EntreContos

Detox Literário.

A Visitante (Anderson Góes)

Do nada uma visita inesperada e inoportuna… A mulher recebeu a velha desconhecida a contragosto e lhe serviu um suco enquanto conversavam. Tantas lembranças que suas indagações lhe trouxeram, recordações desagradáveis de pessoas que há muito sumiram definitivamente de sua vida! A velha tomou o suco todo e aproveitando-se de uma pausa na conversa, a dona da casa recolheu o copo e foi para a cozinha lavá-lo cuidadosamente, absorta com suas reminiscências, enquanto a visita esperava tranquilamente. De repente um barulho vindo da sala, seguido de um gemido abafado, a mulher na cozinha pensou: “Pronto, o veneno fez efeito!”

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92 comentários em “A Visitante (Anderson Góes)

  1. Vanilla
    1 de fevereiro de 2020

    Conto divertido, muito legal a ideia do assassinato, mas acho que a estrutura ppderia ser mais lapidada.
    Parabéns!

  2. Fil Felix
    1 de fevereiro de 2020

    Boa tarde! Gostei de quando coloca a personagem lavando a louça e pensando na vida, acho que é o melhor exercício pra isso! Quanto à história, ela utiliza de uma estrutura muito explorada nesse desafio, que é o de tentar surpreender o leitor no último momento. O conto caminhou bem e, durante a leitura, comecei a tentar interpretar a visita, como se ela estivesse ali representando algo. Mas aí rola o assassinato e fiquei meio boiando com sinal de interrogação na cabeça.

  3. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    Mais um para a coleção da assassinatos dos micro-contos, mas diferente de todos os outros contos, esse me careceu de uma motivação, não uma justificativa (que também não foi apresentada.).
    Um abraço.

  4. Carolina Langoni
    1 de fevereiro de 2020

    Caraca, tem bastantes micros por aqui assim.
    Uma pessoa nada suspeita do nada mata alguém.
    Mas eu gostei, gostei da forma como o conto flui.
    Como a personagem preferiu uma abordagem sem derramar sangue ou algo muito brutal.

  5. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Um encontro e uma vingança, taí o seu material. Porém, talvez pela dimensão do desafio, não temos bem certeza do por quê; com alguns parágrafos a mais, teríamos mais elementos para julgar sua história. Mas tem futuro, isso aí. Parabéns!

  6. Thata Pereira
    1 de fevereiro de 2020

    Engraçado que agora que faltam poucos contos para eu ler e comentar, estou fazendo com mais calma e acabo me deparando com palavras e frases sobrando. Aqui por exemplo, sobra a palavra desconhecida e, para mim, um trecho de frase “lavá-lo cuidadosamente, absorta com suas reminiscências, enquanto a visita esperava tranquilamente”, que também causa estranheza por conta da rima. Acho que entendi a intenção, mas é preciso rever a execução nesses detalhes, para saber se a mensagem do autor ou da autora foi passada.

    Boa sorte!!

  7. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Vou bater bastante na tecla do paragrafo único. Mesmo sendo apenas 99 palavras, escrever um conto em um parágrafo tem que ser uma decisão e escolha que busca um certo efeito, e não vejo utilidade para isso aqui.
    “do nada uma visita inesperada e inoportuna” soa muito mal aos meus olhos/ouvidos, e sendo a frase de abertura tem impacto negativo. A repetição da ideia não parece ter objetivo ou efeito.
    O detalhe é a velha desconhecida, que, num conto de vingança, não poderia ser desconhecida. A não ser que a ideia da pessoa que escreveu fosse esse alguém desconhecido que levanta memórias na dona de casa, recordações dos que há muito sumiram, e morre por ser a causa dessas lembranças inoportunas. Ela mata a visitante desconhecida porque não pode matar as recordações desagradáveis.
    Gosto muito quando o conto não é óbvio, deixando ao leitor a interpretação do que, num primeiro momento pode parecer estranho, pedindo mais de uma leitura.
    Os detalhes da frase de abertura e do parágrafo único tiraram um pouco do brilho, pra mim, mas é um belo conto.
    Abraços.

  8. Rubem Cabral
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Áureo.

    Então, um bom conto, mas um tanto estranho. Dar veneno a uma desconhecida pq ela trouxe notícias sobre fatos/pessoas desagradáveis? OK, pode ocorrer, mas é uma reação bem extremada! Haha.

    A frase de abertura parece pedir uma vírgula depois de “Do nada”…

    Boa sorte no desafio!

  9. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Áureo. A desconhecida não era tão desconhecida assim, pois o veneno já estava preparado e pronto a servir, ou aconteceu pelo meio e você não disse? Falta esclarecer essa parte do veneno saído do nada e da desconhecida, ou não reconhecida?, que de tanto sabia.
    Felizmente não tenho o hábito de aparecer de surpresa e muito menos de fazer perguntas, quanto mais incómodas. A velha teve, provavelmente, o que merecia, mas eu continuo a não querer visitar a assassina. Quanto a mim, faltou a parte da preparação do sumo e caberia bem, saltando por cima da parte final, na cozinha, que está excessivamente explicada. Parabéns e boa sorte no desafio.

  10. Marco Aurélio Saraiva
    1 de fevereiro de 2020

    O conto todo é uma metáfora para as lembranças de passados dolorosos, e a luta da protagonista em impedir que elas continuassem a atormentá-la – a “velha” sendo as próprias lembranças. “Matar o passado”, como assim dizer. Muito bem escrito e muito imaginativo. Parabéns!!
    Escrita: Muito boa
    Conto: Muito bom

  11. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Conto sobre alguém que supostamente não quer saber de algumas pessoas do seu passado. Acontece que uma delas dá o azar de fazer uma visita e… A execução poderia ter sido melhor. A construção “o suco todo” também não soou bem. De qualquer forma certamente não foi dos piores.

  12. Catarina Cunha
    1 de fevereiro de 2020

    Velha (des)conhecida faz sua última indesejada visita.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — ótima. A aparente paciência da narradora foi demonstrada aqui entre as palavras.
    Impacto — ótimo. Pela delicadeza com que a protagonista lida com o infortúnio o final me surpreendeu.
    Trama — muito boa. Embora nada nova, o truque do copo lavado lentamente foi genial.
    Objetividade — ótima. Envolvente na sua agilidade em lidar com o passado enterrrado.

  13. Jowilton Amaral da Costa
    1 de fevereiro de 2020

    Achei o conto bem escrito, mas não sei se a trama me convenceu. Chega uma visita inesperada e a dona da casa já tem um veneno para adicionar ao suco e matar a infeliz? Achei estranho. Mas teve coisa boa também, eu não suspeitei em nada de que a visitante fosse morrer. Enfim, um bom conto, que poderia ter sido muito bom, se a preparação até a cena da visitante tombando fosse melhor preparada. Boa sorte no desafio.

  14. Gustavo Azure
    1 de fevereiro de 2020

    Poucos contos tomaram um riso meu quando eu não esperava. Gostei muito da maneira com trouxe a narrativa para revelar algo perverso no final, mas que também teve ser ar cômico. O ritmo foi muito bom. Parabéns, boa sorte

  15. Givago Domingues Thimoti
    31 de janeiro de 2020

    É um conto aberto que, na minha opinião, não deixou as lacunas corretas, tornando o texto um tanto dúbio. Resumindo, ficou mto a cargo do leitor a história, quando aparentemente não era essa a intenção.

  16. Marília Marques Ramos
    31 de janeiro de 2020

    Acredito que esse texto esteja no top 20 de muita gente! Amei cada palavra! Parabéns e boa sorte no concurso!

  17. Sarah S Nascimento
    31 de janeiro de 2020

    Nossa! Não esperava esse final! Nunca vou visitar essa mulher aí, que perigo!
    Foi um ótimo microconto, senti até pena da anfitriã ouvindo tanta ladainha, tendo que pensar em todas as coisas que ela não gostava. E que fim ela deu a essa visita indesejada.
    O final me fez ter pena da outra pessoa. Acho que a pobre falou demais e ainda falou o que não devia. Microconto com o final surpreendente, parabéns.

  18. Sabrina Dalbelo
    31 de janeiro de 2020

    Olá,
    Eu gostei muito, viu.
    Achei a ideia muito boa e dá para compreender ou imaginar do que se trata.
    Inicialmente, a dona da casa não teria motivos para matar a velha, porque esta é uma desconhecida daquela. Entretanto, quando o conto diz que a velha faz perguntas sobre o passado, podemos imaginar que ela seja uma policial, uma assistente social, uma parente distante, enfim, faz sentido.
    Eu só escreveria o final de outra forma. Acho que causaria mais impacto “descrever”, como no restante do texto, que havia veneno no copo, não introduzir um pensamento em aspas. Dá uma olhada e vê o que acha. É só uma sugestão, na melhor das intenções.
    O texto todo é muito bem executado.
    Por exemplo:
    “A velha tomou o suco todo e aproveitando-se de uma pausa na conversa, a dona da casa recolheu o copo e foi para a cozinha lavá-lo cuidadosamente, absorta com suas reminiscências, enquanto a visita esperava tranquilamente. Era preciso remover todo o veneno. De repente um barulho vindo da sala, seguido de um gemido abafado.”
    Um abraço,

  19. Angela Cristina
    31 de janeiro de 2020

    Olá!
    Achei o texto um pouco confuso na relação anfitriã e visitante, no mais, é um bom texto.
    Obrigada.

  20. Anorkinda Neide
    31 de janeiro de 2020

    A princípio eu pensei que ela já envenenara o suco mesmo antes de saber q a conversa com a desconhecida levaria para caminhos desagradáveis..mas vc diz no texto q ela serviu o suco enquanto conversavam.. então ela já se engastou com a conversa e já decidiu acabar com aquilo.. rsrs
    Esta ‘descohecida’ vai ficar como a personagem mais marcante deste desafio, pode crer nisto!! kkk
    Eu gostei da frieza da protagonista e o ato de lavar o copo cuidadosamente é bastante significativo em se tratando de uma assassina.
    Dá pra criar todo um romance policial na cabeça só a partir deste micro conto (talvez porque eu li muito Agatha Christie!) e isto é muito bom.
    Parabéns!

    • Áureo Poente
      1 de fevereiro de 2020

      Minha adolescência toda foi lendo Agatha Christie 😉

  21. Davenir Viganon
    31 de janeiro de 2020

    Conto que termina com uma morte por envenenamento, não se se no sentido literal, mas surpreendeu apesar de tudo ser muito vago. Não achei a melhor forma de deixar para o leitor completar, mas ok.

  22. Ana Carolina Machado
    30 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto sobre uma visita inesperada e uma tragédia mais inesperada ainda gerada por um veneno colocado de forma sorrateira no suco. E tenho a teoria que essa não foi a primeira pessoa que ela envenenou, talvez aquela parte que diz: “pessoas que há muito sumiram definitivamente de sua vida” pode ser uma referência a outras visitas que tiveram o mesmo fim.Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  23. Rafael Carvalho
    30 de janeiro de 2020

    Então… entendi foi nada.
    Acho que seu texto ficou meio perdido, temos que ter cuidado quando escrevemos com um detalhe muito importante, o que parece ser fácil de entender para quem escreve, muitas vezes não é tão simples de captar por quem lê, você já sabe onde quer chegar e de onde saiu, quem esta lendo começa zerado na história, e o texto precisar ser bem conduzido para que o leitor chegue onde é necessário.

    A senhora do seu conto diz que chegou uma senhora desconhecida, e já no mesmo paragrafo oferece veneno para mulher. Vi você respondendo em alguns comentários que o problema com a senhora desconhecida é as más lembranças que ela trouxe a traves de suas indagações. Porém isso só ocorre depois na história, ela já havia dado o suco com veneno antes mesmo de saber de coisa alguma, os fatos seguem um ordem que deixa o texto desconexo e sem sentido, mesmo depois de você ter explicado, coisa que não deveria ser preciso acontecer em um conto bem dirigido.

    Do restante seu texto ficou legal, esta bem escrito e possui boas marcas de pontuação e pausas. Faltou talvez um pouco de experiencia só.
    Parabéns pelo conto, e boa sorte.
    Abraço

  24. Fabio D'Oliveira
    30 de janeiro de 2020

    Olá, Áureo!
    É um micro que não funciona.
    O enredo precisaria de maior desenvolvimento, maior espaço, para entregar tudo que o leitor precisa. Vi que explicou algumas coisas via comentários. O certo seria, de fato, entendermos sem necessidade de você explicar o que não foi colocado na trama. O conto, da forma como está, possui algumas subtramas não desenvolvidas.
    Uma dica: pesquise sobre a técnica “Mostra X Contar”. Sua narrativa é toda baseada em contar a história, enquanto, idealmente, precisamos intercalar as duas formas, mostrando quando necessário e contando quando necessário. Uma questão de harmonia.
    Enfim, é isso!
    Parabéns! E boa sorte no desafio!

  25. Pedro Paulo
    30 de janeiro de 2020

    O que parece ser um encontro se torna um homicídio ressentido. O fato da personagem esperar seu ato transcorrer enquanto calmamente lavava os pratos adiciona um efeito maior ao microconto, fazendo parecer que a intenção assassina estava lá o tempo todo e nós, como a vítima, nos enganamos.

  26. Evandro Furtado
    30 de janeiro de 2020

    Eu gostei da ambientação mas achei o final meio frustrante. O fato da protagonista ser apresentada como uma pessoa antipática já faz com que esperemos algo assim dela, logo, perde-se o poder impactante.

  27. antoniosbatista
    30 de janeiro de 2020

    UM texto interessante, mas logo que a mulher ofereceu suco, já desconfiei que havia algo ruim ali. Então, o final pra mim, foi previsível, não criou nenhum impacto. Mas achei um bom conto, uma boa estrutura frasal.(!) Todo micro conto, deve ter algo impressionante no final e devemos não dar nenhuma pista do final, nas primeiras frases, já que é um conto curto, de poucas frases. A construção deve ser bem pensada nesse aspecto.

  28. Carlos Vieira
    30 de janeiro de 2020

    Oi, Áureo! Um conto que se tornou intrigante pelas pontas soltas. É uma serial quisukiller? Essas outras pessoas desagradáveis que sumiram definitivamente foi também ela que matou com o veneno no suco? A premissa é bem interessante. Gosto das narrativas que explicam menos os pontos de virada ou clímax, com expressões como “do nada”, “de repente”, mas o enredo foi curioso. Parabéns!

  29. Luciana Merley
    29 de janeiro de 2020

    Olá, Áureo.
    Tinha tudo para ser uma história mais interessante, mas tem inconsistências bem marcantes na construção do enredo. Elas não se conheciam, ainda assim a dona da casa já despertou por ela um ódio nesse nível? E veja! Ela envenenou o suco antes de as indagações desagradáveis da visitante serem feitas, já que a mulher as fez enquanto tomava o suco. Então, não consegui ver muita verosimilhança. Desculpe se não captei tudo. Um abraço.

    • Luciana Merley
      29 de janeiro de 2020

      verossimilhança

  30. Claudio Alves
    29 de janeiro de 2020

    Caramba! Fico pensado nesse passado que fez a moça juntar velha desconhecida aos outros sumidos “definitivamente”. A serial killer age novamente. Bom conto. Parece fragmento de algo maior. Boa sorte no desafio.

  31. Renata Rothstein
    29 de janeiro de 2020

    É um ótimo jeito de dar destino aos inconvenientes dessa vida rsrs
    Brincadeira, gostei demais do seu micro, achei o “velha desconhecida” que sabia tanto do passado da protagonista uma das grandes causas do desfecho.
    Enfim, texto impecável.

  32. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Escrita excelente, estilo elegante, um bom story teller! O único reparo para o seu grande conto é que podia ter economizado nas palavras, só a opinião de um chato. Boa sorte!

  33. Maria Alice Zocchio
    28 de janeiro de 2020

    Matar a visita inconveniente foi uma boa solução. Acho que a história poderia ser contada com menos palavras e então causar um impacto maior.

  34. Elisa Ribeiro
    28 de janeiro de 2020

    Pareceu-me que mais do que a desagradabilidade da visita o que incomodou a protagonista foi reviver o passado. Assim, envenenado a mensageira das lembranças superadas, a personagem simbolicamente vingou-se de seu passado de mágoas. É um mote bem interessante. Pareceu-me que talvez tenha faltado construir melhor o suspense para que a revelação final soasse mais impactante. Parabéns pelo trabalho e boa sorte. Um abraço.

  35. Amanda Gomez
    28 de janeiro de 2020

    Olá,

    De fato o ”desconhecida” trava um pouco, mas logo fica claro que aquela visita fazia parte de um passado que ela não queria lembrar mais, e quando é assim a gente finge que não conhece, finge que esquece e tudo mais. Pra mim funcionou bem.

    Dá pra sentir bem os sentimentos da mulher, os ressentimentos…a vida que ela deve ter..a qualquer momento irá explodir ou matar alguém.. no caso foi a segunda opção. Imagino que a senhora podia ser uma ex sogra… uma vizinha de porta que sabia de toda a sua vida, aquelas bem sem noção que de certo a atormentou muito no passado sem ter consciência disso.

    Enfim, achei um texto ótimo, parabéns!

  36. Luiz Eduardo Domingues
    27 de janeiro de 2020

    Estava gostando bastante da história até o final. Acho que a ideia do veneno soou muito pouco factível, a final, quais eram os motivos para ela matar uma desconhecida, simples irritação com a visita inesperada?. Boa sorte!

  37. brunafrancielle
    27 de janeiro de 2020

    Mas isso é quase um humor negro.
    Só não entendi porque ela matou a velha, se era desconhecida. Teria preferido que ela conhecesse sua vítima. Dá a entender que conhecia as outras que “desaparecem pra sempre da sua vida”.
    Imaginei se a velha não era uma detetive, devido a ela ser desconhecida e fazer indagações, estilo Miss Marple. Mas parece que não era o caso. Era apenas uma velha qualquer.
    Teve um bom impacto, apesar da suspeita de ela ser uma assassina aparecer bem antes do fim.
    Com estas ressalvas, eu gostei do enredo. A narrativa também me agradou.

  38. Vitor De Lerbo
    27 de janeiro de 2020

    O conto, na minha visão, teria ficado mais interessante caso o final fosse mais sutil; só de a mulher cair na sala e a protagonista dar um sorriso, por exemplo, já saberíamos que ela fora envenenada – e ainda nos sentiríamos inteligentes por desvendar essa charada rs
    A expressão “velha desconhecida” gera estranheza. Lendo os comentários do autor, vejo que era isso mesmo que ele quis propor, com uma desconhecida trazendo memórias desagradáveis, levando a protagonista a matar. Mas, lendo apenas o conto, isso não ficou claro pra mim, e a minha maior questão era se ela era uma desconhecida ou alguém que merecia vingança.
    Boa sorte!

  39. Andreza Araujo
    27 de janeiro de 2020

    Gostei do modo como a leitura é conduzida, trazendo todo um momento de recordações, algo saudosista (embora repleto de poréns, pois fica claro que seria um passado desagradável, algo que a anfitriã não quer lembrar). O final é um pouco esperado, não senti grande impacto, mas senti certo alívio. Quem mandou a visita aparecer sem ser convidada e ainda ser pentelha? rsrs Foi uma leitura agradável pra mim! Boa sorte!

  40. drshadowshow
    26 de janeiro de 2020

    Dá vontade mesmo de fazer isso com visita chata. Gostei. Bem claro, com um final impactante. Trivial, contudo. Não me tocou muito. Mas boa sorte.

  41. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    A princípio a reação homicida da anfitriã parece extremamente exagerada, o que gera um leve efeito cômico. Acho que o conto fornece poucos (e vagos) elementos (visita inoportuna e desconhecida, recordações desagradáveis), de modo que o envenenamento parece quase um desfecho nonsense, de esquete. O ritmo da narrativa (uma sequência de frases mais ou menos extensas, advérbios terminados em -mente) não me agradou, parece inclusive um pouco ‘embolada’ visualmente (seria interessante inserir algum espaço em branco, parágrafos).

  42. Fabiano Sorbara
    25 de janeiro de 2020

    Olá,Áureo! Achei incoerente a expressões “a velha desconhecida” e “tantas lembranças”, esse é o principal erro do texto.
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

    • Áureo Poente
      28 de janeiro de 2020

      Não tem erro, foi exatamente o que quis dizer, agora se você não pensou exatamente como eu… acontece, né?

  43. alice castro
    25 de janeiro de 2020

    Uau! Você mandou muito bem nesse microconto de suspense policial! Quero ler mais textos seus do gênero! São inspiradores! Boa sorte!

    • Áureo Poente
      27 de janeiro de 2020

      Opa… Preciso de incentivo mesmo, obrigado!

  44. Fabio Monteiro
    25 de janeiro de 2020

    Acho que eu não entregaria o final com a palavra veneno, deixaria aberto com a possibilidade da queda desta visita inoportuna. De qualquer forma, muito bom. Boa sorte no desafio.

  45. Paulo Luís
    24 de janeiro de 2020

    Várias são as deficiências neste enredo. Como pode? A visita é inesperada, e a dona da casa já estava com o suco pronto e envenenado? Era desconhecida, e tinha tantas recordações desagradáveis. Algumas coisas precisam ser ajustadas para definir o conto.

  46. Andre Brizola
    24 de janeiro de 2020

    Olá, Áureo! Li o conto algumas vezes, pois fiquei com a impressão de que algumas peças simplesmente não se encaixavam. É interessante, e o desenrolar do texto não deixa que se possa prever o final. Entretanto, ainda me parece que algo não se encaixa, e o que causa isso é o fato da visita ser uma desconhecida que desperta más lembranças. Lógico que uma coisa não precisa estar relacionada com a outra. Mas isso acaba gerando um ruído no entendimento. Podemos supor que a assassina é somente isso, uma assassina, sem nenhum motivo. Não é premeditado, não é violento, é apenas um assassinato (talvez mais um). Mas não me parece ser o suficiente para deixar o enredo amarradinho. É isso, boa sorte no desafio!

  47. Anônimo
    24 de janeiro de 2020

    Texto criativo e bem elaborado! Deixou no ar um mistério, que só se percebe olhando as minúcias das colocações das palavras! A finalização do texto expressa a satisfação do ato concluído com sucesso! Parabéns!

  48. Fernando Cyrino
    24 de janeiro de 2020

    Olá, Aureo, cá estou eu com a sua história. A dona de casa recebe em sua casa uma visita inesperada, uma velha que lhe faz indagações e estas acabam por lhe trazer aflições e reminiscências negativas do passado. Ela lhe oferece uma bebida. Após ter sido saboreada pela senhora idosa, ela pega o copo e vai lavá-lo rápida e cuidadosamente. Lá da cozinha escuta um esgar e constata que o veneno tinha feito efeito. Sim, tudo contado, está tudo claro, mas senti que o conto ainda ficou incompleto, falta algo nele. Não que necessitasse de mais texto, mas de mais impacto, de mais elos de ligação entre a primeira, a visita e o segundo, o envenenamento. Sendo a velha desconhecida, por que o assassinato? Isto me deixou um tanto quanto grilado. Meu abraço.

  49. Fheluany Nogueira
    24 de janeiro de 2020

    A visita e o envenenamento vieram, igualmente, “do nada”. Uma reviravolta e tanto, muito bem narrada. Quando a mulher lavava o copo com cuidado, pensei que fosse por higiene, medo de doenças, nunca para eliminar provas. Gostei.
    Parabéns pelo texto e boa sorte. Abraço.

  50. Angelo Rodrigues
    23 de janeiro de 2020

    Conto interessante, com jeito daqueles casos mostrados por Hitchcock nos seus filmes curtos [Hitchcock Apresenta], que surpreendem pela caráter insólito dos eventos.
    Aqui, notei uma curiosidade: inicialmente o conto nos diz que a velha é uma desconhecida, ao final, a dona da casa a mata com veneno. Um fato não está associado ao outro. Não é uma vingança, não é uma paga, não é nada além de um desejo de matar um desconhecido.
    O conto foi bem, construído e estruturado, mas senti a necessidade de que se estabelecesse uma causa a um efeito, dado que ficou foi a gratuidade da morte, do assassinato da velha pelo simples desejo de matar.
    Foi isso? Será que a dona de casa mata a velha fazendo-a corporificar desafetos do seu passado? Seria uma solução.
    Boa sorte.

  51. fernanda caleffi barbetta
    23 de janeiro de 2020

    Olá, Aureo, gostei do seu conto, a gente lê sabendo que vai acontecer alguma coisa ali rsrsr. Só acho que poderia ter usado melhor as pontuções, separado em orações para deixar o leitor respirar. O texto fluiria melhor. “Sumiram” acho que ficaria melhor “haviam sumido”
    Na minha opinião, esta frase é desnecessária: “enquanto a visita esperava tranquilamente”
    Gostei do final e acho que se tivesse tirado a palavra veneno, teria tido mais impacto. Boa sorte.

  52. Rodrigo Fernando Salomone
    23 de janeiro de 2020

    Muito bom, grande virada no final. Não vi nenhum problema em uma velha desconhecida trazer lembranças, como o próprio autor explicou para algumas pessoas é perfeitamente aceitável que a velhota tivesse descoberto um segredo e acabou tentando fazer uma chantagem com a protagonista. Parabéns e boa sorte.

  53. Paulo
    23 de janeiro de 2020

    Achei o texto excelente, muito bem construído e apesar da limitação de caracteres no conto ainda reservou um final surpreendente! Deixando aquele gostinho de querer saber em detalhes essa história, a origem e motivação dos personagens e tudo mais. Parabéns! Nota 10.

  54. Rosi
    22 de janeiro de 2020

    Gratidão por compartilhar seu talento. Para mim, a mensagem que recebi, é que nós somos protagonistas de nossas vida e portanto, nós decidimos o que e quem devem permanecer. A senhora, na minha concepção, PODE SER interpretada como nossos pensamentos, que muitas vezes tendem a relembrar aquilo que já se passou e nós, como protagonistas das nossas vidas, devemos, depois de compreendermos os ensinamentos daquela situação, eliminar tudo aquilo que já cumpriu seu propósito em nossas vidas.

  55. Victor Hugo
    22 de janeiro de 2020

    Sempre fui fã de surpresas, o conto que até então parecia algo voltado para o drama particularmente me surpreendeu quando na verdade tratava -se de uma mulher disposta ao que for para guardar determinadas informações, informações estas que devem ficar no passado segundo ela. Parabéns!

  56. leandrociccarelli2
    22 de janeiro de 2020

    Final inesperado, mas o texto trás muitas incertezas: a anfitriã é uma psicopata? Como trouxe recordações se a velha é uma desconhecida? Enfim, ficaram muito abertas essas ideias.

    • Joelma Fonseca
      22 de janeiro de 2020

      Gostei…quando vc começa a ler , acaba se surpreendendo com esse final inesperado. Parabéns.

  57. Augusto Schroeder Brock
    22 de janeiro de 2020

    Olá!
    Apesar de termos uma história, falta motivação, algo que gere vínculo na narrativa. Assim como outros contos por aqui, parece o trecho subtraído de uma história maior com informações que não temos como alcançar.

  58. Priscila Pereira
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Áureo!
    Nossa… Escreveu um micro que engana muito. Até a última frase eu imaginava o que tinha uma coisa com a outra e o final veio como uma paulada! Mas… Não entendi pq ela mataria uma desconhecida e como uma desconhecida sabia sobre o passado dela… O texto não deixa isso claro… O que eu sei é que a mulher estava acostumada a matar daquela forma..
    Em todo o caso é um bom micro por levantar tantas dúvidas.
    Parabéns e boa sorte!

    • Áureo Poente
      23 de janeiro de 2020

      Eu tenho um amigo que é homossexual, mas se considera “discreto” e ele acha que poucas pessoas sabem disso, ele já teve namorados, casos e maridos ao longo de sua vida. Porém poucas pessoas sabem disso e principalmente detalhes… Certa vez ele na rua foi abordado por uma moça que perguntou se ele não era o “fulano” (ele mesmo) marido do “sicrano”, perguntou por onde ele andava, que ele tinha sumido e perguntou do meu amigo se eles ainda estavam juntos. Meu amigo muito desconfiado e incomodado disse que haviam se separado a muito tempo e a moça lamentou dizendo que era uma pena, que achava eles fofos juntos, falou das viagens que eles fizeram, das surpresas, das dificuldades que eles tinham para ficarem juntos… Ela sabia muita coisa e para o meu amigo ela era uma estranha total, claro que pelo tanto que sabia era bem óbvio que ela era amiga do ex dele, uma amiga que ele nunca ouviu falar!

      • Priscila Pereira
        23 de janeiro de 2020

        Sinistro!! 😱

  59. Nilo Paraná
    22 de janeiro de 2020

    a dona da casa era uma assassina potencial, pois mata a visitante sem sequer estar planejado. e os segredos desenterrados devem ser terríveis. tenho receio dessas acoes e assassinatos intempestivos, sempre deixam alguma evidencia. ótimo conto.

    • Robson Reis
      23 de janeiro de 2020

      O final inesperado nos faz voltar a ler a história no início para perceber os detalhes, por fim percebe-se que a mulher era uma assassina experiente, apesar de não ser um crime premeditado soube conduzir a situação como bem desejava, tal maestria nos deixa a dúvida, as pessoas que sumiram definitivamente de sua vida também foram assassinadas?
      Muito bom

  60. Emanuel Maurin
    22 de janeiro de 2020

    Vixe, eu que não queria bater palmas na casa dessa mulher, ela serve veneninho. Eu ein! Cara, tá bacana seu conto e bem escrito. Boa sorte.

    • Miriam
      22 de janeiro de 2020

      Ótimo texto. Confesso que pensei que a velha tinha morrido por ter engolido juntamente com o suco, todas as lembranças amargas que ela estava colocando pra fora. Me surpreendi no final. Parabéns!

  61. Regina Ruth Rincon Caires
    22 de janeiro de 2020

    Desconhecida pode significar: encoberta, incógnita, disfarçada, aquela que procura não ser reconhecida, que quer esconder sua verdadeira identidade. As lembranças, ao longo da conversa, deixaram claro que havia uma intenção nesta visita. Pensamentos amargos, fatos que buscara esquecer, pessoas que procurou excluir da vivência passada, tudo isso trouxe o desejo de vingança. E ela foi feita. História bem contada, bem escrita. Parabéns, Áureo Poente! Pseudônimo com palavras antagônicas. Termos contraditórios que podem revelar: estorvo, adverso, aquilo que abala/choca, arrelia, contenda, desavença. Texto escrito com muito cuidado. O autor sabe das coisas…
    Boa sorte no desafio!
    Abraços…

  62. angst447
    21 de janeiro de 2020

    Acho que você se enganou e colocou “velha desconhecida” no lugar de “velha conhecida”. Afinal, para ter motivo para cometer o assassinato, a protagonista precisaria conhecer a visitante. De resto, está tudo bem com o seu texto, com um final bacana, sem ser muito surpreendente, mas ainda assim de impacto. Bom ritmo de suspense e imagens bem construídas. Boa sorte!

    • Áureo Poente
      22 de janeiro de 2020

      Não, não… A velha era desconhecida mesmo, quem sabe uma ameaça a segurança da mulher, uma ameaça que ela não conhecia e que se revelou ao indagar sobre pessoas e um passado enterrado… Se fosse conhecida ela não teria eliminado antes? rsrs

  63. Cilas Medi
    21 de janeiro de 2020

    Velhas lembranças de atos e fatos nem sempre são bem vindas.
    Pessoas desagradáveis ao chegar forçando uma situação que não queremos assumir, mais ainda.
    Desenterrar contra a vontade, permite oferecer um suco que façam essas memórias desaparecer de vez. Infelizmente, para a abelhuda intrometida pode gerar um fato definitivo, enquanto se lava um copo.
    Bom texto, surpresa no final.
    Parabéns!
    Boa sorte!

    • Áureo Poente
      22 de janeiro de 2020

      Tenho que confessar que estava apreensivo em relação ao seu comentário no meu micro conto, li alguns dos seus em outros e te achei super criterioso… Mas gostei de suas palavras, obrigado pelo comentário!

  64. Nelson Freiria
    21 de janeiro de 2020

    Como diria Didi Mocó:
    “E morreu…”
    E ainda bem que morreu, pois esse foi o ponto alto do micro conto. Eu realmente não estava esperando por isso, e sim uma lição de vida. Me enganou com facilidade, pensando que leria um dramão. Mas mesmo com essa agradável surpresa, senti que faltou um coisa simples entre as duas personagens, uma tensão, um suspense que elevaria as para um clima onde a mulher teria motivos para matar a velha.
    Agora sobre esse primeiro ponto de exclamação. Ele aparece logo após a frase “sumiram definitivamente de sua vida” e não vi ali uma real necessidade de seu uso, a não ser que ela quisesse dar tanta ênfase nessas palavras, pq existe uma relação entre a mulher e o sumiço dessas pessoas. Afinal, matar não é problema para ela.

    • Áureo Poente
      22 de janeiro de 2020

      Talvez uma relação (que a mulher não conhecia) da velha com as pessoas sumidas… rsrs

  65. Valéria Vianna
    20 de janeiro de 2020

    Perfeita a virada final. Em nenhum momento, o autor dá sinais possíveis de que seremos levados a esse desfecho. Conduziu muito bem o texto num ritmo propositadamente reflexivo até o efeito surpresa. Congratulações!

  66. Anônimo
    20 de janeiro de 2020

    Fez-me recordar da história de Agatha Christie – Um brinde de Cianureto, uma morte indolor e cheia de mistérios. Belo texto.

  67. Anônimo
    20 de janeiro de 2020

    Um texto digno de estar entre os melhores contos já escritos até hoje….

  68. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Achei que foi muito bem escrito, talvez pensasse apenas em um final diferente. De qualquer modo, parabéns!

  69. Gustavo Araujo
    19 de janeiro de 2020

    Um conto de vendetta, bem sacado. De início imaginei que se trataria de um drama, desses que lembranças desagradáveis libertam. Minhas expectativas foram demolidas com o final inesperado – ponto para o autor. Surpresas são sempre bem vindas em contos curtos assim. As entrelinhas, sob esse aspecto, ganham nuances bem interessantes, fazendo-nos pensar sobre as recordações dolorosas que a tal visita fez despertar na dona da casa.

    O conto está bem escrito, mas fiquei com dúvida no início, quando se refere a “velha desconhecida”. Não seria “velha conhecida”? Não creio que uma desconhecida traria à tona lembranças assim torturantes… Um detalhe a acertar, possivelmente. De todo modo, parabéns e boa sorte no desafio.

    • Áureo Poente
      20 de janeiro de 2020

      Obrigado por suas palavras, só esclarecendo a sua dúvida, a velha era uma desconhecida indagando por pessoas pertencentes a um passado “aparentemente” enterrado, despertando lembranças desagradáveis na dona da casa…

    • Áureo Poente
      20 de janeiro de 2020

      No caso eu pensei que uma pessoa desconhecida fazendo indagações sobre pessoas conhecidas que sumiram da vida da dona da casa trouxeram recordações torturantes por causa que abalou a segurança da dona da casa, que supostamente fez algo com as pessoas que a velha desconhecida veio saber sobre!

  70. Jorge Miranda
    19 de janeiro de 2020

    Vingança é um tema um tanto quanto que batido mas que costuma render boas histórias. Temos aqui um texto sobre vingança que apresenta lacunas: se a velha era desconhecida como evocou lembranças?. O texto pareceu falar de muita coisa mas o resultado pareceu-me algo confuso.

  71. Gio Gomes
    19 de janeiro de 2020

    Acho que o texto tem alguns ruídos (velha desconhecida – Quem se aproveitou da pausa?) que merecem sua revisão, porque atrapalham o enredo. Essa temática familiar/vizinhança é bem batida, exige muito do escritor para saltar aos olhos do leitor. Sei que “tantas lembranças desagradáveis” é muito amplo, mas nós leitores precisamos de algo um pouco mais específico. No mais, temos uma vibe Rubem Fonseca de crime doméstico de vingança, mas meu “eu leitor” ficou sem entender direito se a protagonista é insana ou se a velha merecia o que recebeu.

    • Áureo Poente
      20 de janeiro de 2020

      Insana… penso nela como uma Kathleen Turner (pretensão minha) em “Mamãe é de morte”!

  72. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    …e a mulher aproveitando-se… Dá a impressão que a velha aproveitou a pausa, mas pareceu- me ser a mulher. Extinguir um ser é muito difícil, a menos que valha a pena. Será?
    Boa sorte!

    • Áureo Poente
      20 de janeiro de 2020

      Se abala a sua segurança, por quê não? rsrsrs

  73. Eder Capobianco
    19 de janeiro de 2020

    Novamente, a ilustração não ajuda muito……….lavar o copo é lavar a alma?………enfim………me parece que o escritor tentou condensar uma vida inteira em 99 palavras e um ato……….não é um fragmento, é uma história completa……..mas falta espaço e por fim as palavras confundem ao invés de iluminar………….a raiva e frustrações da personagem dominam o narrador onisciente sem que o leitor entenda o porque………….

  74. Bia Machado
    19 de janeiro de 2020

    Hum, “A mulher recebeu a velha DESCONHECIDA a contragosto” e tão desconhecida que era lhe trazia lembranças? Que indagações foram essas? Fiquei sem entender! Quem eram as pessoas desagradáveis? O final, da forma como está, tira um pouco a graça do conto, poderia ter sido mais sutil, ter deixado um pouco para o leitor mesmo descobrir. E as coisas que você deixou para que eu descobrisse, infelizmente não deu certo… Acho que tentou colocar coisas demais no espaço permitido… Tivesse enxugado mais um pouco, tirando essas partes que insinuam e para as quais não vamos conseguir resposta, a não ser que você que escreveu venha aqui explicar pra gente, ficaria bem melhor. Boa noite e obrigada.

    • Áureo Poente
      20 de janeiro de 2020

      Obrigado por suas palavras, só esclarecendo a sua dúvida, a velha era uma desconhecida indagando por pessoas pertencentes a um passado “aparentemente” enterrado, despertando lembranças desagradáveis na dona da casa e em consequência sua “medida de segurança” para que o passado continue sendo algo enterrado!

      • Bia Machado
        22 de janeiro de 2020

        Eita, Áureo, isso foi demais para as minhas inferências do dia, haha! 😉

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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