O meu paletó de giz riscado e o seu vestido de seda estampado, quem poderia supor? Caíram um sobre o outro quando os atiramos, e agora, ainda que esgotados, continuaram sôfregos, enlaçados, no chão do corredor.
Olá, Chico. Buarque? Seria? Remete propositadamente a ele. Muito bom, consegue contar muito sem dizer nada mais além das roupas ali, abraçadas e sôfregas, elas ainda, no chão do corredor. Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá, Chico.
Bonito o microconto! Ainda que não inédita, é erótica e bela a imagem das roupas jogadas e entrelaçadas como os amantes.
Boa sorte no desafio!
Teor erótico a mil nesse conto. Pior que eu nem sei o que falar sobre ele além de ser a descrição de duas pessoas que se amam…
Eu até fico um pouco sem graça ao ler conto assim (kkk)
Bom conto.
Um abraço.
Parece um pouco poética a maneira como descreve a relação amorosa por meio de outras ações e não ela em si. Gostei bastante do conto, porque, além da sutiliza e beleza da escrita, traz uma emoção agradável. Boa sorte
Poeticamente delicioso de ler. Acho que todo romance deveria ser um micro. Isso porque acho que os romances se perdem com o tempo (na escrita e na vida real). Então o conto conta e diz tudo que precisa ser dito e contato, no tamanho perfeito para ele. Só temo que outros micros acabem chamando mais a atenção.
Boa sorte!!
Nem a morte separa alguns amores. O casal morreu entrelaçado, apesar dos pesares. Uma cena interessante, mas eu diria que… nada de mais. Não trouxe nenhum sentimento, nenhuma reflexão ou algo do tipo. Sim, fala do amor, mas narra-o mais como um arranjo interessante: por acaso morreram um sobre o outro em uma visão curiosa, e só.
Destaque: a escolha de palavras e a narrativa autoral.
Que microconto mais criativo! Adorei sua ideia, e quanto amor!
Até as roupas desse casal se enlaçam e se enroscam uma na outra, risos.
Achei interessante detalhar um pouco as peças, da a entender que ele era bem sério e ela muito delicada.
Parabéns pela escolha de um tema tão divertido e muito bem escrito.
Ficou perfeito.
O texto é uma pequena prosa poética. Os versos foram bons, a história passada por eles foi boa, só não sei se é realmente um conto. Boa sorte no desafio.
Roupas se amam junto com casal.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — ótima. Um poema cantado.
Impacto — ótimo. As roupas no corredor amoleceram meu coração de pedra.
Trama — muito boa. Poderia ser só uma transa, mas as roupas continuaram entrelaçadas, logo se amam. Não precisava desse título óbvio.
Objetividade — ótima. Cena bem construída, imagem nítida.
Não saquei a referência musical que estão comentando, talvez isso prejudique meu entendimento, mas… Ok. Gostei que em tão poucas palavras você conseguiu criar nitidamente a cena dos apaixonados. Há um tom musical, realmente, poético. Gostei da leveza do texto.
Olá,
O conto é, na verdade, uma poesia de única estrofe, pois é mais significativa do que narrativa (e até rima tem).
Isso é ruim? não. Eu gostei.
Primeiro, porque acho que também funciona como micro, pois entendemos o contexto desse casal, tão enlaçado quanto os próprios casados jogados no corredor. É uma metáfora a relação vivida e é muito belo escrever assim.
Segundo, ficou bonito.
Um abraço,
Bom dia! Acho que não peguei a referência da música, mas gostei bastante do conto. Ele é sonoro e poético, curto mas bastante encantador, traz um momento de romance e ternura, mas também quente e sensual. Um trecho que revela muitas coisas, tanto pelas roupas quanto pelos corpos no chão.
Então… Goste, mesmo sem saber a referencia a qual se tratava o texto, achei de uma linguagem metaforicamente poética. Usar as roupas como forma de contar uma história que não esta escrita foi bem interessante.
Parabéns pelo texto, boa sorte.
Oiiii. Um microconto baseado em uma canção e que transmite uma forte atmosfera de romance, começando pelo título. Quando se encerra deixa no ar que o romance está apenas no começo e assim como eles estavam enlaçados a alma deles tinha se enlaçado também. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Faltou uma expectativa à leitura. Talvez o “quem poderia supor?” tenha a criado, uma vez que até esse ponto o leitor ainda não sabe do que se trata o microconto (aí ignorando o título e imagem). Ainda assim, tudo parece evidente e a imagem descrita, embora bonita, alusiva à ternura, não impacta, o que tira um pouco do sentimento buscado.
Boa sorte!
Sem querer, meus olhos passaram pelos comentários e descobriram a referência a Chico Buarque. Esse começo, de qualquer forma, me parecia familiar. Gostei da história de amor contada a partir da perspectiva das roupas, mas confesso que o fato de basear-se em outra obra tirou um pouco do impacto original do conto.
Olá, Chico!
a sonoridade das palavras e frase me fez pensar que é um trecho de uma música… Um texto tão pequeno que contem toda uma história de amor e paixão. Está muito bem escrito, poético e sonoro. Eu gostei!
Parabéns e boa sorte!
O conto depende totalmente do leitor ter ouvido a música do Chico Buarque ou não. Como não ouvi, não faz muito sentido sozinho e isso é uma fragilidade do conto. Antes de ler os outros comentários e a referência a música, pensei em bonnie e clyde cometendo um crime.
Então, se havia uma referência a algo eu fiquei sem saber… Gostaria de ter tido mais bagagem para entender por mim mesmo e não recorrer aos comentários para ficar por dentro das coisas! Boa sorte!
Gostei. Não é lá muito impactante. Enredo bastante simples mas que conta uma história através das roupas dos personagens, não presentes.
Isso de contar uma história usando apenas as roupas envolvidas foi criativo e diferente e incomum. Parabéns
O autor assina o “crime” (rs) a referência à canção “Eu te Amo” do Chico Buarque está mais que explícita. Mas, se na canção o tempo presente é a despedida, (as vestes estão no armário embutido), no conto o momento é, talvez, do primeiro encontro e as roupas estão entregues à paixão no corredor. um toque: o autor falhou no tempo verbal! … e agora, ainda que esgotados, CONTINUAM sôfregos, enlaçados, no chão do corredor. Buenas sortes Chico!
Olá, Chico! Bom conto! Uma forma criativa de falar sobre o sexo, sem citar o sexo. E não a transa ocasional, e sim o amor daqueles que atiraram as roupas ao chão. Tem cara de poesia exposta em forma de prosa. Muito adequada à forma do desafio. Um bom trabalho. Boa sorte no desafio!
AMEI ESSE CONTO
Se alguém me pedisse um exemplo de microconto, definitivamente, mostraria esse conto. Gostei da maneira como você contou o “fazer amor” de uma maneira completamente diferente, mostrando o que não é visto.
Parabéns!!!
“…e aquela blusa que você usava, jogada no chão, tranquila esperava…” diz a canção. O Conto é bem romântico. Metaforicamente falando, as roupas também se amavam. É um enredo bem simples,um micro conto que deu sua mensagem, sem problema algum.
Texto poético embalado pela canção de Chico. Tão bem descrito que o leitor “vê” as roupas sobrepostas da mesma maneira que os corpos. Poesia, muita poesia.
Interessante o jogo de associações, de mimetismo entre os amantes e suas roupas, a partir da canção de Chico Buarque. Acho que soaria melhor se em “agora… continuaram sôfregos” o verbo estivesse no presente.
Ah, que lindo! Aqui também uma metáfora, dessa vez sobre o momento de enlace dos amantes, usando como base o que há na canção do Chico Buarque, sem ceder a floreios desnecessários dentro do enredo, mas com a poesia que a narrativa merece. Muito bom, muito bom. Parabéns! Obrigada!
Creio que merecia um final menos morno. Começa instigando bem o leitor: “O meu paletó de giz riscado e o seu vestido de seda estampado, quem poderia supor?” E a conclusão, a meu ver, fica aquém da expectativa criada através da pergunta. No mais, muito bom o uso das vestes como referência ao homem e à mulher. Sim, eles se amam! O título disse. Congratulações.
Olá, Chico. Um conto poético utilizando os corpos em figura de vestes.. Uma clara referência à bela letra da canção. Um nocaute de sensualidade sem apelação. Muito bonito. Parabéns.
Olá, Chico! Ao final do micro o leitor fica com a imagem na mente dos amantes, dos corpos estasiados somente com sua descrição das roupas ao chão, muito bom. Narrativa bem construída e sem sobras de palavras.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Bacana o conto, que brinca com metáforas e analogias bem sacadas. As roupas, os corpos, a sofreguidão, a satisfação. O amor urgente descrito em poucas (mas suficientes) palavras, de forma singela e sensível. Uma poesia em forma de conto. Parabéns e boa sorte no desafio.
Uma graça. Lembrou o Leminsky. Muito refrescante o seu micro. Só acho que o “continuaram” no passado não combinou com o agora anterior. Parabéns e boa sorte no desafio. Um abraço.
Que poema lindo e singelo. Lembrou-se os botões da blusa que ela usava, e que num canto qualquer do quarto esperava…. digno das letras românticas e lindas do Roberto da minha infância! Parabéns! Amei!
Me fugiu um pouco a compreensão. Entendo que tenha explorado um lado poetico, que alias, adoro. Casual ou não, ter feito este ajuste me agradou, embora eu nao saiba onde quis chegar. Boa Sorte no desafio.
Olá Chico, eu amo as composições do Chico Buarque e não poderia deixar de pensar na múica Eu Te amo e imaginar que você fala do paletó e do vestido na desordem do armário embutido. Muito boa a sua ideia de usar essa letra e ainda mais pensar em colocar as vestimentas como personagens de cenas tórridas de sexo. Só achei estranho terminarem no chão do corredor e não no armário embutido. Também acho que poderia ter abusado mais da letra em sua criação. Parabéns e boa sorte.
Conto feito para dar asas à imaginação, ficando a dispor do leitor, se bem que não precise de tanto. A sacanagem está explícita. Muito bom! Enredo e narrativa na medida certa.
“Como, se na desordem do armário embutido / Meu paletó enlaça o teu vestido / E o meu sapato inda pisa no teu”. Prosopopeias e sensualismo. Faltou o impacto final.
Leitura agradável e fluida. Parabéns pela participação e sucesso! Abraço.
Conto que propõe a animação de objetos [paletó risca de giz e um vestido de seda estampado], que, desavergonhadamente, pela força do acaso, entrelaçam-se sôfregos um no outro. As coisas em ação.
Boa sorte.
Tô com os nervos à flor da pele, porque só pensei em sacanagem, rsrsrs, nada romântico. Brincadeiras à parte, muito bem escrito e bonito. Parabéns e boa sorte.
Epa, vida nas vestimentas sem sentimentos, mas com bastante luxúria.
Ficou olhando e aprovando ou partiram para cumprir consigo mesmo.
Um conto aprovado pela sensação despertada.
Sabe-se lá o que aconteceu nos detalhes íntimos.
Sorrir, vibrar e constatar o quanto se pode imaginar.
Parabéns!
Adorei a imagem das roupas “se amando”. Certamente bem criativo e poético, trazendo essa natureza leve e romântica apesar da simplicidade (digo isto como algo positivo). Parabéns e boa sorte no desafio!
Pelo pseudônimo, deduzo que o conto se inspire mesmo na canção de Chico Buarque. Não sei como o casal em questão ficou, mas suas roupas se entenderam muito bem. Conto leve, com um quê poético. Boa sorte!
Lembra a música Eu te amo do Chico Buarque, “E na desordem do armário embutido meu paletó enlaça o teu vestido e o seu sapato ainda pisa no meu”. Simples e bem legal de ler. Parabéns.
Olá, Chico, você me traz, o pseudônimo reforça isto, mais um conto do tipo homenagem musical. Nada contra, só que esse seu, apesar de bem escrito, não me gerou encanto e emoção, como deveria ser a sua proposta. Sim, ele não me envolveu, não me abraçou. Ficou legal somente. Na verdade, eu talvez esperasse mais. Abraços.
Me lembrou a música do Chico. Só não falo dela porque me dá vontade de chorar. Gostei. Simples, mas funcional. O autor tá de coração sangrando, hein. Batata.
A ilustração de um momento, no qual a ação fica em segundo plano em relação a que a comete…………”paletó de giz riscado” e “vestido de seda estampado” são roupas para festas………daquelas que pedem ‘traje a rigor’………..não tem sexo, não tem sujeira, são os trajes que estão “sôfregos, enlaçados, no chão do corredor”……….como se representassem o amor que não pode ser descrito de forma literal………………
Uma cena poética de um amor, ideia conhecida, mas foi muito bem feita. Parabéns!
Romantismo de outros tempos verbais. Ajustando a concordância, entre eles, o pequeno retrato de um encontro amoroso ganha mais brilho. Boa sorte!
Uma cena de sexo(?) bem poética e bonita, de um casal que talvez não combine, que não poderíamos supor.
Tem sua beleza.
Abraços.
Olá, Chico. Buarque? Seria? Remete propositadamente a ele. Muito bom, consegue contar muito sem dizer nada mais além das roupas ali, abraçadas e sôfregas, elas ainda, no chão do corredor. Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá, Chico.
Bonito o microconto! Ainda que não inédita, é erótica e bela a imagem das roupas jogadas e entrelaçadas como os amantes.
Boa sorte no desafio!
Teor erótico a mil nesse conto. Pior que eu nem sei o que falar sobre ele além de ser a descrição de duas pessoas que se amam…
Eu até fico um pouco sem graça ao ler conto assim (kkk)
Bom conto.
Um abraço.
Rolou uma pegação entre o paleto e o vestido. Ficou bom. Parabéns. Conseguiu contar a história realmente com poucas palavras.
Parece um pouco poética a maneira como descreve a relação amorosa por meio de outras ações e não ela em si. Gostei bastante do conto, porque, além da sutiliza e beleza da escrita, traz uma emoção agradável. Boa sorte
Poeticamente delicioso de ler. Acho que todo romance deveria ser um micro. Isso porque acho que os romances se perdem com o tempo (na escrita e na vida real). Então o conto conta e diz tudo que precisa ser dito e contato, no tamanho perfeito para ele. Só temo que outros micros acabem chamando mais a atenção.
Boa sorte!!
Micro romântico, minimalista e conta tudo o que tem que contar (até a imagem é minimalista).
Tudo combinou muito bem :DD
Gostei da forma de dizer que o amor continua, nas roupas, entrelaçadas….bem curto, direto e bom!
Nem a morte separa alguns amores. O casal morreu entrelaçado, apesar dos pesares. Uma cena interessante, mas eu diria que… nada de mais. Não trouxe nenhum sentimento, nenhuma reflexão ou algo do tipo. Sim, fala do amor, mas narra-o mais como um arranjo interessante: por acaso morreram um sobre o outro em uma visão curiosa, e só.
Destaque: a escolha de palavras e a narrativa autoral.
Escrita: Muito boa
Conto: Bom
Que microconto mais criativo! Adorei sua ideia, e quanto amor!
Até as roupas desse casal se enlaçam e se enroscam uma na outra, risos.
Achei interessante detalhar um pouco as peças, da a entender que ele era bem sério e ela muito delicada.
Parabéns pela escolha de um tema tão divertido e muito bem escrito.
Ficou perfeito.
Olá!
Bom texto.
Gostei do uso da personificação dos objetos.
Parabéns.
O texto é uma pequena prosa poética. Os versos foram bons, a história passada por eles foi boa, só não sei se é realmente um conto. Boa sorte no desafio.
Roupas se amam junto com casal.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — ótima. Um poema cantado.
Impacto — ótimo. As roupas no corredor amoleceram meu coração de pedra.
Trama — muito boa. Poderia ser só uma transa, mas as roupas continuaram entrelaçadas, logo se amam. Não precisava desse título óbvio.
Objetividade — ótima. Cena bem construída, imagem nítida.
Olá, Chico! Um conto contido em uma poesia. A musicalidade não tira a beleza da cena construída. Parabéns e boa sorte!
Olá,
Não saquei a referência musical que estão comentando, talvez isso prejudique meu entendimento, mas… Ok. Gostei que em tão poucas palavras você conseguiu criar nitidamente a cena dos apaixonados. Há um tom musical, realmente, poético. Gostei da leveza do texto.
Parabéns, boa sorte!
Olá,
O conto é, na verdade, uma poesia de única estrofe, pois é mais significativa do que narrativa (e até rima tem).
Isso é ruim? não. Eu gostei.
Primeiro, porque acho que também funciona como micro, pois entendemos o contexto desse casal, tão enlaçado quanto os próprios casados jogados no corredor. É uma metáfora a relação vivida e é muito belo escrever assim.
Segundo, ficou bonito.
Um abraço,
Bom dia! Acho que não peguei a referência da música, mas gostei bastante do conto. Ele é sonoro e poético, curto mas bastante encantador, traz um momento de romance e ternura, mas também quente e sensual. Um trecho que revela muitas coisas, tanto pelas roupas quanto pelos corpos no chão.
Então… Goste, mesmo sem saber a referencia a qual se tratava o texto, achei de uma linguagem metaforicamente poética. Usar as roupas como forma de contar uma história que não esta escrita foi bem interessante.
Parabéns pelo texto, boa sorte.
Oiiii. Um microconto baseado em uma canção e que transmite uma forte atmosfera de romance, começando pelo título. Quando se encerra deixa no ar que o romance está apenas no começo e assim como eles estavam enlaçados a alma deles tinha se enlaçado também. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Olá, Chico!
Um breve momento, bem comum à nossa realidade, aos amores que vivemos ou ansiamos esquecer. Bonito, simples e poético. Um dos melhores, para mim.
Parabéns, de verdade! E boa sorte no desafio!
A referência á musica de Chico é bem evidente e caiu bem como microconto. Diferente da canção, o casal parece resistir mesmo que de um modo trôpego.
Gostei do conto/poema, que, com leveza, revela o amor das personagens. Boa sorte no desafio.
Faltou uma expectativa à leitura. Talvez o “quem poderia supor?” tenha a criado, uma vez que até esse ponto o leitor ainda não sabe do que se trata o microconto (aí ignorando o título e imagem). Ainda assim, tudo parece evidente e a imagem descrita, embora bonita, alusiva à ternura, não impacta, o que tira um pouco do sentimento buscado.
Boa sorte!
Sem querer, meus olhos passaram pelos comentários e descobriram a referência a Chico Buarque. Esse começo, de qualquer forma, me parecia familiar. Gostei da história de amor contada a partir da perspectiva das roupas, mas confesso que o fato de basear-se em outra obra tirou um pouco do impacto original do conto.
Olá, Chico!
a sonoridade das palavras e frase me fez pensar que é um trecho de uma música… Um texto tão pequeno que contem toda uma história de amor e paixão. Está muito bem escrito, poético e sonoro. Eu gostei!
Parabéns e boa sorte!
O conto depende totalmente do leitor ter ouvido a música do Chico Buarque ou não. Como não ouvi, não faz muito sentido sozinho e isso é uma fragilidade do conto. Antes de ler os outros comentários e a referência a música, pensei em bonnie e clyde cometendo um crime.
Então, se havia uma referência a algo eu fiquei sem saber… Gostaria de ter tido mais bagagem para entender por mim mesmo e não recorrer aos comentários para ficar por dentro das coisas! Boa sorte!
Gostei. Não é lá muito impactante. Enredo bastante simples mas que conta uma história através das roupas dos personagens, não presentes.
Isso de contar uma história usando apenas as roupas envolvidas foi criativo e diferente e incomum. Parabéns
O autor assina o “crime” (rs) a referência à canção “Eu te Amo” do Chico Buarque está mais que explícita. Mas, se na canção o tempo presente é a despedida, (as vestes estão no armário embutido), no conto o momento é, talvez, do primeiro encontro e as roupas estão entregues à paixão no corredor. um toque: o autor falhou no tempo verbal! … e agora, ainda que esgotados, CONTINUAM sôfregos, enlaçados, no chão do corredor. Buenas sortes Chico!
Olá, Chico! Bom conto! Uma forma criativa de falar sobre o sexo, sem citar o sexo. E não a transa ocasional, e sim o amor daqueles que atiraram as roupas ao chão. Tem cara de poesia exposta em forma de prosa. Muito adequada à forma do desafio. Um bom trabalho. Boa sorte no desafio!
AMEI ESSE CONTO
Se alguém me pedisse um exemplo de microconto, definitivamente, mostraria esse conto. Gostei da maneira como você contou o “fazer amor” de uma maneira completamente diferente, mostrando o que não é visto.
Parabéns!!!
Texto bonito e poético! Adorei demais! Sempre continue escrevendo, senhor Chico!
“…e aquela blusa que você usava, jogada no chão, tranquila esperava…” diz a canção. O Conto é bem romântico. Metaforicamente falando, as roupas também se amavam. É um enredo bem simples,um micro conto que deu sua mensagem, sem problema algum.
Um texto bonito, porém penso que funciona melhor como poema do que como conto. Ainda assim, parabéns!
Texto poético embalado pela canção de Chico. Tão bem descrito que o leitor “vê” as roupas sobrepostas da mesma maneira que os corpos. Poesia, muita poesia.
Parabéns, Chico!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Interessante o jogo de associações, de mimetismo entre os amantes e suas roupas, a partir da canção de Chico Buarque. Acho que soaria melhor se em “agora… continuaram sôfregos” o verbo estivesse no presente.
Ah, que lindo! Aqui também uma metáfora, dessa vez sobre o momento de enlace dos amantes, usando como base o que há na canção do Chico Buarque, sem ceder a floreios desnecessários dentro do enredo, mas com a poesia que a narrativa merece. Muito bom, muito bom. Parabéns! Obrigada!
Creio que merecia um final menos morno. Começa instigando bem o leitor: “O meu paletó de giz riscado e o seu vestido de seda estampado, quem poderia supor?” E a conclusão, a meu ver, fica aquém da expectativa criada através da pergunta. No mais, muito bom o uso das vestes como referência ao homem e à mulher. Sim, eles se amam! O título disse. Congratulações.
Olá, Chico. Um conto poético utilizando os corpos em figura de vestes.. Uma clara referência à bela letra da canção. Um nocaute de sensualidade sem apelação. Muito bonito. Parabéns.
Olá, Chico! Ao final do micro o leitor fica com a imagem na mente dos amantes, dos corpos estasiados somente com sua descrição das roupas ao chão, muito bom. Narrativa bem construída e sem sobras de palavras.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Bacana o conto, que brinca com metáforas e analogias bem sacadas. As roupas, os corpos, a sofreguidão, a satisfação. O amor urgente descrito em poucas (mas suficientes) palavras, de forma singela e sensível. Uma poesia em forma de conto. Parabéns e boa sorte no desafio.
Uma graça. Lembrou o Leminsky. Muito refrescante o seu micro. Só acho que o “continuaram” no passado não combinou com o agora anterior. Parabéns e boa sorte no desafio. Um abraço.
Fascinante a construção poética, abstração em clave alta. Meus parabéns pela beleza que construiu. Não paro de ler e reler.
Que poema lindo e singelo. Lembrou-se os botões da blusa que ela usava, e que num canto qualquer do quarto esperava…. digno das letras românticas e lindas do Roberto da minha infância! Parabéns! Amei!
Me fugiu um pouco a compreensão. Entendo que tenha explorado um lado poetico, que alias, adoro. Casual ou não, ter feito este ajuste me agradou, embora eu nao saiba onde quis chegar. Boa Sorte no desafio.
Linguagem atraente e poética. Uma bonita história de amor (ou apenas desejo mesmo) em poucas linhas.
Boa sorte!
Olá Chico, eu amo as composições do Chico Buarque e não poderia deixar de pensar na múica Eu Te amo e imaginar que você fala do paletó e do vestido na desordem do armário embutido. Muito boa a sua ideia de usar essa letra e ainda mais pensar em colocar as vestimentas como personagens de cenas tórridas de sexo. Só achei estranho terminarem no chão do corredor e não no armário embutido. Também acho que poderia ter abusado mais da letra em sua criação. Parabéns e boa sorte.
Conto feito para dar asas à imaginação, ficando a dispor do leitor, se bem que não precise de tanto. A sacanagem está explícita. Muito bom! Enredo e narrativa na medida certa.
“Como, se na desordem do armário embutido / Meu paletó enlaça o teu vestido / E o meu sapato inda pisa no teu”. Prosopopeias e sensualismo. Faltou o impacto final.
Leitura agradável e fluida. Parabéns pela participação e sucesso! Abraço.
Conto que propõe a animação de objetos [paletó risca de giz e um vestido de seda estampado], que, desavergonhadamente, pela força do acaso, entrelaçam-se sôfregos um no outro. As coisas em ação.
Boa sorte.
Olá!
Mexe com nossas fantasias e acende uma chama de sacanagem. Conto na medida! Parabéns.
Tô com os nervos à flor da pele, porque só pensei em sacanagem, rsrsrs, nada romântico. Brincadeiras à parte, muito bem escrito e bonito. Parabéns e boa sorte.
Muito bonito, demonstrando um grande talento de contar, de forma bonita e curta algo interessante. Parabens
Gostei bastante do conjunto: título, pseudônimo, imagem e texto. Em relação ao conto em si muito lírico e sensível. Parabéns e boa sorte!
As roupas continuaram atarracadas mesmo depois do casal se saciar. Tudo dentro dos conformes. Boa sorte.
Epa, vida nas vestimentas sem sentimentos, mas com bastante luxúria.
Ficou olhando e aprovando ou partiram para cumprir consigo mesmo.
Um conto aprovado pela sensação despertada.
Sabe-se lá o que aconteceu nos detalhes íntimos.
Sorrir, vibrar e constatar o quanto se pode imaginar.
Parabéns!
Adorei a imagem das roupas “se amando”. Certamente bem criativo e poético, trazendo essa natureza leve e romântica apesar da simplicidade (digo isto como algo positivo). Parabéns e boa sorte no desafio!
Pelo pseudônimo, deduzo que o conto se inspire mesmo na canção de Chico Buarque. Não sei como o casal em questão ficou, mas suas roupas se entenderam muito bem. Conto leve, com um quê poético. Boa sorte!
Poderia ter causado um impacto melhor, mas o micro conto se contentou em se fazer entender e o fez com pouquíssimas palavras. Esse é o espírito.
Além de um excelente conto, ainda tem poesia e música nas entrelinhas…
Lembra a música Eu te amo do Chico Buarque, “E na desordem do armário embutido meu paletó enlaça o teu vestido e o seu sapato ainda pisa no meu”. Simples e bem legal de ler. Parabéns.
Olá, Chico, você me traz, o pseudônimo reforça isto, mais um conto do tipo homenagem musical. Nada contra, só que esse seu, apesar de bem escrito, não me gerou encanto e emoção, como deveria ser a sua proposta. Sim, ele não me envolveu, não me abraçou. Ficou legal somente. Na verdade, eu talvez esperasse mais. Abraços.
Me lembrou a música do Chico. Só não falo dela porque me dá vontade de chorar. Gostei. Simples, mas funcional. O autor tá de coração sangrando, hein. Batata.
Sombras mostrando a ação. Como a caverna de Platão. Sintético e completo.
A ilustração de um momento, no qual a ação fica em segundo plano em relação a que a comete…………”paletó de giz riscado” e “vestido de seda estampado” são roupas para festas………daquelas que pedem ‘traje a rigor’………..não tem sexo, não tem sujeira, são os trajes que estão “sôfregos, enlaçados, no chão do corredor”……….como se representassem o amor que não pode ser descrito de forma literal………………
Talvez diante disso é a hora da reflexão. A imaginação não é órfã do subconsciente.
Boa sorte!