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Detox Literário.

Partida (Rocamadour)

partida

Abriu as mãos e sentiu-se traída ao perceber que o inseto havia fugido. Então era assim? Era dessa maneira que lhe correspondia os cuidados dispensados ao longo dos últimos dias?

Foi correndo no quarto buscar a caixinha de fósforos e fez questão de incendiá-la bem ali, no meio do pátio, em sinal de protesto. “Pode ir, eu não ligo. Agora se você voltar, vai ter que ficar sozinho do lado de fora. Aqui dentro nunca mais! ” E esperou por dois dias, e depois mais dois, e mais um, e então convenceu-se mesmo de que ele jamais voltaria.

82 comentários em “Partida (Rocamadour)

  1. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Não sei porque, mas achei esse conto bem triste kk, ficou bom. Boa sorte e parabéns

  2. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    27 de janeiro de 2017

    Tem valor, se aquele inseto for as nossas esperanças, os nossos sonhosa, nossas expectativas e na minha concepção é. Se tudo voa de repente por nosso descuido ou porque provocamos tal situação, muitas vezes não conseguimos reraver, ou demoramos para ter tudo ou parte de volta. Aqui no conto tudo foi perdido e resta o abandono.

  3. Sra Datti
    27 de janeiro de 2017

    Abriu as mãos e sentiu-se traída ao perceber que o inseto havia fugido. Então era assim? Era dessa maneira que lhe correspondia os cuidados dispensados ao longo dos últimos dias?

    Foi correndo no quarto buscar a caixinha de fósforos e fez questão de incendiá-la bem ali, no meio do pátio, em sinal de protesto. “Pode ir, eu não ligo. Agora se você voltar, vai ter que ficar sozinho do lado de fora. Aqui dentro nunca mais! ” E esperou por dois dias, e depois mais dois, e mais um, e então convenceu-se mesmo de que ele jamais voltaria.

    Vejo um recorte poético sobre algo mais profundo do que o texto aparenta. A dor que a ingratidão nos coloca no coração, tão cantada nas músicas de Cartola, em seu sambinha de raiz.
    Singelo.
    Grata pela viagem.

  4. Leandro B.
    27 de janeiro de 2017

    Oi, Rocamadour.

    Pareceu-me uma bem feita metáfora sobre separação. O subtexto ocupa um lugar sutil e interessante na história. A princípio, pensei no divórcio, mas a saída de casa de um filho também é uma explicação plausível. Enfim, um bom trabalho com metáforas.

  5. Victória
    27 de janeiro de 2017

    Achei o conto… Normal. É uma história bonitinha, inocente e bem descrita, mas não chegou a me cativar. Boa sorte no desafio.

  6. rsollberg
    26 de janeiro de 2017

    É um conto que tenta fisgar o leitor, criar empatia, mas o curto espaço não permitiu isso, pelo menos na minha opinião.
    As descrições são boas, mas fica faltando um mergulho mais profundo, ou melhor, um voo mais alto. O inseto aparenta ser a representação de outro personagem, oculto, nesse sentido, a analogia funciona, mas mais uma vez falta conexão, falta sensações.
    De qualquer modo, parabéns e boa sorte!

  7. Simoni Dário
    26 de janeiro de 2017

    Este conto é delicado e sensível, uma vez que transmite os sentimentos e sensações da personagem. Raiva em primeira instância, depois saudade e desilusão. Profundo, porém um tanto quanto vago.
    Bom desafio!

  8. Gustavo Aquino Dos Reis
    26 de janeiro de 2017

    Rocamadour,
    é uma obra sensível e que é prenhe de uma simplicidade infantil.
    A escrita é simples como o pensamento de uma criança, no bom sinal.
    Porém, infelizmente, a narrativa não me arrebatou.
    Achei um conto fofinho, que veio e foi. Como o inseto.

  9. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Olá Rocamadour,

    Tudo bem?

    Seu conto e delicado e belo. O pequeno a ser cuidado até que fique forte e parta sem olhar para trás é um simbolismo forte e muito representativo. As leituras possíveis são variadas e vão desde a perda da própria infância, ou de um filho, até mesmo à metáfora do amor em si.

    No entanto, algo chamou minha atenção. Percebi que seu pseudônimo é o de uma cidade. Então, talvez você fale daquele que parte de seu lugar, não retornando jamais. Talvez seu conto trace um paralelo com o fado e conte uma história inversa ao usual neste tipo de música. Talvez a cidade cante seu amor ao homem.

    De qualquer forma, talvez o segredo e a beleza do texto esteja justamente nessa quantidade de interpretações que permite que o leitor faça, partindo de sua experiência própria.

    Parabéns por seu trabalho.

    Boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  10. Andreza Araujo
    25 de janeiro de 2017

    O texto pode ser interpretado como uma separação/traição/abandono. Mas prefiro a história singela da menina que perdeu amigo, a quem tanto tempo dedicou. A dor da menina é muito bem retratada no trecho em que se exalta para logo depois aguardar com esperança pela volta dele. Não entendi a cena da caixinha. A caixa de fósforos era a caminha do inseto? Ela coloca fogo na caixa de fósforos… que tinha fósforos… que era onde o inseto ficava… ou ela pegou duas caixas de fósforos? Parece bobeira mas fiquei agarrada nessa cena hahaahah grande conto, abraços.

  11. vitormcleite
    25 de janeiro de 2017

    gostei muito deste pequeno texto poético, muitos parabéns pelo resultado e por nos deixares a meditar

  12. Estela Menezes
    25 de janeiro de 2017

    Tô aqui me perguntando por que será tão difícil comentar certos contos… Todo mundo falando tanto e eu sem saber o que dizer… Se tivesse me tocado, eu certamente saberia o que dizer. E, se não tivesse me tocado, também… Acho que simplesmente me passou ao longe, numa partida meio imprecisa…

  13. Srgio Ferrari
    25 de janeiro de 2017

    De duas, uma: Ou é uma criança que armazena fucking caixas de fósforo no quarto!!!!!! ou uma aborrecente daquelas que fumam escondidas e é super hiper mega mimada, nojentinha da vida. De toda forma tem péssimos pais, provável. Dito tudo isto, ótimo micro que dá várias direções. Boa

  14. angst447
    25 de janeiro de 2017

    Como adoro simbologia, vou encarar a borboleta como um símbolo da liberdade.O amor escapa das mãos da menina quando ela resolve lhe dar a possibilidade de voo. No entanto,ela não esperava que ele (o inseto/o amado) se fosse. Esperava que continuasse ali na sua mão, de livre vontade.
    Fiquei em dúvida se ela foi buscar a caixa de fósforos para queimar o inseto ou apenas para ritualizar a perda do amor. Ou ainda se a caixa de fósforo havia sido a cama da borboleta pelos dias em que se restabelecia.
    Não encontrei falhas que incomodassem. Leitura agradável, mas sem deixar nada muito claro.
    Boa sorte!

  15. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    Infância é um dos meus pontos fracos: eu acredito, sinceramente, que o menino é o pai do homem. Quem somos, como crianças, vai responder a muitas coisas sobre onde estamos e até onde somos capazes de chegar. Aqui, a metáfora entre o inseto de estimação e o amor (seja ele um companheiro, um hobby, ou o que quiser que ele seja) é perfeita, e a espera do final faz parte da natureza humana. Por isso agradou tanto! Parabéns.

  16. Lohan Lage
    24 de janeiro de 2017

    Rocamadour, o seu texto infelizmente não me impactou. Fiquei ali, à espera daquele super final que nos derruba da cadeira, mas… não rolou 😦

  17. Laís Helena Serra Ramalho
    24 de janeiro de 2017

    O conto tem uma história completa, embora o enredo não tenha me agradado. Terminei a leitura com a sensação de que algo está faltando. Uma reviravolta, talvez, ou, quem sabe, um final diferente.

    A narrativa não foi muito imersiva. Ela conta muito e mostra pouco, e eu não consegui me conectar com a personagem.

  18. Pedro Luna
    24 de janeiro de 2017

    Rapaz, achei até simpático o conto. Ficou algo bonito entre a inocência e o egoísmo. O uso do inseto para evidenciar esses detalhes na personalidade de uma pessoa foi uma boa escolha. Gostei.

  19. Renato Silva
    24 de janeiro de 2017

    Não vi nada além do que narra o microconto. É apenas uma criança triste pela partida do seu bichinho, sem entender que essas criaturas não pensam como nós, não tem seno de moralidade ou valores, agindo apenas pelo instinto de sobrevivência. Não vi egoísmo e nem maldade na atitude dela, pois imagino que seja uma menina em idade pré-escolar, naquela fase em que fantasia e realidade se misturam e tudo é muito confuso ainda.

    Alguns comentários citaram uma analogia com o fim de um relacionamento. Bom, levando por este lado, achei interessante a primeira frase que diz “Abriu as mãos e sentiu-se traída ao perceber que o inseto havia fugido.”, onde esse “Abriu as mãos” seja no sentido de “abrir mão” de algo e não ser correspondida, se sentindo traída posteriormente. O texto pode muito bem falar do fim de um relacionamento e o do sofrimento de uma mulher que não conseguiu lidar bem com isso, mas eu ainda acho que o texto só tá falando de uma menina triste porque o seu insetinho foi embora.

    Boa sorte.

  20. Miquéias Dell'Orti
    23 de janeiro de 2017

    Olá,

    São várias as facetas de uma pessoa magoada pelo abandono. Algumas choram, outras se revoltam com a situação, quebram tudo, xingam a todos. Mas a esperança no retorno está sempre ali, não é?

    Um bom conto no que se propõe, com a estratégia de contar uma situação inusitada e aparentemente simples como metáfora para esse tipo de relação humana.

    Muito legal.

  21. Felipe Teodoro
    23 de janeiro de 2017

    Boa noite.

    O primeiro parágrafo é muito bem escrito. Já na sequência, após o “incendiá-la ali” as coisas ficam meio bagunçadas. Ela mata o inseto?

    Depois me parece a fala de uma criança, e se tudo acontece em um pátio, o local seria uma escola ou até mesmo um orfanato? Nesse caso, a questão da solidão é a chave para o entendimento do conto. Ou a banalização da morte e da saudade? Enfim, um conto que deixa coisas em aberto e parece fragmentado demais.

  22. Mariana
    23 de janeiro de 2017

    Necessita algumas leituras… É bem escrito, mas não me conquistou. Boa sorte!

  23. Vitor De Lerbo
    23 de janeiro de 2017

    Se ela tivesse cuidado do jardim ao invés de queimar a caixa de fósforo…
    Creio que há algumas metáforas nesse conto, que o enriquecem. O apego seguido por abandono é algo corriqueiro e doloroso.
    Boa sorte!

  24. Cilas Medi
    23 de janeiro de 2017

    Não entendi nada no sentido do objetivo e quem são os personagens realmente, portanto, não consigo dizer se é um bom, médio ou péssimo micro conto.

  25. Jowilton Amaral da Costa
    23 de janeiro de 2017

    Um conto médio. Eu entendi literalmente. Imaginei uma criança que havia cuidado de um inseto e ficou indignada quando ele se recuperou e partiu, inclusive por conta de como foi escrito, dando a nítida impressão, ao menos para mim, que era a fala de uma criança. E singelo e não me impactou o suficiente. Boa sorte.

  26. catarinacunha2015
    23 de janeiro de 2017

    Não entendi nada nas 3 leituras que fiz, logo um MERGULHO de costas. Se foi sentido figurado desfigurado está. O que me incomoda é constatar que está muito bem escrito, mas não me causou IMPACTO necessário para gerar empatia. Só fiquei um pouco preocupada com o inseto.

  27. Lee Rodrigues
    23 de janeiro de 2017

    Oww coisa gostosa de ler…

    A autora usou a inocência para tratar das reações humanas, há quem diga que a persona é egoísta e descontrolada, mas cada um que sabe a dor que carrega.

    A espera ressentida, a desilusão e constatação do esquecimento. Tem a coisa de deixar livre, e é muito bonito dizer que somos desprendidos, maduros e talls, mas quando “Mozão” some bate uma bad… e é cada surto, textão… isso não deixa de ser uma forma de valorizar a caixinha, até porque não há o botão off/on emocional.

  28. Thayná Afonso
    22 de janeiro de 2017

    A reação da menina poderia ser vista como egoísta, mas é algo inevitável, todos nós acabamos ressentidos com certos abandonos. A metáfora foi bastante bonita, assim como o conto. Gostei muito, parabéns!

  29. Davenir Viganon
    22 de janeiro de 2017

    O conto tem uma atmosfera de um conto que apareceu aqui nos clássicos, chamado “Jeito de matar lagartas” de Antônio Carlos Viana. Fala sobre a vida usando o universo infantil com muita naturalidade. Ficou muito bom!

  30. Wender Lemes
    22 de janeiro de 2017

    Olá! Acho que o remorso do abandono é universal, assim como a identificação com esse conto. Podemos transpor esse mesmo sentimento sobre uma desilusão amorosa, a perda de um ente querido – ou de qualquer ser a quem nos dedicamos e que, sem justificativa válida (nenhuma é válida), nos deixa. É nessa universalidade que vejo o maior valor do conto, na clareza com que descreve algo tão inocente e significativo.
    Parabéns e boa sorte.

  31. Tiago Menezes
    22 de janeiro de 2017

    Uma bela história que mostra a desilusão da menina com o abandono que sofreu mesmo após dar tudo de si ao “inseto/relacionamento”. Bem interessante. Parabéns!!

  32. Luiz Eduardo
    22 de janeiro de 2017

    Belo conto, ao mesmo tempo simples e profundo. Parabéns ao autor e boa sorte! 🙂

  33. Matheus Pacheco
    22 de janeiro de 2017

    O amor infantil misturado com a persistência de algo que ia ser muito difícil de se desapear. muito bonito o texto realmente muito bonito. eu não posso falar muito porque os principais elogios já devem estar postados.
    Mas um grande abraço.

  34. Gustavo Castro Araujo
    21 de janeiro de 2017

    Muito bonita a analogia do inseto liberto com a partida de um amor que não voltará. Poético, sensível e cheio de significados. Por amor pode-se entender um filho ou mesmo um namorado, ou uma namorada. Não é raro nos dedicarmos a cuidar de alguém para então vê-lo partir sem qualquer consideração. Do modo como foi escrito, penso que a pessoa que partiu é um namorado ou namorada, dada a contrariedade que o protagonista revela ao queimar a caixinha. Se fosse um filho, por certo o receberia de volta, apesar de toda a ingratidão – é esse, aliás, o mote do “filho pródigo”. Em qualquer caso, gostei do que vi porque há inúmeras possibilidades nas entrelinhas. Enfim, é um belo microconto. Parabéns.

  35. Thiago de Melo
    21 de janeiro de 2017

    Que texto lindo! Incrível como algo que parece tão simples pode ser assim tão bonito. Bonito mesmo. Gostei. A frase que eu mais gostei foi essa aqui: “esperou por dois dias, e depois mais dois, e mais um, e então convenceu-se mesmo de que ele jamais voltaria”. Essa frase simples consegue passar o sentimento da personagem, consegue contrastar com a frase anterior não qual ela diz que mesmo que o inseto volte vai ter que ficar do lado de fora. Perfeito. Parabéns!

  36. Juliano Gadêlha
    21 de janeiro de 2017

    Gostei da narrativa propriamente dita. Mas gostei mais ainda das implicações metafóricas que alguns apontaram nos comentários. O tal do “queimar a caixa”. Conto bem escrito e original. Singelo e sensível. Bom trabalho!

  37. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    20 de janeiro de 2017

    Me lembrou Marina Colasanti… os finais são assim! Se foi… o inseto. Bom! Boa sorte!

  38. Amanda Gomez
    20 de janeiro de 2017

    O conto pode ser interpretado como egoísmo. Alguém que ama, ou pensa que ama alguém, e por algum motivo não é correspondido, ou o que a pessoa ter a dar não é o suficiente. A pessoa acha que a outra está sendo ingrata.

    Aqueles relacionamentos que são como uma prisão, e isso não é compreensível até que seja tarde demais.

    Bem eu pensei essa forma, a menina e sua borboleta pode ser a metáfora para essas questões. Um texto singelo é bem escrito. Não me chama muito a atenção, mas tem suas qualidades.

    Boa sorte no desafio.

  39. waldo gomes
    20 de janeiro de 2017

    conto “menina birrenta”.

    Fala sobre uma pessoa que se acha traída porque o anima fugiu assim que teve chance.

    Não faço análises profundas sobre metáforas e outras cositas porque viajo demais e gosto mais da simplicidade da estória.

  40. Douglas Moreira Costa
    20 de janeiro de 2017

    É um texto bastante bonito, que trata da inocência de uma criança, pautada na esperança do inseto voltar. É uma cena muito bonita, o inseto partindo, a criança sentindo-se traída, seu protesto: e então ela cede ao apego ao inseto e fica ali, esperando. Uma cena singela, com bastante alma, que pode ser metáfora para diversas coisas.
    Parabéns

  41. Luis Guilherme
    19 de janeiro de 2017

    captei uma certa metáfora ai, ein?

    Num primeiro momento, pensei só na questão da criança e a primeira decepção.

    Mas num segundo momento, me remeteu a um tema ainda mais profundo: a perda em si.

    Acho que o mais simbólico é “queimar a caixa”

    Bem profundo e bonito, parabéns!

  42. Sabrina Dalbelo
    19 de janeiro de 2017

    Olá!

    O conto deixa claro que quem partiu foi um inseto. Aqui ele é fechadinho, ou seja, não é sobre um amor ou sobre um ente querido que partiu, não: é sobre o inseto.

    É interessante sob o ponto de vista da expectativa da criança (pra mim, é uma criança que cuida de um insetinho – na verdade, o aprisiona, porque é criança e não entende que aprisiona, enfim).

    Entretanto, pensei, pensei e pensei e não entendi “o que” a criança incendeia.
    Se é o inseto, não faz sentido ela ter esperado ele voltar.

    Então, como me faltou a compreensão mínima de “incendiá-la a quem”, faltou entrosamento com uma parte do enredo. Foi só isso, porque é bem criativo e não apresenta erros.

  43. Thata Pereira
    19 de janeiro de 2017

    Que lindo! Lembrei de quando era criança, guardei uma joaninha dentro de um potinho de margarina e coloquei uma folha de alface para que ela comesse (a folha inteira, por precaução). Fiz furinhos na tampa e queria criá-la como um bichinho de estimação. No outro dia ela estava morta. Fiquei tão triste, a folha de alface intacta. Peguei uma colher e fiz o enterro. Descobri que não podemos prender bichinhos de estimação.

    O conto me passou a inocência exata desse momento que vivi. Lindo, como qualquer experiência de uma criança.

    Boa sorte!!

  44. Leo Jardim
    18 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐⭐▫): entendi como uma metáfora (bem construída) da separação. Fora isso, é simples.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, não vi problemas.

    💡 Criatividade (⭐⭐): a metáfora da ingratidão do inseto é criativa.

    ✂ Concisão (⭐⭐): contém o necessário.

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): não tive um impacto muito grande. O fim, porém, ela esperando o retorno, faz pensar…

  45. Tatiane Mara
    18 de janeiro de 2017

    Olá…

    Conto sobre expectativas infantis.

    Bem escrito e tranquilo, condução firme e simples.

    Boa sorte.

  46. Marco Aurélio Saraiva
    18 de janeiro de 2017

    Gostei do conto pelas diferentes formas que ele pode ser interpretado. Numa primeira camada, guiado pela imagem ilustrativa, o leitor vê uma garota liberando uma borboleta de estimação que antes vivia numa caixinha de fósforos.

    Em outras camadas, porém, vê-se um homem que se vê liberto de uma relação com uma mulher sufocante (ou uma mulher que sai de um relacionamento com um homem muito ciumento, tanto faz). Ou, ainda, um filho (ou filha) que sai de casa e encontra a liberdade da vida adulta. A mãe (ou a esposa) sente-se traída e, inicialmente, tem certeza de que ele (ou ela) irá voltar, necessitando de sua atenção. Depois entende a situação em que se encontra.

    Bem legal!

  47. mariasantino1
    18 de janeiro de 2017

    Oxi, se ela queimou como poderia haver retorno? Agora pegou, viu?
    Li e achei muito bobo, comum. Daí li de novo e fiquei pensando, se a menina fez isso é porque foi mais ou menos assim que encontrou o inseto, então se ele reviveu antes, com os cuidados dela, talvez revivesse agora, mas não foi assim que aconteceu.
    Enfim, se é metáfora sobre a vida, ciumes, ingratidão então não funcionou em cem por cento comigo, mas me instigou a querer saber o que era o inseto. Se não fosse pela palavra “inseto” caberia fênix, hã?

    Boa sorte no desafio.

    • mariasantino1
      18 de janeiro de 2017

      Poxa, li alguns comentários e percebi que o queimar não é o inseto, mas sim a casinha do inseto (a caixinha de fósforos). Infelizmente a ausência de uma clareza maior não me deixou ver isso e pensei que a menina havia queimado o próprio inseto sendo que este, como mencionado no começo do conto, fugiu. Uma lição dura de ser aprendida, ainda mais sendo criança.

  48. Vanessa Oliveira
    18 de janeiro de 2017

    Existem muitas formas de ler o seu texto, e isso já é uma grande vantagem. Seria um inseto mesmo ou uma metáfora para relacionamentos humanos? Eu imaginei com o inseto mesmo, mas pq já passei por uma situação parecida quando era criança. Cuidava de uma gata de rua, dava comida, carinho, brincava com ela. Um belo dia, ela sumiu e nunca mais voltou. Fiquei ressentida, porque tinha cuidado tanto dela, e ela nem se importou comigo. Acontece né? Nao podemos contar sempre com algo ou alguém, conte sempre consigo mesma, pq aí, se vc se decepcionar, é culpa apenas sua. Gostei do conto, parabéns!

  49. Antonio Stegues Batista
    17 de janeiro de 2017

    Acho que o que ela queimou foi a caixa de fósforos, onde o inseto era guardado e cuidado. Como ele ele foi embora, ela ficou decepcionada, como se o inseto tivesse a obrigação de ficar, já que, na ideia dela, ele era dependente dos seus cuidados. Na realidade, o que ela queria era mante-lo preso, para admirar sua beleza, o que era uma crueldade. Na vida, as pessoas também podem ser cruéis quando pensam em seus próprios interesses.

  50. Fheluany Nogueira
    17 de janeiro de 2017

    Como boa ficção oferece a leitura literal e a alegórica. “A vida como ela é.” Queimam-se fotos, cartas e lembranças dos relacionamentos desfeitos, por que não destruir a caixinha do traidor fujão?

    Texto bem estruturado, delicado, poético e repleto de significação. Estará na lista final. Parabéns. Abraços.

  51. Rubem Cabral
    17 de janeiro de 2017

    Olá, Rocamadour.

    Bom conto! Eu ficaria de olho nessa menina: crueldade com animais, fascínio por queimar coisas…
    O texto funciona bem ao demonstrar nossas frustrações diante das realidades que a vida nos impõe: o inseto não poderia retribuir carinho ou gratidão, mas a menina o tratou como um cachorrinho. Ao desobedecê-la (na visão da menina), ela o mata, ainda que de uma forma inocente, pois fica na expectativa que ele possa voltar.

    Boa a escrita, instigante o enredo!

    Nota: 8.5

  52. Tiago Volpato
    17 de janeiro de 2017

    Que tipo de problemas psicológicos uma pessoa passou para esperar algo de um inseto? Só podemos imaginar todo o sofrimento que a personagem enfrentou para acabar assim, lesada. Uma ótima metáfora para a vida! Parabéns.

  53. elicio santos
    17 de janeiro de 2017

    Um texto simples e que remonta reflexões pertinentes ao zelo excessivo, prática com ares de altruísmo, mas bem egoísta. Boa sorte!

  54. Iolandinha Pinheiro
    17 de janeiro de 2017

    No meu entender, a história se refere a uma questão de pontos de vista, já que para a menina, a caixa de fósforos seria a representação de segurança e carinho para o inseto, e para a pequena borboleta, um confinamento desesperador. Achei complicado foi caber uma borboleta em uma caixa de fósforos (conforme imagem, era uma borboleta) que depois foi para dentro de uma mão infantil, e mesmo depois destes dois apertos, ainda ter saúde para sair voando. Achei engraçado ela queimar a caixinha, em plena convicção de que magoaria a fugitiva, ponto de vista mesmo, rs.

    • Rocamadour
      17 de janeiro de 2017

      Oi Iolandinha, na verdade não se trata realmente de uma borboleta, a imagem foi simplesmente para ilustrar, foi por isso que eu desfoquei um pouco ela hahaha. De qualquer maneira muito obrigado pelo seu comentário.

  55. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    Boa metáfora. Bem escrito e com uma história fechada. Parabéns.

  56. Fabio Baptista
    17 de janeiro de 2017

    Gostei bastante desse.

    Ele funciona sendo interpretado do modo literal: apenas a menina ficando magoada com o inseto fujão. E também funciona como uma boa metáfora, sobre como muitas vezes ajudamos (ou pensamos ajudar) as pessoas e depois aguardamos por um agradecimento que não chega.

    Muito bom.

    Abraço!

  57. Tom Lima
    16 de janeiro de 2017

    Interessante a forma escolhida pra contar essa história. A pessoa que prende, em sua visão, esta cuidando, dando carinho. Mas, talvez numa proposta pra outro conto, o animal (simbólico ou não) se vê preso, só esperando um momento de distração pra fugir para sua liberdade.
    Enquanto a personagem que se irrita com a fuga finge não se importar, mas aguarda a volta por cinco dias. Parece sentir tristeza quando constata que ele não vai voltar…
    Ficou muito bonito, e a escolha das palavras funcionou muito bem.

    Parabéns.

    abraços.

  58. Bruna Francielle
    16 de janeiro de 2017

    Bem, é um conto o qual vc fica se perguntando depois se é literal ou metaforico, talvez seja os 2 , talvez seja apenas 1, RS’
    a menina incndiou a casa do inseto,
    “aqui dentro nunca mais”, seria uma metafora sobre o ‘coração,’ q em si já é uma metáfora?
    O inseto não mais voltou, mas ela esperou por ele ! O q indica alguma coisa.. ela queria ver se ele voltava ou não.. talvez quisesse ver o inseto sofrer sem uma casa, não sei !
    É filosófico, teve sucesso nisso, parabéns

  59. juliana calafange da costa ribeiro
    16 de janeiro de 2017

    bom texto, sincero. O apego é ao mesmo tempo egoísmo e generosidade. Parabéns!

  60. Evandro Furtado
    16 de janeiro de 2017

    O conto lida com questões existenciais bastante interessantes e faz uso de camadas para isso. Além da história convencional, o autor apresenta a ideia do esquecer ou deslembrar. Queima-se algo que tem conexão com alguém que foi embora na esperança de que, aquilo, por sua vez, pulverize a memória da própria pessoa. No momento, é um ato de ódio, no qual o sujeito demonstra que a pessoa que partiu não mais lhe importa. Isso demonstra-se falso com o passar do tempo já que a pessoa sempre espera pelo retorno do outro.

    Resultado – Good

  61. Brian Oliveira Lancaster
    16 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Texto singelo em sua construção. Mas permanece uma dúvida: se ela queimou a borboleta, como ela pode voar para longe? As sensações e o clima de história infantil prendem a atenção. – 9,0
    O: Outro que se foca em passagens cotidianas. Mas neste caso os sentimentos se sobressaem, dando uma aura diferente ao contexto. Dá para sentir a angústia da personagem ao perder a nova amiga e acabar sendo sarcástica ao fim. – 9,0
    D: Texto de estrutura simples, tranquila, fácil de ler e de acompanhar. Neste caso, a simplicidade caiu bem. É uma história fechada no que se propõe. – 9,0
    Fator “Oh my”: texto que provocam sensações me cativam. Esse não foi diferente.

  62. José Leonardo
    16 de janeiro de 2017

    Olá, Rocamadour.

    Acredito que seu texto possa ser lido em dois planos distintos: o literal e o metafórico. No literal, podemos aventar numa brincadeira de criança que tem, sim, seu significado. Mas tal significado é exponenciado se lido no segundo plano que citei.

    Prefiro o metafórico, tentando me ater à intenção do autor (se houve). Revela amor, mas egoísmo. O ser amado vai embora sem “recompensar” aquele a quem esteve sob guarda ou proteção. Nisso, o protagonista fica tão alterado que faz questão de demonstrar, de forma violenta, seu protesto contra o abandono. Pena que não possa perceber, enquanto queima a caixinha (expõe seus sentimentos) que é tudo em vão.

    Assim sendo, Rocamadour, se o sentido é conotativo, seu micro conto ganha destaque maior.

    Boa sorte neste desafio.

  63. Ceres Marcon
    15 de janeiro de 2017

    Amor. Prisão.
    Tudo o que amamos, prendemos. Temos a insensatez de pensar que nos pertence. A frustração, a raiva se mostra ao queimar a caixa. Aqui não entra mais. Cruel fazer isso com quem dizemos amar.
    A metáfora poderia ser bem mais ampla, mas foi isso que pensei ao ler.
    Parabéns!

  64. Bianca Machado
    15 de janeiro de 2017

    Gostei da simplicidade do conto e do que está implícito nessa simplicidade. Mas acho que fiquei mais feliz pelo inseto ter conseguido escapar desse serzinho egoísta, rs… Infelizmente, alguns não tiveram a mesma sorte em minhas mãos… Para concluir, gostei da forma como foi estruturado, mas não reclamaria se houvesse um elemento que me surpreendesse mais como leitora.

  65. Andre Luiz
    15 de janeiro de 2017

    Um conto interessante e que desperta atenção do leitor pela simplicidade e delicadeza.

    -Originalidade(7,0): Você utilizou de uma trama cotidiana para criar a situação de seu conto. Foi bem explorado, porém não rompeu a zona de conforto.

    -Construção(8,0): Gostei do que você fez no texto, brincando com a ideia de liberdade, afinal, o inseto queria mais era voar livre.

    -Apego(8,0): A menina do conto pode ser relacionada à nós mesmos, quando nos apegamos tanto a uma coisa/pessoa que não a queremos deixar partir. Ás vezes, é o melhor a se fazer.

    Boa sorte!

  66. Guilherme de Oliveira Paes
    15 de janeiro de 2017

    Achei belíssimo, romântico, singelo. Tema lúdico bem trabalhado, de forma simples mas sem obviedades. A narrativa flui perfeitamente, há um desfecho bem definido, uso de simbologias interessantes.

  67. Fernando Cyrino
    15 de janeiro de 2017

    Um conto gostoso de ler, um conto desses lúdicos e interessantes. A criança e suas descobertas – tristes – de que não se prende ninguém (e nada) nada na vida. Quem sabe esse “no quarto” possa ficar mais bacana de outra forma, mas em se tratando de criança, tudo bem… Abraços de sucesso.

  68. Edson Carvalho dos Santos Filho
    15 de janeiro de 2017

    Uma cena de um personagem (pelo comportamento, uma criança) que cuidou de um inseto mas com intenção de receber algum agradecimento do mesmo. Bem escrito. Porém não me despertou alguma reflexão mais profunda que essa. Vi alguns comentários dizendo que podemos tirar muita filosofia do texto. Sim, concordo, da mesma forma que podemos tirar filosofia apenas observando um inseto numa folha de árvore. Mas um conto precisa ser mais incisivo, pois existe a vontade de um autor por trás. Aonde exatamente você quer chegar com esse texto? Pense nisso. Se, por exemplo, ao final você colocasse algo como:

    E esperou por dois dias, e depois mais dois, e mais um, e convenceu-se, em seu próprio cativeiro, que a liberdade do inseto era o maior crime que ele poderia ter permitido.

    Só um exemplo. Algo provocativo, algo que fizesse refletir. Entende? Mas é apenas minha opinião.

  69. andré souto
    14 de janeiro de 2017

    Talvez pela amplitude da metáfora,não consegui entender o sentido do conto.

  70. Olisomar Pires
    14 de janeiro de 2017

    Conto enxuto: criança cuidou de inseto que, naturalmente, foi-se embora.

    As especulações ficam por conta da ações da personagem principal: primeiro o cuidado, depois a partida sem explicações.

    Metaforicamente dá matéria pra muita coisa, entretanto, não gosto de ficar procurando por significados que o autor não deixou, ao menos, indicado.

    Portanto, é uma história comum, bem contada, embora pudesse ser ainda melhorada, por exemplo no primeiro parágrafo onde se dá o “abriu as mãos e percebeu que o inseto havia fugido”. O inseto estava nas mãos dela ? Com qual propósito, se não o de libertá-lo mesmo ? essas coisinhas assim.

  71. Givago Domingues Thimoti
    14 de janeiro de 2017

    Gostei do tema do conto. Muito bem escrito e me lembra uma metáfora. Um texto que pode ser aplicável para várias situações.
    Muito bom e boa sorte!

  72. Priscila Pereira
    14 de janeiro de 2017

    Oi Autor(a), que conto gostoso de ler… está bem escrito, conta a pirraça da criança que acha que foi traída, esquecida e quer se vingar e esquecer, mas não é tão desapegada quanto o inseto… meigo e fofo, gostei. Parabéns!!

  73. Eduardo Selga
    14 de janeiro de 2017

    Embora não haja nenhuma indicação absolutamente segura de que a personagem seja uma criança, a sugestão nesse sentido fica muito fortemente manifesta. Mesmo se inexistisse ilustração o efeito se daria, por causa do comportamento da personagem, que nós, habitantes do chamado mundo real, de um modo geral consideramos infantil, na medida em que se assemelha à pirraça.

    No entanto, o que a personagem demonstra é ser egoísta, e para isso não há idade. Muito embora, diga-se, não seja um sentimento deliberadamente perverso. Na verdade, a atitude da protagonista de queimar a “casinha” do inseto é uma revolta contra o que ela considera uma traição emocional, uma ingratidão pelo cuidado dispensado, ignorando por completo a natureza animal, que clama por liberdade. Entre as pessoas há algumas relações assim, uma espécie de vampirismo emocional, uma necessidade de amarrar o outro no pé da cama.

    O(a) autor(a) usa um recurso inteligente que reforça muito a ideia de egoísmo por dar veracidade e substância ao sentimento: no primeiro parágrafo narrador sai de si por um breve instante para “imitar” o pensamento da protagonista, e depois retoma a sua própria persona, do segundo parágrafo até o fim.

    Ao queimar a caixinha de fósforos, que funcionou como improvisada “casa” ou “hospital” para o bicho, de certa maneira ela se pune por ter acreditado numa impossível gratidão ou na hipótese de o inseto e ela se tornarem amigos. Nesse sentido, a frase “aqui dentro nunca mais” é lapidar: o “dentro” é mais do que a caixa de fósforo, é o coração dela, onde o animal passou a habitar, mesmo sem sabê-lo.

  74. Virgílio Gabriel
    13 de janeiro de 2017

    Me fez lembrar dos pais que prendem os filhos em casa e não os deixam partir. A posse é algo horrível, todos os seres nasceram para serem livres. Muito bonito, simples e bem escrito. Parabéns.

  75. Glória W. de Oliveira Souza
    13 de janeiro de 2017

    Vi evidências de metáfora, mas que não escondeu o real comportamento da personagem. Realmente um comportamento recorrente ainda hoje em dia: a possessividade. Em tempos de matanças – principalmente de mulheres – a personagem demonstra que a carceragem afetiva não tem o poder que se apregoa. Nem mesmo a Lei Maria da Penha. Liberdade e cola Bonder não se misturam. A primeira sempre será libertadora.

  76. Lídia
    13 de janeiro de 2017

    Ah, partidas…
    A gente até que tenta parecer forte, engole o choro no início, mas quando se dá conta de que não tem volta…O fato é que imaginamos ter posse sobre o que não nos pertence, como o inseto, e sofremos ao perceber isso.
    Na ânsia de tentar convênce-lo a ficar, acabou o afastando com as chamas do fogo…

    Belo texto!
    Boa Sorte!

  77. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Gostei disso. Muito singelo! Coisa de criança. Aquela necessidade de deixar ir e, ao mesmo tempo, querer que fique contra a própria natureza do bichinho. Aquele vazio de saber que teve, mas que não era seu; das coisas efêmeras, mas que marcam profundamente. Algo que me remete àquilo que não se pode desfazer. O peso da existência. A leva do ser. Bem escrito.

  78. Guilherme
    13 de janeiro de 2017

    Também ahco que tem alguma coisa ai, alguma metáfora, embora ainda esteja tentando descobrir o que é rss. Gostei também da ambiguidade do titulo “partida” que pode se referir tanto à partida do tal inseto quanto ao sentimento da garota com a ida dela. Boa sorte !

  79. Anorkinda Neide
    13 de janeiro de 2017

    Humm que meigo.
    Bem escrito e um tantinho simples mas dá sim, pra filosofar em cima.
    boa sorte, abraços

  80. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Olha, tem angu nesse caroço aí. Embora pareça fechado, o micro é bem aberto. A linguagem do texto, ou melhor, ele todo em si parece uma grande metáfora. Um texto filosófico sobre a vida em si mesma. Muito bom!

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Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .