EntreContos

Detox Literário.

A Mão do Morto (Sidney Leal)

Era a última pá de terra e eu estava cansado! Cravei a pá no amontoado de terra olhei aos céus como que buscando alivio. A lua refletia as gotas de suor sobre o cabo da ferramenta que serviu de instrumento de libertação de minha agonia, a pá estava suja de sangue e terra…

A desolação do lugar entristecia ainda mais meu coração manchado pela dor da maldade, pelo crime que acabava de cometer, receoso dos castigos infligidos por aqueles que não conheciam minha dor – Ele mentiu! – Sentia latejar os calos da mão inexperiente sem a pratica do esforço que o trabalho braçal pedia. Sentei–me então naquele solo que deveria ser sagrado, pois nele descansam aqueles que um dia foram grandes homens. Sentado onde estava mesmo distante podia ver a sombra imponente do mausoléu de minha família.

Eu estava no fundo cemitério no lado leste de sua distante entrada, num espaço mal cuidado reservado a indigentes e suicidas, contemplei a cova simples que abrigava aquele corpo… Ali estava bom para ele.

Daquele que se foi, retirei apenas o pesado casaco de couro preto, comprado em Arco Verde, cujo maravilhoso acabamento seria melhor aproveitado por aqueles que ainda vivem; Além do que poderia oferecer alguma resistência a fome insaciável dos vermes daquele solo fértil, sorri satisfeito. A noite esfriava bruscamente, e o trabalho tinha terminado. Mas qual não foi minha surpresa quando ofegante, e pálido de terror vi iluminado pela claridade momentânea denunciadora dos relâmpagos inquisidores os pés descobertos de terra daquele que um dia chamei de irmão! O trabalho ainda não tinha acabado…

Roberto sempre foi o mais querido por meus pais, mais velho, mais forte, mais belo. Não se dava bem com as palavras, dissertações, e não possuía o domínio dos números que a futura herança milionária de nosso pai requeria, e nem precisava! Roberto era um daqueles raros exemplos de personalidade humana que cativava a todos ao seu redor, lidava sempre com diplomacia deveras simplória os problemas que papai lhe confiava retorno rápido de pelejas de terra e posse. Causando–me um espanto odioso de meu venerável irmão, pois tudo era milagrosamente resolvido, não tinha outro jeito ao não ser por milagre, sim era esta a palavra! As raízes da inveja demoraram muito para ser admitidas por mim, e quando percebi já penetravam profundamente minha alma. Mas afinal o que tinha a oferecer um troglodita boçal, que se opusesse a meus planos de domínio da fortuna da família? Nada! Ele nada tinha a oferecer! E só de pensar em suas mãos rudes e sujas tocando aquele maravilhoso tesouro patriarcal, meu estomago ferve numa cólera crescente de dor. – Mas ele mereceu, pois ele mentiu!

Roberto era muito saudável, fato tristemente irônico que me enervava. Eu ao contrário mesmo sendo mais novo que meu irmão, mesmo sendo o mais alto dos dois era franzino, e de coluna levemente arqueada, devido uma lordose hereditária, descoberta em minha infância. – Como assim hereditária senhores médicos Olhem para meu irmão! – Eu tinha vinte anos, letrado num dos maiores colégios de minha cidade, passava então meu último mês na casa de meus pais, antes de viajar para a capital para um período de cinco anos na Universidade de São Paulo. Escrevia poemas, músicas, recitava pensamentos dos grandes mestres da filosofia e artes. Mas me pergunto pra quê tudo isso? Sendo que tudo de bom que acontece em meu lar se deve ao “toque milagroso” de Roberto meu primitivo irmão! Ah mas isso mudaria quando eu voltasse dos estudos! Estava tudo planejado em minha mente, cada passo para meu domínio dos bens da família, Roberto não ofereceria obstáculos para que isso enfim acontecesse. Além de todos os odiosos adjetivos descritos por mim de meu venerável irmão, a criatura ainda apresentava–se muito espirituoso, tirando sempre risos daqueles que conversassem com ele por mais de cinco minutos. Eu desde tenra infância que sou vitima de suas zombarias, de seu escárnio, aquele que somente eu sabia como era maldoso! E mesmo hoje quando penso na brincadeira triste que mais me infligia desgosto ao amor fraterno que mesmo diminuto, ainda restava em uma frágil chama em meu coração, logo vem a mente a brincadeira das ‘mãos do morto’, sim, pois era a que mais me irritava!

De criação tradicional das antigas famílias, papai insistia em nos levar aos velórios de amigos e vizinhos, mesmo sobre as reclamações de nossa mãe. Nunca gostei de velórios, achava tristemente deplorável impor a uma criança o confronto com a realidade finita de nossa vida, com cadáver pálido enflorado em sua caixa de madeira. Meu irmão sabia disso, e quando éramos crianças em algumas noites chuvosas e assustadoras, ele adentrava em meu quarto sem ser percebido, se esgueirando pela porta semiaberta, aproveitando–se do chão bem encerrado e deslizando pelo carpete até meu leito, nestas noites meu medo era aterrador, todos os sentidos aflorados pela percepção do medo, do sentimento do terror. Roberto então se aproximava da parte inferior da cama, e com as mãos quentes, que só ele tinha, mesmo tendo se arrastado pelo chão, puxava levemente meu pé. Num salto eu gritava desesperado chamando por minha mãe, correndo de forma tosca devido ao problema da coluna enquanto Roberto se perdia numa gargalhada longa e alta. Hoje quando fecho meus olhos ainda a escuto, de tantas foram às vezes que ele me assustou.

Mesmo sendo uma brincadeira de mau gosto, repetitiva, sempre me assustava, pois nunca o vira entrando no quarto ou ele ciente que eu o aguardava esperava até que eu dormisse para executar seu plano. Numa destas visitas, quando o toque quente de suas mãos me fez acordar, senti uma daquicardia repentina se apossar do ar ao meu redor, e antes de perder a consciência, antes de me perder em minha primeira crise de epilepsia, vi pela primeira vez o terror estampado na cara de Roberto e antes de desmaiar eu sorri satisfeito. Muitos anos se passaram, e Roberto jurara nunca mais brincar daquela forma, mas ele mentiu! Desgraçadamente mentiu!

Numa noite fria de junho, eu seguia Roberto por entre a mata cerrada que circundava distante nossa fazenda, estava arrependido de ter aceitado o convite, mas tamanha foi à insistência que acabei me rendendo só para parar de ouvir suas suplicas irritantes, Roberto não avisara ninguém de nossa aventura noturna, ele tinha de seus momentos de loucura, uma ideia vinha em sua mente e ele a seguia irresponsável, será que Papai não via nisso problemas? Afinal como mais velho dos filhos, seria dele a responsabilidade de cuidar dos negócios da família!

Andando a horas, mesmo com dores lancinantes na coluna, não reclamei uma vez se quer, engolindo seco minha dor diante de tão irritante criatura – Apesar de tudo sou mais forte! Pensava insistentemente. Enquanto lutava para não me entregar e cair chorando no mato. Carregava uma mochila leve, por insistência de Roberto trazia também um revolver calibre 38. – Para qualquer emergência que surgisse – Como ele mesmo definiu. Quando finalmente acampamos, notei ao longe as formas de pequenas
cruzes, estávamos perto do velho cemitério das almas, não via a estrada, deduzi que nos encontrávamos ao fundo do cemitério no meio da mata. Mesmo já adulto, o pensamento da morte me assustava, mas aquela noite a dor era o único sentimento que se fazia presente. Fui dormir alegando dores fortes na coluna, e me surpreendi com a reprimenda de Roberto, que num súbito lampejo de responsabilidade me questionava desde quando eu sentia aquele dor? Fugi do assunto e me deitando por sobre o pedaço de couro e cobertores que havia trago, disse que tudo melhoria depois que eu tomasse meus comprimidos.

Pegue o vinho, ele ajudará a descer o remédio e suavizara sua dor, magrelo! E riu ruidosamente com seu escárnio tão conhecido por mim. Com raiva engoli os comprimidos com ajuda de dois goles longos de vinho, dormi rapidamente. Não sei ao certo que horas eram, mas quando senti um toque quente em meu pé, em reflexo jamais demonstrado por mim com o revolver embaixo do travesseiro saquei a arma disparando um tiro certeiro, na cara de Roberto! Gritei de pavor, mas soltei um riso de desespero, enquanto observava que iluminado pela lamparina aquele sorriso de escárnio se desfazia diante da soberana morte!

– Ele mentiu! O desgraçado mentiu! Gritei aos céus, como se pedisse perdão. O tiro atingiu uma das faces de Roberto, saindo quase na nuca e se perdendo na mata a suas costas. Uma consciência tomou conta de mim, a de assassino! E olhando aos lados tentava verificar se em meio ao breu daquela noite alguém ouvira o disparo. Quando vi as cruzes do cemitério e um lampejo bizarro me dominou a mente.

***

Arrastei com uma força tirada dos infernos da maldade, o corpo até o fundo do cemitério, e se esgueirando por um pedaço de muro tratei de arrumar uma pá na choupana de ferramentas dos coveiros. Logo após trazendo o corpo para dentro, comecei a cavar a cova, quando um barulho baixo me arrepiou a espinha, sentindo os pelos de meu corpo se irisar pelo medo, notei que o corpo se mexia! Paralisado, vi Roberto se arrastando em minha direção, agarrando meu calçado. Mesmo com as botas de couro pude loucamente sentir suas mãos quentes puxando meu pé!

Um leve sorriso de esperança se formou naquele rosto deformado pelo tiro, que ainda sangrava, e uma voz baixa quase sussurrante disse: – Irmão me aju.. – Foi interrompido pelo golpe da pá em sua cabeça, uma, duas, três vezes, até que constatei que enfim ele se fora….

Não sei ao certo quando tempo passou, mas enquanto descansava sentado contemplei a cova simples que abrigava aquele corpo, estava muito bom para ele. Daquele que se foi, retirei apenas o pesado casaco de couro preto, além do que poderia oferecer alguma resistência a fome insaciável dos vermes daquele solo fértil, sorri satisfeito. A noite esfriava bruscamente, e o trabalho tinha terminado. Mas qual não foi minha surpresa quando ofegante, e pálido de terror vi iluminado pela claridade momentânea denunciadora dos relâmpagos inquisidores os pés descobertos de terra daquele que um dia chamei de irmão!

Cobri com terra o que restara de Roberto e fui para casa.

Na estrada escura, ainda suava, e ofegava ouvindo as vozes da noite gritando: – Assassino! Assassino!

– Mas não foi minha culpa, ele mentiu!, ele disse que nunca mais faria aquela brincadeira, ele mentiu! Fechei o casaco de couro, mas ainda sentia o vento jogando em minha face a culpa que me gelava de frio pelo caminho escuro. Já em casa entrei sem ser notado, sem acordar ninguém. E em meu quarto, joguei o casaco no chão, e sem sono sorvi o que restou do vinho, e desesperado com o coração apertado escrevi:

Tenho medo de mim, quando nas noites escuras, não escuto nada além dos meus pensamentos, ás vezes insanos outras vezes não.

Tenho medo de mim, quando percebo minhas fraquezas humanas mesquinhas mundanas.

Tenho medo de mim, por que sei que a maioria dos erros que repudio, posso num momento de fraqueza também cometer.

Tenho medo de mim por que sei que ignoramos o poder de nossas mentes, e a dor que maltrata nossos corações pela força da culpa…”.

Decidi então me deitar, notei então que meu quarto estava estranhamente gelado, e mesmo com as janelas fechadas sentia meu hálito frio se condensando em fumaça enquanto respirava, foi com muita dificuldade que finalmente dormi o vinho afinal servira de alguma coisa.

Perdia–me em um pesadelo aterrador, quando senti mãos frias tocando meus pés novamente, desperto levantei–me com raiva e o surpreendi! Então me lembrei de que Roberto estava morto e enterrado, e que para meu espanto aquele cadáver putrefato de olhos brancos a minha frente não sorria.

20 comentários em “A Mão do Morto (Sidney Leal)

  1. Claudia Roberta Angst
    29 de setembro de 2013
    Avatar de Claudia Roberta Angst

    Conto bem escrito, bom desenvolvimento da narrativa prendendo a atenção sem cansar. Alguns ajustes quanto à pontuação.

  2. Diogo Bernadelli
    28 de setembro de 2013
    Avatar de Diogo Bernadelli

    Um bom conto. Mas é o máximo que se pode dizer dele. Sempre acreditei que essa métrica redondinha se ajusta melhor ao início do século 20, quando da publicação de Urupês. O conto tem qualidade, mas a recorrência estilística evocando incansavelmente soluções do passado justifica quase um falso-histórico.

  3. rubemcabral
    28 de setembro de 2013
    Avatar de rubemcabral

    Um bom conto, bem escrito e com uma história que instiga a ler mais. Apenas achei o motivo bem fútil, embora assassinatos fúteis aconteçam também.

  4. Marcelo Porto
    25 de setembro de 2013
    Avatar de Marcelo Porto

    Este foi o primeiro conto que li do desafio, naquela oportunidade fiquei bem satisfeito e o achei excelente. Agora, retornando após ter lido praticamente todos os outros, vejo que ele poderia ter sido melhor trabalhado.

    Continuo achando-o muito bom, mas vale o autor refletir sobre várias criticas postadas nos comentários, que traduzem muito bem o meu sentimento atual.

    Era um dos meus escolhidos, mas perdeu a posição para outros mas bem trabalhados.

    De qualquer forma, é uma história com grande potencial e pode ficar perfeita.

  5. Pedro Luna
    25 de setembro de 2013
    Avatar de Pedro Luna

    Gostei..só não curti muito o motivo do ódio entre os irmãos. O lance de puxar o pé ficou meio infantil..mas no fundo é isso mesmo, o medo se instala de formas esquisitas e traumatiza. rs Parabéns.

  6. Felipe Holloway
    24 de setembro de 2013
    Avatar de Felipe Holloway

    É um conto de qualidade oscilatória. Mesmo unilateral (como não podia deixar de ser, uma vez que é apresentado por uma das partes), o conflito entre os irmãos convence, mas é difícil aceitar que um autoproclamado cultor das belas artes como o narrador escreva de forma tão descuidada, ainda que sob o impacto emocional de seu ato. Como já mencionaram, há repetições desnecessárias, das quais a mais grave retoma um parágrafo inteiro, e lugares-comuns descritivos (geográfica e psicologicamente falando) que subtraem do plot a força que poderia ter. A instabilidade moral do personagem — que vai do remorso à frialdade niilista, passando pela autocomiseração — é mais patológica (ou bipolar) do que denotativa de uma complexidade humana comum, talvez por ocorrer num espaço muito curto de tempo.

  7. feliper.
    24 de setembro de 2013
    Avatar de Rodrigues

    Trama bem bolada com algo que eu gosto muito em contos – a presença de um mal infinito que tira as esperanças de todos os envolvidos: escritor, personagens e narrador. Kingão usa muito isso em seus textos. Parabéns. Ah, algumas coisas precisam ser corrigidas com calma.

  8. Bia Machado
    22 de setembro de 2013
    Avatar de Amana

    Gostei muito, tem um bom ritmo, e o que me incomodou foi com relação à coesão do texto (pontuação incorreta, repetições desnecessárias), mas nada que uma revisão não resolva. Quanto ao enredo, à narrativa, gostei muito mesmo!

  9. selma
    22 de setembro de 2013
    Avatar de selma

    boa historia, bem colocada, previsivel mas interessante. parabens!

  10. Sandra
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Sandra

    A alma humana e suas lacunas desconhecidas… De que seremos capazes?! Narrativa que carrega o leitor consigo, envolvendo-o em sua tensão do começo ao fim.

  11. Thais Pereira
    20 de setembro de 2013
    Avatar de Thais Pereira

    Muito bom!! Adorei a história. Tenho apenas uma critica: cuidado com o excesso de advérbios. Voltei no texto só para ver quantas vezes utilizou palavras terminadas em “mente” e foram 23!! Tirando isso, parabéns! Ótima inspiração!

  12. José Geraldo Gouvea (@jggouvea)
    18 de setembro de 2013
    Avatar de José Geraldo Gouvea (@jggouvea)

    Dos quatro contos que já li até agora este é o melhor. Começa por ter estrutura de conto, coisa que dois dos outros não tinham. A construção dos personagens é interessante, ela é que dá todo o clima do conto: sem ela a ação pareceria estúpida e não teria o efeito forte que teve.

    Quanto ao final, que é o único ponto fraco do texto, ali ficou parecendo que o autor cortou alguma coisa para poder caber no limite de caracteres. Há uma solução de continuidade que rompeu a fluidez da narrativa. É um defeito menor, considerando a qualidade do todo.

  13. selma
    15 de setembro de 2013
    Avatar de selma

    bem escrito, bem colocado, historia interessante. gostei. parabens!

  14. Fernando Abreu
    12 de setembro de 2013
    Avatar de Fernando Abreu

    A relação entre os irmãos é bem interessante. Essa peça pregada por um dos irmãos foi bem sacada, lembra muito as brincadeiras da infância, mas com um tom maldito que dá um charme ao conto. Fiquei meio preso em algumas partes, achei algumas construções meio mal feitas, mas, no geral, a história é boa e prende a atenção. Há um mistério. Indicaria uma enxugada e revisão de algumas frases.

  15. Piscies
    11 de setembro de 2013
    Avatar de Piscies

    A ideia é excelente, envolvente e aterrorizadora. O clima foi muito bem criado e me deixou de olhos esbugalhados. Parabéns!

    Falta melhorar a escrita. Muitos pecados com a pontuação, concordância entre as frases e até mesmo palavras desconexas, parecendo soltas no texto. Uma boa revisão do conto inteiro seria interessante. Eu diria necessária. As vezes, os erros me confundiam e eu perdia o fluxo da história.

    Tirando estes detalhes, a história é muito boa mesmo. =)

  16. Emerson Braga
    11 de setembro de 2013
    Avatar de Emerson Braga

    Que narrativa espetacular! Incrível como ela se afunila e nos encurrala entre claustrofobia e expectativa! Gostei bastante…

  17. Carlos Patricio
    8 de setembro de 2013
    Avatar de Carlos Patricio

    Um Caim e Abel do século XXI.
    Clima tenso e realista, vocabulário vasto e ajustado. Gostei bastante.
    Parabéns pelo texto!

  18. vitorts
    7 de setembro de 2013
    Avatar de vitorts

    Muito bom. Do meio para o fim, achei o ritmo da narrativa mais acertado. A sequência final gerou um clímax que puxa o leitor linha a linha. Senti falta para uma justificativa para o passeio noturno e, mais, pelo porte da arma. Com algum embasamento – uma caçada pela fazenda, que fosse – deixaria o acontecimento mais fidedigno.

    Parabéns pelo texto.

  19. Gustavo Araujo
    7 de setembro de 2013
    Avatar de Gustavo Araujo

    Um conto envolvente, bem escrito, apesar de alguns erros de digitação. É verdade que ainda no início dá para visualizar o que irá acontecer entre os irmãos, mas nem isso tira a força da história. Gostei.

    • Reury Bacurau
      13 de setembro de 2013
      Avatar de Reury Bacurau

      Muito bem escrito e deixa aquela sensação de agonia…parabéns.

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Informação

Publicado às 6 de setembro de 2013 por em Cemitérios e marcado .