− … noventa e oito, noventa e nove e cem! Ganhei!!!
Recheado de alegria, com os bracinhos para o alto, punhos fechados, de pé e da posição yoga sem ajuda, com a felicidade de uma criança de sete anos.
− Assim não vale, o irmão onze anos, aborrecido.
− Vale sim, erguendo os braços e se ajoelhando. Mãe!
Abriu os braços e fechou firme no pescoço dela. A emoção da primeira vez. Fitou aos dois por instantes com o mesmo gesto de vencer. Mostrou as costas e sentou-se na poltrona, balançando levemente a cabeça e contando os dedos. Mundo autista.
Gostei do formato, mas acho que identifiquei um deus ex machina no final…
Não sei, opinião minha, o texto é legal sim!
Boa tarde! A ideia de trazer o autismo pro desafio mostrando o contraste das atividades entre os irmãos é boa, mas a execução ficou meio travada e confusa. A gente se perde nas ações e as personagens não ficam nítidas, pra podermos diferenciá-las e até se identificar com a situação.
Mais uma pérola no mar do micro-contos, mostrando as cores do autismos, dando ênfase nas características que algumas pessoas esquecem. Todos são humanos.
Gostei muito do seu texto.
Um grande abraço.
E se todos fossem autistas?!
O texto tava indo bem, até a última frase (porque eu não entendi), tentei achar uma ligação mas não consegui D:
O que parecia uma brincadeira era um abismo entre os irmãos. O tema é vasto, o autismo, mas acho que o formato do desafio obrigou o autor a simplificar demais a situação. É uma história que merece ser expandida. Boa sorte!
Quando fui comentar, li o comentário da Bia, que é o último e só aí as coisas ficaram claras para mim. Como foi dito pelos demais, não dá para perceber quais dos irmãos é autista Acho um tema pouco trabalhado na literatura. Fica meu apelo para que desenvolva melhor o conto =)
Boa sorte!!
Olá, Alerta.
Achei o conto um pouco confuso. A última frase informa sobre o autismo, mas não percebi bem de qual dos irmãos.
A frase “− Vale sim, erguendo os braços e se ajoelhando. Mãe! “, parece-me mal pontuada, pois dá a impressão que o menino disse “erguendo os branços e…”, enquanto provavelmente quem fala é o narrador.
Boa sorte no desafio!
Ficou difícil entender o que acontece. Evoca imagens que não me tocam, ou não fazem sentido pra mim, como “da posição yoga”, “o irmão onze anos”, braços que estavam pra cima antes e novamente se erguem, se abrem, se fecham, um “dela” que não fica claro a quem se refere e alguém que senta na poltrona no fim, também não claro quem é. A impressão é que, na necessidade de ajustar a história ao limite de palavra, a pessoa que escreveu acabou cortando em pontos vitais do conto, deixando-o disfuncional.
Uma outra hipótese é de que isso seria intencional para de alguma forma passar a ideia de um “mundo autista” como denuncia a última linha. Mas esse disfuncional do conto não me passa o desconexo do autismo.
De uma forma ou de outra, uma ideia interessante que merece ser bem trabalhada pra surtir os efeitos desejados.
Abraços.
Olá, Alerta. O alerta aparece no final, demasiado tarde quanto a mim, porque a situação estava muito confusa até aí e, apesar de ser um micro, tive de reler para apreender o que antes me estava a passar e a deixar sem norte e confesso que não cheguei a entender completamente o passo-a-passo, mas a mensagem passou. A temática é importante, a frase final teve um grande impacto, mas precisava ter sido apresentado em outro formato. Vale pegar nele e ir a ele sem limite de palavras nem “necessidade” de só se deixar perceber no final, pois é bom virar a agulha na última linha, mas só funciona bem quando o leitor já a tem, antes disso, orientada para algum lado – e eu estava com a minha às voltas. Em todo o caso, esse primeiro abraço deve ter um valor incomensurável. Parabéns e boa sorte no desafio.
Minha falta de experiência com a situação da criança interferiu na compreensão da mensagem que se quis passar. Boa sorte.
Difícil de entender quem é autista no conto – sério. Em uma primeira leitura dá para achar que o menino de onze anos que é o autista mas, se você ler bem, o autista pode muito bem ser a mãe ou mesmo o menino de sete anos. Isso é ruim; li duas vezes e fiquei com preguiça de ler uma terceira. A escrita é confusa, especialmente nas falas separadas por virgulas ao invés de travessões. A mensagem pode até ser bonita mas, sinceramente, não entendi muito bem.
Escrita: Média
Conto: Médio
Menino autista demonstra emoção de forma diferenciada de seu irmão.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica —fraca. A construção ficou confusa, principalmente nos diálogos.
Impacto — regular. Minha mãe dizia que quem precisa falar “eu te amo” é porque não consegue demonstrar. A última frase explicativa teve esse efeito.
Trama — boa. Tratou o autismo com elegância.
Objetividade — regular. Palavras repetidas indicou vocabulário pouco rico.
Gostei de como o micro foi escrito, a escrita é boa, a maneira como descreveu os acontecimentos foi bem leve e alegre. Entretanto a frase final parece deslocada ou como um tipo de “deus ex machina” para solucionar tudo, caso o leitor não tenha compreendido. Boa sorte
Olá, que microconto maravilhoso. Foi cheio de significado, muito emocionante, achei muito bonito.
O único ponto que não gostei foram todas as descrições. Entendo que foram necessárias, principalmente para entendermos o porque da alegria do menino, mas ficou um pouco confuso para mim.
Ainda assim achei fantástico, parabéns pela escolha do tema e por trabalhar tão bem com ele.
Uma mensagem muito bonito e bem construída por uma narrativa bem escrita. Meus parabéns e boa sorte no concurso!
Conto complicado de avaliar já que tem um intuito importante. Talvez por não ter vivenciado uma situação parecida, o conto não me impactou tanto, mas reconheço sua importância.
Olá!
Bom texto com a mensagem clara.
Parabéns.
Olá,
Acho que se a intenção era mostrar o mundo autista, o texto ‘bagunçado” pode ter sido proposital…não? Vou achar que é por esse lado, pq realmente as imagens estão muito difíceis de visualizar. A cena, quem é quem e tudo mais. A frase final pode até ser boa pra matar a charada, mas ao mesmo tempo que desnecessária, confuso, eu sei. E no fim toda essa confusão ganha lógica por retratar a realidade de um autista. Talvez nós precisamos ler mais coisas a respeito pra ter uma abordagem melhor.
Parabéns!
Conto desnecessariamente confuso no início e explicado no final. Curti a ideia de abordar o tema mas a pontuação nos diálogos me incomodou, pois tive de reler por causa disso.
Bonito retratar o autista.. ficou meigo e sensível.
Mas como historia, faltou algo, além do q os colegas ja ressaltaram sobre o texto.
Até poderia ficar só nesta cena, mas, realmente ficou dificil de visualizar o q estava ocorrendo, os movimentos do garoto.. muito dificil mesmo.
uma pena
Li os comentários dos colegas para confirmar se estava deixando passar algo. A falta de pontuação e preposição me incomodaram, fazendo parecer que o autor teria negligenciado a revisão ou escrito com imensa pressa. Por outro lado, o conto não perdeu sua força emocional, a interação entre as personagens valorizando a animação do protagonista e a última linha dando uma nova visão da leitura. No entanto, não posso deixar de contabilizar minha confusão inicial como parte dessa experiência.
Oiiii. Um microconto sobre uma criança autista que interage de forma diferente com o mundo ao redor dela. As pessoas com autismo tem uma percepção e um sistema sensorial diferente, tenho um priminho que é autista e notamos isso na forma como eles brincam com os brinquedos. Achei bem interessante ter tratado desse tema no desafio. Parabéns pelo conto e boa sorte .
Achei o tema bem atual. Um bom argumento, mas me pareceu que os diálogos estão emendados com a narração. deveria ser separado por um traço e isso trava a leitura, precisamos saber quem fala e o que é descrito e narrado. No resto é um bom conto.
Acho que faltou um cuidado maior na estrutura, na pontuação e na execução… Eu não peguei o sentido e por conta dos defeitos no texto meio que não me empolgou… Boa sorte!
Olá, Alerta.
Um tema sensível, que, infelizmente, teve impacto diminuído pela organização do texto. Para mim, pelo menos. O leitor não precisa se misturar numa narrativa confusa para entender que se trata de um autista e seu mundo. Sem falar que acaba subestimando o leitor, ao explicar todo o conto no final.
Enfim, é isso.
Parabéns! E boa sorte no desafio.
Conto sensível, com tema inovador… Parabéns! Faltou apenas descrever um pouco mais desse mundo pouco conhecido, mas compreendo que a quantidade de palavras não permitiu… Como já trabalhei com crianças autistas fica claro pensar na alegria dessa mãe com o primeiro abraço, mas esse ainda é um mundo novo para a maioria das pessoas. Acredito que sua iniciativa em escrever um texto sobre o tema, é uma pequena porta aberta para que mais autores façam o mesmo. Serei uma dessas autoras, com certeza. Abraços Alerta.
Então… parabéns pela proposta do tema, gostei do roteiro e seguimento conforme tudo foi estruturado, porém faltou um pouquinho mais de cuidado com a marcação dos diálogos, e a frase final tira um pouco o brilho do restante do texto, o “mundo autista” no final, deu um “ar” de texto de jornal. Talvez fosse interessante deixar mais claro no final a condição de TEA da criança através da escrita mesmo, isso daria uma plot melhor para o final.
Claro, é só uma opinião, mas acho que ficaria mais interessante assim.:
“Mostrou as costas e sentou-se na poltrona, e enquanto fazia seu movimento habitual de pendulo contava os dedos.”
De qualquer forma achei seu texto lindo, e acho que merece uma história maior, essa família “aí dentro” tem mais a dizer, e acredito que tem muita gente “aqui fora” precisando ouvir ela.
Parabéns pelo texto, boa sorte.
Abraço
Meu Deus, repeti a palavra “FINAL” incansavelmente no comentário… uhauhauaha
Oi, Alerta. O conto transmite muita sensibilidade. O cuidado em revelar um mundo diferente, mas não à parte, com elementos no próprio texto, a exemplo de concatenações não lineares de ideias, sem travessões, sem muita lógica formal, simplesmente me fascinou. Confesso que os comentários dos colegas me ajudaram a colher mais elementos para melhor compreensão. Parabéns e boa sorte.
Olá,
A ideia e a cena imaginada são boas, mas ocorrerram erros de estrutura.
Quando isso acontece, perde a magia, não tem jeito.
Releia e veja se algumas vezes não é difícil saber quem é o sujeito da frase… quando é mais de um personagem, é preciso cuidar.
Um abraço
Olá, Alerta.
“de pé e da posição yoga sem ajuda” – só quem tem um príncipe TEA em casa, como, eu entenderão. Cada pedacinho do seu texto faz sentido para mim. O mostrar ao invés de falar, a inadequação às regras da brincadeira (rsrs). Sinto, porém, que para a compreensão dos demais, que não tem essa experiência ou conhecimento mais profundo, fica difícil imaginar o que realmente está acontecendo ali. Logo, acho que faltaram alguns elementos elucidativos. Mas um conto muito sensível e emocionante. Parabéns.
como eu,
Olá, Alerta!
Eu senti falta da marcação nos diálogos… tipo:
− Assim não vale, – o irmão onze anos, aborrecido.
− Vale sim, – erguendo os braços e se ajoelhando. – Mãe!
Pra saber direito onde são as falas dos personagens e onde era o narrador… mas…isso é só chatice minha, desculpe.
Gostei do conto, a interação tão rar com um autista tem que ser buscada e celebrada mesmo!!
Parabéns e boa sorte!
Abordagem delicada de um tema tão pouco explorado. A criança interagiu com o irmão. Conseguiu ganhar. Ficou feliz. Abraçou a mãe. Saiu de seu mundo um pouquinho e depois voltou. Tudo colocado com delicadeza, repito. Emocionante. Boa sorte no desafio.
Tema pouco utilizado na literatura, embora tão necessário, tanto para conhecimento sobre o autismo, quanto para o “alerta” a essa nossa sociedade tão em busca do igual, enquanto nos tornamos cada vez mais diferentes.
Bom, achei (impressão minha) numa primeira leitura o texto um pouco complicado, relendo pude entender e entrar naquele mundo de sensibilidade, alegria e amor vivida pela mãe e pelos dois filos.
O “mundo autista”,veio bem como desfecho.
Acho que só precisa de uma revisão básica, mesmo.
Parabéns pelo trabalho,
Abraços
Tema pouco utilizado na literatura, embora tão necessário, tanto para conhecimento sobre o autismo, quanto para o “alerta” a essa nossa sociedade tão em busca do igual, enquanto nos tornamos cada vez mais diferentes.
Bom, achei (impressão minha) numa primeira leitura o texto um pouco complicado, relendo pude entender e entrar naquele mundo de sensibilidade, alegria e amor vivida pela mãe e pelos dois filos.
O “mundo autista”,veio bem como desfecho.
Acho que só precisa de uma revisão básica, mesmo.
Parabéns pelo trabalho,
Abraços
O texto é delicado e nos traz essa atmosfera de forma eficiente, condiz com a realidade do impacto ao final. Entretanto, creio que o texto ficou um pouco confuso em sua narrativa, tanto pela pontuação nas falas quanto no parágrafo final, onde as ações são narradas sem sujeito e precisei ler mais de uma vez para compreender. Um conto muito bonito e tocante.
Achei interessante a proposta de tratar da realidade de uma criança autista, porém penso que o texto necessita de alguns ajustes para ficar mais compreensível. Fora isso, parabéns!
Gostei. É uma boa história. Os movimento do menino autista estão bem descritos. A narrativa poderia ser melhor trabalhada, ao meu ver. Boa sorte no desafio!
Não tenho qualquer experiência com autistas de forma que não consigo avaliar o quanto a situação narrada é eficiente em representar esse comportamento. Entretanto, achei que o conto abordou o tema com sensibilidade. Só me pareceu que a contextualização feita no final do conto poderia ter sido mais eficiente se feita de outra forma. Parabéns e boa sorte. Um abraço.
Conheço bem pouco o mundo autista, mas pude perceber a delicadeza com que o tema foi tratado. Gostei.
Hmm. Não sei dizer se descreveu o ”mundo autista” muito bem.
“− Vale sim, erguendo os braços e se ajoelhando. Mãe! ” Este diálogo dá a entender que a criança percebe e interage com o ambiente e as pessoas ao seu redor, coisa que um autista alegadamente não faz.
Acho que retrata uma criança com atraso mental talvez, mas não autismo.
Mas sou leiga no assunto, apesar de ter um primo autista. É apenas o que acho.
A pontuação ou falta dela me incomodaram no conto.
“”“− Vale sim, erguendo os braços e se ajoelhando. Mãe! ” Este diálogo dá a entender que a criança percebe e interage com o ambiente e as pessoas ao seu redor, coisa que um autista alegadamente não faz.”” – O diálogo foi feito pela mãe, repreendendo o irmão e não da criança, como você afirma que não poderia fazê-lo.
Gostei da temática e do, como diz o próprio pseudônimo, alerta.
O texto nos é confuso até o final, mas esse parecer ser justamente o objetivo d/a autor/a, com a explicação nas últimas palavras.
É uma pena que essa explicação tenha aparecido de maneira tão brusca, quase didática. Se o final seguisse o estilo do resto do conto, que é mais leve e sutil, penso que ele funcionaria perfeitamente.
Boa sorte!
Conto singelo, mas sem muita clareza. Tive que ler algumas vezes. A frase “mundo autista” no final poderia ter sido substituída por mais elementos que nos levassem a entender tratar-se de uma criança autista, sem a necessidade da frase didática. Isso me leva a crer que a história seria melhor numa estrutura diferente, e não num microconto. Ainda assim, parabéns pela delicadeza de alma e boa sorte.
Talvez este conto toque mais profundamente aqueles que vivem o mundo autista. Os que estão envolvidos na luta cotidiana. Eu fiquei arrepiada. Passou um filme. É exatamente assim que acontece. Uma conquista, que parece ínfima, ganha a mesma proporção do troféu recebido pelo tenista em Roland Garros. No processo, tudo é muito lento, efêmero, sem garantia de que irá se repetir. Mas a luta é diária, minuto a minuto. Confesso que li cada palavrinha com os olhos da alma. Fiquei tocada, chorei.
Interessante a abordagem do tema, aqui no desafio. Seria um autor que vivencia esta situação?! De qualquer maneira, parabéns pela sensibilidade. Parabéns pela abordagem suave, cuidada.
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Conto delicado, com uma proposta realmente interessante — contudo, as coisas só se tornam claras com a informação final, que não é uma partícula orgânica da história, por assim dizer.
Conheço pouco do mundo autista, mas do pouco que sei, é de uma pureza indescritível. Gostei da simplicidade infantil, e fosse qual fosse o jogo, com certeza ele conseguiu! A superação própria é a melhor que existe! Porque não competimos com os outros, mas com nós mesmos!
Parabéns!
Olá, Alerta, Cá estou eu em meio aos abraços da sua história. Achei de uma singeleza grande a sua narrativa. Interessante foi que o conto já começou me impactando: “recheado de alegria” é ótimo. Trata-se o autismo de um mundo que precisa ser ainda descoberto por aqueles – como eu – que só o observam das suas fronteiras. Tenho amigos que têm filhos autistas e sei o quanto é complexo e difícil a educação deles. Pequeninas coisas que para quem está fora dessa realidade nem contam, são comemoradas como grandes vitórias. Se o começo foi tão vibrante, Alerta, o final perdeu um pouco de força. Achei que a frase que fecha o conto sobrou na narrativa. Quem sabe ela não poderia ter sido dita de outra maneira… Bem, importa que conto está bem bom e provocou em mim emoção. Parabéns. Meu abraço.
Muito bom tratar de um tema tão pouco abordado. Crianças autistas tem seus talentos e suas aptidões. Voce expôs a alegria de uma relação bem formada. Boa sorte no desafio.
Achei que a frase final não coaduna com o contexto. Acompanhei bem a narrativa, mesmo sem saber do que se tratava, mas na expectativa do desfecho, o que me frustrou. As imagens criadas me levaram a crer que alguma artimanha de criança iria acontecer. Mas o enredo com o tema autismo achei muito interessante e importante.
Olá, Alerta! O tema sensível do conto é de longe o ponto alto. Escolher o mundo autista, para utilizar uma expressão do próprio conto, como tema desse desafio aponta, talvez, para uma familiaridade com essaa realidade. Entretanto, a mesma expressão “mundo autista” que citei acima me parece o exemplo principal do que não funcionou muito bem no conto, já que sem a expressão no final não poderíamos ter entendido de que se tratava. O texto poderia estar um pouco mais afinado com o tema, sem precisarmos do alerta no final. Teria funcionado melhor, acredito. É isso! Boa sorte no desafio!
Trama sensível. O ambiente está bem construído com o jogo entre os irmãos, a aceitação da mãe e a emoção do primeiro abraço, balançar da cabeça e contar os dedos. Mais algumas dicas e o leitor deduziria sobre as dificuldades do garoto. O “mundo autista” diluiu o impacto.
Leitura agradável, ágil, bem ritmada. Parabéns pelo texto e boa sorte. Abraço.
Esse conto foi um tanto difícil de comentar. Não é um arrombo literário, com aquelas construções frasais estupendas etc e tal. Aposta num lado mais sensível da literatura, abordando uma criança autista, como revelado na dualidade do termo “mundo autista”.
Contudo, não consegui conectar emocionalmente com o conto , o que é uma pena quando o conto aposta tanto na sensibilidade do leitor. Creio que precisa de algo a mais, algo diferente que seja capaz de prender a atenção do leitor. Talvez, justamente, um maior esmero na escolha das palavras ou na forma de contar a história
Caro autor, interessante a ideia.
Compreendi a sutileza do conto, a alegria da criança, embora não tenha conseguido associar necessariamente às ocorrências do mundo autista, associando-o aos jogos de afetos entre irmãos e mãe em qualquer idade pequenina.
Vale pela lembrança, pela sensibilidade que se precisa ter com o mundo autista.
Recomendaria algumas mexidas na direção de associar o texto mais apropriadamente.
Boa sorte.
Olá, autor! Na última frase temos o entendimento do micro em sua totalidade, e causou em mim um impacto. O tema foi bem escolhido. A escrita flui facilmente. Acredito que o pseudônimo “Alerta” seja pensado propositalmente. Um alerta para olharmos para e criamos a consciência sobre os portadores de autismo. Parabéns, um belo microconto.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Olá, Alerta, seu texto é bonito, trata de um tema muito importante. mas confesso que estou com uma dificuldade enorme em entender a história. Recorri aos comentários, mas não sei se entendi como os demais entenderam.
São muitas perguntas, muitas pontas soltas e me deu a impresão de que não foi a sua intenção deixar tantas dúvidas.
O que as crianças estavam fazendo?
O que seria a emoção da primeira vez? O abraço?
Quem “fitou aos dois por instantes com o mesmo gesto de vencer”? A frase logo em seguida dá a impressão de foi esta mesma pessoa que fitou que “mostrou as costas e sentou-se na poltrona, balançando levemente a cabeça e contando os dedos”.Faria sentido ser a mãe?
A construção do texto está confusa.
O termo “Recheado de alegria” não soou bem para mim, achei estranho.
Acho que falta alguma palavra aqui: “de pé e da posição yoga sem ajuda”
“Assim não vale, o irmão (de) onze anos, aborrecido”
Uma pena eu não ter entendido porque a ideia parece boa e o asunto é muito pertinente. Desculpe.
O que as crianças estavam fazendo? Jogo de quem fala mais rápido até o número 100 (para treinar e integrar o garoto autista).
O que seria a emoção da primeira vez? O abraço? Sim, o abraço na mãe.
Quem “fitou aos dois por instantes com o mesmo gesto de vencer”? O autista, somente aos sete anos encontrar a emoção para abraçá-la.
Faria sentido ser a mãe? Não, não faria, porque ela não é autista.
…“de pé e da posição yoga sem ajuda” – a intenção foi falar sobre o movimento de levantar-se e ficar de pé, sem ajuda.
“Assim não vale, o irmão (de) onze anos, aborrecido”. Concordo.
Não aceito desculpas por não haver motivo para o pedido.
Grato por ler e comentar.
o conto é bem escrito, a temática importante. complexo, precisei ler algumas vezes ate entender. muito bom
Tema bastante complicado, mas que foi exposto de maneira leve e muito bem escrito.Parabéns e boa sorte.
Amei o tema e gostei do conto, entretanto tive que ler duas vezes para entender as entrelinhas do texto (não sendo um conto fluído). Parabéns por abordar um tema tão difícil e boa sorte!
Olá!
Ótimo tema a ser trazido. Fez eu perceber minha ignorância quanto a isso por precisar da última frase pra buscar alguma luz no conto. Inclusão combate a ignorância. Sobre o conto em si, não consigo julgar. Preciso me inteirar mais do assunto.
Nossa! Bela forma de contar, deu pra sentir emoção na ação. Boa sorte.
Certamente um belo conto. Estava lendo e tomando por base que era uma brincadeira entre duas crianças (o que de fato era, é claro) até que revela-se que uma delas é autista ao retornar para o seu mundo. Um conto que fico imaginando como seria em um desafio para textos com maior número de palavras. Gostei muito e parabenizo o autor ou autora.
Conheço alguns autistas, uns bem queridos. Portanto, considero que a descrição do comportamento do menino foi bem acertada. Um tema diferenciado que também tem seus riscos de entendimento. Demorei um pouco para compreender a situação narrada, mas no final, ficou tudo claro. Boa sorte!
Confesso que se não fosse pelo “mundo autista” no final, eu jamais entenderia o conto. Acho que de certa forma ele foi tocante, principalmente por nos colocar diante de duas situações, a brincadeira e depois a relação com a mãe. Mas de certa forma não facilita ao leitor com pouco ou nenhum contato com essa condição a se situar melhor no “mundo autista”.
O estranhamento inicial que senti enquanto lia a narrativa é desfeito com a frase final em que se revela: “Mundo autista.” Interessante o modo como o autor nos leva a esse mundo. Creio que conseguiu seu intento. Congratulações.
Confesso que nunca havia visto um texto com essa temática e acho de extrema relevância. Achei de uma sensibilidade incrível as palavras do autor. Parabéns!
Aqui temos a emulação de uma fluidez intermitente no enredo, que achei uma ótima idéia, tudo a ver com o assunto abordado. Originalíssimo porque não é um tema comum, mas necessário, – penso. Com relação ao estilo, não inovou mas também não comprometeu. Parabéns pelo conto.
Bom! O mundo autista é um mundo a parte!
Parabéns!
Primeiramente, parabéns ao autor por trazer à tona um assunto que é muitas vezes ignorado em termos literários. Falar de autismo é raro. O tema normalmente fica restrito à família e aos amigos mais próximo, sendo de todo estranho para outros.
Gostei do início, da ambientação, da disputa entre os irmãos. Da aparente resignação da mãe que precisa contentar ambos os meninos — aquele que é normal e o outro, que padece da síndrome. Mas não curti muito a explicação no fim. Ao dizer ao leitor que aquilo é o mundo autista, o autor apelou a uma muleta, entregou de bandeja o problema que é o coração do conto.
Não sei dizer como, ao menos não agora, mas o conto teria ganho em impacto se tivesse optado por uma relevação menos óbvia.
Enfim, parabéns e boa sorte no desafio.
Não sou um grande conhecedor das condições do autismo………também não sou familiarizado com a compreensão necessária para conviver com alguém autista………talvez por isso para mim a imagem foi apenas de duas crianças brincando de esconde-esconde……….um fragmento de uma tarde de segunda-feira a tarde numa casa com uma mãe e dois filhos………….que é interrompido pelas últimas palavras……….”Mostrou as costas e sentou-se na poltrona, balançando levemente a cabeça e contando os dedos. Mundo autista.”………….saltou uma mensagem da normalidade da vida desta família, independente da condição autista presente……………mas não estou seguro de nada…………
Olá, boa noite! No conto uma situação vivenciada por um autista é bem descrita. Visualizei até um aluno que tive em sala, autista, mas não-verbal, no caso ele não contaria até cem. Pela forma como a narrativa foi construída, dá certo trabalhinho para ler com total compreensão, é preciso mais que uma leitura. Acho que vale a pena desenvolvê-lo um pouquinho mais, fora do concurso, podendo ir um pouco mais longe, dando um tom mais lírico a esse mundo. Gostei, obrigada! 😉