EntreContos

Detox Literário.

Algo Assim (Felipe Holloway)

Tinham se conhecido no enterro da bisavó. A família era dessas tão numerosas que um membro pode ir do berço ao túmulo sem nem desconfiar que certa celebridade seja parente, não sendo justo, portanto, falar em árvore genealógica, mas em bosque. Mas um bosque de árvores espaçadas, que ultimamente só se reuniam nos lutos. E que também vinha sendo podado desde a implementação, há vários anos, de um acordo não-verbal que limitava o número de filhos que se podia ter sem sofrer o desprezo dos outros galhos a 1,7.

— Que nem a China.

— O quê?

Ele ficou surpreso de que a observação não tivesse ficado só na sua mente, enquanto percorria os rostos da multidão vestida de preto, a maioria dos quais encimada por cabelos brancos ou por cabelo nenhum.

— Tava reparando que nossa família tem muito mais gente idosa do que antes. Por causa do acordo, sabe. Que nem a China.

Ela também havia reparado naquilo, e disse achar absurdo que se quisesse controlar numericamente a prole alheia quando “ela mesma” (e indicara o caixão da bisa com o queixo) tivera 17.

— É. Se fosse hoje ela podia dizer que não tinha enxergado a vírgula. Mas sei lá, naquele tempo era tão difícil um filho vingar que o pessoal tinha eles logo às dúzias, pra garantir…

— Não, sem falar na idade com que engravidavam. A bisa mesmo deve ter passado das próprias fraldas pras fraldas dos filhos sem nenhum treinamento intermediário com barbies. Mas acho que tinha a ver com a expectativa de vida, né. Sem saneamento básico, as pessoas viviam no máximo até os 28, e precisavam fazer tudo mais cedo. Crescer, casar, procriar…

— Imagina a trabalheira, readaptar todas as fases? Ter puberdade aos 7, exame de próstata aos 14…

— Menopausa aos 22…

— E com 28, a morte. Segundo o IBGE.

— Horrível. O que seria uma balzaquiana, numa sociedade dessas? Uma lenda urbana?

— Por aí. E o Balzac, ficção fantástica.

O riso nasal foi unanimemente desaprovado pelos parentes que o ouviram, e os dois aproveitaram a deixa para se afastar dali. Não tinham sido próximos o bastante para sofrer com a perda da bisa, nem conseguiam simular esse sentimento com a eficiência do tio Plínio, por exemplo, que, apesar de ter passado todo o velório pronunciando errado o nome da falecida, fazia quinze minutos estava ameaçando se atirar na cova dela, de puro desgosto.

Conversaram sobre a vida sem se importar com a inadequação do ambiente. Ela morava em outro estado, tinha vindo só pra cerimônia e embarcava de volta naquela mesma noite. Ele estava acompanhando a mãe e o padrasto, com quem dividia uma casa no interior, mas ia ficar mais uns dias na cidade. Ela não disse se era casada, embora ele o tenha deduzido pelo anel. Volta e meia apontavam um orbe curioso, uma santa sem cabeça, um erro de ortografia num epitáfio. Quando passavam ao lado de um túmulo encimado por uma coluna partida, ele perguntou quanto tempo faltaria para alguém da família deles ter uma daquelas sobre a própria sepultura.

— O quê, um enfeite vandalizado?

— Não, não, essas colunas vêm quebradas de fábrica. É um simbolismo, significa que a pessoa enterrada aí é a última de uma família tradicional.

— Ah. Nossa, que triste… É tipo o memorial de uma extinção.

— Pois é…

Ele falou mais sobre arquitetura tumular (“querubim apontando pra cima significa certeza de que o morto foi pro Céu; querubim pensativo significa ‘sei não…’”), ela hesitou em acender seu cigarro com uma caixa de fósforos que ele encontrara no chão, ao lado de um trabalho de macumba (“vai que eu pego câncer?!”). Uma hora escutaram o barulho abafado do tio Plínio caindo finalmente na cova, e o burburinho desesperado dos parentes para tirá-lo de lá. Elegeram o pior epitáfio (“Saudades de seus paes…”, donde concluíram que ali estava enterrado um padeiro com uma família muito insensível) e o melhor (“Sou mais alegre desde que você foi embora, mas eu te amo, querido.”). A certa altura quiseram pegar um par de reluzentes goiabas que despontava por cima do muro da ala norte, mas foram obrigados a desistir porque: 1 – ele não conseguiu alcançá-las (“é que sou o filho vírgula-sete da minha mãe…”); 2 – não era possível saber se o cemitério havia contaminado o lençol freático de onde a goiabeira se nutria. Quando se deram conta, era fim de tarde e um zelador mal humorado gritava, de longe, para que fossem embora, que ele precisava fechar os portões. Só restavam os dois na necrópole.

Despediram-se formalmente, e quando ela virou as costas para ir embora, ele a interpelou.

— Que foi?

— A gente é primo distante, ou algo assim?

Ela pensou, o cigarro aceso com outro fósforo de macumba entre os dedos finos.

— Gosto mais do algo assim.

***

Encontraram-se no ano seguinte, no enterro da tia Magali (trombose), com quem também não tinham laços muito fortes. O cemitério agora ficava em estado neutro. Ela havia trazido a filha, de uns seis ou sete anos (ele não soube se como passeio, castigo ou pedagogia), e só puderam conversar com alguma tranquilidade no finzinho da cerimônia, quando uma tia da menina a levara, sob protestos, de volta ao hotel.

— Pensei que você não vinha – ela disse, cutucando-o carinhosamente nas costelas. (Ela cutucando-o carinhosamente nas costelas!)

— Me perdi do cortejo quando o sinal fechou. Como não sabia onde era o cemitério, acabei acompanhando o cortejo errado, um que ia pra um comício, eu acho. Devia ter desconfiado pela marchinha…

— Ah, a gente veio de táxi. O motorista também tava ouvindo rádio e cantarolando, e a minha irmã pediu pra ele parar com as duas coisas. Não é curioso, isso?

— O quê?

— Assim: ninguém canta no trajeto até o cemitério, ou quando anda para a forca. Mas todo mundo faz isso sem problemas no caminho entre a maternidade e a sepultura, que é só um pouco mais longo.

E naquele momento, como que para contradizer a tese dela, o padre puxara um coro de “Segura na mão de Deus”.

A configuração do cemitério era mais fechada, o que, se por um lado ajudava a ocultá-los do resto da família, por outro deixava espaços exíguos para quem quisesse caminhar por entre os túmulos. Mas ele logo percebeu que mesmo essa desvantagem tinha um lado bom. Como quando, julgando-se magros o bastante para passar entre dois mausoléus quase contíguos, se viram presos meio que de brincadeira um ao lado do outro, e ela gargalhou do ridículo da situação com a cabeça apoiada no ombro dele.

— Parece aqueles pesadelos, né?

E ele concordou, rindo também, embora achasse bem o contrário.

***

— Já reparou que as frutas dentro e em volta de todos os cemitérios sempre parecem ótimas?

— Também, com esse adubo…

Primo Fernando, acidente de moto. Uma orquestra fúnebre convocada pelo tio começava os primeiros acordes da Gymnopédie No.3, de Satie.

— Sei lá. Acho bonita a ideia de ter meus nutrientes absorvidos por uma planta, em vez de por vermes.

— Como no mito dos índios?

— Sim, daquele jeito. O pé de guaraná que cresce onde foram plantados os olhos do indiozinho morto. É poético, não acha?

— Acho mais mórbido. Principalmente porque a fruta se parece mesmo com um olho. Lógico, foi isso que deu origem ao mito… Mas que semente você acha que seu corpo daria?

— Me diga você. Lembrando que tem que levar em conta o aspecto físico.

— Hmm… Uma pera, eu acho. Mas com personalidade.

Ela riu, o chamou de bobo e disse que achava mais provável que desse uma goiaba, porque sempre associara o formato do miolo da fruta a uma versão miniaturizada de um cérebro humano.

— Quando era pequena, eu ia comendo a casca aos poucos, até ficar só o miolo. Depois comia, de uma vez, apenas o hemisfério esquerdo, por causa daquela relação dele com a racionalidade e porque queria ficar mais inteligente, mas não mais sentimental, caso comesse o lado direito, que eu jogava fora.

— Eu, hein.

— Isso faz de mim uma zumbi?

— Amadora. E que não ia durar muito tempo, com essa seletividade toda.

— Ha-ha-ha… Ah, eu adoro essa parte…

Então ela o puxara pela mão para cima de um jazigo amplo, pusera os braços dele em sua cintura e colocara os seus em volta do pescoço dele.

— Você é alto demais pra ser o filho vírgula-sete.

E, para corrigir o desnível, subira nos sapatos dele. Pesava quase nada, ou talvez a leveza dele a contaminasse. Não se incomodou com o cheiro sutil de cigarro (que ela fumava com maior frequência que das outras vezes), nem com as duas senhoras que benzeram o corpo ante o que julgaram uma profanação terrível do túmulo alheio.

Ele só pensou vagamente em como era curioso que um mesmo lugar e uma mesma música pudessem comportar o pior momento da vida de uns e o melhor da de outros.

***

Ela não fora ao enterro da mãe dele, nove anos depois. E quando se encontraram pela última vez, num dia de finados, se desculpou explicando que ficara internada na época, devido a um enfisema pulmonar. Estava muito magra, respirava com dificuldade e era auxiliada por uma amiga que a seguia como um guarda-costas, e que não pareceu muito convencida de que a outra ficaria bem sob os cuidados “do primo”, como ela alegara ao dispensá-la.

— Não falei que você era meu “algo assim” porque ela não ia entender.

Havia frutas, como sempre. Inclusive goiabas, que ela pegou. A diferença era a multidão espalhada pelo cemitério, que tornava difícil conversar. Também por isso ele nem tentou comentar que, embora a princípio a ausência o tivesse magoado, no final acabara achando melhor que ela não tivesse aparecido naquele dia. Eram os únicos na família que viam cemitérios como algo positivo, quase doce, sendo, para os dois, o que certas praças e salas de cinema eram para outras pessoas, e não teria sido bom perder para sempre, num mesmo dia, a mãe e aquela conotação terna, diluída no contexto maior da dor. Nenhum deles confessou que no fim de todos os encontros anteriores havia se culpado por torcer que a próxima morte na família não demorasse muito, mal conseguindo reprimir a esperança sempre que o telefone tocava de madrugada (o horário oficial para se receber notícias trágicas). Ninguém sugeriu que fugissem, ignorando tudo o que os havia impedido das outras vezes, a família conservadora, o grau nebuloso de parentesco e a relação conjugal dela. Ele tampouco observou que, com a irredutibilidade do acordo e o afunilamento do bosque, não demoraria muito para alguém da família carregar mesmo a tal coluna partida sobre a sepultura, a menos que os dois agissem, evitando a extinção. Quando soltou um “a gente só tem isso aqui, no fim”, indicando o espaço à volta, ela não soube se falava da efemeridade da existência ou do que haviam construído de enterro em enterro, uma tragédia íntima composta pela soma de várias outras, públicas.

Na saída do cemitério, ela só disse “acho que quero ser cremada”, como se adivinhasse a preocupação dele sobre a identidade da próxima pessoa a cujo enterro iria. E ele só fez desculpar-se, num suspiro, pelo fósforo de macumba.

Ele ainda guarda a goiaba comida pela metade que ela lhe deu antes de ir embora, naquele dia.

Acha que por causa do hemisfério direito.

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Este conto foi escrito por Felipe Holloway para o Desafio Literário de Setembro de 2013, tendo se sagrado campeão.

27 comentários em “Algo Assim (Felipe Holloway)

  1. Gustavo Carneiro
    16 de fevereiro de 2014
    Avatar de Gustavo Carneiro

    Olha, Felipe, nem sei como encontrei esse site de vocês. Muito menos como esse conto foi o primeiro que escolhi para ler. Mas fiquei muito feliz por ter sido isso o que aconteceu. Você é um ótimo escritor. Essa história vai se desenvolvendo naturalmente e nos deixando em conexão com os personagens. A passagem temporal também nos deixa um pouco ansiosos para cada outra morte/encontro que ocorrerá. Parabéns pelo prêmio! Ganharam mais um visitante regular. 🙂

    Gustavo
    http://gustavofsc.blogspot.de/

    • Gustavo Carneiro
      17 de fevereiro de 2014
      Avatar de Gustavo Carneiro

      E eu nao vi meu comentário e o reescrevi, agora tenho dois aqui! :/

      • EntreContos
        17 de fevereiro de 2014
        Avatar de Gustavo Araujo

        Sem problemas, isso mostra o quanto vc gostou do conto 😉

  2. gustavocarneiro
    16 de fevereiro de 2014
    Avatar de gustavocarneiro

    Não sei como cheguei aqui nesse site de vocês… E aqui fui clicando e clicando e por acaso o primeiro conto que escolhi para ler foi este. Olha, Felipe, você é um ótimo escritor. Nos envolvemos com os personagens e com o seu desenvolvimento. Parabéns pelo prêmio.

    Gustavo
    (http://gustavofsc.blogspot.de/)

  3. Denise Cristine
    5 de dezembro de 2013
    Avatar de Denise Cristine

    Curioso. Não o conto. Mas o que aconteceu comigo quando terminei de ler. Não consegui parar de ler os comentários sobre o conto. rsrsrs
    Depois ainda li:
    “Este conto foi escrito por Felipe Holloway para o Desafio Literário de Setembro de 2013, tendo se sagrado campeão.”
    Confesso que não li os outros (e não quero ser injusta) mas esse conto já começa com aquele gostinho de primeiro colocado.
    Parabéns!

  4. Felipe Holloway
    30 de setembro de 2013
    Avatar de Felipe Holloway

    Opa, só passando pra agradecer a leitura, comentários e votos dos colegas. Fiquei bastante tempo sem escrever narrativas curtas e, sendo sincero, estava muito inseguro quanto ao desempenho deste conto junto aos leitores. O feedback positivo me deixou extremamente feliz, sobretudo agora, com a divulgação do resultado (Marco e Thais disseram que o conto está entre os melhores que já leram nos últimos tempos, cara. Não tem dinheiro que pague isso.) =) Óbvio que há muitos pontos em que preciso melhorar, mas gostaria de ressaltar que o motor propulsor do progresso está exatamente nisto aqui: a troca de impressões, de sensações, o apontamento dos equívocos e acertos, a extração da essência de todas as idiossincrasias. Nunca nos daremos por satisfeitos com o que quer que escrevamos (e os senhores sabem bem disso), nem este pode ser o objetivo de quem se propõe a escrever. Mas a experiência literária de cada leitor está aí para mostrar que, como naquelas estátuas da Grécia antiga nas quais falta um braço ou os dois, é possível, sim, haver beleza na incompletude. Muito obrigado mesmo, gente.

    Sobre as influências, hahaha, certíssimos, vocês. Rubão, o conto do Verissimo foi realmente uma inspiração muito forte (eu AMO Bandeira Branca), mas, acredite ou não, a ideia inicialmente me ocorreu como rescaldo da trama da trilogia Before, do Richard Linklater, que eu idolatro. Sobretudo o segundo filme, Before Sunset. A paixão despertada quase por acaso, nas entrelinhas de um diálogo que os personagens mantêm enquanto caminham meio a esmo, e que é interrompida de forma brusca, para só ser retomada nove anos depois, também por acaso, num momento em que mesmo a vida, os sonhos e o mundo tendo tornado ambos seres humanos tão distintos, menos idealistas e mais amargos, se percebe a sobrevivência latente daquela docilidade. Também extraí alguma coisa de uma experiência pessoal, quando, sabe Nietzsche por qual motivo, fui deixar currículo numa funerária e acabei sendo o único ouvinte de uma moça que estava acompanhando o velório do avô, na capela defronte, frustrada por não conseguir (ou por dever) chorar. Vou tentar ser menos “identificável” no próximo concurso, prometo, hahahaha

    Abração, muchachos!

    • Felipe Holloway
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Felipe Holloway

      Ah, é, talvez também desse pra perceber que era eu pelo pseudônimo, quase idêntico ao do personagem Juan Dahlmann, protagonista de O Sul, um dos mais lindos contos do Borges. 😉

  5. Bia Machado
    28 de setembro de 2013
    Avatar de Amana

    É, muchacho, tá ótimo isso, hehe. Muito bom de se ler e rendia um livro, facinho.

  6. vitorts
    28 de setembro de 2013
    Avatar de vitorts

    Sensacional! Já tinha minhas suspeitas, mas o autor se entregou com o lance da coluna partida. E agora, com o Rubem falando no Veríssimo… hahahaha

    Adorei os diálogos. Usam de algo que o Tarantino disse certa vez fazer em seus filmes: permear as falas contendo acontecimentos importantes à narrativa com uma boa dose de cotidiano, de forma que a diluição torne o retrato orgânico.

    Está de parabéns, muchacho!

    • Gustavo Araujo
      28 de setembro de 2013
      Avatar de Gustavo Araujo

      Quando eu li, pensei em falar do Veríssimo, mas desisti, imaginando que poderia dar muito na cara…

  7. Fernando Abreu
    28 de setembro de 2013
    Avatar de Fernando Abreu

    Criativo, inteligente, vale mil leituras! (sim, parece aqueles frases que são colocadas nas capas dos filmes) Não tenho o que falar, está ótimo, ótimo mesmo. #partiuvotar

  8. Sandra
    28 de setembro de 2013
    Avatar de Sandra

    Não desgrudei do riso… em momento algum. Boa narrativa. Vale a releitura.

  9. diogobernadelli
    27 de setembro de 2013
    Avatar de diogobernadelli

    Se fosse o concurso um dedo, este conto seria o anel do seu tamanho. (Mesmo que não revelada, muitos já puderam visualizar a cara do autor.)

  10. Rubem Cabral
    27 de setembro de 2013
    Avatar de Rubem Cabral

    Lindo conto, com todo jeitão do mestre L. F. Veríssimo. Aliás, parece-me inspirado no “Bandeira Branca”, do já citado autor: http://socialistamorena.cartacapital.com.br/bandeira-branca-por-luis-fernando-verissimo/

    • Rubem Cabral
      27 de setembro de 2013
      Avatar de Rubem Cabral

      Ah, claro, sei quem é o autor, haha.

  11. selma
    25 de setembro de 2013
    Avatar de selma

    muito bem escrito, colocado, levado adiante. não poderia fazer nenhuma critica. apenas não gostei.

  12. feliper.
    24 de setembro de 2013
    Avatar de Rodrigues

    Ótimo conto. Os diálogos são espertos e divertem, fora as inúmeras coisas que se aprende lendo-os. Gostei da relação entre os dois, gostei de tudo. Vou reler. Bonzão, mesmo.

  13. José Geraldo Gouvea (@jggouvea)
    22 de setembro de 2013
    Avatar de José Geraldo Gouvea (@jggouvea)

    Fantástico justamente por não ser fantástico. Você usou (e abusou) do tema com profissionalismo e sem censura. Não há muito que elogiar, apenas dizer que nada há a criticar.

  14. Raione LP
    22 de setembro de 2013
    Avatar de Raione LP

    Muito bom: irretocável, acho.

  15. Gustavo Araujo
    21 de setembro de 2013
    Avatar de Gustavo Araujo

    Certa vez assisti a uma entrevista do autor de novelas Manoel Carlos. Tá bem, admito, não é assim algo tão bacana de se revelar em público… Mas o fato é que ele disse, a certa atura, que não há nada que atraia mais o público do que uma história de amor. Na ocasião, achei um pouco piegas, exagerado, até, mas hoje creio que ele estava certo.

    A história narrada neste conto é primorosa, e é, ora, uma história de amor, daquelas que nos fazem torcer para que os protagonistas terminem juntos. No desenrolar da narrativa é fácil nos pegar pensando, “ai, meu Deus… E agora?” E, como toda boa história de amor, o fim é muito difícil de aceitar.

    Excelente conto.

  16. Thais Lemes Pereira (@ThataLPereira)
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Thais Lemes Pereira (@ThataLPereira)

    A única coisa que eu posso te falar é que gostaria de dividir esse conto com outras pessoas. Foi uma das melhores coisas que já li nos últimos tempos! Parabéns! Gostaria muito de ler outros textos da sua autoria, se for possível!

  17. Claudia Roberta Angst
    18 de setembro de 2013
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    A narrativa desenvolve-se com leveza e humor mesmo nos revelando a ideia da finitude humana, da pouca importância que temos no todo da vida. Palavras muito bem escolhidas e tecidas com maestria.

  18. Arlete Hamerski
    18 de setembro de 2013
    Avatar de Arlete Hamerski

    Além de um ótimo conto, sua escrita faz a gente pensar no desperdício do tempo e das relações. Gostei muito.

  19. Marcelo Porto
    17 de setembro de 2013
    Avatar de Marcelo Porto

    Perfeito.

  20. Emerson Braga
    17 de setembro de 2013
    Avatar de Emerson Braga

    Sabe, acho que a Literatura, como arte, tem que funcionar como catarse. quando nos percebemos, nos enxergamos, quando sentimos empatia por um texto é porque ele nos atingiu em cheio, nos despertou sentimentos, nos tocou. Seu texto está escrito com maestria, desde a forma ao conteúdo. Parabéns!

  21. Reury Bacurau
    16 de setembro de 2013
    Avatar de Reury Bacurau

    A escrita é primorosa e a história me fez pensar: o tempo deve ser aproveitado…rs. Gostei muito. Parabéns!

  22. marcopiscies
    15 de setembro de 2013
    Avatar de marcopiscies

    Um dos melhores contos que li nos últimos tempos. Não sei se você gostaria de alguma crítica construtiva aqui, mas não vai conseguir de mim. Tudo está excelente, da escrita à história. Quase chorei, rs.

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Publicado às 14 de setembro de 2013 por em Cemitérios, Contos Campeões e marcado .