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Começamos o ano em devaneios… Cheios.
Mal a luminosidade do dia primeiro de janeiro alvoreceu por inteiro e Carmélia já estava à janela. À espera.
Guilherme semiabriu um dos olhos e a primeira coisa que viu foi o beijo da espuma de Yemanjá na areia. Considerou este um bom sinal.
Ciente da sutileza de meus passos me aproximei da moça e rescendi no ar o encanto da maresia, ela sentiu…
– Ah… Que vontade de molhar meus pés no mar!
Ainda naquela manhã Carmélia comprou passagem para o litoral.
Sentei-me ao lado do rapaz, na areia e na mesma respiração exalei um perfume de mulher.
“- Humm… Sinto um cheiro doce como um afago! Bebi demais na virada ou alguma sereia está por perto?” – Guilherme riu de si mesmo, mas passou o dia todo à beira-mar como se esperasse por algo.
Distraído, o rapaz sente a fragrância novamente… Ao erguer os olhos, observa a moça a molhar os pés na água.
– E não é que a sereia veio realmente beijar a areia?
Carmélia olhou para o moço e sorriu. Percebeu que acabara ali toda a espera.
…………..
2
Começamos o ano em devaneios… Cheios.
Mal a luminosidade do dia primeiro de janeiro alvoreceu por inteiro e Carmélia já estava à janela. À espera.
Guilherme semiabriu um dos olhos e a primeira coisa que viu foi o beijo da espuma de Yemanjá na areia. Considerou este um bom sinal.
Ciente da sutileza de meus passos me aproximei da moça e rescendi no ar o encanto da maresia, ela sentiu…
– Ah… Que vontade de molhar meus pés no mar!
Ainda naquela manhã Carmélia comprou passagem para o litoral.
Sentei-me ao lado do rapaz, na areia e na mesma respiração exalei um perfume de mulher.
“- Humm… Sinto um cheiro doce como um afago! Bebi demais na virada ou alguma sereia está por perto?” – Guilherme riu de si mesmo, mas passou o dia todo à beira-mar como se esperasse por algo.
Um descuido. Uma curva mais fechada, o ônibus despencou na ribanceira com Carmélia e seu sonho de uma vida inteira.
Desta vez, apesar de minha forma sutil, Guilherme pôde ouvir meu suspiro de cupido injuriado.
Gostei mais da segunda versão.
Finais trágicos combinam mais com a vida (sim, estou amargurado rsrs).
Abraço!
Entendo, o primeiro final é água com açúcar…
o segundo tem aquela decepção pelos sonhos não realizados, quem não os tem?
Obrigada por vir ler, FB!
abraço
Gostei dos dois. Beijos.
Que bom!! Obrigada, querida!!
Realmente o segundo ficou melhor. Por que fins trágicos sempre funcionam melhor nos contos? 😉
Deu pra perceber que o limite realmente foi o vilão do seu conto no desafio 🙂
Obrigada pela leitura, Léo Vercilo…ops Jardim 🙂
abração!
Apesar de gostar de finais felizes, ainda mais com um romance no ar, prefiro a segunda versão do seu conto. O final foi mais impactante e nos faz pensar sobre os desencontros da vida e a sua finitude. 🙂
Obrigada pela leitura, Claudia. Pra historia feliz ficar mais legal precisava de mais enredo, eu acho…. rsrs
Abração
uau! difícil dizer qual das versões eu gostei mais. na primeira o cupido não está explícito mas a gente percebe q se trata de um espírito (Deus? Um anjo? Um espírito zombeteiro e brincalhão?). na segunda versão temos esse final “infeliz”, coisa q eu adoro, e ao mesmo tempo irônico, por parte do cupido. achei muito interessante vc ter criado esses 2 desfechos, pois em cada um o narrador é diferente, ele se transforma entre uma versão e outra. intrigante. parabéns.
Obrigada pelas palavras!
Criei os dois desfechos na tentativa de algum deles ficar em 150 palavras..hehe
me diverti e gostei dos dois finais!
ABração