EntreContos

Detox Literário.

Enquanto isso, numa nanofábrica para backups de consciência… (Leandro Ciccarelli)

— Sinceramente não entendo como as pessoas abrem mão de seu livre arbítrio para conectar-se a uma nuvem… Neurônios e sinapses, todos prisioneiros de uma falsa ilusão nanotecnológica… Não engulo esse discurso de supercérebro global e nem aquela baboseira de pensamento coletivo. Nada disso trouxe prosperidade… O que eu vejo é uma massa de pessoas com palavras afáveis, mas ávidas em ignorar o pensamento divergente — Zia ergue sua mão para projetar o holograma de uma vela acesa, em frente aos backups de consciência… A última lembrança dos nanoconectados… Vagarosamente ela faz o sinal da cruz em intensão daquelas pobres almas!

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71 comentários em “Enquanto isso, numa nanofábrica para backups de consciência… (Leandro Ciccarelli)

  1. Vanilla
    1 de fevereiro de 2020

    É um texto bacana, mas acho fraco para 99 palavras, talvez com um ppuquinho mais de trabalho ficaria bem esculpido
    Parabéns!

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    A intenção foi boa. Só escapou na última frase. Distopia e tecnologia opressiva, num discurso de contraposição de ciência e fé. No fundo, eu gostei. Nâo é a minha praia, mas me senti à vontade. Sucesso!

  3. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Não sei se peguei o que acontece, mas foi interessante ler. Parece que Zia desconecta aquele que já não estão vivos, e faz uma oração, uma extrema unção, talvez, para essas almas.
    Achei muito interessante usar o título pra iniciar a narrativa, gostei do efeito disso.
    Fiquei com essa leitura, de que Zia está ali, assassinando milhares, milhões, bilhões, talvez, por não acreditar que isso seja vida, desconectando-os do backup de consciência, porque sem isso, ao invés de um conto temos uma cena com uma reflexão, e a abertura para essa interpretação atrapalha mais que ajuda.
    Abraços.

  4. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Nabucodonosor. O micro é bom e está bem visto. O pior foi aquele lapso não intencional. Penso muito sobre o tema e até um pouco dentro dessa perspetiva, mas creio (ou quero crer) que será muito melhor que isso. O problema do pensamento divergente já é atual – e imensamente preocupado. Já a ideia de implantar um microchip com espaço ilimitado para memórias e acesso livre à internet ou ao que venha a substituí-la, isso agrada-me. Agrada-me e já estou na fila para o implante. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. Rubem Cabral
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Nabuco.
    Então, a premissa é boa. Mundos virtuais, consciências conectadas, nanotecnologia… Achei, no entanto, que o discurso ficou um pouco fraco sobre a perda das liberdades individuais. O tema, para ser bem exposto, penso eu, pediria mais palavras que as 99 do concurso. O erro de grafia em “intensão” sugere alguma pressa em submeter o conto ao desafio…
    Boa sorte no desafio!

  6. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    É um texto de dualidades e críticas a uma “suposta” rede de conexão,não só virtual como uma social. Uma que se encontra distante da nossa realidade e outra muito perto. Sobre uma coletividade religiosa e uma coletividade tecnológica.
    Bom conto, gostei bastante.
    Um abraço.

  7. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Alguém lamentando pelos que optaram por viver em uma espécie de realidade virtual. Não impactou. Boa sorte no desafio.

    • Matheus Pacheco
      1 de fevereiro de 2020

      caraca mano, vc é uma pessoa difícil de impressionar kkkk…

  8. Gustavo Azure
    1 de fevereiro de 2020

    Lembrei de alguns contos conhecidos de ficção científica. Achei interessante a proposta e a maneira como foi abordada. Achei que não precisaria colocar a narração, se somente houvesse a fala dela, com o acréscimo de uma conclusão, teria sido o ideal. Boa sorte

  9. Thata Pereira
    1 de fevereiro de 2020

    Eu não curto muito FC e muito menos os entendo… rs Mas tenho traçado altas discussões esses dias (inclusive hoje) sobre o tema abordado e isso me envolveu bastante. Apesar de ser FC, está claro de compreender, o que me ENCANTA nesses contos, além de ser gostoso de ler. Ajudem as leigas como eu autores de FC, por favor rs
    Boa sorte!!

  10. Marco Aurélio Saraiva
    31 de janeiro de 2020

    Uma microficção científica. Interessante! O discurso de Zia tem um quê político meio escondido pelos termos científicos, mas o suficiente para dar uma profundidade a mais em suas palavras e nos fazer pensar um pouco em como estamos usando a tecnologia que nós mesmos criamos e como podemos seguir em frente sem criar uma distopia.

    Escrita: boa
    Conto: bom

  11. Carolina Langoni
    31 de janeiro de 2020

    Me parece um pouco uma crítica á falta de individualismo na sociedade pelos meios tecnológicos.
    Tudo bem, mas será que o personagem não tá obcecado demais no seu individualismo e ignorando o pensamento dos outros?
    Acho que deve ter um limite em ter o seu próprio e exclusivo pensamento, assim como no pensamento compartilhado.

  12. Sabrina Dalbelo
    31 de janeiro de 2020

    Olá,
    Um conto bem estruturado e pensado de ficção científica sobre um futuro em que o pensamento coletivo é um fato.
    Bem escrito.
    Um abraço,

  13. Angela Cristina
    31 de janeiro de 2020

    Bom texto.
    Permitiu-me a reflexão sobre as relações “internéticas”.
    Parabéns.

  14. Jowilton Amaral da Costa
    31 de janeiro de 2020

    Achei um bom conto de ScFi. Tive um pouquinho de dificuldade de entender a história, mas, entendi. Zia, que comandava uma nanofábrica de backups de consciência, faz um discurso e mata todos as consciências que estavam gravadas. O que nos faz pensar no que ela pode estar tramando com esta atitude. Achei que a narrativa poderia ser melhorada um pouquinho. Boa sorte no desafio..

  15. Catarina Cunha
    31 de janeiro de 2020

    Mulher reza pela alma dos nanoconectados.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — regular. Considerei o estilo pouco fluido e cabe revisão.
    Impacto — bom. Pela reflexão filosófica.
    Trama — boa. Mais pela premissa do que pela execução.
    Objetividade — regular. Dá umas voltas pelo salão antes de chamar para dançar. Não precisava.

  16. Amanda Gomez
    30 de janeiro de 2020

    Olá,

    Gostei do texto, a abordagem é diferente, já começa pelo título, uma boa jogada pra ter um tiquinho mais de palavras. A história é complexa, a personagem é dúbia, suas intenções também. Acho que se chegasse a existir um mundo assim seria bom alguém ter essa “coragem”, mesmo que suas intenções sejam egoístas. Continuar pra quê? se não há de fato humanidade. O texto aborda a ironia e hipocrisia da personagem e co-relaciona com a nossa realidade. Onde as opiniões são respeitadas, desde que sejam as nossas. Há uma confusãozinha na estrutura do texto que travou um pouco a leitura, mas nada de grave.

    Parabéns pelo trabalho. Boa sorte!

  17. Fil Felix
    30 de janeiro de 2020

    Bom dia! Um conto diferente, de FC e abordando temas interessantes. Até mesmo o título é longo e fora da curva, já pra contextualizar o leitor. Apostar em contos assim sempre é um risco. Gostei da mensagem e da reflexão proposta, levantando essa questão do quão interligados e dependentes de tecnologia estamos ficando. Está cada dia mais difícil viver sem um celular, sem subir as coisas pra nuvem, sem ter essa sensação de segurança (mas ao mesmo tempo alienação) que a tecnologia nos dá.

  18. Rafael Carvalho
    30 de janeiro de 2020

    Então… Achei a ideia de usar o titulo como forma de dar o “chute inicial” para o conto genial, já que o titulo não era contabilizado ganhou várias palavras ali.
    Sobre o desenvolvimento do texto, apesar de ser bem escrito, não gostei muito da estrutura escolhida, a meu ver, a linha de dialogo ficou muito extensa antes de indicar seu locutor, também não curti muito aquele número expressivo de reticencias.
    De forma geral achei um bom texto de FC, que conversa de forma bem interessante com outras obras que abordam de forma similar esse tema como Altered Carbon, Cidade da Luz ( The 100), alguns ep. Arquivo X, Black Museum ( Black Mirror), etc…
    Terminar o conto com uma “reza holográfica” foi algo bem legal também, parabéns pelo texto, boa sorte, abraço.

  19. Ana Carolina Machado
    29 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto que faz uma reflexão sobre o avanço da tecnologia que em um caso extremo pode aprisionar as mentes em uma coisa coletiva, um super cerébro sem subjetividade. Parece que o microconto faz parte de algo maior talvez devido ao tema ser algo com muito assunto e relevância com o avanço tecnológico a cada ano. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  20. Fabio D'Oliveira
    29 de janeiro de 2020

    Olá, Nabuco!

    Olha, você se arriscou aqui, hein! É um conto que, por pouco, não depende de mais espaço para funcionar. Parabéns pelo seu foco! Você transcreveu, decididamente, aquilo que queria, e deveria, falar, sem estragar a personagem ou criar elementos frágeis. E qual seria esse foco? A reflexão de como a tecnologia pode estragar nossa individualidade. Isso já foi discutido por Bauman, algumas vezes. E achei bem legal trazer esse assunto num conto.

    É algo mais complexo, de fato. Algo que compreende tanto a mídia quanto o coletivo.

    Parabéns! E boa sorte no desafio!

  21. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Uma reflexão que causa certa aflição por saber o quanto essa ficção está próxima da realidade e então o que nos tornaremos? Boa sorte, ótimo conto!

  22. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Adorei seu título! Meio complicado de falar, mas muito divertido. Me chamou muito a atenção e eu preciso dizer? “enquanto isso, no lustre do castelo”. Risos, adorei!
    Agora vamos ao microconto: compreendi a crítica feita à tecnologia, como as pessoas se tornaram dependentes dela, que a personagem tem aversão a tudo isso e que não concorda com esse modo de vida.
    Mas, não entendi o que exatamente a Zia estava fazendo ali. Ela trabalhava nessa fábrica?
    Achei interessante também o trecho sobre a vela holográfica, dá a entender que a Zia também é uma consciência.
    Um bom microconto, mas achei muito confuso. Precisei ler e reler e pensar um pouco para entender tudo o que você queria dizer.
    Acho que poderia tentar expor as ideias de uma forma mais simples, fiquei um pouco decepcionada depois daquele título perfeito.
    Mesmo assim, parabéns pela criatividade.

  23. Anorkinda Neide
    28 de janeiro de 2020

    achei muito interessante e altamente triste… me identifico com a personagem.
    Apesar de eu não curtir ou entender FC, a reflexão é puramente filosófica e isto me agradou… mas mesmo assim estive travada por alguns dias temendo não saber comentar. e não sei..mas que o conto é mais profundo do que eu possa alcançar, isso ele é.
    Parabéns, autor(a)

  24. Claudio Alves
    28 de janeiro de 2020

    O que é real hoje? O que será real amanhã? Pois é. Tudo “conectado”. Tudo no Google. Que comece o “Formigueiro Global”! Harari pensa que a humanidade caminhe para algo assim, embora ele acenda vela para ninguém. Bom conto. Boa sorte.

  25. Pedro Paulo
    28 de janeiro de 2020

    O microconto nos dá um contexto, mas mal nos dá uma história. A ideia é a mesma da Matrix, só que o que lemos é a posição resignada de uma personagem, sem nenhuma ação efetiva que mude o contexto de qualquer forma.
    Boa sorte!

  26. Evandro Furtado
    28 de janeiro de 2020

    Gostei bastante da discussão sobre a natureza da liberdade e dos paralelos traçados com relação à tecnologia e à religião. Acho, no entanto, que esse seria o tipo do conto que se beneficiaria de um espaço maior para ser desenvolvido, afinal, escrever ficção científica com um limite tão pequeno é um baita desafio.

  27. Priscila Pereira
    28 de janeiro de 2020

    Olá, Nabucodonosor!
    Uma única fala de um personagem já mostrou muita coisa… o futuro pode ser esse mesmo… abrir mão do livre arbítrio para ser mais um na grande rede… eu achei muito legal!Interessante como poucas palavras contaram tanto!! E o final irônico e controverso foi a cereja do bolo! Como uma pessoa que não acredita no benefício do procedimento para as pobres almas continua trabalhando no lugar… bem mercenário…rsrsrsr
    Parabéns e boa sorte!

  28. Davenir Viganon
    28 de janeiro de 2020

    Os backups lembram Carbono Alterado, e os cartuchos na prateleira. Gostei bastante do conto e os deslizes na língua pátria são perdoáveis. Estabeleceu bem a discussão sobre individualidade e coletividade e essa “consciência coletiva” não é tão absurdamente longínqua quanto nossa alucinação coletiva via ciberespaço mais conhecida como Internet.

  29. Anderson Góes
    27 de janeiro de 2020

    Pareceu que você quis fazer uma crítica a falta de individualidade e ao politicamente correto, se foi isso parabéns pela ideia… Mas a execução ficou um pouco incompreensivel para mim, em todo caso meus parabéns pelo conto e boa sorte!

  30. brunafrancielle
    27 de janeiro de 2020

    Razoavelmente criativo e desimpactante.

    Um conto distante do cotidiano ou do entendimento rápido
    Zia está revoltada com a situação que estão vivendo. Não aguenta mais. Decide botar fogo em suas memórias “nanotecnologicas” (o que é isso msmo?)
    Não obtive um cenário claro e vívido da situação que ela vivia.
    “. Nada disso trouxe prosperidade… O que eu vejo é uma massa de pessoas com palavras afáveis, mas ávidas em ignorar o pensamento divergente ” parece 2020. Não diz muito sobre o que se passa na trama.
    Enfim, faltaram mais pistas pra eu entender o drama que ela vivia. O quadro pintado foi incompleto.
    “Neurônios, sinapses” não me disseram muita coisa.

  31. Andre Brizola
    26 de janeiro de 2020

    Olá, Nabucodonosor! Micro conto sci-fi que coloca frente a frente duas crenças distintas, a da vida eterna científica e a vida eterna religiosa. Interessante a crítica da personagem religiosa sobre uma realidade que pode, ou não, estar acontecendo, questionando a fé daqueles que acreditaram naquela forma de redenção. Normalmente veríamos o inverso, a ciência criticando a fé cristã na vida eterna. Bem interessante! Boa sorte no desafio!

  32. Givago Domingues Thimoti
    26 de janeiro de 2020

    Confesso que não entendi muito bem o conto e, mesmo recorrendo aos demais comentaristas, ainda me pareceu um tanto nebuloso. Pelo que entendi, é um conto sobre uma espécie de sistema no qual é possível transportar suas memórias para um drive de armazenamento e compartilhar com outros usuários. Ainda assim, a dúvida que ficou é: aonde a pessoa perde o livre-arbítrio?
    Enfim, acho que pode ser melhor escrito com mais espaço

  33. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Ficção científica é um tema sempre ousado! O autor usou dessa ousadia pra usar o tema em seu microconto. Admiro demais! Sem contar que o texto funcionou muito bem!

  34. Carlos Vieira
    26 de janeiro de 2020

    Desafiador o tema de ficção científica, no qual geralmente é feito todo um trabalho para envolvimento do espectador e para a suspensão da descrença. Gosto da ficção científica que nos traz para questões bastante atuais, e o texto me causou este efeito quando me remeteu para questões atreladas a instituições no geral, religiosas no caso específico, que se propõem a estabelecer um modo de vida, de controle, e de poder.

  35. Luiz Eduardo Domingues
    26 de janeiro de 2020

    A proposta é muito interessante, porém acho que o texto acabou ficando um pouco hermético para aqueles que não tem muita proximidade com o tema, comprometendo, inclusive, a compreensão do desenrolar da história. Fora isso, muito criativo. Parabéns!

  36. antoniosbatista
    26 de janeiro de 2020

    Achei a escrita excelente, o argumento é muito bom e dá material para um conto mais extenso. Porém,achei que ideia sugerida no final, ficou meio nebulosa, para não dizer, simples. Mas é um bom micro conto.

  37. Regina Ruth Rincon Caires
    26 de janeiro de 2020

    Esforcei-me para compreender. Acho que entendi um pouquinho. Fico na discussão filosófica, só isso. Agora, de concreto, pude observar alguns deslizes de escrita. Nada que uma pequena revisão não dê jeito.

    Nabucodonosor, espero que você se saia bem no desafio, nem todos são “analfabetos tecnológicos” (feito eu).

    Abraços…

  38. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    O conto não funcionou direito pra mim. Acho que há uma condensação enorme de informações nesse breve trecho de discurso, de modo que não há tempo para o conto surtir efeito. No entanto, a ideia esboçada é interessante. Também achei interessante utilizar o título para situar a cena.

  39. Bia Machado
    26 de janeiro de 2020

    Oi, tudo bem? Adoro contos de FC, ainda mais nesse estilo, em que acima do científico está a reflexão, a filosofia mesmo. Zia e até a situação toda do conto me remeteu à Matrix, e confesso que li mais de uma vez, e em cada vez achei uma coisa um pouco diferente da outra, particularmente achei esse enredo muito complicado de caber nesse limite de palavras sem que a gente tenha mais de uma suposição sobre o que pode estar acontecendo ali, mas me incomoda minha consciência estar dentro dessa fábrica, que coisa triste, rs. Obrigada!

  40. Valéria Vianna
    25 de janeiro de 2020

    Linguagem tecnológica bem utilizada e que, em hipótese alguma, interfere contra um leitor que não a domine. Até porque se apresenta mais como pano de fundo da questão-tema: não aceitação da divergência como submissão à ausência de livre arbítrio. Final comovente. Congratulações.

  41. Luciana Merley
    25 de janeiro de 2020

    Uau, Nabucodonosor! Já já chamo Daniel pra te consolar com uma verdade escatológica (kkk).
    Achei fantástico o seu conto, apesar de ser um tema pelo qual tenho quase nenhum conhecimento técnico (mas não interferiu na apreciação do texto).
    Quero essa frase pra uma postagem na minha página “O que eu vejo é uma massa de pessoas com palavras afáveis, mas ávidas em ignorar o pensamento divergente”, pois é só o que vemos mesmo: um bando de “detentores da pecha da boa vontade” prestes a julgar cada palavra que fuja da sua caixinha do pensamento.

    Logo, seu texto tem várias críticas potentes (ao puritanismo distorcido moderno, ao coletivismo em substituição ao valor e liberdade individuais, ao abuso do uso das tecnologias…) sem incorrer no endiabrado panfletarismo tão comum hoje em dia nos textos de ficção.
    Gostei demais. Um abraço.

  42. Gustavo Araujo
    25 de janeiro de 2020

    Um conto perturbador, no melhor sentido da expressão. A princípio, o texto brinca com um dos possíveis futuros da humanidade, em que estaremos conectados numa espécie de consciência coletiva, perdendo, contudo, nossa individualidade. Só que a narrativa vai além, e joga no ar uma crítica: de que não sabemos lidar com opiniões contrárias às nossas. Ultrapassa-se, assim, o universo se sci-fi, mas por um bom motivo.

    Boa a sacada de usar o título como introdução para o texto. Já o ponto negativo fica por conta dos erros de revisão. No mais, um ótimo trabalho. Parabéns e boa sorte no desafio.

  43. Fabiano Sorbara
    25 de janeiro de 2020

    Olá, Nabucodonosor! Um bom micro. Gostei da construção da narrativa e do fechamento do texto. Faltou revisar para sanar os poucos erros de português.
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  44. Maria Alice Zocchio
    24 de janeiro de 2020

    Um futuro distópico apresentado pelas reflexões de um personagem crítico. Gostei do tema, da boa escrita e da escolha da narração em primeira pessoa. Parabéns.

  45. Fabio Monteiro
    24 de janeiro de 2020

    Nanotecnologia é algo que me foge a compreensão. Mas, gosto de textos que me levam entre passado e futuro num mesmo instante. Seu texto no estilo Sci-Fi explora bem esta temática. Boa Sorte no desafio.

  46. Elisa Ribeiro
    24 de janeiro de 2020

    Zia decide o futuro dos nanoconectados. Um ótimo conto de SciFi que consegue configurar um futuro distópico com muita habilidade em poucas palavras. Faltou atenção na revisão, de resto um conto que me agradou muito. Parabéns e boa sorte. Um abraço.

  47. fernanda caleffi barbetta
    24 de janeiro de 2020

    Olá, Nabucodonosor, que texto interessante o seu, rico em informação, com uma excelente mensagem. Muito bem escrito. Gostei muito. Interessante ter reunido na sua narrativa uma tecnologia tão avançada com algo mais religioso como a vela e o sinal da cruz. Ideia, no minimo, inusitada. Achei o título um pouco longo demais para um microconto. Parabéns pelo belo trabalho. Abraço.

  48. Gio Gomes
    24 de janeiro de 2020

    Pretensioso, mas entrega o que promete: um backup de consciência. Boa sacada.

  49. Alice Castro
    24 de janeiro de 2020

    Bem escrito. Não consegui captar a totalidade da intenção do autor, mas acredito que faça eco a alguma nova tendência mundial. O meu mundo é mais simples. Sou do tipo que escreve sem entrelinhas com lápis no papel… metaforicamente. Boa sorte!

  50. Fernando Cyrino
    24 de janeiro de 2020

    Olá, Nabucodonosor, começo lhe dizendo que achei interessante você ter usado o título da sua história como parte da narrativa. Sim, companheiro, aqui eu tenho diante de mim um conto de ficção científica bem desenvolvido. Um fim de mundo distópico no qual as consciências são tomadas. Chamou-me a atenção também você colocar a religiosidade (mais do que a espiritualidade) na sua narrativa. Depois dê uma olhadinha no texto para acertá-lo. Abraços.

  51. Paulo Luís
    23 de janeiro de 2020

    “No século passado diziam que o século vinte e um seria a salvação da humanidade. Hei-me aqui, no começo deste mesmo esquizofrênico século e nada mudou. O avanço tecnológico, os computadores, a medicina, a AIDS, as cores, para quê?… Para quem?… Pessoalmente eu não dei certo… E os outros todos, deram? Descobriram o tal buraco negro? E a bomba atômica… Desativaram? E a miséria dos povos do terceiro mundo. E também do segundo e o egoísmo do primeiro?… Não, só grandes templos foram construídos para salvar almas; mas que almas se os animicidas já às assassinaram!” Para que tanta tecnologia se as coisas continuam andando de mal para pior? Este conto sintetiza tudo isso. Ótimo trabalho.

  52. Vitor De Lerbo
    23 de janeiro de 2020

    Um sci-fi distópico que nos instiga a ler mais sobre esse mundo.
    Bem construído e narrado, os indícios cirurgicamente apresentados nos dão uma noção de diversos aspectos dessa realidade – e de como ela é dura.
    Um genocídio digital, a questão das escolhas; e até o ponto que cita uma espiritualidade enriquece a trama.
    Parabéns e boa sorte!

    • Vitor De Lerbo
      23 de janeiro de 2020

      Esqueci de citar: o único ponto negativo são os deslizes de português, que acabaram passando pela revisão.

  53. Angelo Rodrigues
    22 de janeiro de 2020

    Creio que um conto meio sci-fi-religion. Zia talvez seja uma guardiã de consciências armazenadas em nuvens, seus backups, mas, embora pertencente a um futuro distante, guarda conexões com um passado religioso.
    Acredito que precise de uma revisão redacional para algumas correções.
    Boa sorte.

  54. Fheluany Nogueira
    22 de janeiro de 2020

    Nabucodonosor foi um rei bíblico que libertou escravos; Zia é a encarregada de libertar as pessoas de suas consciências. Lembrou-me uma série futurista, que vai na contramão do micro: adolescentes estão sendo transformados em um exército de robôs e “Os Desplugados”, depois de descobrirem a trama secreta para monitorar e controlar crianças, unem-se para retomar o livre-arbítrio.

    Texto bom, bem executado, no geral. Gostei. Parabéns pelo trabalho e boa sorte! Abraço.

  55. Augusto Schroeder Brock
    22 de janeiro de 2020

    Olá!
    De certo modo algo que já acontece hoje com nosso modo de usar a tecnologia como uma máscara, um meio de assinarmos nossa hipocrisia. Não precisaríamos nem ir tão pra frente com a nanotecnologia. Percebo influência de Matrix no(a) autor(a) pelos nomes escolhidos. Sobre futurismo, robótica, ficção, sempre fica a dica de leitura de Isaac Asimov.
    Parabéns pelo texto.

  56. Rodrigo Fernando Salomone
    22 de janeiro de 2020

    O engraçado é que não vejo esse conto se passando em um futuro tão distante não, acredito que basicamente já estamos vivendo nesse cenário, talvez com um pouco menos de tecnologia envolvida. Muito bem escrito. Parabéns e boa sorte.

  57. Nilo Paraná
    21 de janeiro de 2020

    pequenos vícios como os 3 pontos repetidamente, e o intensão que considero desatenção. Gostei muito da historia e seu desenrolar. um dos melhores

  58. Emanuel Maurin
    21 de janeiro de 2020

    Filosofou e contou muito bem contado sobre uma realidade que em breve fará parte do nosso dia dia. O ciberespaço é inevitável. Boa sorte.

  59. leandrociccarelli2
    21 de janeiro de 2020

    Viajei neste conto. Quem seria Zia? Será que ele foi uma nanoconectada? E esta nanofábrica, seria uma espécie de cemitério no futuro? Fiquei muito surpreso com as questões existênciais levantas por este conto. Parabéns e boa sorte!

  60. Cilas Medi
    21 de janeiro de 2020

    Um bem explicado conto de ficção científica.
    Um “nerd” preocupado com a existência fora do eixo da realidade e coerência.
    E a morte dessas existências, endereçados, em pensamento, ao mais incoerente caminho para um ser inexistente.
    Uma leitura fácil, compenetrando nos detalhes.
    Parabéns!

  61. Andreza Araujo
    21 de janeiro de 2020

    Tive a impressão que a personagem se encontra num cemitério por causa da vela que projeta, pois interpretei que Zia estava vendo/ouvindo uma mensagem de alguém que já faleceu. Entretanto, o título do conto me fez ficar em dúvida, pois não imagino “fábrica” como sinônimo pra “cemitério” hahaha

    Existe uma ironia intrínseca no início da fala, e já é de se imaginar que a pessoa sucumbiu, sim, a uma “falsa ilusão nanotecnológica”. Certamente um conto bem estruturado mesmo com o limite de palavras. Não entendi quem seria Zia nesse futuro se ela não era uma nanoconectada. Acho que faltou explicar essa parte mas não caberia no limite, eu entendo, rsrs. Adoro ficção científica e o conto certamente cumpre a proposta. Boa sorte!

  62. Nelson Freiria
    20 de janeiro de 2020

    Muito interessante. Acho que o foco aqui nem foi a FC, mas a discussão sobre a falta de respeito sobre a opinião divergente, que tem sido uma grande pedra no sapato desde a polarização política no país. Ou seja, um crítica disfarçada entre conexões de sinapses artificiais. Isso leva a um quadro maior: essas mentes ligadas entre si permanecem juntas ainda que não estejam em comum acordo (fato que consegue contrariar a expectativa de uma mente compartilhada), como ocorre na democracia. Ao mesmo tempo, em “falsa ilusão tecnológica” também dá para fisgar um pouco sobre a mentira que vivemos diariamente por trás das redes sociais, mas isso é mais especulação minha.
    O texto ainda conta com um título capaz de situar o leitor dentro da história.

    E, não podia deixar de comentar, o que vale é a “intensão”.

  63. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Texto perfeito! Excelente escolha de título e imagem e o conteúdo é claro, simples, bem escrito. Parabéns!

  64. renatarothstein1
    20 de janeiro de 2020

    Muito bom seu conto! FC e reflexão existencial em poucas palavras e muitas questões.
    Atenção só para o intenção.
    Gostei muito.
    Boa sorte no Desafio
    Abraços

  65. Jorge Miranda
    19 de janeiro de 2020

    Temos aqui um conto de FC! Uma rápida reflexão sobre os usos (e abusos) das tecnologias. Gostei. Sorte no desafio.

  66. drshadowshow
    19 de janeiro de 2020

    Tirando o deslize ortográfico (quem nunca), achei interessante. Traz uma reflexão sobre essa doideira de mundo real e virtual.

  67. Eder Capobianco
    19 de janeiro de 2020

    O título já é a introdução do micro-conto………onde todas as palavras são cuidadosamente escolhidas e todo e qualquer espaço aproveitado (tem que dizer alguma coisa!)………as palavras tem que ser certeiras…………tudo isso é uma pressão grande para o escritor, e as vezes o excesso de cuidado infla um pouco o texto, deixa ele fora de uma estética padronizada para sua categoria………..acho que aconteceu algo parecido aqui…………a fala de um diálogo, inserido num romance, que ficou isolada, conectada a um sentido pelo título, mas ainda assim perdida……………

  68. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Muito bom!
    A relação entre os avanços tecnológicos e a interiorização para com o além, retratou o quanto estamos indo em direção a um buraco negro. Será que haverá volta? Talvez seja isso o que Einstein imaginou um dia!

  69. angst447
    19 de janeiro de 2020

    Ai, ai, ai… se não fosse por essa “intensão”, o inferno estaria cheio de nanoconectados. A tensão era tanta que dispersou a real intenção? Um bom conto de FC, que nos leva a refletir sobre o que é real e o que é ilusão nestes “tempos tão modernos.” Boa sorte!

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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