EntreContos

Detox Literário.

Regressão (Angélica Vianna)

dream

I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field

(Viva La Vida – Coldplay)

As lembranças vinham como flashes, uma atrás da outra sem intervalo, umas ordenadas e outras misturadas a uma profunda confusão mental. Depois de vários dias de caminhada com os pés cheios de calos sangrentos, a fadiga era imensa e o tempo e o espaço pareciam o mesmo, nada mudava tudo era abstrato para mim, pensamentos flutuavam em minha mente fazendo me perguntar o que eu estava fazendo ali, mas o dever falava mais alto e a missão deveria ser concluída, entre a dor física e emocional ao ver pessoas daquele lugar levar em seus semblantes os desgastes da luta pela sobrevivência, me fazia questionar onde entrava deus naquela equação. Presenciei o desgosto de um pai ao ver que a criança que acabara de nascer era do sexo feminino e não masculino, vi meninas que deveriam brincar de bonecas serem arrastadas por homens com idades para serem seus avôs, pelos simples fato de representarem certas tribos. Porém eu fui designado para impedir que tropas etiopês  não penetrassem no território e não para me comover com o modo de vida e os problemas daquele povo.

E foi numa montanha ao lado da floresta mais velha do mundo datada da era glacial que passei longos quarentas dias e  tive a impressão que duraram anos. Era verão ,como já não bastasse  o pouco que o deserto proporcionava aos seus viventes naquele período terrível de sol escaldante , considerado como o lugar mais quente do planeta , o primata que domina aquela região os cinocéfalos passam a ser perigosos pela falta de comida levando – o a atacar até mesmo pessoas daquela tribo. Foi nesse contexto que observei no horizonte um cachorro fugindo da fúria daqueles macacos famintos que veio procurar refúgio junto ao posto em que fazia guarda.O olhar daquele cão me estraçalhou o coração e minha primeira atitude foi de aliviar seu sofrimento dando lhe comida que estava a disposição no alojamento. Durante a noite enquanto preparava minha cama dobrável, o cachorro não saia do meu lado. Assim que me deitei ele se pôs em baixo da minha cama e todos que vinham me chamar para montar guarda se assustavam com seus latidos quando tentavam se aproximar.

Os dias se passaram e finalmente iríamos sair daquele local, preparamos todos os nossos equipamentos, desmontamos as barracas e iríamos nos retirar, os outros rapazes já haviam subido nos carros e eu também deveria ir, mas hesitei por um instante. Eu queria levar o cachorro comigo mas não podia, ele estava parado a minha frente com um olhar tristonho, eu não tinha dado a ele nenhum nome, na verdade eu não deveria nem ter me apegado a ele, mas isso me partia o peito. Depois de pensar por alguns instantes subi no carro deixando- o para trás, continuei olhando pelo retrovisor ate que sua imagem desaparecesse por completo.

***

“Ódio e Amor são os dois mais poderosos afetos da vontade humana”. Essa frase vagava pela minha mente, ela estava sendo construída aos poucos, caminhei ate a pequena escrivaninha do meu quarto havia uma carta com o carimbo IHS, peguei-a com rapidez e comecei a escrever no verso, feito isso bastava desenvolvê-la. Minutos depois alguém chamou a minha porta, quando abri fui rendido por três  homens e um deles falou  que eu seria mantido sob custódia e depois seria submetido a prisão preventiva até que meu processo terminasse. Fui interrogado diversas vezes, eles queriam que eu desistisse de contrariar suas normas e códigos de conduta que foram a mim apresentados no dia em que eu decidi me tornar um deles. Mas eu não podia voltar atrás, afinal já estava envolvido até o pescoço . Três anos se passaram e em 1668 fui libertado mediante decreto , lembrei com tanta clareza desse evento como se fosse hoje.

***

Aquela sensação que eu sentia todas às vezes apareceu de súbito, era madrugada eu estava  agoniado  devido minha fraqueza por meu estado debilitado por causa da minha  idade, me sentia fraco como se as batidas do meu coração estivessem descompassadas, eu já havia  perdido a visão e depois disso, tudo tinha se tornado mais difícil, estava sentido calafrios por todo meu corpo e minhas mãos estavam absurdamente frias.

Depois tudo passava, só ficava o silencio e a luz invadia tudo, era a luz mais brilhante e cintilante que eu já tinha visto. Tudo deveria acabar ai. Eu deveria voltar a mim e não sentir mais nada. Mas aquelas ressonâncias do outro não passavam, era como se nos fossemos apenas um habitando o mesmo corpo, eu sempre esperava que todas aquelas inquietações sumissem, porém isso não acontecia, eu ficava preso no outro. Mas aquilo me incomodava, eu sentia como se  nos fossemos totalmente diferentes. Eu um soldado legionário francês , ele um papa português.

Fui interrompido do meu transe por minha terapeuta, ela estava com o semblante intrigado  e foi logo me perguntando se dessa vez tinha dado certo, apenas abaixei a cabeça com uma profunda tristeza que se espalhava por meu corpo deixando-me  imóvel . Senti a sua leve mão tocar meu ombro e ouvir suas palavras saírem bem baixinhas e gentis .

Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas à noite.

E assim terminava mais um dia da minha terapia de regressão. Ao fim de tudo percebi que nos dois fomos apenas marionetes em uma solitária corda.

39 comentários em “Regressão (Angélica Vianna)

  1. Eduardo Barão
    4 de outubro de 2014

    Construções confusas, narrativa repleta de erros, final com o mesmíssimo efeito de um balde de água fria. Espero ler outras coisas do autor em desafios futuros para desfazer essa impressão tosca que tive na atual leitura.

    Boa sorte.

  2. Fabio D'Oliveira
    4 de outubro de 2014

    Não me agradou. Precisa de revisão e a história desanda depois da primeira parte. O início, porém, ficou muito bom. A narrativa também promete bastante.

  3. tamarapadilha
    4 de outubro de 2014

    Encontrei bastante erros. Acredito que no começo você começou a narração bem detalhada mas depois foi cansando e simplesmente correu no final. Ficou meio confuso a parte da regressão. Gosto muito da música escolhida.

  4. Edivana
    4 de outubro de 2014

    Gostei da primeira parte, do cão, o resto, creio eu, faltou maior especulação. Está bem narrado, o final tem uma frase de efeito interessante, mas creio que a história não me pegou pelo coração.

  5. Andre Luiz
    4 de outubro de 2014

    Gostei do tema e da escolha da música, bem como do nome do texto e do pseudônimo(que, por sinal, acabou denunciando o final do conto). Quanto à trama, ficou um pouco confusa, sendo que, sugestão pessoal, eu separaria tudo em mais parágrafos; que aparentemente se tornam mais atraentes e dividem melhor as ideias. Quanto ao enredo, gostei bastante da regressão, assim sendo uma viagem também ao leitor. O final foi arrebatador, algo que tocou. “Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas à noite.” Parabéns pelo conto!

  6. Eduardo Selga
    3 de outubro de 2014

    Como qualquer narrativa, um conto precisa ser auto-suficiente, falar por si mesmo, ainda que sua arquitetura seja intertextual, ou seja, inspirada noutra obra, de maneira que se houver por parte do leitor desconhecimento da fonte primária, isso não prejudique a recepção textual.

    Isso se faz necessário lembrar, pois “Regressão” apresenta uma lacuna coesiva que talvez se explique quando nos remetemos à letra de “Viva la Vida”, música usada como substrato. Esta, ainda que não textualmente, faz referência ao poder do Catolicismo na sociedade ocidental, o que se dá desde que ele se instituiu enquanto poder religioso, perpassando o Estado, de modo explícito (como na Idade Média) ou por meio da sutileza dos instrumentos contemporâneos de poder. É em função disso, provavelmente, que decorre o fato de a autora ter escolhido, como personas de um mesmo personagem o legionário e o Papa. Simbolicamente, temos uma antítese: as muitas guerras santas que a Igreja Católica de alguma forma patrocinou e a pretensa santidade de seu chefe maior. A percepção da força estética dessa escolha, porém, está diretamente relacionada ao fato de o leitor conhecer a letra da música. Na versão por mim acessada no YouTube há versos como “meus missionários em uma terra estrangeira” (ou “campo desconhecido”, conforme a epígrafe do conto), “eu sei que São Pedro não chamará meu nome”, “eu costumava dominar o mundo” e “oceanos se abriam quando eu ordenava”.

    É com essas informações em mãos que nos damos conta da existência de dois tempos pretéritos no texto, o que, em certa medida, é uma ousadia: num, o personagem é um legionário francês (referência a “missionários”, segundo a letra); noutro, ele é um Papa oriundo de Portugal. A segunda identidade do protagonista no passado é, provavelmente, uma alusão ao único sumo pontífice lusitano, João XXI, hipótese robustecida pelo fato de a autora citar o também português Padre Antonio Vieira, da Companhia de Jesus –IHS- (“Ódio e Amor são os dois mais poderosos afetos da vontade humana”).

    Entretanto, no corpo textual, se a figura do legionário está clara, a do Papa nem tanto. Como este sucede àquele, tem-se a impressão de que existe apenas um passado, cujo personagem único é o legionário. Faltaram elementos contundentes, que fizessem o leitor associá-los ao religioso. O trecho “caminhei até a pequena escrivaninha do meu quarto havia uma carta com o carimbo IHS, peguei-a com rapidez e comecei a escrever no verso, feito isso bastava desenvolvê-la”, apesar de citar a Companhia de Jesus, não é bastante para isso, por dois motivos, ao menos: em tese, o legionário poderia ter recebido uma correspondência da instituição; um Papa não necessariamente precisa ter vínculos com essa entidade religiosa a ponto de receber correspondência dela. Assim, houve, para o leitor médio, uma fusão entre as personas “legionário” e “Papa”.

    Cabe aqui, contudo, um destaque. O enredo trata de uma regressão, ou seja, um evento da memória. Ora, esta sempre se dá conforme o sujeito presente, e a lembrança nunca é fiel por inteira ao fato ocorrido. Isso significa que nesse restauro do que um dia existiu ocorrem apagamentos ou adições, num processo de ficcionalização, valorizando determinado aspecto na mesma medida em que outro é posto em cores esmaecidas. Esse fator poderia explicar a pouca visibilidade da persona “Papa”, fundindo-se à persona “legionário”. Para isso, porém, seria necessário que o narrador deixasse clara ao leitor a ocorrência do fenômeno, que, embora seja natural e inevitável, o senso comum costuma negar.

    Há muitos erros ortográficos, já citados aqui, e certamente eles atrapalharam muito a absorção do texto, mas gostaria de mencionar uma ocorrência curiosa, que pode ou não ser considerada erro. O parágrafo no qual está escrito “Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas à noite”, estará errado se for a elocução da terapeuta, pois nesse caso faltaria o travessão indicativo; estará certo se for “voz” do personagem-narrador. Nesse caso, mais uma vez, faltou indicação segura ao leitor a respeito de quem está “falando”. De todo o modo, tanto num caso quanto no outro, a citação intertextual de Edgard Alan Poe soa um tanto gratuita, pois a ausência de um enunciador nítido faz com que se assemelhe a um rompante.

    O final é bem interessante. Se temos uma regressão, o sujeito presente é, em tese, o mesmo do sujeito que no passado se desdobrou em duas personas. Ou seja, o legionário e o Papa seriam ingredientes dos quais resultaram o protagonista. Entretanto, ele, numa relação intertextual coma letra de “Viva la Vida”, diz “Ao fim de tudo percebi que nós dois fomos apenas marionetes em uma solitária corda”. Ora, se o sujeito presente diz NÓS DOIS (e não NÓS TRÊS), significa que, ele sendo evidentemente uma pessoa, ambas as personas do passado, juntas, formam, para ele, uma só. A autora põe em foco, portanto, a questão da alteridade. Ou seja: o outro em mim, quem é? Sou eu mesmo em outra(s) versão(ões) completamente distintas ou a diferença é mínima o bastante para ser possível falar me NÓS?

  7. Willians Marc
    3 de outubro de 2014

    Olá, a ideia foi boa, mas foi executada mal. Acredito que as duas histórias do passado deveriam ter sido melhor desenvolvidas. Minha sugestão é acrescentar algo que deixasse mais claro o quanto somos marionetes de um possível deus ou destino. Os erros de revisão já apontados pelos colegas também contribuem negativamente no entendimento do texto.

    Se você não conhecer, escute o álbum “Scenes from a memory” do Dream Theater,
    a ideia contada nessas musicas é bem similar ao que você usou aqui e até pensei que o conto fosse baseado nele ao ler o titulo regressão..

    Abraço.

  8. felipeholloway2
    3 de outubro de 2014

    O título do conto já entrega a natureza da experiência, então não vi o final como Deus ex machina (até porque Viva la Vida, com um verso inicial como “I used to rule the world”, sempre me deu a impressão de abordar mesmo algo neste sentido). Dos fragmentos de existência expostos, apenas o do cachorro produziu alguma ressonância na minha mente, finda a leitura. Alguns problemas de execução, mas nada que atrapalhasse muito a viagem. No panorama geral, um trabalho mediano, sem grandes ambições.

  9. rsollberg
    3 de outubro de 2014

    Estava achando ótimo. As histórias cruzadas dos relatos, a pegada histórica.
    Entretanto, o final, que deveria surpreender, foi como se tivessem jogado água no meu chope. Ficou parecendo como se todo o introito tivesse sido gratuito.

    Uma pena que não funcionou comigo, estava realmente ligado no começo…

    De toda maneira, parabéns e boa sorte no desafio.

  10. mhs1971
    2 de outubro de 2014

    Gostei muito do conto, bem no estilo de narrativa que aprecio. Sendo intimista, caminha pela mente trazendo detalhamos que vale uma viagem.
    Sentir me bem envolvida na rama e a leitura fluiu docemente com um desfecho que coroou o muito bem. Bons contos são de uma leitura tão envolvente que erros de pontuação passam como apenas fiados esqueci veis. Tantos textos que tem por excelência ortográfica e é concordância não chegam chegam aos pés do que uma história tem por propósito, que entreter e evolver o leitor, para uma viagem além rotina.
    Parabéns, capturou minha admiração.

  11. Felipe Moreira
    2 de outubro de 2014

    Poderia ter sido bem melhor.
    Mais um texto inspirado em Coldplay. A ideia da regressão foi muito boa, com um potencial filosófico gigantesco para o clímax ou o próprio desfecho, mas por erros bobos, o texto não vingou. A pontuação é tão importante que seu texto foi – pra mim – quase totalmente prejudicado por ela.
    O início pareceu uma leitura daqueles narradores da NatGeo e depois o ritmo acelerado, como se o narrador estivesse correndo de um tsunami, fez o trabalho se perder no meio do caminho. Dali em diante, foi uma confusão de eventos e datas.
    Tenho plena consciência que esse texto seria um dos melhores caso recebesse uma revisão antes, porque a ideia abordada foi excelente.

    De todo modo, parabéns pelo trabalho e boa sorte no desafio.

  12. David.Mayer
    1 de outubro de 2014

    A história é legal, mas a questão da pontuação deixou o texto corrido e solto demais. O motivo dele fazer a regressão também não ficou claro para mim. Percebi que o autor quis passar algo filosófico no final, mas acredito que não tenha conseguido. Pelo menos eu não senti o impacto de uma frase bem construída. Enfim, texto mediano.

    O que pode ser melhorado, são as regras gramaticais. Principalmente as virgulas e pontos.
    A história é até interessante, mas o autor peca pela pontuação e alguns errinhos bestas de concordância.

  13. Thiago Mendonça
    30 de setembro de 2014

    Ufa! Conto interessante, porém muito corrido! Gostei do final, porém tive de reler para poder entender toda a história. Tenho umas sugestões para que sua narrativa possa fluir melhor:

    *Você usa parágrafos muito longos. Tente inserir alguns parágrafos menores pra dar uma ‘quebrada’ na narrativa.
    *Usar melhor a pontuação. Variar mais o tamanho das frases e evitar frases longas consecutivas.

    Fora isso, gostei! Parabéns e boa sorte!

  14. Camila H.Bragança
    30 de setembro de 2014

    Prezado/a colega

    Se tudo em vosso texto trata-se apenas de visões de alguém participando de uma “terapia”, concluo que faltou muito e muito pode ser trabalhado ainda. Algumas narrativas ficaram presas de modo simbiótico – benéfico -, com a canção escolhida, já outros, pecaram por não ofertarem o algo mais e muito menos por seguir da mesma forma insólito-ilógico-mal dosado. Corroboro com as palavras de Mr. José Geraldo Gouvêa.

  15. Thata Pereira
    30 de setembro de 2014

    Eu fiquei com uma sensação de “boiando” no começo do conto, quando estava começando a me envolver ele quebra no consultório. Acho que, infelizmente, faltou esse tempo. O pior é que tenho mania de ler o título no final do conto, se tivesse lido no começo, ele teria me entregue toda a surpresa do final. Caso essa não seja a intenção, sugiro que mude.

    Boa sorte!

  16. Fabio Baptista
    29 de setembro de 2014

    ======= ANÁLISE TÉCNICA

    Muito corrido. Erros bobos de acentuação, concordância e espaçamento. Uso inadequado da vírgula em muitos pontos.

    Existe bastante clareza na escrita, ao menos.

    – nada mudava tudo era abstrato para mim
    >>> Exemplo de construção que pecou pela falta de uso adequado da vírgula

    – deus
    >>> Deus

    – pelos simples fato
    >>> Concordância

    – etiopês
    >>> Etiopês seria a língua falada, ou algo feito pelos etíopes

    – passei longos quarentas
    >>> Concordância

    – datada da era glacial
    >>> Informação estranha, sem qualquer relevância para a trama

    – dando lhe
    >>> dando-lhe

    – ate
    >>> até

    – chamou a minha porta
    >>> chamou à minha porta (exemplo de frase onde uma crase faz muita diferença)

    – todas às vezes
    >>> todas as vezes

    – estava sentido calafrios
    >>> sentindo

    – silencio
    >>> silêncio

    – Tudo deveria acabar ai.
    >>> Tudo deveria acabar aí.

    – era como se nos fossemos
    >>> era como se nós fôssemos

    ======= ANÁLISE DA TRAMA

    A ideia não é ruim. Mas acho que o título estragou tudo, já entregando o que poderia ser uma boa surpresa no final.

    – a atacar até mesmo pessoas daquela tribo
    >>> Por que os animais fariam distinção?

    – ate que sua imagem desaparecesse por completo
    >>> Cena muito forçada para causar emoção.

    – marionetes em uma solitária corda
    >>> solitária corda ???

    ======= SUGESTÕES

    – Desenvolver melhor as vidas passadas… apenas a do soldado teve um desenvolvimento minimamente aceitável.

    – Mudar o título, para que esse não entregue o final.

    ======= AVALIAÇÃO

    Técnica: **
    Trama: **
    Impacto: **

  17. Carolina Soares
    28 de setembro de 2014

    Olá,

    o enredo do seu conto é bom, porém há muitos erros de pontuação e algumas confusões, do tipo: ” impedir que tropas etiopês não penetrassem no território”(?). Apesar disso, a construção do personagem foi bem elaborada. Boa sorte no desafio!

  18. Pétrya Bischoff
    28 de setembro de 2014

    Gostei da narrativa, bem como das descrições. Houveram os erros já apontados, mas não travaram tanto minha leitura.
    Apesar de gostar do estilo utilizado, não conseguia fazer relação com o todo, até a última parte, que esclareceu e simplificou tudo.
    Não conheço Coldplay, portanto, tive de escutar a música depois. Penso que o autor conseguiu conectar seu texto bem.
    Boa sorte.

  19. Andréa Berger
    28 de setembro de 2014

    Um conto com potencial. Acho que se deixar um tempo na “gaveta”, e revisitá-lo depois irá se tornar um conto muito bom. E da próxima vez, revise com cuidado. Eu sei que é difícil arranjar tempo ou disposição pra revisar o texto depois, mas você pode mandar pra um amigo mais cuidadoso. Um segundo ou terceiro olhar ajuda a perceber coisas que a gente deixa passar.
    Um abraço e boa sorte.

  20. Lucas Almeida
    28 de setembro de 2014

    Bom, acho que entendi a reflexão do texto quando você, autor, usa a regressão para mostrar que, independente das vidas que ele viveu, sempre foi usado por outras pessoas. Estou certo na minha analise?
    Enfim, o pecado do texto mesmo foi a pressa, pois onde deveria ter pontos havia virgulas e vice-versa, e há espaço, de acordo com a musica que usou de inspiração, para mais coisas. Boa sorte 🙂

  21. Lucimar Simon
    27 de setembro de 2014

    Um bom texto. Nada de espetacular. Coisas meio deslocadas, ao meu ver. Faltou uma interligação dos fatos, más como é uma regressão fica bem, porque a regressão não é completa mesmo. Embora tenha uma boa fluidez o textos não prende, não faz tanto suspense, fica desconexo durante e após a leitura final. más é isso opinião pessoa, sem avaliação técnica, porque nem sei fazer isso. rs apenas impressões de leitura simples. Parabéns boa sorte.

  22. Vinicius Lino
    27 de setembro de 2014

    Ainda bem que não participei desse concurso, eu nunca conseguiria ler um conto baseado em uma letra do Coldplay.

  23. Anorkinda Neide
    26 de setembro de 2014

    marionetes em uma solitária corda?
    acho que o autor fez uma reflexão aqui, no pensamento,nao ficou claro pro leitor do q se trata…

    esta primeira frase aqui ‘As lembranças vinham como flashes, uma atrás da outra sem intervalo, umas ordenadas e outras misturadas a uma profunda confusão mental. ‘
    eu acho q deveria ser bem separada do paragrafo seguinte, pq eu me confundi total aqui.. viajei no enredo e depois percebi q nao era nada daquilo, embolou e demorei pra desenredar…

    Então, é a estrutura que não está boa, para deixar mais claro que se trata de episódios de vidas passadas que ele está revisitando. E depois, ao final, a terapeuta faz uma pergunta, parece q eles querem desvendar algo com essas regressões e nao alcançaram o objetivo… o q eles queriam descobrir? ficou esta lacuna impossível para o leitor completar.

    Eu nao acho que a letra do Coldplay remeta à regressão.. mas, tudo bem que o autor assim interpretasse, mas poderia então colocar alguma referência às coisas que são narradas na canção.. enfim, tem potencial, mas precisa trabalhar em cima deste texto. ok?

    Abração

  24. Miguel Bernardi
    26 de setembro de 2014

    Bem… acho que faltou uma pequena revisão. Quando o texto é revisado, a narrativa flui melhor, o leitor consegue se entender melhor com o autor, e captar melhor a mensagem passada. Eu gostei do conto, achei intrigante, mas creio que não o entendi totalmente.
    Irei relê-lo, tentarei entedê-lo, e voltarei a comentar. Por agora, ficou um pouco confuso. Consegui encaixar algumas peças… talvez expandir mais o conto, detalhar um pouco mais o final – que soou abrupto – seria uma boa ferramenta.

    Abraços, Dream.

  25. Swylmar Ferreira
    25 de setembro de 2014

    Oi Dream
    O tema escolhido – regressão – é deveras interessante. Posso estar enganado mas me pareceu que a história estava incompleta, que faltava alguma coisa. Fica a titulo de sugestão uma breve explicação em um paragrafo de introdução. A linguagem usada estava legal, faltando apenas fazer uma breve revisão. Boa sorte.

  26. Claudia Roberta Angst
    24 de setembro de 2014

    Uma boa revisão é sempre bem-vinda e conserva os leitores mais chatos..rs. Confesso que perdi a linha da sua ideia com as pequenas narrativas. Não consegui me ligar ao proposto. Regressão é um assunto, mas requer foco para manter o interesse do leitor. Sinto que o autor terá mais sucesso na sua próxima tentativa. Boa sorte!

  27. piscies
    24 de setembro de 2014

    A ideia do conto é interessantíssima, mas foi um sacrifício entender o que você queria passar com ele. As frases enormes não ajudam a entender a idea passada em cada sentença. Sugiro que você treine melhor sua pontuação e sua redação em geral. Você precisa treinar melhor a forma com que você passa suas ideias para seus leitores. A pausa é uma das principais ferramentas do escritor e não vi muitas delas por aqui.

    Também não consegui pescar o paralelo entre a música do coldplay e o conto. Dá para ter uma breve ideia de que talvez o personagem principal tenha regredido tanto em suas sessões de regressão que ele tenha voltado aos tempos bíblicos… mas não ficou claro no texto.

    Resumindo: ótima imaginação, mas a técnica precisa melhorar bastante. Continue lendo, estudando e treinando muito!

  28. fmoline
    24 de setembro de 2014

    Foi um texto muito rápido e o autor metralhou muita informação. O que poderia parecer ruim em uma primeira leitura, se encaixou bem com a trama que, por sinal, é bem original. Gostei bastante da ideia da psicologia de regressão e gostaria de conhecer a música ( mais uma para pesquisar haha )

    Boa sorte.

  29. José Geraldo Gouvêa
    23 de setembro de 2014

    Achei um texto fraquinho. O tema da regressão, da forma como tratado, funcionou como um broxante. No fim tudo ‘era sonho’. Isso é meio desagradável se não for bem feito. Nesse caso me pareceu que não foi, pois antes de derrubar o leitor com a revelação de que era só uma regressão o texto falha em convencer o leitor de que poderia tudo estar acontecendo.

  30. Fil Felix
    23 de setembro de 2014

    #O que gostei: já escrevi um conto sobre regressão e o onírico é um tema onipresente em minha escrita, então me identifiquei com a temática logo de início. A falta de vírgulas me fez pensar se foi de propósito, o que exige um desenvolvimento muito bom, mas…

    #O que não gostei: há alguns erros de digitação evidente (como espaçamentos), o que me leva a crer que a falta de vírgulas foi falta de atenção. E isso acaba prejudicando a leitura, ficando muito corrida. A divisão por blocos, cada um com sobre uma vida, ficou muito superficial. Como comentaram, o leitor meio que “boia” na história.

    #O que mudaria: uma revisada pra deixar o texto mais fluído e dobraria de tamanho, pra dar tempo de explorar cada vida de uma melhor forma. Assim o leitor se identifica mais. Ou tratar de uma “regressão” só.

  31. Gabriela Correa
    23 de setembro de 2014

    Sua escrita é clara, boa de se ler. O tema da regressão, porém, não me agradou: me soou confuso e, por gostar muito dessa música do Coldplay, esperava uma abordagem mais ousada dessa letra tão bonita.
    Isso não significa, entretanto, que não tenha gostado de seu conto. Gostei e vejo potencial. Continue investindo. Parabéns e boa sorte!

  32. JC Lemos
    23 de setembro de 2014

    Olá, tudo bem?

    Essa ideia principal, do velho contando a história, lembrou-me As Crônicas de Artur. Acho que os colegas abaixo já disseram tudo referente à parte gramática do texto. Ficou um pouco “desleixado” sim. 😦
    E pode ser impressão minha, mas em certo momento você utiliza a palavra “carro”, que não ficou muito bem empregada, ao meu ver.
    Porém, pode ser que o autor esteja ainda no começo, e isso é bom, pois veio ao lugar certo!

    Eu não curti muito, mas espero que outros possam apreciar.

    De qualquer forma, parabéns e boa sorte!

    Continue escrevendo!

  33. Gustavo Araujo
    22 de setembro de 2014

    Tive a sensação de se tratar de um esboço. E não digo isso apenas por conta dos diversos erros de digitação e vírgulas mal colocadas. A ideia em si parece bastante crua. Nenhuma das realidades apontadas é abordada com profundidade. O resultado é que o leitor fica literalmente boiando. Não me entenda mal. A premissa é excelente. Creio que se aprofundada resultará em um conto muito interessante. Só mais uma coisa: sugiro alterar o final, ou pelo menos a maneira como é revelado o fato de se tratar de uma regressão; do jeito que está pareceu uma solução imediatista, arranjada, quase um “deus ex machina”. Não desanime. Bora escrever!
    Ah, gosto muito do Coldplay 😉

  34. Brian Oliveira Lancaster
    22 de setembro de 2014

    Ideias grandiosas, mas as construções ficaram um pouco confusas. Juro que não associei o tema ao fato. No final entendi tudo. A banda tem umas músicas bem legais, como Clocks. Você tem um potencial enorme, apenas precisa treinar a concisão de argumentos.

  35. José Leonardo
    22 de setembro de 2014

    Olá, autor(a).

    O enredo parece seguir um caminho bem traçado, como se o narrador estivesse no fundo do oceano e viesse subindo aos poucos — alcançando a superfície, no caso, a realidade pós-regressão.

    No entanto, o tema não está entre minhas preferências e a narrativa o afastou ainda mais de mim. Temos de ter o máximo cuidado antes de publicar, e o presente texto precisava de revisões (sobretudo quanto à vírgula e acentuação).
    Ainda que as lembranças de outras “vidas” venham em quadros independentes entre si, achei o desenvolvimento confuso. A inserção da parte referente ao Padre Antonio Vieira não foi muito bem elaborada. Há trechos truncados principalmente nos primeiros parágrafos (e os erros na escrita causam ainda mais embotamento neles).
    Também não está explícita a motivação para tais sessões (gostaria que houvesse).
    Finalizando: em minha opinião, há muito pouco entre a letra da música e o MOTE da sua história.

    Boa sorte.

  36. rubemcabral
    22 de setembro de 2014

    Não gostei. Não há muito envolvimento de quem lê, há muitos, muitos erros espalhados pelo texto, há trechos que parecem recortados de artigos científicos, outros soam bem anacrônicos…

    Enfim, o conto pede uma boa revisão, quanto a aspectos da língua e também quanto ao enredo.

  37. mariasantino1
    21 de setembro de 2014

    Boa Noite!

    Bem, houve pressa. Há desacertos quanto a pontuação (você acabou escrevendo dando espaço e pontuando, ao invés de escrever pontuar e só depois dar espaço) Também faltou acentuar diversas palavras. Revise, ok?
    Gostei das imagens porque gosto do insólito, mas nada ficou claro. Talvez amarrar melhor a trama, inserir reviravoltas, hum?
    Boa sorte.
    Abraço!

  38. Alana Santiago
    21 de setembro de 2014

    Bem, o texto é montado pelas reflexões de uma personagem. Meio confuso pra mim, porque fiquei pensando: qual o porquê de tudo isso? Apesar de ser alguém me contando seus pensamentos e sensações, não tinha mais referências como base: quem era essa pessoa? Eu, pelo menos, não consegui enxergá-la em sua totalidade, a mim pareceu faltar algo para construí-la plenamente. Acho que seria interessante desenvolver mais isso. Uma revisão é necessária, há crases e pontuações incorretas, acento faltando, e o correto é “tropas etíopes”. Talvez a pressa em postar tenham criado essas situações. Boa sorte! 😉

  39. Leandro
    21 de setembro de 2014

    Caro autor, a narrativa fluiu legal pra mim, curta e com bastante detalhes, tem pequenos erros, mas nada grave. Boa sorte!!

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Publicado às 20 de setembro de 2014 por em Música e marcado .