EntreContos

Detox Literário.

A Salvação de Ana (Leandro Barreiros)

Tudo o que esperava era o silêncio eterno, mas quando os múrmuros alcançaram seus ouvidos ela soube que algo havia dado errado.

Ana demorou para abrir os olhos, e se lamentou assim que o fez. As luzes brancas queimavam sua íris, seus cornos e sua cabeça. Intercalou o movimento das pálpebras pacientemente, se acostumando com a luz ao mesmo tempo que se acostumava com os sons. Era cética demais para acreditar em pós vida. Algo havia dado errado.

Reconheceu a voz de Victor, embora fosse incapaz de distinguir suas palavras, ou mesmo de virar o rosto para vê-lo. O menor movimento com o pescoço fazia-a sentir a cabeça explodindo. Fechou os olhos, tentando se isolar novamente, evitando seu acordar como se tratasse de um pesadelo.

Quando abriu novamente os olhos, as luzes já não existiam e o único som que ouvia era o da chuva fora do quarto. A dor se amenizara, por isso pôde vislumbrar o cômodo em sua totalidade: o cabide com o soro que era lançado em seu braço, o sofá vazio no canto esquerdo, as grandes janelas cobertas pela cortina. Estava em um hospital. Estava sozinha. Não conseguiu decidir se deveria ficar feliz ou triste por Victor não estar ali. No fim, ficou apenas com desprezo.

Com alguma dificuldade levantou-se da cama e foi em direção à janela. Abriu as cortinas e encarou o tedioso pátio vários metros abaixo. Que tipo de hospital internaria ela nos últimos andares? O imbecil do marido teria pelo menos pedido para que a mudassem de quarto?

A janela não cedeu aos seus primeiros esforços. O vidro refletia os cortes nos braços, como se zombasse de sua fraqueza pela perda de sangue. Quando finalmente venceu a luta, o ar da noite invadiu o quarto, trazendo frio e chuva. Ela não pensou muito quando colocou a primeira perna para fora da janela. Aquela era uma segunda chance que não havia pedido. Que o marido chorasse suas lágrimas falsas no funeral, junto da secretária. Estava cansada do mundo e das pessoas idiotas.

-Existe um lugar especial no inferno para os suicidas.

As palavras dispararam a adrenalina em seu corpo e o susto fê-la afastar-se da janela com um impulso. O quadril atingiu o chão com força e por um segundo a dor fez com que esquecesse da voz gutural que ouviu, ou mesmo a sombra deformada que apreciou de relance na queda.

Mas o segundo desapareceu, e a silhueta encostada no canto do quarto continuou lá.

Ana quis falar qualquer coisa. O filha da puta do médico estava encostado no quarto e ela não percebeu? Ou seria uma peça de Victor, esperando que ele tentasse o suicídio de novo apenas para censurá-la? Não que o marido tivesse qualquer inteligência para arquitetar um plano assim. Além disso, a voz da coisa nem de perto lembrava a de Victor. Não lembrava qualquer som que já ouvira um homem produzir.

-Eu nunca estive lá. Mas ouvi dizer que é frio. A única região fria naquele lugar todo.

A claridade da lua não era o bastante para que ela delineasse seus traços, mas Ana conseguia ver que algo estava errado. Membros demais no corpo esbelto. Coisas que não deviam sair de ombros. Boca grande demais.

-Quem é você? –perguntou enfim.

-Seu salvador.

Ótimo. Era do que precisava. Outro sujeito melodramático que gostava de bancar o misterioso. Hollywood havia mesmo condenado o mundo. Ainda assim, ela continuou no chão, pensando no constrangimento de se jogar pela janela na frente de um desconhecido.

-Você é o médico desse lugar?

A coisa balançou a cabeça.

-Nenhum médico fecharia aquelas cortes.

O estômago de Ana se revirou a cada palavra. Pensou em gritar, mas que bem isso faria? Fosse o que fosse em sua frente, seu desejo em deixar o mundo continuava. O ateísmo de toda uma vida adulta insistia que uma aberração havia invadido o quarto; outro paciente, demente e deformado. Mas o que a mente tentava esconder seu corpo aceitava. O estômago revirado, a pequena umidade entre as pernas, o medo primordial que reaparecia cada vez que ele falava. Ela intuía que, como a fé, a razão era apenas outro ópio, criado para gerar uma segurança falsa. Não havia nada no mundo além de mentiras.

-Quem é você? –perguntou de novo.

-Seu salvador –a coisa repetiu.

-Se você me salvou pode ir embora.

-Eu salvei apenas o seu corpo. Ainda não terminei.

-O que você quer?

-Sua redenção.

Ela só percebeu as lágrimas quando escorreram por seu queixo. Gaguejou algumas palavras. A superioridade da razão abandonou a mente, e apenas o medo e a excitação continuaram.

-Eu não vou tentar de novo –disse chorando. –Eu não quero ir para lá.

-Há mais de um caminho para o inferno –respondeu autoritário. –Por que cortou os pulsos?

Ela sabia bem. Não era apenas o caso do marido. Era todo o planeta medíocre que vivia sob sua própria imundície. Estava cansada. Era melhor do que isso. Inteligente demais, racional demais, superior demais. As aulas de catecismo da infância saltaram em sua mente. Soberba. Era soberba demais.

-Você não é melhor do que ninguém. Tem falhas. Como seu marido que você odeia. Você sabe disso agora, não é?

Ela sabia. Balançou a cabeça como a criança a que fora reduzida. Só queria sua mãe naquele momento. Um abraço seguro. Não era melhor que ninguém. Era pior que todos.

A coisa ergueu-se e se aproximou. Era maior e mais feia do que antevira. Uma das asas estava parcialmente rasgada, a outra não existia. Os chifres eram uma confusão irracional. E os dentes, por Deus, os dentes…

-Como nem todo homem ama Deus, nem todos demônio ama o Diabo. Eu o odeio, e sua alma é boa demais para fortalecer Os Abismos. Não tenha medo. Você está salva.

A mão pesada dele tocou seu ombro e Ana sentiu o calor da criatura. Ambos sorriram satisfeitos. Ela agradeceu a Deus por estar viva, pouco antes do demônio devorar sua cabeça.

77 comentários em “A Salvação de Ana (Leandro Barreiros)

  1. Pedro Luna
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pedro Luna

    O final tenta surpreender, mas a mim não foi muito efetivo. Não consegui deixar de ver lições nos diálogos e isso me incomodou um pouco. Achei que eles soaram meio artificiais. Bem escrito.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de Leandro B.

      Valeu pela leitura e pelo comentário sincero, Pedro. Também achei os diálogos superficiais, mas tudo que eu podia fazer para melhorar fazia com que ultrapassasse o limite do conto.

      Abraços

  2. wilson barros
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de wilson barros

    Intenso conto demoníaco, estilo Dostoiévski, original e bem escrito. Mais uma vez, a temática do suicídio, o que sugere que os escritores de hoje sentem-se a) cansados do modelo, b) incapazes de mudá-lo. A temática existencialista lembra, como já falei, Dostoiévski, principalmente em “Notas do Subsolo”, livro cuja leitura recomendo. O final trágico e surpreeendente, estilo Stephen King, foi muito interessante, e valorizou o conto. A abordagem em forma de Parábola pareceu-me bem adequada. Em suma, um bom trabalho. As revisões:

    1) “e se lamentou” -> “e lamentou-se”
    2) “internaria ela” -> “a internaria”
    3) “nem todos demônio” -> “nem todo demônio”

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado pelas palavras, Wilson. Interessante você mencionar isso. Pensando bem, eu escrevi outro conto para o desafio e ele também abordava o suicídio.

  3. Andre Luiz
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Andre Luiz

    Olá, cara Mamãe Urso!
    Seu conto é muito bom na medida em que mostra uma triste realidade de nossa sociedade mesclada a um pouco de literatura fantástica, o que gera certa melancolia aliada à tensão do momento em que Ana descobre-se presa em um lugar totalmente estranho para ela. Assim, causa uma excelente reflexão sobre os preceitos da vida e da morte, além de levar-nos a um clímax interessante e bem sugestivo. Parabéns!

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Andre. Muito obrigado pelo comentário.

  4. Thata Pereira
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Thata Pereira

    Gente, que final doido. Os dois sorrindo, ela agradecida e, do nada, o demônio come a cabeça dela, não esperava por isso, foi muito inusitado e interessante. Um errinho no penúltimo parágrafo: todo e não todos. Gostei muito do conto!

    Boa sorte!!

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Você é sempre muito gentil, Thata. Seu comentário foi um dos primeiros que li e ele me alegrou bastante. Obrigado.

      • auri
        31 de março de 2015
        Avatar de auri

        Então, também me surpreendi com a coisa comendo a cabeça dela. Achei que não teve muito sentido, já que tinham acabado de sorrir e “Ele” dizer que Ana estava salva.

  5. Swylmar Ferreira
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Swylmar Ferreira

    A trama bem escrita apresenta boa cronologia com um final inesperado. Linguagem bem estruturada e de fácil leitura.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado pelo comentário e leitura, Swylmar.

  6. Carlos Henrique Fernandes Gomes
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Carlos Henrique Fernandes Gomes

    Ótima proposta! Esse demônio no final ficou sensacional! Sei que é muita coisa para dar conta em mil palavras… precisava de mais credibilidade: Ana devia estar muito fraca para levantar-se da cama e se ela usasse a reserva de força descomunal dos desesperados, esse desespero deveria ficar aparente. No diálogo, com boa profundidade, alguma coisa faltou, além do jeito de falar, e parece que deu um pulo para mostrar a soberba da Ana e outro para a sua redenção. O demônio que não ama o Diabo, muito Deus, ficou excelente. Se for de seu interesse retrabalhar o conto após o desafio, com mais liberdade de espaço, sugiro trabalhar nesses pontos, já que o argumento é ótimo. Só tome cuidado para não cair na lição de moral e julgamento e preconceito e essas coisas que estragam uma obra de arte; tudo isso pode ser dito sem ser dito… Entendeu? Tudo bem, nem eu!

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Poxa, obrigado, Carlos. O salto para a soberba e para a quebra da segurança da Ana estavam mesmo bem abruptos. Não consegui reescrever no limite.

      Tinha certeza que ia retrabalhar o conto com as dicas do pessoal, mas agora estou moralmente dividido. Muita gente apontou para uma perspectiva moral cristã demais na história que não consegui dar cabo.

      Mas o que mais me incomodou foi a descoberta de que acabei criando uma personagem feminina frágil demais e não acho que o mundo precise disso. Infelizmente to achando que vai para a gaveta, embora também tenha gostado da ideia.

      Muito obrigado pelas palavras e pelas dicas. Se de fator for trabalhar nele vão ajudar muito. Abraços.

  7. Lucas Almeida
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Lucas Almeida

    Eu senti falta do tema ai, falta de pecado, precisava deixar bem mais evidente para deixar o texto completo. E também, alguns erros simples foram cometidos, se puder/quiser revisar. Boa sorte.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado, Lucas.
      Eu tive a impressão que a menção ao pecado ficou meio forçada. E os erros, meu deus, nunca fiz uma revisão tão ruim.

  8. Gustavo de Andrade
    23 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gustavo de Andrade

    O correto é “murmúrios”, e não “múrmuros”. Esse “havia dado errado” me parece uma frase estranha, truncada, pouco fluida.
    Quando você fala que a mulher tinha cornos, sugere uma demônha? Ou, conotativamente, que ela foi traída (como exposto em seguida de uma forma bem legal)? Ou simplesmente se refere às têmporas?
    Ótima frase, o “Aquela era uma segunda chance que não havia pedido”. Traz uma emoção sincera. Também a reflexão sobre o constrangimento de se matar na frente de um estranho imprime uma sinceridade legal ao texto, algo que certamente destaca este conto.
    Entre o “salvou” e o “pode”, bem cabe uma vírgula. “Se você me salvou, pode ir embora”
    Quando insere a lembrança das aulas de catecismo, quebra um pouco o fluxo da personagem. Não precisava disso para nos deixar claro que ela “se achava”, que acreditava ser melhor que todos. Se quem lê não entender, o problema é dos olhos. Se quem escreve deixa um excesso, o problema é das mãos.
    Cara, esse final: “Ela agradeceu a Deus por estar viva, pouco antes do demônio devorar sua cabeça”. Foi muito súbito, repentino, de um jeito não tão bom. Pareceu deus ex machina, onde quem escreve quer surpreender quem lê adicionando um elemento repentino mas que, por ser tão repentino, tira a honestidade (característica de certas frases daqui) da história contada.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Ainda bem que não iniciei o texto falando “múrmuros” rs

      Fiquei constrangido com a quantidade de erros de digitação/revisão passaram. Sempre passa um ou outro quando publico, mas dessa vez foi demais.

      Quando falo que a mulher tinha cornos eu pretendia escrever córneas. Cacetada, mas que mancada.

      Quanto ao final, não é a primeira vez que sugerem que realizei um deus ex machina. Claro que havia a intenção de causar surpresa, mas também me parecia coerente dentro da história. Com a sua chamada de atenção e de outros colegas percebi que a coisa precisa ser retrabalhada.

      Em linhas gerais, o demônio não havia mentido. Estava preocupado com a alma de Ana indo parar no inferno. Via algo de especial nela e não queria que ela fortalecesse o diabo. Uma vez que Ana se livrou da soberba, o risco de decais desapareceu e, agindo antes que ela pudesse pecar de novo, o demônio preferiu uma ação pragmática. Não quis explicar muito a coisa pelo motivo que você apontou acima, acho que menos é mais. Infelizmente falhei em construir um sentido coerente (mesmo que fosse um sentido coerente e inesperado) para a ação.

      Se o diálogo sobre salvar o corpo dela estivesse diferente, algo como “Não tenho interesse em salvar a sua vida. É pela sua alma que estou aqui”, ou qualquer coisa do tipo, acho que o final teria mais sentido. Mas acabei apontando que havia preocupação em restaurar o corpo dela. Errei de novo.

      Mas muito obrigado pelo comentário detalhado, camarada. O primeiro comentário que li no desafio foi o seu no conto do Leo Jardim. Assim que li pensei “estou fodido” rs

      Muito obrigado pelos apontamentos. Ajudou demais.

      Abraços;

  9. Bia Machado
    22 de fevereiro de 2015
    Avatar de Bia Machado

    Não gostei, não me cativou realmente. O final foi decepcionante, quase como se fosse feito de qualquer jeito, mas claro que é a minha opinião apenas… Faltou um pouco de revisão também. Boa sorte.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Bia. Faltou muita, muita revisão rs

      A cada quatro contos que escrevo acho que consigo te conquistar em um rs.

      Ano passado teve o do faroeste. Ainda tenho três tentativas esse ano para manter a média =)

      Muito obrigado pelo comentário sincero.

  10. rsollberg
    22 de fevereiro de 2015
    Avatar de rsollberg

    Gostei, uma abordagem insólita sobre o tema.
    Penso que o autor deveria ter entrado mais rápido na estória. O comecinho com aquele negócio do abriu os olhos, olhos se acostumando, fechou os olhos, abriu novamente os olhos, podia ter atrapalhado o ritmo do conto, Sem contar que nesse desafio cada palavra é preciosa.

    Os diálogos, a meu ver, funcionaram, Algumas reflexões também, um exemplo “Ótimo. Era do que precisava. Outro sujeito melodramático que gostava de bancar o misterioso. Hollywood havia mesmo condenado o mundo.”

    Um demônio que não gosta do Díabo foi uma sacada interessante. O final foi Punk, a redenção antes da mordida, kkkk. Foi tipo um susto, mas acho que deu certo.

    Parabéns e boa sorte.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado, rsollberg. Ficofeliz por você ter gostado. Outros também mencionaram o início, mas não consigo pensar em uma abertura muito diferente.

      Fiquei muito feliz com o comentário.

      Abraços

  11. Edivana
    22 de fevereiro de 2015
    Avatar de Edivana

    Insólito e inteligente. Muitas vezes nos sentimos infelizes pois ninguém nos entende, mas estamos sendo soberbos, grande verdade. Mas a redenção, que maldita seja essa! rs… abraços.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Edivana. Para ser completamente honesto eu não concordo muito com o que falei no conto (?) rs

      Na hora apenas vi algum sentido ajustando a soberba ao desejo dela de deixar o mundo, mas não sei se acredito tanto na coisa com uma perspectiva pecaminosa.

      De todo modo, obrigado pelo comentário!

      Abraços

  12. Willians Marc
    21 de fevereiro de 2015
    Avatar de Willians Marc

    Olá, autor(a). Primeiro, segue abaixo os meus critérios:

    Trama: Qualidade da narrativa em si.
    Ortografia/Revisão: Erros de português, falhas de digitação, etc.
    Técnica: Habilidade de escrita do autor(a), ou seja, capacidade de fazer bons diálogos, descrições, cenários, etc.
    Impacto: Efeito surpresa ao fim do texto.
    Inovação: Capacidade de sair do clichê e fazer algo novo.

    A Nota Geral será atribuída através da média dessas cinco notas.

    Segue abaixo as notas para o conto exposto:
    Trama: 6
    Ortografia/Revisão: 9
    Técnica: 6
    Impacto: 6
    Inovação: 7

    Minha opinião: Achei criativo a suicida ser salva por um demônio e justamente por achar esse o ponto forte do conto, considero desnecessária essa ultima frase do texto.Acredito que essa introdução até a derradeira conversa poderia ter sido diminuída ou ter explicado melhor o porquê da soberba da protagonista.

    Boa sorte no desafio.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado pela análise apurada, William. Me surpreende ter ganho tanto ponto na revisão rs

      abraços

  13. Pétrya Bischoff
    20 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pétrya Bischoff

    Hm, fiquei meio confusa com esse conto. Gostei das frases: “-Existe um lugar especial no inferno para os suicidas.” e “Era todo o planeta medíocre que vivia sob sua própria imundície. Estava cansada. Era melhor do que isso. Inteligente demais, racional demais, superior demais.” Acho uma escrotice as pessoas se meterem na vida dos outros a ponto de querer intervir até num suicídio, claro, se for um parente, tudo bem ficarmos preocupados mas, de maneira geral, deixe que tenhamos autoridade sobre nossas próprias vidas e seus fins! A narrativa e a escrita estão claras, mas algo no final me causou incômodo, e a estória em si pareceu-me pouco atraente. De qualquer maneira, boa sorte.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Pétrya. O que mais me deixou triste no seu comentário é o fato de concordar completamente com a sua perspectiva. Isso significa que deixei margem para uma mensagem que eu não concordo mesmo na história.

      Não sei se vou retrabalhar ela ou deixar para lá e me concentrar no próximo.

      Obrigado pelo comentário sincero.

  14. Leonardo Jardim
    20 de fevereiro de 2015
    Avatar de Leo Jardim

    Prezado autor, optei por dividir minha avaliação nos seguintes critérios:

    ≋ Trama: (2/5) achei estranha, algumas coisas não encaixaram bem. Onde ela estava? O demônio a salvou pra depois comer sua cabeça? Fiquei com um grande “WTF” na cabeça ao final.

    ✍ Técnica: (3/5) é boa, conta com facilidade e cumpre o papel.

    ➵ Tema: (1/2) vaidade/soberba, mas não como foco.

    ☀ Criatividade: (2/3) fiquei com dúvida se achava criativo ou não, mas acabei achando que é sim, mas não totalmente.

    ☯ Emoção/Impacto: (3/5) a última frase é boa, causou um impacto de estranhamento, uma grande ruptura no que eu esperava, mas falta ser um pouco melhor desenvolvida e explicada. Como disse acima, não entendi os motivos do demônio.

    Único problema encontrado:
    ● aquelas cortes (aqueles)

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Leo. Obrigado pelo comentário apurado. Ela estava no hospital rs
      Sobre o final, errei bastante em não construí-lo melhor ao longo da história. Como expliquei no comentário do Gustavo:

      Em linhas gerais, o demônio não havia mentido. Estava preocupado com a alma de Ana indo parar no inferno. Via algo de especial nela e não queria que ela fortalecesse o diabo. Uma vez que Ana se livrou da soberba, o risco de decais desapareceu e, agindo antes que ela pudesse pecar de novo, o demônio preferiu uma ação pragmática. Não quis explicar muito a coisa pelo motivo que você apontou acima, acho que menos é mais. Infelizmente falhei em construir um sentido coerente (mesmo que fosse um sentido coerente e inesperado) para a ação.

      Cara, muito obrigado pelas dicas. Gostei bastante do seu conto!

      abraços

      • Leonardo Jardim
        24 de fevereiro de 2015
        Avatar de Leo Jardim

        valeu, Leandro. O conto tem um ótimo potencial. Tente melhorá-lo, publique-o em algum lugar e nos divulgue, claro 🙂

        Que bom que gostou do meu! Grande abraço.

  15. Rodrigo Sena Magalhaes
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigo Sena Magalhaes

    Não gostei. Contar, não mostrar… há muitos erros e a história não me pegou, apesar de ter gostado do impacto da última frase.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Entendo, Rodrigo. Mas obrigado pela leitura e comentário.

  16. Gustavo Aquino dos Reis
    18 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gustavo Aquino dos Reis

    Gostei do conto. Porém, infelizmente, faltou uma revisão de português. Algumas palavras erradas deixaram a leitura travada.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de Leandro B.

      Faltou, Gustavo. Até teve revisão, mas ela foi muito falha.
      Obrigado pelo comentário.
      Abs.

  17. Jowilton Amaral da Costa
    17 de fevereiro de 2015
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    Bem, perdoe a minha ignorância, fui atrás de múrmuro, e está lá: o mesmo que murmúrio. Desculpe.

  18. Jowilton Amaral da Costa
    17 de fevereiro de 2015
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    Bom conto. Tem uns errinhos de digitação, “murmúros” que no caso deve ser “murmúrios”. Também achei estranho esta parte: “… sua íris, seus cornos(?), sua cabeça…” Os cornos aqui eram pra representar o quê?. Mas tem passagens bem legais, gostei dessa aqui: “Ela intuía que, como a fé, a razão era apenas outro ópio, criado para gerar uma segurança falsa. Não havia nada no mundo além de mentiras.”. O final me surpreendeu, quando pensávamos que estava tudo resolvido, o demônio devorou sua cabeça. hahahaha. Boa sorte.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Córneas,córneas, córneas!!
      Ainda não acredito que escrevi cornos.

      Muito obrigado pelo comentário, Jowilton.

  19. Maurem Kayna (@mauremk)
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Maurem Kayna (@mauremk)

    Apesar de achar a conversão pouco realista pela imagem da protagonista que se formou ao longo da narrativa, gostei bastante do truque utilizado pelo demônio. Notei alguns errinhos de digitação, mas que não anotei na hora da leitura e agora não lembro ao certo, mas era pouca coisa, tipo um ele no lugar de ela, em certa altura.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado pelo comentário, Maurem.

      Quando enviei era justamente a conversão o ponto mais auto-crítico que eu tinha. Está forçada demais.

  20. Ricardo Gnecco Falco
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de Ricardo Gnecco Falco

    A falta de uma revisão realizada com mais afinco não menosprezou a beleza macabra desta história. Inclusive, numa leitura um pouco mais “aberta”, poderia até pensar em erros propositais no texto; mas isso seria macabro demais. Afinal, escrever um texto 100% perfeito não seria um tipo lamentável de soberba literária…? Bem… Espero não perder eu minha cabeça só em pensar nessa possibilidade!
    Parabéns!
    Boa sorte,
    Paz e Bem!

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Ah, Ricardo. Como eu queria que seu palpite fosse verdadeiro rs

      Não sei bem o que aconteceu comigo nessa revisão, mas vou dobrar a atenção na próxima.

      Seus comentários são sempre inspiradores, camarada. Senti falta no tempo que fiquei longe. Muito obrigado!

  21. alexandre cthulhu
    16 de fevereiro de 2015
    Avatar de alexandre cthulhu

    bom conto, pois consegue deixar o leitor em suspense durante toda a narrativa. Gostei das descrições , contudo, relativamente ao espaço físico dá a entender que é um hospital, mas também fiquei na duvida se esse (hospital)seria uma metáfora para o purgatório…
    parabéns e continue

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Obrigado, Cthulhu. Eu imaginei que essa dúvida talvez surgisse hehe
      Obrigado pelo comentário. Abraço.

  22. Gustavo Araujo
    15 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gustavo Araujo

    O conto me fisgou no início com Ana incerta sobre sua realidade. Os pensamentos ambíguos a respeito de Victor também colaboraram para o aprofundamento de suas razões para, enfim, tentar o suicídio. Eu estava gostando bastante do conto até aí — escrita segura, que sabe para onde conduzir o leitor — apesar dos erros de digitação. Quando a figura aparece no quarto e a impede de saltar, senti que o suspense havia aumentado: Opa, pensei, agora o negócio vai ficar bom. Só que o diálogo se arrastou um pouco e eu, leitor indolente, acabei me desprendendo um pouco do clima gerado até então. O que me fez torcer o nariz foi o fim. Essa coisa de demônio que não vai tanto assim com a cara do diabo ficou um pouco forçada. Melhor teria sido ele incitá-la, de fato, a pular, mesmo bancando o bom moço. Enfim, uma sugestão de alguém que gostaria de ter visto nos momentos derradeiros a mesma pegada do início. No geral, portanto, um conto mediano.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Muito obrigado, Gustavo.
      Quando comecei a escrever o peso da narrativa estava sobre o demônio. Havia uma pequena introdução muito corrida sobre ele que talvez explicasse melhor as coisas, mas essa pequena introdução tinha um rascunho de quinhentas palavras.

      Obrigado pela dica. Pequei (HA) muito nos diálogos e na revisão. Mas por outro lado estou feliz por ter voltado a escrever alguma coisa. E isso só foi possível pelo seu trabalho no site, então deixo um duplo obrigado!

      Abraços

  23. Virginia Ossovski
    15 de fevereiro de 2015
    Avatar de Virginia Ossovski

    Não sei se achei a técnica muito boa, mas essa última frase me fez rir, não sei por quê. Gostei do final, apesar de não ter gostado muito da história, achei um pouco confusa. De qualquer forma, desejo boa sorte.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Que bom que gostou de algo, Virginia (rs).

      Muito obrigado pelo comentário gentil.

      abraços;

  24. Pedro Coelho
    15 de fevereiro de 2015
    Avatar de Pedro Coelho

    De fato é um conto criativo, mas com muitas passagens mal resolvidas, achei muito forçada a raiva da protagonista com o mundo em que vive por exemplo, a Ana inicialmente descrita como soberba passa abruptamente para um criança de baixa auto estima, essa passagem foi muito rápida,forçada e mal explicada. O final também é muito confuso e até sem graça. Mas a ideia foi boa, continue a escrever.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Pedro. Você sintetizou as maiores preocupações que tive quando terminei o texto. Sabia que não havia conseguido desenvolver bem a personagem, mas é sempre bom pegar a opinião de vocês sobre o restante do conto para uma possível 2º mão.

      Obrigado pelo comentário, camarada.

  25. Anorkinda Neide
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de Anorkinda Neide

    As frases ficaram um pouco travadas, principalmente no início,onde me perdi um pouco pra descobrir o que estava acontecendo.
    Mas a narrativa foi interessante com as questões de uma suicida. O final matou a pau!
    Moral da história: jamais confie num bicho feio 😛
    Boa sorte!
    Abraçao

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Arnokinda, assim que li seu comentário no face sobre estar rindo com o conto fiquei encucado se era uma risada boa ou má rs

      Como você gostou do final acho que foi boa, o que é ótimo!

      Muito obrigado pela leitura e comentário!

  26. Sonia Rodrigues
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de Sonia Rodrigues

    Alguns errinhos de digitação, nada que impeça o entendimento do conto.
    (nem todos demônio ama o Diabo)
    Um português meio atrapalhado, como :
    o único som que ouvia era o da chuva fora do quarto
    (se houvesse chuva dentro do quarto seria melhor ela falar em goteiras)

    Que tipo de hospital internaria ela nos últimos andares?
    (os hospitais deixam os últimos andares vazios? E se “internaria ela” não soa bem)

    Idéia original e atraente. Diabos rebeldes sempre dão boas histórias.

    Problemas: não está claro o que eram os braços a mais da mulher, porque as asas do diabo estão rasgadas, porque ela confunde a voz do diabo com a do marido, não entendi porque ele comeu a cabeça dela no final, a narrativa me pareceu bastante confusa. Faltam elementos para o leitor decidir se tudo era alucinação da personagem, ou se era mesmo um demônio, esclarecer melhor o porquê do comportamento dele.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Sonia.

      Você fez excelentes apontamentos e se pegar o conto para trabalhar novamente vou prestar atenção em todos eles. Cheguei a escrever sobre o demônio, mas não houve espaço na história.

      Muito obrigado pela crítica aprofundada. Mesmo depois de encontrar um monte de erros no conto não havia pensado na questão da chuva.

      Abraços

  27. Rodrigues
    14 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigues

    Não gostei. Achei a trama muito batida, a mulher desgostosa com o mundo que entrega a alma ao demônio. Algumas frases soaram ingênuas, nem mesmo os clichês foram respeitados. Fora isso, achei pouco descritivo, não há imagens interessantes e os personagens são bem fracos. Gostei só do bicho comendo a cabeça dela do final, acho que de raiva que fiquei da personagem.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      😦

      Obrigado, camarada. Para ser honesto, no fim das contas, acho que acabei criando uma personagem feminina frágil demais, e acho que o mundo já teve mesmo o bastante disso.

      Obrigado pelo comentário sincero.

      Abraços

  28. Eduardo Selga
    13 de fevereiro de 2015
    Avatar de Eduardo Selga

    Parece-me que há dois momentos demarcados, um mais ou menos subentendido e outro narrado: a primeira tentativa de suicídio, origem da hospitalização, e a segunda (exitosa?), que é o cerne do conto. No entanto, a passagem de um para outro, ou seja, da saída do leito à segunda tentativa me parece um tanto obscura, por uma questão de escolha sintático-semântica pouco feliz. Por exemplo: quando se diz “As palavras dispararam a adrenalina em seu corpo e o susto fê-la afastar-se da janela com um impulso”, a palavra AFASTAR-SE não designa de modo suficiente o fato de que ela se lançou janela abaixo em função do susto. O verbo usado é muito mais apropriado para ações voluntárias, o que não é bem o caso, pois a personagem foi movida pelo susto.

    Em “Mas o segundo desapareceu, e a silhueta encostada no canto do quarto continuou lá”, dá a entender que a personagem consegue ver a silhueta no canto do quarto estando ela, a personagem, já caída no pátio. Soa estranho, porque a partir de um ângulo tão baixo não se vê o “canto do quarto”. O mesmo ocorre em “O filha da puta do médico estava encostado no quarto e ela não percebeu?”. Talvez a silhueta e/ou o médico devessem estar encostados na janela.

    Em “Ainda assim, ela continuou no chão, pensando no constrangimento de se jogar pela janela na frente de um desconhecido”, a palavra que me parece inadequada é CONSTRANGIMENTO. Quem está de fato disposto a extinguir voluntariamente a própria vida não se constrange com testemunhas, conhecidas ou não, principalmente se considerarmos, no conto, que “Aquela era uma segunda chance que não havia pedido”. Muitos dos códigos sociais, para o suicida, já não fazem muito sentido, uma vez que a intenção é exatamente sair da vida regrada por esses códigos.

    Quando o demônio diz “-Eu salvei apenas o seu corpo. Ainda não terminei”, referindo-se ao fato de que além do corpo ele pretendia redimir a alma da personagem, a questão é: salvar um corpo com cortes que “-Nenhum médico fecharia” para, logo em seguida, deixá-lo despencar da janela? Então qual o motivo do “salvamento”? Pode não estar mais cortado, mas está arrebentado pela queda.

    No segundo parágrafo temos “As luzes brancas queimavam sua íris, seus cornos e sua cabeça”. No decorrer do texto não há explicação aparente para CORNOS em se tratando da personagem hospitalizada. Exceto se os dois primeiros parágrafos não estiverem se referindo ao momento em que ela estava no leito hospitalar ou caída no pátio, e sim a um tempo posterior, em que a alma da personagem, moldada ao inferno, acaba de abrir os olhos. No entanto, assim entendo, o deslocamento temporal na narrativa, se houve, não ficou devidamente claro.

    Gramaticalidades

    “Que tipo de hospital internaria ela nos últimos andares?” O correto é A INTERNARIA (ou o medonho INTERNA-LA-IA), porque o pronome ELA não pode funcionar como predicado na frase.

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Eduardo.
      Primeiro, obrigado pelo comentário bem aprofundado.

      Acabei percebendo que uma preocupação que tive ao escrever o conto de fato aconteceu: a impressão de que Ana caiu para o lado de fora da janela. Na verdade, a personagem havia caído para dentro do quarto.

      De todo modo, achei fantásticos seus apontamentos sobre a escolha de palavras para descrever/acompanhar melhor a cena. Irei quebrar a cabeça nisso da próxima vez.

      Abraços

  29. mariasantino1
    13 de fevereiro de 2015
    Avatar de mariasantino1

    Que coisa!

    Não ficou claro pra mim o pecado. A soberba só foi dita, não houve takes do passado para repassar isso, para cativar. A cena final é bem insólita e faz com que o leitor arregale os olhos e volte a ler de novo pra ver se perdeu algo. Mas eu sinceramente não gostei muito, desejei mais.
    No começo você fala de cornos? Não seriam córneas? A luz não queima chifres (acredito eu).
    Abraço!

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Cornos e Córneas
      Meu Deus, a humanidade..

      Sinceramente fico com vergonha toda hora que lembro que troquei esses dois termos.

      Eu acho que não construí bem o caminho para o final. A ideia era, claro, surpreender, mas dentro de uma maneira coerente, o que não aconteceu.

      Muito obrigado pela leitura e comentário honestos. Dobrarei a atenção da próxima vez!

      Abraços!

  30. Sidney Muniz
    13 de fevereiro de 2015
    Avatar de Sidney Muniz

    Não curti muito não.

    Sinceramente os diálogos precisam ser melhorados, e uma melhor revisão dará mais qualidade ao conto.

    A narrativa não é ruim, mas pode ser lapidada.

    Os personagens carecem de uma melhor estrutura para cativar mais aos leitores.

    Trama: (1-10)=7
    Narrativa (1-10)=7
    Técnica(1-10)=6.5
    Personagens (1-10)=7
    Inovação e ou forma de abordar o tema (1-5)=4
    Título (1-5)=5 Dentro da proposta

    • Leandro B.
      24 de fevereiro de 2015
      Avatar de leandrobarreiros

      Oi, Sidney. Concordo com todos os seus apontamentos, camarada.

      Obrigado pelas dicas e pelas notas diferenciadas.

      abraços

  31. Tiago Volpato
    12 de fevereiro de 2015
    Avatar de Tiago Volpato

    Gostei do conto, a leitura é agradável. Tem alguns erros de concordância que passaram pela sua revisão, mas acontece. Achei a história interessante, apesar de não ter gostado do final. Você optou, digamos, pelo mais confortável, nada de errado com isso, mas achei um pouco óbvio. Mas na minha opinião foi um bom conto.

  32. Brian Oliveira Lancaster
    12 de fevereiro de 2015
    Avatar de Victor O. de Faria

    Meu sistema: EGUA.
    Essência: conceito interessante e diferente do comum. Mas senti pouco do tema, apesar de na parte final estar bem claro. Nota 7,00.
    Gosto: histórias de terror não me agradam, mas o clima de suspense criado foi irresistível. Apesar de certas construções soarem estranhas e ocorrer mudanças de personalidade de forma explosiva, gostei do lado psicológico explorado. Nota 7,00.
    Unidade: não percebi erros ortográficos, apenas o que apontei acima. Nota 8,00.
    Adequação: passou um tanto longe em minha concepção. Nota 7,00.
    Média: 7,30.

  33. Rodrigo Forte
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Rodrigo Forte

    Acho que esse foi um dos poucos contos a utilizar a soberba, e foi muito bem no que se propôs. O lugar em que a Ana estava era algum tipo de limbo ou antessala do inferno? Gostei bastante de tudo, os diálogos foram bem empregados e soaram bem naturais. Parabéns e boa sorte!

  34. Gilson Raimundo
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Gilson Raimundo

    Muito bom este final. foi a coroação de um texto que até pensei em desvenda-lo bem na metade, este devorador de pecados que apareceu no fim foi espetacular.

  35. Thales Soares
    11 de fevereiro de 2015
    Avatar de Thales Soares

    Hm, o conto inteirinho me deixou muito entediado e eu estava quase ficando arrependido de tê-lo lido, porém, no último segundo a Mamãe Urso marcou um golasso! Me apaixonei pelo último parágrafo, queria que o conto todo fosse nesse estilo de surpreender o leitor. Parabéns Mamãe Urso, nunca uma história conseguiu me fisgar de forma tão tardia. Mas como dizem, antes tarde do que nunca né.

    Fiquei chateado pelo conto não possuir imagem. E esse pseudônimo peculiar me fez imaginar que esta seria uma daquelas histórias que a vovó lê para os netos diante da clareira.

  36. Luan do Nascimento Corrêa
    10 de fevereiro de 2015
    Avatar de Luan do Nascimento Corrêa

    Gostei do conto. Algumas vírgulas faltando, mas nenhum erro que a pessoa ao lado não cometa. Está bem escrito. Parabéns.

  37. JC Lemos
    10 de fevereiro de 2015
    Avatar de JC Lemos

    Sobre a técnica.
    Gostei bastante. A trama contribuiu com isso, mas não tira o mérito da qualidade narrativa do autor. Acho que há umas palavrinhas erradas ali no início, mas nada muito grave.

    Sobre o enredo.
    Gostei. A ideia é muito boa e o desfecho melhor ainda. Não esperava aquele final. Haha

    Parabéns pela criatividade e pelo bom trabalho!
    Boa sorte no desafio!

  38. Alexandre Leite
    10 de fevereiro de 2015
    Avatar de Alexandre Leite

    Interessante fechar a ideia com uma contradição religiosa da personagem. Conto bem escrito, que poderia te investido mais na tensão que o tema permite.

  39. Fabio Baptista
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Fabio Baptista

    Olá,

    A parte técnica não está ruim, mas carece de uma boa revisão.
    Errinhos de lado, o texto é claro e consegue fluir num ritmo legal, o que é ótimo.

    A aparição da criatura ficou bem legal, bem misterioso. O desenvolvimento a partir daí deixou um pouco a desejar, porém. Toda a conversa de salvação e tal ficou muito inverossímil. Mesmo que a mulher quisesse se matar, imagino que qualquer ser humano fugiria o mais depressa possível, para o mais longe possível do monstro.

    O final, com a atitude abrupta, foi impactante, mas de um jeito meio forçado.

    Veredito: Gostei de algumas coisas, de outras nem tanto. Um conto irregular, mas uma leitura gostosa, contudo.

  40. Mariana Gomes
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Mariana G

    Uma história criativa, mas os erros de português atrapalharam o ritmo da leitura. Você tem talento, é só prestar mais atenção na ortografia! Boa sorte no desafio!

  41. Alan Machado de Almeida
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Alan Machado de Almeida

    “Existe um lugar especial no inferno para os suicidas” Comecei a me interessar pelo conto após essa frase de efeito, que é brega, o que nem sempre é um desmérito. Adoro músicas com letras bregas. Mas isso não vem ao caso. Adorei o final do capeta que é bom, mas nem tanto.

  42. Cácia Leal
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Cácia Leal

    Onde está o pecado capital? Acho que não ficou bem claro na trama. A trama é legal, ficou bem elaborada, mas algumas coisas não estão bem costuradas. Não ficou claro, no início, que ela havia tentado se matar, por isso o comentário de que ninguém a colocaria em um andar alto de um hospital não faz muito sentido. E a ideia de “anjo caído” no quarto dela, que a convenceu instantaneamente de aproveitar a segunda chance (o que ela já havia dito que não queria aproveitar)… não fecha bem. O final não me agradou muito.

  43. Claudia Roberta Angst
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Então, vamos aos fatos… Revisão cairia bem aí.
    “(…)e o único som que ouvia era o da chuva fora do quarto” .> Ficou estranho Seria melhor algo como ‘ e o único som era o da chuva lá fora (ou do lado de fora)’
    ‘”(…) evitando seu acordar como se tratasse de um pesadelo.” > evitando o despertar de um pesadelo > mas se ela estava com a sensação de estar tendo um pesadelo, não deveria querer despertar?
    .O começo pareceu um pouco truncado, mas o desenvolvimento foi melhorando. Eu gostei da descrição da coisa-anjo-demônio.
    O pecado escolhido foi um desafio e tanto. Parabéns pela coragem. O final ficou com jeito de lição de catequese. O que salvou foi a fome do demônio…rs.
    Boa sorte!

  44. Luis F. T.
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de Luis F. T.

    Gostei do conto, bastante criativo e interessante! E te prende do começo ao fim.

    Umas observações, contudo:

    1) Ela tinha cornos? O trecho “As luzes brancas queimavam sua íris, seus cornos e sua cabeça” me fez pensar o conto inteiro que ela era um tipo de demônio ou criatura mística chifruda. Mas, chegando no fim, acredito que vc quis dizer “sua córnea”? Ainda estou confuso, rs.

    2) Por que o demônio a salvou se era pra devorar sua cabeça depois? Pra ela contar uma história que ele já sabia? Pra ele sentir o desespero e o posterior alívio dela? A motivação dele está meio obscura.

    De resto, ótimo conto! Parabéns!

  45. rubemcabral
    9 de fevereiro de 2015
    Avatar de rubemcabral

    Achei a ideia revelada ao final do conto muito instigante, os diálogos entre Ana e o “doutor” também estão bons. Contudo, a narração apresenta uma série de pequenos erros que uma revisão mais apurada poderia sanar. Não apreciei muito a cena de abertura, pois é quase clássica/clichê em filmes/histórias de horror, mas o restante do desenvolvimento foi melhor que antevi. No todo, não está ótimo, mas merece ao menos um “bom”, em função do bom enredo/mote.

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Publicado às 8 de fevereiro de 2015 por em Pecados e marcado .