EntreContos

Detox Literário.

O Presente (Cácia Leal)

Sem título

O carro seguia tranquilo pela rodovia. No rádio, um clássico dos anos 80, com Cazuza. De vez em quando, um farol passava veloz na direção oposta, iluminando brevemente a face da motorista.

Jamile mantinha os olhos fixos na pista. Estava compenetrada, não se sabia se no caminho ou nos acontecimentos que marcaram seu dia.

Uma chuva torrencial caía, e o limpador de para-brisa quase não dava conta da demanda e deslizava freneticamente de um lado para o outro.

Teria sido um dia normal de trabalho, não fosse a crítica feroz que o cliente desferira contra seu projeto. Ele não passava de um mal amado, incapaz de compreender a subjetividade da alma humana, porque ele próprio não possuía alma.

Levou o cigarro aos lábios e deu uma tragada. Cretino! Esbravejou. O que é que ele queria? Um tropel de modelos esqueléticas, em minúsculas lingeries, pra vender alguns pacotes de biscoito?… Seria o mesmo que colocar a Sandy pra vender cerveja!… Faltou originalidade!… Olha quem fala! Você e suas perucas de pelo de cachorro! Falta é espelho na sua casa!

Cansada daqueles comentários depreciativos que a estavam deixando deprimida, ela resolveu prestar mais atenção à rádio, que agora tocava Guns N’ Roses, com algum sucesso dos anos 80, algo que comparava a imagem da amada ao sorriso de uma criança e às reminiscências da infância.

A noite começava a despontar com bastante rapidez por causa da chuva.

Faróis iluminavam repentinamente a rodovia a sua frente. Ora ou outra, algum veículo apressado invadia a contramão para ultrapassá-la. A jovem não se importava e até diminuía um pouco a velocidade para lhes facilitar.

“Ohh! Ohh! Sweet child o’ mine / Ohh! Ohh! Sweet love of mine”… dizia a música que ecoava no ar. E voltava a falar do sorriso da amada e do lugar especial, em sua infância, para onde esse sorriso o levava.

Outra tragada no cigarro. Resolveu trocar a rádio, antes que enlouquecesse de vez com toda essa melancolia. Filho d… Foi o que lhe veio à mente ao relembrar da reunião. As peças estavam muito bem elaboradas: uma família feliz, sorridente, com crianças alegres… tudo o que um consumidor deseja para seu lar.

A chuva começava a querer diminuir. Outro carro começou uma ultrapassagem, sem prestar a devida atenção, porque, logo à frente havia uma curva, de onde surgia outro automóvel, na direção oposta. O carro que tentava ultrapassar Jamile acelerou para terminar a manobra. Uma ação mal calculada e mal planejada. A garota tentou diminuir a velocidade para ajudar outra vez. No entanto, ao retornar à pista, o outro veículo perdeu o controle da direção e acabou esbarrando no dela, antes de sair da rodovia e capotar diversas vezes com violência. Jamile também foi jogada para fora da estrada e seu carro acabou capotando, embora com menor intensidade.

O automóvel dela acabou parando no meio do matagal, com as rodas para o ar. Com o impacto, a jovem bateu a cabeça e perdeu, por breves instantes, os sentidos. Veio a acordar com as pancadas em sua janela de alguém que a chamava desesperadamente. Olhou aquela figura, porém não a reconheceu. Estava zonza demais para atinar qualquer coisa.

Jamile sentiu a fumaça penetrar em seus pulmões e percebeu, então, do outro lado, as chamas que se espalhavam rápido dentro do automóvel, talvez por causa da equação não muito exitosa: cigarro aceso, adicionado ao tecido espumoso dos bancos, multiplicado pelo capotamento, elevado ao quadrado.

Apavorou-se e procurou, mais que depressa, soltar seu cinto de segurança. A pessoa do outro lado forçava a maçaneta e puxava a porta, que estava emperrada.

Com muito custo, Jamile conseguiu abandonar o veículo, já em chamas por dentro. Afastou-se, junto com sua salvadora, meio que se arrastando pelo chão, pois sentia, suas pernas ainda fracas para conseguir sustentá-la. Tossiu bastante, a fim de expulsar a fumaça de seu organismo.

Agora podia observar melhor a mulher que a salvara. Aparentava uns 30 anos, possuía cabelos negros, cortados à altura dos ombros, e escorridos por causa da chuva que insistia em cair.

Lembrou-se do outro veículo:

– Temos que ir até lá! – Disse. – Temos que ver se alguém precisa de ajuda!

– Não se preocupe. – A mulher assegurou. – Era eu quem dirigia aquele carro.

– Nossa!… – Jamile admirou-se. – Como você conseguiu escapar sem ferimentos? O carro capotou com tanta violência!

A mulher encolheu os ombros, demonstrando também não saber o porquê. E quis saber se ela estava bem, apontando para sua testa.

Jamile assentiu com a cabeça e levou a mão ao local. Realmente, agora sentia a dor que provinha de um corte e percebeu um líquido, mais denso que a água da chuva, que lhe escorria da testa.

– Será que você poderia me ajudar? – A salvadora solicitou a Jamile, que não teve como recusar tal pedido: – Eu preciso encontrar um pacote que estava dentro do meu carro. É muito importante pra mim. Hoje é aniversário da minha filhinha e ela queria muito esse presente. Cada vez que passava a propaganda na TV, seu rostinho se abria em um maravilhoso sorriso e me pedia aquele brinquedo. Eu não tive como negar diante de um sorrisinho tão mágico como aquele…

Jamile achava justo ajudá-la com algo tão simples. Levantou-se, com dificuldade, e acompanhou a mulher até o outro carro, que parecia bastante destruído por conta do sucessivo capotamento.

A mulher explicou que se tratava de uma caixa retangular, embrulhada com um papel colorido, cheio de balões de aniversário. E ambas começaram as buscas, primeiro dentro do automóvel virado. Em seguida, passaram a buscar nos arredores, em meio ao mato que cercava o local.

Alguns metros adiante, do outro lado, Jamile avistou algo que se assemelhava à descrição e foi conferir. Era o embrulho, exatamente como fora detalhado.

Nisso, a jovem ouviu outras vozes aproximando-se. Queriam saber como ela estava. Jamile caminhou até o casal e alegou estar bem. Era um senhor de meia idade e sua esposa um pouco mais jovem que ele. Explicaram que estavam no terceiro carro, o que vinha em sentido contrário, mas que demoraram a vir em socorro porque estavam acalmando os netos que haviam ficado no acostamento.

– Você sabe se os ocupantes desse outro veículo também estão bem? – A mulher recém-chegada perguntou.

– Ah, sim. – Jamile respondeu. – Ela estava aqui agorinha mesmo. Até me ajudou a sair do carro. Vocês não a viram?

A mulher abanou a cabeça e afirmou tê-la visto sozinha o tempo todo.

Jamile não deu muita atenção ao comentário, afinal, ela estava longe demais para ter uma boa visão do que se passara ali, sem contar que começava a escurecer e a chuva piorava essa percepção.

O senhor começou, então, a examinar os destroços com mais atenção, em especial o para-brisa destruído. Aproximou-se mais e, com a ajuda da lanterna do celular, clareou o que sobrara dele. Percebeu manchas de sangue nas pontas dos pedaços de vidros que haviam permanecido no lugar. Parecia que alguém havia sido projetado por ali.

Jamile ainda buscava sua salvadora com o olhar. Não a estava vendo em lugar algum. Devia ter se afastado para procurar aquele pacote, pensou.

O senhor, curioso como ninguém, passou a iluminar mais o local ao redor, a fim de averiguar outras possíveis vítimas. E viu, bem distante, uma mancha escura em meio à mata, como um corpo caído ao chão. Foi até ele e sua atitude chamou a atenção das duas mulheres, que o acompanharam.

Era o corpo de uma jovem, cerca de uns 30 anos, cabelos escuros encharcados pela chuva, cortados mais ou menos na altura dos ombros…

O senhor direcionou o foco da lanterna para o rosto dela e Jamile a reconheceu, estupefata, embora não conseguisse compreender ao certo o que se passara ali. Olhou para o pacote em suas mãos e outra vez àquele corpo caído, àquela face que jamais esqueceria. Não tinha mais palavras.

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32 comentários em “O Presente (Cácia Leal)

  1. fernandoabreude88
    15 de janeiro de 2014

    Gostei do conto por parecer aquelas lendas urbanas que nos causam arrepios na espinha e ficam no nosso imaginário. É simples, com a obviedade dos “causos” de terror e prende a atenção.

  2. Frank
    15 de janeiro de 2014

    Bem escrito, mas essa história de ver o sujeito e depois constatar o que foi verificado está muito manjada…

  3. Leandro B.
    14 de janeiro de 2014

    Então…
    Estou meio dividido. O conto é bem escrito, (muito)bem ambientado. O(a) autor(a) recebe, por isso, meus parabéns. O problema é que, como em outras histórias, busca-se um impacto no final que simplesmente não acontece. Desde que a moça que gosta dos anos 80 é salva sabemos exatamente o que está acontecendo. Mais problemático é que sabemos que deveríamos esperar alguma surpresa.

    Está tão bem ambientado que eu odiaria dizer algo como “da próxima vez você podia tentar isso”. Torço para que o(a) autor(a) retrabalhe essa parte, ou eliminando a expectativa de surpresa que não deveria existir ou modificando o final.

    Enfim, bom conto.
    Parabéns.

  4. Caio
    13 de janeiro de 2014

    Olá. Lendo todos os contos, sabe, o seu tem um cenário muito distinto. O de todo mundo é numa casa em algum lugar, e só de ter um assim na estrada num dia chuvoso, já marcou diferente na minha cabeça. Acho que tá mesmo previsível, mas tudo bem. Acho que mais do que o enredo, você devia se preocupar com a realidade das pessoas nos seus textos. Tem vezes que a gente como autor tem uma informação que queremos que o leitor saiba, mas ela simplesmente não tem lugar. No conto, um exemplo disso é a parte em que a mulher fala sobre o presente. Ok, ela morreu, mas ainda é gente, e numa situação assim, ou em qualquer situação eu acho, o máximo que alguém diria é “me ajuda a achar um pacote, é um presente pra minha filha, é importante”. A fala como você fez ficou excessiva e soa forçado. A reação das pessoas é muito leve também, foi um acidente grande, devia ter muito mais pânico na protagonista. Depois chegam os outros e de novo você superexpõe ao contar o motivo da demora. É legal saber esses detalhes como autor, do por que eles demoraram, mas na ocasião de um acidente ninguém perguntaria ou falaria espontaneamente tanto assim. Se você faz questão de explicar, coloque como narração, em vez de fala, o autor contar é melhor que os personagens fazerem relatórios de tudo. Espero que faça sentido e ajude aí, abraços

  5. Pedro Luna Coelho Façanha
    13 de janeiro de 2014

    Sinceramente..achei previsível demais.:/

  6. Paula Melo
    12 de janeiro de 2014

    Adorei o conto,apesar de pequeno conseguiu passar a tensão, revolta e melancolia dos momentos,os detalhes deram uma certa vida aos acontecimentos.
    Achei um texto meio previsível,mas isso não o torna um texto ruim.
    Bem estruturado,bem escrito e pelo tamanho bem desenvolvido.
    Parabéns!
    Boa Sorte!

  7. Raione
    11 de janeiro de 2014

    Achei um pouco improvável duas mulheres, uma delas com um ferimento na cabeça, vasculhando a margem de uma estrada atrás de um presente, debaixo da chuva, logo depois de um acidente com capotamento, e tudo numa naturalidade impressionante. Mesmo que o tema não existisse, acho que o leitor sacaria bem rápido que a mulher estava morta. O começo do conto, onde ficamos sabendo das frustrações da moça com o trabalho, parece um pouco gratuito. Se o trabalho dela se ligasse de alguma forma a outra mulher, àquele embrulho, se fosse estabelecida uma relação maior entre Sweet Child O’Mine, a peça publicitária com “uma família feliz, sorridente, com crianças alegres” e a espécie de missão que a mulher morta lega à moça… quero dizer, mais do que associações simples… Contudo, a leitura é agradável e o conto está bem narrado, com exceção talvez da cena do acidente, que, como diria uma tia, ficou meio chocha, com um “acabou” repetido três vezes.

  8. Tom Lima
    8 de janeiro de 2014

    O final se torna previsível por causa do contexto do desafio.
    Ficamos procurando pelos fantasmas enquanto lemos qualquer um dos textos.
    Caso contrário teríamos uma duvida no momento do salvamento.

    Parabéns.

  9. Marcelo Porto
    8 de janeiro de 2014

    Uma boa história. Previsível, mas bem construída.

    A autora entrega o final no momento em que a outra mulher pede o auxilio para encontrar o pacote perdido.

    Talvez se introduzisse um cartão explicando qual o objetivo do pacote, e isso só fosse revelado no ultimo parágrafo, minimizasse um pouco a quebra de expectativa.

  10. Mariana Borges Bizinotto
    7 de janeiro de 2014

    Muito bom, não tenho nada a reclamar. Conseguiu criar o suspense perfeitamente, e como os outros também consegui prever o final depois do socorro prestado pela mulher de 30 anos.

  11. Pedro Viana
    1 de janeiro de 2014

    A narração desse conto foi muito bem pontuada, porém, como já foi dito, é muito previsível. O conto não consegue gerar empatia, pois faltou-lhe um pouco mais de mistério e tensão. Apesar de tudo, reafirmo que foi bem escrito e, por isso, dou-lhe os parabéns.

  12. Ryan Mso
    28 de dezembro de 2013

    O texto é previsível, não que seja ruim, mas previsível…

    De qualquer forma, parabenizo ao/a autor (a) pelo texto, apesar de previsível não é ruim, porém também não me agradou tanto quanto a outros…

  13. Weslley Reis
    24 de dezembro de 2013

    Os pensamentos da personagem principal em meio a narração foram de fácil compreensão pra mim. Mas talvez um destaque maior a eles em meio ao texto favoreceria a compreensão geral.

    Achei o conto leve, bem escrito e que te leva até o final sem grandes esforços.

    O único ponto ruim seria o final previsível, ainda assim, não enegreceu a história.

    Parabéns.

  14. Gunther Schmidt de Miranda
    24 de dezembro de 2013

    Após ler uma série de observações sobre os comentários por mim postados neste concurso e suas respectivas respostas (infelizmente) concluí que fui tomado de certa pobreza de espírito. Em certos momentos nem fui técnico, muito menos humilde. Sem mais desculpas, repito que esta é outra criação digna de aplausos. Parabéns!

  15. Inês Montenegro
    22 de dezembro de 2013

    Talvez por se ver tanto em lendas urbanas, o enredo tornou-se previsível logo desde o início.
    Gostei das descrições e das divagações da personagem, que permitiram “humanizá-la” de forma rápida e eficaz, mas seria aconselhável utilizar itálico ou aspas para separar os pensamentos da narração.

  16. Ana Paula Lemes
    22 de dezembro de 2013

    Gostei do conto, mas o fato de não gerar mistério sobre o final me desanimou… Creio que poderia ter fugido um pouco do lugar comum. Logo que o acidente aconteceu, já soube tudo o que iria acontecer. Só uma coisa, você poderia ter explorado melhor a questão do presente, um final remetendo a ele ou a acidentada procurando a criança seria bem impactante!

    Encontrei um erro no texto:

    “Ora ou outra” – deve ser usado hora, com “h”, já que sem h dá sentido de “enquanto”, “já”, “agora”, o que não parece fazer sentido na expressão!

    Abraço e parabéns!

  17. bellatrizfernandes
    21 de dezembro de 2013

    O conto foi muito legal. Foi divertido de ler e a personagem prendeu a minha atenção.
    Ainda assim, eu não sei por que eu não gostei. Talvez seja a minha aversão por acidentes de carro na literatura. (Como será que eu vou matar meu personagem? Ah, já que estou sem criatividade, acidente de carro!). Ainda assim, eu não consigo pensar em nada que eu possa reclamar, porque não tinha.
    Não sei… Acho que esse foi o comentário mais impreciso que eu já fiz.

    PS.: OOOOOOH SWEET CHILD O’MINE

  18. Ricardo Gnecco Falco
    20 de dezembro de 2013

    Mesmo com a impressão final de já conhecer a história lida, pela boa escrita e ótima ambientação, valeu a leitura!
    😉

    • L. Manu
      20 de dezembro de 2013

      Obrigada, Ricardo, pela leitura e comentários!

  19. Jefferson Lemos
    19 de dezembro de 2013

    Que demais!
    Apesar de ser pequeno o conto é muito bem estruturado e o suspense é bem legal!
    Um dos melhores que li até agora, e com certeza estará nos meus votos!
    Parabéns e boa sorte!

    • L. Manu
      20 de dezembro de 2013

      Obrigada, Jefferson, pela leitura, pelo comentário e, caso vote em mim, pelo voto antecipado!

  20. Gunther Schmidt de Miranda
    19 de dezembro de 2013

    Final surpreendente, trilha sonora muito boa, os monólogos e pensamentos são meio difíceis de entender… Mais um texto que não sabemos onde ocorre (Rio de Janeiro, São Paulo?) mas suspeitamos que ocorreu depois dos anos 70! Sem contar que tal narração faz lembrar uma série “Além da Imaginção”; outro clássico dos anos 80… Poderia dizer que até vi um epsódio muito similar… No contexto final, entre os 10 melhores.

  21. Gustavo Araujo
    19 de dezembro de 2013

    Conto bem escrito e bem ambientado. Também gostei da trilha sonora e das descrições anteriores ao acidente. O problema é que a gente visualiza o final ainda no começo. Lembrei até de um episódio do “Incrível, Fantástico, Extraordinário”, que passava na Globo, nos anos 80. Foi igualzinho a esse. Claro, não se retira o mérito do autor por ter conseguido contar a história sem furos. Mas a falta de ineditismo do assunto acabou prejudicando um pouco =/

    • L. Manu
      20 de dezembro de 2013

      Gustavo e Gunther, obrigada pela leitura e pelos comentários! Sobre as séries que vocês comentaram, do final dos anos 80, infelizmente não as assisti, pois ainda era adolescente e lá no meu interior, “quando eu era pequena, lá em Barbacena” (…rs…), não chegava essas coisas por lá não, uái! E mais, Gunther, meu amigo, não faz falta a ambientalização dos personagens hoje em dia. Ela não interfere na história. Um abraço!

  22. Thata Pereira
    19 de dezembro de 2013

    Nossa, gostei muito da história. Na verdade, não esperei por esse final. Esperei que a menina estivesse morta após o acidente. rs’

    Um salve para o bom gosto musical! Isso me lembrou uma notícia que andei lendo por aí: que não tem tocado rock nas rádios ultimamente. Tirando que li todo o conto com o solo de Sweet child o’ mine na cabeça. Isso foi esplêndido!!

    Só penso que depois do acidente a narrativa ficou um pouquinho corrida e uma ou outra hora fiquei perdida. Mas gostei muito!

    Boa Sorte!

    • L. Manu
      20 de dezembro de 2013

      Thata, sobre “Sweet child o’ mine”, a ideia era essa mesmo, de continuar tocando “na cabeça da personagem”, a música, mas meu filho me disse que remetia a séries e filmes americanos e abandonei o protótipo inicial. Inclusive, eu tinha terminado com a música. Mas que bom que você gostou. Eu gosto muito da trilha sonora dos anos 80 e li essa reportagem sobre o rock nas rádios também. Obrigada, ainda, pela observação com relação ao final. Vou reler com atenção e analisar seu comentário sobre essa “pressa” do final.

      • Thata Pereira
        20 de dezembro de 2013

        Objetivo alcançado com sucesso! Estou com Guns N’ Roses na cabeça até hoje! rsrs’

  23. Bia Machado
    19 de dezembro de 2013

    Uma narrativa que prendeu a minha atenção, embora já soubesse o que estava acontecendo. Uma boa descrição do ambiente, do comportamento da personagem, deu pra visualizar bem o que estava sendo narrado. Bom conto!

  24. Marcellus
    18 de dezembro de 2013

    Uma boa história, apesar de relativamente comum. Infelizmente, logo depois do acidente já consegui prever o final, o que tirou, claro, um pouco da graça.

    Boa sorte ao autor!

  25. Claudia Roberta Angst - C.R.Angst
    18 de dezembro de 2013

    Como já foi dito, o conto foi bem escrito, o acontecimento bem descrito com os seus detalhes. No entanto, não precisei avançar muito para imaginar o final. Lenda urbana já bem explorada por muitos. No geral, gostei da leitura. Boa sorte!

  26. Pétrya Bischoff
    18 de dezembro de 2013

    O texto está bem escrito e a situação bem descrita, desde a chuva, a estrada… Gostei da trilha sonora também rsrsrsrsrs’. No entanto lembrou-me tanto algumas “lendas urbanas” que, quando o acidente aconteceu, eu deduzi o que viria depois.
    Boa sorte 😉

  27. Corrêa
    18 de dezembro de 2013

    O conto foi indubitavelmente bem escrito e eu gostei da forma como se misturam os pensamentos e a narração. Excelente!

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Publicado às 17 de dezembro de 2013 por em Fantasmas e marcado .
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