EntreContos

Detox Literário.

Família legítima (Mauro Dillmann)

Minha mãe é desavergonhada. Minha avó, diabética e de mau humor matutino. Conta que, quando jovem, pulava a janela pra namorar. Meu avô tem amante. Meu pai, outros filhos.

Dizem as velhas do bairro que minha mãe não é filha do meu avô. São loucas. O pai dele, meu bisavô, casou três vezes. Se esfregava com as filhas dos Barbosa lá no Morro da Borrússia.

Minha avó sempre fala na importância da pureza do sangue. A família deve ser defendida. Vergonha é ser bastardo.

53 comentários em “Família legítima (Mauro Dillmann)

  1. Sidney Muniz
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Sidney Muniz

    Boa noite, caro autor(a)!

    Minha mãe é desavergonhada. Minha avó, diabética e de mau humor matutino. Conta que, quando jovem, pulava a janela pra namorar. Meu avô tem amante. Meu pai, outros filhos. – narrativa interessante, parece até um causo. Gostei desse tom.

    Dizem as velhas do bairro que minha mãe não é filha do meu avô. São loucas. O pai dele, meu bisavô, casou três vezes. Se esfregava com as filhas dos Barbosa lá no Morro da Borrússia. – interessante essa quebra do texto, é curto, mas parece contar uma vida, ou melhor mais de uma, a extensa história por trás de uma família.

    Minha avó sempre fala na importância da pureza do sangue. A família deve ser defendida. Vergonha é ser bastardo. – Aqui temos um fechamento muito bom.

    Qualquer semelhança com a realidade pode ser mera coincidência.

    Parabéns e boa sorte!

  2. Pedro Paulo
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Pedro Paulo

    COMENTÁRIO: O micro brinca com a contradição das falsas aparências, mas não constrói uma história. Traça gerações, mas não nos dá ações. Ficou mais a descrição – muito instigante, por sinal – de uma premissa do que o seu desenvolvimento. E é infeliz, pois confesso ter ficado muito cativado por essa família controversa.

  3. Roberta Andrade
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Roberta Andrade

    Achei bem engraçado, parece bastante com algumas histórias da minha grande família hahah.

    Achei o conto criativo, o conteúdo foi bem pensado, criando essa atmosfera cômica pra uma relação familiar ridícula. Mas acho que faltou algum impacto no final. A narrativa caminhou muito bem mas o final ficou meio sem graça.

    Parabéns pela participação. Boa sorte.

  4. Raphael S. Pedro
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Raphael S. Pedro

    Pareceu aquelas fofocas de cidade do interior, onde todo mundo se conhece rs

    Não sou daqueles que “cobram” um final ou reviravolta, mas sinto que aqui faltou um “algo mais”, ou de que seria parte de um todo maior.

  5. Diego Gama
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Diego Gama

    uma excelente descrição da família tradicional brasileira, gostei da escrita e do desenrolar da história

  6. Victor Viegas
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Victor Viegas

    Olá, Filha da mãe!

    Pseudônimo engraçado para uma trágica e irônica história familiar. O conto mostra bastante as relações dos componentes da casa, foi uma pulada de cerca lascada e isso é contado com um pouco de humor, principalmente na última frase. Embora tenha bastante contexto, acredito que falta um pouco de desenvolvimento, pois a história não avança além do retrato mostrado no conto. Seria interessante ter uma reviravolta, algo que surpreendesse o leitor, mesmo com poucas palavras. Boa sorte no concurso!

  7. Renato Silva
    1 de fevereiro de 2025
    Avatar de Renato Silva

    Olá, tudo bem?

    Mais um conto que me tirou umas risadas. Família disfuncional, tudo para manter as aparências. Lembrando aqui de umas novelas antigas que passavam na TV quando eu era moleque lá pelos anos 80 e 90, onde a censura era bem mais branda e pouca vergonha comia à solta, principalmente nas novelas das 21 horas (que ele diziam “das 8”). Lembrei de um filme italiano dos anos 70 chamado “Feios, sujos e malvados”, também sobre família disfuncional morando numa favela em Roma.

    “Minha avó sempre fala na importância da pureza do sangue. A família deve ser defendida. Vergonha é ser bastardo.”

    Vovó estava certa, pai é quem cria.

    Boa sorte.

  8. Luis Fernando Amancio
    31 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Fernando Amancio

    Olá, Filha da mãe,

    Como leitor, agradeço por compartilhar conosco seu texto. Participar de um desafio exige coragem, expor-se de forma cega ao julgamento dos pares. Seu microconto revela um olhar crítico sobre as contradições e hipocrisias familiares. A narrativa expõe os segredos, traições e moralidades dúbias que permeiam gerações de uma família, enquanto escancara o vazio do discurso sobre “pureza do sangue” e valores tradicionais. A aparente normalidade com que os segredos são mencionados contrasta com a rigidez moral pregada pela avó, evidenciando um abismo entre discurso e prática.

    O texto não causou impacto em mim. O título “Família legítima” é contrastado pelo discurso inicial, com a “safadeza familiar”. Já há uma quebra de expectativa aí. Quando, portanto, surge o discurso da avó sobre “pureza do sangue”, não somos surpreendidos.

    Ainda assim, é um bom texto. Parabéns e boa sorte no desafio!

  9. jowilton
    30 de janeiro de 2025
    Avatar de jowilton

    O conto narra ironicamente as gerações de uma família. O narrador nos entrega as traições e as possíveis traições dos pais, avós e bisavós. Mais o importante mesmo é a família. A escrita é boa, a estrutura do conto é bem diferente, quase uma crônica. O pilar do texto é mesmo o sarcasmo e ironia. Não me impactou muito.

    Boa sorte no desafio

  10. leandrobarreiros
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de leandrobarreiros

    Chamo de “técnica” a facilidade com que o autor carrega o leitor pela narrativa, e/ou transmite subtexto, e/ou faz (bom) uso de figuras de linguagem que tornam a leitura agradável.

    Chamo de “interesse” o quanto o texto me fisgou enquanto leitor, o quanto de impacto senti pela leitura.

    Chamo de “objetivo do autor” um palpite do que o autor queria com o texto. É mais um esforço criativo e uma tentativa de fazer leituras mais enquanto escritor do que leitor.

    É, no mínimo, um dos trabalhos mais criativos do certame. Achei a estrutura bem única e as voltas sobre laços familiares estão confusas como, imagino, queria o autor.

    Técnica: Alto. Bem alto, diria. A confusão nas relações é proposital para a revelação da contradição final da família. Seria a família do bem que defende os bons costumes mas tem um monte de amantes, homens e mulheres? Provavelmente. O conto ainda tem uma pegada cômica dada a confusão sanguínea que é sutil e agradável.

    Interesse: Acima da média. A criatividade fez ganhar pontos comigo, embora o interesse não tenha sido tão alto, talvez por falta de mais eventos narrativos. Não sei, estou apenas passando minha impressão.

    Objetivo do autor: Através de um conto bem humorado criar uma confusão para colocar em evidência a contradição hipócrita de muitas famílias.

  11. André Lima
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de André Lima

    Opa, Barbosa, seria uma referência?

    Brincadeiras a parte, é um conto competente, de boa escrita. Tem um jeitão de crônica ou post de facebook, com essa ironia política na briga polarizada que vivemos.

    As frases são ótimas, revelando a boa técnica do(a) autor(a).

    Apesar disso, achei o conto pouco original. Essa ironia, nesse tom, com esse tipo de assunto, é algo que está na boca do povo e amplamente utilizada na arte moderna. Por não instaurar um fato novo, sinto que o conto fica apenas com a boa competência de escrita.

  12. Felipe Lomar
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Felipe Lomar

    O conto trabalha bem a hipocrisia dos “defensores da familia”. Mas não tem bem uma história, é um conto estatico. Se o contexto ilustrasse alguma situação, teria muito potencial, mas fica só na ilustração.

    boa sorte!

  13. Thata Pereira
    29 de janeiro de 2025
    Avatar de Thata Pereira

    Olá, Filha da Mãe.

    Contexto pessoal

    Achei bem engraçado a hipocrisia revelada no conto. Estou assistindo alguns trechos da novela Caminho das Índias e a família principal se assemelha muito à família que você construiu aqui.

    Análise do conto

    Mas o texto para mim serviu mais como crônica. Muito bem escrita, mas faltou justamente uma história com começo, muito e fim. Aqui temos um relato. Como se fosse a introdução para o que depois viria a ser a apresentação de um acontecimento que desse desenvolvimento para a história.

    Conclusão

    Como crônica o texto é PERFEITO. Para um desafio de microcontos faltou o desenvolvimento de um conflito ou acontecimento.

    Desejo um bom desafio!

  14. Gustavo Araujo
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Gustavo Araujo

    Acredito que para funcionar bem um microconto precisa de camadas diferentes. Para além da história literal que é contada pelas palavras, é preciso haver tramas subjacentes, dilemas e dramas escondidos nas entrelinhas, algo que se revele somente ao fim da leitura, ou até mesmo em uma segunda ou terceira leitura.

    Não vejo muito disso neste conto. Não que esteja mal escrito nem nada assim. O cuidado com as palavras é evidente e revela um(a) autor(a) experiente no riscado. O problema – pelo menos para mim – é que não há exatamente uma história aqui, não se vai de A para B, não há personagens cativantes nem nada do tipo. Há, sim, uma descrição – bem elaborada, é verdade – de uma típica família brasileira ou não, com seus pecados, traições e tentativas patéticas de manter as aparências.

    O texto é, ao que me parece, uma crítica a isso, a essa necessidade de mostrar para fora algo irreal. É uma crítica necessária e que talvez precisasse ser reforçada, afinal, é nesse tipo de imagem artificial que muito do preconceito contra entidades familiares pouco usuais acaba se fincando.

    Enfim, cabe como um manifesto – e eu assinaria embaixo – mas receio que para ser entendido como conto seria preciso desenvolver os personagens, algo muito difícil em 99 palavras.

  15. Fabiano Dexter
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Fabiano Dexter

    Achei pertinente o tema e interessante a narrativa, descrevendo todas as peripécias de uma família tradicional.

    Mas ontexto me incomodou um pouco, achei a pontuação um pouco exagerada e o texto algumas vezes confuso e truncado.

    Acho que com uma boa lapidada o conto pode ficar realmente muito bom!

  16. Fernando Cyrino
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Fernando Cyrino

    Em tempos tão estranhos quanto esses nossos em que se diz, com uma boa dose de hipocrisia, com certeza que é preciso preservar a família tradicional, vejo seu conto como uma crítica interessante. Será que existe a família perfeita, quem sabe seja a pergunta que você está a nos sugerir com a história. O conto está legal, tudo no seu devido lugar, você sabe contar uma boa história. Isto é bacana. Boa sorte e parabéns.

  17. Marco Saraiva
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Marco Saraiva

    Um conto debochado, com um leve tom cômico, que expõe as hipocrisias da vida em família. Todos levam a vida como querem, mas desejam que os filhos sejam santos. O conto é cheio destes contrastes, especialmente o da avó, que no passado quebrava todas as expectativas do que era ser uma menina de família, mas no presente fala da importância da família.

    O conto, inclusive, tem uma leve crítica justamente ao fato de que não se pode escolher os seus pais nem o sangue que corre em suas veias. O fato de que a avó falava que “vergonha mesmo era ser bastardo” soa como um absurdo neste mundo: como posso ter vergonha de algo que não fiz, nem tenho controle sobre? Ainda mais em uma família como a descrita no conto, que deve ser constituída de mais bastardos do que “sangues puros”.

    O conto está bem escrito, é de leitura suave, daquelas que eu me vejo lendo por horas. Parabéns!

  18. Bia Machado
    28 de janeiro de 2025
    Avatar de Bia Machado

    Plot: Uma família a la Tolstói, infeliz à sua maneira. 

    Desenvolvimento: A matriarca fala de manter o “sangue puro”. Ser bastardo é vergonhoso, mas temos dois parágrafos antes dessa afirmação que mostram a hipocrisia da coisa toda: tem amante, tem quem se casou três vezes, outra pulava a janela pra namorar, mas tá certo, tem que aproveitar bastante antes de achar que está na hora de casar hahahahaa. E, claro, tem sempre as loucas por tomar conta da vida dos outros. Uma grande crítica à hipocrisia das famílias que compõem a sociedade.

    Destaque: Para a estrutura narrativa, mesmo me trazendo um pouco de dificuldade na compreensão do enredo (até agora acho que não peguei tudo que o texto tenta mostrar ao leitor).

    Impressões da leitura: Gostei do conto, não me entrega tudo e me deixa pensar sobre essas pessoas. Alguns descritos aqui (a avó, o bisavô…) me fazem lembrar de pessoas que conheci durante a vida…

  19. danielreis1973
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de danielreis1973

    Uma narrativa um pouco confusa… a avó que era infiel, segunda as vizinhas? Ou era o pai, o avó e o bisavô? Parece que ela pulava a janela para namorar (portanto, entenda-se, antes de casar). Mas no fim das contas, o importante é não se bastardo? Acho que, como microconto, faltou uma conclusão, alguma coisa que definisse o que aconteceu. No modo que está, é mais um monólogo que uma história, em si. Não me agradou, mas desejo boa sorte.

  20. claudiaangst
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de claudiaangst

    O importante é mais do que não ser bastardo, pode até ser, desde que ninguém saiba. E assim, salvam-se as aparências e a humanidade segue com passos dúbios e hipócritas.

    Boa cadência de frases, imagens bem construídas, personagens caracterizadas de forma interessante e breve. O limite de palavras foi muito bem utilizado.

    Não encontrei falhas de revisão.

    Parabéns pela participação e boa sorte no desafio.

  21. Andre Brizola
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Andre Brizola

    Olá, Filha da Mãe!

    Tenho a necessidade de me esforçar um pouco para encontrar no seu texto o sentido de conto. Essa é uma discussão antiga e surge em todos os desafios. Parto do princípio de que, se está aqui, é porque sua intenção foi a de participar com um conto. Entretanto, pode ser que tenha ocorrido aí uma falha técnica no que diz respeito a cumprir os pré-requisitos para tal.

    Tendo isso em mente, a análise que faço do seu texto é que ele é centrado na crítica, no sarcasmo, na ironia, apontando o dedo para a hipocrisia da família tradicional e seus recortes de puritanismo nas relações amorosas e, porque não, extrapolando seu significando também para nossa realidade atual, político-social-cultural, em que nossa boa “tradicional família cristã” é a que tem nos ferrado constantemente com posturas que deixariam Jesus com vergonha alheia.

    Tecnicamente, se me permite, eu teria colocado os tempos verbais no passado, para aproximar mais o texto das caraterísticas do conto. “Minha mãe era”, “meu avô tinha”, “minha avó sempre falava”. Acredito que isso daria ao relato um tom de memória, aproximando-o de uma narração mais tradicional. Mas é apenas a minha opinião.

    É isso. Boa sorte no desafio!

  22. Givago Domingues Thimoti
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Givago Domingues Thimoti

    FAMÍLIA LEGÍTIMA (FILHA DA MÃE)

    Bom dia, boa tarde, boa noite autor(a)! Espero que esteja bem! Meus critérios de avaliação foram escolhidos baseando-se em conceitos que encontrei sobre o gênero microconto na internet. São eles: utilização do espaço permitido, subtexto, impacto, escrita. Nesse desafio em específico, não soltarei minhas notas no comentário. E, por fim, mas não menos importante, gostaria que você tivesse em mente que microcontos são difíceis de escrever e difíceis de avaliar; logo, não leve tanto para o lado pessoal se o meu comentário não estiver bom o suficiente, por qualquer motivo que seja. Garanto que li com o cuidado e a atenção que seu conto merece, dando o meu melhor para tanto contribuir com a minha opinião quanto para avaliar de uma forma justa você e os demais colegas.

    É isso! Chega de enrolação e vamos para o meu comentário:

    Ø  Breve resumo:

    Um microconto sobre uma família de bem, tradicional e bem brasileira…

    Ø  Utilização do espaço permitido:

    Esse é um microconto bem curto, bem conciso. A partir do que percebi, o objetivo da autora/ do autor é demonstrar a hipocrisia da matriarca da família diante de seu conceito/ de seu ideal como família; as múltiplas traições dos mais vários membros da família.. E foi feliz, como percebi depois de alguns momentos de reflexão.  

    É verdade que eu gostaria de um pouco mais de clareza e um pouco mais de história (afinal, sou um bom fofoqueiro)? Sim.

    Mas a história não necessita!! Enquanto microconto, está perfeito.

    Ø  Subtexto:

    Bom, esse é um conto que exige do leitor uma reflexão, um cuidado ao ler. Para além de demonstrar as inconsistências da família do narrador, há uma sutil crítica; o peso das infidelidades nos relacionamentos sempre recaem mais sobre os ombros das mulheres; para a avó, a mãe da narradora (a Filha da Mãe) é uma desavergonhada, cuja filha é uma vergonha, uma bastarda (por ter sido fruto de uma relacionamento extraconjugal).

    Enquanto isso, os homens da família, por gerações, mantém uma série de relacionamentos extraconjugais, por vezes até com mulheres bem mais jovens (quiçá até mesmo menores de idade). O avô, por exemplo, tem uma amante e mantendo o relacionamento com a avó.

    Logo, temos um subtexto potente por trás desse aparente emaranhado.

    Ø  Escrita:

    Pessoalmente, por mais que o conto consiga, com muita capacidade, nos transmitir o subtexto com sucesso, acho que a escrita está muito simples e direta. Ao mesmo tempo, senti pouca articulação entre as frases, como se elas não dialogassem tanto entre si.

    Ø  Impacto:

    Bom, esse conto foi um ótimo exercício de interpretação. Depois de perceber o sutil subtexto por trás, gostei do conto. Infelizmente, senti um pouco de falta de um jogo literário de palavras, um refinamento.

    No mais, eu espero sinceramente ler mais trabalhos da autora/ do autor no futuro!

    Talvez não tenha conquistado um lugar no meu TOP 15, conquistou um leitor para o futuro.

    Parabéns pelo trabalho! Bom desafio para voce! Boa sorte

  23. Thiago Amaral Oliveira
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Thiago Amaral Oliveira

    Gostei bastante do conto.

    Delicioso relato de uma família completamente normal. A diferença é que a narradora conhece a maior parte dos segredos dos parentes.

    Aqui, a ironia é feita de uma forma bastante inteligente, e a crítica não é explícita, mas a linguagem atinge na mosca as as ideias que pretende confrontar. Tudo com bastante humor e leveza. Acredito que estará na minha lista de preferidos, apesar de ainda faltarem trocentos contos para ler.

    Adorei o pseudônimo!

    Parabéns e boa sorte no desafio.

  24. Sabrina Dalbelo
    27 de janeiro de 2025
    Avatar de Sabrina Dalbelo

    Olá, Entrecontista,

    Adoro ironia inteligente. Santa hipocrisia, né.

    Mais vale ser filho de alguém, porque importam as aparências.

    Sobre o texto, achei bem escrito, gostei das sucessões de citações sobre quem fez o que, isso foi gerando o “quero mais”, me interessou para chegar até o final.

    Obrigada pelo texto.

  25. JP Felix da Costa
    26 de janeiro de 2025
    Avatar de JP Felix da Costa

    E a conclusão é: vale tudo menos nascer fora do casamento. Na verdade, esta mentalidade, muito típica de séculos anteriores, ainda se mantém viva. Tudo acontece, tudo se deixa acontecer com naturalidade. É quase a norma, a traição. O que é preciso é não ter filhos fora do casamento. Como sempre, esta vergonha é fardo da mulher, pois ela é que cairá no erro de ter um filho sem estar casada. Outro pormenor delicioso é a forma como refutam de loucura a possibilidade da mãe ser filha de outro, quando a traição é prática comum da avó. O texto tece muito bem esta rede de hipocrisia que consente a traição, num moralismo distorcido, onde apenas o ser bastardo é que é vergonha.

  26. Kelly Hatanaka
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Kelly Hatanaka

    Enfim, a hipocrisia.

    O conto, muito bem escrito, fala sobre uma família disfuncional e sua hipocrisia. Há traições, filhos ilegítimos e a constatação de que o que importa é o sangue e que a grande vergonha é ser bastardo. Não produzir bastardos, que é algo sobre o que se tem controle, mas sim, nascer bastardo, que é algo que sobre o que não se tem controle.

    Aliás, a mãe do narrador é suspeita de ser bastarda. O narrador pouco fala sobre a mãe, exceto que ela é desavergonhada. Qual será o tom de voz da avó, quando ela diz que “vergonha é ser bastardo”. Será um tom acusatório?

    Gostei.

    Parabéns pela participação e boa sorte.

    Kelly

  27. fcaleffibarbetta
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de fcaleffibarbetta

    Olá, Filha da Mãe

    Gostei bastante do seu texto. Interessante e muito boa essa construção meio inusitada.

    Muito bom esse começo onde não relaciona adjetivos mais esperados pelo leitor… uma é desavergonhada, a outra é diabética e de mau humor matutino. Muito bom.

    Única coisa que me confundiu foi o fato de primeiro vc falar da mãe, depois citar a avó. Quando começa a outra oração sem dizer quem é sujeito, fico sem saber se quem conta é a mãe ou a avó. Será que é justamente para servir para as duas? Vou ficar com esta opção.

    Muito boa a mensagem no desfecho, que você nos deixa, com certa ironia. Para a avó não importa a “putaria”, o importante é não permitir que haja bastardos ou que estes não sejam sabidos. Os que duvidarem da pureza do sangue, serão chamados de loucos.

    Fiquei tb pensando se esta frase final “Vergonha é ser bastardo”, seria o próprio narrador se colocando como bastardo, dizendo que sente vergonha.

    Parabéns pelo texto.

  28. Elisa Ribeiro
    25 de janeiro de 2025
    Avatar de Elisa Ribeiro

    Um texto de difícil análise para mim. À primeira leitura, não vi propriamente um conto, mas uma descrição em primeira pessoa da, digamos, impropriedade da própria família. Ok, a última frase oferece uma espécie de twist, que revela que a personagem narradora julga (e condena) as outras famílias, relativizando as impropriedades da sua.

    Ainda assim, penso que, do ponto de vista da técnica narrativa, faltou algo que conectasse melhor o primeiro tempo do conto com o seu desfecho. 

  29. Juliano Gadêlha
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliano Gadêlha

    Abordagem interessante. Um dos contos mais diferentes por aqui até agora. Impressionante como esse tipo de hipocrisia se perpetua ao longo do tempo na nossa sociedade, de maneira que essa crítica se mantém muito atual. Parabéns!

  30. Mariana
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Mariana

    Ah, toda experiência, em algum aspecto, é coletiva. Um micro que é uma crônica da “tradicional família brasileira”, ilustrada muito bem pela pintura que acompanha o texto. A ideia de “pureza de sangue”, depois das maiores atrocidades, foi um final irônico e muito bem pensado. A escrita também carrega um bom sarcasmo, a filha em questão parece ser alguém que vai dizer as verdades no almoço da família. Muito bom, parabéns!

  31. toniluismc
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de toniluismc

    Para mim, o último parágrafo salvou a história. O que estava sendo absorvido como apenas mais um enredo comum, de repente transformou-se em uma bela crítica social realizada de forma irônica sobre a noção de família e de “sangue puro”.

    Essa hipocrisia que existe e é tão comum nos lares mundo afora foi tratada de uma forma que deixou claro como as relações familiares mais óbvias podem ser extremamente complexas quando se fala de moral.

    Os personagens são apresentados de forma caricata, revelando seus vícios e contradições. A avó, que prega a pureza do sangue, por exemplo, é a principal responsável por essa hipocrisia.

    Só me resta dar-lhe os parabéns pela façanha e desejar-lhe boa sorte!

  32. Rodrigo Ortiz Vinholo
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Rodrigo Ortiz Vinholo

    Microconto bem equilibrado em técnica, andamento e tema. Ele soa quase como uma crônica, focando mais em uma narrativa difusa para falar de costumes (isso não é uma crítica!). Gosto muito de como todas as contradições convergem no final, reforçando a mensagem.

  33. Mauro Dillmann
    24 de janeiro de 2025
    Avatar de Mauro Dillmann

    Conto bem escrito. Tem humor e ironia.

    O final estabelece outros sentidos.

    Uma família em que muitos traem, mas guardam preconceitos acreditando na moral. Quem não conhece famílias assim?

    Parabéns!

  34. Juliana Calafange
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Juliana Calafange

    Com ironia fina, o texto faz chacota com a hipocrisia das famílias sobre a pureza do sangue. Hipocrisia responsável por muito sofrimento ao longo do tempo ao redor do mundo. Mas senti falta de algumas características importantes para que seja um conto e o texto me pareceu mais um relato, pois não há uma história sendo contada.

    É importante chamar a atenção para a “narratividade” que o microconto deve ter, de maneira que o leitor perceba que está se contando uma história. Às vezes, ao escrever, a gente se esquece disso e acaba produzindo uma poesia, um aforismo ou um relatona intenção de produzir um microconto.

    Então, o que sugiro a você é que reescreva tendo isso em mente. Como falar dessa hipocrisia familiar por meio de uma história, com enredo, conflito/experiência, clímax e desfecho.

    Parabéns e boa sorte.

  35. Antonio Stegues Batista
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Stegues Batista

    Parece que o normal na família é  a sem-vergonhice, tração, relacionamento fora do casamento, namoricos. Vergonha é ser bastardo, nascer fora do casamento, é o que pensa a protagonista que conta a história para alguém, talvez o seu namorado. A avó ensinou uma coisa e os filhos fizeram outra coisa, desvirtuando os bons costumes, mas mantendo uma aparência de família modelo.

  36. Rogério Germani
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Rogério Germani

    A imagem, não sei o porquê, trouxe-me as polaquinhas habitando os contos de Dalton Trevisan.

    Daí, lendo o texto, compreendi: a acidez da crítica à sociedade também está presente, ajudando a cozer os bons costumes num bom caldo de hipocrisia.

    Boa sorte!

    Rogério Germani

  37. Amanda Gomez
    23 de janeiro de 2025
    Avatar de Amanda Gomez

    Oi, bem?

    O conto é uma crítica ao moralismo vazio, que prega valores enquanto vive algo totalmente oposto. Uma família… tradicional. A personagem descreve sua própria família com muita honestidade e até um toque de indignação. Imaginei que, por ser da geração mais nova, ela tenha pensamentos que condizem mais com o tempo em que vive. A família é hipócrita, cheia de pecados e preconceitos, mas sustenta essa fachada a todo custo.

    A personagem parece se colocar acima de tudo isso, ao meu ver. Participa da hipocrisia da família quando está com eles, mas os critica e analisa com distância quando observa de fora.

    O texto finaliza com destaque ao sentido de “bastardo”. Para eles, isso é a pior coisa que pode existir. Mas a culpa, claro, nunca é dos membros da família — para eles, a culpa é sempre dos de fora, dos “não pertencentes”. Dentro, tudo pode acontecer, desde que não se assumam os bastardos.

    O conto é interessante… A forma meio largada com que você criou a voz da personagem deixa o texto parecendo uma confissão muda. Imaginei ela escrevendo em um diário ou analisando os barracos de família à mesa. Algo assim.

    Bom conto, parabéns e boa sorte no desafio!

  38. Vítor de Lerbo
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Vítor de Lerbo

    Ótimo conto! Uma história com pouquíssimas linhas e muitos personagens. Mesmo assim, não ficamos confusos e também não há nenhum tipo de estranhamento.

    A crítica velada no final do conto é arrematadora, deixando explícita a hipocrisia da família da personagem.

    Boa sorte!

  39. andersondopradosilva
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de andersondopradosilva

    Família Legítima é um microconto que se propõe a criticar, em tom bem humorado, as hipocrisias da família muitas vezes tida, ou que se tem, por tradicional e conservadora. O texto é narrado em primeira pessoa por quem se pretende o único membro lúcido da família. Texto claro, limpo, de frases curtas. Cumpre o que se propõe.

  40. cyro fernandes
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de cyro fernandes

    A sociedade hipócrita lastreada nas famílias tradicionais é bem desenvolvida neste microconto.

    Um grande mérito da autora foi conseguir leveza num assunto árido, as frequentes traições nas famílias tradicionais, que no fundo não são diferentes das demais.

    Cyro Fernandes

    cyroef@gmail.com

  41. Afonso Luiz Pereira
    22 de janeiro de 2025
    Avatar de Afonso Luiz Pereira

    A proposta aqui é expor, de forma direta, a hipocrisia familiar: uma família cheia de segredos, traições e comportamentos questionáveis, mas que insiste em se apegar a conceitos como “pureza do sangue” e “defesa da família”. A escrita, carregada de detalhes rápidos e diretos, transmite bem esse clima caótico, o que combina perfeitamente com o tema.

    O texto não é tanto sobre ação, mas sobre expor uma situação absurda, embora bastante factível. Afinal, há quem viva de aparências o tempo todo, especialmente nos meios midiáticos. O miniconto provoca o leitor com um tema instigante e uma boa dose de sarcasmo. Trata-se de uma leitura que convida à reflexão, não apenas sobre relações familiares, mas também sobre a hipocrisia social de forma geral, repleta de moralismos que parecem sempre valer para os outros. Como disse já disse, vale à reflexão. Parabéns ao autor.

  42. Evelyn Postali
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Evelyn Postali

    Ah… quanta hipocrisia! As convenções sociais deixam tudo mais ameno. Segredos, traições, julgamentos. Comportamentos transgressivos. O discurso e a prática a zilhões de distância um do outro. A moralidade sempre é usada como fachada, não é mesmo? Passam-se os anos e a coisa não muda. Hoje em dia é assim também. As gerações mudam, mas não mudam nada. O microconto tem um tom irônico e vai alfinetando até o fim. Gostei!

  43. Nelson
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Nelson

    Há uma camada nesse texto que remete à História, aos casos das famílias da antiguidade que, para não manchar o sangue, ou seja, para manter o patrimônio no mesmo bojo familiar, utilizava-se desta desculpa de manter a unidade genética. Esse conto micro é tão bom por trazer essa hipocrisia para o nosso status atual, como sociedade e como indivíduos. Os sujos são sempre os outros, os impuros são sempre os outros, e na verdade estamos fechando os olhos para os que estão ao nosso lado.

  44. bdomanoski
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de bdomanoski

    Pelo que percebi, a proposta do conto é fazer uma crítica à hipocrisia vivida por esta família. Havia todo um bacanal nas escuras, mas a avó, cega msurda e muda para a realidade, preferia vender um conto de fadas irreal para as outras pessoas. Certamente, este tipo de gente é um tanto quanto irritante. A neta estava tipo “a quem a sra quer enganar, vó? eu e vc sabemos q nao é verdade”. Muito boa a crítica. Gostei

  45. Marcelo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Marcelo

    Um conto que retrata o que esconde a família Instagram de antigamente. A hipocrisia da perfeição. Parabéns pelo tema.

    Boa descrição. Talvez faltasse um final que impactasse. Mas isso não tira o mérito da escrita e, principalmente, da excelente ideia.

  46. Priscila Pereira
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de Priscila Pereira

    Olá, Filha da mãe! Tudo bem?

    Não sei o que dizer desse conto… As frases estão colocadas no texto como se uma criança estivesse contando tudo o que vê e ouve para uma professora (por exemplo), tudo meio sem nexo. E talvez seja exatamente isso o que você pretendia, não é?

    O conto é claramente uma crítica à hipocrisia e talvez ao conceito de “família” …

    Gostei da imagem!

    Parabéns e boa sorte no desafio!

    Até mais!

  47. José Leonardo
    21 de janeiro de 2025
    Avatar de José Leonardo

    Olá, Filha da Mãe.

    A velha e atual questão da hipocrisia. É preciso manter um muro de ferro quando se tem telhado de vidro, pelo menos é o que eu depreendi dessa família (a menos que sejam Targaryens promíscuos e os boatos procedam, mas acho que não seja o sentido do seu conto…)

    (“Promíscuos” é uma palavra engraçada.)

    Tem certo tom de humor de uma narradora que serve como um contraponto de zoação na família (pode ser confiável? Talvez).

    Parabéns pelo texto e boa sorte neste desafio.

  48. Leo Jardim
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Leo Jardim

    📜 Conteúdo (⭐⭐▫): uma árvore genealógica de uma família onde pular a cerca é o esporte preferido, mas sempre mantendo as aparências. Pareceu mais uma descrição que uma história.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, sem nada a pontuar

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): na média do desafio

    🎭 Impacto (⭐▫▫): usando o adjetivo mais temido do Entre Contos, achei o impacto meio morno. Pareceu, no fim, como disse, mais um relato da família tradicional brasileira que uma história em si.

  49. Nilo
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Nilo

    A chave do conto é a hipocrisia. O que não é visto não é sentido. Gostei muito, no meio das descrições de pessoas devassas, a descrição da avó ficou cômica: Minha avó, diabética e de mau humor matutino. Bem escrito. Boa sorte no desafio.

  50. geraldo trombin
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de geraldo trombin

    Tem boa fluência, boa escrita, dando uma noção rápida e clara de quem faz parte da sua família, apesar dos pesares. Parabéns.

  51. Thales Soares
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Thales Soares

    Achei este microconto um pouco sem sal. Não há um acontecimento de fato, apenas uma descrição de uma família onde a putaria rola solta, e todo mundo parece ser corno.

    Em meio à cornidão, a avó ensina ao garoto, narrador da história, que é importante ter sangue puro, e que ser bastardo é uma vergonha. Isso, talvez, represente a hipocrisia da família, já que todo mundo pula a cerca com todo mundo aí.

    Enfim… não me senti fisgado por esse daqui não, apesar de a escrita ser muito boa. A imagem do conto eu achei muito grande, alta demais… chega até a ocultar um pouco as palavras.

    Boa sorte no desafio.

  52. antoniosodre
    20 de janeiro de 2025
    Avatar de Antonio Sodre

    O miniconto traz algo que não é muito comum nesse campeonato, que é crítica a hiprocrisia social e outro tema, esse mais recorrente, o do racismo. mas nas entrelinhas. Tema foi bem elaborado e o texto para em pé.

  53. Luis Guilherme Banzi Florido
    19 de janeiro de 2025
    Avatar de Luis Guilherme Banzi Florido

    Bom dia/boa/tarde/boa noite e um bom ano pra nós, amigo entrecontista. Bora começar um novo ano arrasando na escrita! Parabéns pela participação nesse primeiro desafio no ano,! Pra mim, escrever micro conto é um macro desafio kkkkkk. Bora pra sua avaliação, mas, por favor, não leve minhas palavras a sério demais, afinal, micro conto é algo muito fora da curve e é difícil até analisar. Pra ajudar, criei um micro sistema que espero que ajude a ser justo com todos os amigos. Bora lá!

    *Micro resumo:* uma família cheia de fdp, todo mundo se trai e ferra o outro, mas o que importa são as aparências.

    *Microsensações:* o conto usa bem o pouco espaço para trazer uma crítica interessante sobre famílias que se preocupam mais com as aparências externas do que com as relações internas. Quem não conhece uma assim, né? De certo modo, achei que o título, pseudônimo e imagem entregaram demais, meio que me contando o que aconteceria naquelas menos de cem palavras. Isso tirou o impacto, acho. Mas é uma boa ideia e uma boa execução, com uma escrita muito boa.

    *Impacto:*

    Micro

    Médio –> como dito acima, o conto é bom, mas achei que perdeu o impacto pois entregou muito antes de a leitura começar.

    Macro

    *Uso das pouquíssimas palavras permitidas:* uso muito bom das poucas palavras de que dispunha (84 palavras usadas). Não precisou das últimas quinze pra contar o que queria, descrevendo bem a família, seus membros e sua hipocrisia.

    *Conclusão de um leitor micro-capacitado a opinar sobre micro contos:* essa família é muito unida, e também muito ouriçada (aliás, ate hoje não superei que o Lineu traiu a Nenê :´( ). Cada um por si, pegação desenfreada, trairagem comendo solta, mas o que importa é as aparências. Família tradicional brasileira huahuahua. É raro mas acontece muito, ein?

    Parabéns e boa sorte no desafio!

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Informação

Publicado às 19 de janeiro de 2025 por em Microcontos 2025 e marcado .