EntreContos

Detox Literário.

Caminho das Pedras (Willians Marc)

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O dragão Yume decidiu iniciar uma jornada após encontrar um viajante vagando pelas montanhas onde escondia-se. O homem expôs que, seguindo à direção do nascer do sol, encontraria um imperador que venera os dragões, ostentando uma coleção de sete esculturas de ouro maciço com a forma de tais criaturas. As estátuas eram do tamanho de um tigre e seria necessária a força de vários homens para mover apenas uma delas.

De início, o dragão refutou a sugestão do viajante, pois já tentara estabelecer contato com os humanos, entretanto, todas as tentativas de aproximação desses seres frágeis terminavam em ataques ou fugas em meio a gritos. O conhecimento portado por aquelas criaturas fazia a curiosidade de Yume inflamar, mesmo assim, não podia desbravar tais terras devido ao medo que despertava nos humanos.

Contudo, após o dragão dar mil e uma desculpas ao viajante descartando a possibilidade de sair da montanha, o homem argumentou usando o dilema do ouriço1. Tal parábola conta que, para enfrentar o inverno, os ouriços precisam se juntar um próximo ao outro com o objetivo de manter o calor. Entretanto, os espinhos de suas costas, essenciais durante a caça, também machucam uns aos outros, mesmo contra sua vontade. Os ouriços que suportam a dor de serem machucados pelos próprios companheiros conseguem sobreviver ao frio, todavia, aqueles que se incomodam com a dor e não resistem a ela, terminam por perder todo calor do corpo e sucumbir diante da morte. Diante de tal explicação, Yume percebeu que uma das poucas certezas da vida é o sofrimento e enfrentá-lo era o melhor caminho.

Enquanto voava por uma cordilheira, com montanhas tão altas e pontudas que pareciam querer beijar a lua, percebeu uma pequena luz resplandecer no meio de algumas rochas, ao chegar ao local onde o brilho vinha, encontrou um pequeno rubi refletindo a luz do sol, vendo a beleza ímpar de tal pedra, decidiu levá-la como presente ao imperador. Instantes depois, enquanto o viajante buscava por água em um local próximo dali, encontrou uma caverna acolhendo centenas de pedras iguais àquela encontrada anteriormente. “Veja, Yume – falou o viajante apontando para o tesouro – Tudo isso é uma grande ilusão, os homens creem poder trocar vidas por essas pedras, ledo engano. Todo mal nasce a partir do desejo e esse sentimento faz as pessoas sofrerem”. Após isso, ele montou nas costas do dragão e os dois continuaram a viagem.
Durante uma das noites em que os noites descansavam sob o céu estrelado, Yume sonhou com a recepção perfeita ao chegar ao império: as mais belas mulheres dançariam ao seu redor, os mais fortes guerreiros desejariam ver até onde vai a força de um dragão, as crianças desejariam tocar em suas escamas e sentir seu calor, toda a pólvora da cidade seria usada nos mais diversos desenhos, cuja luz iluminaria o céu através de fogos de artificio. Ao acordar, lembrou-se que os humanos tem medo de dragões, porém, se esse imperador os venerava tal qual a imagem de Buda, Yume acreditava que seus súditos poderiam, pela primeira vez, recebê-lo de braços abertos, sem idealizar algo antes de conhecê-lo.

A força de um rio após uma forte chuva não poderia ser comparada à energia circulando pelas veias de Yume; muito menos as mais altas fogueiras já feitas por um homem, poderiam ser comparadas ao sentimento ardendo em seu peito. A escuridão, a solidão e o silencio sentidos na montanha onde permanecia isolado poderiam ser deixados para trás.

A residência do imperador já crescia no horizonte. Tal moradia era pouco maior que o dragão e ele poderia viver em algum lugar similar, contanto que a mesma fosse adaptada às suas necessidades. Viu alguns homens entrarem em suas casas correndo. Apenas algumas crianças permaneceram paradas admirando-o, entretanto, pouco depois cada mãe levou seu respectivo filho para sua casa. Já havia presenciado essa cena antes, mas seguiu em frente. O viajante, que estava montado nas costas do dragão, desceu de lá ao ver Yume chegar ao seu destino.

– Muito bem, Yume. Agora, que eu te trouxe até onde querias chegar, irei despedir-me da sua agradável companhia, preciso seguir meu destino. Minha esposa é a estrada e qualquer lugar que eu me deite, torna-se o meu lar. Mas lembre-se, a ausência de desejos deixará seu caminho cada vez menos espinhoso. Até mais, meu amigo. – Após essas palavras, o viajante, cujo nome nunca dissera, adentrou em uma floresta e depois nunca mais se viram.

Marcas dos doze dedos do dragão assinavam na terra a história sendo escrita. Galhos de arvores se estilhaçavam ao sentir o toque das asas. Percebeu que os tremores, causados pela sua caminhada, haviam quebrado alguns utensílios de barro usados pelos habitantes da cidade, entretanto, isso seriam apenas pequenas perdas que poderiam ser reparadas com facilidade. Percebeu alguns guerreiros ficando em guarda diante do palácio imperial. Usavam armaduras imponentes e máscaras que causariam medo a qualquer demônio. Mas Yume conhecia o poder que poderia sair de sua boca e que poderia queimar aqueles homens, fazendo com a confiança dissipar um pouco de sua ansiedade. Em meio a eles, algo chamou sua atenção, dois canhões estavam sendo preparados com pólvora e sua devida munição, nunca havia visto um canhão ser utilizado e esperava que hoje não fosse esse dia.

As portas do palácio imperial abriram-se. Ao receber a luz do sol para seu interior, as famosas estátuas de dragão brilharam e uma silhueta foi tomando forma. O dragão parou a alguns metros do edifício e olhou aquela figura em pé, postado defronte, com as mãos para trás e olhando-o cheio de confiança. Vestia roupas de cor carmesim, tinha um bigode peculiar e usava uma trança mais parecida com serpentes encruzilhadas até sua cintura. O homem não dirigiu nenhum cumprimento para Yume, apenas respirou profundamente e emitiu algumas palavras ao dragão.

– Olá, dragão. – Disse o homem, levantando o seu rosto para olhar no fundo dos olhos do monstro à sua frente, cuja cabeça precisava baixar para vê-lo– Qual o teu nome e o que te traz às minhas terras?

– Yume é o nome ao qual eu atendo e meu objetivo é conhecer o grande imperador dessa região.

– Sendo assim, teu destino lhe trouxe ao local correto, sou o imperador de todo esse território, até onde o horizonte pode alcançar. – Afirmou o imperador, abrindo os braços e apontando para o leste e para o oeste. – Apesar disso, não és bem-vindo aqui. – Yume não entendeu ao certo o que o homem queria dizer. Aquelas palavras começaram a apagar a fogueira em seu coração.

– E… Por qual motivo eu não seria bem-vindo em teu reino? Os boatos contam que vossa majestade venera dragões e as estátuas vistas no palácio comprovam tal afirmação.

– Há, há! Com efeito, eu aprecio a força mostrada pelos dragões, contudo, ponha-se no teu lugar. Não tens nem dedos suficientes nas patas para ser um dragão2. Sinto daqui o odor de enxofre escapando pela tua boca, não conseguiria manter-me minutos com tal cheiro ao meu redor. E essas escamas? Mais pareces um peixe do que um réptil. Não passas de um monstro qualquer, os dragões imaginados por mim são muito diferentes da imagem diante dos meus olhos.

Yume recuou alguns passos e todos os homens da guarda do rei se preparam para atacá-lo. Alguns deles, estavam com cordas em mãos, pareciam querer prendê-lo. Entretanto, não fez nenhum movimento brusco, manteve-se parado, mesmo sendo sua vontade usar suas asas para ir longe dali. Após alguns instantes, o imperador voltou a esbravejar.

– Ao saber que um dragão marchava em direção ao palácio, pensei que poderia capturar um espécime raro para mostrar todo meu poder aos outros reinos. Mas, agora, percebo que tu não és o que eu pensei, talvez sejas apenas um demônio cuja presença pode trazer azar ao meu reino, portanto guerreiros, matem-no, não quero correr riscos diante dessa besta.

Várias cordas foram arremessadas ao corpo do dragão, deixando uma de suas asas pressa, assim como uma pata. Viu os pavios dos canhões acessos. Tentou se desvencilhar de sua nova prisão sem machucar os homens que apenas cumpriam ordens e tinham o medo estampado na face, outros guerreiros usavam chicotes para atingir suas patas, algumas escamas chegaram a ser arrancadas, trazendo à luz a carne viva do dragão; mais e mais guerreiros chegavam, todos portando armas para enfrentá-lo, até que, com um impulso rumo ao céu, conseguiu escapar. Poucos instantes depois, os canhões dispararam suas balas, mas nenhuma acertou o dragão, mantendo-se no ar, a uma distância segura.

Durante os poucos instantes em que sobrevoava o palácio, pensou em qual seria a sua próxima ação. Analisou todo o ódio e medo sentido pelos homens em relação a ele; toda a ambição do imperador; o futuro daquelas crianças cujas mentes seriam manipuladas para serem iguais aos adultos. Diversas ideias, algumas boas e outras más, passaram por seus pensamentos, dentre elas, algumas continham o grau de violência e carnificina que outros dragões teriam pensado em fazer naquele momento, apesar disso, decidiu usar uma estratégia diferente em relação àquela situação.

Olhou mais uma vez para os canhões, cuja presença era a grande ameaça aos seus planos. Viu os guerreiros ainda recarregando-os e, nesse instante, Yume foi até um dos canhões, pegou-o com suas patas e o levou voando até um local fora da cidade. Repetiu o processo com o outro canhão, fazendo tudo isso sem machucar nenhum dos homens do imperador. Lançou algumas labaredas de fogo na direção dos guerreiros munidos de armas brancas e soltou um rugido tão alto que todo o reino poderia ouvi-lo. Após eliminar as ameaças, voltou ao local de onde havia partido e trocou algumas palavras com o imperador.

– Essa é uma pequena amostra do meu poder, porém posso fazer muito mais. – Disse Yume, aproximando-se do imperador. – Preciso trocar algumas palavras com vossa majestade, tenho um presente para ti, mas antes preciso lhe fazer uma questão. Conheces a tradição da pedra-carta que foi realizada durante centenas de anos pelos humanos?

– Não! – Respondeu de súbito o imperador, ainda mantendo todo o seu ar arrogante. – Com toda certeza deve ser alguma besteira do povo da região leste.

– Tens razão, é uma tradição dessas terras. Ela conta que, há muito tempo, antes dos humanos deitarem tinta no papel para relatarem o seus pensamentos, buscavam uma pedra que representasse seus sentimentos, e usavam-na para presentear uma pessoa especial. Quem a recebia, percebia o que o outro sentia pelo peso, tamanho e textura. Por exemplo, a textura lisa significava uma índole pacífica, e a rugosa, uma preocupação com os outros.

O imperador continuava parado, sem mexer um musculo, e não fazia ideia do que o dragão queria dizer com toda aquela história. Os guerreiros que antes tentaram prender e matar a fera, não sabiam o que poderiam fazer em caso de um ataque e, por esse motivo, assim como pelo medo que sentiam, acabaram apenas por assistir aquela conversa entre dois seres considerados superiores.

– Concluindo, tenho uma pedra-carta para vossa majestade. – Afirmou Yume – Mas antes de entregá-la, quero lhe pedir uma coisa: que eu também ganhe uma pedra carta da sua escolha.

– Quanta asneira! – Resmungou o imperador balançando a cabeça e olhando para os lados. Desceu as escadas do palácio correndo e olhou para algumas pedras ao redor. Pegou uma grande, mas que cabia na sua mão, era cinza; rústica, tanto quanto um pedaço de carvão; além disso, estava cheia de terra e pedaços de grama. – Que seja! Aqui está sua pedra! – Jogou a pedra no peito do dragão, a mesma o acertou e fez um pequeno barulho oco ao tocar o solo.

Yume pegou-a, olhou, tirou toda sujeira contida ao redor do objeto como se fosse um ovo que protegia o seu único filhote. Parecia estar fazendo um ritual ao ver algo precioso e de grande valor, entretanto, mais uma vez, todos os humanos ao seu redor não entenderam o aquela cena.

– Obrigado pelo presente imperador. – O dragão guardou a pedra em algum lugar entre suas escamas e, com o mesmo movimento, pegou o rubi encontrado durante sua viagem, jogando-o aos pés do imperador. – Esta é a minha carta-pedra, eu espero que se identifique com ela.

O imperador arregalou os olhos ao ver uma pedra tão rara com aquela criatura, fez um movimento brusco para pegá-la, tão brusco que caiu de joelhos no chão, trazendo lama aos seus trajes de seda.

– Onde achastes esse rubi?! – Perguntou o imperador, com ares de urgência.

– Em uma montanha entre o meu antigo lar e o teu império.

– E no local que achastes essa pedra, haviam outras semelhantes?

– Sem dúvida, haviam diversas outras pedras similares a essa. Porém, o local tem difícil acesso, apenas criaturas aladas poderiam chegar lá e recolhê-las. Se vossa majestade desejar, posso levá-lo até lá.

– Sim, Claro! Posso ouvi-los gritando pelo meu resgate! Irei enviar alguns dos meus homens para pegarem tal tesouro.

– Não posso aceitar isso, majestade. Por mais que o local seja de inacessível, não posso revelar esse segredo a outras pessoas, exceto o senhor. Afinal, apenas vossa majestade é digno de tal segredo. Além disso, não consigo levar muitas pessoas nas minhas costas, apenas poderei levar vossa majestade.

– Entendo, dragão. – O imperador estava com outro tom de voz. – Sendo assim, se apenas eu posso ir até lá, eu irei.

O imperador deu algumas ordens aos seus súditos e a um guerreiro que seria regente do império durante sua ausência; também buscou algumas coisas que presumiu serem uteis durante a viagem e, após isso, partiu com Yume.

Essa nova jornada durou alguns dias, o imperador reclamou diversas vezes da comida, bebida, onde dormia e até mesmo de ter de montar em Yume. Tudo isso atrasou a jornada. Contudo, ao chegar à montanha portadora das pedras raras, o imperador esqueceu toda aquela tortura e começou a brincar com as joias tal qual uma criança que acabara de ganhar um novo brinquedo.

– Então, imperador. Vossa majestade está contente com sua mais nova fortuna? – Questionou o dragão tentando atrair a atenção do homem.

– Sim, Como não estaria?! Através dessas joias meu império ficará ainda mais poderoso e conseguirei conquistar terras que eu nunca imaginei conhecer. Agora, precisamos carregar todas essas preciosidades para o meu palácio, como pretendes realizar essa tarefa, dragão?

– Eu não pretendo fazer isso, vossa majestade.

– Como assim não pretende? Que brincadeira é essa? Tens que me obedecer senão eu irei matá-lo! – O imperador bradava e esperneava mais uma vez com traços de infantilidade, chegou até a jogar algumas das pedras raras no dragão.

– Irá me matar? – Ironizou Yume. – Sem teus guerreiros e teus criados, vossa majestade mal consegue sobreviver.

O imperador demorou para perceber que cairá numa armadilha preparada pelo dragão. Após deixar o homem refletir por alguns instantes sobre a situação, Yume retirou a pedra dada a ele pelo imperador quando ainda estavam no palácio imperial e a jogou em direção do imperador.

– Veja bem essa pedra, imperador. Essa pedra simples e rustica, que não tem valor financeiro nenhum, é a única parte do teu reino que verás pelo resto de sua inútil vida. Espero que tenha apreciado todos seus anos de reinado, pois, a partir de agora, és apenas um homem cujo tesouro não pode comprar nada. Pensastes que por causa de sua fortuna e poder, conseguiria distinguir o céu do inferno? A besta em relação ao homem? A dor em relação ao prazer? O ódio em relação ao amor? Não, tu não tens esse conhecimento e nunca mais terá oportunidade de possuí-lo.

O dragão pegou um impulso e pulou montanha abaixo. Enquanto voava, ainda pode ouvir o homem gritar solicitando seu retorno, mas nem mesmo olhou para trás, pois não tinha dúvidas de qual caminho seguir.

……………………………………………………………….

  1. O dilema do ouriço é uma parábola escrita em 1851 por Arthur Schopenhauer na obra Parerga e Paralipomena e também citada no anime Neon Genesis Evangelion.
  2. Na cultura oriental, os dragões japoneses tem três dedos em cada pata, os coreanos tem quatro dedos e os chineses tem cinco dedos. Isso é uma ligeira forma de racismo usada no oriente.

38 comentários em “Caminho das Pedras (Willians Marc)

  1. Pétrya Bischoff
    11 de janeiro de 2015
    Avatar de Pétrya Bischoff

    Por qualquer motivo que desconheço ( 😛 ) o início remeteu-me as esferas do dragão… Esse conto, em função de ser uma espécie de fábula, causou-me mais incômodo que os demais que abordaram temática oriental. Não gosto de uma “lição de moral” nas leituras. A escrita apresentou alguns deslizes na revisão, mas a narrativa pareceu-me consistente. Os diálogos não foram enjoados ou cansativos. Também é evidente a familiaridade do autor com o tema. Parabéns e boa sorte.

  2. Swylmar Ferreira
    10 de janeiro de 2015
    Avatar de Swylmar Ferreira

    Muito bom este conto, lembra aquela antigas fabulas,
    O conto tem boa criatividade com trama imaginativa e muito bem engendrada. A linguagem é objetiva, a escrita apresentou alguns erros. O final apresentado era o esperado.
    Parabéns!

  3. Miguel Bernardi
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Miguel Bernardi

    Achei o começo um pouco arrastado… mas, depois, a coisa toma forma e cresce. O paradoxo apresentado é bem legal, e a forma como é apresentado, também. Não gosto muito de lições de moral… mas caiu bem!
    Sugiro uma pequena revisão, pra erradicar alguns errinhos, e tudo fica certo. Outra coisa importante: não caiu no clichê, e isso agrega alguns pontos.

    Boa sorte no desafio, e abraço!

  4. Fil Felix
    9 de janeiro de 2015
    Avatar de Fil Felix

    Esquema do comentário + nota: 50% Estética/ Tema e 50% Questões Pessoais

    = ESTÉTICA/ TEMA = 4/5

    A escrita, apesar de possuir alguns errinhos que me pareceram de digitação (pensou numa coisa, digitou outra), está bastante fluída e não é cansativa. É simples na medida certa. A temática, gostei bastante, principalmente por se tratar de um dragão como personagem principal. E determinados momentos me imaginei dentro de um filme, pois quando não há tanto detalhamento e floreios nos parágrafos, cabe ao leitor pegar sua bagagem cultural e dar vida às cenas. Curto isso, principalmente na parte do embate entre os dois. Eu só daria mais atenção para as características do dragão, pois ele se transmutou várias vezes na minha mente.

    = PESSOAL = 4/5

    Geralmente não gosto de contos com lições de moral, pois acho chato/ politicamente corretos/ quadrados e cia. Mas aqui foi diferente. Estava gostando do conto, mas ele me ganhou no final, quando o dragão diz para o Imperador que a única coisa que teria de seu reino era pedra, achei isso muito bom! Tem fundo de moral, mas não é piegas ou tendencioso. Só acho que falta ficar mais polido, limar algumas partes e deixar mais conciso, aí fica redondinho ^^.

  5. Letícia Oliveira
    7 de janeiro de 2015
    Avatar de Letícia Oliveira

    Em alguns aspectos, o conto foi decepcionante. A mensagem final que ficou com o leitor foi legal, o uso das pedras preciosas para mostrar a tolice humana, o preconceito com o dragão etc. Mas não gostei do modo de contar o conto, a escrita, algumas cenas foram corridas demais, alguns personagens e parágrafos foram inúteis e poderiam ter sido deixados de fora.

  6. Anorkinda Neide
    7 de janeiro de 2015
    Avatar de Anorkinda Neide

    Realmente, o começo está confuso e, creio, desnecessário.. o dragão poderia ir sozinho ao encontro do rei.
    O conto tem uma pegada de lição de moral que não se faz mais hj em dia…rsrsrs
    por isso a gente tende a torcer o nariz, mas entendo que vc quis seguir na linha dos classicos infanto-juvenis, faltou pouco para o conto ficar bom mesmo, é só lapidar as pedras 😉
    Boa sorte!

  7. JC Lemos
    5 de janeiro de 2015
    Avatar de JC Lemos

    Sobre a técnica.
    Uma tradicional contação de história. No modelo bem lenda. O propósito foi atingido, pois teve o mesmo tom que é  empregado à narração desse tipo, então acho que o autor foi feliz com sua escolha. Não vi nada que atrapalhasse a leitura.

    Sobre o enredo.
    Uma boa história, apesar de simples demais para o meu gosto. Essa coisa mais infantil não me agrada muito, e mesmo as descrições sendo boas, não fiquei tão satisfeito. Mas é questão de gosto. O dragão não ficou muito correto para mim, pois pensei que fosse aquele longo, mas depois vi que tinha asas. Isso quebrou um pouco do encanto. Costumo associá – los ao período medieval.

    Enfim, é  um bom conto, mas não agradou ao meu gosto pelo tom da narrativa.
    De qualquer forma, o autor está de parabéns.
    Boa sorte!

  8. Sidney Muniz
    30 de dezembro de 2014
    Avatar de Sidney Muniz

    Olá autor (a)…

    O conto é muito bom hein?
    Senti algumas repetições que não contribuíram parta a pura coesão do texto. Algo até irrisório perante sua obra, visto que nota-se o zelo na construção da mesma.
    Algumas palavras fogem do tom “contexto” de sua narrativa, alguns vícios (ao meu entender) que por vezes poluem nossa escrita.
    “adentraram”
    “emitiu”

    Essa parte realmente não foi bem trabalhada “elaborada”.

    Após eliminar as ameaças, voltou ao local de onde havia partido e trocou algumas palavras com o imperador.

    Bom, o conto tem um ar infantojuvenil, uma atmosfera interessante e se processado com parcimônia muito nos revela, sobre conceitos e lição de moral.
    Entretanto senti que as linhas utilizadas para tal exposição foram insuficientes, por mais que as manobras utilizadas pelo autor(a) causaram o devido efeito.
    Sobretudo tenho que dizer que os diálogos devem ser melhor trabalhados pelo autor, pois em minha opinião são o ponto fraco do mesmo, ou melhor, onde o autor precisa mais investir.

    No mais, desejo muita sorte e um feliz ano novo!

  9. Laís Helena
    28 de dezembro de 2014
    Avatar de Laís Helena

    Achei interessante a perspectiva utilizada, de um dragão visto de maneira injusta pela sociedade. A lição dada ao final do conto, apesar de, como já dito por outros, um tanto batida, foi interessante. O dragão podia ter matado o imperador depois que este o insultou, mas no fim resolveu dar uma lição no sujeito, o que foi uma decisão inteligente vinda de um dragão que não quer ser visto como um monstro.
    Afora alguns erros de revisão, a história foi bem conduzida, com começo, meio e fim e de forma concisa. Apenas senti falta de alguns detalhes descritivos, como o palácio do imperador, o local com os rubis e até mesmo o próprio dragão. Uma descrição mais detalhada desses elementos teria dado o ar de fantasia que faltou à história.

  10. Jowilton Amaral da Costa
    28 de dezembro de 2014
    Avatar de Jowilton Amaral da Costa

    Gostei. O paradoxo do ouriço é bem interessante. A condução do conto é muito boa e cheio de lições de moral. Pensei que o Yume fosse conseguir mudar o pensamento do Rei, não conseguiu, aí o castigou e o condenou a morte feito um Deus impiedoso e arrogante que não admite não ser adorado. Abraços.

  11. Silvio Ferreira
    27 de dezembro de 2014
    Avatar de Silvio Ferreira

    Sem desejo, sem sofrimento. Uma filosofia bem budista. Deve ser por isso que imaginei um cenário oriental…a China Imperial fantástica. Não sei se era sua intenção.

    Gostei
    Há mini fábulas no conto que foram muito interessantes como a do ouriço e a da pedra-carta.
    Há lições interessantes sobre os bens e valores que os seres humanos prezam e que grande parte derivam da nossa ignorância.
    ”Sem teus soldados e teus criados não é ninguém.” Realmente, o que faz dele uma divindade não é Deus, mas toda uma estrutura concebida pelos próprios homens.
    A ação foi bem descrita, quando o dragão foge da cidade imperial.

    Não Gostei
    Como a Maria apontou, achei que houve um excesso de termos repetidos que impediu um texto mais fluido.
    Achei que ficou devendo uma descrição de Yume. Queria ver o dragão pelos seus olhos e acho que isso daria maior impacto na passagem em que o imperador o reduz o ser a um monstro.

    Parabéns,
    Abraços e Boa Sorte!

  12. rsollberg
    27 de dezembro de 2014
    Avatar de rsollberg

    É um conto muito bem trabalhado!
    Que Dragão bonzinho e que imperador estúpido, mas entendo perfeitamente esses estereótipos que deram força a fábula.

    A narrativa começa meio crua, sem muitas explicações e com informações meio gratuitas, provavelmente em razão do limite de palavras. No decorrer da estória a coisa engrena e toma rumos mais bem elaborados.

    A jornada é recheada de inocência e lições de sabedoria.
    Adorei o dilema do ouriço.

    Na minha opinião, com um pouquinho mais de linhas, o autor conseguiria alcançar um andar mais alto e teria assim uma história infanto-juvenil pronta para o mercado.
    Penso que essa odisseia ficaria ótima em um desenho animado!!!

    De qualquer modo, é um excelente trabalho.
    Parabéns e boa sorte no desafio.

    Obs: tenho um palpite forte sobre a autoria, mas sempre estive mais para imperador idiota do que para dragão sabichão…

  13. daniel vianna
    25 de dezembro de 2014
    Avatar de daniel vianna

    Achei no início que se tratava de algum plano para capturar o dragão e que o viajante fosse a isca. Quando o imperador disse que o dragão não era bem vindo, também achei que apenas estava desdenhando, como parte do plano. Enfim, achei a trama fraca, mas a história é divertida e boa de ler.

  14. Eduardo Matias dos Santos
    25 de dezembro de 2014
    Avatar de Eduardo Matias dos Santos

    Gostei da ambientação e do uso da figura mitológica. Acho que o Yume se daria bem com o Dragon do Anacletus. Boa sorte ao escritor!

  15. piscies
    23 de dezembro de 2014
    Avatar de piscies

    TRAMA 3/5
    Como uma fábula, o texto é bom. Tem uma mensagem bonita. O problema é que a mensagem é simples demais, além de batida. Por isso, achei a trama faca.

    OBS: Gostei das “Pedras-carta”. Bem original!

    TÉCNICA 3/5

    O autor usa de uma linguagem simples demais. Não tenho problemas com simplicidade, mas aqui tudo é tão simples que o texto fica infantil. Como o público do desafio é um público mais letrado, acho que o autor foi infeliz nesta escolha.

    Existem também alguns problemas de pontuação, mas não são muitos.

    Tirando estes dois problemas, me parece que o autor está traçando o caminho certo. As comparações feitas no texto são muito boas, e passam bem as imagens que ele gostaria de passar. Não tive que voltar no texto para entender trechos desnecessariamente complicados, e não encontrei alguns dos maiores fantasmas do escritor: problemas de sintaxe e digitação. Isto indica uma boa revisão e dedicação além do comum, o que já é uma coisa muito boa. A leitura é fluente e sem tropeços, agradando ao leitor.

    Boa sorte no desafio!

  16. Gustavo de Andrade
    21 de dezembro de 2014
    Avatar de Gustavo de Andrade

    Olha, não curto muito fábula. E é fácil traçar um paralelo entre esse tipo de literatura e seu conto, portanto criticarei-o como faria a uma fábula: o enredo se desenvolve de uma forma etérea e leve demais, como se nada tivesse um impacto verdadeiro. Como se todos os acontecimentos fossem em prol de um fim, uma história final onde não importa exatamente a jornada, mas o desfecho e a “lição”; os personagens não transparecem características humanas — para que tenha êxito em seu objetivo, o conto traz características, de um ponto de vista realista e natural, desonestas a seus personagens. Assim, dificulta a passagem do enredo para algo orgânico dentro da mente do leitor, que só consegue absorver a narrativa como algo fantástico ou completamente além de seu escopo (no final das contas, o problema é que não dá pra se relacionar com qualquer personagem).
    Boa escrita!

  17. bellatrizfernandes
    15 de dezembro de 2014
    Avatar de isabellafernandes

    É uma fábula muito bem contada! Teve um ritmo gostoso e fluiu bem. Só é necessária uma urgente revisão no texto, tanto para pequenos erros de acentuação, quanto para o uso de uma ou outra pessoa.
    Parabéns e boa sorte!

  18. Claudia Roberta Angst
    14 de dezembro de 2014
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Gosto de dragões e rubis. Estou aceitando de presente de Natal!
    Alguns pequenos lapsos na hora da revisão e uso inadequado do pronome pessoal tu, mas nada muito grave. Sempre escapa algo, né?
    A fábula desenvolveu-se bem, mas poderia ser um pouco mais curta, o que daria mais impacto ao enredo. O dragão sábio é quase fofo! Boa sorte!

  19. Andre Luiz
    13 de dezembro de 2014
    Avatar de Andre Luiz

    A história tem resquícios de fábula mudados em um belíssimo conto. É fato que os errinhos de português podem e devem ser corrigidos com cautela, mas nada que atrapalhe a leitura. O dragão Yume é uma fantástica criatura que desperta em mim a pureza de um monge, por exemplo. Dizem que alguns monges poderiam até mesmo reencarnar em dragões puros de alma e coração. O imperador, por sua vez, é um carrasco digno de chefe mandão ou ditador europeu, e completa a parte fábula da história. A lição de moral é tão implícita e está tão em entrelinhas que tudo flui de forma agradável de se ler. No mais, a única coisa que eu poderia sugerir é uma melhor arrumação dos parágrafos introdutórios, talvez passando para o discurso direto e retirando um pouco de adjetivos. Parabéns e sucesso no concurso!

  20. simoni dário
    12 de dezembro de 2014
    Avatar de simoni dário

    Sabe aquela sensação de “Eu já conhecia essa história?” Aconteceu comigo aqui, fiquei esperando pra ver se alguém comentava alguma coisa assim, pra ter certeza que não é delírio meu, como isso não aconteceu, concluo que realmente é coisa da minha cabeça.
    Enfim, a mensagem é linda, a parábola do ouriço me conquistou e o Yume… tem dragão melhor na Literatura? Gostei do viajante e sua sabedoria, absorvida rapidinho pelo dragão, que não podia ter escolhido “vítima”melhor para passar o conhecimento adiante.
    Gostei da forma como narrou o ambiente, acho que estive por lá.
    Parabéns e boa sorte!

  21. Sonia
    12 de dezembro de 2014
    Avatar de Sonia

    Tadinho do Yume!
    Bom tema, um pouco caricato, mas me parece que a intenção do autor foi essa mesma, um ar de alegoria. Original, bem desenvolvido, com gosto de conto de fadas.
    Alguns erros de portugues que uma revisão mais cuidadosa teria eliminado.
    Parabéns;

  22. Ana Paula Lemes de Souza
    12 de dezembro de 2014
    Avatar de Ana Paula Lemes de Souza

    Ótimo conto, que soa mais como uma fábula. Alguns errinhos devem ser arrumados, estão aí alguns que chamaram mais a minha atenção:
    –> não entenderam o aquela cena = não entenderam aquela cena;
    –> o local seja de inacessível = o local seja inacessível
    –> que cairá numa armadilha = que caíra numa armadilha
    Parabéns pelo conto e boa sorte!

  23. mariasantino1
    12 de dezembro de 2014
    Avatar de mariasantino1

    Shenlong, não sei. Achei que faltou algo, o dragão aceitou muito rápido a sugestão do viajante (que aparece e some “do nada” igual ao Mestres dos Magos – Além de colocar o bicho na maior roubada disfarçada de ensinamento). Queria conhecer mais o Yume, alguns flashs que explicasse que ele era um Dragão diferente dos demais. Algumas repetições do mesmo termo em curto espaço são incômodas: dragão, homem, imperador… e essa parte aqui tem muito “sua” – um pouco de SUA ansiedade. “Em meio a eles, algo chamou SUA atenção, dois canhões estavam sendo preparados com pólvora e SUA devida munição…” Mudaria os verbos nessas construções pra casar direitinho “encontraria um imperador que venera os dragões” VENERADOR ou VENERAVA dragões … “fortes guerreiros desejariam ver até onde vai (IA) a força de um dragão” “nunca havia visto um canhão ser utilizado e esperava não vê-lo tão cedo”

    Gostei muito das imagens, da ambientação e o ritmo narrativo também é bom. Sem pressa e com lição de moral além de diversas divagações legais o dilema do ouriço.

  24. Lucas Rezende
    12 de dezembro de 2014
    Avatar de Lucas Rezende

    Muito bom, gostei demais.
    A construção da empolgação do dragão conquista quem lê. O ar de fábula deu um toque todo especial à história. Muito bem pensado, muito bem escrito.
    Parabéns.
    Boa sorte!!!

  25. Fabio Baptista
    10 de dezembro de 2014
    Avatar de Fabio Baptista

    ======== TÉCNICA

    Muito boa.

    Consegue dar fluidez à narrativa de um jeito bem peculiar, que casou muito bem com a história sendo contada.

    Alguns detalhes que escaparam da revisão:

    – seguindo à direção
    >>> seguindo a direção

    – uma das noites em que os noites descansavam
    >>> ???

    – arvores
    >>> árvores

    – fazendo com a confiança dissipar um pouco de sua ansiedade
    >>> essa frase ficou estranha

    – suas asas pressa
    >>> presa

    – relatarem o seus pensamentos
    >>> os

    – musculo
    >>> músculo

    – como se fosse um ovo que protegia o seu único filhote
    >>> ???

    – não entenderam o aquela cena
    >>> sobrou um “o”

    – Obrigado pelo presente imperador
    >>> Obrigado pelo presente, imperador

    – local seja de inacessível
    >>> sobrou um “de”

    – uteis
    >>> úteis

    – demorou para perceber que cairá numa armadilha
    >>> caíra

    – Enquanto voava, ainda pode ouvir
    >>> pôde

    ======== TRAMA

    Complicado analisar… esse conto foge bastante ao convencional.

    Posso dizer que gostei. O tom de “lição de moral” que costuma me incomodar não foi problema aqui.

    Só achei que o conto foi esticado além do que precisava. O personagem do viajante (que cheguei a pensar que seria o Buda), por exemplo, poderia ser suprimido da história sem grandes perdas.

    A história também não segue uma linha começo/meio/fim. É como se todos os eventos fossem manipulados (quase um Deus Ex) para se chegar àquele final específico com aquela moral específica. Como disse, normalmente não gostaria desse tipo de desenvolvimento, mas aqui foi diferente.

    ======== SUGESTÕES

    – Eu tiraria boa parte do começo, deixando o conto mais conciso.

    – A parte que o dragão leva os canhões para fora é desnecessária. Podia não ter canhão e já partir para a troca das pedras.

    ======== AVALIAÇÃO

    Técnica: ****
    Trama: ***
    Impacto: ****

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Revisei o texto umas cinquenta vezes (não estou exagerando) e mesmo assim deixei passar esses erros, Agora percebo como é importante o trabalho dos beta-readers, se em contos já passam tantos erros, imaginem com novelas ou romances…

      Algumas explicações:
      – uma das noites em que os noites descansavam
      >>> na verdade era essa frase: “uma das noites em que os dois descansavam”

      – fazendo com a confiança dissipar um pouco de sua ansiedade
      >>> “fazendo a confiança dissipar um pouco de sua ansiedade”

      – como se fosse um ovo que protegia o seu único filhote
      >>> Tentei dizer que aquela pedra era a coisa mais preciosa para o dragão naquele momento.

      Sobre o viajante, realmente ele cita ensinamentos do Buda, mas não foi minha intensão trazer ele para minha história pois, sem dúvidas, ainda não tenho capacidade de escrever algo nesse nível que não soe como auto-ajuda ou ensinamento moralista.

      Grato pela leitura minuciosa, sua opinião é muito importante para esse humilde aprendiz,

      Abraço.

  26. Leonardo Jardim
    10 de dezembro de 2014
    Avatar de Leonardo Jardim

    Gostei bastante da fábula. Gosto dessa ideia de que nem todos os dragões são cruéis e que muitos são sabeis. Por isso, adorei Yume. A forma como ele colocou o imperador “no bolso” foi muito legal, sem ferir ninguém.

    Encontrei uns errinhos de revisão: No trecho “ao chegar ao local onde o brilho vinha, encontrou um pequeno rubi refletindo a luz do sol, vendo a beleza ímpar de tal pedra, decidiu levá-la como presente ao imperador.”, a vírgula entre “sol” e “vendo” deveria ser um ponto; E “O imperador demorou para perceber que cairá numa armadilha”, ao invés de “caíra”. Mas nada que atrapalhasse a leitura.

    Meus parabéns e boa sorte!

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Obrigado pela leitura atenta, Leonardo. Fico feliz que o conto tenha tenha te agradado,

  27. Ledi Spenassatto
    10 de dezembro de 2014
    Avatar de Ledi Spenassatto

    Dragões remetem medos e o nosso instinto é afugentá-los. O escritor(a) desfez essa ideia estúpida e cruel de que eles devem ser sacrificados. Fez um arranjo confortável e humano, bem diferente das histórias em que estamos habituados a escutar.
    Muita sorte!

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Obrigado, Ledi. Quebrar clichês é algo que sempre tento fazer, às vezes acaba ficando algo não muito coerente, outras eu acerto.

  28. rubemcabral
    10 de dezembro de 2014
    Avatar de rubemcabral

    Gostei da fábula: achei o dragão sábio e pra lá de paciente. Já imaginava um destino sombrio para o imperador. Há algumas besteirinhas a arrumar no texto:

    – o “tu” é usado muitas vezes e às vezes misturado com “você”. Por exemplo: Não, tu não tens esse conhecimento e nunca mais terá oportunidade de possuí-lo (deveria ser “terás”);
    – troca de futuro x mais-que-perfeito: O imperador demorou para perceber que cairá (deveria ser caíra);
    – algumas trocas de letras, feito em “deixando uma de suas asas pressa” (presa).

    Bom conto!

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Olá. Realmente, cometi alguns deslizes com os pronomes, não tenho o hábito de escrever usando o “tu” e por isso cometi esses errinhos bobôs. Mas fico feliz que tenha gostado do conto.

      Obrigado!

  29. Tiago Volpato
    10 de dezembro de 2014
    Avatar de Tiago Volpato

    Ótima fábula. Muito bem escrito. Eu só cortaria alguma coisa do final e do inicio e aumentaria o confronto entre o dragão e o imperador, que pra mim foi a melhor parte do texto. Parabéns!

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Valeu, Tiago. Quis fazer com que o confronto entre dragão e imperador fosse o clímax do conto, por isso ele é um pouco menor. Na minha opinião, a viagem serve como uma introdução às motivações e medos do personagem, por isso dei destaque a ela.

  30. Brian Oliveira Lancaster
    10 de dezembro de 2014
    Avatar de Victor O. de Faria

    Gostei. Algumas coisinhas escaparam à revisão, como mudanças de tom no meio e no fim, mas no geral muito bem escrito e com certa lição de moral diferenciada. A criatura foi bem representada, além de fugir dos clichês comuns aplicadas a ela. Sugiro apenas estender ou cortar a parte da viagem até a montanha- devido ao limite, aquela parte ficou meio perdida ali.

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Valeu, Brian. Cortei um monte de coisas e por isso ficaram alguns errinhos estranhos. Acho a parte da viagem importante para que o dragão consiga aprender um pouco durante o conto, essa é uma característica que gosto de ver nas histórias.

  31. Virginia Ossovsky
    9 de dezembro de 2014
    Avatar de Virginia Ossovsky

    Adorei o dragão cheio de sabedoria! Sempre achei que fossem monstros, mas gostei desse, e também gostei de ver o triste fim do imperador arrogante. Esse conto tem um estilo mais clássico, achei bem interessante. Parabéns e boa sorte!

    • Shenlong
      11 de dezembro de 2014
      Avatar de Shenlong

      Obrigado, Virginia. Minha intenção era brincar com a idealização (uma coisa perigosa que faz com que quebremos a cara diversas vezes na vida) e ao mesmo tempo manter os moldes clássicos das fábulas.

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Publicado às 9 de dezembro de 2014 por em Criaturas Fantásticas e marcado .