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Detox Literário.

Na Quebrada (Fabiano Sorbara)

“Mais um pouco era outro CPF cancelado” Seu raciocínio pulsava. “Se não fosse esses coxinhas ramelão terem brotado do nada ia ser escamas daquele maldito voando pra tudo que é lado”.

Jogou a jaqueta, respingada de sangue, fora “Eu sou lá criatura de ficar quieto? Quando arrumo uma cremosa de pele fria, sáporra vem furar olho… Tá de tiração”.

Destilava o ódio enquanto fugia pelas ruelas da comunidade “Daí que ele é famosinho? Só porque tem uns vinte mil seguidores no Instagarto? Riquinho de merda. Tem o que de bom? A língua pegajosa? Tipinho que posta selfie tomando sol na pedra já deu… Tá se achando o charmosão… Tô nem vendo, aqui é pouca idéia”.

— Lagartobias… Mano, que pegou lá?

A raiva era gigante em sua mente “Porra, zé povinho, fala demais, já espalhou a fita na quebrada. Até o raquítico do Largatixo tá sabendo”.

— Tá ligado, mó perreco… O Camaleandro veio dar ideia na minha mina.

“Filha da puta exibidinho, se acha chavoso. Fica trocando de cor pra impressionar as bandida”. Sua raiva era tamanha.

— A banca da biqueira tá na maldade com tu, Lagartobias…   Lotou de viatura. Os polícias tão vasculhando tudo. Atrapalha o movimento, sabe né?

” Caraio de asa. Os manos da lojinha vão me matar”.

— Mas aí, tu foi monstrão… Briga de faca, mano.

— Eu estava sem a arma… Peguei o que tinha no bar. O Camaleandro ficou emocionado na hora… Mas o bichão foi ligeiro, pegou uma garrafa de breja pra sentar em mim.

— Briga de bar é massa.

— Lagartixo, desculpa aí, vou na caminhada, ficar entocado uns dias, tá ligado? Meu filme queimou com os parças… Quebrei a regra da banca. Tinha que ter ido pro debate primeiro.

— Ficou moiado pra tu, meu aliado! Mas firmão… Qualquer coisa, liga nóis.

— Belezinha.

Seguiu no trajeto ainda praguejando “Vou ter que dar um salve na humildade na biqueira. Mó vacilo daquele arco-íris escamoso, sem visão… Vou me ferrar por causa dele… Mas, não  tinha como ficar na minha, não. Pagar de comédia, eu? Vou nada. Mexeu com a cremosa dos outros é arrumar treta, véio… Puta merda, ainda passou a mão na raba da Iguanatália. Logo ela, a mina é mil grau.

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22 comentários em “Na Quebrada (Fabiano Sorbara)

  1. Kelly Hatanaka
    25 de julho de 2021

    Oi Fabiano,

    Curti muito seu conto. É um enredo super simples: uma briga por ciumes que atrapalha os negócios no morro. O genial é como você pinta o cenário todo sem usar descrições e o deixa o leitor imerso no ambiente.

    As gírias e expressões são usados com naturalidade, diálogos dinâmicos e expressivos, um texto muito fluido, daqueles de ler de uma só vez, gostoso de ler.

    Parabéns!

  2. Amarelo Carmesim
    18 de julho de 2021

    Claro que alguns vão se ofender com a linguagem, claro que alguns não vão entender a construção de algumas palavras. Dane-se! Teu texto prima por isso. A raba da Iguanatália é uma criação linguística que vale a pena ter na língua. Só isso já faz os olhos brilharem.

    Não gosto de personagens que vivem num mundo caótico e que conjugam o verbo com a perícia técnica do doutor em gramática. Quero o personagem que fala conforme sua construção e bagagens que o próprio texto explica a existência.

    Se tivesse uma turma de alunos adultos para usar teu texto, te pediria a permissão de uso.

    Valeu pela obra.

  3. Natália Koren
    18 de julho de 2021

    Hahahaha!
    Cara, o que eu acabei de ler?
    Adorei esse seu conto! Bem humorado, metade muito realidade crua, metade total fantasia com esses reptilianos tendo tomado conta do mundo. Talvez um mundo pós-vacina? o.o
    Mas de qualquer forma, me diverti muito com essa leitura, e acho que é só isso que importa!
    Parabéns!!

  4. Jowilton Amaral da Costa
    18 de julho de 2021

    O conto narra uma desavença entre dois personagens na quebrada. A narrativa é boa e uso das gírias foi bem feito, nos situando exatamente no ambiente em que ocorre o conflito. Só não saquei se os personagens sendo répteis é alguma referência a algo que não captei. Mas eu gostei. Bom conto. Impacto de médio para forte. boa sorte no desafio.

  5. Rafael Carvalho
    18 de julho de 2021

    Então… Achei bacana a ideia de inserir uma sociedade réptil, contando uma história que se passa em algo similar ao que a mídia mostra como dialeto da favela.
    Porém, acho que a história meio se perdeu um pouco, se preocupando em usar das adaptações das gírias e expressões para o contexto reptiliano e focou pouco na história em si. Gostaria de ter lido cenas da briga, ou do assédio sofrido pela “cremosa” de escamas. Esperava um final impactante de alguma forma, alguma espécie de plot twist que trouxesse alguma surpresa para o conto ou impacto.

    Mas de qualquer forma foi um conto divertido de ler e estava bem escrito.
    Parabéns e boa sorte no desafio.

  6. Felipe Lomar
    17 de julho de 2021

    Me desculpe, mas eu não entendi o propósito do texto. Há, obviamente, um conflito iniciado por uma “talaricagem”, mas ele não se desenvolve, e muito menos é resolvido. Parece uma introdução de algum texto maior, que não coube no limite de palavras. A escrita e os diálogos são bem desenvolvidos, mas não há uma narrativa bem construída. Percebi que você tem bom conhecimento do vernáculo periférico, apesar de algumas vezes misturar gírias cariocas e paulistanas. Também não entendi o porquê de os personagens serem répteis. Ao meu ver, isso não é Muito bom nesse contexto, pois tende a desumanizar os moradores de comunidades pobres.
    Boa sorte

  7. Welington
    16 de julho de 2021

    Um conto divertido. Uma coincidência interessante, o autor buscou a mesma ambientação que eu no meu conto, embora sua periferia seja “quebrada”, ou seja, provavelmente paulistana, enquanto a minha era carioca. Há também um forte elemento de fantasia e o que o autor fez aqui não é nada fácil: há duas camadas de construção das vozes narrativas e constituição dos personagens que são bem elaboradas. Primeiramente, construir vozes narrativas características de determinada periferia. Não é algo fácil de fazer e o autor precisa ter consciência que as palavras e expressões são tão regionalizadas que ele precisa construir diálogos que permitam ao leitor inferir significados pelo contexto das orações. Outra camada de elaboração é levar essa narrativa para um mundo de répteis, com o que seriam “questões de répteis”, linguagem corporal e metáforas pensadas num mundo de répteis. Não sei se há uma camada de trama oculta que não percebi (jacarés, Bolsonaro, vacinas, sei lá, tem de tudo por aí), por isso foquei na forma do texto, no esforço narrativo. Gostei bastante e vi muito empenho na construção textual. Está de parabéns!

  8. Elisabeth Lorena
    16 de julho de 2021

    Olá, Dragão.
    Uma quebrada transferida ao reino animal, mais precisamente ao mundo dos répteis. Um macho escroto assedia uma mulher e é atacado, chamando a atenção das autoridades para a boca e afetando o direito de convívio da personagem agente do texto.
    Sucesso.

  9. acapelli
    15 de julho de 2021

    A graça do conto está na linguagem que reproduz com propriedade a fala carregada de gírias de personagens da periferia. Com um enredo mais consistente seria um conto excelente.

    Desejo sorte no desafio.

  10. Elisa Ribeiro
    13 de julho de 2021

    Olá autor. Como vai.

    Tive que ler duas vezes seu texto para decifrar as gírias e maneirismos da fala dos personagens. O grande destaque aqui é a linguagem. Muito ritmo e graça na sua representação da oralidade dos seus personagens. Você faz isso muito bem. Parabéns. Gostei demais. Concordemos que a história não é lá grande coisa, mas a experiência de leitura foi muito boa, principalmente, mas não só por isso, por trazer algo incomum por aqui.

    Gostei bem. Parabéns pela participação.

  11. Ana Maria Monteiro
    13 de julho de 2021

    Olá, Dragão.

    Começo com uma introdução comum a todos os participantes: primeiro li os dois conjuntos completos de contos, um por um e rapidamente, para colher uma primeira impressão geral e já mais ou menos gradativa e agora regresso a cada um deles e releio com mais calma, para comentar.

    Não irei ler o seu conto pela terceira vez, porque o percebi, não encontrei foi sentido. Percebi que era num mundo de répteis, com nomes engraçadíssimos, mas não tinha história nenhuma, a não ser a de um lagarto zangado com outros répteis machos por causa de fêmeas. Pareceu-me que o miolo da história residiria apenas nessa antropomorfização e no uso de uma certa linguagem.
    E aí é que reside o problema, não percebi quase nada e, por se tratarem de expressões compostas, de nada me valeria pesquisar pelo sentido, pois não o encontraria.
    O conto também assenta muito na graça e apanhei algumas tiradas com muita piada, como o instagarto e outras assim, mas foi insuficiente.
    Resumindo, corro o risco de ser injusta, pois a nota irá refletir esta minha interpretação do que li, mas não será grande perda, pois as minhas notas são bastante homogéneas.
    Pode ser que depois, quando os comentários dos outros colegas forem publicados, eu venha a perceber melhor, mas só pelos meus meios não chego lá.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  12. Fabio D'Oliveira
    13 de julho de 2021

    Olá, Dragão!

    Serei bem sucinto nesse desafio, avaliando com as impressões imediatas que tive do miniconto.

    BELEZA

    Mesmo com a vida difícil, o povo da quebrada não desiste nunca. Esnobados e humilhados. Conheço muita gente da quebrada carioca. Pessoas de respeito. Melhores que meu tio que é rico e vereador em São Paulo. Mesmo não retratando a beleza da vida na favela, tu procurou retratar uma das inúmeras facetas do ambiente.

    IMPACTO

    Foi divertido. Várias gírias me trouxeram lembranças, inclusive da minha última viagem ao Rio, onde me meti numa confusão na Vila João. Teve até piloto de fuga no meio da bagunça, hahaha. Por isso, foi um conto impactante pra mim, mesmo tendo uma escrita mais crua em comparação com alguns concorrentes.

    ALMA

    o Impacto sempre vai depender da forma como o leitor vai se relacionar com o texto. Mas a alma é algo independente. Seu conto transmite as futilidades da quebrada, as brigas de “galo”, faz um jogo interessante trocando o humano por répteis (sangue frio, frieza, violência) e não falha ao representar uma faceta comum no ambiente.

  13. mariasantino1
    12 de julho de 2021

    Olá!

    Como fórmula de avaliação utilizo os quesitos: G -gramática, F-forma e C-conteúdo, onde a nota é distribuída respectivamente em 4, 3 e 3, e ainda, há que se levar em conta minhas referências, gostos e conhecimentos adquiridos como variável para tanto (o que é sempre um puta risco para o avaliado. KKK). Firmão, truta?

    G = 4. Haha! Se o universo foi bem cimentado cabe muita coisa. Então, com exceção de uns pontos engolidos, não vejo motivos para não dar nota máxima para seu texto neste quesito.

    F=2. Pois é, o que mais chamou minha atenção não foi o uso das gírias. Aliás, muito Racionais aí, né? “Zé povinho é o cão, tem esses defeito.Você tendo ou não cresce os zói de qualquer jeito” Poxa vida, curto muito “Vida Loka I e II”, “Negro Drama”, “Jesus Chorou”… Mas também me ligo em Djonga, Rashid, Froid… Vez e outra também ouço Orochi e Poze do Rodo… Mano, deixa quieto. Voltando, o que chamou a atenção foi os nomes, porque inicialmente pensei que fosse só um lance na quebrada, mas nada. Talvez um mundo pós vacina, né? (Brinks, sou da área da saúde). Achei criativo o alivio cômico.

    C= 2.Bem, por trás das falas, é uma revolta devido a um ato desrespeitoso num local onde não se pode chamar atenção, porque a polícia não é bem vista, né? É compreensível a trama, tem seu charme no repasse das ideias e só.

    Divertido!

    Parabéns e boa sorte.

    Média final: 8

  14. Simone Lopes Mattos
    11 de julho de 2021

    Confesso que não foi fácil entender o texto, pela linguagem que não é familiar para mim.
    Mas entendi que o protagonista se meteu numa briga num bar. Com faça e gargalo de garrafa. A motivação foi ciúme. Um mexer com a mulher do outro. A polícia impediu uma fatalidade. O protagonista fugiu do local, carregando muita raiva. Sabe que pegou mal chamar atenção de polícia para a comunidade.
    Embora complexo pra mim, achei bem escrito, realista. Fiel à realidade que trata, onde está ambientado. O leitor deve ajustar-se ao texto e procurar entender a história.

  15. Luciana Merley
    10 de julho de 2021

    Na quebrada

    Olá
    Poxa! Fui lá no google pesquisar Leandro e Tobias e encontrei uma trama noveleira (Amor sem igual) de assassinato de uma mulher (kkkkk) será? Vi até um vídeo de dragões de Komodo brigando por um almoço.

    Coesão – Olha! Eu tive que reler várias vezes porque não sou muito fã de textos inteiros em linguagem tão coloquial. Os acho muito cansativos mesmo. Claro que compreendi que trata-se de uma briga por causa de uma mulher (ou uma mulhergarta) será? Não ficou muito claro para mim se é um mundo animal de verdade ou se foi só uma brincadeira com as palavras. Pensei também que poderia ser referência a alguma linguagem ou dialeto de jovens de alguma comunidade específica e que eu não conheço. Enfim, não ficou claro para mim. O interessante da sua história não está no próprio enredo, que é bastante simples e com um final nada empolgante, mas nessa questão do mundo dúbio humano-animal.

    Impacto – Achei interessante a sua ousadia na construção desse mundo, ainda que seja só uma brincadeira com as palavras. Não me interessei muito pelo enredo em si e considerei essa dúvida crucial para que o impacto não fosse dos melhores. Ainda assim, parabenizo e afirmo que gostei de conhecer mais sobre o mundo dos dragões de Komodo.

    Um abraço.

  16. gisellefiorinibohn
    10 de julho de 2021

    Fala, Dragão!

    Achei legal a tua proposta de fazer uma “realidade paralela réptil”, não dá pra negar que foi muito criativo. Mas não me cativou muito. Achei os trocadilhos meio infantis, os nomes me soaram bobos, e essa fala que mimetizou a linguagem “da quebrada” me soou meio inconsistente, tipo “as bandida”, ok, e então “os parças” – duvido que esse personagem acertaria aí esse plural.
    Quanto à parte técnica, além dos óbvios vários erros de formatação de aspas etc, tem umas vírgulas fora de lugar, “idéia” e “ideia”.
    Mas foi um conto legal, intrigante. Curti a leitura.
    Parabéns e boa sorte no desafio! 🙂

  17. Emanuel Maurin
    9 de julho de 2021

    Resumo: Um mano arrastado na gíria e nos B.O fez uma fita louca.

    Parecer: A narrativa está arrastada e os diálogos não estão bem elaborados. Não gostei

  18. alicemariazocchio
    8 de julho de 2021

    Adorei os “mano réptil “e os diálogos. O miniconto pega mais pela linguagem, rapidez nas falas e cenas que propriamente pela história. Acho que estes personagens merecem ser desenvolvidos até numa HQ. Lembrei de Clara Crocodilo do Arrigo Barnabé . https://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_Crocodilo

  19. Angelo Rodrigues
    8 de julho de 2021

    16 – Na quebrada (Dragão de Komodo)

    Conto legal… digamos… mimético reptiliano.
    Acredito que o autor tenha buscado um paralelismo entre humanos e lagartos, lagartixas, iguanas e afins reptilianos. Gente da comunidade… animal.
    Não ficou mal, mas fiquei curioso para entender o motivo de haver escolhido bichos de rabo comprido ao invés de escolher as preás, que, até onde sei, não têm rabo.
    Rabo comprido é algo meio incômodo. Imagine ter que andar eternamente com um furo nas calças por onde passa… o rabo. Sentar-se com rabo é algo, digamos, inconveniente pra caramba – imagino. Acho que seres reptilianos só cabem em filmes, ou textos, porque, na vida real, convenhamos, ficar prestando a atenção no rabo, evitando bater com ele nas pessoas, derrubando coisas… fico imaginando entrar numa loja de cristais sendo um… camaleão, uma iguana… ter um rabão não me parece uma coisa muito da hora.
    Legal também o mimetismo com os nomes… tipo Lagartiago, lagartinhoso, lagartonhão e tal.
    Creio que se a escolha tivesse sido pelos artrópodes, teríamos também o senhor Polvilho e tal, mas com lagartos ficou muito bom, sem dúvida.
    Boa sorte no Desafio.

  20. antoniosbatista
    7 de julho de 2021

    O conto é formado por gírias. Me pareceu que ele foi escrito para isso mesmo, mostrar como se fala na “quebrada”. A maioria das gírias não entendi. De história tem pouco, apenas alguém falando sobre uma briga com um desafeto. Talvez esse argumento ficasse mais interessante numa história mais extensa, como num romance. Não com toda essa gíria, é claro.

  21. Eduardo Fernandes
    6 de julho de 2021

    Quando comecei a ler, pensei «bom texto, muito fluído e com uns diálogos bem interessantes», depois percebi que passate do limite do uso de gírias. Tipo, há uma diferença entre usa gíria para temperar um texto e meter tantas gírias que fica até difícil de ler. É quase como usar outra língua. A gíria serve de tempero, não de ingrediente principal.

    Dito isto, após algum tempo fiquei meio de saco cheio de ler tanta gíria.

    A parir daí confesso que nem percebi muito bem qual o conflito aqui. Parece com o início de algo que virá a ser, mas ficou a meio.

    E é uma pena porque, como disse, o início tinha tanto potencial.

  22. thiagocastrosouza
    5 de julho de 2021

    Conto original, misturando reptilianos com gírias de quebrada para explanar a treta de um lagarto com o movimento por causa de mulher. O enredo é simples, mas a forma de contar é que brilha! A brincadeira entre nomes e espécies deu um toque especial, de humor, e o autor fez um bom uso da linguagem, sem parecer que pegou tais termos emprestados sem conhecimento de causa. Se o fez, foi com muita pesquisa, pelo menos me parece.

    Parabéns e boa sorte no desafio!

    Grande abraço!

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Publicado às 5 de julho de 2021 por em Minicontos 2021, Minicontos 2021 - Grupo Chihuahua e marcado .
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