EntreContos

Detox Literário.

Morto de Rir (Sabrina Dalbelo)

Sentiu pequenos apertões nas axilas e leves toques no pescoço provocaram-lhe arrepios.

Não conteve os espasmos dos músculos, o eriçar dos pelos.

Mas não riu.

Ninguém sente cócegas enterrado vivo.

71 comentários em “Morto de Rir (Sabrina Dalbelo)

  1. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Premissa bacana, a do enterrado vivo, só não entendi o porquê do título… outra coisa, também, é que fiquei imaginando serem vermes ou formigas, passeando sobre seu corpo. Medo! Parabéns!

  2. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    O morto de rir não riu? O título atrapalha a leitura, fosse outro talvez o conto ganhasse força. O pseudônimo entrega uma referência à uma cena de kill bill, não lembro o volume.
    O conto é muito interessante, mas sem esse título. Fora ele, não saber o que causam os apertões ajudam no clima de terror que deve ser essa situação.
    Abraços.

  3. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Mamba Negra. Rápido e certeiro. Um micro conto que contém a receita de um micro completa, incluindo a reviravolta inesperada. Não faltou nada, perfeito na conceção e execução. Se viesse de um iniciante, mereceria nota máxima, mas é impossível, você está treinado nisto e, nesse caso, o quebrar das regras e suplantá-las deveria estar presente. Além de que mortos que não estão mortos e vivos que fizeram por merecer e acabam mortos, são os principais fornecedores de enredos de micro contos. Parabéns e boa sorte no desafio.

  4. Rubem Cabral
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Mamba!
    Bom o microconto. Contudo, considerando a situação da protagonista, acho que poderias ter acrescido mais, de forma a conseguir um tanto mais de tensão.
    Boa sorte no desafio!

  5. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    “Ninguém sente cócegas sendo enterrado vivo” Que frase excelente, isso levanta até um questionamento… O que estava fazendo cócegas na personagens?
    O que poderia ser? Vermes, insetos ou algo a mais?
    Um excelente conto.
    Um abraço

  6. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Mais uma boa ideia desperdiçada. Não daria tempo de qualquer coisa adentrar o caixão e beliscar alguém enterrado vivo. O sujeito já teria morrido asfixiado.

  7. Gustavo Azure
    1 de fevereiro de 2020

    Um conto curto que propõe algo engraçado, lembrando de uma velha piada que ouvi, mas que o texto mostra outra coisa. Uma seriedade assume o conto e traz uma quebra de expectativa válida e que alimenta o valor da escrita. Boa sorte

  8. Renata Rothstein
    31 de janeiro de 2020

    Sinistro….dá agonia só de imaginar. Já escrevi um micro com o mesmo tema, mas o seu tem um lado cômico…desculpe, deu vontade de rir com as coisinhas mexendo no pescoço rss
    Gostei!

  9. Thata Pereira
    31 de janeiro de 2020

    Hum… não sei bem o que pensar. Porque li o nome “Morto de Rir”, para o texto um excelente título. Porém, quando vi a imagem e vi os pelos arrepiados isso me remeteu automaticamente à excitação (ou ninguém pensou isso e eu sou declaradamente muito pervertida kkk). E o conto todo (preciso rir aqui por causa do tamanho) me fez pensar isso até a última frase. Impacto: estranheza. O engraçado é que eu já tinha lido ele, mas me esqueci e tive o mesmo sentimento.

    Boa sorte!!

  10. Carolina Langoni
    31 de janeiro de 2020

    coitado, da pra sentir a aflição dele…
    seu texto passa muito ao leitor o sentimento desejado.

  11. Marco Aurélio Saraiva
    31 de janeiro de 2020

    CARAMBA!
    Me pegou muito de surpresa! Isso é microconto de primeira! Pouquíssimas palavras que contam MUITA coisa e, ainda por cima, passam uma sensação inesperada! Demais! Admiro o seu poder de síntese. Para eu escrever isso aí, levaria três paginas rsss.
    Escrita: Excelente
    Conto: Excelente

  12. Angela Cristina
    31 de janeiro de 2020

    Olá!
    Ótimo texto com um final surpreendente.
    Parabéns.

  13. Catarina Cunha
    31 de janeiro de 2020

    Cara morre de rir mordido por uma mamba cosquenta enterrado vivo.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — boa. Guinada rápida e esperta na curva, mas capotou.
    Impacto — muito bom. Conseguiu me surpreender positivamente pelo absurdo.
    Trama — fraca. Olha só. Se ele morreu de rir é porque sentiu cócegas? E qual é a da mamba? Não me convenceu. Talvez o título tenha atrapalhado.
    Objetividade — regular. O meio ficou confuso.

  14. Vanilla
    30 de janeiro de 2020

    Noooossa, que maluco, eu não esperava hahaha
    Acho que todas as descrições não contribuíram muito para a fluidez, poderiam ser mais bem pensadas, mas essa quebra no final é muito interessante e o título foi fundamental, parabéns por faze-lo peça chave!

  15. Amanda Gomez
    29 de janeiro de 2020

    Olá,
    Eu achei as descrições estranhas… Não sei, um começo de texto estranho. Que toques eram esses? E esse apertões… é o que sente quem é enterrado vivo? A surpresa no final é boa e funciona. Saquei as referências.
    Fiquei sem muito que dizer… Acho que o texto não funcionou comigo como deveria. Mas é um bom texto. 😬
    Boa sorte!

  16. Fil Felix
    29 de janeiro de 2020

    Boa tarde! Um conto terrir, mistura de terror e humor. Há muitos trocadilhos, começando pelo “morrer de rir”, mas indo pro lado obscuro da coisa, substituindo as mãos por possíveis vermes e outras coisinhas que apareceram no caixão. Um conto despretensioso e divertido.

  17. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    O título, o pseudônimo criaram uma expectativa que não percebi se realizar. Faltou algo que trouxesse a conexão. Boa sorte!

  18. Gio Gomes
    29 de janeiro de 2020

    A virada no fim não cancelou o riso, fiquei com uma vibe tarantinesca. Era esse o objetivo? rsrsrsrs Se foi, parabéns.

  19. Ana Carolina Machado
    29 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto que fala sobre o terror de ser enterrado e vivo e uma sensação parecida com cócegas que a pessoa sente, o que pode ser explicado por pelos espasmos dos músculos na mesma posição muito tempo. Analisando o pseudônimo também pode ser uma referência ao filme Kill bill 2 do Tarantino, pois a personagem Beatrix também conhecida por Manba negra é enterrada viva. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  20. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Uau, seu microconto foi bem original. Tanto pelo tema, quanto pela situação inusitada.
    Dá uma vontade de rir, mas ao mesmo tempo causa um sentimento estranho sabe? Uma coisa aterrorizante alguém enterrado vivo.
    Mas alguém enterrado sentindo cócegas e querendo rir?
    A explicação final causa um espanto enorme e fiquei me perguntando quem é que tava fazendo cócegas nessa pessoa?
    Excelente microconto, muito criativo.

  21. Claudio Alves
    28 de janeiro de 2020

    Muito bom. Especialmente o contraste entre as reações involuntárias do corpo e a reação emocional causada pela consciência do que estava acontecendo de fato. Parabéns!

  22. Givago Domingues Thimoti
    28 de janeiro de 2020

    Tive que apelar para o pseudônimo para entender melhor o conto, e ainda assim fiquei um tanto confuso. Escolhi entender o conto pela abstração do leitor…
    O personagem foi “enterrado vivo”, o que na vdd significa que ele foi picado pela mamba negra, que é conhecida por ser uma serpente extremamente venenosa. Seu veneno paralisa o sistema nervoso, o que explica o arrepio na pele , o eriçar dos pelos, morrendo sufocado
    Mas, eis que surge uma nova interpretação ABSURDA na minha mente (pode até não ser o que tá escrito, mas vou exercer meu direito de leitor)…
    O conto refere-se ao falecido Kobe Bryant (Black Mamba) e sua luta contra a dor nos minutos finais de sua carreira

  23. Fabio D'Oliveira
    28 de janeiro de 2020

    Olá, Mamba.
    É um conto inteligente. Ele não revela muito, mas deixa pistas do que pode estar acontecendo, abrindo espaço para várias interpretações. Depois de pensar um pouco, para mim, o personagem foi enterrado vivo com uma mamba negra, como indica seu pseudônimo, que rasteja sobre ele, envolvendo-o, apertando-o. Isso foi o que retirei do micro, pelo menos, através das pistas que você deixou. Posso estar errado, claro, mas esse é o interessante do jogo da interpretação: não importa! O importante é, no final das contas, sentir a leitura e pensar. E nisso você foi bem sucedido!
    Parabéns! E boa sorte no desafio!

  24. jowilton
    28 de janeiro de 2020

    Kkkkkkkkkk O início parece algo corriqueiro, uma brincadeira de fazer côcegas, aí vem o final e nos surpreende. Por falar em côcegas, eu sempre gostei de fazer côcegas em minhas filhas. Uma vez, eu fazendo em minha filha mais nova, a Geovanna, ela me saiu com essa: ” para, papai, eu tenho alergia a côcegas” kkkkkkkkkk Enfim, bom conto e desculpe a mudança de assunto. Boa sorte no desafio.

  25. Andre Brizola
    28 de janeiro de 2020

    Olá, Mamba! Um dos contos que mais me aterrorizou até hoje teve como tema um personagem enterrado vivo. E eu sou meio claustrofóbico, então isso é realmente assustador pra mim. Aqui eu fiquei meio na dúvida se é um enterro de fato. Partirei do princípio de que sim. Me parece que a pessoa dentro do caixão está sentindo insetos, ou algo assim, que caminham pelo seu pescoço causando as cócegas. Se é isso ou não, a imagem não ficou clara a suficiente para idealizar o cenário, o que me livra do terror. Mas me deixa meio apático com o enredo. Acredito que o conto poderia ser mais com um pouco mais de texto. É isso! Boa sorte no desafio!

  26. Rafael Carvalho
    27 de janeiro de 2020

    Achei interessante a ideia do texto mas fiquei meio perdido.
    Como alguém estava tocando nele se ele já estava enterrado? Ou isso era uma metáfora para alguém em coma?
    Ele foi picado por um Mamba Negra? Sei que o veneno dela causa paralisia, mas se a situação que queria descrever foi essa, poderia ter escolhido alguma forma diferente de representar a analogia de estar enterrado vivo foi bem interessante, mas ficou confuso no contexto geral do texto.
    De qualquer forma parabéns pelo texto, boa sorte.

  27. Evandro Furtado
    27 de janeiro de 2020

    Esse é um conto bastante intrigante. Não há nada de errado nele, a narrativa é bem construída e a reviravolta é muito consistente com o que a antecede. No entanto, não consegui conectar com o conto como deveria. Objetivamente, gostei do conto. Subjetivamente, sinto falta de algo.

  28. Anderson Góes
    27 de janeiro de 2020

    Eu não entendi quem estava dando apertões e leve toques no pescoço da pessoa enterrado viva, por isso não vi conexão com o final do conto, logo também não tive impacto com o desfecho. Em todo caso boa sorte!

  29. Davenir Viganon
    27 de janeiro de 2020

    Captou o primeiro momento quando se deu conta da situação, de estar enterrado vivo. Mostrou habilidade na virada final, concisão e criatividade. Bom conto!

  30. Bia Machado
    27 de janeiro de 2020

    Oi, tudo bem? Olha, nem quero imaginar ser enterrada viva. Eu gostei do conto pela surpresa do final, de levar a pensar que era outra coisa, mas não deixou de me parecer um pouquinho forçado, como assim, arrepiar desse tanto? Ou me deixei sugestionar pela imagem. Coincidência, esse é o apelido do Kobe Bryant, que faleceu ontem.

    • Bia Machado
      27 de janeiro de 2020

      Ah, sim, obrigada!

  31. Rozemar Messias
    26 de janeiro de 2020

    Gostei do conto, leitura envolvente, final surpreendente. Parabéns!

  32. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Um texto de horror misturado com comédia. Uma mistura que funcionou muito bem no seu conto.

  33. Carlos Vieira
    26 de janeiro de 2020

    Não sei o porquê, mas eu ri. Talvez a surpresa do final. Realmente os atos levem a crer um movimento de cócegas (axilas, pescoço, eriçar dos pelos). Mas saber que não eram cócegas transmitiu um sentimento de revelação para o personagem. Interessante.

  34. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    Ideia interessante, final surpreende — mas tive esta dúvida: se a personagem tem sensações, por que não sentiria cócegas? não funcionaria melhor se o final fosse algo como “ninguém ri enterrado vivo”? Muito oportuno também o título, que joga com a expressão e é essencial para o conto.

  35. Valéria Vianna
    25 de janeiro de 2020

    Recurso do paradoxo muito bem utilizado. Desfecho que provoca impacto e casadinho com o título. Parabéns.

  36. drshadowshow
    25 de janeiro de 2020

    Curto, direto, sem explicações, e, por isso, eficaz como microconto. Parabéns. Gostei.

  37. Pedro Paulo
    25 de janeiro de 2020

    O microconto tem três de suas quatro linhas dedicadas a nos dizer o que a personagem sente, até aquele ponto fazendo da leitura uma essencialmente sensorial. Desse modo, a última linha traz o desfecho de modo surpreendente, pela primeira e última vez saindo do eixo dos cinco sentidos para nos dar informação efetiva. Muito bem.
    Boa sorte!

  38. Gustavo Araujo
    25 de janeiro de 2020

    Uma vez mais a fórmula de se jogar o leitor para um canto para depois trazê-lo para onde se quer. Parece um conto erótico, mas depois se revela de terror. Ainda que recorrente nos contos do desafio, a técnica foi bem aplicada. Frases curtas e raciocínio ágil. Boa surpresa na frase final. Não encanta, mas também não decepciona. Parabéns e boa sorte no desafio.

  39. Luciana Merley
    25 de janeiro de 2020

    Olá. Seus texto gera uma sensação de desconforto bom no início e claustrofobia no final, mas não contém elementos básicos da narrativa para que eu conseguisse captar a história. Pareceu-me inverossímil também. Alguém enterrado vivo estaria percebendo pêlos eriçados e espasmos? Nessa situação, só se pensa em ar. A não ser que seja um enterro-vivo subjetivo. E nessa caso eu entendi menos ainda (kkk) Desculpe se não consegui captar. Um abraço.

  40. antoniosbatista
    25 de janeiro de 2020

    Umas informações aparentemente normais, remetem a uma cena corriqueira presume-se, no entanto, o final revela o drama do acontecimento. Não só o drama, mas o pavor. É um bom conto, sem dúvida. Um bom argumento, bem escrito.

  41. Regina Ruth Rincon Caires
    24 de janeiro de 2020

    Misericórdia, Mamba Negra! Que desconforto!

    O pseudônimo é referente à espécie de cobra (mamba-negra)?

    O primeiro parágrafo está precisando de revisão, ficou um tanto confuso. Nem sei o que dizer, tamanha a aflição. Seria uma cobra que também estava na cova e que deslizava pelo corpo dele? Diante da agonia de estar enterrado vivo, não caberia riso, mesmo para quem gosta de cócegas. Imagine! Acho que o texto precisa de um tiquinho de revisão.

    Boa sorte, Mamba!

    Abraços…

  42. Elisa Ribeiro
    24 de janeiro de 2020

    Pensei que se tratava de um paciente comatoso sendo manipulado por enfermeiros em um hospital, mas eis que você me entregou um morto vivo sendo comido por vermes! Cruzes! Quanto à forma, períodos curtos, quebras de parágrafo ralentando a leitura e contribuindo para o suspense. O micro ficou tenso. Título e imagem também me agradaram. Parabéns e boa sorte! Um abraço.

  43. Maria Alice Zocchio
    23 de janeiro de 2020

    Gostei do título, da ideia do morto vivo, das cócegas ,da sensação de desconforto e do seu texto ágil. Muito bom.

  44. Fabiano Sorbara
    23 de janeiro de 2020

    Olá, Mamba Negra! Narrativa ágil, sem rodeios. As primeiras frases levam o leitor a pensar que está por vir um texto picante. Então surge a quebra de expectativa e pega o leitor de surpresa. Achei um bom micro! Parabéns!
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  45. Vitor De Lerbo
    23 de janeiro de 2020

    A estrutura nos leva a crer que seria um conto erótico e, mesmo em tão poucas palavras, consegue gerar um final surpreendente. Vermes dentro do caixão não são tão sensuais, afinal.
    Tal qual aqueles enigmas que nos fazem ponderar (estilo “você não consegue lamber o seu cotovelo”), esse conto me gerou uma dúvida: será mesmo que não sentimos cócegas num caixão? Talvez eu não desse risadas, mas acho que sentiria sim rs
    Parabéns e boa sorte!

  46. Fabio Monteiro
    23 de janeiro de 2020

    Seu texto é bom. Tem um tom de parodia (pude entender assim) e de terror ao mesmo tempo. Gostaria que tivesse explorado mais seu conteudo de palavras permitidas. Boa Sorte

  47. Luiz Eduardo Domingues
    23 de janeiro de 2020

    Conto bastante direto, explorando as contradições da vida (ou da quase morte no caso). Acho que aqui o tamanho foi elemento central que contribuiu para a comicidade. Parabéns!

  48. Alice Castro
    23 de janeiro de 2020

    Uau! Estaria o personagem em estado vegetativo e sendo examinado por médicos? Ou estaria com aquela doença que faz com que os vivos pensem que a pessoa já morreu, só que não? Fiquei curiosa para saber se a última frase seria conotativa ou denotativa, na acepção do termo.

  49. Fernando Cyrino
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Mamba Negra, cá estou eu às voltas com a sua história. Que conto de humor negro é esse, companheiro? Bem, pra começar, lhe digo que o título ajuda bastante a compor a cena. Considerei-o um achado. Mas fica nisso. Não achei que você tenha me contado algo que realmente tenha me provocado alguma sensação. Bem, é isto.

  50. Fheluany Nogueira
    22 de janeiro de 2020

    Humor negro e muito desconforto… O título joga com a expressão popular. O texto é ágil, direto e muitas questões: quem? onde? quando? por quê? vermes, baratas, ratos? Não sei se gostei.

    Parabéns pela participação, boa sorte! Abraços.

  51. Fernanda Caleffi Barbetta
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Mamba Negra, parabéns pela ousadia, mas não sei o que dizer do seu microconto porque para mim ele é impossível. Quando leio e me imagino enterrada viva, em nenhum momento eu me vejo em uma situação tão tranquila a ponto de (não apenas não rir ) sentir arrepio, pequenos apertões, leves toques ou qualquer outra coisa que não terror e desespero. Uma cobra ou algo que viesse a tocar em mim seria o de menos, portanto nem fiquei curiosa sobre se seria a tal mamba negra. Portanto, para mim ficou inverossimil. Desculpe, mas foi a minha percepção.

  52. Augusto Schroeder Brock
    22 de janeiro de 2020

    Olá!
    Arrancou um sorriso. Humor de tema pesado, mas ao mesmo tempo leve de se ler. Lembrou a brincadeira do “não pode rir”.
    Parabéns!

  53. Rodrigo Fernando Salomone
    22 de janeiro de 2020

    Uma das piores maneiras de morrer, com certeza. Enterrado vivo, aparentemente com algum animal peçonhento, ou vários, ar rareando. Credo!!! Muito bem escrito, seco e direto. Parabéns e boa sorte.

  54. Angelo Rodrigues
    22 de janeiro de 2020

    Pequeno conto de terror.
    Legal a ideia de contrapor dois conceitos: sorrir ao tempo em que se está enterrado vivo.
    Mas não riu.
    Acho que a ideia teve o pecado da estruturação, uma vez que, passando a ideia de que o coitado foi tocado por algo sob a terra (o que poderia ser, dado que, em outra ocasião lhe provocaria riso, mas não ali, sob a terra?), não riu, uma vez que ninguém sente cócegas enterrado vivo.
    O conjunto de ideias, legais, me pareceu não ter ficado bem arrumado [talvez enigmatizado além da conta].
    Boa sorte.

  55. Paulo Luís
    22 de janeiro de 2020

    Como pode? Tétrico e engraçado, tanto quanto o título, que já diz tudo. Conto bem dito. Sucinto e eterno. Literal e visceral. Muito bom.

  56. Nilo Paraná
    21 de janeiro de 2020

    adorei. curto e incisivo. chega a ser brutal, perfeito. parabéns.

  57. Emanuel Maurin
    21 de janeiro de 2020

    Caramba, eu arrepiei só de imaginar ser enterrado vivo. Boa sorte.

  58. leandrociccarelli2
    21 de janeiro de 2020

    Achei o conto vago, poderia ter sido melhor trabalhado. A inserção de mais elementos poderia enriquecer e causar uma maior imersão. Boa sorte!

  59. Cilas Medi
    21 de janeiro de 2020

    Concordo plenamente.
    O arrepio é fonte de prazer, extenso ou curto.
    Ser enterrado vivo é fonte de amargura, desespero e contrição.
    No primeiro pode-se até rir, mas não quando o segundo acompanha.
    Parabéns!

  60. Andreza Araujo
    21 de janeiro de 2020

    O final é inesperado, mesmo com o título do texto nos revelando um pequeno spoiler. A construção nos leva a crer que o personagem está num momento prazeroso para então o leitor sofrer a quebra de expectativa. Foi interessante, certamente, mas na minha opinião poderia ter sido melhor desenvolvido para construir melhor essa expectativa, o baque não funcionou pra mim porque não me senti envolvida com o texto (sei que é um microconto mas aqui não foi usado nem a metade do limite estipulado). Ainda assim, a ideia é excelente e cumpre com o desafio. Boa sorte!

  61. Anorkinda Neide
    21 de janeiro de 2020

    Pensei serem os vermes, baratas outros animaizinhos dóceis assim a começar a trabalhar a carne.. :p mas nos comentarios vi que refere-se à cobra do filme Kill Biil, nao assisti , entao eu jamais pegaria o gancho.. porém, fica muito legal mesmo sem a cobra.. rsrs
    parabens pelo conto sucinto e que diz muito e principalmente que desconforta tanto.

  62. Nelson Freiria
    20 de janeiro de 2020

    O título tenta nos enganar e ser irônico ao mesmo tempo, então o final dá aquele plot twist com habilidade. Muito bom, muito conciso.

  63. Jorge Miranda
    20 de janeiro de 2020

    Um conto curto, direto e com final surpreendente. Talvez ele funcionasse melhor com mais elementos, mas de qualquer maneira eu gostei.

  64. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Bem denso. A escrita segue bem a proposta, mas acredito que poderiam ter mais elementos.

  65. Sabrina Dalbelo
    20 de janeiro de 2020

    Olá,
    Esse micro tem informações nas sutilezas: a ideia inicial te conduz a crer que a pessoa está recebendo estímulos para sentir cócegas, mas depois revela que nenhum dos estímulos faria isso acontecer porque o vivente está enterrado vivo. E daí o título.
    O pseudônimo, se peguei a referência externa, leva ao personagem do filme Kill Bill (vivivo por Uma Thurman), que passou por isso.
    Criativo e aterrorizante.
    Um abraço!

  66. angst447
    20 de janeiro de 2020

    Conto que trata de um dos meus maiores pesadelos – ser enterrada viva.Credo! Algo fazia cócegas – daí a ironia do “morto de rir”, pois deveria estar morto, e as cócegas deveriam fazer rir. O que seria esse algo? Um bicho? Uma cobra?Talvez ele estivesse em uma caixa com cobras? Sei lá, me explique , por favor!
    O conto impressiona, mas deixa dúvidas. A linguagem é clara, mas faltou algo para conduzir o leitor a alguma conclusão.
    Boa sorte!

  67. brunafrancielle
    19 de janeiro de 2020

    Bem, creio que o único jeito do seu conto fazer sentido é a pessoa estar enterrada diretamente na terra, né? Sem a existência de um caixão.
    Porque neste caso, como uma cobra iria entrar no caixão?
    E ,s e ele tá no chão normal, como não sufocou? Ou, porque não tentou escapar empurrando a terra? Talvez não fosse possivel esta última opção, porém
    Algo que me incomodou foi que o pseudônimo do autor fez com que eu soubesse que se trata de uma cobra na história.
    Não precisei pensar no que era baseada nas pistas que foram dadas. A resposta veio de bandeja no pseudônimo.
    Morto de rir o título. Mas ele não riu. E o conto não foi engraçado.
    Why?

  68. Eder Capobianco
    19 de janeiro de 2020

    Pesado……….não consegui encontrar uma metáfora para “enterrado vivo” que não fosse o literal……….restaram os vermes começando a devorar o corpo………..gostei que a imagem que veio das primeiras palavras foi amor………..

  69. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Aterrorizador! Creio eu ser o maior medo de qualquer ser humano. O riso não sei de onde vem…
    Boa sorte!

  70. Priscila Pereira
    19 de janeiro de 2020

    Que tenso! É curto, direto e remete a muitas perguntas… Quem é essa pessoa, por que foi enterrada viva, o que está fazendo cócegas nela ??
    Eu gostei. Parabéns e boa sorte!

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Informação

Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .