Passei pelo jardim e ela me chamou: pedia um desenho meu. Rodeei, olhei e enfim me afastei. Impossível desenhar a surpresa!
No dia seguinte ela chamou de novo, já então subindo mais alto, saindo linda e leve do centro da bromélia. Mas… impossível desenhar a beleza.
Novamente me chamou no terceiro dia, com suas cores brilhantes iluminando o espaço ao redor. Ainda relutei: como desenhar a vida!?
Até que em sonhos ela voltou a me chamar. E na manhã seguinte, rapidamente sentei para desenhar aquela flor, antes que, já esgotada, ela me pedisse para desenhar a morte.
Um belíssimo miniconto na história de uma flor e que representa a vida real. Como desenhar a surpresa, a beleza ou a vida?! Pior seria desenhar a morte! Ainda bem que o protagonista percebeu a tempo.
Às vezes nos deparamos com o desânimo em nossa boa vida, mas, o pior seria termos que passar pelo inaceitável ou pelo mistério como a morte, não é? Desenhemos então, a vida!!!
Obrigada por ler e comentar, Lúcia. Um brinde à vida, sempre.
Abraços
Regina
Olá Paulo,
Obrigada por ler e comentar.
Nos desafios tenho dificuldade com a questão do tempo definido para a criação e principalmente com a leitura de todos os textos inscritos. Por isto, publico apenas na área off do site. Se quiser ler outros textos meus no site, os títulos são: “No Elevador”, “Uma questão de cor” e “Notícias de um jornal”. Todo comentário é bem vindo, pois são referências para a minha escrita.
Um abraço,
Regina
Belíssimo conto, o qual, tanto quanto a flor, mais parece um poema. de tão belo. Por que não participar dos desafios? Estamos precisando de você por lá! Parabéns pelo trabalho.