EntreContos

Detox Literário.

Lição (Thais Pereira)

— O que você está lendo, papai?

Seis palavras que me tiraram completamente da zona de conforto. Enquanto minha filha brincava, no chão da sala, eu aproveitava para colocar a leitura em dia. Assim como outrora, quando minha mãe folheava seu livro velho, na minha frente, todos os dias, enquanto eu me divertia com meu único carrinho. Um livro que, mais tarde, descobri que ela havia encontrado enquanto catava papelão e latinhas de alumínio. Só fui descobrir mais tarde o significado da palavra analfabetismo.

— Sente-se aqui do meu lado, amor. Quer ouvir uma história?

70 comentários em “Lição (Thais Pereira)

  1. Gio Gomes
    1 de fevereiro de 2020

    Achei a idéia boa, mas senti falta de alguma coisa, acho que o bloco entre os dois diálogos está um pouco confuso. O tema é excelente. Vale à pena lapidar esse conto aí, hein!

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Gostei demais dessa história, que demonstra compaixão e transformação na vida das pessoas. Queremos sempre mais para nossos filhos, e a leitura é uma ferramenta valiosa de transformação. Parabéns, autor!

  3. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Muito forte o conto. O efeito da imagem da mãe folheando o livro velho já era forte, com a frase final ficou ainda mais. Ela olhava para o livro sem poder ler. E a resposta do pai nos dizendo que ele não repetiu a história, nem vai deixar que o legado se perca.
    Belíssimo.
    Parabéns.
    Abraços.

  4. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Mãe. O seu micro está muito bem, apesar de lançar uma certa confusão entre o analfabetismo hipotético da mãe e o facto de ela folhear um mesmo livro dia após dia. A mensagem teria passado melhor sem essa confusão evitável. O tema é excelente, foi pena esse pormenor, pois bastaria colocar nessa memória, uma lágrima nos olhos da mãe ao folhear uma vez o livro resgatado e tudo teria sido mais claro. Ainda assim, muito bom. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    É bonito, mostra o exemplo que uma mãe dá a um filho, mesmo com poucas condições…
    Esse conto me tocou bastante, principalmente por me identificar um pouco quanto a exemplo da mãe para com o filho.
    Um excelente conto.
    Um abraço.

  6. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Faltou desenvolver melhor, ficou incompleto do meu ponto de vista. Alguma coisa para amarrar melhor a história, a questão do analfabetismo.

  7. Gustavo Azure
    1 de fevereiro de 2020

    Gostei do conto, traz uma coisa importante para nos que somos leitores e autores. Também questiona alguns valores sociais e talvez perpassa a ideia de como a leitura pode ser transformadora na vida de alguém. Parabéns, boa sorte

  8. Renata Rothstein
    31 de janeiro de 2020

    Sensibilidade e empatia à primeira vista. Uma situação corriqueira que transforma-se numa lembrança com ação, e valoriza o trabalho honesto, e a leitura.
    Gostei!

  9. Rubem Cabral
    31 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe.
    Bacana o conto: você conseguiu inserir camadas num texto tão curto! De início, influenciado pela imagem, não pensamos em catadores, em gente que não sabe ler…
    Boa sorte no desafio!

  10. Marco Aurélio Saraiva
    31 de janeiro de 2020

    Forte; Belo; Inesperado. Sorri no final, senti os olhos marejarem. Ela não lia; ela o vigiava, o admirava, o acompanhava. Estava presente. E, quando ele perguntava o que ela lia, ela contava histórias.
    É um conto muito bonito, um dos melhores do desafio com certeza. A história contada aqui vai muito alem das 99 palavras: vai na infância pobre e difícil do protagonista; na mãe dele que aparece como memória mas é, talvez, a personagem mais admirável do microconto; na filha, que é seu reflexo e que o faz pensar em como sua vida mudou e ser grato secretamente por sua mãe e por tudo o que ela fez por ele.
    Escrita: Excelente
    Conto: Excelente!

  11. Angela Cristina
    31 de janeiro de 2020

    Olá!
    Sensível homenagem à leitura.
    Bom texto, bem escrito.
    Parabéns!

  12. Vanilla
    30 de janeiro de 2020

    Fico pensando se gostei dessa mistura das duas realidades, digo exatamente na forma em que foi escrita. Acho que um pouco mais de cuidado com as palavras seria essencial. Fora isso, adorei a história, parabéns!

  13. Catarina Cunha
    30 de janeiro de 2020

    Ao lembrar do analfabetismo da própria mãe, pai aproveita a curiosidade da filha em relação à leitura.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — boa. A emoção foi bem trabalhada aqui.
    Impacto — bom. A vida segue e evolui, desde que não esqueçamos de onde viemos.
    Trama — muito boa. Tirou o personagem da zona de conforto.
    Objetividade — boa. Poderia ser mais enxuto. Tem palavras desnecessárias.

  14. Thata Pereira
    29 de janeiro de 2020

    Engraçado que, pelo que tenho lido, poucos contos estão puxando para esse lado do afeto, pelo menos o que li até aqui. Gostei muito do conto, só pecou em repetir “mais tarde”, como é curto, pareceu que eu estava lendo a mesma linha de novo. Gostei muito dos diálogos. Achei bem reais.
    Boa sorte!!

  15. Amanda Gomez
    29 de janeiro de 2020

    Olá,
    A ultima frase destoou pra mim, do resto do conto, lembrei daquele meme que o pai/ mãe conta tal coisa sobre a vida dos filhos os nomes e afins…ENFIM rsrs.
    Isso quebrou um pouco o encanto. Na verdade eu achei o texto sem muita direção, tudo dito é apenas pra gerar alguma reação sobre a história da mãe. Achei bonita a visão dele, vendo a filha tal como era antes e lembrar que ela tinha a mesma inocência, mas ainda bem, uma realidade diferente. Essa conexão foi muito bem executada.
    Não sei, o texto não me encantou como achei que encantaria. Talvez o uso das palavras, a forma como escolheu fazer essa comparação entre essas dua realidades. No mais, curti a mensagem.

  16. Fil Felix
    29 de janeiro de 2020

    Boa tarde! Um conto bonito, leve e tocante. É interessante como certas palavras nos remetem a coisas tão antigas, a passagens da nossa infância. O texto retrata justamente isso, além da vontade de mudar, de fazer diferente. Ele lendo para a filha talvez seja algo que ele nunca teve quando criança.

  17. Andreza Araujo
    29 de janeiro de 2020

    Uma história singela, com recordações de um passado triste (e real). O conto é tocante dentro da sua simplicidade. Não é preciso grandes reviravoltas para se criar um belo texto e aqui está a prova.

  18. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Compreendi a sua ideia mas a execução não foi muito feliz. seu conto pode ser melhor trabalhado, dando um pouco mais de pistas para seus leitores. boa sorte

  19. Rafael Carvalho
    28 de janeiro de 2020

    Parabéns pelo seu conto, gostei muito da forma como você conduziu a estória a teu seu desfecho. É uma pena que ainda exista tanta miséria e analfabetismo, infelizmente seu conto é retrato de uma parcela alta da população.

  20. Ana Carolina Machado
    28 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto tocante sobre uma lição que atravessou gerações e mostra como as oportunidades são desiguais, pois enquanto muitos tem facilidade para o acesso aos livros outros tem que os recolher em meio ao lixo. Lembro que uma vez vi uma história que passou em um comercial de uma mãe que recolhia livros do lixo para o filho poder ler. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  21. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Oi, seu microconto é muito bonito. Bem reflexivo, cheio de conteúdo, ternura, é bem profundo, adorei.
    Foi muito interessante ele se recordando da infância e citando o livro que a mãe lia.
    Da pra entender como era difícil a vida dele quando criança.
    Adorei o final, ficou tocante e cheio de significado.

  22. Claudio Alves
    28 de janeiro de 2020

    Que bela mensagem! Obrigado por alegrar nosso coração e nos fazer refletir.

  23. Priscila Pereira
    28 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe!Seu conto me trouxe sentimentos preciosos… ver minha filha de quatro anos com uma caneta e uma agenda antiga, dizer que está escrevendo como a mamãe, não tem preço! Os exemplos são poderosos para uma criança! Eu gostei do seu micro, seria perfeito se vc tivesse achado uma forma não tão didática de dizer que a mãe era analfabeta… mas a perfeição é muito rara, não é mesmo?
    De qualquer forma é um ótimo conto!
    Parabéns e boa sorte!!

  24. Givago Domingues Thimoti
    28 de janeiro de 2020

    Esse é um conto bastante singelo. O hábito de sentar-se próximo da mãe enquanto ela folheava um livro, sem entender o que se passava dentro das páginas, passa para sua filha, enquanto ele consegue ler…
    Gostei, confesso que tive que reler (talvez pelo horário)
    Parabéns!!

  25. Evandro Furtado
    27 de janeiro de 2020

    Tipo de conto certeiro que revela a incrível habilidade do(a) autor(a) em contar tanto em tão pouco espaço. A mensagem foi passada de forma exata, não houve enrolação, e a trama se desenvolveu brilhantemente mesmo no pouco espaço. Só um resultado possível:
    Ooooooooooooooutstanding!

  26. Bia Machado
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe…Como não chorar com o seu conto, eu sendo mãe, professora e tendo contato com tantas pessoas que não sabem ler, não puderam aprender a ler, mas que mesmo assim querem que com o filho seja tudo diferente, tudo melhor. Parabéns, faltando poucos para concluir minha leitura e votar, posso dizer que é o meu preferido. Muito obrigada!

  27. Fabio D'Oliveira
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe.

    Um conto bonitinho, que inspira muitas emoções e mostra o poder da leitura e educação. Revela, também, como os detalhes de nossas vidas, o que vivemos, molda nossa personalidade, nossas atitudes, nossos erros.

    Bem escrito, também. E inspirador.

    Boa sorte e parabéns!

  28. brunafrancielle
    27 de janeiro de 2020

    “Só fui descobrir mais tarde o significado da palavra analfabetismo.” essa frase não casou bem com a história na minha opinião. Talvez “mais tarde fui descobrir que ela era analfabeta” teria soado melhor aos meus “ouvidos mentais”.
    A gente deveria sentir pena da personagem, eu sei. É esse o apelo que estes contos trazem. Mas não consegui me conectar muito a essa família.
    “meu único carrinho.” um pouco apelativo demais.
    Um único carrinho, catar lixo, analfabetismo. O apelo foi exagerado, não surtiu efeito. Talvez se fosse mais suave e recatado, eu não perceberia isso.

  29. Anderson Góes
    27 de janeiro de 2020

    Uma tocante e importante reflexão é levantada por esse micro conto, a questão do analfabetismo e foi abordado de uma forma tão bonita que só posso deixar minhas congratulações para o autor do conto, meus parabéns!

  30. Pedro Paulo
    27 de janeiro de 2020

    Gostei do formato, pois faz de um diálogo o início e o fim do enredo, deixando o seu desenvolvimento como parte do raciocínio do “papai”. Desse modo, a pergunta inicial nos remete a um contexto, a de um pai e sua filha, ele lendo, enquanto os pensamentos do pai nos levam ao passado, a um contexto similar, mas bastante diferente, e que nos dá uma visão diferente da conversa que ele está para ter com a filha e explica o porquê dessa conversa ser tão impactante para ele. Portanto, quando ele chama a filha para ler, o sentido é outro, sabemos o que aquilo significa para ele e o papel da leitura em sua vida. É interessante pensar como isso se dá no tempo de um diálogo. Muito bom!

  31. Rozemar Messias
    27 de janeiro de 2020

    Excelente conto, história bonita e bem escrita. Parabéns!

  32. Davenir Viganon
    26 de janeiro de 2020

    Conto muito bonito. Uma frase que desperta uma lembrança de infância muito bonita de uma mãe que deixou uma lição para o filho. Gostei bastante

  33. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Um importante significado imerso em tão poucas palavras. Meus parabéns!

  34. Carlos Vieira
    26 de janeiro de 2020

    A aprendizagem como um fenômeno intergeracional é um tema bastante interessante. Não foram as palavras em si que tiraram o personagem completamente da zona de conforto (na narrativa a reação me pareceu além da conta), mas as lembranças de uma lição sutil passada pela mãe.

  35. Gustavo Araujo
    26 de janeiro de 2020

    Um bom conto sobre fatos que constroem nossa personalidade. Temos aqui o homem que folheia um livro. À pergunta da filha sobre do que se tratava a leitura, ele é atingido pela lembrança da mãe, catadora de papel, que mesmo analfabeta, recolhia livros e os folheava.

    O enredo me fez lembrar de “A Menina que Roubava Livros”. Nada de errada nessa fonte de inspiração. Na verdade, gostei da maneira como você, caro autor, construiu sua argumentação, tecendo a trama devagarzinho, obrigando o leitor a atentar para os detalhes. Um bom trabalho.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  36. jowilton
    26 de janeiro de 2020

    Achei um bom conto, apesar de ter um pé atrás com histórias que tentam comover demais, gosto mais das que perturbam. Mas é só uma gosto pessoal mesmo. Está bem escrito. Boa sorte no desafio

  37. Sabrina Dalbelo
    26 de janeiro de 2020

    Olá,
    Um micro muito bem escrito, sensível e com uma mensagem bonita de brinde. A mãe do personagem não sabia ler mas fazia que lia para estimular o filho.
    Bacana!
    Um abraço!

  38. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    Conto bem escrito, narração sóbria (considerando o tema), uma história singela que surge no estalo de uma pergunta e envolve duas ou três gerações.

  39. Regina Ruth Rincon Caires
    25 de janeiro de 2020

    Texto bem escrito, envolvente. Sem deslize, leitura fluente. Lindo.

    “Assim como outrora, quando minha mãe folheava seu livro velho…”, aqui está a chave do conto. A mãe folheava, não lia. Décadas atrás, o analfabetismo reinava. Tenho lembrança de que os pais não acompanhavam as lições escolares dos filhos, isso nem era exigido. A maioria dos pais era analfabeta ou semianalfabeta. Emocionante a atitude da mãe em “contar” uma história para o filho. Era o que ela podia dar. Ainda bem que a história mudou, não é? Leitura é liberdade.

    Parabéns, Mãe! Sempre leoa.

    Boa sorte no desafio!

    Abraços…

  40. Luciana Merley
    25 de janeiro de 2020

    Olá, mãe. Muito sensível seu texto. Um recordar o passado, o despertar da gratidão e a recuperação do tempo perdido. Minha única ressalva é a frase “Só fui descobrir mais tarde o significado da palavra analfabetismo”, como uma quebra inapropriada no texto ficcional, e que poderia ter ficado explícito de outra maneira. Um abraço.

  41. antoniosbatista
    24 de janeiro de 2020

    Um conto que é uma mensagem. Não gosto muito disso, mensagens, bandeiras e panfletagens. É claro que todo mundo gosta de um texto de incentivo, mas eu gosto de ler um conto onde predomina o mistério, o suspense, o drama psicológico, etc. e tal. Faltou impacto.

  42. Andre Brizola
    24 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe! Um conto bonito sobre uma realidade infeliz que ainda observamos se propagar. Eu acho que mudaria algumas frases, que ficaram longas, deixando o texto um pouco mais fluido. Mas é meu único apontamento. O conto ficou muito bom. Boa sorte no desafio!

  43. Luiz Eduardo
    23 de janeiro de 2020

    Conto bem escrito e bem contado, com delicadeza. História com grande apelo emocional, mas sem exageros. Parabéns!

  44. Elisa Ribeiro
    23 de janeiro de 2020

    Gostei de muitas coisas no seu conto. A situação construída, a conexão do passado com o presente, a “lição” atravessando gerações, a ideia de que o filho conseguiu ter uma vida melhor do que a mãe possivelmente graças a essa “lição”, o valor dos livros. O que não gostei muito foi de alguns aspectos formais. Senti falta de quebras de parágrafo, notei algumas vírgulas que eu não usaria e algumas repetições de palavras que poderiam ter sido evitadas. Não costumo fazer esse tipo de comentário, resolvi fazê-lo somente porque como o conto está muito bom, gostaria não ter me deparado com esses entraves. Parabéns pelo trabalho. Um abraço.

  45. Fabio Monteiro
    23 de janeiro de 2020

    O que dizer? Excelente. Explorou a realidade de muitos (no bom sentido). Raro ver esta percepção tão bem desenhada. Boa Sorte

  46. Alice Castro
    23 de janeiro de 2020

    Que lindo, lindo, lindo, lindo!!! Nossa! Amei! Uma lição de vida para quem já se esqueceu ou faz no automático coisas simples como ler, mas que nos exigiram um esforço enorme… não só nosso, mas de toda uma ascendência!
    Uma homenagem a todos os pais e professores! Parabéns!

  47. Valéria Vianna
    23 de janeiro de 2020

    O tempo perpassa a narrativa e nos induz a refletir sobre o bastão que uma geração passa para a outra. Desfecho excelente. Parabéns.

  48. Fernando Cyrino
    23 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe, sim, uma história que ficou bonita e que provoca encanto e enleva o espírito. Está bem escrita, mostrando que você possui um domínio grande do nosso idioma. Só me chamou a atenção, mas pode ser mera chatice minha, que você, praticamente em seguida, repetiu mais tarde e o verbo repetir. Talvez valha a pena dar uma mexidinha aí. Avalie. Abraços de parabéns.

  49. Paulo Luís
    22 de janeiro de 2020

    Uma narrativa sobre a memória, despertada por uma voz que soou como gatilho de um passado, trazendo uma provável tristeza. Mas que trouxe também o valor da leitura, apesar dos pesares, da mísera pobreza, o valor da leitura. Um conto singelo e bem realizado. Parabéns autor (a).

  50. fernanda caleffi barbetta
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe, que conto bonito, sensível, gostoso de ler. A mensagem contida nele é muito boa e o texto foi muito bem escrito. Única ressalva é a frase “Só fui descobrir mais tarde o significado da palavra analfabetismo.”, achei que quebrou a narrativa, ficou um pouco desconexo, talvez pudesse ter contado que ela era analfabeta de outra forma. Mas o texto é muito bom. Parabéns..

  51. Vitor De Lerbo
    22 de janeiro de 2020

    A construção de um melhor futuro valorizando as lutas e dificuldades do passado – não só do seu, como da sua família.
    Uma bonita mensagem, muito bem construída.
    Boa sorte!

  52. Maria Alice Zocchio
    22 de janeiro de 2020

    Uma pergunta fez despertar memórias que serviram como incentivo para a vida. Boa a forma escolhida para esta pequena lição. Gostei.

  53. Fheluany Nogueira
    22 de janeiro de 2020

    Texto cativante que passa uma excelente “lição” sobre valores e superação. Leitura fluida, clara e literal.

    Parabéns pelo trabalho e boa sorte! Abraço.

  54. Angelo Rodrigues
    22 de janeiro de 2020

    Conto de alguém que venceu as vicissitudes da vida. Oriundo de uma mãe analfabeta com gosto por livros, homem se supera e, amando os livros, imagino, quer passar esse mesmo amor para a filha ao lhe contar histórias.
    Alguns elementos estão bem colocados, um deles, a sala onde a filha brinca, transmitindo a ideia de que ele, o protagonista, estabeleceu-se bem [ou minimamente razoável] na vida a despeito de tudo que passou.
    Legal a ideia que foi passada.

  55. Augusto Schroeder Brock
    22 de janeiro de 2020

    Olá!
    A história é boa, sensível, mas acho que poderia trabalhar um pouquinho melhor o desenvolvimento, deixar um pouco mais fluido. Não sei bem ao certo. Gosto da história, mas algo me afasta um pouco dela.
    Parabéns pelo texto.

  56. Rodrigo Fernando Salomone
    22 de janeiro de 2020

    Muito bom, bem sensível e tocante. Parabéns e boa sorte.

  57. Carolina Langoni
    21 de janeiro de 2020

    Um texto bem profundo, mostrando a realidade de muitos e que incentiva a leitura. O importante é passar por cima dos obstáculos e seguir em frente. :DD

  58. Anorkinda Neide
    21 de janeiro de 2020

    Valeu, vc me fez chorar. ❤
    A mãe analfabeta folheando o livro.. imagine quanta vontade de saber ler!!!!
    E o filho entendeu isto anos depois… e a memória veio à tona com uma simples pergunta da filha..
    afff.. lágrimas e lágrimas…

  59. Nilo Paraná
    21 de janeiro de 2020

    muito mais do que alfabetização, entendi como a relação frustrada com a mãe e a tentativa de não repeti-la com a filha. instigante. adorei o final. parabéns.

  60. leandrociccarelli2
    21 de janeiro de 2020

    Uma triste realidade descrita, mas senti falta de mais emoção, pois achei o tom do conto monótono. Entretanto, a escolha do tema foi muito boa. Desejo boa sorte no desafio!

  61. Cilas Medi
    21 de janeiro de 2020

    Um mimo, um sentimento de compaixão regado a presença infantil.
    Despertar o lúdico e a leitura, fazendo.
    Incentivar o descobrir, convidando.
    Excelente! Boa sorte!

  62. Emanuel Maurin
    21 de janeiro de 2020

    A vida é mesmo dura pra quem cata sucata e quando é analfabeto chega ser pior ainda. Bem, seu conto passa uma mensagem de o quanto é dura a vida quem convive com a pobreza. Imaginem, quando um analfabeto pesa pra vender sua coleta numa balança fraudada… Isso ainda acontece por demais. Seu conto tem boa técnica, simples e objetiva. Boa sorte.

  63. Nelson Freiria
    20 de janeiro de 2020

    Uma história sobre uma história. E que história tocante!
    Entre livros, analfabetismo e lembranças, temos uma boa dose de emoção dentro desse micro conto. Outra coisa a se destacar é a eficiência dos diálogos que iniciam e encerram o conto.

  64. Jorge Miranda
    20 de janeiro de 2020

    Em poucas palavras você teceu um retrato da magia e importância dos livros e da tristeza do analfabetismo. Gostei muito do que li. Parabéns e boa sorte no desafio.

  65. Fabiano Sorbara
    20 de janeiro de 2020

    Olá, Mãe! Sua história é simples, porém muito verdadeira. Infelizmente ainda existe o analfabetismo no Brasil e no mundo inteiro. Um drama bem contado e tocante. Muito bom.
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  66. angst447
    20 de janeiro de 2020

    Um conto que fala do valor dos livros na vida do protagonista. A mãe apesar de analfabeta gostava de manusear livros e assim incentivou o filho a estudar. Já quando se torna pai, ele se prepara para contar esta história para a filhinha.
    Uma narrativa singela, bem desenvolvida, que revela sensibilidade e habilidade com as palavras. Boa sorte!

  67. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Um texto simples, mas carregado de um importante significado! Muito bom, parabéns!

  68. drshadowshow
    19 de janeiro de 2020

    Muito bom. Tem muita memória aí. Só não sei se o escrito está mais para uma (bela) crônica ou microconto. No mais, muito bonito.

  69. Eder Capobianco
    19 de janeiro de 2020

    Fiquei um pouco perdido………..o conto chama mãe, o personagem \ narrador é o pai, que tem um filho, que o faz lembrar da mãe, que lia um livro………..não entendi se a sutileza do analfabetismo era porque ela fingia ler o livro, quando na verdade não conseguia fazê-lo…..mas o livro podia ser pornografia adulta, por isso ela não lia pro filho…….isso tudo acho que me fez perder um pouco da empatia com a história………..

  70. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Magnífico! Poucas palavras disseram tudo. Parabéns!
    Boa sorte!

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .