Das Coisas que Persistem (André Brizola)
Quando o apocalipse aconteceu de verdade, não foi como as escrituras haviam predito. A promessa era de eclipses, terremotos e maremotos, gente marcada com o número da besta, diademas estranhos … Continuar lendo
Os Estranhos da Prateleira Alta (André Brizola)
– O quarto da Natália! Que lindo! Um brinco, amiga! – Um sonho, né? – Nossa, que perfeição! A parede rosinha, os brinquedos guardadinhos. – Os da cama são os … Continuar lendo
Detox (André Brizola)
A nuvem de álcool que envolvia a cabeça de Jaime era algo cartunesco, envolvia os passantes fazendo-os sorrir ou se afastar enojados, com olhares críticos e julgamentosos. Linhas retas na … Continuar lendo
E jamais foi visto novamente (André Brizola)
Lavava pratos. Olhou de canto para Alexa, que executava uma estranha playlist com Chopin e Kinga Glyk, First Fragment e Jobim. Tintas e pinceis abandonados há algum tempo. – Alexa, … Continuar lendo
Quando as Sombras Fogem de si Mesmas (André Brizola)
A existência, como existência, era questionável. Fisicamente, existia, mas não da forma como deveria. E a forma, como forma, também era questionável. Não pensava. Mas a consciência estava lá, rondando, … Continuar lendo
O corretor (André Brizola)
A noite de quinta-feira estava perfeita. O céu, carregado de nuvens, escondia a lua, deixando tudo mais escuro e apropriado. As pessoas estavam fechadas em suas casas, fugindo da garoa, … Continuar lendo
Peixes Dourados (Andre Brizola)
– Não farei isso! Não assim. Não é hora, ela é muito nova! – Não existe idade certa para isso, tem que aprender logo. Você devia ter pensado nisso quando … Continuar lendo
Entrelinhas (André Brizola)
Enfim! Obrigado, muito obrigado. Graças a você, leitor, agora existo. Não é ruim essa minha meia existência. De forma alguma! Mas é condicional, é condicional. Sem você, aí, do outro … Continuar lendo
Arrependimento transitivo indireto (André Brizola)
Era uma vez um conto. Brotou nas páginas virtuais de um notebook abarrotado de gigas traduzíveis em vídeos e músicas. O conto era novidade naquelas paragens, e ali ficou por … Continuar lendo
Contagioso (André Brizola)
O sino se fazia presente com toques vacilantes e irregulares, fracos, diminutos, dificultando a determinação da direção do som. Mas ele atravessava a neblina, certamente, enchendo de arrepios os marujos … Continuar lendo
Uma jornada de herói (André Brizola)
Atravessar o batente e atingir o concreto da calçada foi significativo. Havia mais naqueles poucos passos do que em todos da semana anterior. Letícia olhou por sobre o ombro e … Continuar lendo
O Rosto na Parede do Prédio (André Brizola)
É com pesar que escrevo. O pesar de quem enterrou um distinto amigo. O pesar de quem viu a eloquência e o dinamismo de um jovem descer terra adentro, cercadas … Continuar lendo