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Detox Literário.

Decepção (Simoni Dário)

decepcao

No dia de natal, a confidência: papai Noel não existe. Já tinha percebido que gostava demais da presença dela, era linda, ruiva e inteligente. Acreditava em tudo o que ela dizia, mas aquela se fosse verdade, derrubava sonhos e expectativas de muitos anos. Parecia impossível um menino de oito anos ainda não saber. Os colegas na escola já deviam ter comentado. Mas ele acreditava, com todo o coração. Não disfarçou o desapontamento, saiu correndo para que ela não percebesse os olhos marejados. Sentiu um misto de raiva e vergonha por ela saber antes dele. Acalmou-se e voltou. Não pode mais ficar perto dela.

84 comentários em “Decepção (Simoni Dário)

  1. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Não me agradou muito. Boa sorte.

  2. Victória
    27 de janeiro de 2017

    Conto bem escrito e delicado, sobre uma descoberta não muito legal que fazemos na infância. Faz tempo que não acredito mais em papai noel hehe, mas creio que as emoções do menino são bem verídicas.

  3. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    27 de janeiro de 2017

    Bem escrito, retratando deterinada fase da infância e as decepções que surgem com as revelações e as quebras das crenças infantis. É a passagem para a parte da vida quando começamos a ter o medo real das coisas e das atitudes humanas, medo que até se restringia às histórias da carochinha.

  4. Felipe Teodoro
    27 de janeiro de 2017

    Conto com uma escrita bem feita e delicado. Carece um pouco de estilo, mas ainda assim, consegue expressar emoção. É um breve relato sobre inocência e transição das relações, achei bom, só senti falta de um desfecho com uma carga emocional um pouco mais forte.

  5. Leandro B.
    27 de janeiro de 2017

    Oi, Inocência.

    Olha, não gostei muito da condução do texto. Faltou nele elementos que acho primordiais para um micro: um subtexto e/ou uma forma original e/ou um impacto na frase final.

    De modo geral, achei o texto sereno demais, sem grandes emoções. Uma pena, pois é um tema pouco explorado (a perda da inocência).

  6. Pedro Luna
    27 de janeiro de 2017

    Interpretei que a tal personagem feminina é uma criança também, não é? E foi ela quem contou sobre o papai noel. Bom, perfeitamente visível a cena. Criança tem licença para ser ruim quando quer..kkk, principalmente para parecer mais adulta na frente das outras. Bom, coitado do menino. Bom conto.

  7. Lohan Lage
    27 de janeiro de 2017

    Singelo, mas achei que algo empacou no desenvolvimento do texto.
    Não fluiu como merecia.
    Boa sorte!

  8. rsollberg
    27 de janeiro de 2017

    Recententemente um maestro após uma apresentação televisionada para o natal falou “ao vivo” que “papai noel não existia”, Conclusão, foi dissubstituído.
    Vamos ao conto, set texto tem gosto de nostalgia. É singelo, conta uma história linear e ordinária, sem ludibriar o leitor. Uma pena que o protagonista não tenha conseguido lidar com a verdade e tenha se furtado de ficar ao lado de uma pessoa que tanto gostava. Não é um bom jeito de iniciar a vida.
    Por fim, em relação a esse dilema com relação a infância e essa mentiras, vi um vídeo do Neil de Grasse que é estupendo e dá uma boa dica para os pais. Se encontrar, postarei aqui.
    De qualquer modo um conto bastante honesto, direto ao ponto.
    Parabéns

  9. juliana calafange da costa ribeiro
    26 de janeiro de 2017

    que belo recorte! Eu nunca acreditei em Papai Noel, mas sei dos traumas q isso já causou pra muita gente e acho um tema muito interessante pra um conto. Minha mãe me fala q com ela foi mais ou menos como na sua história. Vc descreveu bem a situação. Acho q uma vírgula entre “aquela” e “se fosse”, na frase “mas aquela se fosse verdade”, ajudaria na compreensão. Parabéns, bom trabalho!

  10. Fil Felix
    26 de janeiro de 2017

    O autor sabe desenvolver bem um tema. Em pouco espaço conseguiu destruir os sonhos da criança, colocá-la no mundo real e contextualizar bem: idade, amigos, lar, sua visão. Isso é muito bom. Porém a história é muito simples. Entendo que nem tudo precisa ser uma crítica ou levantar alguma reflexão, mas fiquei com um sorriso amarelo após a leitura.

  11. Simoni Dário
    26 de janeiro de 2017

    Um conto delicado e cheio de nostalgia. Interessante a simultaniedade dos fatos que quebram a inocência do personagem. Gostei muito do conto e, de certa forma, me identifiquei com ele. Parabéns.

  12. Gustavo Aquino Dos Reis
    26 de janeiro de 2017

    É uma daquelas obras das quais ficamos realmente tristes por não termos gostado.
    Falhei aqui, falhei em relação a empatia com a narrativa linear e sensível.
    Porém, consegui tirar proveito de uma boa escrita

  13. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Inocência,

    Tudo bem?

    Deixar de acreditar no Papai Noel é um divisor de águas na vida de qualquer criança. Acredito que cada leitor de seu conto seja imediatamente transportada ao momento em que também perdeu a inocência. Isso é uma coisa boa, já que a identificação do público com a história já é metade do segredo de um bom autor.

    A premissa é muito boa e o conto bastante delicado. O final já era de se esperar, mas isso não é algo ruim. Nem só de surpresas se faz uma boa história, não é?

    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  14. Estela Menezes
    25 de janeiro de 2017

    Fiquei bem dividida entre tantas opiniões favoráveis e a minha própria avaliação… Na verdade, não me deixei encantar pelo tema delicado e envolvente, porque achei que, além de já ter sido bastante explorado, tanto a forma de narrar, quanto o desenrolar da história nada acrescentaram de original, ou de especialmente saboroso e inusitado… Senti também falta de uma revisão mais cuidadosa, que não deixasse o “pode” sem o circunflexo nem alguns probleminhas na pontuação e no uso de maiúsculas e minúsculas…

  15. Anderson Henrique
    25 de janeiro de 2017

    História cativante e agradável, uma leitura bem divertida. Transformou um recorte cotidiano em um conto muito saboroso, apesar do final “trágico”. Duas desilusões de uma vez: perdeu o Noel e a paixonite de uma vez só. Belo conto.

  16. Srgio Ferrari
    25 de janeiro de 2017

    Daí papai Noel não existe e fim. Pra quê mesmo escrever algo tão desinteressante?

    • Brian Oliveira Lancaster
      26 de janeiro de 2017

      O texto ou o comentário?

  17. Rubem Cabral
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Inocência Perdida.

    Um bom conto, de história singela. A escrita foi bem correta e a história bem desenvolvida dentro dos limites impostos pelo formato. Apenas notei um “pode” onde deveria ser “pôde”.

    Nota: 7.

  18. angst447
    25 de janeiro de 2017

    A primeira desilusão natalina ninguém esquece. Pobre menino com suas fantasias destroçadas por uma perversa e inteligente ruiva.Hei, o que você tem contra ruivas inteligentes?
    O conto está bem escrito,sem falhas além da falta do acento em Não pode > Não pôde.(no pretérito perfeito, use circunflexo)
    Narrativa curta baseada em fatos reais de muitos alguéns, possivelmente. Nada impactante, mas singelo.
    Boa sorte!

  19. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    Crianças podem ser malvadas, sim. Mas não acho que a ruivinha derrubou sonhos e expectativas de tantos anos (talvez fossem muito grandes, mas o menino nem tinha tantos anos assim). Gostei da inocência da narrativa e da premissa, mais do que da técnica. Que, aliás, deve considerar o o último “não pode” como “Não pôde”, no passado, creio. Mas foi só isso. Um abraço.

  20. vitormcleite
    24 de janeiro de 2017

    penso que esta história perde por se apresentar num texto “compacto”, mas está bem escrita embora pudesses encontrar um desenvolvimento diferente para o texto, tem momentos que saíram meio confusos que podiam ficar resolvidos se o texto apresentasse outra “forma”, não?

  21. Cilas Medi
    24 de janeiro de 2017

    Um arremedo dos primeiros sentimentos e a data com a figura de um ser inexistente. Para a infância, a ilusão está cada dia mais cedo de ser esclarecida. Um conto simples, escrita coerente e linear. Boa sorte.

  22. Mariana
    24 de janeiro de 2017

    Todos nós guardamos os nossos pequenos traumas… É uma temática interessante, gostei do conto.

  23. Miquéias Dell'Orti
    24 de janeiro de 2017

    Oi,

    Traumas de infância as vezes nos carregam pela vida toda, por menor que pareçam. Quando somos crianças os sentimentos parecem se intensificar e uma simples descoberta carrega um mar de ressentimentos. É o que sugeriu, para mim, o retorno do garoto e o fato dele não conseguir se aproximar mais.

    Pelo menos, nesse, ninguém morreu kkkk.

    Um conto simples, com uma escrita leve e bonita. A narrativa flui bem. Parabéns.

  24. Laís Helena Serra Ramalho
    24 de janeiro de 2017

    Não sei se entendi a relação dessa moça ruiva com o menino. Quem era ela? A mãe? Uma irmã? Uma amiga?

    Essa frase me incomodou: “Não disfarçou o desapontamento, saiu correndo para que ela não percebesse os olhos marejados.” Se ele não queria que ela o percebesse chorando, então estava tentando disfarçar o descontentamento.

    Além disso, o conto pareceu meio inconclusivo. Ele se acalmou, mas não quis ficar perto dela. Parece um pouco contraditório, a menos que com se acalmar você queira dizer parar de chorar, de fazer estardalhaço (e não necessariamente deixar de sentir a tristeza ou decepção).

    O enredo é simples e fechado, trazendo começo, meio e fim, mas talvez fosse mais interessante se não fossem os problemas citados acima.

  25. Luiz Eduardo
    24 de janeiro de 2017

    Gostei da proposta, achei divertido, inovador e inocente, tudo ao mesmo tempo. Achei simples também, o que não quer dizer que seja simplório. A escrita também me agradou. Parabéns e noa sorte!

  26. Vitor De Lerbo
    24 de janeiro de 2017

    Um momento traumático na vida de muita gente. Fica até a questão se vale a pena enganar uma criança pra, depois de alguns anos, confessar que estava mentindo. No inconsciente, a criança deve se sentir traída pelos pais.
    Tema interessante e um bom texto.
    Boa sorte!

  27. Givago Domingues Thimoti
    23 de janeiro de 2017

    Gostei do conto, principalmente, pelo tema. Decepção na infância foi uma ótima escolha. E não foi só pelo Papai Noel. Talvez esse garoto tenha sofrido sua primeira decepção amorosa, fato que é marcante em todos nós.
    O que me desagradou foi os erros gramaticais. Se tivesse trabalhado um pouquinho melhor, eu acho que o conto entrava no meu top 20.
    Boa sorte!

  28. Sabrina Dalbelo
    23 de janeiro de 2017

    E acabou-se a infância… é, é difícil.
    O menininho não estava pronto, mas ninguém está.
    Um texto bem escrito que traz uma mensagem muito legal sobre “a infância perdida”… e aí o título conta tudo.
    Um bom texto. Boa sorte.

  29. Davenir Viganon
    23 de janeiro de 2017

    A forma infantil de ver o mundo é difícil de reviver em forma de literatura. Estou lendo o Pretérito Imperfeito do Gustavo Araújo e ele é muito habilidoso com isso [em alguns conto ele já mostra essa habilidade e sensibilidade]. Sendo assim acabo por ficar “mal acostumado” e mais exigente com relação a esse tipo de abordagem. Talvez em outra situação eu tivesse apreciado mais teu conto.

  30. Renato Silva
    23 de janeiro de 2017

    Eu sempre fui contra enganar crianças com esse besteira de Papai Noel. Apesar de ter sido uma criança um tanto ingênua, eu nunca acreditei nisso. O meu senso lógico não conseguia conceber como um homem poderia entregar todos os presentes em apenas uma noite. Eu dispunha de poucas informações, mas elas já me eram suficientes. Minha mãe sempre dizia que a viagem entra São Paulo e Roma que tinha feito, durou 11 horas. Se voando em linha reta, o Papai Noel gastaria mais ou menos isso atravessando metade do planeta, imagine parando em todos os lugares. Eu ainda questionava o fato dele saber de todas as crianças e conhecer todos os endereços, como tudo cabia num saco e de onde saia tanta grana para comprar esses presentes. Não dava para acreditar nessas bobagens. Talvez eu tenha acreditado até o 4 anos, mas depois que entendi mais as coisas, isso não me convenceu.

    Mesmo sendo criado como católico, eu sempre fui agnóstico (conceito que fui entender apenas na vida adulta). Nem nas histórias bíblicas eu acreditava. Aí fica difícil.

    Não tenho filhos e se tivesse não o enganaria. Quero que ele cresça conhecendo o mundo como ele é. O mundo é cruel e ele tem de entender que existem crianças passando natal com fome, doentes num hospital, velando seus pais ou enfrentando situações de guerra. Entendendo o mundo desta forma, ele entenderá que tem uma boa vida e que seus pais fazem de tudo para proporcionar-lhe isso. Ele será uma criança mais agradecida e entenderá que nem sempre poderá ter o que quer e na hora que quer. Crescerá confiando nos pais, sabendo que ele jamais será poupado da verdade, mesmo que dolorosa.

    Desculpe toda essa explanação (vulgo “textão”), mas não tenho muito o que dizer do seu conto. Achei bonitinho, bem escrito, fez eu me sentir com oito anos novamente e me identificar com o menino, que se sentiu humilhado perante a menina que ama. Muitos pais não entendem, o pai porque esqueceu e a mãe porque nunca foi um menino, mas desde crianças temos o nosso orgulho (masculino) e há coisas que nossos pais fazem que podem humilhar um garoto e traumatizá-lo para sempre. Esses pequenos traumas podem definir o caráter que hoje temos na vida adulta. Lendo e relendo, agora escrevendo essas coisas, começo a me lembrar de situações embaraçosas e que me fizeram mal naquele momento, mas não culpo minha mãe, não foi por maldade. Quando hoje ela me critica por algo, eu digo que ela me ensinou assim, e relembro alguma passagem a minha infância.

    Enganar uma criança por tanto tempo (oito anos é uma idade bem “avançada” para se acreditar em Papai Noel) pode realmente abalar a confiança do filho em seus pais por um bom tempo.

    Parabéns pelo conto. Achei a imagem “fofa”.

    Boa sorte.

  31. Thayná Afonso
    23 de janeiro de 2017

    Conto simples e bastante bonitinho, a escolha do tema foi interessante, mas não me ganhou. Acho que não consegui me identificar porque nunca fui uma criança com fé em muita coisa, mas o conto foi bem escrito. Parabéns!

  32. Amanda Gomez
    22 de janeiro de 2017

    Olá,

    Achei que a estrutura do texto prejudicou um pouco a fluidez do texto, pareceu bagunçado, dividir e parágrafos poderia ter deixado um resultado melhor. Não me identifiquei com os sentimento do menino, pois não lembro se um dia acredite em papai noel.

    O conto passa uma passagem muito singela da infância, o sentimentos do garoto são bem verdadeiros, a decepção é palpável.. a vergonha diante da menina que tanto era sua fantasia, como acabou com uma delas.

    Enfim, um bom conto.

    Boa sorte no desafio.

  33. Lídia
    22 de janeiro de 2017

    Uma temática simples, linguagem objetiva… mas gostei muito! Fez-me lembrar do momento em que meus pais me contaram a verdade, pra mim doeu tanto quanto pro menino kkk
    Embora seja um tema banal, me fez retomar os doces tempos de infância…
    Boa sorte!

  34. Tiago Menezes
    22 de janeiro de 2017

    Que tristeza. Esse é um momento difícil na vida de todas as crianças. E ainda mais vindo da garota ao qual ele gostava. O conto ficou fechado, perfeito. Parabéns.

  35. Wender Lemes
    22 de janeiro de 2017

    Decepção (Inocência Perdida):
    Olá! Um conto que não deixa pontas soltas, que opta por narrar uma passagem muito significativa da vida de todos, como já diz o pseudônimo. Creio que o valor está presente aí porque essa é apenas uma das decepções que ele viria a ter (Papai Noel não existe, pai e mãe também erram, o preço da gasolina nunca cai, enfim, o 7 a 1 de cada dia). Os calos vão enrijecendo, mas há sempre aquela nova decepção que nos pega desavisados e nos faz passar pela mesma revolta do protagonista.
    Parabéns e boa sorte!

  36. Juliano Gadêlha
    22 de janeiro de 2017

    Um ótima escolha de tema, original. Um conto simples, o que não é um problema. Mas achei que a estruturação do texto e a organização das ideias deixaram a desejar. Algumas construções são um pouco confusas também. Ainda assim, um texto interessante. Continue com o bom trabalho!

  37. Matheus Pacheco
    22 de janeiro de 2017

    Papai joel existe sim, pare de mentir, mas coitado do garoto que foi tirado a fantasia magica do natal pela garota que ele gostava, coisa que só a inocencia da criança é capaz de perdoar.
    Um abraço ao escritor.

  38. Gustavo Castro Araujo
    22 de janeiro de 2017

    Um conto singelo, bonito, que retrata uma passagem marcante da vida de todos nós, quando deixamos de acreditar. Amadurecer é ver cair a fantasia; crescer é desesperador. O conto retrata bem essa situação e acerta no momento em que o menino se recusa a aceitar a realidade, chorando. Achei, contudo, que houve certa confusão na construção da narrativa, pois trocam-se os pontos de vista – iniciando-se com o menino, depois passando-se para a garota e, no fim, voltando-se a ele. Creio que quebrou um tantinho da fluidez, ainda que não tenha prejudicado o contexto. Um bom trabalho.

  39. Glória W. de Oliveira Souza
    22 de janeiro de 2017

    Relato de inocência de pré-adolescente. Apesar de ter como foco a figura do Papai Noel, fez-me lembrar que a ‘mentira’ não estaria naquela fantasia do ‘presenteador’, mas também de outros mentiras que outrora acreditava fielmente. Mas quem mentiu? Quem mentiu foi a sua infância. Conclusão do conto não oferece impacto e, assim, perde em dramaticidade cênica.

  40. Thiago de Melo
    21 de janeiro de 2017

    Amigo Autor,

    Como um jovem mancebo que acreditou em papai noel até os 11 anos (ou que aos 11 anos decidiu apenas concordar com todo mundo que dizia que papai noel não existe, mais ou menos como Saint-Exupery e o desenho da cobra/chapéu) devo dizer que gostei muito do seu conto.
    Acredito que eu também não poderia mais ficar perto dela, essa pessoa tão incrédula.
    Muito bom o texto. Parabéns!

  41. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    21 de janeiro de 2017

    Quando a desilusão bate a porta… a inocência se perde mesmo. A maneira como terminou foi ótima pois o garoto desiludido trabalhou a emoção dentro de si, retornou e se posicionou. Ótimo! Boa sorte!

  42. Luis Guilherme
    21 de janeiro de 2017

    Um conto bem singelo e inocente. Aliás, acho que aborda justamente a questão da inocência perdida, né?

    Não sei se perdida, ou tirada, rsrs.

    Essa fase da vida de descobertas é bem difícil, realmente.
    Acho que a premissa é boa, mas acabei não gostando tanto da execução. Acho que tecnicamente o conto tem alguns probleminhas, que acabam interferindo na fluência.

    Resumindo: uma trama bonita, mas que foi mal executada.
    Ainda assim, parabéns!

  43. catarinacunha2015
    21 de janeiro de 2017

    MERGULHO apertado pela chaminé empoeirada. Conto maravilhoso: fluido, inteligente, sensível, terrivelmente prejudicado pelo título + pseudônimo. A necessidade de explicar o totalmente desnecessário me entristeceu. IMPACTO de um trator freando antes da hora.

  44. waldo gomes
    21 de janeiro de 2017

    História simples que acontece com todos em certo momento.

    Não achei que a narrativa fosse boa, informações dispensáveis e sem carga emocional.

  45. Tatiane Mara
    20 de janeiro de 2017

    Olá….

    Conto sobre a desilusão em perder papai noel.

    Idéia boa, mas não foi contado de uma forma que contagiasse.

    Boa sorte.

  46. Douglas Moreira Costa
    20 de janeiro de 2017

    É um tema que eu nunca teria pensado em escrever sobre, por isso é interessante a escolha. Porém, a construção do conto deixou a desejar, pois estava meio confuso em diversas partes. É apenas uma cena, algo que acontece na vida de algumas crianças (principalmente as que têm oportunidade de ter uma chaminé em casa ou algum equivalente privilégio kkkkk), e poderia ter sido um conto muito melhor caso a forma de abordar o tema tivesse sido mais bem trabalhada.

  47. elicio santos
    20 de janeiro de 2017

    Achei a construção da narrativa um pouco confusa. Também não entendi a relação da confidência sobre o Papai Noel com a beleza e inteligência da confidente. O autor falhou na execução ao mesclar a pessoa do narrador. Boa sorte.

  48. Lee Rodrigues
    20 de janeiro de 2017

    Caro autor(a);

    Não é a simplicidade da trama, é a forma que foi construída; você me contou, quando poderia ter me mostrado, e fez “tudo junto e misturado”.

    Me sentindo a megera destruidora de sonhos.

  49. Eduardo Selga
    19 de janeiro de 2017

    Vejo intolerância e machismo na postura do protagonista. Faz parte de seu universo uma ficção natalina, “solidamente” construída. Aí, do nada, aparece a “presença dela, […] linda, […] e inteligente”, desmontando seu castelo de cartas. Como assim? Por ser tão inadmissível para ele, houve “[…] um misto de raiva e vergonha por ela saber antes dele”, bem como a decisão de não compartilhar o mesmo espaço com que diverge tão absurdamente de suas fantasias que parecem, para ele, muito lógicas (“não pode mais ficar perto dela”).

    Apesar da relevância temática, o modo como foi escrita a narrativa não é a melhor opção para o formato miniconto, em que é quase forçoso provocar o efeito “soco no estômago”. Os que não seguem esse caminho precisam de um trabalho com a linguagem bem específico, pois o risco de não surpreender pode redundar, no leitor, na sensação de que o conto é banal. Ainda que não seja.

    Em “[…] mas aquela se fosse verdade […]” deveriam ser postas duas VÍRGULAS, uma após AQUELA e outra após VERDADE.

    Em “não pode mais ficar perto dela” é possível que tenha havido não um erro por desconhecimento e sim de revisão no verbo “poder”: o correto é PÔDE, pois toda a narrativa está no passado.

  50. Tiago Volpato
    19 de janeiro de 2017

    Ótimo texto. Logo no inicio a frase “Já tinha percebido que gostava demais da presença dela”, ficou ambígua. Leva a crer que quem gostava da garota é o papai noel. Tanto que eu pensei que ia ser algum texto sobre papai noel pedófilo.
    Gostei do texto, não lembro muito bem quando descobri que papai noel não existia, mas não foi assim tão traumático. Abraços e boa sorte!

  51. Thata Pereira
    19 de janeiro de 2017

    Adoro contos sobre a infância. Apenas não me identifiquei nesse porque meus pais nunca deixaram que eu acreditasse em papai noel e não gosto muito de quem faz, também.

    O conto é simples, fácil de entender, mas tenho uma sugestão: após a primeira frase você oferece uma segunda informação ao leitor: primeiro você revela que papai noel não existe, depois fala da garota que ele gosta. Eu dividiria em parágrafos. Fiquei me perguntando se ele era apaixonado pela mamãe noel… até conseguir me encontrar no texto. Aí quando volta para a questão de ele ter oito anos e ainda acreditar no noel, quebraria outro parágrafo.

    Mas é apenas uma sugestão, pois a mudança de assunto sem indicação dificultou um pouco a minha leitura.

    Boa sorte!

  52. Andreza Araujo
    18 de janeiro de 2017

    A narrativa é limpa, conseguimos enxergar com clareza as cenas. Só achei o finalzinho um tanto confuso, pois ele correu para longe, depois voltou, e então “não pode mais ficar perto dela”, sendo que se ele voltou, não foi para perto dela? Bem, é só um detalhe, mas penso se não deveria ser algo como “não pode mais ficar longe”, dizendo que o menino, apesar da decepção, não ia se afastar da menina ruiva. Do jeito que foi narrado, ele se afastou por causa da vergonha (e tantos outros sentimentos que a revelação despertou nele). Interessante notar o quanto ele confiava nela, fazendo disto uma dupla decepção, já que ela foi a responsável por findar uma fantasia tão bonita.

  53. Jowilton Amaral da Costa
    18 de janeiro de 2017

    Achei o conto médio. Acho que um menino de oito anos nunca nem deveria ter acreditado no papai noel, quanto mais ficar decepcionado por ele não existir. Boa sorte no desafio.

  54. Antonio Stegues Batista
    18 de janeiro de 2017

    Realmente, é ruim quando o mundo de fantasias se desfaz, quando a criança descobre a mentira. Na realidade, o Papai Noel teve origem num costume dirigido aos adultos. Um bom tema, um bom texto.

  55. Vanessa Oliveira
    18 de janeiro de 2017

    Essa hora chega para todos. Tive sorte de não passar por essa descoberta, ainda bem! É uma verdadeira decepção, descobrir que alguém tão importante na sua vida não existe. Gostei como foi descrito, demonstrou bem a inocência da criança. Boa sorte!

  56. Marco Aurélio Saraiva
    17 de janeiro de 2017

    Está aí algo que nunca vi em um conto: a narração de quando o personagem descobriu que papai noel não existe.

    O conto é escrito muito bem, passando com clareza o clima de infância e surpresa. Ao mesmo tempo, o texto aproveita do romance inocente de crianças que ainda não viram nada da vida. Tudo posto com muito cuidado no conto, gerando uma bela leitura.

    Talvez a leitura fosse melhor se houvessem mais parágrafos. O fato de tudo estar compressado em apenas um parágrafo atrapalhou um pouco a leitura. De qualquer forma, um bom conto.

    Parabéns!

  57. José Leonardo
    17 de janeiro de 2017

    Olá, Inocência Perdida.

    Sim, o pseudônimo — aí está o resumo do seu micro conto. Acredito que o menino não tomou a decisão à toa de se afastar daquela tão amada colega. Para além do “choque” da revelação, houve, assevero, uma pesada autocrítica infantil, tipo, “mas como eu acreditei cegamente no que hoje considero um completo absurdo?” Aparentemente, a admiração sentida em relação a ela (uma adoração, quase) é diretamente proporcional àquilo que ele conclui como o “tamanho de sua tolice” (conjetura de um leitor). É como se baixassem suas calças — velhas brincadeiras de colégio — diante da garota amada. A vergonha o afastará.

    (Entretanto, podemos pensar também que a menina, como portadora de uma verdade incômoda, seja repelente unicamente por isso: ser a portadora.)

    Ao mesmo tempo (e torno ao início do comentário), a “revelação” quebrou a crosta da redoma, aquele ambiente onírico e confortável que os pais sempre constroem para seus filhos. A partir daí, dessa maçã oferecida, vem a Árvore do Bem e do Mal — a realidade nua e crua, e a desilusão.

    Boa sorte neste desafio.

  58. Guilherme de Oliveira Paes
    17 de janeiro de 2017

    Bom tema que talvez pudesse ser mais explorado; penso que o tema é carregado de dramaticidade, mas o texto não acompanha esse potencial. Tem fluência, clareza e boa conclusão.

  59. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    Achei bagunçado, por causa da escrita, mas depois que entendi não senti nada de mais com a história. Boa sorte.

  60. ROSELAINE HAHN
    16 de janeiro de 2017

    Oinn que fofo o seu microconto kids, senti empatia pela decepção do menino, coisa de mãe babona. Percebo um drama psicológico infantil no texto, a partir da revelação de que o papai noel não existe, o sentimento de abandono da criança, a infância liquidada, a menina desalmada. Belo conto.

  61. Fabio Baptista
    16 de janeiro de 2017

    Uma premissa simples e meiga, mas que pecou na execução. Em um curto espaço de tempo, os pontos de vista são misturados, começando no pdv do garoto para depois virar um narrador onisciente (iniciando em “Parecia impossível um menino de oito anos ainda não saber”).

    Construções do tipo “mas aquela se fosse verdade” são até compreensíveis, mas não ajudam na fluidez/compreensão do texto. Trocaria por:

    “Acreditava em tudo o que ela dizia, mas aquilo fosse mesmo verdade, derrubaria sonhos e expectativas de muitos anos” (oito anos?).

    Abraço!

  62. Bianca Machado
    16 de janeiro de 2017

    Um conto bom de ler, por mostrar essa inocência infância em fazer a gente acreditar em coisas que seriam maravilhosas se realmente existissem. Achei graça do menino, a questão de ela ser mais madura que ele, saber mais que ele sobressaiu à revelação sobre Papai Noel. Uma boa leitura, que a princípio parece não exigir muito de quem lê. Se teve algo nas entrelinhas, peço perdão.

  63. Fheluany Nogueira
    16 de janeiro de 2017

    Um mimo de narrativa, só fiquei na dúvida se a decepção foi por ter descoberto
    que Papai Noel não existe ou porque foi a menina que lhe contou e, se ela já sabia, era mais esperta do que ele. Meninas amadurecem mais rápido. O menino ficou constrangido, como o narrador mesmo apresentou, por isso não podia mais ficar perto dela.

    Texto sensível, terno, com pequenos entraves estruturais, a paragrafação, por exemplo, mas muito bom. Parabéns, abraços.

  64. Bruna Francielle
    16 de janeiro de 2017

    Gostei. Achei que conseguiu ser criativo no enredo,
    a descoberta sobre o papai noel não existir não e´nada inovador, mas a forma como foi abordada, a decepção com a coleguinha, foi criativa
    Apesar de eu achar horrível isso de ”matar o mensageiro”!
    texto falando sobre a inocência das crianças geralmente é “fofo” , e esse não foi diferente
    Parabéns

  65. Evandro Furtado
    16 de janeiro de 2017

    Um conto de natal, não vemos muito disso por aqui. A estrutura do texto é simples, sem floreios ou uso de recursos mais ousados. Senti que a trama não é suficiente para preencher um conto. Não acontece nada demais para que se justifique.

    Resultado – Average

  66. Iolandinha Pinheiro
    16 de janeiro de 2017

    Não consegui ver nada que me levasse a imaginar que havia algo a mais a ser dito. O texto não me trouxe surpresas ou qualquer outra coisa do que ele próprio mostrou de maneira tão simples e direta. Por outro lado me fez lembrar da criança que fui e da experiência que tive com meu filho e de como tentei prolongar nele esta crença de que Papai Noel existia. Foi fofinho mas não tive a sensibilidade de desvendar os segredos que o conto nem parece ter. Um abraço.

  67. Tom Lima
    15 de janeiro de 2017

    Que gostoso de ler! Fiquei com a interpretação de que ela é, na verdade, uma amiga imaginária. Assim, não seria só a descoberta da inexistência do velhinho que incomoda, mas a perda da amiga.

    Bem construído e executado.

    Parabéns!

    Abraços.

  68. Ceres Marcon
    15 de janeiro de 2017

    Muito boa a narrativa. Perder a inocência, deixar de acreditar em contos de fadas transforma a criança em adulto.
    Parabéns!

  69. mariasantino1
    15 de janeiro de 2017

    Ih, esse final com brecha pra duplo sentido, hein? Gosto.
    Oi, autor (a)! Começando pelo fim, me pergunto o motivo dele não poder mais ficar perto da mina. Seria porque ele cresceu ali? Seria por ela não ser real e, a constatação da não existência do Bom velhinho seria também constatar a inexistência da amiga. Finalzinho dúbio (Que bom).
    Gostei do texto pelo clima meigo que você conseguiu empregar, as sentenças nem intrincadas nem tão simplórias como alguns fazem quando falam com o público infantil.
    Acho que faltou um acento na palavra pode >> Não pôde mais ficar perto dela.

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  70. Fernando Cyrino
    15 de janeiro de 2017

    A inocência perdida proporciona-nós sempre boas histórias. Tenho diante dos olhos um exemplo disto. Creio que há nesse seu conto um tempo verbal que precisa de uma olhada. Abraços e sucesso.

  71. andré souto
    15 de janeiro de 2017

    A revelação da colega mais esperta?Quem sabe?Você,leitor é o autor…ou co-autor á revelia,rsrs. Boa descrição do momento de frustração que parece eterno,quando a criança começa a tatear as mentiras do mundo adulto.

  72. Andre Luiz
    15 de janeiro de 2017

    O conto foi simples e não trouxe muita novidade, porém não deixou de lado os significados e construção de um desapontamento no protagonista ao longo do texto, que acaba por cativar o leitor.

    -Originalidade(6,0): Não que seja totalmente obsoleto, mas o tema escolhido é presente na vida de todos e infelizmente eu não vi muito de novo dentro do que poderia ser englobado.

    -Construção(7,0): Você trouxe elementos que lentamente criaram o desapontamento do menino ao descobrir que o Bom Velhinho não existia. Faz com que nós, leitores, fiquemos mais conectados ao personagem, pois mesmo que não nos lembremos de nossa infância, convivemos com a fantasia do Papai Noel no período natalino de alguma forma.

    -Apego(7,5): Eu gostei do menino, e achei interessante a inserção de uma outra criança revelando-o que Papai Noel não existe. Foi bom de se ler.

    Boa sorte!

  73. Edson Carvalho dos Santos Filho
    15 de janeiro de 2017

    Um conto que poderia ter sido singelo e poético, acabou se tornando vago demais. E um menino que “acreditava em tudo o que ela (a menina) dizia” destoa do fato dele sentir vergonha por ela saber antes dele que o papai noel não existe. E o final é triste e comum, faltou algo de lirismo e sensibilidade. Mas talvez esse seja um bom começo para um conto maior.

  74. Brian Oliveira Lancaster
    14 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Ela quem? Seria sua professora de jardim? Mãe? Isso ficou um pouquinho confuso. O texto utiliza um fluxo só, mas neste caso, foi bem utilizado. Mesmo assim permanece a dúvida inicial. O autor captou apenas um momento da vida de um garotinho. Bem, os micros exigem isso, não posso negar. – 8,0
    O: Esse momento precisava ter algo um pouco mais relevante. Entendo que a preferência era demonstrar a sensação do garotinho, mas ficou um relato bastante comum. – 8,0
    D: A escrita flui bem e o autor preferiu utilizar palavras simples, mas cheia de significados. É singelo em sua construção, como outros aqui, mas faltou aquele maior impacto ao fim. – 8,0
    Fator “Oh my”: gostei pela sensação de amargo e decepção. Nisso o autor acerta em cheio.

  75. Olisomar Pires
    14 de janeiro de 2017

    Tema do conto: um garotinho, 08 anos, descobre, por intermédio de uma coleguinha por quem nutria admiração, que Papai Noel não existe, fica triste pelo fato e magoado com a portadora da notícia.

    É simples, não há grande novidade na coisa toda, receio que a apresentação também não foi a contento. O desenvolvimento inteiro ficou num parágrafo apenas, pareceu-me meio atropelado.

    Na última frase, acredito que o verbo certo seria “pôde”, assim se manteria a coesão verbal da narrativa.

    • Inocência Perdida
      14 de janeiro de 2017

      O correto aqui é pôde. Obrigada Olisomar, até teu comentário eu ainda não tinha percebido a falha de revisão . Saber que Papai Noel năo existe mexeu muito comigo.

  76. Leonardo Jardim
    14 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐⭐▫): simples, mas interessante o mote de desilusão ao saber que Papai Noel não existe. Até hoje não entendo porque temos que enganar as crianças… O fim, porém, ficou confuso. Não entendi porque não podia mais ficar perto dela (e antes ter voltado).

    📝 Técnica (⭐▫▫): a última frase ficou no presente quando todo o texto estava no pretérito. Isso quebrou bastante o ritmo da leitura.

    💡 Criatividade (⭐▫): um tema comum e faltou um pouco pra trazer novidade.

    ✂ Concisão (⭐▫): faltou informação para compreensão completa do texto.

    🎭 Impacto (⭐▫▫): a última frase no presente e não entender o fim me deixou frustrado.

  77. Virgílio Gabriel
    14 de janeiro de 2017

    Convencer uma criança de que papai noel não existe nem é uma tarefa fácil, Meu pai sempre tentou, e quando estava quase conseguindo, um senhor vestido de papai noel distribuindo doces apareceu na rua. Sua tentativa havia sido frustrada mais uma vez. Gostei da sensibilidade do conto, parabéns!

  78. Anorkinda Neide
    13 de janeiro de 2017

    Eu acho q vc poderia ter separado parágrafos, o micro conto permite isto.. achei q os fatos ficaram embolados, fui lendo separando as coisas..
    e achei q ficou confuso.. nao entendi o final.. nao poderia ficar perto dela pq ela o decepcionou?

  79. Sandra A. Datti
    13 de janeiro de 2017

    Contito que nos leva a uma reflexão: um faz-de-conta que é inerente ao seu mundo em construção é realmente uma mentira? Ou um sonho de toda tecitura humana em que desejamos ardentemente que a magia da vida (o mais alto grau de espiritualidade) possa se entranhar em nossos corações?

    Mas o corte! Essa ponte que fere o imaginário infantil e o arremessa a tamanha realidade… Que cacete esse choque! A frustração, o estilhaço que perfura o coração.

    Quem sabe, em nossa sociedade tão sem referências mais carnudas, espirituais… não seria este um ritual de passagem? E a menina de cabelos vermelhos, a precursora da mulher, “novamente” levando o homenzinho ao “mau” caminho…

    Boa dose de reflexão, numa história singela, mas que à superfície retrata um bocadim dessa desconstrução da figura bonachona do bom velhinho. Cultural, pois em algumas sociedades, ele é o símbolo da espiritualidade e não do consumo.

    Valeu pela viagem!

  80. Priscila Pereira
    13 de janeiro de 2017

    Olá autor(a), é por isso que acredito que não se deve contar mentiras para as crianças. Depois teremos que destruir castelos que nós mesmos criamos. Sobre seu texto, é bem escrito, demonstra mais sentimento que ação, simples, singelo e meigo, apesar da decepção do menino. Parabéns e boa sorte!!

  81. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Que triste! Pode parecer simples, mas o tema é complexo se você refletir sobre as incontáveis variáveis fantasiosas do universo infantil. Muito bem escrito. Palavras escolhidas dando base, reforçando o conteúdo, os significados do todo. Gostei do final. Nunca se sai ileso de uma queda.

  82. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Maravilha de micro. Pode até parecer fechado a priori, mas a frase final nos leva a refletir o motivo de sê-lo e é isso o que faz com que o micro seja aberto, no final das contas. Muito bem direcionado.

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Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .