado: Sim, eu deveria ter terminado com a pergunta do padre. Vocês não sabem o quanto me arrependi rs’

    Agradeço todos os comentários! Não esperava ler tanta coisa bacana 😉

  2. wilson barros
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de wilson barros

    Você conseguiu descrever o erotismo, ou melhor dizendo, a sexualidade exuberante da personagem, sexualidade que, reprimida, extravasou para a esquizofrenia. Aliás este tema de várias personalidades é muito interessante; por exemplo, Sydney Sheldon vendeu milhões de cópias de “Conte-me seus Sonhos”. Para mim o melhor exemplo de contos assim é “O homem que adorava flores”, de Stephen King. Se você não leu, está espalhado por toda a internet… seu conto é escrito em frases e diálogos muito precisos, não tem erros e a idéia é brilhante. Parabéns.

  3. Jowilton Amaral da Costa
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    Confesso que fiquei na dúvida sobre as “duas meninas”, Fabiana e Pâmela. São duas personalidades? Ou só um sonho mesmo? Quando o narrador falou: “… e tudo se apagou…”., imaginei que ela tivesse sido dopada pela bebida oferecida pelo rapaz e depois seria estuprada. contudo, ela acordou em casa. Não captei adequadamente a trama, acho. Ficou tudo um tanto dúbio ao meu ver. Talvez fosse essa a intenção do autor. Boa sorte.

  4. Edivana
    22 de fevereiro de 2015
    Avatar de Edivana

    Quem não acreditaria? Ficou bem desenvolvida a história, apesar de desconfiarmos cedo da dupla personalidade da garota. O que é curioso, pois é sempre um bom contraponto a se explorar, o anjo e o diabo. Nesse caso, vamos tratar de observar a mente. Melhor não reprimir desejos. Abraços.

  5. Alexandre Leite
    21 de fevereiro de 2015
    Avatar de Alexandre Leite

    Texto conseguiu agregar sensualidade e caminhou com delicadeza até o final.

  6. Leonardo Jardim
    20 de fevereiro de 2015
    Avatar de Leo Jardim

    Prezado autor, optei por dividir minha avaliação nos seguintes critérios:

    ≋ Trama: (4/5) gostei da santinha com dupla personalidade. Lembrou-me um episódio d’As Brasileiras.

    ✍ Técnica: (4/5) muito boa, gostei bastante.

    ➵ Tema: (2/2) dentro: luxúria, vaidade, etc. (✓).

    ☀ Criatividade: (1/3) como já disse acima, não é a primeira vez que vejo isso.

    ☯ Emoção/Impacto: (3/5) gostei de modo geral, me diverti. Um bom conto.

    Único problema encontrado:
    ● esperavam na filha (fila)

    • Leonardo Jardim
      20 de fevereiro de 2015
      Avatar de Leo Jardim

      Obs.: ficou fora de minha lista apenas pelos critérios de desempate 😦

  7. alexandre cthulhu
    20 de fevereiro de 2015
    Avatar de alexandre cthulhu

    achei o texto bem redigido. Percebi que a jovem peca e admite, mas dá a entender que fora tudo em sonhos e noutra personagem ( Pamela). Achei original mas as descrições são um pouco turvas.
    Contudo gostei do que li
    parabens

  8. Rodrigues
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigues

    Conto bom, pois passa a impressão de que o problema da garota não irá acabar. Gostei da dualidade entre o dia e a noite, do desenvolvimento do personagem na história e achei a escrita bem fluida. Porém, para um conto sobre luxúria, achei meio casto, faltou um pouco de sacanagem.

  9. Swylmar Ferreira
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Swylmar Ferreira

    Texto interessante, Afrodite. Bem escrito, objetivo, bem narrado e também bom timing, a conclusão poderia ser mais apimentada, mas ficou legal.
    Afrodite, uma duvida. A personagem tinha dupla personalidade Fabiana/Pâmela? Ou …
    Parabéns!

  10. Sidney Muniz
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Sidney Muniz

    Uma boa narrativa. a estória nem tanto.

    O conto tem uma temática/trama interessante, mas não senti que o autor(a) tenha conseguido me fisgar como desfecho. Mas como ressaltei a narrativa convida a leitura.

    O conto tem um pouco de suspense e isso me agradou.

    No mais, sinto mesmo que por gosto pessoal, a estrutura do personagem e a trama em si não me agradaram o bastante.

    Trama:(1-10)=7
    Técnica (1-10)=8
    Personagens (1-10)=7
    Narrativa (1-10)=10
    Inovação e ou forma de abordar o tema (1-5)=4
    Título (1-5)=4

    Parabéns e boa sorte!

  11. Gilson Raimundo
    17 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gilson Raimundo

    As pessoas reprimidas acabam sempre criando mecanismos para descarregar suas tensões.

  12. Maurem Kayna (@mauremk)
    17 de fevereiro de 2015
    Avatar de Maurem Kayna (@mauremk)

    Acho que o nome diferente para a crise de sonambulismo da noviça não funciona, mas gostei do final. O drama entre a expectativa da familia e seus desejos poderia ser melhor explorado, assim como a luxúria popriamente. Há uma imprecisão na frase “esus havia perdoado a prostituta de ser apedrejada”. O perdão é por algum pecado… e isso evita o apedrejamento, mas da forma como está escrito fica equivocado.

  13. Pedro Coelho
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pedro Coelho

    Um conto bem legal, mas acho que a estória seria melhor trabalhada em um texto maior (sugiro trabalhar nele depois do desafio). Começa um pouco chatinho mas vai se ajeitando e termina muito bem. Quem escreveu tem talento para o que fez. Uma duvida, sonambulismo ou dupla personalidade?

  14. Lucas Almeida
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Lucas Almeida

    Acredito que juntar pecado com sonambulismo não foi uma boa escolha. Para mim, acho que o pecado no seu texto podia ser melhor trabalhado, como algo de plena consciência da pratica para deixar bem mais característico, mais parecido com a vida real. Boa sorte 🙂

  15. Bia Machado
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Bia Machado

    Um conto interessante, que tentou manter a ideia, o foco, dentro das 1000 palavras e que conseguiu. Foi até mais do que o necessário. O conto poderia ter terminado na pergunta do padre. Só queria saber como ela conseguia escapar assim, tão fácil? Achei as falas um pouco artificiais, ou um tanto contidas. Acho que elas poderiam ajudar a suprir a necessidade de um pouquinho mais de espaço desse conto. Mas gostei da leitura.

  16. Carlos Henrique Fernandes Gomes
    15 de fevereiro de 2015
    Avatar de Carlos Henrique Fernandes Gomes

    Afrodite, Afrodite! Seu conto devia ter acabado com a pergunta do padre; seria maravilhoso tentar negar o que talvez não desse para negar.

  17. Leandro B.
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de leandrobarreiros

    Oi, Afrodite.
    Olha, até achei o conto bem escrito, mas não fui cativado pela história.

    Eu entendo como o problema para a personagem possa ser bastante importante, mas acabei não ligando muito para a sua dificuldade em lidar com os seus sentimentos.

    A dualidade Fabi/Pâmela também me pareceu meio forçada e pouco elaborada (limites de palavras, provavelmente).

    Mas gostei de como o final retomou o início, certamente um ponto positivo.

    boa sorte.

  18. Pedro Luna
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pedro Luna

    Sonho? Dupla personalidade? Não vi identificação ao tema. Gostei não :/

  19. rsollberg
    12 de fevereiro de 2015
    Avatar de rsollberg

    Olha, é uma abordagem bem peculiar sobre o pecado.
    Confesso que gosto muito mais de Pamela do que de Fabi, rs.

    A menina tinha um transtorno de personalidade e sabia disso. Penso que basicamente todos somos assim, não nesse extremo, mas nossa mente é multifacetada e adaptável. Somos todos camaleões nesse mundo caótico.

    O texto está bem escrito, peguei apenas uma divergência na grafia do nome Thomas. A estória tem inicio, meio e fim, ou seja, o limite de palavras foi bem usado. O desfecho surpreendeu e, portanto, também cumpriu seu papel (tendo em vista o estilo da narrativa).

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  20. Rodrigo Forte
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigo Forte

    Pobre Fabiana. E até meio irreal acreditar que ainda existam adolescentes como ela, que se importam com os atos que fazem. Em um mundo dominado pelo funk e pela promiscuidade por parte dos adolescentes, pessoas como a sua personagem são cada vez mais raras.

  21. Gustavo Araujo
    10 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gustavo Araujo

    Bacana a história, ainda mais se considerarmos o limite imposto pelo desafio. Algumas construções precisam de revisão, no entanto, como o uso de preposições. Também acho que o número do mandamento contra o qual se pecou está errado, mas esse é só um detalhe menor. Thomaz ou Thomas? De todo modo, gostei da levada meio YA que permeia o texto. O trecho em que Fabiana/Pamela pula a janela e se manda para a balada foi muito bem escrito. Pude sentir a sensualidade dela pulsando. Como sugestão, talvez porque eu goste de twists e surpresas no fim, acho que o padre poderia ser o próprio Thomaz. Já pensou? A menina puritana-que-quando-dorme-se-transforma tendo desejos pelo padre? Bem, pensando melhor, acho que não ficaria tão bom assim, rs Meio “pássaros feridos”, né? Bom trabalho!

  22. Cácia Leal
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Cácia Leal

    Interessante a história, mas o final deixou um pouco a desejar. Ela sabia ou não que tinha dupla personalidade? Pouco antes, ela parecia apenas achar que era sonâmbula, sem saber de nada. Realmente, confusa essa parte. Acho que precisaria ser repensado o final.

  23. Anorkinda Neide
    7 de fevereiro de 2015
    Avatar de Anorkinda Neide

    ahh tadinha…
    tenho horror dessas limitações que as religiões impõem..fico zureta de raiva..rsrsrs
    é um conto muito bonito, parabens!

    abraço

  24. mariasantino1
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de mariasantino1

    Oi, tudo bem?

    Não sei se eu entendi, será? Achei que foi bem corrido o que me deixou em dúvidas.

    Na minha bíblia o sétimo mandamento é o “Não adulterarás”. Bem, se estiver certo, então eu fiquei confusa, porque a Fabiana não era só uma mocinha ainda? (adolescente) e pelo que você ofereceu, não deixou claro que a ela era casada, então não houve adultério no sentido de traição conjugal (ou quebra de confiança entre duas partes que mantém algum laço afetivo. Algo assim). Agora, se for outro tipo de adultério, deveria deixar mais claro, porque quando você fala da Pâmela, como sendo a outra personalidade da Fabiana (SantinhaxSafadinha), fica confuso pela menina não saber o que faz, o que quebra qualquer sentimento de culpa, já que ela não faz isso consciente.
    Se posso, sugiro exatamente isso. Em uma outra abordagem (talvez, se assim você quiser), com mais caracteres, você sinalizaria que a moça em questão já havia tido um surto, que fazia algum tratamento para curar a bipolaridade e, depois, mostrar a outra face da moeda, com ela consciente de tudo, pecando porque queria se libertar. Acho que ficaria interessante, instigante e teria a surpresa para o leitor.

    Catei uma bobagem –>> como se todas as pessoas que esperavam na filha (FILA) lhe olhassem.

    Boa sorte e desculpa se não entendi seu conto em sua totalidade (mas acho que passei perto, não?)

    Abraço!

  25. Andre Luiz
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de Andre Luiz

    Olá, cara Afrodite!

    A) primeiramente, quero salientar meu apego pelo lirismo da obra. Você soube construir um cenário, personagens e todo um contexto sem deixar de lado a estética, a literária e a melodia veloz que um cinto deve ter. Parabéns!

    B)Contudo, senti falta de ação na trama, não necessariamente lutas ou discussões,mas algo que realmente prendesse o leitor no texto, de forma que ele se sentisse dentro da história. Sugiro deixar a narrativa um pouco mais limpa e reestruturação os períodos de narração espacial, em que o narrador descreve ações e cenários, poios, mesmo que tenha ficado lírico, acabou parecendo mecânico na medida em que o texto avançava. No mais, apenas pense no nome do garoto. É Thomas, Thomaz ou Thomás? Sinto que o terceiro nome se encaixaria melhor na ambientação no Brasil. Abraços e boa sorte!

  26. Luis F. T.
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de Luis F. T.

    Texto criativo e bem redigido. Gostei bastante do final.

    Únicas ressalvas foram dois typos que fizeram com que a leitura travasse por uns 3 a 5 segundos (muito em razão de minha lerdeza de raciocínio também): o primeiro no trecho “pessoas que esperavam na filha lhe olhassem” e o segundo com o nome do personagem Thomaz, que logo no começo é escrito com “s”, o que me fez pensar, quando narrando a parte da Pâmela, que se tratava de um outro rapaz, o que prejudicou um pouco o impacto no final.

  27. Luan do Nascimento Corrêa
    6 de fevereiro de 2015
    Avatar de Luan do Nascimento Corrêa

    Achei legal o contraste da “santa” e da “pecadora”. Creio que a referência aos mandamentos foi um equívoco, pois os pecados não se apresentam neles. Para além, gostei muito do conto, parabéns!

  28. Brian Oliveira Lancaster
    5 de fevereiro de 2015
    Avatar de Victor O. de Faria

    Meu sistema: EGUA.

    Essência: Bem, pegou todo o sentido da coisa que o mundo nos divulga. Nota – 9,00.

    Gosto: Particularmente gosto de textos leves. Apesar deste desafio abordar vários tipos polêmicos, essa história foi contada de forma suave, fácil de ler. O final reflexivo foi muito bom. Nota – 9,00.

    Unidade: Acho que apenas uma frase me incomodou (“chegar cheirando”) soou meio estranha. De resto, não vi nada fora dos padrões. Nota – 9,00.

    Adequação: Apontou vários personagens que se encaixam nessas facetas sem precisar recorrer a malabarismos literários. Nota – 9,00.

    Média: 9,00.

  29. rubemcabral
    5 de fevereiro de 2015
    Avatar de rubemcabral

    Então, achei o começo do conto bem promissor, mas alguns erros posteriores deixaram um aspecto de falta de pesquisa. O sétimo mandamento segundo a Igreja Católica é “não furtarás” e, portanto, não teria a ver com a confissão. A atitude da moça e de sua mãe (indiferente) no final, pareceram-me muito estranhas.

  30. Thales Soares
    5 de fevereiro de 2015
    Avatar de Thales Soares

    O conto está muito bem escrito, leve e gostoso de ler. Esse foi um grande ponto forte. O ponto fraco, para mim (agora entra uma opinião extremamente pessoal e de que não deve de forma alguma tirar o mérito do autor), é que eu achei a história meio água com açúcar. Não foi capaz de me conquistar. Infelizmente eu sou uma pessoa com bem pouca cultura, nem sei qual é o sétimo mandamento. Então acho que eu perdi o grande “chan” do desfecho da história. E como essa realidade apresentada pelo enredo é bastante distante da minha, não fui capaz de me identificar com a obra.

  31. Alan Machado de Almeida
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Alan Machado de Almeida

    A história não tem um final que eu achasse grandioso. Foi bem simples, trata da vida cotidiana. Na minha impressão só faltou mais emoção. Sei lá, podia acontecer alguma coisa a mais com a garota na festa.

  32. Mariana Gomes
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Mariana G

    O tema junto com a religiosidade foi bem usado, tinha coisas que eu já esperava, mas foram bem arquitetadas e um tanto surpreendentes. Parabéns e boa sorte!

  33. Ricardo Gnecco Falco
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Ricardo Gnecco Falco

    Gostei da história. Bem escrita e com um grande tom intimista. Se a montanha não vem a Maomé, Maomé vira alpinista.
    😉
    Boa sorte!
    Paz e Bem!

  34. Lucas Rezende
    4 de fevereiro de 2015
    Avatar de Lucas Rezende

    Olá, autor(a).
    Do que eu notei foi apenas um erro. Onde deveria ser fila apareceu um filha. Fora isso, está bem escrito. Porém apenas isso, nada de muito impressionante.
    O potencial da história não foi muito bem explorado, a duplicidade da personagem ficou muito clichê. não percebi um grande clímax na história. O recorrente uso da luxúria está começando a me chatear.
    Não gostei do conto.
    Boa sorte!!!
    May the force be with us…

  35. williansmarc
    3 de fevereiro de 2015
    Avatar de williansmarc

    Olá, autor(a). Primeiro, segue abaixo os meus critérios:

    Trama: Qualidade da narrativa em si.
    Ortografia/Revisão: Erros de português, falhas de digitação, etc.
    Técnica: Habilidade de escrita do autor(a), ou seja, capacidade de fazer bons diálogos, descrições, cenários, etc.
    Impacto: Efeito surpresa ao fim do texto.
    Inovação: Capacidade de sair do clichê e fazer algo novo.

    A Nota Geral será atribuída através da média dessas cinco notas.

    Segue abaixo as notas para o conto exposto:
    Trama: 8
    Ortografia/Revisão: 10
    Técnica: 7
    Impacto: 6
    Inovação: 7

    Minha opinião: Gostei do conto, tem um ritmo bom e a trama é bem interessante. Tem um pequeno erro em relação ao pecado central, nas duas vezes que a protagonista vai à igreja ela diz ter pecado contra o sétimo mandamento, mas esse mandamento é “não roubarás”, na verdade ela pecou em relação ao sétimo pecado capital.

    De qualquer forma, a maneira com que o tema foi usado foi bem interessante, uma possível interpretação é que mesmo sem consciência do pecado, acabamos pecando do mesmo jeito.

    Não encontrei erros de revisão no conto.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  36. AJ Paes
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de AJ Paes

    Bom:

    na 1ª parte temos Fabi, no qual uma irmã quer que ela siga a vocação religiosa e ela era apaixonada pelo popular da escola e se insinuava para ele em pensamentos e sentiu culpada e se confessou ao padre.

    na 2ª parte temos Pamela que saiu feito uma louca na noite e seduziu (ou foi seduzida) e ficou na luxuria com este cara.

    na 3ª volta a Fabiana que na verdade era a Pamela da 2ª parte e se sentiu culpada por ter consumado seu ato de luxuria e se confessou ao padre.

    Pra honesto não entendi.

  37. Tiago Volpato
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de Tiago Volpato

    O texto é bem escrito, mas a história não foi das mais criativas. Tive a sensação de que já li sobre isso várias vezes, faltou alguma coisa pra destacar o seu texto, que deixasse ele diferente dos demais.
    Na ‘parte 2’, você chamou a personagem de Pamela e nas outras de Fabiana. Foi proposital? Tipo uma dupla personalidade maligna? Se sim, faltou você ressaltar mais isso. Se não, foi um erro grande.
    Juntando tudo acho que foi um bom texto.

  38. Pétrya Bischoff
    2 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pétrya Bischoff

    Bueno. Vejamos, o que entendi (certo ou não) é que a mina tinha os sonhos eróticos e afins e esse era seu pecado, visto que fora criada dentro dos dogmas da Igreja. Pois bem, está dentro do proposto. A escrita não apresenta surpresas e a narrativa é simples. Penso que tenha ficado muito “morno” e que o autor poderia ter desenvolvido melhor a ideia. Talvez com um caso de dupla identidade ou algo assim. De qualquer maneira, boa sorte.

  39. Gustavo Aquino dos Reis
    1 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gustavo Aquino dos Reis

    Bem escrito. Diálogos elaborados com esmero. Porém, a história, falha minha, ficou confusa. Fabiana e Pâmela são a mesma pessoa?

    Parabéns pelo conto.

  40. Virginia Ossovski
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Virginia Ossovski

    Muito legal, gosto de finais surpreendentes e esse me pegou direitinho. No começo não gostei muito de ver tanta igreja e padre na história, mas os acontecimentos depois compensaram direitinho. Escrita perfeita. Sucesso no desafio!

  41. Eduardo Selga
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Eduardo Selga

    De há algum tempo não tenho mais dado tanto peso, quando de minhas análises, à coerência temática, considerando muito mais os aspectos da construção narrativa e sintático-semânticos. Por isso, a primeira observação que farei é muito mais no sentido de alertar o(a) autor(a) do que qualquer outra coisa.

    No início e no término do texto temos a informação de que a protagonista diz ter infringido o SÉTIMO MANDAMENTO (“não furtarás”). Ela não afirma ter cometido, portanto, o SÉTIMO PECADO CAPITAL (luxúria).

    Até aí, tudo bem, afinal é possível tocar noutro assunto transversalmente. No entanto, no decorrer do conto, não fica muito claro a respeito de qual (ou quais) pecado(s) o enredo trata. Talvez luxúria, mas não há uma referência muito explícita ao sexo. A mais ousada talvez tenha sido “Eles dançavam cada vez mais juntos e ela gostava da sensação”. Outra possibilidade, mais distante, é a vaidade, mas as referências são antagônicas: ao mesmo tempo em que pelo narrador sabemos que a personagem “Era bonita, sabia. Era mais que bonita, tinha um belo corpo. Passou o batom vermelho com o pincel de maquiagem para uma fixação perfeita e beijou o espelho”, também sabemos que ela optou por rasgar o vestido.

    Se esse último gesto parece contrário a uma possível referência à vaidade, ele adquire um valor simbólico no enredo. É a materialização, nas vestimentas da personagem, da necessidade que ruptura de normas. Foi no ato de FUGIR (e “casa” é um símbolo de segurança e normatividade) que a roupa rasgou e ela conscientemente aumentou o estrago ( “A fuga fez com que o vestido rasgasse na perna, mas ela não teria tempo de trocar. Rasgou o restante na altura do estrago e gostou do resultado.”). Certamente isso se liga à repressão do desejo sexual e das vontades individuais ligadas ao instinto que as religiões de matriz cristã empreendem (a protagonista é católica).

    Simbólica também é a divisão temporal em dia e noite. Durante o dia (a luz, a virtude, o bem, etc.) temos a Fabiana muito cristã e dentro das normas; à noite (as trevas, os vícios, o mal) aparece Pâmela. As personalidades se opõem ou se complementam? É com o leitor.

    O conto lança mão de um recurso bastante usado na literatura fantástica, o duplo, o que, considerando os que li até agora, “Eisoptrofobia”. também utiliza. Ao chegar o final do texto, no leitor fica uma dúvida positiva por demonstrar alguma habilidade do(a) autor(a): Pâmela é a mesma Fabiana que, ao abandonar o papel de boa cristã e temente a Deus muda também de nome? Ou, na verdade, é mesmo um sonho e Pâmela é uma figura onírica?

    Assim como a personagem (Fabiana ou Pâmela?) apresenta um comportamento algo luxurioso e um tanto vaidoso, divergindo da Fabiana que inicia o conto, há pelos menos duas passagens que demonstram que o traço piedoso do cristianismo é atropelado pela personagem noturna: numa, ela ignora o pedinte; noutra, bem mais contundente, ficamos sabendo que “não dava para chegar cheirando poeira e os trabalhadores que ali passaram durante o dia”. Ou seja, em sua opinião, trabalhador fede. Uma postura antagônica, anti-cristã, e que ajuda a montar a ideia de duplo. Principalmente porque, no dia seguinte, ela diz, muito piedosa, “— Hoje é dia de visitar o abrigo que cuida de moradores de rua. Está passando por dificuldades financeiras.”

    Algumas questões gramaticais.

    Em “Jesus havia perdoado a prostituta de ser apedrejada […]”, PERDOADO e DE SER não se relacionam. Deveria ser algo como “perdoado a prostituta e por isso ela não seria apedrejada” ou ainda como “livrado a prostituta de ser apedrejada”.

    Em “não dava para chegar cheirando poeira e os trabalhadores que ali passaram durante o dia”, o correto é CHEIRANDO A POEIRA E A TRABALHADORES .

  42. Alan Machado de Almeida
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Alan Machado de Almeida

    Gostei da história. Simples, mas funcionou para mim.

  43. JC Lemos
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de JC Lemos

    Sobre a técnica.
    É boa, conta bem e descreve o suficiente. Senti falta de algo mais atrativo, algo que se destacasse.

    Sobre o enredo.
    Outra Pâmela? Pintou o cabelo e um conto para o outro… rs
    A pegada da dupla personalidade ficou boa, só achei que precisava de mais. Acho que isso pode acabar pegando alguns nesse desafio. Porém, a essência foi bem contada, e isso me agradou. O bem e o mal dividindo o mesmo corpo, cada um assumindo em seu turno.

    Parabéns e boa sorte!

  44. Gustavo de Andrade
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Gustavo de Andrade

    OLÁ! Bem, o sétimo mandamento bíblico é contra o adultério, certo? E o católico é contra o roubo, mas vamos entender que seja o bíblico. Como ela cometeu adultério se não tem relação com ninguém? Talvez seja questão de romper a castidade antes do casamento, os neo-mandamentos, mas poderia ter ficado mais claro.
    Anotações:
    “Ele não foi à missa, havia recusado seu convite. No fundo, sabia que o garoto mais popular do colégio nunca iria” –> a caracterização do garoto foi meio forçada. Além disso, talvez faltou um pronome ou apelido entre “No fundo,” e “sabia”, pois pode dar a entender que Thomas não foi à missa pois no fundo sabia que o garoto mais popular do colégio nunca iria.
    “Pâmela se admirava no espelho” –> é complô?
    “Thomaz perguntou” –> o Thomas mudou de nome?
    “Era sempre o ato final e tudo se apagou.” –> já aí está bem claro que Fabiana e Pâmela são uma só. Mesmo problema do “Pecados Conjugais”, as coisas já estão bem dispostas e ficamos lendo só para a autora/o autor entregar a resposta que já sabemos. Isso tira o poder de surpresa, de ilusionista da pessoa escritora.
    “— O que você irá fazer hoje?

    — Hoje é dia de visitar o abrigo que cuida de moradores de rua. Está passando por dificuldades financeiras. Pensaremos em uma forma de arrecadar o dinheiro necessário — Fabiana parou um instante e olhou para a mãe, envergonhada. — Antes, preciso falar com o padre.” –> deu a impressão daquela artificialidade de diálogo tão endêmica no “A Batalha do Apocalipse”, do Eduardo Spohr, onde eles discutem sobre desjejum pela manhã carioca e ninguém suprime nenhum pronome nem nada, tudo nos mínimos detalhes gramaticais (e redundantes).
    ” com Thomaz” –> realmente teve um problema de identidade aí.

  45. Sonia Rodrigues
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Sonia Rodrigues

    O domínio do idioma do autor é bom. Suas frases atraem. O estilo é gostoso de ler.
    Começa bem. O leitor fica curioso em saber o que foi que a menina fez e a imaginação dispara. Aí se segue uma lista de coisas que a garota carola faz e torna o meio da história meio tedioso. Acho que poderia citar menos as obras de caridade dela e investir na personalidade, através de diálogos criativos. A agenda de obras de caridade da garota é meio exagerada e a gente fica sem saber se ela faz essas coisas porque quer ou por imposição da família ou para seguir os amigos. Faltou falar como foi que ela conheceu o local do tal baile e como aprendeu a chegar lá, já que a família e o grupo dela não frequentavam o local. Seria interessante o leitor acompanhar o início do desvio de comportamento da garota, que a meu ver nem seria o desvio para o lado do pecado, e sim o desvio para uma lado mais normal da vida de uma adolescente, ir dançar e conhecer rapazes de sua idade, beijar, “ficar”.
    Não gostei do final, não. E este pecado ficou muito subjetivo. A menina na verdade saiu para namorar, só que ela queria, ou uma parte dela queria, pelo que entendi, seguir a vida religiosa. Para mim está mais para conflito de intenções do que pecado. Não matou, não roubou, não traiu, nem mentiu (saiu de casa escondida vale como mentira?) Também está confuso, a mudança de nome parecia indicar uma dupla personalidade, mas como ela tem consciência das duas, parece que esta não foi a intenção do autor.
    Alguns reparos no português:
    A mãe, vestida com a camiseta que comprou na última vez que viajaram para Aparecida do Norte, lhe (a) recebeu dando as bênçãos
    Não dava para chegar cheirando poeira e os trabalhadores que por ali passaram durante o dia. O que aconteceu com os trabalhadores que ali passaram durante o dia?
    ”Pensaremos em uma forma de arrecadar o dinheiro necessário” – esta frase está correta para um texto escrito, mas não convence em um diálogo. Quem diz pensaremos? Vamos pensar soa mais natural.

  46. Fabio Baptista
    31 de janeiro de 2015
    Avatar de Fabio Baptista

    Olá,

    Olha, sendo bem direto – sua escrita até que está legal, tirando um filha no lugar de fila e outros probleminhas de revisão (notei poucos, sonâmbulo sem acento e uma vírgula faltando antes de Fabiane, durante um diálogo), mas a história está muito confusa.

    Ou talvez eu não tenha captado alguma coisa.

    Não entendi o que acontecia com Fabiane à noite. Ela virava Thomaz e ia dar boa noite Cinderela pras minas na balada?

    O pecado também ficou meio obscuro. Para a igreja católica, o sétimo mandamento é “nao furtarás”… que não tem muito sentido. Dependendo da interpretação do texto bíblico pode variar para não adulterarás, mas continua sem fazer sentido, principalmente a pergunta do padre “sozinha ou acompanhada”. Se foi um erro e em vez de mandamento você quis dizer pecado capital, imagino que o sétimo em questão seria a luxúria?

    Enfim… ficou confuso.

    Veredito: a complexidade da trama foi além da capacidade de interpretação desse leitor médio aqui. 😦

  47. Claudia Roberta Angst
    30 de janeiro de 2015
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Ai, ai, quantos pecadores por aqui! Conto bem executado, tornando a leitura rápida e agradável. O recurso da confissão pode se tornar recorrente neste desafio, mas se encaixou bem na narrativa proposta. Não encontrei erros ou qualquer detalhe que travasse a leitura. Bom trabalho. Boa sorte!

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Publicado às 30 de janeiro de 2015 por em Pecados e marcado .