Não foi um dia muito fácil, a dor da perda o perseguia em cada passo que dava.
Lá no fundo sentia que poderia ter feito algo diferente, sei lá, se tivesse segurado com mais força, talvez não a tivesse perdido.
Agora era tarde.
O maior clichê da vida é a morte, quando ela chega vemos o que deveria ter sido dito e não foi, mas ele não iria embora dali, não sem ela, afinal, fizeram uma promessa de ficarem juntos.
Esperaria o quanto fosse preciso na mesma poltrona em que morreu, até ela poder deixar a casa com ele.
Então… Quando postei no desafio, já o fiz com a ideia de responder aos comentários somente após a votação dos contos, não queria que algum comentário meu inferisse na opinião dos leitores na hora de votar, seja por uma explicação nos comentários, ou por pura pena desse pobre escritor. hehe
Enfim, deixei para responder a todos depois, porém situações foram surgindo e só consegui dar a devido a atenção a todos agora, quase um mês depois do resultado.
Li e respondo todos comentários bom bastante cuidado, espero não ser entendido mal por ninguém.
Um forte abraço a todos, até a próxima.
Impacto muito interessante e foi bem escrito, parabéns!
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Oi Vanilla, fico feliz que tenhas gostado, forte abraço.
É um amor que supera o tempo, o homem morreu e aguarda a esposa para seguirem juntos no além.
Um conto muito bonito, e dado o número limitado de palavras, muito bem escrito.
Um grande abraço.
Muito Obrigado pelo comentário, abraço!
Oi Matheus, fico feliz que tenhas gostado.
Achei interessante esse visão romantizadora que muitos tiveram do conto, na verdade por mais que intencional esse nem era meu alvo principal. Mas fiquei feliz essas observações.
Conto fantástico! Faz com que a gente leia de uma forma e chegue a novas conclusões no final, mas sem perder o encanto. Apenas achei a frase “Lá no fundo sentia que poderia ter feito algo diferente, sei lá, se tivesse segurado com mais força, talvez não a tivesse perdido. ” desnecessária. Segurado o quê com mais força? A vida? A moça? Tem a ver com a forma como ele morreu? Isso ficou apenas na cabeça do escritor e logo que não foi explicado me incomodou, mas apenas isso.
Boa sorte!!
Na verdade usei a frase “segurado com mais força…” no sentido de ter lutado mais para seguir vivo, não se deixar levar pela morte, então o “segurar” era segurar a vida mesmo… mas tentei construir uma frase com dubiedade para que plantasse a dúvida na cabeça do leitor, trazendo que talvez o ator principal tivesse deixado alguém cair, e por isso esta morreu.
Muito obrigado pelo seu comentário, abraço
Mais uma história de homicídio seguido de suicídio? Pelo que entendi, ele a largou pela janela e ele acabou morrendo no sofá. Mas, apesar de surpreendente a narrativa do morto, ficou confuso como ela poderia deixar a casa com ele. Não gostei muito por isso. De qualquer forma, boa sorte!
Oi Daniel, desculpa a demora para responder.
Na verdade o micro conto conta a história de um homem que morreu, mas não estava preparado para desencarnar ainda, e se culpa por ter morrido e deixado a mulher sozinha.
Quando você se refere a ele ter largado ela pela janela, acredito que faça referencia a frase “poderia ter segurado com mais força”, essa frase ficou dúbia mesmo, e essa era a razão dela estar ali, por mais arriscado que fosse a possível confusão que ela pudesse causar.
Quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Mas eu queria plantar no leitor a ideia de que talvez ele tivesse soltado alguém, e esse alguém tivesse morrido, para que o leitor fosse pego se surpresa no final do conto e chegasse a conclusão de quem havia morrido era o ator principal do conto e não sua esposa.
Mas realmente, para alguns ficou confuso, acho que faltou um pouco mais de experiencia minha nesse formato de escrita.
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Boa tarde! Um conto com uma reviravolta, tive que reler pra pegar o detalhe! Quase uma experiência fantasmagórica, se for pensar que o espírito ficará por ali esperando a esposa morrer. Muito bom.
Oi Felix, minha ideia inicial era mais ou menos essa mesmo que você comentou. Um conto de suspense/terror com uma pitada de drama romântico, pois o espirito ficaria assombrando aquele local por anos até a sua esposa também morrer. Nunca imaginei que a maioria levaria mais para o lado do amor do que do medo, mas acho que a escrita tem dessas coisas mesmo. hehe
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Gostei mostra a esperança dele e a sua lealdade com sua amada.
Esperando ela morrer para assim, partirem juntos (foi o que eu entendi)
:DD
Oi Carolina, Obrigado pelo seu comentário.
A ideia é essa mesmo, o ator principal do conto não aceitou sua morte, ele acha que deveria ter lutado mais para seguir vivo, se sente culpado por deixar a mulher sozinha na casa, então ficará “assombrando” o sofá da sala, anos a fio, até a mulher morrer também e só então ele saíra de lá.
Espero que ela não leve ninguém diferente na casa para sentar naquele sofá… se não, já viu né! hehe
Abraço
Um conto bem escrito. Não chega a ter impacto pra mim. Mas não estou conseguindo apontar o que não funcionou.
Quando li o final a reação foi “ah tá, foi ele que morreu, ok.”, entende, sem gerar… alguma coisa. Não gosto quando não consigo apontar o que incomoda num texto, mas costuma ser sinal de que não é algo na escrita em si, mas alguma escolha anterior. Talvez o ponto de vista que a história é contada, ou a caracterização, alguma coisa nessa direção.
Enfim.
Abraços.
Fala aí Tom, obrigado pelo comentário cara!
Nem sempre o que escrevemos chega a todos da mesma forma, e o conto ficou meio genérico mesmo, acabamos lendo muitos contos aqui, a função da maioria seguir o padrão, tentar surpreender no final com um desfecho diferente ao que o inicio indica, acaba tirando um pouco o clímax mesmo. Espero conseguir surpreender melhor você na próxima. hehe
Valeu aí, abraço
Olá, Sutuom.
Bom microconto, bom plot twist ao final tbm. Escrita bem segura e com boas descrições. Achei bom! Pena haver tantos contos sobre morte no desafio…
Boa sorte no desafio!
Oi Rubem, pois é cara, estava comentando algo parecido com isso.
São muitos contos, por mais que isso tenha inúmeras vantagens, uma desvantagem é que as vezes dentre tantos contos, acabamos caindo em uma temática que se tornou batida entre os outros, outra situação é que com tantos finais em “Plot Twist” já começamos a ler esperando uma reviravolta no final, o que tira um pouco o impacto na hora da leitura.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Oi, Sutuom! Um conto de uma sutileza perspicaz. Quando li a parte do “segurado com mais força”, pensei que a poltrona havia “morrido” em alguma mudança. Mas o desfecho retirou felizmente essa falsa expectativa. A parte da reflexão sobre a morte, de fato, não deixou de transparecer um clichê, explicativo, no entanto nada que desmereça o bom desenrolar da história, contada sob um ponto de vista interessante. Parabéns e boa sorte!
Oi Carlos, cara… se eu tivesse tido essa ideia da poltrona ter morrido no lugar do ator principal do conto, era certo que teria escrito nesse contexto, iria ser genial, talvez até almejasse uma colocação melhor no concurso! hehehe
Muito obrigado pelo comentário, vou pensar em escrever algo sobre uma poltrona e posto aqui depois, abraço!
Olá, Sutuom. Então temos aqui um fantasma e o seu ponto de vista. Sim, a existirem fantasmas, também eles nos perdem e não apenas nós os perdemos a eles. Caso tenham consciência disso, provavelmente muitos querem ficar junto dos que amam. Uma hipótese não muito agradável de imaginar. Seja como for e neste caso, ela irá bem acompanhada. Está diferente, bem construído, original e o final, ao inverter a ideia, foi surpreendente. Parabéns e boa sorte no desafio.
Oi Ana, muito obrigado pelo seu comentário, fiquei lisonjeado que tenhas gostado.
Quando parei para escrever o micro conto, pensei em escrever algo de suspense, com um pouco de terror e uma pitada de drama romantizado… Mas a base era a de dar medo mesmo, que o leitor pensasse na assombração na poltrona, dia pós dia, independente de quem tivesse ali sentado ou não, até a mulher morrer.
Mas a maioria levou o conto para o lado mais romântico, achei isso bem interessante, o texto têm dessas coisas, depois que escrevemos ele deixa de ser só nosso, cada um olha para detalhes que lhe chamam mais atenção, muitas vezes olhos alheios dizem coisas dos nossos contos que nem nós mesmos tínhamos refletido que estavam ali.
Mais uma vez obrigado pelo comentário, abraço.
O que houve? O homem morto fantasma está esperando a mulher morrer também? Foi o que entendi. Achei um pouco confuso. Boa sorte.
Oi Thompson, desculpe a demora para responder.
Então… a ideia é essa mesmo, o conto nos conta – isso ficou estranho- sobre um homem que morreu, mas não aceitou a morte, achou que deveria ter lutado mais para ficar vivo, deveria ter segurado sua vida com mais força para que a morte não a pudesse levar. Por se sentir culpado de morrer e deixar a mulher sozinha ele decide ficar assombrando o sofá onde morreu, até a mulher morrer e deixar a casa como espirito desencarnado junto com ele.
Para alguns ficou meio confuso mesmo, acho que faltou um pouco mais de experiencia minha com esse formato de texto.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Uau! Quando comecei a ler o conto, achei que ia ser “mais um daqueles”. Imaginei que fosse uma comedia com uma reviravolta cômica no final, tipo “ele tinha perdido uma nota de cinquenta reais”, algo assim (rs rs). Quando terminei, fiquei boquiaberto e tive que reler para me ambientar corretamente. Sensacional.
A inversão de papéis foi sensacional. Afinal, parando para pensar, se existe um pós-morte então não foram apenas nossos entes queridos que nos perderam – nós também perdemos eles! E, de um amor muito forte ou obsessivo, nascem os fantasmas e assombrações. Muito bom!
Escrita: muito boa
Conto: Excelente!
Fala Marco.
Muito obrigado pelo seu comentário cara, fico muito feliz de ver que você gostou e ver que consegui passar para alguns a ideia que pretendia com o conto.
Quando parei para escrever esse Micro queria contar uma história de assombração diferente, nada aqueles fantasmas vingativos ou obsessores gratuitos, queria um que tivesse um bom motivo para ficar assombrando algo, mas que nem por isso fosse menos perturbador pensar nele ali.
Achei interessante ver que a maioria dos leitores levou mais para o lado do drama romantizado, mas o texto têm dessas coisas.
Mais uma vez obrigado pelas palavras, abraço.
Olá!
Bom texto, fez-me pensar que a morte havia levado outra pessoa.
Parabéns.
Oi Angela.
A ideia inicial do texto era justamente criar essa dubiedade de sentidos, para trazer o minimo de surpresa para o leitor no final. Fico feliz que tenha gostado.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Parece que lemos sobre alguém que perdeu uma pessoa que amava, quando na verdade, estamos diante de uma pessoa morta que espera sua amada morrer. Interessante a reconstrução do conto no final, dando um novo significado para o que lido anteriormente. Boa sorte
Oi Gustavo, a ideia era essa mesmo.
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Conto bonito e melancólico. Gostei da parte que fala do “maior clichê” da vida. Muito marcante, meus parabéns!
Oi Marília, muito obrigado pelo seu comentário.
Fico feliz que tenha gostado do conto, acho interessante como cada pessoa acaba dando o seu olhar sobre o texto, muitos comentam sobre como é perturbador a assombração que o ator principal do conto faz presente no final, outros, sobre a beleza dele esperar sua amada e da melancolia de um passado que jaz imutável.
Na verdade tudo está ali, cada um pega o que lhe agrada, da uma mordida e saboreia da sua forma, alguns gostam do gosto, outros não, a escrita tem dessas coisas.
Mais uma vez obrigado pelo seu comentário, abraço.
Bom conto. está bem escrito e me pegou de surpresa o narrador estar morto. eu, sinceramente, por mais que me amem, prefiro que que não fique aqui para me esperar. kkkkkkkkkk esse negócio de espírito me dá medo. Boa sorte no desafio.
Oi Jowinton, obrigado pelo comentário.
Sabe que uma das ideias iniciais era essa mesmo, deixar o leitor pensado sobre a assombração do ator principal do conto, e o quão incomodo poderia ser imaginar que alguém pode estar assombrando nosso sofá e nem sabemos disso. hehe
Fico feliz que tenha gostado, abraço.
Uau! A uma primeira vista parece um microconto normal, fala sobre a partida, a dor, a vontade de mudar os acontecimentos, até mesmo o amor é claro.
Pensamos que é o marido falando da esposa, mas então vemos que tudo foi escrito no ponto de vista dele! Genial!
Adorei essa inversão de papéis, foi uma sacada muito inteligente, parabéns!
Oi Sarah, muito obrigado pelo seu comentário, fico feliz de verdade que tenhas gostado.
Quando pensei em escrever o Micro, queria escrever sobre uma assombração diferente, não uma que estivesse ali por vingança, ou por simples razão de ser obsessora, uma que tivesse uma boa razão para estar ali, mas que nem por isso fosse menos “incomoda” de se imaginar.
A dubiedade do inicio da escrita no conto foi só a cereja do bolo para guiar o leitor para um final inesperado e quebrar “um pouco pelo menos” o restante do Clichê que o conto carregava.
Mais uma vez obrigado pelas palavras, abraço.
Alma penada espera pacientemente a vez da amada para morrerem felizes para sempre.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — muito boa. Conduz o leitor pelos corredores da dor do personagem.
Impacto — muito bom. Saber que o narrador está morto deu vida ao conto. Com duplo sentido, por favor.
Trama — boa. Lugar comum que cresce na finalização.
Objetividade — boa. Poderia ser melhor se não fosse a ideia do arrependimento muito recorrente.
Oi Catarina,
Quando escrevi o ator principal do conto, queria que ele fosse uma assombração diferente, tive que usar o “arrependimento” para dar a ideia da culpa que ele sente por não conseguir se manter vivo, lá no fundo ele acha que poderia ter “segurado sua vida com mais força” para que ela não fosse ceifada pela morte, e consequentemente deixasse sua mulher sozinha. Mas concordo com você que acaba caindo um pouco no mesmerismo.
Muito obrigado pelo seu comentário, abraço.
Reviravolta espírita! aguem falou ae! haha
Muito bom!!
Me arrepiei com a surpresa… a imagem deste homem q morreu na poltrona vai me perseguir..
Uma vez fui ver um apt para comprar e a viúva contou em detalhes como o marido morrera naquele sofá onde estávamos conversando… imagina!!!
e eu nao tenho medo de fantasmas mas achei sinistro demais. Ainda bem q meu pai nao quis aquele apt :p
ótimo micro conto, parabéns!
Oi Anorkinda, muito obrigado pelo seu comentário.
Pois o ator principal do meu conto é esse mesmo, que morreu no sofá que você conheceu, esta lá até hoje…
Brinquedo, não é nada viu, nem sabia dessa história! hehe
Quando escrive o micro conto, essa era um dos sentimentos queria passar com ele, esse incomodo de alguém assombrando um sofá, por mais que ele tivesse boas intenções isso não tira a sensação lúgubre dele estar ali.
Mais uma vez obrigado pelo seu comentário, abraço.
Conto sensível sobre a morte em que a revelação é se tratar, do narrador estar morto. Achei o conto todo correto, bem escrito, bem contado, mas sem aquele algo a mais, sem brilho.
O Davenir,
Nem sempre o que escrevemos chega a todos da mesma forma, e o conto ficou meio genérico mesmo, acabamos lendo muitos contos aqui, a função da maioria seguir o padrão, tentar surpreender no final com um desfecho diferente ao que o inicio indica, acaba tirando um pouco o clímax mesmo. Espero conseguir surpreender melhor você na próxima. hehe
Obrigado pelo comentário, abraço.
Olá,
Eu gostei muito.
É um micro profundo e sensível a ponto de não parecer que tem o reduzido número de palavras do micro.
Há tanto aqui, há uma vida inteira, e há morte também.
Há amor.
O personagem está tão envolvido com seus sentimentos pela falecida que planeja a vida em função da morte.
Por favor… é demais! Top 20!
Abração,
Ou: o personagem está tão envolvido com seus sentimentos pela esposa que planeja a morte em função da vida.
Oi Sabrina, muito obrigado pelo seu comentário, fico feliz de verdade que tenhas gostado.
Quando escrevi esse micro conto queria contar uma história diferente, sobre uma assombração que não é obsessora por vingança, ou por algo mal resolvido. Para ele esta tudo muito bem resolvido, e o que foi resolvido é que ele não vai sair sem a mulher dele. Ele sente a culpa de ter morrido antes, acha que poderia ter feito algo, dito algo. O apego dele não é a coisas materiais, ou a vida simplesmente, mas sim a ela, a promessa de ficarem juntos, e sem essa de “até que a morte os separe”.
Muitas pessoas levaram o conto para o lado mais sombrio, da sessação lúgubre do espirito ficar assombrando a poltrona, outros para o sentido melancólico e drama romantizado do amor que nem a morte separa. E fico satisfeito de ser assim, cada um pega o que lhe agrada, da uma mordida e saboreia da sua forma, alguns gostam do gosto, outros não, a escrita tem dessas coisas.
Mais uma vez obrigado pelo comentário, abraço.
Olá, Sutuom!
Eu gostei do seu conto!Bem sinistro…
Está bem escrito e confunde o leitor… não esperava que o fantasma fosse ele… imaginar um amor tão doentio a ponto de não deixar a pessoa descansar em paz… pq me desculpe, mas isso não é nada romântico..mas eu gostei!
Parabéns e boa sorte!
Oi Priscila, muito obrigado pelo comentário.
Na verdade entre todas as ideia que queria atingir com o conto a de romântico era a última delas, mas é interessante que muitas pessoas acabaram levando para um lado mais drama romantizado do que para o lado mais lúgubre da história.
Fico feliz que tenhas gostado, mais uma vez obrigado, abraço.
A reviravolta é que se trata de um fantasma. O fato do microconto manter o leitor pensando o contrário até a última linha é um verdadeiro mérito. Muito bom.
Oi Pedro.
Obrigado pelo comentário cara, fico feliz que o plot tenha funcionado, abraço.
Gostei do desfecho, onde a revelação de quem morre aparece. Boa sorte no desafio!
Oi Rozemar, muito obrigado pelo comentário, fico feliz que tenha gostado do micro, abraço.
Pelo andamento do conto, eu esperava uma piada. Achava que a separação não seria entre duas pessoas, mas entre uma pessoa e algum objeto inesperado. Talvez, justamente por isso, o conto não tenha me impactado tanto.
Fala Evandro.
E um dos comentários anteriores o Carlos comentou que achou que o ator principal do conto seria a poltrona, acho que seria uma história bem interessante de se escrever…
Entendo seu ponto, já eu prefiro contos que “quebrem” a minha ideia da leitura inicial, se acho que estou lendo sobre um abajur é a lua, se acho que é sobre a lua, é um queijo, se acho que é sobre o queijo é o Rim de um aventureiro que passeava desapercebido perto de um bosque assombrado pelo cachorro do desenho do Tom e Jerry – ta, exagerei um pouco – . hehe
Espero conseguir um impacto melhor na sua leitura da próxima vez, obrigado pelo comentário, abraço.
Olá, Sutuom.
O conto está bem escrito, com início, meio e fim bem delineados, apesar do pouco espaço. O enredo, infelizmente, não me cativou, pois é algo que vemos de forma recorrente em várias mídias, seja literatura, seja cinema. A forma como conduziu o micro, para mim, ao menos, deixou abertura para suspeitar de algo, então já esperava uma revelação. E por ela não ser original, não gerou impacto para mim.
Enfim, é isso!
Parabéns. E boa sorte no desafio!
Fala Fabio,
Realmente assumo que o conto acabou caindo um pouco no mesmerismo, quanto a deixar uma abertura para suspeitar de algo foi intencional, acho interessante que o leitor tenha a possibilidade de suspeitar da verdade camuflada antes que ela seja realmente exposta, claro que isso inclui o risco dele prever o final e estragar o Plot, mas é um risco que acabo correndo geralmente, meus contos sempre deixam pistas ao longo da escrita para que o leitor consiga captar a mensagem antes do final, geralmente isso não acontece, mas é interessante esse caminho a se percorrer.
Espero da próxima consegui te surpreender de forma positiva, obrigado pelo comentário, abraço.
Oiiii. Um microconto sobre a perda e sobre a não aceitação da separação imposta pela morte. Uma reflexão sobre como a morte de um companheiro pode ser difícil de ser superada, principalmente quando promessas de ficarem juntos para sempre foram feitas pelo casal. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Oi Ana, obrigado pelo comentário, abraço.
Crl!!! Que contaço. Amei a revelação final.
Excelente mesmo. Parabéns:!
Oi Renata, muito obrigado pelo comentário, fico feliz que tenhas gostado. É muito bom saber que conseguimos atingir o objetivo daquilo que nos propomos a escrever.
Abraço
Julgo que os dois personagens morreram e suas almas ainda vagam na casa. É um bom argumento e merece uma história mais extensa com detalhes da vida dos dois Uma variante das histórias de casas mal-assombradas.Não é algo impressionante, mas é um bom conto.
Na verdade Antonio o micro conto trás a história de um homem que morreu, mas não estava preparado para desencarnar ainda, e se culpa por ter morrido e deixado a mulher sozinha.
Quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Mas eu queria plantar no leitor a ideia de que talvez ele tivesse soltado alguém, e esse alguém tivesse morrido, para que o leitor fosse pego se surpresa no final do conto e chegasse a conclusão de quem havia morrido era o ator principal do conto e não sua esposa.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Olá. Uma ideia original (aqui nos contos) acerca da morte e da relação com a perda. A visão do morto numa abordagem espírita, que nos lembra um pouco Ghost e outros. Fiquei um pouco confusa com o ele-ela, tive que reler algumas vezes, mas não impossibilitou a compreensão. Um abraço.
Acredito que alguns trechos tenham ficado confusos mesmo Luciana, talvez faltou um pouco de experiencia por parte do autor,, hehe
Obrigado pelo comentário, abraço.
Não pude dissociar a personagem do conto da personagem do filme “O sexto sentido”, o psicólogo Malcolm Crowe (magistral Bruxe Willis). Acredito que quando o fantasma perceber que a vida segue, ele talvez também resolva seguir. Depois da partida, o que ficam são as marcas que deixamos nas pessoas. Boa reflexão. Boa sorte no desafio.
Oi Claudio, não cheguei a me inspirar no personagem do Bruce Willians no Sexto Sentido, mas realmente analisando o contexto há uma rima temática entre os dois personagens.
O personagem do conto que escrevi sabe desde o inicio do conto que esta morto, ele só não aceita ter morrido antes da esposa, se culpa por não ter feito mais força, lutado mais para ficar vivo. E ele é bem teimoso, acho que só vai sair do maldito sofá em que morreu quando a esposa morrer também. hehe
Obrigado pelo comentário, abraço.
Gosto dessa quebra de perspectiva. A troca de lugar que da originalidade ao que parecia clichê. Parabéns e boa sorte!
Obrigado pelo comentário Cicero, forte abraço.
Como diria aquela música, “E se os mortos amam depois da morte amamos mais…”
Um amado, morto, esperando por sua amada ainda viva, eu acho isso muito lindo!
Gostei do seu conto, me fez lembrar dessa canção, “nosso juramento”, não sei se houve alguma inspiração em todo caso achei bem parecido!
Gostei imensamente do seu micro conto, parabéns!
Muito obrigado pelo comentário Anderson, fico feliz de verdade que tenhas gostado.
Quando pensei em criar esse micro conto, tive ideia de fazer algo mais voltado para o suspense/ terror com uma pitada de drama romântico. É interessante notar que muitas pessoas levaram o conto para o lado mais sombrio, da sessação lúgubre do espirito ficar assombrando a poltrona, outros para o sentido melancólico e drama romantizado do amor que nem a morte separa. E fico satisfeito de ser assim, cada um pega o que lhe agrada, da uma mordida e saboreia da sua forma, alguns gostam do gosto, outros não, a escrita tem dessas coisas.
Mais uma vez obrigado pelo comentário, abraço.
Olá,
Confesso que li a primeira vez e não capitei a mensagem. Fui pegar spoilers nos comentários (me julguem) não sei se de fato é isso, mas fala de um homem fantasma que partiu mas não pretende deixar a sua amada. é bonito, melancólico… um pouquinho assustador… Imaginar que ele vai estar ali, vigiando ela… velando…esperando que ela morra logo para ficarem juntos? ok, já não estou achando mais romântico rsrs. Ficou terror, ainda mais por não deixar claro a idade dos personagens, e se ela foi nova ainda e quiser ter um novo amor? Aliás, mesmo em idade ainda poderia querer…ok, estou com devaneios sobre seu conto, isso é bom!
Gostei, parabéns pelo texto.
Oi Amanda, quando parei para escrever esse Micro queria contar uma história de assombração diferente, nada aqueles fantasmas vingativos ou obsessores gratuitos, queria um que tivesse um bom motivo para ficar assombrando algo, mas que nem por isso fosse menos perturbador pensar nele ali.
E você tem razão, eles são bem novos mesmo, o fantasma vai assombrar muitos anos aquele sofá na sala, só espero que a viúva não convide outros homens para conhecer a casa, imagina só se algum deles senta justamente naquele sofá, acho que a assombração não vai aceitar muito bem essa situação! hehe
Achei interessante ver que a maioria dos leitores levou mais para o lado do drama romantizado, mas o texto têm dessas coisas.
Mais uma vez obrigado pelas palavras, abraço.
Um fantasma decidido a assombrar sua amada até o dia em que os dois possam juntos abandonar a casa onde viveram. Muito gótico e romântico. Você conseguiu fugir do clichê ao inverter a expectativa do leitor, que esperava que a morta fosse a mulher e não o homem que chora sua perda. Gostei do resultado. Parabéns e boa sorte. Um abraço.
Oi Elisa, que bom que você gostou, fico feliz de ter conseguido atingir o meu objetivo com o conto.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Não sei se compreendi a história, mas me parece que se trata de um morto que decide permanecer em casa, esperando que sua amada também morra e junte-se a ele. Se for realmente isso, gosto da maneira como no princípio, o texto passa a ideia de que era ela quem havia morrido. Parabéns pela construção da narrativa.
Fala Luiz,
Então cara, a ideia era essa mesmo, trazer um dubiedade na abertura do conto para poder surpreender o leitor com um desfecho final.
Espero que tenhas gostado, obrigado pelo comentário, abraço.
Se não fosse o fato de o narrador ser o morto, e não a mulher, seu conto talvez não tivesse conseguido fugir do clichê.
Mas deu um jeito de sair e inovar um pouquinho.
É um homem apegado a vida terrena. O mote “juntos para sempre” é muito usado. Mas você conseguiu criar algo novo usando isso.
Parabéns por isso e parabéns pela criação da reviravolta. O conto é construído para enganar e enganou. Conseguiu!
Oi Bruna, minha ideia era justamente essa, pega o leitor pela mão e mostrar só o que era conveniente para a história, deixar que ele só percebesse a real situação no final do conto. Muito Obrigado pelo seu comentário, forte abraço.
Texto romântico e mórbido. Até que a morte nos separe… Aquele que morreu primeiro não se conforma em deixar a casa sem a companheira. Fica, ali, “ocupando a poltrona” em que morrera feito um “encosto do bem”, falo em encosto (espírito). Pesado, né?!
Texto bem escrito. Narrativa que soa como lamento.
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Oi Regina, quando parei para escrever esse Micro queria contar uma história de assombração diferente, nada aqueles fantasmas vingativos ou obsessores gratuitos, queria um que tivesse um bom motivo para ficar assombrando algo, mas que nem por isso fosse menos perturbador pensar nele ali.
Achei interessante ver que a maioria dos leitores levou mais para o lado do drama romantizado, mas o texto têm dessas coisas.
Mais uma vez obrigado pelas palavras, abraço.
A completa inversão de expectativa que ocorre no final funcionou muito bem pra mim (me veio à cabeça aquele filme de 2001, ‘Os outros’). Fiquei me perguntando há quanto tempo o personagem estaria morto. Caso a experiência fosse recente, imagino que ele (seu espírito ou o que for) estaria num estado de grande confusão.
Observação pontual: me parece que o penúltimo parágrafo ficaria mais limpo com um ponto final entre as frases.
Oi Raione, muito obrigado pelo comentário, não foi uma inspiração proposital, mas realmente “Os outros” é um clássico do suspense, é difícil escrever uma história de assombração nesse estilo sem beber um pouco do contexto do filme.
Sobre a confusão da personagem principal do conto, não diria que ele esta confuso, ele esta é angustiado, se sentindo culpado por ter morrido e não conseguir fazer algo para impedir isso, e acabar deixando a mulher para trás, viva, sozinha… Um sentimento de amor doentio e posse esta por trás disso? Quem sabe… mas o certo é que ele não pretende arredar o pé (se é que assombração tem pé), dali até a mulher morrer também.
Obrigado pelo seu comentário, abraço.
Nossa! Quem morreu primeiro? Seria conotativo ou denotativa a afirmação de que ficariam juntos até o fim? Fiquei curiosa quanto ao desenrolar do conto! Gostei.
Oi Alice, desculpa a demora para responder… Achei melhor responder aos comentários depois das votações, e acabei ficando sem tempo para fazer isso e atrasei tudo! hehe
Na verdade o micro conto conta a história de um homem que morreu, mas não estava preparado para desencarnar ainda, e se culpa por ter morrido e deixado a mulher sozinha.
Quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Mas eu queria plantar no leitor a ideia de que talvez ele tivesse soltado alguém, e esse alguém tivesse morrido, para que o leitor fosse pego se surpresa no final do conto e chegasse a conclusão de quem havia morrido era o ator principal do conto e não sua esposa.
Espero ter deixado a situação mais clara agora.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Olá, Sutuom! Narrativa bem escrita, fluída. Uma história que me deixou uma dúvida, o personagem espera a morte ou o personagem é um fantasma? Parabéns pelo texto, muito bom!
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Oi Fabio, vou colar para você a mesma resposta que deixei a cima, acho que ficou mais facil de entender por ali.
Na verdade o micro conto conta a história de um homem que morreu, mas não estava preparado para desencarnar ainda, e se culpa por ter morrido e deixado a mulher sozinha.
Quando você se refere a ele ter largado ela pela janela, acredito que faça referencia a frase “poderia ter segurado com mais força”, essa frase ficou dúbia mesmo, e essa era a razão dela estar ali, por mais arriscado que fosse a possível confusão que ela pudesse causar.
Quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Mas eu queria plantar no leitor a ideia de que talvez ele tivesse soltado alguém, e esse alguém tivesse morrido, para que o leitor fosse pego se surpresa no final do conto e chegasse a conclusão de quem havia morrido era o ator principal do conto e não sua esposa.
Obrigado pelo comentário, forte abraço.
Me parece que o personagem está a espera, talvez, da propria morte. muito bom texto. Boa sorte.
Oi Fabio, vou colar para você a mesma resposta que deixei a cima, acho que ficou mais facil de entender por ali.
Na verdade o micro conto conta a história de um homem que morreu, mas não estava preparado para desencarnar ainda, e se culpa por ter morrido e deixado a mulher sozinha.
Quando você se refere a ele ter largado ela pela janela, acredito que faça referencia a frase “poderia ter segurado com mais força”, essa frase ficou dúbia mesmo, e essa era a razão dela estar ali, por mais arriscado que fosse a possível confusão que ela pudesse causar.
Quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Mas eu queria plantar no leitor a ideia de que talvez ele tivesse soltado alguém, e esse alguém tivesse morrido, para que o leitor fosse pego se surpresa no final do conto e chegasse a conclusão de quem havia morrido era o ator principal do conto e não sua esposa.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Olá, Sutuom, você me apresenta aqui no desafio um conto um tanto quanto macabro. Um fantasma, descubro na última fase da sua narrativa, que se recusa a ir embora após a sua morte. Sim, um ente que teima em permanecer, sentado na sua poltrona, aguardando a partida da pessoa amada. Só sairia dali com ela. Pelo menos foi isto que entendi da sua história. Legal esse seu enredo. Está tudo bem escrito e o conto, claro que dentro da sua proposta, apresenta coerência interna. Parabéns, e o meu abraço.
Fala Fernando, a ideia do conto era justamente essa mesmo, um conto de assombração diferente, mas que deixasse um clima lúgubre ao final da leitura.
Muito obrigado pelo seu comentário, forte abraço.
Isso sim, é que é amor de verdade. Amor que perdura até no espectro do morto, que não vai se cansar de esperar. Aqui eu fico, daqui ninguém me tira. Um enredo bem trabalhado, narrativa idem.
Boa sorte no desafio.
Oi Paulo, sabe que muita gente levou o conto para o lado mais romantizado da história, apesar desse não ter sido meu alvo principal achei um desdobramento bem interessante.
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
O texto flui sem grandes problemas, não sei se foi romântico, porém, porque fiquei assustada com essa questão de existir um fantasma (brincadeira!). Achei criativo. Imaginei dois idosos que se amam muito, mesmo que o texto não fale nada a respeito da idade deles ou do tempo que ficaram juntos. Só não entendi a parte de “segurar com mais força”. Isso foi literal? Tem a ver com o modo como ele morreu? Ou foi apenas uma expressão para dizer que ele não deveria ter desistido da vida? É só um detalhe e isso não atrapalhou a leitura de forma alguma. Apreciei a leitura! Boa sorte.
Oi Andreza, quando parei para escrever esse Micro queria contar uma história de assombração diferente, nada aqueles fantasmas vingativos ou obsessores gratuitos, queria um que tivesse um bom motivo para ficar assombrando algo, mas que nem por isso fosse menos perturbador pensar nele ali.
Achei interessante ver que a maioria dos leitores levou mais para o lado do drama romantizado, mas o texto têm dessas coisas.
Sobre a questão do segurar com mais força, usei a dubiedade que poderia ser tirada da frase para dar uma pista do que estava por vir, ao mesmo tempo que confundisse o leitor, realmente, quando ele fala em “segurar com mais força” ele faz uma referencia a ter lutado mais pela vida dele, não ter deixado a morte o levar tão facilmente como foi…
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Olá, Sutuom! Eu acho que seu conto é um bom exemplo de como um texto simples, mas com um enredo criativo, pode superar qualquer expectativa. Não se pode dizer que é inovador, pois a ideia já foi utilizada em diversas ocasiões. Mas aqui funcionou de novo. Gostei bastante. Bom trabalho. Boa sorte no desafio!
Fala Andre, muito obrigado pelo comentário cara, fiquei feliz de verdade que tenhas gostado.
Geralmente meus contos seguem esse esquema de apresentar um plot twist no final, que já apresenta pistas da sua razão de ser ao longo do texto, o formato é meio batido mas é o que realmente gosto e me da prazer em escrever.
Mais uma vez muito obrigado pelo comentário, forte abraço.
Gostei da maneira com que a surpresa foi escondida do leitor até se revelar na última frase do conto. Isso demonstra a habilidade do/a autor/a.
Achei o parágrafo do clichê um pouco confuso, deu uma atravancada na leitura.
No todo, uma boa história.
Boa sorte!
Oi Vitor, muito obrigado pelo seu comentário cara, fico feliz que tenhas gostado.
Sobre o texto ficar meio travado concordo com você, mas acabei não conseguindo fugir de como ele ficou, talvez com um pouco mais de experiencia nesse formato de micro contos eu consiga deixar mais fluido do inicio ao fim.
Abraço.
Uau! Apenas no desfecho o leitor descobre que é uma história de fantasma apaixonado que não quer deixar a amada. Fluidez, bom ritmo, suspense, terror e romantismo. Houve alguns equívocos de construção.
Parabéns pelo texto e boa sorte. Abraço.
Oi Fheluany, muito obrigado pelo comentário.
Comecei a escrever a pouco tempo, tenho alguns contos, noveletas e micro contos escritos, mas tudo muito cru ainda, sei que tenho um longo caminho para amadurecer mais minha escrita.
Se puderes apontar onde poderia melhorar a construção desse micro seria de grande valia, até mesmo para servir de exemplo para futuros escritos.
Mais uma vez obrigado pelo comentário, abraço.
Conto meio macabro.
Um sujeito que morre permanece em sua poltrona esperando que a sua companheira também se vá, e, só nesse instante, ele se levantará e partirá em direção à luz branca no horizonte.
Após tecer considerações sobre como deveria tocar a vida, ainda que sendo tarde para tal, o morto bate o pé e diz que não vai embora até que ela o siga.
Podemos daí concluir uma série de coisas. O conto fica aberto, deixando claro o valor da resiliência do morto em continuar ao lado dela. Vai nessa, então.
Boa sorte.
Oi Angelo, a ideia era essa mesmo, escrever um conto com um tom meio lúgubre, mas que remetesse também a outras formas de sentimentos.
O pior é que morreu jovem, tal qual sua esposa( se é que assombração tem esposa) ainda o é. Então serão possivelmente longos anos obsediando aquela poltrona da sala de estar, só esperando a hora que vai poder levar a antiga esposa junto com ele, se ela vai querer ir junto… bem… aí é outra estória.
Obrigado pelo comentário, abraço.
Olá, Sutuom, gostei da virada no final, com a revelação de que o espirito dele a aguardava na poltrona, não imaginava este desfecho. Só mudaria o início porque se ele ficava na poltrona à espera dela, o início do texto que diz “a dor da perda o perseguia em cada passo que dava” naõ faz muito sentido. Sei que sua itnção era nos fazer acreditar que a dor era de um ser vivente, mas ai no final senti uma desconexão
Legal esta parte: “Lá no fundo sentia que poderia ter feito algo diferente, sei lá, se tivesse segurado com mais força, talvez não a tivesse perdido.” porque me deu a impressão de que se referia à morte da esposa ou à perda de uma criança em um supermercado, mas acho que ele falava da própria vida. Ou estou viajando?
A foto está perfeita. Boa sorte.
Oi Fernanda, antes de mais nada, muito obrigado pelo seu comentário.
Então… quando escrevi que a dor o acompanhava a cada passo que dava, era mais no sentido metafórico mesmo, e ele morreu na poltrona, mas o corpo foi levado para o IML, e ele teve que voltar apé de lá para assombrar a poltrona em que morreu… Ficava a dez quadras da casa, imagina só quantos passos até chegar em casa. hehe
Sobre ” se tivesse segurado com mais força”, realmente faz referencia a vida dele, ele se sente culpado por ter morrido, acha que poderia ter feito algo, lutado mais para não deixar a morte ceifar a vida dele e tirar ele do lado da mulher que amava…Um amor doentio e possessivo, quem sabe… Só sei que ele é bem teimoso, e independente do tempo que for vai ficar ali, sentado, sem ninguém ver, mas sendo impossível de alguém não sentir que aquela sala não esta vazia.
Muito obrigado pelo seu comentário, abraço.
Olá, Rafael. Obrigada por responder ao meu comentário. Li novamente agora e é um micro muito bom. Às vezes quando escolhemos metáforas nos arriscamos mais. Parabéns. Abraço.
Gostei da reviravolta no final do conto, mas confesso que o trecho que diz “se tivesse segurado com mais força” me confundiu um pouco, pois pra mim parece claramente que ele perde alguém e não o contrário, mas isso é um mau entendimento meu. No mais gostei bastante da forma como foi escrito. Parabéns e boa sorte.
Oi Rodrigo, quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Talvez tenha ficado um pouco confuso mesmo, mas acredito que essa dubiedade de entendimento foi o que escondeu o plot final do texto, talvez sem ela o final já seria esperado.
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Tecnicamente bem construído. Mas não senti empatia e nem emoção, o conto foi construído mo mesmo tom e finalizou como começou. O final foi bastante previsível.
Oi Leandro, obrigado pelo seu comentário, a ideia do mesmo tom foi proposital, precisava criar um ar mais melancólico e manter ele até o desfecho onde encerraria com um tom mais lúgubre pela reviravolta apresentada. Uma pena você não ter gostado do conto cara, acredito que talvez tua bagagem de leitura acabou fazendo com que você inferisse desde o inicio o plot, que era o ápice do conto, porque dos mais de sessenta comentários você foi o único comentário fazendo referencia ao conto ter um final previsível.
Espero poder surpreender melhor você da próxima.
Mais uma vez obrigado pelo comentário, abraço.
Olá!
Carregado de melancolia, do vazio da perda. Contudo, por algum motivo não consigo encontrar os significados que os outros encontraram. Li três, quatro, cinco vezes o texto, mas parece que não consigo chegar lá, além. Pode ser insensibilidade minha.
Fala aí Augusto, obrigado pelo comentário cara!
Nem sempre o que escrevemos chega a todos da mesma forma, e o conto ficou meio genérico mesmo, acabamos lendo muitos contos aqui, e as vezes não conseguimos nos conectar com a história. Espero conseguir surpreender melhor você na próxima. hehe
Valeu aí, abraço
gostei muito da escrita e da dinâmica do conto. pensei realmente que era um viúvo o protagonista.
Oi Nilo, muito obrigado pelo comentário cara, fico feliz que tenhas gostado.
Forte abraço.
A morte não é fácil pra ninguém, e no seu conto, tu mostrou toda a dor e sofrimento de quem perde alguém que realmente ama. Tá bem escrito. Boa sorte.
Oi Emanuel, muito obrigado pelo comentário.
Forte abraço.
Um conto bonito e triste ao mesmo tempo. Fala do amor entre um homem e uma mulher que ultrapassa o limite do tempo. Ele sente a falta dela, pois morreu e se propõe a esperar pela morte da companheira na mesma poltrona em que morreu. Um fantasma romântico! Fim melancólico, até mesmo surpreendente, e sobretudo belo. Seria bom dar uma acertadinha no começo, mas é coisa pouca. Boa sorte!
Oi Angts. ( Angela, é isso?) hehe
Achei interessante ver que a maioria dos leitores levou mais para o lado do drama romantizado, por mais que houvesse intensão de estar ali, esse não foi meu alvo principal, mas gostei dessa perspectiva vista por vários leitores, o texto têm dessas coisas.
Muito Obrigado pelo comentário, abraço.
Apegados no amor fazem votos de não separação e isso cria na casa e nos móveis um movimento de querer saber até onde vai a comiseração e a aceitação.
Um texto fluido, melancólico, fantasmagórico até, mas de coração leve e de boas intenções, construído em pequenos lamentos a cada palavra e um final tranquilo e até acolhedor.
Boa sorte no desafio.
Parabéns!
Fala Cilas,
Minha intenção inicial era de causar um certo “desconforto” com o desfecho final do conto, uma sessação meio lúgubre, quem sabe… Mas notei que muitos leitores levaram mais para o lado drama romantizado da história, não que ele lado não fosse intencional, até foi, mas não era o alvo principal da trama. Mas gostei do resultado, achei interessante esse atravessamento no texto.
Muito obrigado pelo seu comentário, abraço.
O micro conto dá uma boa enganada no leitor, o que é bom, principalmente após desenvolver um enredo com uma pegada triste de separação devido a morte. Ainda no final, também causa um leve assombro, pois percebemos que o fantasma não vai deixar a casa sozinho, logo ele estará ali. Mas pelo tom melancólico, não deixa uma ponta solta para pensarmos em um fantasma maléfico.
Oi Nelson,
Quando parei para escrever esse Micro queria contar uma história de assombração diferente, nada aqueles fantasmas vingativos ou obsessores gratuitos, queria um que tivesse um bom motivo para ficar assombrando algo, mas que nem por isso fosse menos perturbador pensar nele ali.
Muito obrigado pelo comentário, abraço.
Fúnebre, melancólico, pesado, escuro. Gostei. Nada marcante, mas prazeroso. É sempre interessante confrontar a morte, a falta de sentido nas nossas perdas. Boa sorte.
Fala Shadow, muito obrigado pelo comentário cara, forte abraço.
Essa morte, me parece, pode adquirir um significado simbólico também. De um casamento acabado, por exemplo, em que uma das partes insiste. Mas aí é viagem minha, ok? O final é bom demais. O efeito surpresa, quando bem utilizado, é sempre merecedor de aplausos. Congratulações.
Oi Valéria, muito obrigado pelo comentário.
As vezes a história do conto se estende a que esta ali escrita, acho super valido sua colocação sobre o casamento já gasto, se prestarmos atenção nas falas inicias dele e o tom melancólico, é possível ver que o casamento não estava no melhor momento, muitas coisas que deveriam ser ditas não foram, algumas magoas ficaram guardadas? Talvez… bem provável na verdade.
Mas agora o que fazer… a festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou.. E MESMO ASSIM, ele não vai arredar o pé dali ( se é que assombração tem pé), até poder levar a mulher com ele, porque para algumas pessoas amor também é posse, até depois de mortas. hehe
Muito obrigado pelo seu comentário, forte abraço.
Foi um prazer ler.
Abordar a despedida final de um casal e (tentar) resumir os reflexos da perda em uma pessoa num microconto é EXTREMAMENTE difícil. Ao meu ver, a leitura travou em alguns ponto (mais especificamente no final) tornando a compreensão da história em si complicadinha. Não entendi mto bem, quem fala é o morto, é isso?
Enfim, creio que a tentativa de colocar essa pulga na mente do leitor não funcionou (pelo menos em mim) da maneira esperada. Acho que eu gostaria de ler esse conto com uma escrita diferente, um pouco mais clara.
Oi Givago, obrigado pelo seu comentário. Na verdade a dubiedade da interpretação, principalmente inicial do conto, é o que trás a base do conto em si, sem ela o conto seria só um clichê romântico, a “Lá Titanic”. Mas entendo sua frustração referente a confusão que isso pode causar.
Na verdade o micro conto conta a história de um homem que morreu, mas não estava preparado para desencarnar ainda, e se culpa por ter morrido e deixado a mulher sozinha.
Quando você se refere a ele ter largado ela pela janela, acredito que faça referencia a frase “poderia ter segurado com mais força”, essa frase ficou dúbia mesmo, e essa era a razão dela estar ali, por mais arriscado que fosse a possível confusão que ela pudesse causar.
Quando ele morre, ele percebe que poderia ter se esforçado mais para permanecer vivo, e não deixar a morte o ceifar a vida, e quando ele diz que poderia ter segurado com mais força, ele quer dizer “poderia ter segurado minha vida com mais força, ter lutado mais para permanecer vivo…”. Mas eu queria plantar no leitor a ideia de que talvez ele tivesse soltado alguém, e esse alguém tivesse morrido, para que o leitor fosse pego se surpresa no final do conto e chegasse a conclusão de quem havia morrido era o ator principal do conto e não sua esposa.
Mas realmente, para alguns ficou confuso, acho que faltou um pouco mais de experiencia minha nesse formato de escrita.
Abraço.
Uau! Gostei muito do seu conto. Um texto com boas nuances subjetivas e com um final que surpreende. Parabéns pelo belo trabalho. Desejo-lhe sorte no desafio.
Fala Jorge, muito obrigado pelo comentário cara, fico feliz de verdade que tenha gostado.
Já possuo alguns contos escritos, mas ainda tenho muito que amadurecer na escrita, e quando escrevi esse micro meu maior cuidado era não entregar o plot twist do desfecho, sem precisa “mentir” para o leitor no decorrer da escrita, se você ler com atenção vai perceber que em nenhum momento o ator menciona que esta vivo ou que a mulher morreu, isso é criado na cabeça do leitor através de dubiedades de escritas, mas nem por isso desonestas.
Então um comentário como o seu mostra que valeu a pena o esforço em escrever esse micro.
Mais uma vez muito obrigado pelo comentário, abraço.
Excelente texto que se completa com a boa escolha da imagem e título!
Oi Luiza, muito obrigado pelo comentário, fico feliz que tenhas gostado.
Forte abraço.
Bom conto, dentro da proposta de surpreender no finalzinho. Um enredo bem construído que nos faz pensar no amor, nas partidas e na esperança de (re)união no além. Gostei do tom levemente melancólico. Há alguns errinhos a acertar, no entanto, no que se refere aos tempos verbais dissonantes no primeiro parágrafo. Nada que comprometa a experiência do leitor, porém. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Oi Gustavo, obrigado pelo comentário, seu apontamentos foram bem úteis, inclusive já alterei no arquivo que deixo salvo.
Fico feliz que tenha gostado do conto, muito obrigado pela atenção durante a leitura, forte abraço.
Reviravolta espírita. rs
Achei fluido, estava esperando por uma reviravolta sombria como foi. Falar sobre a morte realmente é clichê, e adorei a sinceridade do texto que usa metalinguagem autorreferencial. Pra mim foi previsível, mas o resultado ficou muito bom!
Oi Gio, muito obrigado pelo comentário cara, fico feliz que tenhas gostado.
Achei interessante que muitos tiveram mais uma visão drama romantizado do conto, do que um desfecho sombrio do espirito assombrando um sofá pelo resto da vida da sua mulher.
abraço.
Gostei do texto, achei bem escrito e se encaixa bem para o que se propõe.
Não ficou bem claro para mim o gênero que se prende o conto, suspense, terror, romântico, drama?
Achei interessante como a escrita tenta nos fazer acreditar que o narrador conta a história de um viúvo, quando na verdade o objeto principal da narração é um fantasta assombrando a casa de sua esposa.
Parabéns pelo texto, boa sorte.
Olá, tudo bem? Um conto bonito em seu enredo, a espera por quem amamos, e aí pensamos que é uma coisa, mas na verdade é outra. Gostei de ter fugido ao que poderia ser o esperado pelo leitor. Eu imaginei toda uma vida deles. Gostei.
Oi Bia, muito obrigado pelo seu comentário, fico feliz que tenhas gostado.
Tanto no seu comentário, como em outros, achei interessante a visão romantizada que muitos conseguiram tirar do conto, sobrepondo até mesmo o sentimento lúgubre que a assombração poderia deixar ao final do conto. Assumo que por mais que a ideia sentimental tenha sido inserida de forma proposital no conto, ela não era o alvo principal, porém, fico feliz de ver tantos comentários, com tantas observações diferentes da mesma história, fiquei muito satisfeito com esse resultado, que apesar de ser um atravessamento inesperado, foi bem interessante para o conto.
Mais uma vez obrigado pelo seu comentário, abraço.
Esse assunto é o qual a humanidade quer pular, onde estudos comprovam que o ser humano quer ser eterno. Oxalá pudesse um ser poder controlar tudo isso. O retorno, como as algumas religiões pregam, não é o bastante. Entretanto, a sensação de perda realmente é deprimente em todos os sentidos. Da criança que sente isso com seu brinquedo até ela mesmo com sua mãe, pai e irmãos.
Boa sorte!
Oi Jetonon, muito obrigado pelo seu comentário.
Essa é uma das principais questões desse conto, a não aceitação da morte por parte do ator principal da história. Ele apresenta uma negação tão grande em ter morrido, que se sente culpado por não ter lutado mais para impedir que a morte o ceifasse a vida.
Abraço.
A introspecção do personagem e do narrador sobre a morte é o que chama mais atenção………..a ilustração me fez pensar em velhice………um homem desligado do mundo por uma ligação única com sua parceira…………tem algum mistério………mas a tarefa de contar uma história em tão poucas palavras não é fácil…………é preciso muitas referências, um pouco de ambiguidade…………talvez tenha faltado um pouco disso……………
Fala Eder, concordo com você, a função de contar algo em tão poucas palavras é bem difícil, na verdade a história nem pode ser contada, ela deve mais sugerida ao leitor, se você tentar contar realmente todos os entrelaço ou passa o número de palavras, ou fica simplório.
Sinto muito não ter conseguido atingir você com esse conto, as vezes locutor e receptor não conseguem entrar em sintonia mesmo, e a mensagem se perde ao longo do caminho. Não acredito que tenha faltado ambiguidade, pelo contrário, acho que a dubiedade do conto é a única coisa que o segura, possivelmente faltou algo, mas também não consigo diagnosticar com clareza o que seja.
Muito obrigado pelo comentário, forte abraço.