EntreContos

Detox Literário.

Coleção de Um Coveiro (Thais Pereira)

leela–  Bem-vinda, sua idolatra! – eu disse, quando escutei o rangido da porta e senti o vento entrar. Minhas mãos ainda tremiam, mas a garrafa de conhaque vazia em cima da mesa mostrava que não era de frio. – Ainda é dia, vejo que se adiantou.

Acendi um cigarro. Lancei prazerosamente a fumaça e lembrei das recomendações médicas para que não bebesse e não fumasse. Soltando uma gargalhada afoita, sobreveio uma tosse. Não me faria diferença nenhuma!

Aceita? – estendi a mão com o cigarro e a observei balançar a cabeça de forma negativa. – Acho que sei o motivo de ter chegado tão cedo…

Enquanto seus olhos me seguiam, fui até a pia da cozinha pegar outro copo. Tolice toda aquela vigia. Como se eu, em minha velhice, pudesse lhe escapar.

Beba comigo – levantei meu copo, cogitando um brinde – e lhe contarei uma de minhas histórias.

Dezêncio, prazer! Tenho noventa e três anos. Trabalhei durante oitenta e um no mesmo lugar, mas vou deixar que faça as contas. Não sou professor, nem historiador. Eu poderia ser padeiro, mas resolvi substituir meu pai em sua função e, como se desgraça me faltasse, virei coveiro. Não me entendam mal. Não digo que não seja uma profissão digna, mas tal função hoje fez com que conhecesse muito bem essa minha saudosa companhia. Não sei se isso é bom ou ruim.

Tenho um hobby feio, digamos: coleciono mortes. Não, não pense que sou o assassino delas. Não de todas. Apenas de alguns gatos que me atormentavam caindo nas covas do cemitério, mas esses não contam! Coleciono histórias.

Com quinze anos, eu já dominava meu trabalho. Não pensem que é simples ser coveiro. Alguns pensam que é apenas cavar buracos o dia inteiro, mas na verdade é zelar pelo bem estar da tripulação. Você sorriu, tenho certeza que sorriu! Então, me diga: você acredita que eles ainda vivem? Bem, eu não posso ter certeza ainda, mas sei que logo terei. Caso isso não lhe baste, procure um dia exumar um cadáver. Desculpe-me a indelicadeza, mas foi minha vez de rir.

Como eu dizia: aos quinze anos eu já dominava minha profissão, meu pai, já de idade avançada, deixava as coisas em minhas mãos e todos os dias eu ouvia novas histórias. Com o passar dos anos, tomei carinho por algumas e passei a colecioná-las.

Numa manhã, estava fazendo a limpeza dos túmulos quando vi uma mulher chorando sobre a lápide da filha. Sei que era a mãe, pois a haviam enterrado em poucos dias e bem, tudo sobre aquele cemitério eu sabia. Deixei que ficasse sozinha, mas passaram-se horas e a mulher não ia embora. No entardecer, fui ao encontro dela.

Posso ajudá-la? – perguntei, sentando-me ao seu lado.

Parece que pode me ajudar? – soluçando, foi ríspida.

Não insisti. Porém, continuei ali, lhe fazendo companhia. Três anos naquele trabalho me fez perceber que quando anoitecia o cemitério não era o lugar mais aconselhável para se ficar sozinha.

Ela se chama Margarida – a mulher virou-se, sentando-se ao meu lado.

Eu já sabia, mas decidi não interrompê-la. Margarida era da minha escola, um ano atrasada. Cabelos pretos, encorpada, olhos negros de jabuticaba. É uma moça bonita.

Suicídio – ela prosseguiu, fazendo pausas para respirar. – Minha filha se matou e eu não fiz nada… eu nem ao menos sei o motivo… nem uma carta ela me deixou escrita…

Abracei a mulher, tendo a certeza de que um dia eu saberia.

Quantos anos você…?

Quinze.

Margarida tinha quinze anos.

Acredite, pensei, ela ainda os tem…

Você esperava algo mais chocante? Desculpe-me, não escolho minhas histórias preferidas assim, mas quem sabe tenho algo que possa lhe agradar… antes que me esqueça e comece a contar, todas as manhãs de segunda-feira eu levava flores para a menina: margaridas. Curioso, mas nunca mais vi sua mãe por lá.

Depois dos doze anos, precisei me desapegar do sono e ficar atento a qualquer barulho, a qualquer vulto no escuro. Medo? Eu nunca tive medo, ele precisou ser um dos meus desapegos. Até os vinte e seis ainda dormi bem. Meu pai fazia as patrulhas noturnas, mas quando ele se foi, precisei agir em seu lugar.

Ouvi risadas certa noite.

Como havia perdido meu sossego, resolvo ir ver o que estava acontecendo. Ah, sim! Os mesmos vândalos de sempre! Nunca aprendem, mas essa noite foi diferente.

Enquanto caminhava ao encontro deles, derrubei a estatueta de um anjo, que se espatifou causando tumulto entre as meninas e, devo dizer também nos rapazes, que fingiram, mas todos saíram correndo. Enquanto eu ria, contava quantos eram, em voz alta, para que escutassem: um, dois, três, quatro, cinco, seis… um, dois, três, quatro, cinco, seis… um, dois, três, quatro, cinco… um, dois, três, quatro, cinco… cinco? Foi minha vez de sair correndo. Não, não tenho medo, apenas não estava preparado para ver algo sobrenatural. Ainda.

No dia seguinte, fui até onde um deles havia desaparecido e descobri que era um rapaz. Pobre rapaz! Felizmente, não era nada sobrenatural, mas infelizmente na manhã anterior eu havia cavado uma grande e profunda cova para a construção de um novo túmulo. Sim, ele caiu e não sobreviveu. Deveria ter os ossos fracos. Se eu sinto remorso? Nem um pouco! Não estava fazendo nada de errado. Rafael, pelo que fiquei sabendo, depois que chamei a polícia. Antes que me esqueça, novamente, toda a quarta-feira colocava sobre seu túmulo um copo de água ardente. Ah, não me julguem! Não iria por rosas ou margaridas!

Ainda assim, o mais marcante para mim ainda estava por vir. Cinquenta e nove anos. Agosto de mil novecentos e oitenta e três. Um domingo de chuva. Clichê e propicio a um enterro. Um dos poucos que assisti.

Um casal. Duas perdas na mesma família. Culpado? O filho. O motivo de eu ter ido? Não estava acreditando que o havia o levado, algemado, para o enterro. Coragem! Sem esboçar nenhum tipo de remorso, ele assistia a todo o ritual, com tédio. Até hoje me pergunto o que deve sentir na prisão, ou no inferno, pois a cota de “saco” dele foi gasta naquele dia. Para aquele casal, toda sexta-feira eu colocava um par de rosas, apanhadas do fundo do cemitério. Quando não havia rosas, sempre havia alguma outra florzinha, mas o mais importante é que eu sempre lhes pedia sua benção. Duvido que tenham ouvido isso um dia. Bênção pai, José! Bênção mãe, Antônia!

Chega, voltemos ao presente!

Ela ainda me olhava, como se fosse uma estátua. Da forma que sentou, ficou. Apenas quando terminei de fumar meu cigarro ela, como se me esperasse, se levantou e disse com sua voz aguda:

Venha e te levarei em casa.

Como se me houvessem opções.

Andamos juntos cinco quarteirões até o cemitério. Ouvi o eco do rangido do portão enferrujado e me senti diferente de todas as vezes que por ali passei. Caminhando, vieram as recordações. Com as recordações, encontrei tudo o que esperava.

A vida é engraçada. Sinto-me preso em um circo, por correntes pesadas que não me permitem fugir, mas, de repente, o circo pega fogo e o que sobra de todos os risos é a morte. Sem aviso prévio, aqui estou. A vida começa agora!

Olá Ana! – cumprimentei a garotinha que brincava de boneca, em cima do túmulo, do lado dela havia um vaso com centenas de margaridas.

Não sei se brincar seria a forma correta de dizer, pois ela segurava a pobre boneca de cabeça para baixo e arrastava sua cabeça no chão, repetindo:

Vou te ensinar a não desobedecer… a não desobedecer… a não desobedecer…

Ainda caminhando, além de outras pessoas, observei um rapaz segurando o braço quebrado. Apoiando o mesmo no colo, ele pegava um copo transparente, tipo esses de bar, e bebia o seu conteúdo. Era como se a dor acabasse. Viram como não deveriam ter me julgado?

Bênção pai, José! – eu disse, ao passar por um casal de senhores, abraçados, chorando. – Bênção mãe, Antônia!

Benção meu filho! – eles responderam e pela primeira vez, escutei suas vozes. – Seja bem-vindo!

Eles me jogaram pétalas de rosas.

Então, segui para meu novo lar, uma cova que eu mesmo havia cavado. Logo encontrariam meu corpo, estirado na sala, mas engana-se quem pensa que a causa da morte seria velhice, bebida ou cigarro.

Diagnóstico: coveiros sabem de mais.

……………………………………..

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44 comentários em “Coleção de Um Coveiro (Thais Pereira)

  1. Ledi Spenassatto
    1 de outubro de 2013
    Avatar de Ledi Spenassatto

    Só li Coleção de um Coveiro, pois o nome me chamou a atenção.
    Gostei muito, é de fácil leitura e prende o leitor do começo ao final.
    É aquele conto que a gente começa a ler e não da para parar.
    Parabéns Leea

    • Gustavo Araujo
      1 de outubro de 2013
      Avatar de Gustavo Araujo

      Não deixe de ler os demais, Ledi. Principalmente os campeões. Também são excelentes. 🙂

    • Thata Pereira
      1 de outubro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Muito obrigada, Ledi. E acate a dica do Gustavo: leia os outros, sobretudo os vencedores. Não vai se arrepender!! Obrigada, mais uma vez!

  2. Martha Angelo
    29 de setembro de 2013
    Avatar de Martha Angelo

    Gostoso de ler, leve, divertido…

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, Martha Angelo! Foi a intenção, trazer leveza a um tema que poderia ser pesado. Obrigada!

  3. vitorts
    29 de setembro de 2013
    Avatar de vitorts

    Texto de escrita leve e despretensioso. Não é daqueles que nos deixa pensando após o ponto final, mas também acho que esse nem seja o seu objetivo. Uma leitura agradável e muito bem escrito. Parabéns pelo conto.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, Vitor! Acertou, não era a intenção. Alguns textos apenas nascem, quem sabe um dia descobrimos o motivo… (rs’) obrigada!

  4. Fernando Abreu
    28 de setembro de 2013
    Avatar de Fernando Abreu

    Conto bacana e engraçado. É o tipo de escrita livre e criativa, sem pensar nos pesares da suposta profundidade que um conto deve ter. Bom texto.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, Fernando Abreu! Geralmente, eu costumo reescrever meus textos dando mais profundidade, ainda mais por escrever muita prosa poética, mas como fui me aventurar por um conto, resolvi mudar completamente e busquei um ar cômico. Obrigada!

  5. Diogo Bernadelli
    28 de setembro de 2013
    Avatar de Diogo Bernadelli

    Um dos contos mais brasileiros do desafio. Lembrou-me (de relance) Leão-de-chácara, sobretudo pelo poder de aproximar o leitor do cotidiano do narrador-protagonista. Não deixe que equívocos distraídos afoguem o que você trouxe de bom — o “de mais” que Rubão levantou, por exemplo, cai no olho da gente feito um cisco.

    Ótimo!

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Diogo Bernadelli, obrigada! Fico muito feliz por ser considerado por você um dos contos mais brasileiros. Busco muito isso, pois temos que mostrar que nós brasileiros também temos um grande potencial literário, criando cenários que valorizem nossa cultura e o que temos de melhor. Quanto ao “de mais”, é uma cisma de criança, algo que preciso me conformar. (rs’). Obrigada!

  6. Sandra
    27 de setembro de 2013
    Avatar de Sandra

    Me senti a ‘plateia’ desse narrador. Gostei muito da história e creio que a ‘ideia desse colecionador’ pode ser mais explorada (um pouco mais de tensão, ficaria perfeita).

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Sandra, muito obrigada! Foi pensar na sua sugestão para um próximo conto, pois a intenção desse foi ser tranquilo, leve, como muitos mencionaram. Obrigada!

  7. Maria Inês Menezes
    26 de setembro de 2013
    Avatar de Maria Inês Menezes

    Texto simples de leitura fácil, uma boa história!

  8. Vitor Frazão
    26 de setembro de 2013
    Avatar de Vitor Frazão

    Início fraco, mas depois ganha ritmo. Não deixa de ser mediano, pela falta de emoção em certas partes. Excelente frase final.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, Vitor Frazão! A emoção, tensão, não foi o desejado, na verdade. Sabe que fiquei em dúvida quanto ao final?! Fico feliz por ter gostado. Obrigada!

  9. Marjory Tolentino
    25 de setembro de 2013
    Avatar de Marjory Tolentino

    Interessante, bem escrito e divertido. A história não pesa na narrativa e apesar do final ser previsto ficou muito bom!

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, Marjory Tolentino! Verdade, o final era previsível, mas foi intencional. Reflexo de uma paixão que tenho por Spoilers (rs’). Preciso tomar cuidado com isso! Obrigada!

  10. Pedro Luna
    25 de setembro de 2013
    Avatar de Pedro Luna

    Texto bacana, apesar de previsível. Gostei particularmente disso aqui : ”Acredite, pensei, ela ainda os tem…” hahaha..as vezes eu bato o olho em algumas palavras e elas me cativam 🙂

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Pedro, algumas frases também me chamam a atenção. Essa foi uma em especial. apesar de tê-lo escrito, algumas coisas parecem não vir de mim e, apensar de ser uma frase simples, senti algo intenso por ela. Muito Obrigada!

  11. Bia Machado
    24 de setembro de 2013
    Avatar de Bia Machado

    Gostei do conto, ele leva a gente até o final, li e nem percebi que estava acabando. Ou seja, é uma leitura que flui bem e os errinhos nem me incomodaram (e eles costumam me incomodar, rs). Gostei dessa visão sobre a hora da morte, algo mais tranquilo. Espero que a minha seja assim. =P

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Bia Machado, fiquei com receio de ler seu comentário depois que vi que é professora, revisora e tantos outros “oras” (rs’), mas fiquei muito contente! Também espero que minha morte seja assim. Obrigada pela gentileza!

  12. Rubem Cabral
    24 de setembro de 2013
    Avatar de Rubem Cabral

    Um bom texto, embora eu tenha achado as histórias do coveiro muito simplórias… De qq forma, o personagem-narrador ficou bem construído.
    Precisa de alguma revisão, pois há vários erros até bem feios (feito “de mais”).

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, Rubem! Acompanhei todos os seus comentários nos outros contos e relutei para ler o meu (rs’). O que posso dizer é que a simplicidade das histórias foi intencional. Leio muitas coisas marcantes, então quis trazer algo diferente. Simples. E a respeito da revisão: concordo. Acostumei com o texto e deixei passar muitos erros. Quando ao “de mais”, como disse ali em cima, é uma cisma feia desde criança. Depois disso, tenho certeza que aprendi. Obrigada!

  13. Marcelo Porto
    23 de setembro de 2013
    Avatar de Marcelo Porto

    Grande conto! Uma narrativa cativante que já entrega (parte) do final no primeiro parágrafo e por isso mesmo é interessantíssima. Um conto gostoso de se ler e que carrega um lirismo particular.

    Tive que abrir espaço entre os meus escolhidos.

    Muito bom.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Lirismo particular! Adorei ler isso em seu comentário, Marcelo Porto! É a primeira vez que me aventuro a escrever um conto. Apesar de ter um romance escrito, nunca consegui terminar um conto. Escrevo mais poesia e prosas poéticas, então, o lirismo deve vir daí. Obrigada!

  14. José Geraldo Gouvea (@jggouvea)
    22 de setembro de 2013
    Avatar de José Geraldo Gouvea (@jggouvea)

    Texto exatamente do tipo que eu gosto. Uma medida certa de ironia para temperar o climão pesado. O final deprimente, mostrando os mortos presos às suas cenas fatais me deixou um tanto frustrado, mas isso é parte do contrato entre um bom autor e o seu leitor: não permitir que o segundo tenha o óbvio. Considero este um dos raros contos do desafio com um final feliz. Uma morte em paz na velhice é um final feliz.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada, José Geraldo! Vou te confessar que essa cena também me frustrou, mas essa história nasceu pronta e fui apenas a mão que a trouxe ao mundo. Então, seria muito injusto mudá-la, mas por fim, agradou. Sim, ele possui final feliz. Todos os romances que escrevi e tenho em mente possuem finais frustrantes e estava virando clichê, então me aventurei escrevendo algo diferente. Obrigada!

  15. Claudia Roberta Angst
    21 de setembro de 2013
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Gostei bastante do tom leve e bem humorado que nos faz deslizar facilmente pela narrativa. Boas ideias e construção interessante. Parabéns.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Claudia Roberta, obrigada! Foi a intenção, fico feliz de tê-la alcançado!

  16. Gustavo Araujo
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Gustavo Araujo

    Bem escrito e despretensioso. Sério, se quisermos assim interpretá-lo, mas também pode ser leve, divertido, até. É nessa ambiguidade que repousa a maior qualidade do conto. Histórias que se adaptam a qualquer tipo de leitor.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Gustavo Araujo, obrigada! Injusto saber quem eram os autores antes de todos, mas deixo passar por ter sido um desafio muito bem bolado e entusiasmante! (rs’) Pretendia trazer leveza ao tema. algo diferente, que pudesse chamar a atenção. Obrigada!

      • Gustavo Araujo
        30 de setembro de 2013
        Avatar de Gustavo Araujo

        Pois, é menina… É a solidão da onipotência. também preferiria não saber antes, mas alguém tem que fazer o trabalho sujo, rs.

  17. piscies
    20 de setembro de 2013
    Avatar de piscies

    Cara, muito legal! Conto bom de ler, com um tom de comédia bem legal. É daqueles textos que você lê e sorri, pensando no final: “cara que história legal, vou mostra isso pra alguém”.

    Diferente e interessante. Parabéns!

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Obrigada! Fico feliz por ter tido essa reação, tenho ela com alguns contos que leio e considero uma coisa incrível! Obrigada!!

  18. feliper.
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Rodrigues

    O mais legal deste conto é o final. Gostei da ideia da coleção. No entanto, senti falta de um cenário mais detalhado, uma substância a mais.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Exatamente! Depois que li ele aqui senti falta dessa substância a mais. Não estou acostumada a escrever contos, acredito que com a experiência consiga aprimorar isso. Obrigada!

  19. Emerson Braga
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Emerson Braga

    Que barato! Acho importante tirarmos da morte este aspecto tão sombrio… Afinal, ela não é o contrário da vida, não é seu avesso, é parte dela. Me diverti e apreciei bastante seu estilo.

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Emerson, tenho essa mesma impressão. Sempre gostei da morte e admiro muito autores que usam essa visão amigável. Talvez pela influência que o livro “A Menina que Roubava Livros” causa em mim. Muito obrigada!!

  20. selma
    20 de setembro de 2013
    Avatar de selma

    gostei muito! diferente, engraçado, o autor consegue passar leveza e prender o interesse. parabens!

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Foi a intenção quando escrevi esse conto, fico muito feliz de tê-la alcançado, Selma! Muito obrigada!

  21. Reury Bacurau
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Reury Bacurau

    Um ótimo bate-papo com a morte! Bacana ainda que em meio a tanta “tristeza” o coveiro conseguiu tirar as melhores coisas de sua vida! Bela história!

    • Thata Pereira
      30 de setembro de 2013
      Avatar de Thata Pereira

      Isso serve de exemplo para todos nós, Reury! Espero ter esse bate-papo com ela um dia, o que me serviu de inspiração. Muito obrigada!

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Publicado às 19 de setembro de 2013 por em Cemitérios e marcado .