Não sabíamos de nada, mas eu e minha irmã tínhamos lido um texto na noite passada, que dizia: “Se este conto for lido, às 00:00 em ponto, Basuruk aparecerá para você.” Era só um texto, não estávamos acreditando. Então começamos a lê-lo, ele dizia:
“Alma negra, alma sombria, que suja a bondade.
O mal está te observando e pedindo para entrar.
Abra a porta e deixe-o entrar.
Diga seu nome e ele vai te encontrar.
Basuruk quer te encontrar.”
Nada aconteceu…
E ali eu estava, dormindo na minha cama depois de um dia terrível.
Ouvi um barulho, sussurrando meu nome, não tinha coragem de olhar por debaixo do meu lençol branco, minhas pernas tremiam, meu corpo estava arrepiado, o suor começou a descer do meu rosto.
Ainda sussurrava meu nome, sua voz era demoníaca e assustadora.
Silêncio… Cobri-me com o lençol. Ouvi então outro nome…
“BASURUK”. Dessa vez escutei mais alto, sentia uma presença se aproximando de mim, uma sombra assustadora agora se projetava no lençol, não conseguia ver o que era, mas era muito assustador e fazia um barulho estranho. Estava se aproximando de mim, tinha garras, suas garras agora estavam vindo em minha direção, fechei os olhos esperando o meu fim…
Senti que aquilo tinha ido embora e eu ainda estava vivo, lentamente olhei para o quarto escuro e vazio, não tinha ninguém.
Então, ouvi novamente “BASURUK”. Aquilo estava em minha frente, com seu rosto deformado, era alto, horrendo, um demônio. Seus olhos eram negros, sua boca com dentes e garras enormes, maiores do que pensei, me cobri novamente, tremia de medo, nunca tinha visto nada tão assustador.
Basuruk, mais uma vez desapareceu. Acho que deu certo.
Uma pena que minha irmã não teve tempo de descobrir e amanheceu morta em sua cama, ela estava aberta como um porco, suas entranham caídas no chão e tinha muito sangue, muito sangue. O seu rosto parecia aterrorizado, ela tinha visto algo horrendo antes de morrer e agora eu sabia o que foi.
A regra era simples, eu tinha que passar o texto do Basuruk para outra pessoa ler, assim fazendo uma corrente de almas para ele se alimentar. Se o texto for passado, o demônio não pode te matar.
Sinto muito, eu não tive escolha. Eu não quero morrer como a minha irmãzinha, espero que possam me perdoar…
BASURUK, agora quer você.
E aí, Victor! Tudo bom?
Conto com cara de creepypasta.
Lembrou-me aquela “piada” do Joãozinho que foi comprar carne no açougue, gastou o dinheiro no caminho e acabou matando o açougueiro, que depois voltou à noite para se vingar.
Enfim… corrido demais para assustar.
Abraço!