A lua incitava ao passeio
múltiplos guizos iludiam
os tementes em receio
A calma dela em rosto
alvo, resplandecia
noite de agosto
A escuridão e o frio
eram-lhe companhia
mistério, arrepio
A morte paria singeleza
reflexos n’água sugeriam
solução de eterna beleza
Até a sua melancolia é leve, sutil como um esboço de luar. Gostei particularmente do verso “A morte paria singeleza”. Delicadeza de sentimentos. A imagem casou bem com o poema. Parabéns!
Oi Claudia!!
Obrigada pelas palavras.. hummm delicia lê-las… hehehe
Bj
Está aí alguém que sabe das coisas. O texto me cativou desde o início. Quando estava pronto para me “entregar”, acabou. A imagem condiz muito bem com o enredo.
Que bom que viestes ler poesia, Brian!
E melhor ainda que gostastes! hehehe
Abração
Gostei! Simples e leve de ler, porém pesado e sombrio de entender.
Obrigada!
É.. gosto de ler com fluidez e ficar com as reflexões pesando na consciência!
hehehe
que bom que atingi isto neste poema.
Abração
Poemas góticos, ao menos para mim, são sempre feitos com a entrega total das personagens: não existe meio amor, meio ódio. Seu poema não é diferente,os versos corroboram com a suavidade da imagem narcisista. A ideia da confecção do poema em tercetos faz alusão aos iniciais frêmitos na água quando a tocamos, de leve, com os dedos. Parabéns pela beleza espelhada aqui e além.
Que linda, leitura, amigo!
Obrigada, mesmo!!
Abraço
Desculpe, mas não sei fazer comentários, só posso dizer que gostei deste Anorkinda.
Obrigada, querida!
A leitura quando deixa o gosto do sorriso exalar pela página virtual, é sentida pelo poeta… e faz-lhe bem!
Bjão!!!
Muito bom, Anorkinda. É legal que li o seu poema logo após ler o vizinho dele, “Anastácia”, e são praticamente opostos em relação às ideias que passam. “Anastácia” infere a morte como o fim da beleza, enquanto o seu a toma como meio de eternizá-la. O interessante de ver o quase naturalismo de um ao lado do romantismo gótico do outro é pensar que é tudo uma questão de perspectiva: a morte eterniza a beleza nas lembranças, quando o meio físico não é capaz de fazê-lo. Parabéns pela criatividade.
P.S.: “solução de eterna beleza” deixa uma ambiguidade do c@$%¨& kkkk solução do problema da beleza/efemeridade; ou solução, da química, de beleza diluída em água.
Obrigada
por debruçar-se aqui e ali no poema vizinho..rsrsrrs
Tuas leituras são ricas e estão me alimentando!
solução de eterna beleza…
guri nao entendi se ‘ambiguidade do c@$%¨&’ é bom ou ruim?
rsrsrs
abração!
Está sendo um grande prazer participar aqui, Anorkinda.
‘ambiguidade do c@$%¨&’ é muito bom kkkkkk quanto mais possibilidades de entendimento o poema permite, melhor, na minha opinião.
Abraço!
Bonito , Anorkinda.
Só não gostei muito da forma como divide, acho que perde um pouco, mas isso é questão de gosto.
Bom, mas vendo pelo lado de como flui o poema em relação a imagem, acho que você viu a imagem primeiro e fez o poema, certo?
Se não foi, tem ainda mais méritos.
Bom, como ia dizendo, analisando um em relação ao outro o encaixe é perfeito, e muito interessante.
Fica aquela duvidazinha se ela poderia estar caindo, ou pensando em suicídio, O que desnorteia um pouco minhas conclusões acerca de um possível desfecho, se é que ele existe ou é intencional, são as palavras “Mistério e Arrepio” que sugerem que há algo mais.
É, eu gostei pela tantas imagens oferecidas.
Parabéns mesmo, mais uma vez.
tu leu com divisao em tercetos ou sem ela? rsrsrs
Gustavo socorre aqui
pois é escrevo já pensando na divisão, quase sempre
aquela fluência de ir escrevendo e ver no que dá é rara aqui na minha cabeça
É antiguinho e fiz, sim, a partir da imagem.Vc captou tudo, novamente…hehehe
Há algo mais…. lacuna para o leitor 😉
A minha ideia é a de que ela pensa em suicídio, induzida a alguma influência ali do ambiente. Mas a poesia é de livre interpretação, sempre!
Abraço, guri!
A moça vai se matar, é isso?
Que maldade, Anorkinda! rsrsrs
Gostei, mas achei que faltou um pouco de “sustança”…
Abraço!
Ela pensa nisso, FB! hehehe
Obrigada pela leitura.
Eu não tenho sustança, não..sou fraquinha dos ossos 😛
olha Anorkinda, mas nem precisavas de fazer essa separação, já estava lá. parece matemática o teu texto, muito bem elaborado, e, melhor ainda, vai além da matemática, muito bom, parabéns
Obrigada!
É, há matemática no poema.
O difícil é colocar graça nessa equação 😉
Obrigada pelas palavras!
Abração
enquanto a moderação não conserta:
A lua incitava ao passeio
múltiplos guizos iludiam
os tementes em receio
A calma dela em rosto
alvo, resplandecia
noite de agosto
A escuridão e o frio
eram-lhe companhia
mistério, arrepio
A morte paria singeleza
reflexos n’água sugeriam
solução de eterna beleza
ai… não dividiu em estrofes…. culpa do e-mail….rsrsrs
reenvio? moderação?!!