EntreContos

Detox Literário.

Quando as estrelas criam asas (Priscila Pereira)

Cecília ficou na pontinha dos pés e esticou a mãozinha, melada de doce, tentando alcançar a estrela.

— Olha, mamãe, uma estrela voante. Faz um pedido!

— Não é uma estrela, meu amor! É um vagalume.

— Mas por que ele brilha também?

— Não sei… é difícil de explicar.

— Deve ser uma estrelinha que criou asas e voou.

— Ah, é? E o que ela veio fazer aqui?

— Veio ouvir meu pedido bem de pertinho.

— E o que você vai pedir?

— Que ela devolva o meu irmãozinho, que está brilhando lá em cima com ela.

53 comentários em “Quando as estrelas criam asas (Priscila Pereira)

  1. Sidney Muniz
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Sidney Muniz

    Um texto que apela para tocar o emocional, é infantil, é bonito e tem um lugar especial nesse desafio.

    Amo vaga-lumes, adorei o conto e ouvi até a voz da criança.

    Parabéns e boa sorte!

  2. Diego Gama
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Diego Gama

    A densa trama da história tem seu final muito bem desenvolvido e traz uma carga de emoção grande mesmo em tão poucas palavras! Excelente

  3. Raphael S. Pedro
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Raphael S. Pedro

    Vejo que o texto é bem escrito, mas o tema me soa apelativo. Foi um comentário que fiz em outro conto, inclusive. Obviamente, minha opinião não é absoluta e não vai influenciar nos demais, então parabéns e boa sorte no desafio!

  4. Pedro Paulo
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Pedro Paulo

    COMENTÁRIO: A fantasia dos olhos de uma criança é algo difícil de acessar quando se envelhece. Quem escreveu este, soube reproduzir, aprofundando o sentido da denominação da menina ao nos revelar que havia no gesto uma espécie de luto. Muito bem!

  5. André Lima
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de André Lima

    Bom, pra ser sincero, achei o conto apelativo e que, inevitavelmente, cai no piegas.

    A técnica é boa, a forma de narrar através de diálogos é muito interessante, mas infelizmente não me comoveu, justamente por sentir que essa intenção está presente desde a primeira linha. Não me soou natural.

    De todo modo, o autor demonstra boa habilidade com a escrita. Talvez o conto não funcione apenas para mim.

    Boa sorte!

  6. Felipe Lomar
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Felipe Lomar

    nossa, pesado. Por quê a inocência das crianças é temas pesados criam esse contraste tão absurdo que derrubam a gente? O conto é estruturado em diálogos, e surpreendentemente funciona bem nesse formato. Demonstra um escritor bastante habilidoso. Vai ter uma boa classificação.

    boa sorte.

  7. Roberta Andrade
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Roberta Andrade

    O conto é uma gracinha, me envolvi bastante imaginando a menininha lindinha. O diálogo foi muito bem elaborado, dando leveza e um ritmo interessante para a história. O final foi um pouco melancólico demais, na minha opinião, mas não prejudicou a graciosidade do texto.

    Parabéns pela participação! Boa sorte.

  8. leandrobarreiros
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de leandrobarreiros

    Chamo de “técnica” a facilidade com que o autor carrega o leitor pela narrativa, e/ou transmite subtexto, e/ou faz (bom) uso de figuras de linguagem que tornam a leitura agradável.

    Chamo de “interesse” o quanto o texto me fisgou enquanto leitor, o quanto de impacto senti pela leitura.

    Chamo de “objetivo do autor” um palpite do que o autor queria com o texto. É mais um esforço criativo e uma tentativa de fazer leituras mais enquanto escritor do que leitor.

    Uma história curta sobre a perda a partir da perspectiva inocente de uma criança. O autor cria a cena quase toda a partir de diálogo o que, pra mim, é um dos aspectos mais interessantes do texto.

    Técnica: Alta. O texto é fluido e o autor sabe o que está fazendo, pontuando a criança como inocente para arrematar emotivamente ao final.

    Interesse: médio. O golpe final não me pegou muito bem. Talvez eu seja meio insensível, mas acho que talvez não tenha conseguido me conectar com os personagens para o fim desejado pelo autor.

    Objetivo do autor: capturar o leitor pelo pov inocente e emocionar com o final.

  9. fcaleffibarbetta
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de fcaleffibarbetta

    Olá, Cecília

    Texto bonito, embora triste. Fofa demais a primeira fala da menininha.

    Gostei do seu texto, dos diálogos, só mexeria em algumas falas da menina para torná-las mais verossímeis na boca de uma criancinha tão pequena que fala voante e que carrega toda essa ingenuidade apresentada no texto. Dois exemplos: ” Deve ser uma estrelinha que criou asas e voou” – Vai ver é uma estrelinha de asas que voou. “Que ela devolva o meu irmãozinho” – pra ela devolver meu irmãozinho.

    O final talvez tenha forçado um pouquinho no drama, a frase para emocionar. Mas é sua opção, não está errado.

    Parabéns pelo texto

  10. Luis Fernando Amancio
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Fernando Amancio

    Oi, Cecília,

    Como leitor, agradeço por compartilhar conosco seu texto. Participar de um desafio exige coragem, expor-se de forma cega ao julgamento dos pares. Em seu conto, uma menina questiona a mãe sobre um vaga-lume. Ela diz que é uma “estrelinha que criou asas” e, portanto, poderia receber um pedido: trazer o irmãozinho que está brilhando com ela.

    Uma narrativa emotiva. Explicar a morte para uma criança não é fácil – ainda mais para uma mãe que nem se arrisca a esclarecer o motivo de um vaga-lume brilhar. Seu texto possui uma carga sensível muito grande. Vai fazer sucesso. Pra mim, porém, não funcionou. Achei o diálogo pouco verossímil e a história simplificada demais. Soa um pouco artificial, uma espécie de “caça-lágrimas”.

    Falando em lágrimas, o conto, pelos vaga-lumes e pela menina oriental na ilustração, me lembrou o filme “O túmulo dos vaga-lumes”.

    Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  11. Thata Pereira
    30 de janeiro de 2025
    Avatar de Thata Pereira

    Olá, Cecília.

    Contexto pessoal

    Gosto muito de crianças, como são sinceras e sua forma de ler o mundo. Tem um outro conto aqui que também relata a inocência delas, mas levando o tema para o lado cômico, o seu causa um profundo impacto.

    Análise do conto

    Eu queria poder mostrar a voezinha que surgiu na minha cabeça, falando. Acho que nisso a imagem ajudou. Vi a garotinha e logo imaginei uma voz para ela e assim segui o conto. O final com um diálogo me incomoda um pouco, mas ao mesmo tempo pensei: o que mais escrever depois de um pedido como esse?

    Conclusão

    Vou colocar seu conto na minha possível lista de indicados e espero que continue lá.

    Desejo um bom desafio!

  12. Elisa Ribeiro
    30 de janeiro de 2025
    Avatar de Elisa Ribeiro

    Ui! Você flechou meu coração com esse conto. Que horror! Nem sei o que dizer. Uma menininha, estrelas, vagalumes e de repente uma rasteira. Isso é o que eu chamo de impacto. Mas não quer dizer que eu vá escolher seu conto, ok? Foi um golpe muito, muito baixo. 

    Abraços!

  13. Priscila Pereira
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Priscila Pereira

    Olá, Cecília! Tudo bem?

    Que lindo seu conto! 🥰

    A melhor coisa nele é a imagem que fica, da menininha tentando pegar a estrela voante dela. Ah a inocência e a poesia das crianças!

    Está bem escrito, cada palavra escolhida para formar essa imagem de inocência e beleza, mesmo no luto e na dor!

    Amei! Um dos meus preferidos ❤️

    Parabéns e boa sorte no desafio!

    Até mais!

  14. Fabiano Dexter
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    Uma história linda e emocionante, escrita com poucas palavras e poderia ser (espero de coração que não seja) verdade.

    Tanto a mãe quando a criança tem frases bem construidas de modo que sabemos sempre, sem nenhuma dúvida, quem está falando.

    E o final foi realmente bonito, com uma inocência que apenas as crianças podem nos dar.

    Parabéns!

  15. Thiago Amaral Oliveira
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Thiago Amaral Oliveira

    É um conto, como já disseram, bem escrito, muito claro e fluído. Na parte técnica, nada a mudar.

    Quanto ao significado, é um conto bastante simples. Consigo ver esse diálogo acontecendo na minha frente. Algo que uma criança poderia falar. Pode ser até que a autoria tenha presenciado e decidido eternizar o acontecido num microconto.

    Agora, para mim, no contexto desse desafio, com tantos contos dando giro de 180 graus para surpreender o leitor, pensei que viria chumbo aí. Talvez o brilho seja a ponta do focinho de uma planta carnívora que comeria metade do rosto da criança. Tenho problemas mentais? Talvez. Mas achei possível.

    No fim, não: continuou o caminho fofo que se propunha desde o início. Com a inserção de algo trágico, verdade. Mas não senti que mudou o sentimento de drama.

    Por isso, não sofri impacto. Pelo contrário, tenho medo que seja um conto criado com o intuito de receber boas avaliações. Por outro lado, pode ser fofura sincera, também. O fato é que, pelo tom constante, não ficou como um dos meus preferidos.

    Obrigado pelo conto e boa sorte no desafio.

  16. JP Felix da Costa
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de JP Felix da Costa

    A inocência das crianças está bem patente neste conto. A inocência e a forma literal como interpretam o que lhes é dito.

    A história, em forma de diálogo, desenvolve-se como uma terna conversa entre mãe e filha. O texto está muito bem conduzido e leva-nos até à revelação final, tão crua, tão triste, numa frase inocente, adoçada pela inocência da criança, e cheia de intenção, que deve ter enevoado os olhos da mãe com lágrimas.

    Mais um para o top.

  17. Fernando Cyrino
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Fernando Cyrino

    Olá, Cecília, um conto singelo e triste ao mesmo tempo. Um microconto que me traz a garotinha a observar e tentar apanhar um vagalume achando ser uma estrela que criou asas como seu irmãozinho, que como é comum se dizer, virou estrelinha e lá do céu nos ilumina. E a essa estrela voadora ela quer simplesmente fazer esse pedido: que a estrelinha voadora traga de volta o seu irmãozinho que lá do céu brilha junto dela. O seu conto está legal. Bem escrito, talvez devesse me encantar mais, sabe? Parabéns.

  18. Leo Jardim
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Leo Jardim

    📜 Conteúdo (⭐⭐▫): uma menina pede para um vaga-lume trazer seu irmãzinho de volta, acreditando que é uma estrela “voante”. Bonito e singelo.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): um diálogo bem executado

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): dentro da média do desafio

    🎭 Impacto (⭐⭐⭐): estava achando tudo muito bonitinho até que a frase final me fez ficar com um nó na garganta. Me lembrou uma história do Chico Bento que perdeu a irmãzinha e ela vinha visitá-lo em formato de estrela. Parabéns pelo texto.

  19. Bia Machado
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Plot: Diálogo entre mãe e filha sobre estrelas e sobre saudades.

    Desenvolvimento: Bom desenvolvimento, para mim foi bem direto e com jeito de conto infantil (eu poderia trabalhar esse texto com meus alunos do 5° ano, por exemplo) e isso não é desmerecimento não, viu? Uma forma de trabalhar a perda com as crianças e o que elas pensam e sentem sobre isso. O diálogo é ágil e o jeito de falar da criança e da mãe são bem característicos de cada uma.

    Destaque: Para a ternura empregada na escrita.

    Impressões da leitura: Achei fofo, como não achar? Conto que terminei pensando: “Ownnnn…”, foi uma boa leitura.

  20. danielreis1973
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de danielreis1973

    Historinha tocante e triste, em que ficamos sabendo tudo o que aconteceu antes – o irmãozinho que se foi, a explicação da estrelinha… um conto bastante sensível, embora simples e direto. As imagens são belas, com os vagalumes assumindo o papel das estrelinhas no imaginário da menina. Bonito conto, título perfeito. Parabéns!

  21. toniluismc
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de toniluismc

    Que fofinho! Essa é a sensação ao ler seu conto, Cecília. Amo crianças, então a perspectiva inocente e cheia de esperança que você trouxe ficou marcada pela simplicidade e pela emoção. É realmente lindo ver a força da imaginação infantil e a capacidade de encontrar beleza e significado em tudo ao redor.

    O desfecho nos faz sentir o peso de algo tão forte como a perda de um irmão como se fosse uma brisa suave. Vemos também que isso tudo é possível porque a mãe permite que essa criança seja assim, algo que merece ser dito.

    Confesso que não sou fã de histórias que apenas descrevem uma cena, mas você conseguiu fazer isso de uma forma que ficou tocante e trouxe a profundidade necessária para um texto dessa estatura. Parabéns!

    Desejo-lhe boa sorte no Desafio!

  22. Juliano Gadêlha
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliano Gadêlha

    Que história bela e triste. A singeleza a aparente simplicidade do diálogo consegue transmitir muito bem a pureza e a inocência da mente infantil. Conseguir capturar essa essência e narrá-la em uma cena tão verossímil é o maior mérito desse conto. Parabéns!

  23. Antonio Stegues Batista
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Stegues Batista

    Criança tem grande imaginação, pega a fala de um adulto, emenda com outra e faz uma história melodramática. Pois é, essa é a história da estória. Claro, tem todos os elementos para abrandar  mais duro coração. Foi forjado com calor, ternura, lágrimas e uma grande pitada de açúcar. Acho que o inicio já leva para um final obvio e sem surpresa., mas é um bom conto e com certeza estará entre os quinze.

  24. Luis Guilherme Banzi Florido
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Guilherme Banzi Florido

    Bom dia/boa tarde/boa noite e um bom ano pra nós, amigo entrecontista. Bora começar um novo ano arrasando na escrita! Parabéns pela participação nesse primeiro desafio no ano,! Pra mim, escrever micro conto é um macro desafio kkkkkk. Bora pra sua avaliação, mas, por favor, não leve minhas palavras a sério demais, afinal, micro conto é algo muito fora da curva e é difícil até analisar. Pra ajudar, criei um micro sistema que espero que ajude a ser justo com todos os amigos. Bora lá!

    Micro resumo: menina imagina que um vaga lume é uma estrela cadente que veio para ouvir seu pedido de trazer de volta o irmãozinho falecido.

    Microsensações: um conto sobre a pureza infantil. A menina, com toda a inocência de sua tenra idade, toca o coração da mãe ao ver a magia do mundo que só pode ser visto pelos olhos de uma criança. Mesmo em meio à dor, ela ensina uma lição sobre amor e otimismo. O conto é bastante direto, utilizando pouco ou nenhum subtexto. É capaz de contar tudo de forma direta usando somente o limite de palavras, sem precisar que a imaginação do leitor trabalhe nas entrelinhas. Isso não é um defeito, na verdade é uma mérito de alguém que consegue condensar muito bem as ideias em pouco espaço. Que inveja! kkkkk

    Apesar de tudo isso, por outro lado, acho que o conto não me causou tanto impacto quando poderia ter causado, talvez porque a revelação foi muito súbita e com pouca preparação. Não existe um ar de tristeza ou perda na familia. Tudo parece bem e feliz, a menção ao doce, às estrelas, o tom alegre da mãe. Não sei, mas para mim foi uma virada brusca demais quando descobrimos que aquela familia tinha perdido um filho. Me pareceu um bom plot twist, mas mal preparado.

    Impacto:

    Micro

    Médio –> por mais que a revelação da morte do irmãozinho seja por si só chocante (morte de criança sempre é), por outro lado, conforme falei, a falta de uma prepação para o plot twist acaba tirando o impacto dele quando chega. Parece que saiu do nada, sabe?

    Macro

    Uso das pouquíssimas palavras permitidas: muito bom, conforme ja mencionado. Muita coisa em pouco espaço, tudo escrito e sem necessidade de outros elementos que nos ajudem a preencher os espaços vazios (que não existem).

    Conclusão de um leitor micro-capacitado a opinar sobre micro contos: fui visitar uma prima do meu pai, batemos papo, comemos um doce gostoso, até que a menina fala do irmãozinho morto. Tava tudo tão alto astral que fiquei ate confuso.

    Parabéns e boa sorte no desafio!

  25. Gustavo Araujo
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Gustavo Araujo

    Acredito que para funcionar bem um microconto precisa de camadas diferentes. Para além da história literal que é contada pelas palavras, é preciso haver tramas subjacentes, dilemas e dramas escondidos nas entrelinhas, algo que se revele somente ao fim da leitura, ou até mesmo em uma segunda ou terceira leitura.

    Aqui temos uma narração plana, de natureza infantil, muito bem executada, mas sem muito subtexto. É um conto que possivelmente agrada crianças, até para ensiná-las a lidar com perdas, com a partida de alguém querido.

    Gostei dos diálogos rápidos e repletos de poesia e de inocência, que casam bem com a proposta narrativa. É evidente para mim que o(a) autor(a) sabia muito bem aonde queria chegar.

    Simples e direto, um bom conto.

  26. Renato Silva
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Renato Silva

    Olá, tudo bem?

    Microconto bem bonitinho, eu já esperava um momento bem terno ou triste no final. A falta de surpresa não algo que vejo de negativo e nem mesmo a falta de originalidade. Gostei do mesmo jeito e isso me lembrou a história de Mariana, a irmãzinha do Chico Bento que (literalmente) virou uma “estrelinha”. Difícil não se emocionar com essa história. Não sei se a referência foi intencional, mas ainda que o diálogo realmente levou aonde eu esperava, achei o texto bem construído e me agradou.

    Boa sorte.

  27. Givago Thimoti
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Givago Thimoti

    QUANDO AS ESTRELAS CRIAM ASAS (CECÍLIA)

    Bom dia, boa tarde, boa noite autor(a)! Espero que esteja bem! Meus critérios de avaliação foram escolhidos baseando-se em conceitos que encontrei sobre o gênero microconto na internet. São eles: utilização do espaço permitido, subtexto, impacto, escrita. Nesse desafio em específico, não soltarei minhas notas no comentário. E, por fim, mas não menos importante, gostaria que você tivesse em mente que microcontos são difíceis de escrever e difíceis de avaliar; logo, não leve tanto para o lado pessoal se o meu comentário não estiver bom o suficiente, por qualquer motivo que seja. Garanto que li com o cuidado e a atenção que seu conto merece, dando o meu melhor para tanto contribuir com a minha opinião quanto para avaliar de uma forma justa você e os demais colegas.

    É isso! Chega de enrolação e vamos para o meu comentário:

    Ø  Breve resumo:

    Mãe e filha dialogam.

    Ø  Utilização do espaço permitido:

    Muito boa. Uma coisa é construir uma história a partir de parágrafos e descrições. A outra é a partir de diálogos.

    Acho que sobrou um pouquinho de diálogo no final. Mas não mancha o conto todo.

    Ø  Subtexto:

    Na esteira desse último tópico, o conto se constrói todo na base de diálogos. Cara, e como é difícil fazer isso. Transforma o conto numa cena? Sim. Mas micros também são cenas. Cenas que devem dialogar com o imaginário sensível do leitor.

    Esse conto foi muito feliz nisso. Mostra a tentativa lúdica de uma criança lidar com a morte do irmão. Como, quando e porque ficam para os leitores curiosos. Para a mãe, como lidar com isso

    Ø  Escrita:

    Gramaticalmente irretocável. Pessoalmente, é dando pitaco no que não foi,pedido, eu focaria na reação da mãe ao invés da resposta da filha, especialmente na última parte. Ou deixaria apenas a primeira parte. Mas enfim, quem sou eu para dar pitaco?

    Ø  Impacto:

    Muito bom. A leitura nos conduz de tal forma que quando chegamos no fim, somos surpreendidos com um golpe derradeiro.

    Esse conto tem um quê de fórmula EC. Pessoalmente, não gosto desse termo porque, de certa maneira, vende a falsa ilusão de que existe uma fórmula literária para conquistar o leitor. Até concordo que a maioria dos contos vencedores dentro do grupo são de dramas. Mas isso acontece porque a maioria das pessoas busca nas artes, e dentro delas a literatura,  algo que nos toque profundamente, que nos faça sentir abraçados ou sequer vivos.

    Uma vez, um psicólogo meu disse que a tristeza, a lágrima, quando demonstradas, tem o poder de aproximar as pessoas.

    A leitura desse conto me fez pensar nessa soma das duas ideias. De alguma forma muito doida, eu me senti próximo dessa criança.

    E para mim, isso é literatura. Com ou sem fórmula.

    Parabéns pelo trabalho!

    PS: pelo jeito que os diálogos foram construídos, aposto que foi a Kelly que escreveu.

  28. Nelson
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Nelson

    Acho que esse conto lembra muito aqueles quadrinhos da Turma da Mônica, quando o roteirista buscava fazer algo um pouco mais sério, mas que ainda conversasse com o seu público alvo. Ele não tem nada que seja pesado, mórbido, não de uma forma explícita, pois as escolhas de quem escreveu encaminharam-se para termos mais doces e singelos. A coisa toda está aí, a perda, a tristeza, a melancolia, mas tudo isso encoberto por esse véu infantil, da visão da criança.

  29. Mariana
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de Mariana

    A criança bonitinha da imagem combina com o conto. Escrito a partir de diálogos, trata sobre uma menina que deseja a volta do seu irmão caçula que faleceu. É bem escrito dentro do estilo proposto, só que a última frase me soou demais como uma jogada para emocionar. Posso estar sendo insensível, a ideia toda é ressaltar a ingenuidade de crianças (que realmente falam assim, está crível), mas comigo não deu certo. Possui começo e final, o que estou avaliando para a nota. Enfim, parabéns pelo trabalho que, volto a dizer, é bem feito dentro da proposta e boa sorte no desafio.

  30. claudiaangst
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de claudiaangst

    Um conto construído em forma de diálogo entre mãe e filhinha. O tema é terno, mas o desfecho revela uma perda irreparável e a esperança ingênua da criança. Triste, mas lindo.

    Linguagem clara, diálogo agiliza ainda mais a leitura. A única ressalva quanto à revisão é que a forma correta é vaga-lume, com hífen.

    Parabéns pela participação e boa sorte no desafio.

  31. Marcelo
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Marcelo

    Um texto conduzido de maneira bela. Imagens e diálogos lindíssimos. Poéticos.

    O “porém” é o final. Claro que faz sentido, mas ficou aquém da construção que, ressalto, é linda!

  32. Juliana Calafange
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliana Calafange

    Ah, que final triste. Tudo o que não se espera, no final de uma leitura tão leve. Essa contraposição provoca uma surpresa enorme em quem lê. A construção do diálogo é primorosa, as duas vozes são totalmente verossímeis, as imagens leves e poéticas que elas evocam não nos preparam para esse final arrasador.

    Mas eu francamente gostaria de ver mais do que um final surpreendente, queria ver mais profundidade nesse conto, e isso é um gosto pessoal, nada a ver com técnica.

    O conto é bom. Boa sorte e parabéns!

  33. Sabrina Dalbelo
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Sabrina Dalbelo

    Olá, Entrecontista,

    Estamos aqui para comentar como escritores, sobretudo, porque somos leitores que também escrevem.

    O tema é bonito, a escrita é melancólica e sentimentalista. Há quem goste, claro, porque se sentirá tocado.

    Obrigada pelo texto.

  34. Victor Viegas
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Victor Viegas

    Olá, Cecília!

    É um conto simples, em sua maioria composto por diálogos. Eu gostei da história, embora tenha faltado algo para juntar as ações da menina, pois a última fala ficou um pouco solta. Acredito que o limite de palavras tenha atrapalhado a construção de uma maior emoção no micro. Boa sorte!

  35. Afonso Luiz Pereira
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Afonso Luiz Pereira

    Aqui temos mais um miniconto que investe no emocional. Depois de ler o texto, não resisti em dar uma bisbilhotada em alguns comentários. Tem gente que gostou, mas achou um pouco forçado na questão emocional; outros acharam legal de fato. Bom, a subjetividade e a formação literária de cada um sempre vão trazer perspectivas diferenciadas e interessantes, por isso a leitura e as opiniões compartilhadas deste tipo de concurso são tão interessantes de participar. Achei muito pertinente a análise do “Marco Saraiva” em relação à sua conclusão sobre o texto ser simples e direto, sem subtexto aparente.

    Olha, eu sinceramente, em que pese a questão forçada ou não da situação com o objetivo de emocionar, gostei do conto, sabe?  Ele está praticamente ancorado nos diálogos e, cá pra nós, está bem acertadinho. Redondinho. Corre liso. Bem pontuado. Claro, é um recorte de uma cena, mas tem um desenvolvimento ascendente que vai nos levando de boa. Entre tantos contos que já li aqui até agora, na sequência em que foram publicados, há bastante histórias que nos fazem refletir, teorizar, intuir, elucidar, interpretar e até adivinhar. Um conto minimalista, simples e direto, fofo, é bem-vindo pra dar uma respirada no processo.

    Então, o que senti foi um texto agradável de ler, não há camadas mais complexas ou subtextos densos, mas isso parece ser intencional, focado mais no poder da simplicidade e na espontaneidade dos sentimentos. Gostei.

  36. Marco Saraiva
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Marco Saraiva

    Um diálogo simples. Quando terminei fiquei com uma sensação de que faltou alguma coisa, e passei alguns minutos pensando no que seria isso. É um texto bem feito, talvez um pouco inocente demais, mas eu sabia que não era este o problema. Não fiquei incomodado também com a tentativa de emocionar o leitor no final, pintando a triste cena de uma criança desejando ver de novo o seu irmão.

    No final, concluí que falta subtexto. Microcontos são pequenos demais para carregarem o peso dos temas de um conto ou de um romance, mas eles são poderosos por conseguirem carregar mais do que parecem poder carregar. É como a famosa comparação com a formiga, que apesar de ser fraca quando comparada a nós, consegue carregar várias vezes o seu peso.

    Aqui o texto é direto e simples: não há nada mais a ser abordado ou interpretado. E acho que foi por isso que, quando terminei a leitura, senti que faltou alguma coisa.

  37. Vítor de Lerbo
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Vítor de Lerbo

    Um conto leve que nos dá um soco no estômago na última frase.

    A construção açucarada é a preparação ideal para a surpresa da brutalidade do luto e da saudade na última frase.

    Manter a inocência tendo passado pelo que Cecília passou não é fácil, e vivenciar isso ao longo do conto, com o adendo da esperança a esta mistura, é algo singelo e doce.

    Boa sorte!

  38. jowilton
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de jowilton

    É uma história triste que fica guti-guti na forma que foi contada. Boa escrita e boa técnica, o texto vai fluindo delicadamente e parece até mesmo que está sendo contada por uma criança, os diálogos também foram bons. Boa sorte no desafio

  39. andersondopradosilva
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de andersondopradosilva

    Quando As Estrelas Criam Asas é um microconto sobre perda e ingenuidade infantil. Mãe e filha cotidianam sob a noite. A garota encontra um vaga-lume e elas iniciam um diálogo cheio de poesia natural, naturalmente infantil. A menina quer entender a vaga-lume. A mãe não sabe explicar. A menina tira suas próprias conclusões: são estrelas que criaram asas e desceram cá em baixo. Mas porque desceram? Para a garotinha, desceram porque vieram buscar um pedido especial, o pedido para que a irmã tenha de volta o irmão perdido.

  40. Mauro Dillmann
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Mauro Dillmann

     Bem escrito. O final é bom, emocionante até!

    Lembra a ingenuidade e a criatividade das crianças. A imagem “melada de doce” é interessante. Quem escreveu conhece o universo infantil.

    O título condiz, mas não participa da história.

    Parabéns!

  41. Rogério Germani
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Rogério Germani

    Poesia pura desde a escolha do título, pseudônimo e imagem.

    A temática da saudade sendo tratada numa conversa suave entre mãe e filha é o que mais cativa nesta estória. acredito que nem a própria mãe aguardava uma resposta tão pura e reconfortante da filha.

    Boa sorte!

  42. Nilo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Nilo

    Conto bonitinho, singelo. Bem escrito, sem erros. O interessante ser construído com dialogo da mãe e filha. Gostei

  43. bdomanoski
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de bdomanoski

    Gostei da comparação dos vagalumes com estrelas. Poderia até ter ocultado que eram vagalumes, deu pra pescar que eram. Mas isso foi a única coisa que gostei .A história não me cativou, achei um tanto quanto apelativo/forçado o fim. Sensação que acabou muitpo abruptamente após a fala final, também. Talvez tenha faltado algo pra dar uma suavizada. Os diálogos eu semigostei. Dos diminutivos, simbolizando falas de criança, achei meio exagerados.

  44. geraldo trombin
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de geraldo trombin

    Diálogo entre filhinha e mãe, a partir do aparecimento de um vagalume, demonstrando, de uma maneira poética, a visão angelical da menina Cecília.

    Tudo bem alinhadinho, bem ajustadinho e bem resolvidinho. Só deixou pendente a volta do irmãozinho… Fiquei tristinho! Parabéns e boa sorte!

  45. Amanda Gomez
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Amanda Gomez

    Oi, bem?

    Seu conto é como Cecília, lindinho. Achei muito fofo a estrela voante.

    Vamos lá, achei o texto muito bem escrito e parabenizo o autor por ter criado a história através de diálogos, algo que considero bem difícil. A descrição ficou tão boa que, para mim, o texto é como um quadro.

    Vemos, através da criança, toda a inocência, mesmo diante de um sofrimento que ela nem mesmo entende. Ela, assim como boa parte das crianças, ouviu de alguém que o ser que antes preenchia o mesmo ambiente que ela, do nada, virou uma estrelinha lá no céu. É o jeito mais fácil, não é?

    Não tenho nada a apontar no texto. Está bem escrito e acho que terminou como devia terminar. Não é algo surpreendente, mas nos atinge com a mesma delicadeza que o texto transmite.

    Parabéns pelo trabalho.Boa sorte no desafio!

  46. Kelly Hatanaka
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    O micro conta uma história de perda e saudade. É bonito e bem escrito e a frase final é uma reviravolta bem interessante, que consegue atingir o leitor. Gostei especialmente da maneira como Cecília foi desenvolvida e de sua visão inocente do mundo.

    Porém, apesar de gostar da frase final, achei que o resultado ficou um tiquinho melodramático.

    Senti, também, falta de saber um pouco mais da mãe. Penso que, da mesma maneira que foi possível conhecer Cecília através do diálogo, poderia fazer transparecer um pouco mais do estado de espírito da mãe, e isso aumentaria a carga dramática da história.

    Parabéns pela participação e boa sorte.

    Kelly

  47. Andre Brizola
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Andre Brizola

    Olá, Cecília!

    Seu conto acerta em um enredo rico em detalhes para um limite tão pequeno de palavras. Diz bastante em tão pouco “espaço”, e consegue expressar, aqui e ali, ainda um pouco mais de informação nas entrelinhas. Vejo muito mérito do autor em conseguir tal façanha, pois entendo ser essa uma habilidade muito difícil de dominar.

    Mas, tenho que dizer, acho que ele erra ao encaminhar o enredo para um final um tanto previsível. O clichê de associar crianças a momentos trágicos/dramáticos em contos de tramas curtas é, pra mim, como um balde de água fria, sobretudo num texto que se desenvolvia com escolhas frasais interessantes, diálogos bastante naturais, num elemento externo/natural. Eu torci para ser algo menos óbvio, mas a escolha do autor acabou sendo a tradicional e segura.

    Entendo que o ambiente do EntreContos é um ambiente razoavelmente tradicional no que diz respeito a contos assim. Tem seu público garantido, que vai enxergar um texto bem escrito e não verá problema com o encaminhamento conservador. Mas eu gostaria de ter lido algo de conclusão mais original.

    É isso. Boa sorte no desafio!

  48. José Leonardo
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de José Leonardo

    Olá, Cecília.

    Taí. Você conseguiu engendrar em tão poucas palavras um tipo de lamento, independentemente de como utilizou/não utilizou as palavras e sua prosódia enquanto autora, ainda que não a conheçamos para saber.

    É uma história para crianças? Sim. E o que impede adultos de contemplar? Nada. Se, como disse Nelson Rodrigues em outro contexto (evidentemente), “o menino está enterrado no adulto como um sapo de macumba”, esse microconto foi um convite para revisitarmos esse sapo, desde que não com sal nas mãos.

    Parabéns pelo impacto e boa sorte no desafio.

  49. Rangel
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Rangel

    Ah que lindinho! E a imagem ainda deu mais beleza à história.
    A inocência da criança está bem construída. Sua relação com as estrelas-vaga-lumes é linda demais. O diálogo é todo construído para deixar tudo fofo, aconchegante e no final vem a pancada. O desfecho é forte, mas beira o apelativo. Mas ainda assim é belo e forte. Que força da escritora ou escritor para transmitir tanto com tão poucas palavras.

  50. Evelyn Postali
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Evelyn Postali

    As crianças têm uma visão mágica e cheia de esperança daquilo que nós, adultos, vemos (e sentimos!) como dor e dificuldade. Não sabemos lidar com as perdas e não conseguimos explicar nossos sentimentos porque a dor é mais forte que a resignação ou o entendimento. É um micro tocante e de impacto. Consegue criar um contraste entre a inocência e a complexidade do luto. Ternura, saudade, tristeza – está tudo aí, nessas palavras construídas com capricho. É um micro de grande delicadeza. Um dos melhores, até agora.

  51. Rodrigo Ortiz Vinholo
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Rodrigo Ortiz Vinholo

    Gosto da estrutura, o diálogo vai revelando aos poucos, e o final tem uma boa pancada que funciona muito bem com o formato e certamente agradará boa parte do público.

    Por outro lado, como outro colega comentou, esse tipo de abordagem mais sentimental e trágica me parece um tanto artificial, e não funciona muito para mim, também. O formato pede um diálogo expositivo para a criança que, na minha opinião, acaba tirando a sutileza da cena.

  52. Thales Soares
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Thales Soares

    Esse é o típico conto que o Fabio Oliveria chamaria de conto cebola. É bem construído, e possui um artifício no final para tocar o leitor, para que assim ganhe algum brilho. Funciona com a maioria dos leitores… mas acho que eu sou meio insensível, e costumo achar esse tipo de tática um pouco artificial.

    De qualquer forma, eu só tenho elogios a respeito da estrutura narrativa, que se desenvolve por meio do diálogo da garotinha com sua mãe. Tem uma pegada meio fábula até, o que de certo modo até me agrada. A ideia de comparar vagalumes com estrelas voadoras é legal. Apesar de não ter me tocado, eu gostei da história.

    Enfim, boa sorte no desafio.

  53. cyro fernandes
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de cyro fernandes

    Conto de muita sensibilidade e bem escrito.

    Explora bem o olhar infantil em tema árido, tendo o mérito de não se tornar piegas.

    Cyro Fernandes

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Informação

Publicado às 19 de janeiro de 2025 por em Microcontos 2025 e marcado .